Aula 00 Aula Demonstrativa Curso: Direito Tributário p/ ICMS RJ 2014 Professora: Juliana Migowski

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula 00 Aula Demonstrativa Curso: Direito Tributário p/ ICMS RJ 2014 Professora: Juliana Migowski"

Transcrição

1 Aula 00 Aula Demonstrativa Curso: Direito Tributário p/ ICMS RJ 2014 Professora: Juliana Migowski

2 APRESENTAÇÃO Curso: Direito Tributário p/ ICMS RJ Olá, amigos! É com grande prazer que faço parte dessa equipe inovadora e competente do Curso Exponencial! Estava na posição de vocês há poucos meses, estudando alucinadamente todos os (bons) materiais que via pela frente, dando o sangue para alcançar o objetivo de ser aprovada no concurso para Auditor Fiscal da Receita Estadual do Rio de Janeiro. Imaginem minha alegria ao ser classificada em primeiro lugar, aos 25 anos! Claro que o importante mesmo é estar dentro do número de vagas oferecidas, mas esse resultado representou o coroamento de muita, muita dedicação e esforço. Senti na pele todas as angústias e ansiedades que vocês estão vivendo, por isso fico muito feliz de fazer parte do caminho de vocês e ajudá-los a passar por essa fase tão difícil o mais rápido possível! Minha trajetória no mundo dos concursos começou em 2009, assim que concluí a graduação em Jornalismo na UFRJ. Sempre fui boa aluna, havia ficado nas primeiras colações dos vestibulares com apenas 16 anos, e me sentia frustrada por atuar numa área em que o estudo não era muito recompensado. Decidi que seria servidora pública por duas razões: ter sucesso dependeria apenas de mim e me sentiria satisfeita por realizar um trabalho que beneficia a todos. Com cerca de três meses de estudo, período em que ainda trabalhava (muito) na área da Comunicação Social, fui classificada em 5º lugar no concurso para Técnico Assistente de Procuradoria da PGE-RJ. Meu trabalho era bastante simples, mas, ainda assim, sentia que ele era muito importante! Percebi que meu caminho era mesmo ser servidora pública. No ano seguinte iniciei o curso de Direito na Uerj com o objetivo de ampliar o leque de opções de concursos públicos. No final de 2010 prestei concurso para Agente Executivo da CVM e fui classificada em 1º lugar. Havia tentado outros concursos, como Bacen e MPU, mas a rotina de trabalho / faculdade / casa e estudo para concursos estava bem complicada! Foi nessa época que descobri a área fiscal e, logo de cara, decidi que meu foco seria o ICMS-RJ, pois não gostaria de sair do meu Estado. No início de 2011, iniciei o estudo para esse concurso e tranquei a faculdade para poder me dedicar a ele. Não via mais propósito em fazer outro curso para só então prestar concurso de nível superior. A área fiscal está de braços abertos para pessoas de todas as formações! Basta dedicação, ter em mãos os melhores materiais e seguir uma rotina de estudos bem organizada. É aí que entra a equipe do Exponencial para te mostrar o caminho das pedras. Prof. Juliana Migowski 2 de 61

3 Nossa missão é oferecer um material completo com a máxima objetividade traduzindo, sem enrolação! No curso de Direito Tributário para o ICMS-RJ estudaremos os principais pontos da teoria, sempre tentando trazer o conteúdo de forma esquematizada e sinalizando as pegadinhas mais comuns. Teoria e exercícios se complementam em nossa aula. Alguns tópicos específicos, mas não menos importantes, serão abordados diretamente nas questões, então fique de olho e estude todo o material. Fique certo de que já fizemos o esforço da objetividade por vocês! Na análise das questões buscarei mostrar as ferramentas que utilizei para ganhar tempo o grande vilão da última prova do ICMS-RJ. A utilização de esquemas e relações de cores ao longo do material tem o duplo objetivo de facilitar o entendimento e agilizar sua revisão. Nesta primeira aula abordaremos aspectos gerais do Direito Tributário que serão esmiuçados ao longo do curso. Portanto, não se preocupe tanto com os detalhes nesse momento. Você verá que logo estará familiarizado com os termos específicos da nossa disciplina. Mas, em caso de dúvidas, não se acanhe: estarei à disposição no fórum para esclarecer qualquer ponto que não tenha ficado muito claro. Acredito que percorremos três passos em nosso estudo (qualquer estudo): Conhecimento Assimilação Domínio Para chegar ao último estágio precisamos de 2 Ps: PACIÊNCIA e PERSISTÊNCIA. No primeiro contato com alguma matéria, somos apresentados a ela. Não conseguimos assimilar todo o conteúdo. Por isso, precisamos fazer uma boa revisão em um prazo não tão longo para não correr o risco de esquecermos tudo e termos que recomeçar do zero. Finalmente, devemos fazer muitos exercícios para adquirir o domínio da matéria e seguir uma rotina de revisão para manter esse domínio. Cada matéria é um mundo novo que a gente desbrava. Se você estiver de coração aberto, conseguirá desfrutar dessa aventura e sentirá até um grande prazer em adquirir novos conhecimentos. Busque esse gostinho e verá que ficará bem mais leve essa vida de tanta renúncia e privação que todo concurseiro dedicado vive. Contem comigo nessa jornada! Estarei à disposição no Fórum e no e- mail juliana.migowski@exponencialconcursos.com.br. Prof. Juliana Migowski 3 de 61

4 Histórico e análise das provas Direito Tributário Ninguém duvida da importância de nossa disciplina nos concursos para a área fiscal. São sempre muitas questões de Direito Tributário! No caso do concurso para AFRE-RJ foram 46 questões de Direito Tributário e Legislação Tributária em um total de 100 questões da P2, na qual era preciso obter pelo menos 65% de acertos. Nas provas de 2011 e 2010 foram 20 questões especificamente de Direito Tributário. Logo, o custo-benefício de se estudar muito bem essa matéria é imenso! Mas, claro, não se esqueça de que é preciso fazer os mínimos em todos os grupos de matérias 50% em cada, exceto inglês -, portanto não adianta você ser especialista em Direito Tributário e negligenciar o estudo de Estatística, por exemplo. Particularmente, não considero a banca FCC das mais difíceis. No entanto, ela vem seguindo uma tendência de elaborar questões imensas, com casos práticos em historinhas cheias de blá blá blá antes de chegar aos finalmentes. Tenho dois conselhos: 1 - Tenha o maior domínio possível da matéria, pois assim você ficará mais seguro e não perderá muito tempo pensando na hora da prova; 2 - Faça muitas questões para adquirir a malandragem necessária. Você aprenderá a selecionar o que ler dos enunciados e quais questões resolverá primeiro. Na tabela abaixo fizemos um RAIO-X das últimas três provas para AFRE-RJ com o objetivo de ajudar na orientação de seu estudo. Na última coluna está indicado em que aula cada assunto será tratado. PROVAS AFRE-RJ ASSUNTO (Quantidade de questões por assunto) AULA Total Tributos: espécies Taxas Contribuições Melhoria Empréstimos Compulsórios de Prof. Juliana Migowski 4 de 61

5 Contribuições Especiais Princípios Constitucionais Tributários Repartição das Receitas Tributárias Curso: Direito Tributário p/ ICMS RJ Impostos em espécie Impostos estaduais Legislação Tributária Matérias reservadas à Lei Complementar Interpretação e Integração da Legislação Tributária Fato Gerador Obrigação Tributária Imunidade Tributária Sujeito Passivo Responsabilidade Tributária Crédito Tributário: garantias e privilégios Lançamento Tributário Suspensão / Extinção / Exclusão do Crédito Tributário Fiscalização Tributária Dívida Ativa / Certidão Negativa Prof. Juliana Migowski 5 de 61

6 No quadro abaixo segue o programa do nosso curso. Os temas são apresentados conforme o edital do último concurso, mas em ordem diferente, com objetivos didáticos. Aula Conteúdo 00 Tributo: definição e espécies. Impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios, contribuições especiais. 01 Competência Tributária e Capacidade Tributária Ativa. Classificação da Competência Tributária. Princípios Constitucionais Tributários. Data Já disponível 14/06 02 Impostos em espécie e repartição das receitas tributárias 21/06 03 Legislação Tributária: vigência, aplicação, interpretação e integração. 04 Hipótese de Incidência. Fato Gerador. Obrigação Tributária Principal e Acessória Sujeito Ativo e Sujeito Passivo, Domicílio Tributário. 05 Responsabilidade Tributária: por substituição, por transferência, por infrações. 28/06 05/07 12/07 06 Crédito tributário. Lançamento: efeitos e modalidades. 19/07 07 Suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário. 26/07 08 Incidência e não incidência. Imunidade. Isenção. 02/08 09 Administração tributária: fiscalização, regulamentação, competência, limites, procedimentos. Importância dos documentos fiscais. Dívida ativa: certidão negativa. Repetição de indébito. Informações e sigilo fiscal. Sonegação Fiscal. 09/08 Finalmente, hora de nos aventurarmos! Tenha uma boa aula! Prof. Juliana Migowski 6 de 61

