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1 D I S C I P L I N A Introdução à Ciência Geográfica Milton Santos: o filósofo da técnica Autores Aldo Dantas Tásia Hortêncio de Lima Medeiros aula 15

2 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação Fernando Haddad Secretário de Educação a Distância SEED Carlos Eduardo Bielschowsky Universidade Federal do Rio Grande do Norte Reitor José Ivonildo do Rêgo Vice-Reitora Ângela Maria Paiva Cruz Secretária de Educação a Distância Vera Lúcia do Amaral Universidade Estadual da Paraíba Reitora Marlene Alves Sousa Luna Vice-Reitor Aldo Bezerra Maciel Coordenadora Institucional de Programas Especiais - CIPE Eliane de Moura Silva Coordenadora da Produção dos Materiais Marta Maria Castanho Almeida Pernambuco Coordenador de Edição Ary Sergio Braga Olinisky Projeto Gráfico Ivana Lima (UFRN) Revisores de Estrutura e Linguagem Eugenio Tavares Borges (UFRN) Janio Gustavo Barbosa (UFRN) Thalyta Mabel Nobre Barbosa (UFRN) Revisora das Normas da ABNT Verônica Pinheiro da Silva (UFRN) Revisoras de Língua Portuguesa Janaina Tomaz Capistrano (UFRN) Sandra Cristinne Xavier da Câmara (UFRN) Revisor Técnico Leonardo Chagas da Silva (UFRN) Revisora Tipográfica Nouraide Queiroz (UFRN) Ilustradora Carolina Costa (UFRN) Editoração de Imagens Adauto Harley (UFRN) Carolina Costa (UFRN) Diagramadores Bruno de Souza Melo (UFRN) Dimetrius de Carvalho Ferreira (UFRN) Ivana Lima (UFRN) Johann Jean Evangelista de Melo (UFRN) Divisão de Serviços Técnicos Catalogação da publicação na Fonte. UFRN/Biblioteca Central Zila Mamede Dantas, Aldo. Introdução à ciência geográfica: geografia / Aldo Dantas, Tásia Hortêncio de Lima Medeiros. Natal, RN : EDUFRN, p. 1. Geografia Brasil. 2. Geografia - teoria. 3. Geografia científica Brasil. 4. Sociedade. 5. Prática pedagógica. I. Medeiros, Tásia Hortência de Lima. II. Título. CDD 910 RN/UF/BCZM 2008/35 CDU Copyright 2008 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba.

3 É por demais sabido que a principal forma de relação entre o homem e a natureza, ou melhor, entre o homem e o meio, é dada pela técnica. As técnicas são um conjunto de meios instrumentais e sociais, com os quais o homem realiza sua vida, produz e, ao mesmo tempo, cria espaço. (SANTOS, 2006). Apresentação A Geografia é ainda, frequentemente, considerada por muitos políticos, administradores, especialistas de outras áreas e, infelizmente, por um grande número de geógrafos, como uma disciplina que se preocupa apenas com localizações. Entretanto, essa concepção da Geografia, aceita durante muito tempo, mostra-se limitante do rol de relações que se dão entre o homem e o meio e, por essa razão, revela-se insuficiente. É, sem duvida, Milton Santos o geógrafo brasileiro que mais vai se preocupar com essa questão e trazer efetivamente contribuições fecundas para que isso se revertesse. Para ele, isso deveria passar por uma questão fundamental: o objeto da Geografia o espaço geográfico, sinônimo de território usado. Veremos nesta aula a trajetória intelectual desse grande mestre, assim como o seu esforço em dotar a Geografia de conceitos e categorias de análise para tirá-la da situação de uma disciplina meramente descritiva e levá-la à condição de teoria geográfica da sociedade. Ele o faz através da técnica, ou melhor, de uma filosofia da técnica. Objetivos Perceber o entrecruzamento entre a vida pessoal e a formação intelectual de um pensador: Milton Santos. Apreender a produção intelectual de Milton Santos. Entender o método geográfico a partir das noções de fluxo e fixo e como um sistema de objetos e de ações. Compreender o período atual da história a partir de um ponto de vista geográfico globalização via disseminação da técnica. Aula 15 Introdução à Ciência Geográfica 1

