AS ESTRUTURAS CLÍNICAS: NEUROSE E PSICOSE

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1 PSICOSE

2 AS ESTRUTURAS CLÍNICAS: NEUROSE E PSICOSE No texto Neurose e Psicose ( ), Freud aponta uma diferença básica entre neurose e psicose: a neurose é o resultado de um conflito entre o ego e o id, ao passo que a psicose é o desfecho análogo de um distúrbio semelhante nas relações entre o ego e o mundo externo. (Freud,1923/1925)

3 AS ESTRUTURAS CLÍNICAS: NEUROSE E PSICOSE Ao longo do texto, o autor afirma que a neurose se caracteriza por uma recusa do ego em aceitar a poderosa pulsão do id, recusando a posição de mediador da satisfação pulsional. Ele opera a serviço do superego e da realidade (princípios morais), a partir do mecanismo do recalcamento. O material recalcado insiste em se fazer conhecido, logo, ele escolhe vias substitutas. O sintoma aparece, então, como sendo uma representação substitutiva. Tudo isso promove o quadro da neurose.

4 AS ESTRUTURAS CLÍNICAS: NEUROSE E PSICOSE Na psicose, existe um conflito entre o ego e o mundo externo. O sujeito cria uma nova realidade e certamente essa nova realidade é construída de acordo com os impulsos desejosos do id. Freud menciona que a origem da neurose e da psicose é a frustração. A condição posterior à frustração é que vai determinar a estrutura. O efeito patogênico depende do ego, numa tensão conflitual desse tipo, permanecer fiel à sua dependência do mundo externo e tentar silenciar o id, ou se ele se deixar derrotar pelo id e, portanto, ser arrancado da realidade.

5 AS ESTRUTURAS CLÍNICAS: NEUROSE E PSICOSE Na neurose, um fragmento da realidade é evitado por uma espécie de fuga, ao passo que na psicose ele é remodelado... a neurose não repudia a realidade, apenas a ignora: a psicose a repudia e tenta substituí-la. (Freud, 1924)

6 AS ESTRUTURAS CLÍNICAS: NEUROSE E PSICOSE Para Freud, o ponto central de sua observação é que em ambas as estruturas o mais importante não é a questão relativa à perda da realidade, mas sim os substitutos encontrados. Na neurose, o substituto encontrado ocorre via mundo da fantasia; já na psicose, os substitutos são delírio e alucinação.

7 AS ESTRUTURAS CLÍNICAS: PSICOSE Na psicose, o primeiro tempo é decisivo, ou seja, a perda da realidade, perda essa que apresenta a radicalidade de um repúdio. O segundo tempo da psicose também comporta o caráter de uma reparação, como na neurose e, nesse sentido, o delírio e a alucinação ocupam o lugar da fissura na relação do eu com o mundo.

8 O QUE É PSICOSE Psicose é uma condição psicopatológica que afeta o cérebro e tem tratamento. Ocorre uma alteração na mente comprometendo a capacidade do individuo pensar, perceber, sentir e comporta-se. É mais comum em adultos jovens e não é uma doença rara nesta faixa etária.

9 QUAIS OS SINTOMAS? São muito diversos e podem ser percebidos através de mudanças de características pessoais como no humor, no modo de pensar e no comportamento. Pensamento confuso O modo da pessoa se expressar está alterado e pode não haver conexão entre as idéias. As frases podem não ter sentido ou não serem claras. O individuo pode ter dificuldades de concentrar-se ou de lembrar-se de situações recentes. A fala pode estar muito rápida ou muito lenta.

10 Crenças falsas ou delírios É o desenvolvimento de crenças ou de idéias não baseadas na realidade. No começo da doença a pessoa pode ainda ter dúvidas, mas com o passar do tempo ela se convence totalmente e o argumento mais lógico não faz com que mude de opinião. Os temas podem ser muito variados e o mais comum é o de perseguição. Pode iniciar-se através de sentimentos de medo e desconfiança e culminar com um delírio de que está sendo perseguido por alguém ou pela policia e que querem lhe matar. Quando anda na rua acha que todos estão olhando para ele e situações habituais do cotidiano passam a ter significados especiais. Pode achar que tem poderes especiais ou que a TV ou o rádio estão mandando mensagens.