7 Aula 00 Tributos: definição e espécies. Impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios, contribuições especiais. Assunto Página 1- O que é tributo? Espécies de tributos Tributos: aspectos importantes Questões comentadas Lista de exercícios Gabarito O QUE É TRIBUTO? 1.1. Receitas derivadas x Receitas originárias Para realizar seus mais diversos fins, o Estado necessita de recursos. O Direito Tributário é o ramo do Direito Público dedicado ao estudo da mais importante fonte de receita do Estado: o tributo. Trata-se de um tipo de receita derivada, isto é, aquela que o Estado obtém por meio da realização das atividades que lhe são típicas, utilizando-se da soberania que lhe foi outorgada pela sociedade. As receitas derivadas surgem das relações de Direito Público, nas quais a Administração atua em posição de superioridade (poder de império do Estado). Você não manifesta o desejo de pagar o ICMS quando compra alguma coisa no mercado, por exemplo, mas, ainda assim, você o paga em razão de uma imposição estatal prevista em lei. Existem também as receitas originárias, aquelas que o Estado consegue angariar por meio da exploração de seu patrimônio. As receitas originárias são fruto de obrigações constituídas pela vontade das partes (manifestação bilateral da vontade), não de uma coerção imposta pelo Estado. Um exemplo típico de receita originária é o aluguel recebido em razão de um contrato de locação. O locatário em algum momento manifestou o desejo de alugar o imóvel, não foi obrigado pelo Estado. Uma dica para você identificar facilmente se determinada receita é classificada como derivada ou originária é questionar se ela poderia ter sido recebida por um particular. Se a resposta for positiva, tal receita é originária. Exemplo: poderia um particular receber dividendos caso fosse sócio de uma empresa? Como a resposta é afirmativa, dividendos recebidos pelo Estado são receitas originárias. Prof. Juliana Migowski 7 de 61

8 Receitas Originárias Receitas Derivadas Exploração do patrimônio Natureza contratual Ex: Alugueis, dividendos. Poder de Império Previsão legal Ex: tributos correto afirmar: (FCC / AC TCE-PR / 2011) Com relação aos tributos, é a) São considerados receita derivada e têm por finalidade obter recursos financeiros para o Estado custear as atividades que lhe são correlatas. b) Sujeitam-se aos princípios da reserva legal e da anterioridade da Lei, sem exceções. c) Têm natureza determinada pelo fato gerador da obrigação, sendo relevantes para qualifica-los: a sua determinação e a destinação legal do produto de sua arrecadação. d) As taxas de serviço têm como fato gerador o exercício do poder de polícia, poder disciplinador, por meio do qual o Estado intervém em determinadas atividades, com a finalidade de garantir a ordem e segurança. e) Preço Público, sinônimo de tarifa, decorre da utilização de serviços obrigatórios que a Administração Pública, de forma direta ou por delegação (concessão e permissão), coloca à disposição da população. Comentários Essa questão é para levantar a moral do candidato! Rs O gabarito foi dado de bandeja na alternativa a. Os assuntos das demais alternativas serão estudados ao longo do curso Definição legal de tributo Já sabemos, portanto, que o tributo é uma receita derivada. Falta agora conhecermos sua definição legal, que é fornecida pelo art. 3º do CTN: em moedaou cujo valor nela se possa exprimir TRIBUTO é toda prestação pecuniária compulsória que não constitua sançãoe de ato ilícito instituída em lei cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada Prof. Juliana Migowski 8 de 61

9 Vamos analisar a definição por partes. Curso: Direito Tributário p/ ICMS RJ i) Prestação pecuniária compulsória Justamente por ser uma receita derivada, como vimos, o tributo decorre de uma obrigação prevista em lei e tem, portanto, caráter compulsório / obrigatório. ii) em moeda ou cujo valor nela de possa exprimir Segundo a maioria dos autores, deve-se entender que o dispositivo apenas autoriza que o tributo seja expresso em índices ou indexadores, como a Ufir 1, e não que possa ser pago por outros meios como pela dação de mercadorias, por exemplo. É importante destacar, contudo, que atualmente o tributo também pode ser pago em bens imóveis, nos termos da lei. Essa hipótese foi incluída no CTN (inciso XI do art. 156) pela Lei Complementar 104/2001. iii) não constitua sanção de ato ilícito Como detalharemos melhor adiante, o dever de pagar tributo decorre do acontecimento do fato gerador, que é uma situação prevista na lei instituidora do tributo. Por exemplo, a propriedade de veículo automotor é o fato gerador do IPVA e a circulação de mercadorias é fato gerador do ICMS. Assim, o dever de pagar tributo não pode ser confundido com uma punição / sanção ao contribuinte. Por essa razão, tributo e multa apresentam naturezas distintas. Mesmo as multas tributárias, decorrentes do descumprimento de algum dever legal previsto na legislação tributária (como efetuar o recolhimento do tributo dentro do prazo legal ou emitir notas fiscais), não são tributos! Atenção! Não confunda! É preciso entender que se em meio a atos ilícios ocorrer algum fato gerador, o tributo será devido. Nesses casos é preciso isolar os dois aspectos, o fato previsto na lei do tributo que gera o dever de pagá-lo e o ato ilícito. Os rendimentos do traficante de drogas, por exemplo, deveriam ser declarados ao Fisco e tributados. Se a origem desse dinheiro está relacionada a atividades ilegais, isso não é problema do Direito Tributário, pois as sanções penais não impedem a cobrança do tributo, entendeu? iv) instituída em lei Sendo o Brasil um Estado de Direito, nossa Constituição prevê que ninguém será obrigado a fazer ou deixar 1 Para amenizar os efeitos dos altos índices inflacionários foram criados alguns indexadores, como a UFIR (Lei 8.383/91). Dessa forma, o tributo era calculado em UFIR e pago convertendo-se seu valor para a moeda. Era uma forma de o tributo não sofrer o impacto inflacionário, pois a UFIR era calculada diariamente ou mensalmente. Prof. Juliana Migowski 9 de 61

10 de fazer algo senão em virtude da lei (CF, art. 5º, II). Logo, sendo o tributo compulsório, só pode ser instituído por lei. Dependendo do tributo, sua instituição pode estar prevista em lei ordinária ou complementar ou, até mesmo, em ato normativo com força de lei, como as medidas provisórias. Assim, atos infralegais, isto é, hierarquicamente abaixo das leis, como os decretos, não podem instituir tributos. v) cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada As autoridades administrativas não têm discricionariedade na cobrança de tributos, isto é, elas não podem escolher de quem cobrar ou o valor da cobrança, por exemplo. Elas devem agir exatamente conforme previsto nas leis tributárias. (FCC / Procurador Teresina / 2010) A partir do conceito legal de tributo, é possível afirmar que a multa NÃO é espécie de tributo porque o tributo a) tem que ser instituído mediante lei, ao passo que a multa não se reveste dessa obrigatoriedade. b) é cobrado mediante atividade administrativa vinculada, enquanto a multa pode ser aplicada de forma discricionária pelo poder público. c) não é sanção por ato ilícito e a multa é sanção pecuniária por prática de ato ilícito. d) é prestação pecuniária compulsória, ao passo que a aplicação da multa não é compulsória, dependendo da condenação administrativa. e) pode ser objeto de compensação, anisitia e remissão, ao contrário da multa, que só pode ser objeto de anistia. Comentários Como vimos, embora multa e tributo constituam-se em prestações pecuniárias, distinguem-se por uma característica fundamental: a multa é uma sanção por ato ilícito, justamente o que o art. 3º do CTN proíbe o tributo de ser. Assim, nosso gabarito é a assertiva c. Vejamos os erros das demais alternativas. Alternativa A A multa também deve ser prevista em lei, pois a Constituição Federal determina que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei. Alternativa B A autoridade fiscal não possui discricionariedade na aplicação de multas, pois não pode agir segundo os critérios de conveniência ou Prof. Juliana Migowski 10 de 61

11 oportunidade. Assim, tanto a cobrança de tributo como a de multa são atividades administrativas plenamente vinculadas. Alternativa D Sempre que ocorrer a situação prevista em lei que configure a necessidade de pagamento de multa, esta será obrigatória. Alternativa E Veremos adiante. 2- ESPÉCIES DE TRIBUTOS Espécies de tributos Teoria Tripartida (CTN) Teoria Pentapartida (STF) Imposto Taxa Contribuição de melhoria Empréstimos compulsórios Contribuições especiais O Código Tributário Nacional, em seu art. 5º, estabelece que os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. É o que se costuma chamar de Teoria Tripartida ou Tripartite. No entanto, há uma corrente que defende a existência de cinco espécies tributárias, que incluiriam, além das já mencionadas, os empréstimos compulsórios e as contribuições especiais. A Teoria Pentapartida é a corrente dominante em nosso ordenamento jurídico e a adotada pelo STF, além de ser a mais cobrada em provas de concurso público (a FCC adota esta corrente). No entanto, fique atento ao enunciado da questão: se for perguntado quais são as espécies tributárias de acordo com o CTN lembre-se de que são apenas três! E o que define cada espécie tributária? O principal elemento determinante da natureza do tributo é seu FATO GERADOR, situação prevista em lei e que, ao ocorrer no caso concreto, gera para o contribuinte o dever de pagá-lo. Assim, quando ocorre prestação de serviço num salão de beleza, por exemplo, ocorre uma situação prevista na lei do Imposto sobre Serviços (ISS), sendo fato gerador desse tributo. Vale ressaltar que as bancas também podem afirmar que a BASE DE CÁLCULO é elemento determinante da espécie tributária, já que é o aspecto que dimensiona / quantifica o fato gerador. As espécies tributárias possuem fatos geradores com características distintas. No caso dos impostos o fato gerador é uma situação ligada a alguma manifestação de riqueza por parte do contribuinte, como a propriedade de um imóvel ou de um veículo, obtenção de renda, importação de bens, etc. Dessa forma, o contribuinte não é atingido pelo imposto em razão de alguma ação estatal, mas por demonstrar capacidade econômica. Prof. Juliana Migowski 11 de 61