4 Notas biográficas Milton Almeida dos Santos nasceu no dia três de maio de 1926 na cidade de Brotas de Macaúbas, localizada na Chapada Diamantina, no estado da Bahia. Esta foi a primeira paragem de seus país como professores primário da rede estadual de ensino. Em seguida, a família Santos foi para a cidade de Ubaitaba, onde ficou por alguns anos e depois para Alcobaça, no litoral Sul da Bahia. O pequeno Milton recebeu seus primeiros ensinamentos com os próprios pais. Mesmo indo à escola regular, continuava estudando em casa e tendo aulas de álgebra, francês e boas maneiras. Em 1936, aos 10 anos, foi para Salvador como aluno interno do Instituto Baiano de Ensino. Sua família, mesmo tendo morado sempre em cidades pequenas do interior da Bahia, preparou-o sempre para ser um cidadão soteropolitano. A cidade civilizada por excelência, com suas escolas universitárias de alto padrão, onde se podia alcançar os patamares que haviam alcançado André Rebouças ( ) e Teodoro Sampaio ( ), que se destacaram nacionalmente como modelos de ascensão intelectual, valorizados pelos baianos de origem africana. Aliás, seus próprios pais e avós haviam dado os primeiros passos nessa direção, para a qual foi destinado Milton, ainda mais que eles. Com aproximadamente 10 anos de idade, Milton havia recebido o ensino primário mais completo que uma criança da época poderia ter recebido, e herdou de sua família, principalmente de sua mãe e de sua avó paterna, a energia, a coragem e a disciplina. No entanto, foi convencido a rejeitar a cultura afro-baiana popular, o futebol, o samba, as rodas de capoeira e o candomblé. Afinal de contas, uma parte da pequena burguesia negra intelectual de Salvador tinha que negar sua inferioridade racial e cultural, influenciada pela cultura superior branca dominante, da qual era parte integrante. Milton iniciou seu primeiro exílio em Salvador, já que sua família permaneceu em Alcobaça, como aluno interno do Instituto Baiano de Ensino, aos 10 nos de idade (1936), tendo ali residido até 1946, quando já era aluno da Faculdade de Direito. Realizou seu curso ginasial de 1937 a 1941, o pré-jurídico de 1942 a 1943 e o curso de Direito de 1944 a Pagava o internato onde moraria por uma década com o dinheiro que recebia lecionando Geografia na própria escola. Milton atuou no jornalismo estudantil e foi um dos criadores da Associação de Estudantes Secundaristas Brasileiros. Seus colegas se opuseram à candidatura de um negro para presidente alegaram a dificuldade para discutir com autoridades. Milton era ótimo aluno em Matemática e queria seguir engenharia, mas acreditava-se que a Escola Politécnica não aceitaria negros com facilidade. Como um tio seu era advogado, foi aconselhado a estudar Direito. Formou-se na Universidade da Bahia, em 1948, mas nunca exerceu a profissão. Dedicou-se à Geografia, que ensinava desde os quinze anos. Nessa época, também foi fundamental o contato com o livro Geografia Humana, de 2 Aula 15 Introdução à Ciência Geográfica