11 Alucinações São percepções falsas. O individuo ouve vozes, vê coisas que não existem, sente cheiros esquisitos e pode ter sensações tácteis desagradáveis. Alterações nos sentimentos Podem ocorrer transformações nos sentimentos pessoais sem motivo aparente. A pessoa pode se sentir estranha ou diferente e são freqüentes as oscilações no humor. Um momento pode estar triste, em outro excitado ou reclamar que não tem mais sentimentos.

12 Comportamento alterado A mudança no comportamento usual da pessoa é um sintoma muito comum. No inicio pode se manifestar através da diminuição do rendimento no trabalho ou na escola. Os indivíduos podem ficar muito ativos ou letárgicos. Podem permanecer a maior parte do dia deitados ou sentados imóveis, assistindo TV. Se antes eram comunicativos podem não querer mais conversar com ninguém, preferindo ficar sozinhos no quarto. Ou se eram tímidos ficam mais falantes e às vezes comportam-se de forma inadequada em publico. Podem falar ou rirem sozinhos na ausência de estímulos aparentes. Os hábitos de higiene podem estar comprometidos. Podem passar a não tomar banho e escovar os dentes, resultando numa aparência descuidada. Os trajes habituais podem ser substituídos por roupas diferentes e muitas vezes estranhas relacionadas ou não ao delírio da pessoa. Alteração do sono é um dos sintomas mais freqüentes e os indivíduos podem passar a noite sem dormir. A perda do apetite é comum e pode estar associado com o medo de comer por achar que está sendo envenenado.

13 TRANSTORNOS DO HUMOR MANIA DEPRESSÃO MANIACO-DEPRESSIVO

14 MANIA O humor está desproporcionalmente elevado em relação às circunstâncias do indivíduo e pode variar de uma jovialidade despreocupada à uma excitação quase incontrolável. Existe frequentemente um aumento da sociabilidade, do desejo de falar, da familiaridade e da energia sexual e uma redução da necessidade de sono. Esses sintomas não são, entretanto tão graves de modo a entravar o funcionamento profissional ou levar a uma rejeição social. A euforia e a sociabilidade são por vezes substituídas por irritabilidade, atitude pretensiosa ou comportamento grosseiro. As perturbações do humor e do comportamento não são acompanhadas de alucinações ou de ideias delirantes.

15 MANIA SEM SINTOMAS PSICÓTICOS Presença de uma elevação do humor fora de proporção, podendo variar de uma jovialidade descuidada a uma agitação praticamente incontrolável. Esta elação se acompanha de um aumento da energia, levando à hiperatividade, um desejo de falar e uma redução da necessidade de sono. A atenção não pode ser mantida, e existe frequentemente uma grande distração. O sujeito apresenta frequentemente um aumento da autoestima com ideias de grandeza e superestimativa de suas capacidades. A perda das inibições sociais pode levar a condutas imprudentes, inapropriadas ou deslocadas.

16 MANIA COM SINTOMAS PSICÓTICOS Presença dos mesmos sintomas do quadro clínico descrito em Mania sem sintomas psicóticos, porém com ideias delirantes (em geral de grandeza), de alucinações (em geral do tipo de voz que fala diretamente ao sujeito) ou de agitação; de atividade motora excessiva e de fuga de ideias de uma gravidade tal que o sujeito se torna incompreensível ou inacessível a toda comunicação normal.

17 DEPRESSÃO Tristeza por mais de 15 dias, sem justificativa; Perda de interesse e prazer; Energia reduzida Fatigabilidade aumentada e atividade diminuída; Concentração e atenção reduzida;

18 Autoestima e autoconfiança reduzidas Ideias de culpa e inutilidade Visões desoladas Ideias ou atos autolesivos ou suicídio; Sono perturbado; Apetite diminuído

19 TRANSTORNO BIPOLAR Caracterizado por episódios repetidos nos quais o humor e os níveis de atividade do paciente estão significativamente prejudicadas. Elevação de humor e aumento de energia e atividade e em outras em rebaixamento do humor e diminuição de energia e atividade.

20 TRANSTORNO DE PERSONALIDADE

21 ANTI-SOCIAL DEFINIÇÃO Transtorno de personalidade, usualmente vindo de atenção por uma disparidade flagrante entre o comportamento e as normas sociais predominantes.