12 Já nos casos das taxas e da contribuição de melhoria, os fatos geradores estão relacionados com alguma atividade estatal: serviço público específico e divisível ou exercício regular do poder de polícia (taxas) e valorização imobiliária decorrente de obra pública (contribuição de melhoria). Vejamos com mais detalhes. IMPOSTOS Fato do Contribuinte TAXAS e CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA Fato da Administração 2.1 Taxas As taxas estão previstas no art. 77 do CTN. Vejamos as informações no quadro abaixo: Competência União, Estados, DF e Municípios (no âmbito de suas respectivas atribuições) TAXAS Exercício regular do poderde polícia; ou Fato Gerador Utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específicoe divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição Há, portanto, dois fatos geradores distintos para a cobrança de taxas previstos no CTN. a) Taxa de serviço O dispositivo fala em utilização efetiva ou potencial de um serviço público específico e divisível como fato gerador de taxas. O primeiro ponto que deve ficar claro é que o serviço deve existir efetivamente para que possa dar origem à cobrança. O que pode ser potencial é a sua utilização pelo contribuinte no caso de serviços de utilização compulsória que sejam colocados à disposição do contribuinte. Por exemplo, o serviço de coleta domiciliar de lixo tem caráter de compulsoriedade, já que não podemos jogar lixo nas ruas. Mas sua utilização pode não ser efetiva caso o contribuinte esteja viajando, o que não impediria a cobrança de taxa pelo serviço, Prof. Juliana Migowski 12 de 61

13 entendeu? Enfim, a utilização potencial está relacionada à disponibilidade do serviço. Outro ponto que devemos esclarecer a respeito das taxas de serviço é que só podem ser cobradas se o serviço em questão for específico e divisível. Serviço específico Aquele que possa ser destacado em unidades autônomas de intervenção, utilidade ou necessidade pública (CTN, art. 79, II). Ou seja, devemos ser capazes de diferenciar aquele determinado serviço de outras iniciativas estatais para que seja possível a cobrança da taxa. Exemplo: o serviço de combate a incêndios é um serviço específico. Serviço divisível Aquele que possa ser utilizado separadamente, por parte de cada um de seus usuários. Assim, não pode ser cobrada taxa por serviços prestados genericamente à coletividade, como por exemplo pela segurança pública ou pela limpeza das ruas, já que não são oferecidos de forma individualizada aos cidadãos. Nesse contexto, é importante conhecermos conteúdo da Súmula 670 do STF: o serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa. Um caso especial que merece destaque é o das taxas cobradas pelos serviços notariais e de registro prestados pelos cartórios. Tais serviços são considerados públicos pela Constituição Federal (art. 236), mas são prestados por particulares mediante delegação do Poder Público. Isso poderia nos dar margem a dúvidas sobre a natureza tributária dos emolumentos cobrados por esses serviços, mas o STF entende que são taxas, portanto, tributos (ADI de 30/05/1997). b) Taxa de polícia Além da taxa de serviço, existe esta outra forma de taxa cobrada pelo exercício do poder de polícia, que consiste na fiscalização e vigilância sobre certas atividades realizadas pelos particulares, a fim de resguardar interesses públicos, garantindo que o exercício dos direitos e liberdades individuais não prejudique direitos e a liberdade da coletividade. Exemplos do exercício do Poder de Polícia: dar licença, autorização, fiscalizar. Ressalte-se que a taxa de polícia é decorrente do exercício da atividade de polícia administrativa e não se confunde com a polícia de manutenção da ordem pública ou a polícia judiciária. Enquanto a primeira é inerente a toda a Administração Pública, as demais são privativas de certos órgãos (Polícias Civis) ou corporações (Polícias Militares). A cobrança da taxa de policia não exige a ocorrência de efetiva fiscalização ao contribuinte, basta que exista a estrutura e seja exercida a atividade correspondente. Até porque é impossível que todos os contribuintes sejam fiscalizados concretamente, certo? Prof. Juliana Migowski 13 de 61

14 Taxas x Preços Públicos Curso: Direito Tributário p/ ICMS RJ Vamos estudar agora um ponto que costuma causar bastante confusão na cabeça (cheia) do pobre concurseiro e, portanto, prato cheio para as provas de concursos. Os preços públicos se assemelham muito às taxas em razão do caráter contraprestacional, pois também são cobrados pela utilização de determinados serviços. Contudo, preços públicos não são compulsórios, portanto não são tributos. Vejamos as diferenças nos quadros abaixo: Preços Públicos (TARIFA) TAXAS Nãoé tributo Obrigação de natureza contratual Regime Jurídico de direito administrativo Receita originária Depende de manifestação de vontade Cobrança não se submete aos princípios tributários Exemplo: Pedágio cobrado por concessionária; Pagamento de energia elétrica; Passagem de transporte coletivo É tributo Prevista em lei Regime Jurídico de direito tributário Receita derivada Compulsório Sujeitas às limitações constitucionais ao poder de tributar Exemplo: Taxa da vigilância sanitária; taxa judiciária (custa processual) Base de Cálculo das Taxas Vejamos o que diz o parágrafo único do art. 77 do CTN: Segundo o CTN, a TAXAnãopode... ter base de cálculo ou fato gerador idênticosaos que correspondam a imposto ser calculadaem função do capital das empresas A base de cálculo representa o aspecto quantitativo do tributo. Juntamente com a alíquota aplicável é quem vai definir o valor a ser pago. Como a taxa é um tributo contraprestacional, este valor deve guardar relação com o custo arcado pelo Estado para a prestação do serviço ou para o desempenho da atividade de polícia. Daí justifica-se a previsão legal acima citada. A proibição acima mencionada não impede que sejam utilizados alguns elementos da base de cálculo própria de Prof. Juliana Migowski 14 de 61

15 determinado imposto, conforme a Súmula Vinculante 29, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra. Nesse contexto, o STF considera constitucional a Taxa de Fiscalização da CVM (Súmula 665), cobrada das pessoas físicas e jurídicas que integram o sistema de distribuição de valores mobiliários. Houve certa controvérsia pelo fato de a taxa cobrada pelo poder de polícia exercido levar em consideração o patrimônio líquido da sociedade ou do fundo de investimento sujeitos à fiscalização. Na verdade, como o tributo é estabelecido em valores fixos de acordo com as faixas de variação do PL, a Corte entendeu que o patrimônio era apenas um parâmetro para a base de cálculo. (ESAF / Procurador DF / 2007) O Sistema Tributário Nacional é regido por regras e princípios gerais que estão postos nos art. 145 a 162 da Constituição Federal. Com base no conteúdo das disposições acima referidas, assinale, entre as opções abaixo apresentadas, a que está correta: a) É inconstitucional a taxa de fiscalização dos mercados de títulos e valores mobiliários instituída pela Lei n , de 1989, haja vista não ser conferido, pelo ordenamento jurídico positivado, poder de polícia à Comissão de Valores Mobiliários. b) O serviço de iluminação pública, pela sua natureza jurídica, deve ser sempre remunerado mediante taxa. c) Os serviços gerais prestados por órgãos de Segurança Pública não podem ser sustentados por taxas. Essa atividade pública, por sua natureza, deve ser retribuída, genericamente, por impostos. d) É inconstitucional lei estadual que cria taxa destinando a arrecadação de seu produto aos serviços de fiscalização da atividade notarial e de registro a órgão público. e) É constitucional a taxa municipal de conservação de estradas de rodagem que tem como base de cálculo a adotada para o imposto territorial rural. Comentários Alternativa A Incorreta, pois a cobrança é considerada constitucional pelo STF, conforme a Súmula nº 665. Alternativa B Em desacordo com a súmula nº 670 do STF: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa. Alternativa C Correta. Serviços de Segurança Pública não são específicos e divisíveis, portanto não podem ser sustentados por taxas. Alternativa D Contraria o entendimento do STF manifestado no julgamento da ADI MT: Prof. Juliana Migowski 15 de 61