5 Josué de Castro. Nesse contexto, descobriu a Associação dos Geógrafos Brasileiros e suas reuniões científicas. Em 1948, Milton Santos publicou seu primeiro livro: O povoamento da Bahia. Prestou concurso público para professor secundário e foi lecionar em Ilhéus. Nesse período, conheceu livros e revistas de Geografia, alguns da Associação Brasileira de Geógrafos (AGB), então concentrada no eixo Rio-São Paulo. Milton resolveu participar de uma reunião da AGB, que acontecia em Uberlândia (MG), para perplexidade dos não mais de 30 profissionais reunidos. Nessa ocasião, conheceu Aziz Ab Sáber, de quem se tornaria amigo. Ab Sáber recorda-se que Milton insistia em discussões teóricas entre determinismo e possibilismo enquanto problemas analíticos estavam em pauta. O interesse pela Geografia, disciplina que acabaria consagrando-o, consolida-se com a obtenção do título de doutor pela Universidade de Estrasburgo (França) em Segundo o próprio, foi numa poltrona do Hotel Nacional de Salvador que recebeu um conselho que talvez tenha selado seu futuro. O amigo Aziz Ab Sáber acreditava que, como ele próprio fizera, Milton se dedicava demais a questões teóricas. Aconselhou-o a se ater à análise de estudo de casos e regiões. À questão de Milton sobre que tema abordar, Ab Sáber deu uma resposta fundamental para a projeção do colega: por que não estudar o centro urbano de Salvador? Junto a um grupo de universitários, Milton empreendeu a pesquisa sobre Salvador, que redigiu e apresentou com sucesso como tese de doutorado na Universidade. De volta ao Brasil, permaneceu na Universidade Federal da Bahia (UFBA) onde fundou o Laboratório de Geomorfologia e Estudos Regionais. Milton Santos combinava a seu rigor acadêmico outras virtudes, como a habilidade política, que o levou a ocupar cargos políticos de destaque, e a produção de textos para a imprensa, tornando-se colaborador de jornais na década de 1950 (A Tarde, de Salvador) e na década de 1990 (Folha de São Paulo). Suas idéias contundentes despertaram os críticos. Seu estilo causou-lhe problemas, como a prisão por três meses em 1964, durante o regime militar. Ao sair da prisão, ganhou o mundo. Primeiro, para a França, depois para outros países da África, da América do Norte e da América Latina, para fazer pesquisas e ensinar. Deu aulas nas Universidades de Toulouse, Bordeaux e Paris. Na América do Norte, lecionou nas Universidades de Toronto e de Massachusetts e na Universidade Columbia, em Nova York. Na América Latina, passou algum tempo no Peru, Universidade Politécnica de Lima; na Venezuela, Universidade Central de Caracas; e na África, lecionou na Tanzânia, Universidade de Dar-es-Salaam. Aula 15 Introdução à Ciência Geográfica 3

6 Notas biobibliográficas Como já vimos anteriormente, em 1964, Milton Santos vai para o exterior, seguindo primeiro para Toulouse, na França, e dando início à sua carreira internacional. Esse período foi excepcionalmente rico para ele, pois viveu experiências acadêmicas, em contextos bastante diversificados. Fez contato com colegas de várias nacionalidades e participou de congressos internacionais, o que enriqueceu o seu domínio de várias línguas. Este período lhe permite aprofundar suas reflexões sobre os temas de seu interesse. É também nesta época que publica na França (1975) um de seus mais importantes livros, L espace partagé, publicado no Brasil, em 1978, com o título de O espaço Dividido recentemente reeditado pela Editora da Universidade de São Paulo, EDUSP. Essa publicação foi fruto de 8 anos de preparação, pois entre 1972 e 1973 já havia publicado artigos sobre o tema desenvolvido no livro. O livro foi publicado depois em português e em inglês. Esse livro é o exemplo maior e mais significativo sobre as suas formulações dos aspectos e faces da desigualdade no Terceiro Mundo e os impactos e repercussão sobre o território. É nele que desenvolve uma teoria sobre o espaço geográfico urbano e o subdesenvolvimento, tendo a interdisciplinaridade como leme. A obra se divide em quatro partes. A primeira introduz a questão dos dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. O circuito inferior: constituído de negócios de baixa intensidade de capital, pelos serviços não-modernos e fornecidos a varejo e pelo comércio não-moderno de pequena dimensão. A segunda parte é sobre o circuito superior: constituídos pelas atividades de grande intensidade de capital e pela produção moderna. A terceira trata especificamente do circuito inferior. E a quarta parte é sobre o espaço dividido, discutindo os dois tipos de industrialização e os dois subsistemas urbanos. Sua tese é contrária ao conceito de setor informal. Em 1977, edita dois números da famosa Revista americana Antipode, nesse momento incorpora às suas análises a categoria marxista de formação social, que se desdobrará posteriormente em formação sócio-espacial. Aula 15 Introdução à Ciência Geográfica

