1 TIPICIDADE CONCEITO RESUMO DA AULA. DIREITO PENAL Tipicidade, Antijuridicidade e Culpabilidade. Profº Lenildo Márcio da Silva

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1 DIREITO PENAL Tipicidade, Antijuridicidade e Culpabilidade Profº Lenildo Márcio da Silva lenildoadvogado@hotmail.com RESUMO DA AULA 1 TIPICIDADE; 2 ANTIJURIDICIDADE; 3 CULPABILIDADE; 4 - QUESTÕES COMENTADAS TIPICIDADE CONCEITO Tipicidade ou Adequação Típica, é a perfeita adequação entre o fato concreto e o tipo legal. Tipo Legal, por sua vez, é a descrição abstrata do crime feita detalhadamente pela lei penal e correspondente a um fato criminoso. 3 4 O TIPO PENAL POSSUI AS SEGUINTES FUNÇÕES: 1 FUNÇÃO DE GARANTIA pois aperfeiçoa e sustenta o PRINCÍPIO DA LEGALIDADE; 2 FUNÇÃO DE FUNDAMENTAR A ANTIJURIDICIDADE DO FATO pois o CP adotou a TEORIA DO CARÁTER INDICIÁRIO DA ILICITUDE, pela qual um fato típico presume-se antijurídico até prova em contrário ; A ADEQUAÇÃO TÍPICA (OU TIPICIDADE) PODE SER DE DUAS ESPÉCIES: 1 DE SUBORDINAÇÃO IMEDIATA (TIPICIDADE DIRETA); 2 DE SUBORDINAÇÃO MEDIATA (TIPICIDADE INDIRETA)

2 SUBORDINAÇÃO IMEDIATA (TIPICIDADE DIRETA) É aquela em que a adequação do fato ao tipo legal se opera de forma direta, integral e perfeita. EXEMPLO Uma pessoa disparou arma de fogo contra outra causando-lhe a morte há perfeita correspondência ao tipo legal previsto no art.121 do CP. 7 8 SUBORDINAÇÃO MEDIATA (TIPICIDADE INDIRETA) É aquela em que a adequação depende de uma outra norma que promova a extensão do tipo até alcançar a conduta, como ocorre nos casos de tentativa (art.14,ii) e no concurso de agentes (art.29, caput, do CP). EXEMPLO # HOMICÍDIO NA FORMA TENTADA = ART.121 C/C ART.14, INC.II, DO CP. # ROUBO PRATICADO EM CONCURSO DE AGENTES = ART.157 C/C ART.29, DO CP A IMPOSSIBILIDADE DE ADEQUAÇÃO DO FATO À NORMA LEVA À ATIPICIDADE DO FATO (OU SEJA, NÃO HAVERÁ CRIME) 2 ANTIJURIDICIDADE

3 ANTIJURIDICIDADE Não é suficiente que a conduta reproduza o modelo legal, ou seja, que o fato seja típico. É necessário, ainda, que a conduta seja ANTIJURÍDICA, isto é, ILÍCITA, para que se dê o crime. A ANTIJURIDICIDADE é a característica daquilo que é contrário ao direito. A ANTIJURIDICIDADE PODE SER FORMAL OU MATERIAL Será FORMAL quando existe simples contradição entre o fato praticado pelo agente e a norma que proíbe a conduta. Será MATERIAL quando a conduta do agente fere o interesse protegido pela norma A ilicitude da conduta pode ser afastada por determinadas causas. Tais causas são denominadas EXCLUDENTES DE ANTIJURIDICIDADE, JUSTIFICATIVAS ou DESCRIMINANTES. Representam situações que justificam a conduta praticada. ART.23 DO CP EXCLUSÃO DE ILICITUDE Art Não há crime quando o Agente pratica o fato: I - em estado de necessidade; II - em legítima defesa; III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito ASSIM SENDO, É PERFEITAMENTE POSSÍVEL QUE A CONDUTA SEJA TÍPICA SEM SER CONSIDERADA ILÍCITA, COMO NA HIPÓTESE DO AGENTE QUE MATA OUTREM AGINDO EM LEGÍTIMA DEFESA. # CASO FORTUITO é o evento imprevisível ou inevitável, manifestado por força estranha ao homem. EX: Um raio que atingiu um avião e provocou a queda deste. # FORÇA MAIOR é um evento externo ao agente, tornando inevitável a conduta adotada. EX: Coação Física Irresistível. MANIFESTANDO-SE O CASO FORTUITO OU DE FORÇA MAIOR, NÃO EXISTIRÁ O INSTITUTO DO CRIME