16 É constitucional a destinação do produto da arrecadação da taxa de fiscalização da atividade notarial e de registro a órgão público e ao próprio Poder Judiciário. Alternativa E Em desacordo com a súmula nº 595 do STF: É inconstitucional a taxa municipal de conservação de estradas de rodagem cuja base de cálculo seja idêntica à do Imposto Territorial Rural. Gabarito: C 2.2. Contribuição de melhoria Esse tributo está previsto no art. 81 do CTN: CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA Competência Fato Gerador União, Estados, DF e Municípios (no âmbito de suas respectivas atribuições) valorização imobiliáriadecorrente de obra pública Como constatamos na definição legal, o fato gerador da contribuição de melhoria é a VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA decorrente de obra pública. Fique atento aos detalhes, pois são eles que nos pegam na hora da prova. Qual a possível pegadinha aí? A banca pode querer confundi-lo afirmando que o fato gerador da contribuição de melhoria é a obra pública. Mas não é isso, Juliana? NÃO! O fato gerador é a valorização imobiliária decorrente de obra pública, ou seja, não basta que seja feita uma obra para que esteja constituída a obrigação tributária. Se a obra em questão não promover a valorização do imóvel, não haverá fato gerador. A contribuição de melhoria é um tributo contraprestacional, pois há uma ação estatal relativa ao contribuinte, no caso, a obra pública. Justamente por ser contraprestacional deve apresentar relação com o custo da obra. O próprio CTN estabelece limites para a cobrança: LIMITE INDIVIDUAL LIMITE TOTAL Acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. Despesa realizada pelo ente público com a obra. Prof. Juliana Migowski 16 de 61

17 A FCC gosta de cobrar esse assunto apresentando as despesas com a obra e a valorização imobiliária. Vejamos um exemplo da última prova para Auditor Fiscal da Receita Estadual do Rio de Janeiro. (FCC / AFRE-RJ / 2014) O Estado do Rio de Janeiro decidiu realizar obras públicas para conter as enchentes que assolavam um determinado município hipotético de seu território. Essas obras consistiam em elevar as margens do Rio que banhava esse município e incluíam, em decorrência disso, a abertura de vias públicas largas e modernas, recuperação da região degradada e, inclusive, a realização de obras de paisagismo. As obras públicas a serem realizadas foram orçadas em R$ 250 mil, valor esse a ser integralmente financiado por contribuição de melhoria. Estudos efetuados demonstraram que a zona a ser beneficiada pelas obras abrangeria cinco imóveis da região, sendo que a valorização média esperada desses imóveis seria de 20%. Com base nisso, o Estado promoveu o lançamento da contribuição de melhoria, cobrando, de cada um dos cinco imóveis localizados na região beneficiada, contribuição de melhoria equivalente a 20% do valor do imóvel, resultando na seguinte situação: Imóvel Valia (R$) Contribuição de Melhoria Cobrada (R$) Valorização efetiva, constatada em razão da obra I 100 mil 20 mil Não teve valorização alguma II 200 mil 40 mil Passou a valer 220 mil III 300 mil 60 mil Passou a valer 345 mil IV 400 mil 80 mil Passou a valer 480 mil V 500 mil 100 mil Passou a valer 625 mil Considerando as informações acima, é correto afirmar: a) Todos os cinco imóveis deveriam pagar contribuição de melhoria, pois as obras realizadas trouxeram vários tipos de benefícios à região, como, por exemplo, o fim das enchentes e o embelezamento da área. b) O Estado poderá cobrar contribuição de melhoria de todos os imóveis que se valorizam em decorrência da obra em questão, tendo como único valor máximo limite, para essa cobrança, o montante equivalente à valorização que cada imóvel sofreu em decorrência das obras realizadas. c) Embora os imóveis valorizados em decorrência da obra em questão tenham tido uma valorização média de 20%, o Estado poderá Prof. Juliana Migowski 17 de 61

18 cobrar, de todos eles, linearmente, contribuição de melhoria calculada com base na aplicação do percentual de 18% sobre o valor do imóvel antes da realização da obra. d) Se o fator individual de valorização do imóvel II, apurado com base na legislação própria, fosse igual a 0,074 (ou 7,4%), a contribuição de melhoria relativa a esse imóvel poderia ser determinada e, posteriormente, lançada e cobrada, mediante o rateio do custo total da obra por esse fator individual de valorização. e) Considerando que a valorização do imóvel V (R$ 125 mil) é equivalente a 46,29% da soma total das valorizações individuais de cada imóvel (R$ 270 mil), o Estado poderá aplicar esse índice de 46,29% sobre o valor do imóvel antes da valorização, para fins de cálculo do valor da contribuição de melhoria por ele devida. Comentários Eu posso imaginar o que você está pensando. Que questão imensa! É verdade, mas dava para resolver essa e muitas outras questões sem ler todo o enunciado e de forma até bastante rápida. Por isso, não se assuste tanto com o tamanho da questão. Com alguma malandragem você pode resolvê-la em segundos. Está aí a importância de se fazer muitas questões, principalmente da banca que você vai enfrentar. Você verá que elas costumam seguir sempre a mesma linha e descobrirá os caminhos para vencê-las (e não ser vencido!). Aprenda a buscar palavras-chave. Do que trata essa questão? Se você passar o olho pela tabela verá que está tratando de contribuição de melhoria. Veja que são informados os valores de valorização imobiliária e do tributo a ser cobrado. Com isso você já pode pensar que provavelmente a questão vai querer que a gente analise algo sobre os limites para a contribuição de melhoria que, como vimos, são dois: limite global -> gasto com a obra e limite individual -> valorização imobiliária. As valorizações imobiliárias são informadas na própria tabela, então nossa missão é procurar no meio do enunciado um número que informe o valor gasto com a obra. Batemos o olho no valor de R$ 250 mil e confirmamos que se trata do gasto total com a obra. Você já tem as informações de que precisa para analisar as alternativas. Todo o resto é enrolação que tem dois objetivos claros: fazer você perder tempo e confundi-lo. Apenas para que você entenda o que estou dizendo, vamos ver o que o resto do enunciado fala. Veja o seguinte trecho Estudos efetuados demonstraram que a zona a ser beneficiada pelas obras abrangeria cinco imóveis da região, sendo que a valorização média esperada desses imóveis seria de 20%. Mas a tabela nos fornece já a valorização efetiva. Para que eu preciso saber qual era a valorização esperada? Para nada! Como vimos, o fato gerador da contribuição de melhoria só ocorre com a efetiva valorização imobiliária promovida por uma obra pública. Se o governo espera uma Prof. Juliana Migowski 18 de 61

19 valorização de 20%, mas na realidade não valoriza nada, não poderá ser cobrado o tributo, lembra? Outra parte do enunciado fala das razões da obra, da degradação da área que será substituída pelo paisagismo: só blá blá blá! Então, vamos às alternativas! Alternativa A Todos os cinco imóveis deveriam pagar contribuição de melhoria. Não precisa continuar a ler o resto da assertiva (nem deve!). Como observamos na tabela, o imóvel I não teve valorização alguma. Logo, ele não deve pagar contribuição de melhoria, o que torna a alternativa errada. Alternativa B (...) tendo como único valor máximo limite, para essa cobrança, o montante equivalente à valorização que cada imóvel (...). Como vimos, há dois limites para a contribuição de melhoria, sendo um deles o valor do total da obra. Logo, assertiva errada. Alternativa C (...)o Estado poderá cobrar, de todos eles, (...) antes da realização da obra. (...). Antes da realização da obra não houve fato gerador. Logo, não pode haver a cobrança do tributo. Assertiva errada. Alternativa E Se aplicarmos 46,29% sobre o valor antes da valorização (R$ 500 mil) para o cálculo da contribuição de melhoria, esta seria de R$ ,00, valor superior ao limite individual para o tributo, que seria de R$ 125 mil. Assertiva errada. Alternativa D Por eliminação, chegamos à alternativa D. Não há nada de errado nela. Veja que o limite individual para a contribuição de melhoria no caso do imóvel II é o valor de R$ 20 mil, que corresponde a 10% de valorização sofrida pelo imóvel. Logo, o tributo poderia ser cobrado pela taxa de 7,4%, pois estaria respeitando os limites legais. Gabarito: D 2.3. Impostos Esse tributo está previsto no art. 16 do CTN: IMPOSTOS Fato Gerador Situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte Os impostos são chamados de tributos não-contraprestacionais, isto é, não são cobrados em função de alguma atividade estatal específica. Por essa razão são classificados como tributos NÃO VINCULADOS. Distinguem-se das taxas, por exemplo, que para serem exigidas necessitam de uma contraprestação do Estado. Prof. Juliana Migowski 19 de 61

20 TRIBUTOS VINCULADOS TRIBUTOS NÃO VINCULADOS Fato gerador: dependede ação estatal Contraprestacionais Ex: taxas e contribuições de melhoria Fato gerador: independe de ação estatal Não contraprestacionais Ex: impostos Outra característica importante relativa aos impostos é a necessidade de serem graduados de acordo com a capacidade econômica do contribuinte, conforme previsão constitucional. Abordaremos este tópico com mais profundidade na aula sobre Princípios Constitucionais Tributários. Também estudaremos em um próximo encontro as diferentes espécies de impostos Empréstimos Compulsórios Os empréstimos compulsórios estão previstos na Constituição Federal, art. 148, e no Código Tributário Nacional, art. 15. Vejamos os detalhes no quadro abaixo: Competência: União EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS Lei Complementar Provisórios Restituíveis Lei instituidora deve determinar prazo de duração Lei instituidora deve determinar forma de devolução Guerra externa (ou sua iminência) Em casos de: Calamidade Pública Investimento público urgente e de relevante interesse nacional Prof. Juliana Migowski 20 de 61