7 Volta para o Brasil e participa, em 1978, da famosa reunião da AGB em Fortaleza. Essa reunião é considerada um divisor de águas, pois mudou os rumos da Geografia brasileira com a ascensão da Geografia crítica, que punha em xeque o paradigma dominante, neopositivista. Naquele ano de 1978, foi publicado um de seus mais importantes livros, Por uma geografia nova, composto de 18 capítulos, divididos em três partes também com recente reedição da EDUSP, que se tornou um marco na Geografia brasileira. Na primeira parte, Critica da geografia, faz uma revisão crítica da Geografia clássica, da New Geography e da Geografia da percepção, concluindo com um texto sobre a Geografia como viúva do espaço, metáfora que usa para indicar o abandono do espaço pelos geógrafos dessas correntes. Na segunda parte, Geografia, sociedade, espaço, afirma que o objeto da Geografia é o espaço social e o define. Na terceira parte, Por uma geografia crítica, menciona as noções de universalização perversa; de totalidade; de formação social; de espaço visto como uma acumulação desigual de tempo; e de tempo. Em 1985, publica Espaço e método, obra eminentemente metodológica. Com nove capítulos, esse livro aprofunda temáticas já iniciadas em 1979, com o livro Pensando o espaço do homem, em que são tratados temas sobre: as relações técnica e espacial, as repercussões espaciais da revolução tecnológica, o que consagraria, segundo Santos, o período denominado de técnico-científico-informacional, conseqüência espacial do período marcado pela globalização da produção e do consumo. O espaço é considerado um sistema de sistemas e as noções de estrutura, processo, forma e função são definidas como categorias do método geográfico. Em 1988, publica o livro Metamorfoses do espaço habitado, concebido como uma continuação de Por uma geografia nova. O livro é composto por dez capítulos e o autor passa a tratar, sobretudo, de questões na escala mundial, apresentando as noções de mundialização perversa, de globalização, de paisagem como domínio do visível e de configuração territorial. Em 1994, é publicado o livro Técnica, espaço, tempo, com cinco partes e quinze capítulos, o livro discute, principalmente, os pares globalização fragmentação e sistemas de objetos sistema de ações, além de trazer uma noção bastante interessante, aquela de tempo lento, que seria o tempo dos socialmente mais fracos. O livro traz ainda duas entrevistas com o autor. Em 1996, publica a obra que vai coroar o seu pensamento teórico, A Natureza do Espaço: técnica, razão e emoção. Reforça nessa obra sua epistemologia do espaço e contribui definitivamente para a teoria social. Em 1997, o texto recebe o Prêmio Jabuti, como melhor livro do ano em ciências humanas. Composto de quatro partes, o livro aprofunda os temas já trabalhados pelo autor. Aparecem conceitos e categorias como tecnoesfera e psicoesfera; tempos rápidos dominantes e tempos lentos sujeitados; redes, como produto das condições contemporâneas da técnica; Aula 15 Introdução à Ciência Geográfica 5