22 CARACTERIZAÇÃO Indiferença insensível pelos sentimentos alheios; Atitude flagrante e persistente de irresponsabilidade e desrespeito por normas, regras e obrigações sociais; Incapacidade de manter relacionamentos, embora não haja dificuldade em estabelecê-los;

23 CARACTERIZAÇÃO Muito baixa tolerância à frustração e um baixo limiar para descarga de agressão, incluído violência; Incapacidade de experimentar culpa e de aprender com a experiência, particularmente punição; Propensão para culpar os outros ou oferecer racionalização plausíveis para o comportamento que o levou a ter conflito com a sociedade. Pode haver também: Irritabilidade persistente

24 BORDERLINE - DEFINIÇÃO O termo Borderline do ponto de vista psicanalítico é usado de forma mais ampla, sendo entendido como um tipo de nível de Organização da Personalidade. Refere-se a pacientes graves que se constituem em um grupo entre as neuroses e as psicoses. Possuem uma estrutura rígida da personalidade com alterações no senso de identidade, mecanismos de defesas do ego primitivos como a cisão e teste de realidade essencialmente intacto, mas que se deteriora em contextos de intensidade afetiva e está comprometido na capacidade de ler com exatidão os estados internos dos outros. Sua característica principal é a instabilidade tanto nos relacionamentos pessoais como nas emoções e também no controle da impulsividade.

25 Desta forma as pessoas podem ter momentos de boa produtividade e harmonia que contrastam com momentos de irritação, agressividade e comportamentos impulsivos. Seus afetos são extremados, tudo ou nada, tendo como consequência dificuldades nas situações de separações, pois estas são vivenciadas na maioria das vezes como abandonos. Referem também tristeza sentida como sentimento de vazio. A raiva é outro aspecto central. Em relação à impulsividade, há um descontrole fácil, levando a brigas, idéias de morte ou automutilações como, por exemplo: cortar-se, queimarse ou outras atitudes que buscam o corpo como lugar de descarga da angústia. Há também uma baixa tolerância a frustrações.

26 TRANSTORNO DE HÁBITO E IMPULSOS

27 PIROMANIA Comportamento incendiário repetido sem qualquer motivo óbvio, tal como9 ganho monetário, vingança ou extremismo político; Um interesse intenso em assistir o fogo ardendo; Relato de sentimentos de tensão crescente antes do ato e excitação intensa imediatamente após executá-lo.

28 CLEPTOMANIA Caraterizado por falhas repetidas em resistir a impulsos de roubar objetos que não são adquiridos para uso pessoal ou ganho monetário. Os objetos podem, ao invés, ser jogados fora, presenteados ou armazenados. A Cleptomania é uma condição rara, sendo mais comum entre mulheres. O transtorno pode provocar dificuldades legais, familiares, ocupacionais e pessoais.

29 Embora os indivíduos com este transtorno evitem furtar quando uma detenção imediata é provável (por ex., na proximidade de um policial), eles não costumam planejar suas ações, nem levam plenamente em conta as chances de serem presos. Os indivíduos com Cleptomania vivenciam o impulso de furtar como ego-distônico, ou seja, têm consciência de que o ato é errado e sem sentido, mas não consegue resistir-lhes

30 TRICOTILOMANIA Caracterizado por notável perda de cabelo devido a uma falha recorrente de resistir a impulsos de arrancá-lo. O arrancar de cabelos usualmente precedido por tensão crescente e seguido por uma sensação de alívio ou satisfação. Os locais de onde os cabelos são arrancados podem compreender qualquer região do corpo (inclusive as regiões axilar, púbica e peri-retal), sendo os pontos mais comuns o couro cabeludo, sobrancelhas e cílios

31 Circunstâncias estressantes podem agravar o comportamento, mas este, também ocorre em estados de relaxamento e distração (por ex., assistindo televisão ou lendo um livro). Um sentimento de crescente tensão está presente antes do ato de arrancar os cabelos. Após a prática, o indivíduo tem uma sensação de alívio ou gratificação. Dificilmente o indivíduo que sofre desse transtorno pratica o ato de arrancar cabelos na presença de outras pessoas (exceto membros da família imediata). Alguns indivíduos sentem uma ânsia por arrancar cabelos de outras pessoas, podendo às vezes procurar oportunidades para fazê-lo disfarçadamente. Eles podem arrancar os pelos de animais de estimação, bonecos e outros materiais fibrosos (tais como suéteres ou tapetes).