21 Não há muito mistério no estudo sobre empréstimos compulsórios. O esquema acima resume bem as principais informações que você precisa saber. Adicionalmente, é importante destacar que nos casos de guerra externa ou sua iminência ou calamidade pública não é preciso respeitar o princípio da anterioridade. Isso significa que o tributo poderá ser cobrado imediatamente após a publicação da lei instituidora. Já nos casos de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional o empréstimo compulsório apenas poderá ser cobrado no exercício seguinte ao da publicação da lei. Além disso, fique atento à pegadinha! Não há previsão de empréstimo compulsório em caso de guerra civil, apenas no caso de guerra externa. Também é importante observar que as situações nas quais pode ser instituído o empréstimo compulsório (como guerra externa) não são o fato gerador desse tributo. Caberá à lei instituidora do empréstimo compulsório determinar seu fato gerador. Lembre que o fato gerador é a situação prevista em lei que, ao acorrer, gera a obrigação tributária. Assim, se guerra externa fosse o fato gerador do empréstimo compulsório bastaria que o conflito estivesse deflagrado para que o tributo fosse devido. (ESAF / ISS RJ / 2010) Sobre os empréstimos compulsórios, é incorreto afirmar que: a) o produto de sua arrecadação só pode ser aplicado para atender à despesa que tiver fundamentado a sua instituição. b) sua instituição só pode ser feita por meio de lei complementar. c) no caso de investimento público de relevante interesse nacional e de caráter urgente, não se aplica o princípio da anterioridade. d) a simples iminência de guerra externa pode justificar a instituição de empréstimos compulsórios. e) uma das hipóteses que autorizam sua instituição é a de calamidade pública. Comentários Alternativa A Correta. O art. 148, parágrafo único, da CF/88 assim determina: A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. Alternativa B Conforme CF/88, art. 148, caput. Alternativa C Incorreta. Nesse caso aplica-se, sim, a anterioridade. A exceção ao princípio ocorre somente nos casos de guerra externa ou sua iminência e calamidade pública (CF/88, art. 150, 1º). Alternativa D Conforme CF/88, art. 148, I. Prof. Juliana Migowski 21 de 61

22 Alternativa E Conforme CF/88, art. 148, I. Gabarito: C Curso: Direito Tributário p/ ICMS RJ 2.5. Contribuições especiais Contribuições Especiais Contribuições SOCIAIS Contribuições INTERVENTIVAS Contribuições CORPORATIVAS Contribuição de ILUMINAÇÃO PÚBLICA Contribuições de SEGURIDADE SOCIAL Contribuições Sociais Gerais (ex: salário educação) Existe um grupo de tributos com características específicas que os diferenciam dos modelos estruturais dos impostos e das taxas. Não se destinam a custear ações genéricas que beneficiem toda a coletividade, como os impostos, nem configuram contraprestação a ações específicas e divisíveis como as taxas. A destinação dos recursos foi a peculiaridade usada pela Constituição Federal para distinguir as contribuições especiais das demais formas conhecidas de tributos. Vejamos algumas informações no esquema abaixo. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS Competência (regra): União Exceções I) Estados, DF e municípios: contribuições sociais cobradas de seus servidores estatutários para financiamento de seu sistema próprio de previdência social. II) Municípios e DF: contribuição para custeio do serviço de iluminação pública Lei Ordinária Exceção: contribuições sociais da seguridade social de natureza residual (Lei Complementar) Contribuições sociais Os recursos arrecadados por meio das contribuições sociais devem ser utilizados pelo Poder Público ou por entidades de utilidade pública na efetivação dos direitos sociais previstos no art. 6º da Constituição Federal. Prof. Juliana Migowski 22 de 61

23 Contribuições Sociais Seguridade social Gerais Curso: Direito Tributário p/ ICMS RJ destinadas a financiar, especificamente, direitos relativos à saúde, previdênciaeassistência social destinadas a financiaroutros direitos sociaispelo Poder Público (ou entidades privadas de assistência social), como a contribuição do salário educação e as constribuições em favor dos serviços sociais autônomos (Senai/Sesi/Senac/Sesc) ATENÇÃO À PEGADINHA! De acordo com o entendimento do STF e do STJ, a contribuição ao FGTS não é tributo, já que a prestação é devida ao próprio trabalhador e não ao Poder Público. Súmula 353 do STJ: As disposições do Código Tributário Nacional não se aplicam às contribuições para o FGTS. Prosseguimos nosso estudo detalhando alguns aspectos importantes a respeito das contribuições sociais para a seguridade social. Sobre elas, a Constituição Federal previu alguns princípios específicos, além dos princípios gerais que estudaremos no próximo encontro. Vamos a eles: I) Solidariedade - O art. 195, caput, da CF diz: A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta. II) Equidade na forma de participação no custeio O art. 194, parágrafo único, V, da CF estabelece este princípio, semelhante à ideia de capacidade contributiva. Com base nele, a CF prevê que as contribuições sociais das empresas poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva da mão de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. III) Diversidade da base de financiamento - O art. 194, parágrafo único, VI, da CF, busca garantir a estabilidade financeira do sistema da seguridade social. Outro aspecto que merece destaque é o fato de as contribuições da seguridade social serem exceções ao princípio da anterioridade anual, o que significa que as leis instituidoras ou majoradoras de tais tributos não precisam ser publicadas no exercício anterior para que possam ser exigidas. Entretanto, também não podem ser cobradas imediatamente, pois devem respeitar o interstício mínimo de 90 dias (anterioridade especial / mitigada / nonagesimal). Preste atenção que estamos nos referindo apenas às contribuições da seguridade social e não a todas as contribuições especiais! Prof. Juliana Migowski 23 de 61

24 As contribuições para a seguridade que poderão ser criadas pela União são as seguintes: Contribuições da Seguridade Social Sobre empregadores / empresas Sobre trabalhadores Sobre receitas de concursos de prognósticos Sobre importações Contribuições residuais Contribuições interventivas A Constituição Federal conferiu ao Poder Público o papel de agente normativo e regulador da atividade econômica por meio das funções de incentivo, fiscalização e planejamento. Para financiar tais atividades são criadas as contribuições de intervenção no domínio econômico - contribuições interventivas -, exigidas, normalmente, do setor atingido pela intervenção. Contudo, o STF admite que a cobrança recaia também sobre pessoas fora do setor objeto da intervenção. A competência para instituição desse tributo é da União e pode ocorrer por meio de lei ordinária, respeitando os princípios da anterioridade nonagesimal e anual. Contudo, há normas específicas sobre a contribuição interventiva sobre o setor de petróleo, derivados e combustíveis, a CIDE-Combustíveis, que pode ter suas alíquotas reduzidas e restabelecidas por ato do Poder Executivo, sem necessitar respeitar a anterioridade anual nessas alterações Contribuições corporativas Trata-se do tributo cobrado em favor das entidades que representam categorias profissionais ou econômicas para o custeio de suas atividades representativas e sindicais. ATENÇÃO! Não confunda a contribuição corporativa com a contribuição confederativa, que é aquela paga de forma voluntária pelos sindicalizados. Veja as diferenças no quadro abaixo: Prof. Juliana Migowski 24 de 61

25 CONTRIBUIÇÃO CORPORATIVA CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA ÉTRIBUTO INSTITUÍDA POR LEI OBRIGATÓRIA NÃO É TRIBUTO FIXADA EM ASSEMBLÉIA VOLUNTÁRIA Em razão disso, justifica-se o conteúdo da Súmula 666 do STF: A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo Contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública Até a edição da EC 39/2002, que incluiu o art. 149-A na Constituição Federal, dispositivo que trata da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (COSIP), diversas leis municipais que instituíam taxas de iluminação pública foram consideradas inconstitucionais pelo STF. A razão você já deve saber: as taxas só podem ser cobradas em relação a serviços públicos divisíveis, que não é o caso da iluminação pública. Resolvido o problema jurídico, hoje a contribuição pode ser cobrada pelos municípios na fatura do consumo de energia elétrica, um meio de conferir praticidade à administração tributária, conforme previsto no parágrafo único do art. 149-A. (FCC / AFTE PB /2006) NÃO é competência da União instituir contribuição a) social. b) de intervenção no domínio econômico. c) de interesse das categorias profissionais ou econômicas. d) para o custeio do serviço de iluminação pública. e) de melhoria. Comentários Em regra, a instituição de contribuições especiais é de competência da União. Uma das exceções é a Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (COSIP), cuja competência é dos municípios. Gabarito: D Prof. Juliana Migowski 25 de 61

26 3- TRIBUTOS: ASPECTOS IMPORTANTES Curso: Direito Tributário p/ ICMS RJ Depois de termos estudado a definição de tributo e suas espécies podemos analisar alguns conceitos e classificações relevantes dentro do Direito Tributário Tributos vinculados / não vinculados X Tributos de arrecadação vinculada / arrecadação não vinculada Parece um jogo de palavras, mas a distinção entre as classificações acima citadas é de sua importância. Já vimos os conceitos de tributos vinculados - fato gerador depende de uma atividade estatal específica - e não vinculados - fato gerador independe de atividade estatal em relação ao contribuinte. Vejamos agora os demais. Destinodo dinheiro arrecadado está comprometido / vinculado à determinada despesaou programada Tributo de ARRECADAÇÃO VINCULADA NÃO VINCULADA São conhecidos como tributos finalísticos. Ex: empréstimos compultórios e contribuições especiais Dinheiroarrecadado pode ser usado em qualquer despesado ente estatal, conforme dispuser sua lei orçamentária. Ex: impostos, taxas e contribuições de melhoria Pra facilitar a visualização da classificação do tributo vinculado/não vinculado e arrecadação vinculada/não vinculada, segue a tabela abaixo: *Tais tributos apresentam características próprias, pois não são definidos pelo fato gerador, como acontece com taxas, contribuição de melhoria e impostos. Prof. Juliana Migowski 26 de 61