4 CULPABILIDADE 3 CULPABILIDADE É o JUÍZO DE CENSURA que recai sobre a formação e a manifestação de vontade do autor de um fato típico e antijurídico e que tem como objetivo a imposição da pena A CULPABILIDADE É REGIDA PELA TEORIA NORMATIVA PURA Para essa teoria, a culpabilidade baseia-se num juízo de reprovação social entre o fato e seu autor, exigindo-se IMPUTABILIDADE, POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE e EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA. IMPUTABILIDADE PENAL É a capacidade psíquica do agente de entender o caráter criminoso de sua conduta e de determinar-se de acordo com esse entendimento. Essa capacidade resulta do somatório da maturidade do agente, da sua sanidade mental e da possibilidade de dirigir sua conduta de acordo com o que determina a norma jurídica PORTANTO, IMPUTÁVEL... É o agente mentalmente desenvolvido e mentalmente são, que possui a inteira capacidade de entender o caráter criminoso do seu ato e de determinar-se de acordo com esse entendimento. QUANDO A CAPACIDADE DE ENTENDIMENTO DO CARÁTER CRIMINOSO DO ATO FOR PARCIAL O AGENTE SERÁ SEMI- IMPUTÁVEL (parágrafo único do art.26 do CP)

5 ART.26, PARÁGRAFO ÚNICO ART.26 CP. (...) Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinarse de acordo com esse entendimento. PARA SE APURAR A INIMPUTABILIDADE O CÓDIGO PENAL ADOTOU COMO REGRA O CRITÉRIO BIOPSICOLÓGICO E, EXCEPCIONALMENTE, PARA OS MENORES DE 18 ANOS, O CRITÉRIO BIOLÓGICO INIMPUTABILIDADE CRITÉRIO BIOPSICOLÓGICO - REGRA Segundo esse critério, a inimputabilidade do agente estará configurada se o agente, no momento do crime, não tinha capacidade de entender o caráter criminoso do fato, nem de determinarse de acordo com esse entendimento, em razão de doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado. INIMPUTABILIDADE CRITÉRIO BIOPSICOLÓGICO - REGRA Esse critério possui 3 requisitos: a) CAUSAL: existência de doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado; b) CONSEQUENCIAL: perda da capacidade de entender e querer; c) CRONOLÓGICO: a inimputabilidade deve estar presente no momento do crime INIMPUTABILIDADE CRITÉRIO BIOLÓGICO - EXCEÇÃO Segundo esse critério, a verificação da inimputabilidade do agente depende exclusivamente da existência de doença mental ou de um desenvolvimento mental incompleto ou retardado, que possuiriam a força de gerar a presunção absoluta de inimputabilidade. SÃO, PORTANTO, CAUSAS QUE EXCLUEM A IMPUTABILIDADE 1 A DOENÇA MENTAL; 2 O DESENVOLVIMENTO MENTAL INCOMPLETO; 3 O DESENVOLVIMENTO MENTAL RETARDADO; 4 A EMBRIAGUEZ COMPLETA ACIDENTAL