8 ações que se distinguem pela sua racionalidade e intencionalidades; zonas opacas e zonas luminosas; horizontalidades e verticalidades etc. A primeira parte do livro, Uma ontologia do espaço: noções fundadoras, trata de questões referentes à natureza e ao papel das técnicas; analisa o espaço como um sistema de objetos e de ações; discute a intencionalidade e a inseparabilidade entre ação e objeto e faz a diferenciação entre espaço e paisagem. Na segunda parte, Produção das formasconteúdo, discute a noção de totalidade; a diversificação da natureza; a divisão territorial do trabalho e o tempo empiricisado a partir da idéia de eventos. A parte três, Por uma geografia do presente, é iniciada pela análise do sistema técnico atual seguido por uma discussão sobre: a globalização financeira; as normas; a crise ambiental; a tecnoesfera e a psicoesfera; a geografia das redes; os tempos rápidos e lentos; as horizontalidades e verticalidades; e, por fim, os espaços de racionalidade hegemônica. A última parte, A força do lugar, trata das relações entre o lugar e o cotidiano e sobre a ordem universal e local. Em 2000, foi publicado o livro Por uma outra Globalização, em que disserta sobre os pilares da globalização, suas conseqüências territoriais e sociais. É um livro manifesto composto de seis partes, que começa tratando a globalização como uma fábula (fantasia), como perversidade e indica a possibilidade de uma outra globalização. Concebe a globalização a partir das condições da unicidade técnica atual; a perversidade da globalização é analisada a partir da maneira como se oferta a informação e do despotismo do consumo. Milton propõe a noção de globalitarismo, analisa ainda o território do dinheiro e sua fragmentação e o que chama de esquizofrenia do espaço; os limites da globalização e a possibilidade de reversão da globalização perversa. Em 2001, com a publicação de seu último trabalho, em conjunto com Maria Laura da Silveira, deixa explícito o seu esforço para compreensão do território brasileiro, além de nos brindar com um excelente guia de trabalho. Nessa publicação, busca aplicar as categorias teóricas elaboradas em outros livros. O livro consta de duas grandes partes. Na primeira, O território brasileiro: um esforço de análise, discute-se o uso do território; a passagem do meio natural brasileiro para o meio técnico-científico-informacional, as principais infra-estruturas implantadas no território brasileiro, assim como a pesquisa e a tecnologia; a informação e o conhecimento do espaço; a reorganização produtiva do território; a guerra dos lugares; o reordenamento em função das grandes corporações; os fluxos aéreos, ferroviário, rodoviários e aquáticos; o sistema financeiro e a financeirização da sociedade e do território e a distribuição da população. Na segunda parte, o tema é o território utilizado, que inclui, além da natureza, a ação humana, e que revelaria as ações passadas e presentes. A história do território brasileiro, analisada através de suas diferenciações de rapidez e lentidão; de espaços luminosos e opacos; de espaços que mandam e espaços que obedecem; do papel das cidades médias e grandes e da rede urbana; finalmente, é proposta uma nova divisão do Brasil em quatro regiões A região concentrada, Nordeste, Centro-Oeste e Amazônia Aula 15 Introdução à Ciência Geográfica

9 Notas teórico-metodológicas Sobre o método Uma das propostas metodológicas de Milton Santos é aquela em que se privilegia os fixos e os fluxos. Os fixos (casa, porto, armazém, plantação, fábrica) emitem fluxos ou recebem fluxos que são os movimentos entre os fixos. As relações sociais comandam os fluxos que precisam dos fixos para se realizar. Os fixos são modificados pelos fluxos, mas os fluxos também se modificam ao encontro dos fixos. Então, ao considerarmos que o espaço é formado de fixos e de fluxos, esse seria um princípio fundamental do método para analisar o espaço e podemos acoplar a essa idéia a idéia de tempo. Os fluxos não têm a mesma rapidez, a mesma velocidade. As coisas que fluem e que são materiais (produtos, mercadorias, mensagens materializadas) e não materiais (idéias, ordens, mensagens não materiais) não têm a mesma velocidade. A velocidade de uma carta não é a de um telegrama, de um sedex, de um . Os homens não percorrem as distâncias no mesmo tempo, há alguns que percorrem uma distância x ou y em tempo muitas vezes maior devido à falta de meios para fazê-lo diferentemente. Perceba que isso também constrói diferenças entre eles. Um método é um conjunto de proposições coerentes entre si que um autor ou um conjunto de autores apresenta para o estudo de uma realidade, ou de um aspecto da realidade. Nenhum método é eterno. Modifiquei o meu próprio várias vezes, em função da minha experiência e da dos outros, mas sobretudo em função de como o mundo se apresenta, já que não posso inventar o mundo: invento uma forma de interpretação, pois o mundo existe independentemente de mim. Eu vejo o mundo constituído de fixos e de fluxos, por uma paisagem e relações sociais; como um conjunto de lugares onde o acontecer simultâneo dos diversos agentes supõe o uso diferenciado do tempo. O meu papel como geógrafo é de entender como as relações e os objetos se mantêm em processo interativo. Essa interação tem como uma das condições o tempo. O tempo é a base indispensável para o entendimento do espaço. Se as ações sobre um conjunto de objetos se dessem segundo tempos iguais, não haveria história; o mundo seria imóvel. Mas o mundo é móvel, em transformação permanente formando uma totalidade em processo de mudança para surgir amanhã como nova totalidade (SANTOS, 1994, p.166). Aula 15 Introdução à Ciência Geográfica