27 Essas modalidades identificam-se pela destinação dos recursos a eles relativos, portanto não é possível classifica-los, a priori, como tributos vinculados ou não vinculados Fiscalidade X Extrafiscalidade De acordo com a finalidade predominante de cada tributo, eles classificam-se em fiscais e extrafiscais. Tributos Fiscais Objetivo predominante: arrecadar recursos financeiros Ex.: IR, IPTU, ICMS, IPVA, ITBI, ISS, Taxas, Contribuição de Melhoria, Empréstimos Compulsórios, Contribuições Especiais Tributos Extrafiscais Objetivo predominante: estimular / desestimular comportamentos que reflitam na economia, meio ambiente, etc. Ex.: II, IE, IOF, IPI (não pacificado) e ITR Perceba que usamos a expressão objetivo predominante, pois ambas as finalidades, fiscal e extrafiscal, estão presentes com alguma intensidade em todos os tributos Tributos Diretos e Indiretos Para entendermos essa classificação precisamos conhecer os conceitos de contribuinte de direito e contribuinte de fato. de direito Aquele que tem o dever legal depagaro tributo Contribuinte de fato Aquele que, do ponto de vista econômico, suportao ônusda carga tributária Com um exemplo prático ficará mais fácil de entender esses conceitos. Pense na situação de um mercado, que tem o dever, previsto em lei, de pagar ICMS pelas mercadorias vendidas. O mercado é a pessoa jurídica responsável pelo pagamento do tributo, portanto, é contribuinte de direito. No entanto, quando ele estabelece o preço do chocolate que você, concurseiro (a) ansioso (a) vai lá comprar em uma tarde de domingo, já leva em consideração o valor desse imposto que deverá pagar ao Fisco Estadual. Assim sendo, você, Prof. Juliana Migowski 27 de 61

28 concurseiro (a) chocólatra, é o contribuinte de fato nesse caso, é quem arca com ônus tributário. Certo? Agora podemos analisar o que são tributos direitos e indiretos. TRIBUTOS DIRETOS TRIBUTOS INDIRETOS Contribuinte de Direito = Contribuinte de Fato Contribuinte de Direito = Contribuinte de Fato Não há transferência / repercussão do ônus tributário. Contribuinte de Direito arca com o ônus econômico do tributo. Ex: IR, IPVA, IPTU, ITDC, ITBI Há transferência / repercussão do ônus tributário. Contribuinte de Direito repassa o encargo econômico do tributo para outro (contribuinte de fato) Ex: IPI, ICMS e ISS 3.4. Impostos Reais e Impostos Pessoais Impostos Reais -> Não consideram características pessoais dos contribuintes. Levam em conta, essencialmente, características objetivas do bem ou evento relacionado à cobrança tributária. Ex. IPVA. Veja que dois proprietários de veículos idênticos (mesmo ano de fabricação e modelo) de um mesmo Estado pagarão o mesmo valor do tributo, independentemente de suas idades, estado civil, profissão, se têm ou não filhos, etc. Impostos Pessoais -> Consideram as peculiaridades individuais dos contribuintes. Ou seja, leva-se em conta o aspecto subjetivo do fenômeno tributário. Ex. IR. Além da renda do contribuinte (aspecto objetivo), o valor do tributo a ser pago dependerá também de características pessoais do contribuinte, como a existência de dependentes, certos gastos que ele realiza (como plano de saúde), etc. Assim, dois indivíduos que apresentem a mesma renda não pagarão, necessariamente, o mesmo valor de IR. Chegamos ao fim da parte teórica de nossa primeira aula (eu adorava quando chegava essa hora! ). Faça com atenção os exercícios propostos, pois são uma ferramenta valiosa para a fixação do conteúdo. Bons estudos e até a próxima! A vida é muito curta para ser pequena (Benjamin Disraeli) Prof. Juliana Migowski 28 de 61

2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa

2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa 2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa classificação, entretanto, apresentaremos a seguir aquela que

Leia mais

Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária

Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com Ordenamento Jurídico- Tributário 1.Constituição Federal, Título

Leia mais

Direito Tributário Espécies de Tributos Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais

Direito Tributário Espécies de Tributos Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais Direito Tributário Espécies de Tributos Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com Contribuições de Melhoria A contribuição

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO Parte II. Manaus, abril de 2013 Jorge de Souza Bispo, Dr. 1

DIREITO TRIBUTÁRIO Parte II. Manaus, abril de 2013 Jorge de Souza Bispo, Dr. 1 DIREITO TRIBUTÁRIO Parte II Manaus, abril de 2013 Jorge de Souza Bispo, Dr. 1 TRIBUTO Definido no artigo 3º do CTN como sendo toda prestação pecuniária compulsória (obrigatória), em moeda ou cujo valor

Leia mais

Aula 00 Aula Demonstrativa Curso: Direito Tributário p/ ICMS RJ 2014 Professora: Juliana Migowski

Aula 00 Aula Demonstrativa Curso: Direito Tributário p/ ICMS RJ 2014 Professora: Juliana Migowski Aula 00 Aula Demonstrativa Curso: Direito Tributário p/ ICMS RJ 2014 Professora: Juliana Migowski APRESENTAÇÃO Curso: Direito Tributário p/ ICMS RJ Olá, amigos! É com grande prazer que faço parte dessa

Leia mais

PRINCIPAIS TRIBUTOS PÁTRIOS E SEUS FUNDAMENTOS

PRINCIPAIS TRIBUTOS PÁTRIOS E SEUS FUNDAMENTOS PRINCIPAIS TRIBUTOS PÁTRIOS E SEUS FUNDAMENTOS Thiago Figueiredo de Lima Cursando o 9º Semestre do Curso de Direito A Constituição Federal, como lei fundamental de organização do Estado, determina a competência

Leia mais

Dando prosseguimento à aula anterior, neste encontro, encerraremos o

Dando prosseguimento à aula anterior, neste encontro, encerraremos o Dando prosseguimento à aula anterior, neste encontro, encerraremos o art.195, CF, comentando os seus principais parágrafos, para fins de concurso público! Alberto Alves www.editoraferreira.com.br 1º As

Leia mais

Tributos em espécie. Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais

Tributos em espécie. Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais Tributos em espécie Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais 1 Espécies tributárias Impostos Taxas De polícia De serviço Contribuição de melhoria Empréstimo

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Direito tributário

Maratona Fiscal ISS Direito tributário Maratona Fiscal ISS Direito tributário 1. São tributos de competência municipal: (A) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação e imposto

Leia mais

Tributos www.planetacontabil.com.br

Tributos www.planetacontabil.com.br Tributos www.planetacontabil.com.br 1 Conceitos 1.1 Art. 3º do CTN (Disposições Gerais) Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua

Leia mais

Aula 04 IMPOSTOS FEDERAIS

Aula 04 IMPOSTOS FEDERAIS IMPOSTOS FEDERAIS 1- IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO (II) É um tributo extrafiscal, pois sua finalidade principal não é arrecadar, mas sim controlar o comércio internacional (intervenção no domínio econômico)

Leia mais

b) custeio geral da administração e das atividades públicas. Em regra, sem vinculações a órgão, fundo ou despesa

b) custeio geral da administração e das atividades públicas. Em regra, sem vinculações a órgão, fundo ou despesa UNIDADE VII 1. IMPOSTOS a) definição legal (tributo não-vinculado) b) custeio geral da administração e das atividades públicas. Em regra, sem vinculações a órgão, fundo ou despesa c) pessoalidade, em regra

Leia mais

Atividade Financeira do Estado

Atividade Financeira do Estado Atividade Financeira do Estado O Estado desenvolve atividades políticas, econômicas, sociais, administrativas, financeiras, educacionais, policiais, com a finalidade de regular a vida humana na sociedade,

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF)

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF) CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF) Prof. Alberto Alves www.editoraferreira.com.br O art. 149, caput, da Lei Maior prescreve a possibilidade de a União instituir Contribuições

Leia mais

Tributos em orçamentos

Tributos em orçamentos Tributos em orçamentos Autores: Camila de Carvalho Roldão Natália Garcia Figueiredo Resumo O orçamento é um dos serviços mais importantes a serem realizados antes de se iniciar um projeto. É através dele

Leia mais

PREPARATÓRIO RIO EXAME DA OAB COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RIA DIREITO TRIBUTÁRIO. RIO 2ª parte. Prof. JOSÉ HABLE www.josehable.adv.br johable@gmail.

