Palavras-chaves: Gerenciamento dos Dados do Produto, Processo de Desenvolvimento de Produto, Integração

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1 UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS E LIÇÕES APRENDIDAS NA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA INTEGRADO DE DADOS DO PRODUTO EM UMA EMPRESA DE BENS DE CAPITAL SOB-ENCOMENDA Jose Henrique de Andrade (DEP-UFSCar) andrade.josehenrique@gmail.com Josadak Astorino Marcola (UNIP) jmarcola@uol.com.br Carlos Livio Benassi (UFSCar) clbenassi@hotmail.com O objetivo deste trabalho é apresentar um relato das experiências e lições aprendidas durante o processo de implantação de um sistema integrado de dados do produto. O sucesso e a competitividade de uma organização de manufatura estão diretaamente relacionados à sua capacidade de satisfazer as necessidades dos clientes por meio do desenvolvimento e produção de produtos com excelência. Neste contexto, o adequado gerenciamento de dados do produto tem impacto direto no atendimento dos requisitos do cliente e efetividade do Processo de Desenvolvimento de Produtos (PDP). Para atingir o objetivo proposto foi realizada uma revisão bibliográfica e uma pesquisa-ação em uma empresa de grande porte localizada no interior do Estado de São Paulo. Os principais resultados observados foram: a necessidade de padronização de processos e atividades, com objetivo de simplificá-los, torná-los consistentes e passíveis de integração, dando consistência a suas saídas; melhorar a base de dados utilizada; a importância de haver integração e aderência nas práticas, sistemas e ferramentas adotadas no PDP. Palavras-chaves: Gerenciamento dos Dados do Produto, Processo de Desenvolvimento de Produto, Integração

2 Introdução Há alguns anos as organizações tem enfrentado a necessidade de um novo posicionamento em relação ao processo de desenvolvimento e produção de seus produtos. O crescente acirramento da competição em nível mundial, a aceleração do processo de customização e a veemente necessidade de maior agilidade na geração de novos produtos e serviços são aspectos que caracterizam este cenário. Silva (2001) destaca que o mercado passou por transformações que criaram um contexto novo e dinâmico para as organizações e em especial para a indústria brasileira. Neste novo cenário os produtos têm que competir em preço e qualidade com similares estrangeiros, no geral, processados com melhores condições tecnológicas ou com menores custos de mão-de-obra. Isto faz com que as empresas busquem continuamente o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos, assim como melhorias em seus processos de negócio, almejando agilidade, redução de custos, aumento da qualidade e inovação no mix de produtos ofertados, para manutenção ou ampliação do nível de competitividade num mercado cada vez mais exigente. Autores como Porter (1992) e Ferreira (2007) destacam a inovação como fator chave para o sucesso competitivo. Deste modo, as empresas precisam criar ou desenvolver os meios e as condições que viabilizem o desenvolvimento e a produção de produtos inovadores. Além disso, velocidade, qualidade, confiabilidade, flexibilidade e preços competitivos são características fundamentais para que uma companhia sobreviva no atual cenário competitivo, salientando-se o papel da informação e do conhecimento neste intuito. Informação precisa, no local e no momento adequado é aspecto crucial no êxito de um empreendimento, pois subsidia o processo decisório e a posterior execução das ações existentes nos múltiplos processos e atividades. Alinhado a esta perspectiva e diante da necessidade de otimizar o Processo de Desenvolvimento de Produtos (PDP), o presente trabalho tem como objetivo apresentar um relato da implantação de um sistema integrado de dados de produto, revelando as experiências e lições aprendidas. A fim de atingir o objetivo proposto, realizou-se uma revisão bibliográfica a respeito dos temas de interesse e o relato das experiências e observações vivenciadas pelos autores durante o processo de implantação do sistema integrado de dados de produto em uma empresa brasileira de grande porte que atua no projeto, fabricação e comercialização de bens de capital sob-encomenda. 2. Revisão bibliográfica 2.2 PDP e a geração de dados de produto A abordagem do Desenvolvimento do Produto (DP) como um Processo é relativamente nova na literatura e deriva da incorporação da abordagem de Processos de Negócio e de conceitos e ferramentas desenvolvidos para o suporte ao PDP (SILVA, 2001; ROZENFELD et al., 2006). 2