10 Sobre o tempo Para Milton Santos, na Geografia, a questão do tempo pode ser trabalhada ao menos segundo dois eixos um é o eixo das sucessões e o outro é o eixo das coexistências. O que isso quer dizer exatamente? Com relação ao eixo das sucessões, consideremos inicialmente que o tempo flui e, por conseguinte, um fenômeno vem depois de outro. Assim, há uma sucessão de fenômenos ao longo do tempo. As coisas se dão em uma seqüência. Esta é uma das dimensões com que podemos trabalhar em Geografia e que nos levaria à idéia de uma seqüência no acontecer, ou seja, uma ordem temporal. A cada momento, estabelecem-se relações sociais que caracterizam e distinguem tempos diferentes, permitindo falar de hoje e de ontem. Esse seria o eixo das sucessões. O outro eixo seria aquele das coexistências, da simultaneidade. Imagine que em um lugar, em uma área, o tempo das diversas ações e dos diversos agentes, a maneira como utilizamos o tempo não é a mesma. Os respectivos fenômenos não são apenas sucessivos, mas concomitantes, no viver de cada hora. Para os diversos agentes, as temporalidades variam, mas se dão de modo simultâneo. Assim, um geógrafo deve considerar a simultaneidade das temporalidades diversas. Pensamos que a simultaneidade dos diversos tempos sobre um pedaço da crosta da Terra é que seja o domínio propriamente dito da Geografia. Poderíamos mesmo dizer com certa ênfase, talvez com algum exagero, que o tempo como sucessão é abstrato e o tempo como simultaneidade é o tempo concreto, já que é o tempo da vida de todos. O casamento entre tempo e o espaço se dá porque há, sempre, homens usando o tempo e o espaço. Da mesma forma que não se entende o espaço sem o homem, a noção de tempo também não existe sem o homem. Se as duas noções se casam, e aparecem juntas e indissolúveis, é porque o homem vive no universo (SANTOS, 1994, p ). Sobre globalização A globalização, segundo concepção de Milton, poderia ser entendida como o período histórico no qual a ciência, a técnica e a informação comandam a produção e o uso dos objetos, ao mesmo tempo em que impregna as ações e determinam as normas. Como evidências dessas transformações atuais, temos o progresso das telecomunicações e dos transportes, a agricultura moderna desenvolvida em áreas antes periféricas, as novas áreas industriais, o papel das finanças, a informação que se irradia no território, os novos consumos (incluindo a educação, a saúde, as viagens, a política), as regulações públicas e privadas e tantos outros trações definidores da época atual. E uma das principais manifestações, dessa nossa época é, sem dúvida, a descoberta de novas velocidades, de uma aceleração antes nunca vista, o que concede às coisas e às pessoas grande fluidez. Aula 15 Introdução à Ciência Geográfica