PREPARATÓRIO RIO EXAME DA OAB COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RIA DIREITO TRIBUTÁRIO. RIO 2ª parte. Prof. JOSÉ HABLE www.josehable.adv.br johable@gmail. PREPARATÓRIO RIO EXAME DA OAB DIREITO TRIBUTÁRIO RIO 2ª parte COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RIA Prof. JOSÉ HABLE www.josehable.adv.br johable@gmail.com SISTEMA TRIBUTÁRIO RIO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 2. Competência

Leia mais

Comentários da prova ISS-SJC/SP Disciplina: Direito Tributário Professora: Aline Martins

Comentários da prova ISS-SJC/SP Disciplina: Direito Tributário Professora: Aline Martins Comentários da prova ISS-SJC/SP Prof. Aline Martins 1 de 7 ANÁLISE DAS QUESTÕES DE DIREITO TRIBUTÁRIO ISS-SJC/SP Oi pessoal! Vou comentar abaixo as quatro questões de Direito Tributário da prova do concurso

Leia mais

CAPÍTULO 1 - TRIBUTOS 1.1 CONCEITO DE TRIBUTO...16 1.2 ESPÉCIES DE TRIBUTOS...20 1.3 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA...22

CAPÍTULO 1 - TRIBUTOS 1.1 CONCEITO DE TRIBUTO...16 1.2 ESPÉCIES DE TRIBUTOS...20 1.3 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA...22 CAPÍTULO 1 - TRIBUTOS 1.1 CONCEITO DE TRIBUTO...16 1.2 ESPÉCIES DE TRIBUTOS...20 1.3 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA...22 1.3.1 CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA...25 1.3.1.1 INDELEGABILIDADE...25 1.3.1.2

Leia mais

Olá Concursandos! Vou escolher uma dessas listadas acima para resolver.

Olá Concursandos! Vou escolher uma dessas listadas acima para resolver. Olá Concursandos! No artigo de hoje, vou tratar das taxas (taxas-serviço público, pois as taxaspoder de polícia vão ficar para outra oportunidade). É impressionante como esse ponto cai em concurso da ESAF!

Leia mais

(ANALISTA TÉCNICO DA SUSEP ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS 2010 ESAF)

(ANALISTA TÉCNICO DA SUSEP ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS 2010 ESAF) Olá Concursandos! Hoje, vamos falar da contribuição de melhoria. A questão que vou resolver abaixo tratou exclusivamente da contribuição de melhoria, o que não é muito comum em concurso público, em que

Leia mais

I SEMANA DE ATUALIZAÇÃO FISCAL Direito Tributário e Legislação Tributária - Aula 01 Alan Martins. Posicionamento Clássico do STF

I SEMANA DE ATUALIZAÇÃO FISCAL Direito Tributário e Legislação Tributária - Aula 01 Alan Martins. Posicionamento Clássico do STF Tema 1: Quentinho do forno!!! MP 670/2015 PLV 7/2015 Nova tabela do IRPF Isenção de PIS/PASEP e de COFINS sobre óleo diesel Dedução para professores de gastos com livros para si e seus dependentes. Princípio

Leia mais

Controladoria MANUAL DO Estratégica

Controladoria MANUAL DO Estratégica Controladoria MANUAL DO Estratégica ALUNO 2010 Universidade Cruzeiro do Sul www.cruzeirodosul.edu.br Unidade: Planejamento Tributário (Parte I) MATERIAL TEÓRICO Responsável pelo Conteúdo: Prof. Esp. Daniel

Leia mais

Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social

Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social 1.4.7.3. Contribuições do art.195 CF Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social (previdência, saúde e assistência social), espécies de contribuições sociais, como

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO FICHA DE RESPOSTA AO RECURSO CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL

CONCURSO PÚBLICO FICHA DE RESPOSTA AO RECURSO CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL QUESTÃO Nº 13 Gabarito divulgado: D Mantemos o gabarito apresentado na alternativa D. A candidata indicou a alternativa correta, ou seja a alternativa D. Recurso improcedente.

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 175 ao Art. 182 CTN Centro de Ensino Superior do Amapá Direito Financeiro e Tributário II Professora: Ilza Facundes Macapá-AP, 2013.1

Leia mais

Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1

Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1 Para mais informações, acesse o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte I Procedimentos Contábeis Orçamentários, 5ª edição. https://www.tesouro.fazenda.gov.br/images/arquivos/artigos/parte_i_-_pco.pdf

Leia mais

II - Fontes do Direito Tributário

II - Fontes do Direito Tributário II - Fontes do Direito Tributário 1 Fontes do Direito Tributário 1 Conceito 2 - Classificação 3 - Fontes formais 3.1 - principais 3.2 complementares 4 Doutrina e jurisprudência 2 1 - Conceito As fontes

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Prof. Cássio Marques da Silva 2015 TRIBUTOS Modalidades 1 MODALIDADES DE TRIBUTOS Como vimos tributo seria a receita do Estado, que pode estar ou não vinculada a uma contra-prestação. Entretanto existem

Leia mais

Especial Área Fiscal Direito Tributário Professor Irapuã Beltrão

Especial Área Fiscal Direito Tributário Professor Irapuã Beltrão 1 O que você aconselha para quem começa agora a se preparar para a área fiscal? Em primeiro lugar, deve ser elaborado algum tipo de planejamento de estudo, com reserva de tempo para aulas num bom curso

Leia mais

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

APURAÇÃO DO RESULTADO (1) APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO JULIANA BRAGA

DIREITO FINANCEIRO JULIANA BRAGA DIREITO FINANCEIRO JULIANA BRAGA CONCEITO DE DIREITO FINANCEIRO CONCEITO DE DIREITO FINANCEIRO Ciência das Finanças: estuda o fenômeno financeiro em geral, seus aspectos econômico,social; trata-se de uma

Leia mais

Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha

Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha 2013 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. 01 - (ESAF/2012) Analise as proposições a seguir e

Leia mais

tributo e suas espécies

tributo e suas espécies CAPÍTULO I Direito Tributário, tributo e suas espécies Sumário 1. Breve introdução ao Direito Tributário 2. Tributo 3. Espécies tributárias: 3.1. Impostos; 3.2. Taxas; 3.3. Contribuição de melhoria; 3.4.

Leia mais

Gestão Tributária 03.09.2015. André Antunes Soares de Camargo

Gestão Tributária 03.09.2015. André Antunes Soares de Camargo Gestão Tributária 03.09.2015 André Antunes Soares de Camargo Meus Deus... http://www.impostometro.com.br/ Como está a tributação no Brasil? http://www.doingbusiness.org/data/exploreeconomies/brazil/ http://ibpt.com.br/home/publicacao.list.php?publicacaotipo_id=2

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial Planejamento Tributário Empresarial Aula 03 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina, oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades,

Leia mais

1 (FCC/TRE-AC/Analista/2010) A respeito das entidades políticas e administrativas, considere:

1 (FCC/TRE-AC/Analista/2010) A respeito das entidades políticas e administrativas, considere: 1 (FCC/TRE-AC/Analista/2010) A respeito das entidades políticas e administrativas, considere: I. Pessoas jurídicas de Direito Público que integram a estrutura constitucional do Estado e têm poderes políticos

Leia mais

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA 1. INTRODUÇÃO A previdência social no Brasil pode ser divida em dois grandes segmentos, a saber: Regime Geral de Previdência Social (RGPS):

Leia mais

Módulo Contábil e Fiscal

Módulo Contábil e Fiscal Módulo Contábil e Fiscal Escrita Fiscal Objetivo O objetivo deste artigo é dar uma visão geral sobre o Módulo Contábil e Fiscal Escrita Fiscal. Todas informações aqui disponibilizadas foram retiradas no

Leia mais

Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1

Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1 Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1 1. CODIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA RECEITA Para melhor identificação da entrada dos recursos aos cofres públicos, as receitas são codificadas

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

Murillo Lo Visco 1 Editora Ferreira

Murillo Lo Visco 1 Editora Ferreira Olá pessoal! Sabemos que se aproxima a prova do concurso destinado a selecionar candidatos para provimento de vagas no cargo de Fiscal de Rendas de 3ª Categoria, do quadro da Secretaria de Estado de Fazenda

Leia mais

OAB 140º - 1ª Fase Extensivo Final de Semana Disciplina: Direito Tributário Professor Alessandro Spilborghs Data: 10/10/2009

OAB 140º - 1ª Fase Extensivo Final de Semana Disciplina: Direito Tributário Professor Alessandro Spilborghs Data: 10/10/2009 TEMAS ABORDADOS EM AULA Aula 2: Princípios (continuação), Imunidade Tributaria. I. PRINCÍPIOS 1. Irretroatividade - Art. 150, III a CF A Lei Tributária não se aplica há fatos geradores anteriores a data

Leia mais

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento. 29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as

Leia mais

EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO ICMS SP/2006 PARTE I

EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO ICMS SP/2006 PARTE I EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO ICMS SP/2006 PARTE I Olá pessoal, com o intuito de auxiliá-los para a prova de AUDITOR do ICMS-SP/2006, seguem abaixo algumas questões que selecionei dos últimos concursos

Leia mais

Unidade I. Direito Tributário. Profª. Joseane Cauduro

Unidade I. Direito Tributário. Profª. Joseane Cauduro Unidade I Direito Tributário Profª. Joseane Cauduro Introdução Importância do Direito Tributário Definição: Conjunto de normas hierarquizadas, formado por princípios e normas, que tem por fim cuidar direta