32 JOGO PATOLÓGICO Consiste em episódios repetidos e frequentes de jogo, que passam a dominar a vida do sujeito em detrimento dos valores e dos compromissos sociais, profissionais, materiais e familiares. O indivíduo vive em constante estado de preocupação com o jogo (revivendo experiências, planejando a próxima parada ou pensando em modos de obter dinheiro para jogar).

33 Sua motivação está mais na busca por "ação", um estado de euforia e excitação do que propriamente dinheiro. Apostas ou riscos cada vez maiores podem ser necessários para continuar produzindo o nível de excitação desejado. É comum o individuo contrair dívidas extensas e recorrer à família ou a outras pessoas em busca de auxílio para sua situação financeira e pessoal desesperadora. No entanto ele segue o mesmo comportamento obsessivo pelo jogo, mesmo após repetidos esforços no sentido de controlar, reduzir ou cessá-los. Quando não tem mais a quem pedir, o indivíduo pode recorrer ao comportamento antissocial (por ex., falsificação, fraude, furto ou estelionato) para obter dinheiro.

34 Essas pessoas são com altamente competitivas, cheias de energia, inquietas e facilmente entediadas. Elas podem mostrar-se demasiadamente preocupadas com a aprovação dos outros, e serem generosas ao ponto de cometerem extravagâncias. Estudos indicam que estes indivíduos estão propensos ao desenvolvimento de condições médicas gerais associadas ao estresse (por ex., hipertensão, úlcera péptica, enxaqueca) e sintomas diversos presentes no Transtorno do Sono, Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, Abusos de drogas, Transtorno de Personalidade Antissocial, Narcisista e Borderlaine.

35 TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE Esta doença é caracterizada pelo constante fracasso em resistir a impulsos agressivos, acarretando em ataques físicos ou destruição de propriedades, sendo que o grau de agressividade expressada durante um episódio é amplamente desproporcional a qualquer provocação ou estressor psicossocial desencadeante. O indivíduo pode descrever os episódios agressivos como "surtos" ou "ataques" nos quais o comportamento explosivo é precedido por um sentimento de tensão ou excitação, seguido imediatamente por uma sensação de alívio. Posteriormente, o indivíduo pode sentir remorso, arrependimento ou embaraço pelo comportamento agressivo.

36 Sinais de impulsividade ou agressividade generalizada podem estar presentes entre os episódios explosivos. Os indivíduos com traços narcisistas, obsessivos, paranóides ou esquizóides, podem estar especialmente propensos a ter surtos explosivos de raiva, quando sob estresse. O transtorno pode ter como consequência a perda do emprego, suspensão escolar, divórcio, dificuldades com relacionamentos interpessoais, acidentes (por ex., em veículos), hospitalização (por ex., em virtude de ferimentos sofridos em lutas ou acidentes) ou detenções legais.

37 TRANSTORNO DE PREFERÊNCIA SEXUAL

38 PEDOFILIA Preferencia sexual por crianças, usualmente de idade pré-puberal ou no início da puberdade. Raramente identificada em mulheres; Homens que mantêm uma preferencia por parceiros sexuais adultos, mas que, por serem cronicamente frustrados em conseguir contatos apropriados, habitualmente voltam-se para crianças como substitutos. Homens que molestam sexualmente seus próprios filhos pré-puberes, ocasionalmente seduzem outras crianças.

39 SADOMASOQUISMO Preferencia por atividade sexual que envolve servidão ou a inflição de dor ou humilhação. Se o indivíduo prefere ser o objeto de tal estimulação, isso é chamado masoquismo; Se o indivíduo é o executor, sadismo. Frequentemente, um indivíduo obtém excitação sexual de ambas as atividades, sádicas e masoquista.

40 SADISMO Sadismo Sexual envolve atos reais (não simulados) em que o indivíduo sente excitação sexual infringindo sofrimento psicológico ou físico (incluindo humilhação) ao seu parceiro (a). O foco do sadismo está no controle e na observação do sofrimento do seu parceiro. O indivíduo pode atar, vendar, dar palmadas, espancar, chicotear, beliscar, bater, queimar, administrar choques elétricos, estuprar, cortar, esfaquear, estrangular, torturar e até mutilar a vítima.