11 Sobre geografia, filosofia e técnica É difícil falarmos de nós mesmos, mas pouco a pouco já vinha se dando, na minha obra, uma separação das prisões do empírico e a busca de uma construção mais filosófica. Quando escrevi Por uma geografia nova, vivia fora do país há muito tempo e a partir de certo momento não conhecia mais o Brasil, porque o país mudou muito depois de 64, tanto em termos de materialidade como de relações sociais. Então, a filosofia era o único refúgio para mim, a única forma de continuar vivendo. O Brasil se distanciava e havia a incapacidade de apreender intelectualmente os outros países onde trabalhei e sobre os quais escrevi muito pouco. Escrevi um pouco mais sobre a Tanzânia, sobre a África Ocidental, porque era uma história capitalista menos complexa e com as similaridades dadas pela condição de Terceiro Mundo, questão que era central na minha base teórica. Isso me levou a Por uma geografia nova, que era expressão de uma linha de duplo combate: em relação aos meus colegas do Norte e em relação ao Brasil, onde eu estava pisando de volta. Aí eu passei quinze anos trabalhando na preparação desse outro livro, A natureza do espaço, no qual queria mostrar que a geografia também é uma filosofia. Eu tinha uma inconformidade com a minha disciplina e com o que havia escrito antes sobre ela. Empreendi então a fundamentação da idéia de que a geografia é uma filosofia das técnicas. E como tal, ela somente podia se tornar teórica com a globalização, porque antes não havia técnicas planetárias e a universalidade dos filósofos não havia se tornado empírica. Acho que a minha pequena contribuição à filosofia é a idéia de universalidade empírica, que só podia brotar da cabeça de um geógrafo, vendo como os lugares se tornaram parecidos, na sua enorme diferenciação, com a globalização. Mas o que eles têm de parecido não são só os vidros fumês das grandes cidades. Essa psicosfera tem uma base técnica, a produção, as condições de vida das pessoas. Eu tive essa idéia da geografia como filosofia das técnicas há 35 anos. Mas esta elaboração só podia se tornar concreta e sistematizada num livro com a globalização. Aí é visível a inseparabilidade do individual e do universal, através do lugar e do mundo (SANTOS, 1999, p.5-6). Aula 15 Introdução à Ciência Geográfica

12 Atividade 1 Leia o texto a seguir: Geografia Nesta passagem de século, as realidades geográficas também se renovam, contribuindo paralelamente para a emergência de novos conceitos. Vamos tratar aqui, todavia, apenas de três noções: o meio técnico-científico-informacional, as redes e a cidade global [...]. O meio resulta de uma adaptação sucessiva da face da Terra às necessidades dos homens [...]. A globalização leva à afirmação de um novo meio geográfico cuja produção é deliberada e que é tanto mais produtivo quanto maior o seu conteúdo em ciência, tecnologia e informação. Esse meio técnico-científico-informacional dá-se em muitos lugares de forma extensa e contínua (Europa, Estados Unidos, Japão, parte da América Latina), enquanto em outros (África, Ásia, parte da América Latina) apenas pode se manifestar como manchas ou pontos. Cria-se, desse modo, uma oposição entre espaços adaptados às exigências das ações econômicas, políticas e culturais características da globalização e outras áreas não dotadas dessas virtualidades, formando o que, imaginativamente, podemos chamar de espaços luminosos e espaços opacos. No caso do Brasil, o velho contraste entre país costeiro e país interior e a mais recente oposição entre centro e periferia cedem lugar a uma nova oposição entre, de um lado, esse meio técnico-científico-informacional, espaço do artifício, formado, sobretudo, pelo sul e pelo sudeste, e, de outro lado, o resto do território nacional [...]. As redes são realidades concretas, formadas de pontos interligados que, praticamente, se espalham por todo o planeta, ainda que com densidade desigual, segundo os continentes e países [...]. As redes são a condição da globalização e a quintessência do meio técnico-científicoinformacional [...]. O processo atual de modernização leva a que todos os lugares se globalizem, graças à difusão generalizada das técnicas e da informação. Criam-se, assim, lugares globais simples e lugares globais complexos. Estes são, geralmente, as metrópoles, em que um grande número de variáveis típicas de nossa época se combinam [...]. Desse modo, pode-se considerar que cidades globais são aquelas que dispõem dos instrumentos de comando da economia e da sociedade em escala mundial, seja na condição de pólo, seja na condição de relé da influência das grandes metrópoles globais. Mas o exercício da ação hegemônica sobre a face da Terra não é um dado exclusivo das metrópoles de primeira ordem; sem as outras cidades, a economia global não se realiza (SANTOS, 2002, p.81-83). 10 Aula 15 Introdução à Ciência Geográfica

