DIREITO PENAL MILITAR

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1 DIREITO PENAL MILITAR Parte 8 Prof. Pablo Cruz

2 Exercício regular de direito. É o desempenho de uma atividade ou prática de uma conduta autorizada por lei, penal ou extrapenal, que torna lícito um fato típico. O termo REGULAR significa que não pode haver ABUSO DE DIREITO, o que configuraria a ilicitude. A conduta amparada pelo exercício regular de direito não pode ser considerada como ilícita. EXEMPLOS: competições esportivas (lesões decorrentes da regra do jogo) e prisão em flagrante por particular é direito público subjetivo de prender (art. 243 do CPPM).

3 Comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo. Dispõe o CPM que não haverá crime quando o comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque (art. 42, único do CPM).

4 A presente excludente é um misto de estado de necessidade e estrito cumprimento do dever legal, uma vez que o comandante é legalmente obrigado, em situação de perigo, a empregar todos os meios ao seu alcance para evitar perda, destruição ou inutilização de instalações militares, navio, aeronave ou engenho de guerra motomecanizado. ( UZEDA DE FARIA, Marcelo. Direito Penal Militar. Bahia: Editora Juspodivm, 2012, p. 141.)

5 Ademais, por ocasião de incêndio, naufrágio, encalhe, colisão ou outro perigo semelhante, deverá agir para diminuir as consequências do fato, sendo obrigado, inclusive, a ficar por último na embarcação, aeronave ou quartel, sob pena da prática do crime de Omissão de providências para salvar comandados, previsto no art. 200 do CPM: Art Deixar o comandante, em ocasião de incêndio, naufrágio, encalhe, colisão, ou outro perigo semelhante, de tomar todas as providências adequadas para salvar os seus comandados e minorar as consequências do sinistro, não sendo o último a sair de bordo ou a deixar a aeronave ou o quartel ou sede militar sob seu comando.

6 Culpabilidade A culpabilidade é o juízo de reprovabilidade da conduta típica e antijurídica, ou seja, é a possibilidade de reprovação do injusto penal. Para a teoria clássica, isto é, a teoria causal naturalista, se pensava a culpabilidade como o vínculo psicológico entre o sujeito e o fato. Nesse contexto, a imputabilidade era pressuposto da culpabilidade. Com a superação da teoria clássica, causal naturalista, se agrega à culpabilidade um juízo de reprovação, ou seja, uma carga normativa, inserindo no dolo a consciência da ilicitude e passando sua potencial consciência ao estudo da culpabilidade.

7 Imputabilidade: condição do agente de entender o caráter ilícito da conduta ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. O Código Penal Militar Brasileiro, à exemplo do Código Penal comum, adotou o critério ou sistema biopsicológico em seus arts. 48 e 50 (maiores de 18, em pleno gozo de suas faculdades mentais). Em que pese o Código penal militar trazer em seu bojo dispositivos (arts. 50 a 52) que suscitam a possibilidade responsabilização criminal de menores de 18 anos, se tem que tais dispositivos não foram recepcionados pela Constituição Federal (art. 228).

8 Imputabilidade: condição do agente de entender o caráter ilícito da conduta ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. O Código Penal Militar Brasileiro, à exemplo do Código Penal comum, adotou o critério ou sistema biopsicológico em seus arts. 48 e 50 (maiores de 18, em pleno gozo de suas faculdades mentais). Em que pese o Código penal militar trazer em seu bojo dispositivos (arts. 50 a 52) que suscitam a possibilidade responsabilização criminal de menores de 18 anos, se tem que tais dispositivos não foram recepcionados pela Constituição Federal (art. 228).

9 Inimputáveis Art. 48. Não é imputável quem, no momento da ação ou da omissão, não possui a capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, em virtude de doença mental, de desenvolvimento mental incompleto ou retardado. Redução facultativa da pena Parágrafo único. Se a doença ou a deficiência mental não suprime, mas diminui consideràvelmente a capacidade de entendimento da ilicitude do fato ou a de autodeterminação, não fica excluída a imputabilidade, mas a pena pode ser atenuada, sem prejuízo do disposto no art. 113.

10 Embriaguez Art. 49. Não é igualmente imputável o agente que, por embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. Parágrafo único. A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente por embriaguez proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

11 Espécie de embriaguez Origem Consequência Patológica Completa (retira completamente a capacidade) Doença que provoca dependência física e psíquica Inimputabilidade por equivalência à doença mental (art. 48, caput) Patológica Incompleta (não retira completamente a capacidade, mas diminui) Doença que provoca dependência física e psíquica Semi-Imputabilidade por equivalência à doença mental (art. 48, único) Voluntária em serviço Intenção do indivíduo em embriagar-se, embora não intencionasse praticar crime algum Agente considerado imputável. Se fez isso em serviço haverá crime militar art. 202 do CPM

12 Espécie de embriaguez Origem Consequência Voluntária fora de serviço Não preordenada Intenção do indivíduo em embriagar-se, embora não intencionasse praticar crime algum Imputável, sendo punido com agravante (art. 70, II, c e seu único do CPM) somente para o agente militar. Preordenada fora do serviço O agente embriaga-se propositalmente para o cometimento do delito Imputável, sendo punido com agravante (art. 70, II, c e seu único do CPM) tanto para o agente militar quanto para o civil.

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