41 Alguns sádicos praticam seus atos com um parceiro que consente e sente excitação sexual quando submetido a episódios de dor ou humilhação (Masoquismo Sexual). Outros submetem qualquer pessoa a seus desejos sexuais sádicos, sem que haja qualquer consentimento por parte da vítima. Alguns indivíduos com Sadismo Sexual podem dedicar-se a atos sádicos por muitos anos sem infringir danos físicos graves à suas vítimas. Entretanto, a gravidade desses atos aumenta com o tempo, e, quando o sadismo é severo e está especialmente associado ao Transtorno da Personalidade Antissocial, podem ocorrer ferimentos graves ou até assassinato.

42 MASOQUISMO Comportamentos masoquistas são tipicamente evidentes na idade adulta, podendo ter início ainda durante a infância. O distúrbio é caracterizado pelo ato real (não simulado) em que o indivíduo sente excitação sexual ao ser humilhado, espancado, amarrado ou submetido a qualquer outra forma de sofrimento, inclusive psicológico. Os atos masoquistas são praticados geralmente com um parceiro sádico - que sente prazer em infringir dor -, e inclui simulação de estupro, contenções (sujeição), colocação de vendas (sujeição sensorial), palmadas, espancamento, açoitamento, choques elétricos, ser cortado, "perfurado e atravessado" (infibulação) e humilhado (por ex., receber sobre si a urina ou as fezes do parceiro, ser forçado a rastejar e latir como um cão, ou ser submetido a abuso verbal).

43 O transvestismo forçado pode ser buscado por sua associação com a humilhação. O indivíduo pode ter um desejo de ser tratado como um bebê indefeso e de usar fraldas ("infantilismo"). Outros agem a sós, atando a si mesmos, picando-se com alfinetes ou agulhas, autoadministrando choques elétricos ou automutilando-se. Existem diferentes teorias relacionadas com o fator desencadeador do masoquismo sexual, muitas decorrentes do campo psicanalítico. O mais comum é um trauma durante a infância, como abuso sexual.

44 COMPULSÃO SEXUAL É caracterizado pelo fracasso em resistir a um impulso ou tentação de realizar atos ou fantasias sexuais. O ato precede de uma sensação crescente de tensão ou excitação seguido de prazer, gratificação ou alívio depois de realizado. Por ser de caráter altamente impulsivo, causa problemas significativos tanto na vida amorosa quanto pessoal e profissional de ambos os parceiros.

45 Critérios de diagnóstico propostos para os transtornos hipersexuais: A existência de fantasias sexualmente excitantes, recorrentes e intensas; impulsos ou comportamentos sexuais que persistam durante um período de pelo menos seis meses e se encaixem na definição de parafilias. As fantasias, impulsos ou comportamentos sexuais devem causar desconforto ou comprometimento clinicamente significativo na área social, ocupacional ou outras áreas importantes. Os sintomas não encontram causa em outros transtornos, como por exemplo, no Episódio Maníaco. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (abuso de droga ou medicamento) ou à afecção clínica geral.

46 EXIBICIONISMO É o hábito de mostrar genitais a um estranho, geralmente em locais públicos. A própria reação de surpresa da vítima proporciona ao exibicionista excitação e prazer sexual. Às vezes, o indivíduo se masturba durante o ato, porém, sem qualquer tentativa de atividade sexual com a vítima. Esse comportamento tende a se manifestar em menores de 18 anos ou jovens até 25 anos, sendo raramente praticado por pessoas mais velhas. Não inclui nesse quadro pessoas que se despem publicamente como forma de protesto, por não haver excitação ou conotação sexual.

47 FETICHISMO Fetichismo é caracterizado pelo uso frequente de determinado objeto durante o ato sexual, e pela dependência do indivíduo a esse objeto para obtenção de prazer. O comportamento inclui o pedido ou a exigência do uso do objeto de fetiche à sua parceira. Caso haja recusa ou ausência do objeto, o homem pode apresentar perda do desejo sexual ou até disfunção erétil. Entre os objetos mais comuns estão calcinhas, soutiens, meias, sapatos, botas ou outras peças do vestuário feminino. Existe também o fetiche por partes do corpo como pés e mãos (exceto as que estão ligadas diretamente ao sexo como seios, vagina, pênis, ânus ou nádegas). Não se inclui nesse transtorno pessoas que se vestem com roupas femininas, como no Fetichismo Transvéstico; ou quando o objeto do fetiche foi concebido exclusivamente para estimulação sexual (ex.: vibrador).