3 A partir de uma perspectiva mais tradicional, Juran e Gryna (1992, p.4) definem o DP como uma etapa da espiral de atividades da qualidade que traduz as necessidades do usuário, descobertas por intermédio de informações de campo, num conjunto de requisitos do projeto do produto para a fabricação. De outro modo, Deschamps e Nayak (1996, p.12) definem-no como um caos bem organizado, onde ocorrem interações múltiplas que resultam na criação de um produto, objetivando atender as necessidades dos clientes e garantir a sobrevivência e o crescimento da organização. Rozenfeld et al. (2006) apresentam um modelo de referência que consolida o corpo de conhecimentos relacionados ao PDP, oferecendo um framework que pode ser adotado pelas empresas no intuito de melhorar o DP. Com base em uma perspectiva integrada, este modelo inicia-se nas diretrizes estratégicas da organização, passa pelas fases e atividades de desenvolvimento e se estende ao longo do ciclo de vida do produto. A representação deste modelo e suas fases são mostradas na figura 1. Figura 1 Modelo de referência para o PDP. Fonte: Rozenfeld et al. (2006) A fase inicial, denominada por Pré-Desenvolvimento, caracteriza-se pelo planejamento do portfólio de produtos e dos projetos necessários ao desenvolvimento deste portfólio. A fase de execução, denominada Desenvolvimento, abarca as etapas de: levantamento de requisitos, conceituação, detalhamento, produção e lançamento do produto. Por fim, mas não menos importante, na fase final, denominada Pós-Desenvolvimento, acontece o retorno do investimento, a garantia, a extensão da garantia, a reavaliação dos requisitos e ao final a descontinuação da produção. Autores como Kaplan e Cooper (1998) e Silva (2001) salientam que a competitividade de uma companhia é fortemente relacionada ao desenvolvimento de produtos, embora não determinada exclusivamente por esse processo. De 75% a 85% do total dos custos de um produto, durante todo seu ciclo de vida, são determinados nos estágios iniciais do seu projeto, momento no qual as incertezas são elevadas. Desta forma, o PDP tem importância fundamental no contexto empresarial. Caso seja bem conceituado e estruturado, possibilita explorar a oportunidade de obter uma grande vantagem competitiva, tendo como objetivo o pleno atendimento ou superação das expectativas dos clientes e melhoria das condições de manufatura e competitividade. As saídas geradas pelo PDP podem ser representadas pela criação, manutenção, transmissão e armazenamento de dados de produto. Estas atividades fazem a transposição de 3

4 uma série de conhecimentos das etapas de DP para as demais áreas da organização, possibilitando o atendimento de requisitos técnicos, operacionais e legais relacionados. Estes dados, na forma de conhecimentos explícitos, reproduzem a concepção do produto e permitem sua construção/fabricação desenhos, especificações técnicas, instruções operacionais, entre outros (AMARAL, 2001). Salienta-se que tais requisitos devem ser corretamente especificados e factíveis de serem atendidos pelas áreas funcionais para efetividade dos objetivos da organização e atendimento das necessidades do mercado consumidor, sendo este último um aspecto crucial, tendo em vista que o cliente final, em geral, forma uma idéia da empresa a partir do produto ou serviço consumido. Em vista da necessidade de integração e da complexidade que permeia o gerenciamento dos dados de produto (GDP), faz-se necessária a identificação dos elementos principais que propiciam tal integração. Em um ambiente de manufatura os principais elementos representativos são: o cadastro de materiais; a estrutura do produto e; as informações técnicas para fabricação, montagem, operação e manutenção (desenhos, instruções, plano de processos, roteiros de fabricação, croquis e manuais) (CHANG, LEE e LI, 1997; SVENSSON e MALMQVIST, 2002; HE et al., 2006). A figura 2 mostra de modo esquemático alguns desses elementos, tomando-se como exemplo alguns dados de produtos de uma mesa. Neste exemplo a estrutura do produto é representada pela árvore do produto (representação esquemática da sua composição), os dados técnicos são mostrados a partir de um desenho e o cadastro dos materiais é mostrado a partir de sua aplicação em uma lista de materiais. Figura 2 Exemplos de dados de produto. Fonte: Elaboração própria Importante destacar que estes elementos principais, elencados como aqueles que propiciam a integração em um ambiente de manufatura, precisam ter consistência e um processo de gestão adequado, garantindo um elevado grau de acurácia e atualização. 2.3 O gerenciamento dos dados do produto É importante salientar que a quantidade e diversidade de dados e informações de produto difundidos em uma organização é extremamente elevada. Além deste fator, agrava a complexidade do GDP, o fato destes dados e informações serem gerados em momentos distintos do ciclo de vida do produto, e estarem, no geral, distribuídos pelas diversas áreas da empresa, tornando sua gestão e controle uma tarefa árdua e complexa. 4