6 DOENÇA MENTAL Significa qualquer enfermidade física ou psíquica, permanente ou transitória, que seja capaz de eliminar totalmente a capacidade de entender ou de querer do agente. O conceito deve ser o mais amplo possível para abranger psicóticos, esquizofrênicos, loucos, epilépticos, e dependentes químicos. DEVE SER CONSTATADA POR PERÍCIA MÉDICA. DESENVOLVIMENTO MENTAL INCOMPLETO Significa o desenvolvimento que ainda não se concluiu, compreendendo os menores de 18 anos e os silvícolas que não assimilaram os valores da vida civilizada # O agente torna-se imputável no dia em que completa 18 anos, independentemente do horário em que nasceu. # O silvícola adaptado e integrado à vida civilizada será imputável. DESENVOLVIMENTO MENTAL RETARDADO Significa o desenvolvimento que, apesar de ter sido concluído, permite uma reduzidíssima capacidade mental. É o caso dos oligofrênicos e dos surdos-mudos (estes devem se submeter à perícia para a fixação do grau de retardamento sensorial, podendo, assim, serem imputáveis, semiimputáveis ou inimputáveis, de acordo com o resultado da avaliação) EMBRIAGUEZ COMPLETA ACIDENTAL Embriaguez é a intoxicação aguda produzida pelo álcool ou substância de efeitos análogos (cocaína, morfina, éter, clorofórmio, etc. Não precisam estar incluídas na Portaria do Ministério da Saúde, bastando somente a constatação desses efeitos por perícia). EMBRIAGUEZ COMPLETA ACIDENTAL É A PROVOCADA POR CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR

7 OUTRAS ESPÉCIES DE EMBRIAGUEZ SÃO: 1 NÃO ACIDENTAL; 2 PATOLÓGICA; 3 PREORDENADA. EMBRIAGUEZ NÃO ACIDENTAL É aquela causada pela conduta do próprio agente; este se embriaga por seus próprios meios, seja culposamente (Ex: ingerir quantidade de álcool superior ao que normalmente está acostumado) ou por sua vontade (Ex: beber para comemorar a formatura no curso de direito) EMBRIAGUEZ PATOLÓGICA EMBRIAGUEZ PREORDENADA É AQUELA EQUIPARADA À DOENÇA MENTAL. É AQUELA EM QUE O AGENTE EMBRIAGA-SE COM A INTENÇÃO DE PRATICAR UM CRIME Em relação à EMBRIAGUEZ PREORDENADA e a EMBRIAGUEZ NÃO ACIDENTAL, voluntária ou culposa, completa ou incompleta, a imputabilidade não pode ser excluída em virtude da adoção da TEORIA DA ACTIO LIBERA IN CAUSA (ART.28,II, CP). ART.28, II, CP Art Não excluem a imputabilidade penal: (...) Embriaguez II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos

8 POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE Não basta, para a incidência do juízo de censurabilidade, somente a imputabilidade. Exige-se, ainda, que o agente tenha consciência, ainda que mínima, de que a sua conduta é contrária ao ordenamento jurídico. POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE Significa a possibilidade de o agente conhecer, mediante algum esforço de consciência, a antijuridicidade de sua conduta Quando o agente desconhece ou está impossibilitado de conhecer a antijuridicidade da sua conduta haverá ERRO DE PROIBIÇÃO. ERRO DE PROIBIÇÃO É O ERRO QUE RECAI SOBRE A ILICITUDE DO FATO. NELE O AGENTE PENSA QUE ESTÁ AGINDO LICITAMENTE QUANDO, NA VERDADE, AGE ILICITAMENTE DE ACORDO COM O ART.21 DO CP A PRIMEIRA PARTE DO ART.21 DO CP OBEDECE AO Art O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. PRINCÍPIO DA INESCUSABILIDADE DO DESCONHECIMENTO FORMAL DA LEI, que é indispensável sob o risco de as leis não serem mais obedecidas (art.3 da LICC)