48 FETICHISMO TRANSVÉSTICO É caracterizado pela utilização de roupas femininas por homens heterossexuais, para se excitarem, se masturbarem ou praticar o ato sexual; sendo que em situações não sexuais, esses indivíduos se vestem de maneira normal. Para ser diagnosticado como Fetichismo transvéstico, esse comportamento deve ser frequente e tido como única maneira para o indivíduo obter prazer sexual.

49 FROTTEURISMO Frotteurismo é caracterizado por um comportamento em que o indivíduo toca ou se esfrega de maneira sexual em uma pessoa sem seu consentimento. O ato ocorre geralmente em locais com grande concentração de pessoas - como metro, ônibus e calçadas - por possibilitar um contato mais próximo com a vítima, facilitar a fuga do indivíduo ou dificultar seu reconhecimento. Entre os que mais praticam o frotteurismo estão homens entre 15 e 25 anos de idade. Especialistas acreditam que o desenvolvimento desse transtorno está relacionado a problemas durante a infância.

50 VOYEURISMO Voyeurismo é caracterizado pelo desejo de um individuo em observar sem qualquer consentimento uma pessoa em ato intimo (trocando de roupa, tomando banho ou em ato sexual). O ato tem como finalidade a excitação sexual, e não é tentada qualquer atividade sexual com a vítima. Pode ocorrer a masturbação e o orgasmo, tanto durante o ato de voyeurismo quanto mais tarde, quando o voyeur tende a fantasiar um ato sexual com a pessoa observada, recordando as cenas experimentadas. Em sua forma severa, o ato de espiar constitui para o voyeur como a única forma de atividade sexual (sem vida sexual real). O início do comportamento voyeur geralmente ocorre antes dos 15 anos.

51 IMPUTABILIDADE

52 DEFINIÇÃO PARA DAMÁSIO E. DE JESUS o conceito de Imputabilidade: "IMPUTABILIDADE PENAL é o conjunto de condições pessoais que dão ao agente capacidade para lhe ser juridicamente imputada a prática de um ato punível.

53 DEFINIÇÃO Entende-se, no direito brasileiro, como sendo a capacidade do indivíduo de dispor de sua vontade e agir livremente de acordo com esta, tendo o entendimento dos atos que comete, podendo assim ser considerado culpado pelos atos ilícitos praticados, sendo a culpa o ponto crucial para a responsabilização jurídica, seja ela civil ou penal, do indivíduo.

54 DEFINIÇÃO IMPUTÁVEL É o agente mentalmente desenvolvido e mentalmente são, que possui inteira capacidade de entender o caráter criminoso do seu ato e determinarse de acordo com esse entendimento. Assim ausente a imputabilidade, não se aplica pena ao autor de um fato típico e antijurídico, que fica então sujeito a uma medida de segurança.

55 CRITÉRIOS PARA AFERIR A IMPUTABILIDADE Critério Biológico; Critério Psicológico; Critério Biopsicológico;

56 CRITÉRIO BIOLÓGICO Segundo esse critério a verificação da inimputabilidade do agente depende exclusivamente da existência de doença mental. A doença mental, gera a presunção absoluta de inimputabilidade. Esse critério, foi adotado somente para os menores de 18 anos.

57 CRITÉRIO PSICOLÓGICO Segundo esse critério a inimputabilidade do agente depende da demonstração de que, no momento da prática do crime, não tinha capacidade de entender o caráter criminoso e autodeterminação

58 CRITÉRIO BIOPSICOLÓGICO Segundo esse critério a inimputabilidade do agente estará configurada, se o agente, no momento do crime, não tinha capacidade de entender o caráter criminoso do fato, nem determinar-se de acordo com esse entendimento, em razão de doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado.

59 TEORIAS ADOTADAS PELO CÓDIGO PENAL O critério Biopsicológico, foi adotado como regra pelo Código penal; O critério biológico foi adotado excepcionalmente pelo Código Penal, no caso do menor de 18 anos

60 CAUSAS EXCLUDENTES DA IMPUTABILIDADE PENAL SÃO CAUSAS DE EXCLUSÃO DE IMPUTABILIDADE: A DOENÇA MENTAL; O DESENVOLVIMENTO MENTAL INCOMPLETO; O DESENVOLVIMENTO MENTAL RETARDADO; A EMBRIAGUEZ COMPLETA, PROVENIENTE DE CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR.