5 Vários conceitos, sistemas e ferramentas foram desenvolvidos ao longo dos anos para suportar as necessidades de gestão do PDP, os quais podem trazer contribuições significativas para as organizações. Dentre esses, os que têm relação direta com o GDP são: a manufatura integrada por computador; o advento dos softwares CAx (Computer Aided); os conceitos e ferramentas inseridos no contexto de gerenciamento do ciclo de vida do produto, resultando na adoção de estratégias PLM (Product Lifecycle Management), que englobam desde questões relacionadas à gestão de dados e conhecimento no PDP até questões ambientais; entre outros. Ao tratar do assunto Manufatura Integrada por Computador, com a correspondente sigla em inglês CIM (Computer Integrated Manufacturing), Rozenfeld (1999) destaca que num primeiro momento a ênfase estava na letra "C" de Computador, ou de uma forma mais ampla, Tecnologia de Informação (TI), tendo como exemplo disto a utilização do processamento de dados eletrônicos e o fluxo de informações auxiliado por computador em todos os setores da empresa. Posteriormente, numa visão mais contemporânea, a ênfase migrou para a letra "I" de Integração, posicionando o "C" em segundo plano, como potencializador da integração. Por fim, a letra "M" refere-se ao domínio do negócio, um aspecto essencial quando se almeja uma abordagem integrada dos processos. Devido ao grande volume de dados que emergem do PDP, predominam as ferramentas suportadas por TI para realização do GDP. Exemplos destas ferramentas são: os sistemas de gerenciamento de dados do produto (PDM - Product Data Management); os sistemas integrados de gestão (ERP Enterprise Resource Planning); os softwares CAx, aplicados no detalhamento, modelagem geométrica e na simulação de projetos; as tecnologias de banco de dados, utilizadas para o armazenamento de dados e informações. Conforme Kumar e Midha (2004), um sistema PDM ajuda a organização a obter colaboração nas atividades de desenvolvimento de produto, provendo uma plataforma, na qual dados e informações podem ser compartilhados, viabilizando o gerenciamento de diferentes atividades envolvidas no PDP. Pereira (2005) destaca que os sistemas PDM mais sofisticados oferecem ferramentas para gerenciar toda a complexidade inerente ao PDP e automatizar muitos processos, permitindo que os diferentes produtos variantes sejam considerados quanto às alterações em diferentes estágios do seu ciclo de vida. O ERP, por sua vez, é um sistema de informação orientado para identificar e planejar todos os recursos da empresa necessários para o atendimento dos pedidos dos clientes em termos de manufatura, distribuição e serviços. Serve como uma infra-estrutura básica para toda a empresa. Integra processos de gerenciamento e de negócios, proporcionando uma visão global da organização. Traz um grande benefício, fundamentado no fato de haver um único banco de dados, uma única aplicação e uma interface unificada ao longo de toda a empresa (APICS, 1998). Com relação às tecnologias de banco de dados, Amaral (2001) observa que são empregadas para o armazenamento e controle de dados. Segundo o autor, grandes vantagens são obtidas destas tecnologias para a busca e registro dos dados, por exemplo, o fato de permitirem a existência de campos e listas de palavras padronizadas, facilitando o cadastro e a busca, evitando redundâncias e erros de digitação. De modo geral, os sistemas e ferramentas aplicados na geração, gerenciamento e armazenagem dos dados de produto são de média a elevada complexidade. Neste sentido, é importante que as organizações realizem um processo de seleção criterioso, considerando as 5