9 ENTRETANTO... Na Segunda parte do artigo em análise, a própria lei admite a possibilidade de que alguém não possua a potencial consciência da proibição contida, que o leva a atuar com desconhecimento do injusto. O ERRO DE PROIBIÇÃO APRESENTA AS SEGUINTES ESPÉCIES: 1 INEVITÁVEL (OU ESCUSÁVEL); 2 EVITÁVEL (OU INESCUSÁVEL) ERRO DE PROIBIÇÃO INEVITÁVEL (ESCUSÁVEL) É aquele em que o agente, ainda que tivesse empreendido o esforço normal, não teria a possibilidade de conhecer a ilicitude do fato. Exclui a culpabilidade do agente, isentando-o de pena. EXEMPLOS DE ERRO DE PROIBIÇÃO INEVITÁVEL # Matar uma pessoa gravemente enferma, a seu pedido, para livrá-la de um mal incurável, supondo o agente que a eutanásia é permitida. # Vender o relógio que recebeu para conserto depois de escoar-se o prazo em que o proprietário deveria apanhá-lo, supondo o sujeito que a lei permite a venda para pagamento dos serviços de reparos ERRO DE PROIBIÇÃO EVITÁVEL (INESCUSÁVEL) É aquele em que o agente, se tivesse empreendido um esforço normal, teria a possibilidade de conhecer a ilicitude do fato. Não exclui a culpabilidade, apenas atenua a pena (redução de 1/6 a 1/3 art.65,ii, do CP). ERRO DE PROIBIÇÃO EVITÁVEL (INESCUSÁVEL) Considera-se evitável o erro se o sujeito atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir esse conhecimento. Nele se pode exigir do autor que investigasse sobre a possibilidade ou não de praticar o fato típico

10 ASSIM... Todo homem deve ser prudente e verificar a ilicitude de seus atos; se há erro por leviandade, imprudência, descuido, etc., não se exclui a culpabilidade. Se o agente, nas circunstâncias do fato, tinha ou podia ter consciência da ilicitude de sua conduta, mas não a teve por desprezar o dever de informar-se a respeito dela, é culpado. O ERRO DE PROIBIÇÃO não deve ser confundido com o ERRO DE TIPO. O ERRO DE TIPO incide sobre os elementos constitutivos do tipo legal e atua sobre a conduta para determinar a exclusão da tipicidade ou a responsabilização por crime culposo, se houver previsão legal deste EXEMPLO DE ERRO DE TIPO O AGENTE DESTRÓI APARELHO CELULAR POR ACREDITAR SER SEU PRÓPRIO APARELHO. EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA Além da imputabilidade e da potencial consciência da ilicitude do fato, deve ser verificada, ainda, a possibilidade de exigir-se do agente, diante das circunstâncias em que o fato ocorreu, outro comportamento. Trata-se do 3 elemento da culpabilidade, que encontra seu fundamento de existência no PRINCÍPIO GERAL DA EVITABILIDADE DAS CONDUTAS ANTISSOCIAIS EM ASSIM SENDO... Nas hipóteses em que não é possível ou razoável exigir-se comportamento diverso do agente, a censurabilidade da conduta deve ser excluída. 4 QUESTÕES COMENTADAS

11 (OAB/MG Abril ) Constatou-se que, em um processo criminal havido em razão de um indivíduo trazer consigo drogas para consumo pessoal, juntou-se aos autos, antes da audiência de instrução e julgamento, o laudo toxicológico definitivo, que comprovou, de forma cabal, que o material apreendido quando da lavratura do termo circunstanciado, e que houvera sido objeto do laudo de constatação, na realidade não poderia ter sido considerado como droga, pois não continha nenhuma das substâncias referidas na Portaria do órgão do Ministério da Saúde, que complementa os tipos penais contidos na Lei de Drogas. Em virtude disso, pode-se afirmar que o caso descrito é de exclusão da: a) Ação; b) Tipicidade; c) Ilicitude; d) Culpabilidade. B (OAB Nacional 2010_I) Em relação à imputabilidade penal, assinale a opção correta. a) Quanto à aferição de inimputabilidade, o CP adota, como regra, o critério psicológico, segundo o qual importa saber se o agente, no momento da ação ou da omissão delituosa, tem ou não condições de avaliar o caráter criminoso do fato e de orientar-se de acordo com esse entendimento. b) A pena poderá ser reduzida se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não for inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. c) A pena imposta ao semi-imputável não pode ser substituída por medida de segurança. d) A embriaguez não acidental, seja voluntária ou culposa, completa ou incompleta, exclui a imputabilidade do agente que, ao tempo da ação ou omissão delituosa,for inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. B MENSAGEM FINAL Errar é aprender. E com toda certeza não há melhor guia para o êxito do que as lições ensinadas pelos próprios erros Autor desconhecido

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