61 EMOÇÃO E PAIXÃO O CÓDIGO PENAL, NO INCISO I DO ART. 28, EXPRESSAMENTE RESSALVA A IRRELEVÂNCIA DA EMOÇÃO E DA PAIXÃO NO PLANO DA IMPUTABILIDADE. A EMOÇÃO PODE, EVENTUALMENTE, CONSTITUIR-SE EM CIRCUNSTÂNCIA ATENUANTE, NOS TERMOS DO ART. 65, INCISO III, LETRA C, DO CÓDIGO PENAL, NATURALMENTE QUANDO PREENCHIDOS OS REQUISITOS QUE A LEI IMPÕE.

62 SEMI-IMPUTABILIDADE

63 DEFINIÇÃO Redução da capacidade de entendimento do caráter delituoso do fato, ou de determinação de acordo com esse entendimento, em virtude de perturbação da saúde mental, por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, ou em decorrência de embriaguez incompleta, proveniente de caso fortuito ou força maior. Não exclui a criminalidade porque, ao contrário da inimputabilidade, não elimina a referida capacidade e o mencionado entendimento. A pena, todavia, pode ser reduzida de um a dois terços.

64 ART. 26 C. PENAL Parágrafo único A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

65 EMBRIAGUEZ Relativamente à embriaguez, dispõe o inciso II do art. 28 do código penal que ela não excluirá a imputabilidade quando, completa ou incompleta: Tenha decorrido de ato voluntário do agente (dolosa); Tenha decorrido de sua imprudência ou negligência no ato de ingerir em demasia bebida alcoólica ou substância análoga (culposa) Não há consenso na doutrina acerca do fundamento dessa causa de não-inimputabilidade.

66 EMBRIAGUEZ O problema surge na consideração de que, no momento da prática da conduta delituosa, o agente, por causa mesmo do estado de embriaguez completa, não tinha condição de entender o caráter ilícito do fato ou, pelo menos, não tinha condição de agir consoante esse entendimento. É a teoria da ACTIO LIBERA IN CAUSA que é invocada para sustentar a correção do posicionamento adotada pelo código penal, no início ii do art. 28. Assim o agente deve responder pelo resultado que sua conduta causar, nada obstante seu estado de embriaguez.

67 TEORIA DA ACTIO LIBERA IN CAUSA A teoria da actio libera in causa é aquela em que o agente, conscientemente, põe-se em estado de inimputabilidade, sendo desejável ou previsível o cometimento de uma ação ou omissão punível em nosso ordenamento jurídico, não se podendo alegar inconsciência do ilícito no momento fatídico, visto que a consciência do agente existia antes de se colocar em estado de inimputabilidade. Essa teoria esboçada por Bartolo veio solucionar os casos em que há a culpabilidade de agentes que seriam considerados inimputáveis, especialmente nos casos de embriaguez

68 EMBRIAGUEZ - NA VISÃO DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO Se a embriaguez for completa, e decorrer de caso fortuito ou de força maior, retirando do agente sua capacidade de compreensão ou de ação estará afastada a imputabilidade, nos termos do 1º do art. 28 do código penal. De caso fortuito ou de força maior se, contudo, a embriaguez for incompleta embora decorrente reduzindo a capacidade de compreensão ou de autodeterminação do agente, sua responsabilidade penal substituirá. Neste último caso a pena, contudo, será diminuída de um a dois terços, de acordo com o 2º do art. 28, do código penal.

69 EMBRIAGUEZ - NA VISÃO DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO A embriaguez patológica, (equiparada a doença mental) dependendo do caso concreto, poderá afastar inteiramente a imputabilidade do agente, na forma do art. 26, caput, do código penal, ou diminuir-se a capacidade de entendimento ou de ação, Reduzindo-lhe a pena, de conformidade com o parágrafo único do citado art. 26. A embriaguez preordenada, que se dá quando o agente embriaga-se propositadamente, visando assegurar um álibi, ou criar coragem para a prática de um crime. Nesse caso além de não afastar a imputabilidade ainda se constitui em circunstância agravante., ou seja haverá um aumento de pena do agente que se embebedou para a prática do delito.