6 peculiaridades do negócio, a fim de majorar as chances de sucesso do projeto de implantação a partir da adequada aderência das ferramentas ao processo de negócio da empresa. Outro aspecto fundamental é que sejam considerados os possíveis impactos de customizações, estabelecendo alternativas para evitá-las ou ao menos minimizá-las, provendo ainda alta aderência entre os processos da empresa e as funcionalidades disponíveis nos sistemas e ferramentas utilizados. 3. Método de pesquisa e empresa objeto de estudo Em vista dos procedimentos metodológicos utilizados para abordagem da empresa objeto de estudo, o presente trabalho pode ser classificado como uma pesquisa-ação, visto que os pesquisadores foram membros da equipe, com participação direta na definição e implantação do sistema integrado de dados de produto. Conforme Thiollent (1997), a pesquisa-ação possui um caráter participativo na medida em que promove uma ampla interação entre pesquisador e membros representativos da situação investigada, facilitando a busca de soluções para problemas reais devido ao seu potencial de revelar evidências de difícil captação a partir de outros procedimentos de pesquisa. Algumas das principais características da pesquisa-ação são: o pesquisador toma ação, não é mero observador; tem como objetivo solucionar um problema; é fundamentalmente relacionada à mudança; requer um vasto pré-entendimento (do ambiente organizacional, condições, estrutura e dinâmica das operações); deve ser conduzida em tempo real, um estudo de caso vivo (CAUCHICK MIGUEL, 2007, p.219). Como ferramentas para obtenção dos dados foram utilizadas: análise de documentos e processos vigentes na empresa; observação participante das práticas e interações organizacionais. A empresa objeto de estudo atua no fornecimento de bens de capital e sistemas industriais completos, assim como peças de reposição para diversos setores industriais. Está no mercado desde 1920 e tem sua matriz localizada no interior do Estado de São Paulo. A empresa encontra-se segmentada em duas divisões de negócio que atendem segmentos de mercado específicos Cada divisão de negócio possui duas engenharias de produto, totalizando quatro áreas de engenharia, nas quais é possível observar entendimentos e processos distintos na condução do PDP. A empresa possui um parque fabril composto por seis plantas indústrias e nove fábricas, além de escritórios administrativos e comerciais distribuídos pelo Brasil, contando também com uma ampla cadeia de fornecedores e sub-fornecedores. Quando da realização deste estudo, a empresa empregava aproximadamente 5000 funcionários, contando, também, com cerca de 1000 terceiros prestando serviços em suas unidades. Diante deste cenário de elevada diversificação e elevado número de pessoas envolvidas nos processos da empresa, com complexidade intensificada pela forma de atendimento dos pedidos (Engineer-to-Order e Make-to-Order), acelerado crescimento da demanda e grande volume de dados e informações de produto que são gerados e circulam na companhia, a realização de melhorias no processo de GDP tornou-se imperativa para os planos de expansão e sustentação da empresa. 6

7 O projeto para implantação do sistema integrado de dados do produto iniciou-se em janeiro de 2008, mas é relevante destacar que diversas ações de integração e de melhorias pontuais nos processos e atividades de negócio já estavam em curso na empresa desde O sistema integrado de dados do produto proposto Além do fato de se reconhecer que o PDP possui suas próprias nuances, cabe ressaltar que ele assume configurações específicas tendo em vista as características do ambiente no qual se insere, como, por exemplo, as do ambiente ETO. Christiano (1994) identifica algumas particularidades inerentes a ambientes que adotam ETO como estratégia de resposta à demanda, das quais podem ser citadas: Somente após a venda o produto é efetivamente projetado, havendo, possivelmente uma etapa preliminar de análise dos requisitos do cliente e escolha da solução mais adequada (Engenharia de Aplicação); Baixo índice de padronização, seja por dificuldades internas de organização das empresas ou por características muito particulares dos produtos; Alta prioridade no cumprimento de prazos; Frequentes alterações no projeto do produto, mesmo já em etapas avançadas do processo de desenvolvimento ou até mesmo durante a fabricação. Em vista das características da empresa e sua forma de atuação, o sistema proposto contemplou práticas e conceitos de gestão, ferramentas e sistemas para manutenção e tratamento de banco de dados, ferramentas e softwares para desenvolvimento de projetos auxiliado por computador (CAD), assim como sistemas de informação aplicados em processos organizacionais específicos, tais como o ERP e o PDM. A figura 3 mostra alguns aspectos necessários para suportar a implantação do sistema integrado de dados de produto proposto. Figura 3 Aspectos necessários para suportar o sistema integrado de dados produto. Fonte: Elaboração própria 7