13 1 Elabore um texto sobre seu estado, tomando por base a leitura que você acaba de fazer. Considere pontos como: de que maneira o seu estado se insere no processo de globalização; que pontos poderemos considerar como sendo luminosos e quais seriam opacos; qual o papel das cidades, qual ou quais têm instrumentos de comando; qual o papel das redes etc. Aula 15 Introdução à Ciência Geográfica 11

14 Leitura complementar Como você deve ter percebido, no item Notas biobibliográficas desta aula, encontramse comentadas as principais obras de Milton Santos. Acreditamos que se trata de um miniguia para quem desejar se aprofundar no pensamento de Milton Santos. SOUZA, Maira Adélia A. de. Território Brasileiro: usos e abusos. Campinas: Edições Territoriais, Livro que resultou do I Encontro com o Pensamento de Milton Santos, realizado em Campinas em junho de Nele, estão reunidos 36 textos divididos em seis partes 1. Reconhecendo o território: monitoramento, regulação e fluidez; 2. Lugar, lugaridades, paisagem e construção do futuro do mundo; 3. As novas dinâmicas metropolitanas corporativas e fragmentadas; 4. Os usos do território brasileiro e a dinâmica dos subespaços; 5. Território e sociedade: conhecendo o Brasil do presente; 6. A Geografia renovada e os jovens geógrafos de campinas: a melhor homenagem a Milton Santos. Todos os textos trazem como base reflexiva pesquisas iniciadas por Milton Santos e têm como objetivo contribuir para o conhecimento geográfico do Brasil. Resumo A aula aborda a trajetória pessoal e intelectual do mais reconhecido geógrafo brasileiro: Milton Santos. Faz-se primeiramente uma abordagem biográfica do autor e em seguida discute-se a sua produção intelectual e as suas formulações teórico-metodológicas. 12 Aula 15 Introdução à Ciência Geográfica

15 Auto-avaliação Após elaborar o texto, em resposta à atividade proposta, verifique se ele contém os seguintes aspectos: a relação entre fixos e fluxos, que elementos você considerou como fixo e em que medida eles emitem fluxos, ou seja, qual o movimento entre os fixos; que temporalidades você percebeu ao analisar o seu estado, onde você percebe os tempos lentos e os tempos rápidos; que lugares você considerou luminosos e quais os opacos; que lugares mais recebem a influência dos agentes hegemônicos globais; que lugares se globalizam através da difusão das técnicas e da informação, a partir disto que lugares são simples e quais os complexos; que usos são dados para o território. Referências BRANDÃO, Maria A. Milton Santos e o Brasil. São Paulo: Editora da Fundação Perseu Abramo, SANTOS, Milton. Técnica espaço tempo. São Paulo: HUCITEC, SANTOS, Milton. Entrevista. Revista Teoria & Debate, fev./abr SANTOS, Milton. Território e Sociedade: entrevista com Milton Santos. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2000a. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: RECORD, 2000b. SANTOS, Milton. O país distorcido. São Paulo: PUBLIFOLHA, SANTOS, Milton. A natureza do espaço. São Paulo: EDUSP, Aula 15 Introdução à Ciência Geográfica 13

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