70 CONSEQÜÊNCIAS DA EMBRIAGUEZ EMBRIAGUEZ Preordenada não exclui a Imputabilidade e ainda agrava a pena (art. 61, II, L do CP) As não acidentais (voluntária e culposa) Completa ou incompleta Não excluem a imputabilidade Patológica exclui a Imputabilidade Acidentais (completa) exclui a imputabilidade (incompleta) diminui a pena

71 INIMPUTABILIDADE

72 DEFINIÇÃO Ausência no agente de condições de autodeterminação ou entendimento do caráter delituoso do fato no momento de executá-lo. O Direito Penal brasileiro exige os seguintes requisitos causais: doença mental, ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, e embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior; Cronológico, os efeitos do requisito causal devem se manifestar no momento da ação ou da omissão; Consequencial, os efeitos do requisito causal, cronologicamente considerados, devem suprimir a capacidade de autodeterminação ou o entendimento do caráter criminoso do fato.

73 QUEM PODE SER CONSIDERADO INIMPUTÁVEL? Aquele que por anomalia psíquica, retardo mental não pode responder por si judicialmente. São também considerados inimputáveis nos termos da lei os menores do 18. Art. 104 do Estatuto da Criança e do Adolescente, (ECA Lei nº 8.069/1990) Art São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas nesta Lei. Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato.

74 QUEM PODE SER CONSIDERADO INIMPUTÁVEL? Segundo Código Penal (CP), no artigo 26: É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

75 OS CRITÉRIOS DO CRIME O Brasil, tendo adotado o critério objetivo de culpa, adotou também, consequentemente, um conceito quase onipresente da normalidade, e com isto não faz nenhuma descrição analítica do que é um homem normal, o que é normalidade psíquica. Entretanto, a ideia de culpa, responsabilidade, vontade... está intimamente ligada à ideia de normalidade e loucura. Em outras palavras (...) o direito desenvolve-se inteiramente na ordem dos fatos psíquicos

76 A LOUCURA E NORMAL Com os avanços da psicologia e da psicanálise sabemos hoje que em certo grau todos apresentamos algum tipo de neurose, mania ou psicose. Partindo desta premissa o individuo que comete um crime pode ser considerado inimputável desde que seja considerado perigoso, porém, o crime praticado pode não ter sido cometido em virtude dessa periculosidade.

77 Os loucos inimputáveis são considerados perigosos com base na periculosidade que apresentam. A periculosidade é auferida através de laudos elaborados por psicólogos ou psiquiatras. Esses laudos apresentam critérios objetivos, mas não são isentos de valoração o que acaba por torná-los subjetivos. Aos considerados inimputáveis é aplicada a medida de segurança, que pode se dar de duas formas: através de internação compulsória ou de tratamento ambulatorial. Embora a medida de segurança não seja considerada pena ela é aplicada de acordo com o crime cometido, cabendo tratamento ambulatorial apenas para os crimes puníveis com reclusão.

78 O tempo de aplicação dessas medidas é indeterminado o STF entende que o prazo máximo é de 30 anos e caso após esse prazo ainda se faça necessário tratamento este deve ser realizado em rede de saúde pública e não em manicômio judicial. Já o STJ entende que cessando a periculosidade o paciente deve ser transferido para a rede pública de saúde independente do tempo em que esteja perdurando a medida de segurança. A função da medida de segurança nem sempre é cumprida, pois, nos casos de doentes com transtorno antissocial a subversão a norma não será curada pela medida de segurança.

79 INCAPACIDADE RELATIVA E PLENA

80 INCAPACIDADE RELATIVA Capacidade de praticar pessoalmente apenas alguns atos jurídicos. Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental Completo; IV - os pródigos. Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.

81 Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; II - pelo casamento; III - pelo exercício de emprego público efetivo; IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

82 INCAPACIDADE PLENA Os absolutamente incapazes são aqueles que não podem, por si mesmos praticar quaisquer atos jurídicos. O direito tendo em vista a condição do menor impúbere, a do psicopata, ou a do surdomudo que não pode externar, despreza sua vontade, e não lhe dá qualquer efeito como criadora das relações jurídicas.

83 Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I - os menores de dezesseis anos; II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

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