8 Um extenso trabalho sobre Árvore do Produto foi realizado na empresa em virtude da diversidade de entendimentos nas engenharias de produto sobre o assunto. Neste sentido foram conduzidos treinamentos, discussões e a elaboração de procedimento operacional vinculado ao Sistema de Gestão da Qualidade da empresa, a fim de nivelar os conhecimentos e as práticas para estruturação dos produtos, provendo um conceito único, independente do produto ou divisão de negócio, e uma base padronizada para inserção de BOM s tanto no PDM quanto no ERP. Um projeto para tratar do Saneamento do Banco de Dados foi realizado, concomitantemente, em decorrência da identificação de elevado nível de redundância no cadastro de materiais, além da necessidade de se enriquecer as descrições dos materiais, que eram insuficientes, restritivas, genéricas e sem padrão. Este trabalho de saneamento foi executado com o auxílio de uma ferramenta computacional. Com relação às ferramentas CAD 2D e 3D, foram padronizados os softwares utilizados na empresa e incrementado o uso das representações tridimensionais, que até então eram utilizadas de forma bastante incipiente. Outro elemento importante do sistema integrado de dados do produto proposto diz respeito à implantação do sistema PDM para o GDP. Até então o GDP era realizado de maneira peculiar e distinta por cada engenharia do produto, algumas utilizando pastas A-Z tradicional segregada por cliente ou pastas eletrônicas para armazenamento dos dados de produto, em algumas ocasiões dados e informações eram armazenados localmente nas máquinas de usuários. A melhoria no uso do sistema ERP/MRP já disponível na empresa desde 2003 foi outro elemento para o qual se dedicou especial atenção, tendo em vista que este sistema estava sendo subutilizado até então, em decorrência da indisciplina na alimentação de dados, desconhecimento e má utilização de algumas funcionalidades core do sistema. Todos estes trabalhos corroboraram para a melhoria da base de dados que subsidia o sistema integrado de dados de produto, assim como possibilitaram a padronização das atividades e avanço qualitativo e quantitativo na utilização das ferramentas relacionadas ao PDP e demais atividades organizacionais correlatas. É importante ressaltar que por se tratar de um sistema de aplicação corporativa, com objetivo de gerenciar o conjunto de dados do produto nas diversas fases do seu ciclo de vida, o sistema proposto contempla uma série de funcionalidades de seus subsistemas constituintes, envolvendo o uso intensivo de ferramentas de TI. De forma sintética, a arquitetura de integração planejada para o sistema, é mostrada na figura 4. 8

9 Aplicações Engenharia Resultados de análise Informações do produto Alterações de engenharia Operações CAD Modelos/desenhos PDM Requisições de alteração Fornecedores aprovados Compras Dados de serviço PDM centraliza e gerencia: Componentes, BOMs, Lista de fornecedores aprovados Documentos Modelos CAD/desenhos Alterações de produto ECOs BOMs Items AVL Custos Lead Time ERP provê: MRP CRM Financeiro HR POs ERP Serviços Histórico de revisões 6 Figura 4 Arquitetura de integração proposta para o GDP. Fonte: Andrade, Barra e Marçola (2009) 5. O processo de implantação Conforme destacam diversos autores (DAVENPORT, 1998; SOUZA, 2000; MENDES e ESCRIVÃO FILHO, 2002), a implantação de sistemas corporativos que almejam a integração e permeiam os processos de negócio de uma companhia, requer um processo de implantação robusto, pois não tratam apenas da adoção ou mudança de uma TI, mas sim de um processo de mudança organizacional. Em vista disto, uma série de atividades foram conduzidas de 2008 a 2010 na companhia para a efetiva implantação do sistema proposto. A figura 5 mostra as etapas do processo de implantação, assim como os passos principais de cada uma das etapas. 9

10 Rollout e melhoria do sistema Preparação e uso do Sistema Proposição do Estado Futuro Iniciação e Levantamento do Estado Atual XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Etapa Passos Principais 1. Seleção e treinamento da equipe implantação; 2. Mapeamento dos processos atuais; 3. Reunião com áreas funcionais para levantamento de requisitos; 4. Revisão dos processos mapeados; 5. Consenso dos novos processos propostos; 6. Documentação e formalização dos processos; 7. Configuração dos processos no sistema; 8. Seleção da Engenharia de Produto para condução do projeto piloto; 9. Teste e validação dos processos configurados; 10. Treinamento dos usuários finais; 11. Integração com ferramentas CAD; 12. Integração PDM-ERP; 13.Extensão do sistema para as demais áreas organizacionais; 14. Incorporação de melhorias identificadas no decorrer do uso do sistema. Figura 5 Etapas e principais passos do processo de implantação. Fonte: Elaboração própria 6. Experiências, lições aprendidas e considerações finais A indústria brasileira de bens de capital sob encomenda, quando comparada à indústria automobilística, por exemplo, não representa a vanguarda na aplicação e adoção de conceitos, sistemas, técnicas e ferramentas de gestão. Neste sentido, a melhoria da gestão destas companhias requer uma elevada quantidade de esforços, aplicados continuadamente por pesquisadores e profissionais que atuam na área. O gerenciamento integrado de dados de produto se insere neste contexto e o presente trabalho, mesmo com a limitação de estudar uma única empresa, demonstrou que a implantação de um sistema com este intuito, trata-se de um projeto complexo, pois envolve uma gama variada de ferramentas e conceitos que suportam o PDP e permeiam várias atividades que compõem os processos de negócio e gestão da organização. Muitos dos conceitos, sistemas e ferramentas aqui abordados já são considerados sedimentados, porém não é privilégio da empresa objeto de estudo a identificação de problemas relacionados à sua aplicação nas atividades organizacionais, principalmente quando se almeja sua utilização de forma integrada. Foi possível constatar que, a fim de se obter a almejada integração, aspectos como padronização de processos e práticas adotadas nas atividades, assim como uma boa qualidade da base de dados, aderência das ferramentas utilizadas ao processo negócio e às características dos produtos da empresa, são fundamentais. Outro aspecto que os autores destacam é que uma seleção criteriosa e embasada dos sistemas que serão utilizados para suporte às atividades do PDP é condição essencial para se obter integração. Em casos extremos faz-se necessária a avaliação dos impactos da 10

11 substituição das ferramentas vigentes por outras de maior aderência e que possibilitem maior integração. No caso estudado estes fatores foram evidenciados a partir de dificuldades encontradas para integrar os sistemas CAD, PDM e ERP, principalmente por serem de fornecedores distintos, muitos dos quais não planejaram tal integração quando do desenvolvimento de seus softwares. Por fim, os autores salientam a importância de uma base de dados integrada dos produtos, base esta que subsidia os processos e atividades de geração e comercialização do produto, alicerçadas em um conjunto de informações confiáveis, consistentes e de fácil consulta e recorrência, aumentando a competitividade da organização no fornecimento de seus produtos e serviços. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL, D. C. Arquitetura para gerenciamento de conhecimentos explícitos sobre o processo de desenvolvimento de produto. Tese de Doutorado. São Carlos, EESC-USP, ANDRADE, J. H.; BARRA, R. A.; MARÇOLA, J. A. Melhoria e mudança no processo de desenvolvimento de produto: lições aprendidas a partir da implantação de um sistema PDM. In: XXIX Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Salvador, APICS Dictionary: Terry Collegue of Business, University of Georgia, 9th ed., CAUCHICK MIGUEL, P. A. C. Estudo de caso na engenharia de produção: estruturação e recomendações para sua condução. Produção, v.17, n.1, p , jan./abr., CHANG, S.H.; LEE, W.L; LI, R.K. Manufacturing Bill-of-material planning. Production Planning & Control, vol. 8, n. 5, 1997, p CHRISTIANO, A.C. Planejamento da produção na manufatura celular: um procedimento heurístico de programação de tarefas na produção não repetitiva sob encomenda. Tese de Doutorado. São Carlos, EESC- USP, DAVENPORT, T. H. Putting the Enterprise into the Enterprise System. Harvard Business Review, jul-aug., DESCHAMPS, J. P.; NAYAK, P. R. Produtos irresistíveis: como operacionalizar um fluxo perfeito de produtos do produtor ao consumidor. São Paulo: Makron Books, FERREIRA, A. G. G. A influência dos processos de desenvolvimento de produto no desempenho inovador das empresas. Dissertação de Mestrado. São Paulo, FEA-USP, HE, W.; MING, X. G.; NI, Q. F.; LU, W. F.; LEE, B. H. A unified product structure management for enterprise busibess process integration throughout the product lifecycle. International Journal of Production Research, vol. 44, no may 2006, p JURAN, J. M.; GRYNA, F. M. Controle da qualidade - ciclo dos produtos: do projeto à produção. 4ed. São Paulo: Makron Books, KAPLAN, R. S.; COOPER, R. Custo e desempenho: administre seus custos para ser mais competitivo. São Paulo: Futura, KUMAR, R.; MIDHA, P. S. An objective approach for identifying the strategic components of a PDM system. Industrial Management & Data Systems, v.104, n.1, p.56-67, MENDES, J. V.; ESCRIVÃO FILHO, E. Sistemas integrados de gestão ERP em pequenas e médias empresas: um confronto entre o referencial teórico e a prática empresarial. Gestão e Produção, v.9, n.3, p , dez.,

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