Leia mais

Francisco Paulo Pimenta Maria Tereza de Araújo Serra

Francisco Paulo Pimenta Maria Tereza de Araújo Serra TEXTO: FINANCIAMENTO (MECANISMOS E INSTRUMENTOS) Diretrizes Orçamentárias, Plano Integrado e Orçamento Público da União, Estados, Distrito Federal e Municípios: conhecer para exigir, exigir para incluir,

Leia mais

URGENTE. Para: SINDICATO DOS FISCAIS E AGENTES FISCAIS DE TRIBUTOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS- SINDIFISCO/MG PARECER

URGENTE. Para: SINDICATO DOS FISCAIS E AGENTES FISCAIS DE TRIBUTOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS- SINDIFISCO/MG PARECER URGENTE De: Departamento Jurídico do SINDIFISCO/MG Belo Horizonte, 23 de abril de 2009. Para: SINDICATO DOS FISCAIS E AGENTES FISCAIS DE TRIBUTOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS- SINDIFISCO/MG PARECER Trata-se

Leia mais

Finanças Públicas. Aula 1

Finanças Públicas. Aula 1 Finanças Públicas Aula 1 Finanças Públicas Teoria do bem estar social Finanças Públicas Conceito de ponto Ótimo de Pareto Finanças Públicas As Falhas de mercado Falhas de mercado Existência de Bens públicos

Leia mais

Fiscal - quando seu principal objetivo é a arrecadação de recursos financeiros para o Estado.

Fiscal - quando seu principal objetivo é a arrecadação de recursos financeiros para o Estado. TRIBUTO Conceito: É toda prestação pecuniária, compulsória, em moeda ou cujo valor nela possa se exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional 09/01/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Transferência de Crédito do ICMS pelos Optantes do... 4 3.2 Do Ressarcimento

Leia mais

Direito Tributário Toque 1 Competência Tributária (1)

Direito Tributário Toque 1 Competência Tributária (1) É com grande satisfação que inicio minha jornada no site da Editora Ferreira. Neste espaço, iremos abordar o Direito Tributário com um único objetivo: obter, nesta disciplina, uma ótima pontuação em qualquer

Leia mais

Súmario APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO SINOPSES PARA CARREIRAS FISCAIS... 11

Súmario APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO SINOPSES PARA CARREIRAS FISCAIS... 11 Súmario APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO SINOPSES PARA CARREIRAS FISCAIS... 11 CAPÍTULO I DIREITO TRIBUTÁRIO, TRIBUTO E SUAS ESPÉCIES... 13 1. Breve introdução ao Direito Tributário...13 2. Tributo...14 3. Espécies

Leia mais

A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE

A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE 1 A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE Wagner Balera PUC-SP EQUIDADE V - Equidade na Forma de Participação

Leia mais

PARECER DOS RECURSOS REFERENTES À ELABORAÇÃO DAS QUESTÕES DE PROVA OU GABARITO PRELIMINAR

PARECER DOS RECURSOS REFERENTES À ELABORAÇÃO DAS QUESTÕES DE PROVA OU GABARITO PRELIMINAR QUESTÃO: 22 22- Assinale a alternativa correta: (A) O direito do contribuinte em pleitear a repetição de tributos sujeitos a lançamento por homologação, indevidamente recolhidos, extingue-se em cinco anos,

Leia mais

Análise do Edital ICMS/PE 2014 -> Direito Tributário

Análise do Edital ICMS/PE 2014 -> Direito Tributário Análise do Edital ICMS/PE 2014 -> Direito Tributário Olá amigos concurseiros, Hoje eu venho falar um pouco sobre a prova de direito tributário do concurso do ICMS/PE que será elaborada pela banca FCC.

Leia mais

Questão 3. A analogia constitui elemento de

Questão 3. A analogia constitui elemento de (AFCE.ESAF.2006.44) As limitações constitucionais ao poder de tributar constituem garantias aos contribuintes de que não serão submetidos à tributação sem a estrita observância de tais princípios. Sobre

Leia mais

Direito Tributário Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 1

Direito Tributário Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 1 Direito Tributário Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 1 ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO O Estado desenvolve atividades políticas, econômicas, sociais, administrativas, financeiras, educacionais, policiais,

Leia mais

RESUMIDAMENTE ESTAS SÃO AS DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS:

RESUMIDAMENTE ESTAS SÃO AS DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS: DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS Não existe posicionamento formal de nosso Supremo Tribunal Federal acerca da quantidade de espécies tributárias vigentes hoje em dia, alguns autores

Leia mais

ANEXO PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA

ANEXO PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA ANEXO PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA QUADROS RESUMO DAS COMPETÊNCIAS TRIBUTÁRIAS, PARTILHAS E TRANSFERÊNCIAS INTERGOVERNAMENTAIS VIGENTES E PROPOSTAS RESUMO DAS COMPETÊNCIAS TRIBUTÁRIAS UNIÃO, ESTADOS

Leia mais

Controle Financeiro. 7 dicas poderosas para um controle financeiro eficaz. Emerson Machado Salvalagio. www.guiadomicroempreendedor.com.

Controle Financeiro. 7 dicas poderosas para um controle financeiro eficaz. Emerson Machado Salvalagio. www.guiadomicroempreendedor.com. Controle Financeiro 7 dicas poderosas para um controle financeiro eficaz Emerson Machado Salvalagio Quando abrimos uma empresa e montamos nosso próprio negócio ou quando nos formalizamos, após algum tempo

Leia mais

Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital

Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital Formas de Redução e Isenção da Obrigação Tributária gerada pelo ganho de capital com a venda de imóveis. Lucas Calafiori Catharino de Assis Conceito de Tributo

Leia mais

Unidade I DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES. Prof. Luís Fernando Xavier Soares de Mello

Unidade I DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES. Prof. Luís Fernando Xavier Soares de Mello Unidade I DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES Prof. Luís Fernando Xavier Soares de Mello Direito nas organizações Promover uma visão jurídica global do Sistema Tributário Nacional, contribuindo para a formação do

Leia mais

Sumário. Coleção Sinopses para Concursos... 13 Guia de leitura da Coleção... 15 Apresentação... 17 Prefácio... 19. Parte I TRIBUTOS EM ESPÉCIE

Sumário. Coleção Sinopses para Concursos... 13 Guia de leitura da Coleção... 15 Apresentação... 17 Prefácio... 19. Parte I TRIBUTOS EM ESPÉCIE Sumário Coleção Sinopses para Concursos... 13 Guia de leitura da Coleção... 15 Apresentação... 17 Prefácio... 19 Parte I TRIBUTOS EM ESPÉCIE Capítulo I IMPOSTO... 25 1. Imposto... 27 1.1. Sínteses das

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 37, DE 2009

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 37, DE 2009 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 37, DE 2009 Altera a Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, e a Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, para permitir a dedução, do imposto de renda das pessoas

Leia mais

Exceção: Art. 156, 3º, II, CF c/c LC 116/03 Vedação da incidência de ISS na exportação de serviços para o exterior.

Exceção: Art. 156, 3º, II, CF c/c LC 116/03 Vedação da incidência de ISS na exportação de serviços para o exterior. Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Direito Tributário / Aula 12 Professor: Mauro Lopes Monitora: Carolina Meireles (continuação) 8) Princípio da vedação de isenção heterônoma Art. 151,

Leia mais

Governo do Estado do Piauí Secretaria da Fazenda Unidade de Gestão Financeira e Contábil do Estado Gerência de Controle Contábil

Governo do Estado do Piauí Secretaria da Fazenda Unidade de Gestão Financeira e Contábil do Estado Gerência de Controle Contábil R I S C O S F I S C A I S (Artigo 4º, 3º da Lei Complementar nº 101/2000) A Lei Complementar n.º 101 de 2002 Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelece que a Lei de Diretrizes Orçamentárias conterá o Anexo

Leia mais

08 Capital de giro e fluxo de caixa

08 Capital de giro e fluxo de caixa 08 Capital de giro e fluxo de caixa Qual o capital que sua empresa precisa para funcionar antes de receber o pagamento dos clientes? Como calcular os gastos, as entradas de dinheiro, e as variações de

Leia mais

Atividade de Verificação: Direito Tributário Capítulo 16

Atividade de Verificação: Direito Tributário Capítulo 16 1 Atividade de Verificação: Direito Tributário Capítulo 16 COTRIM, Gilberto Vieira. Direito e legislação: introdução ao direito. 16 a ed. São Paulo: Saraiva, 1994. p. 265-270 1. Qual o objetivo fundamental

Leia mais

Regulamenta os incentivos e benefícios fiscais instituídos pela Lei nº 5.780, de 22 de julho de 2014.

Regulamenta os incentivos e benefícios fiscais instituídos pela Lei nº 5.780, de 22 de julho de 2014. DECRETO Nº 39680 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2014 Regulamenta os incentivos e benefícios fiscais instituídos pela Lei nº 5.780, de 22 de julho de 2014. O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições

Leia mais

Guia do uso consciente do crédito. O crédito está aí para melhorar sua vida, é só se planejar que ele não vai faltar.

Guia do uso consciente do crédito. O crédito está aí para melhorar sua vida, é só se planejar que ele não vai faltar. Guia do uso consciente do crédito O crédito está aí para melhorar sua vida, é só se planejar que ele não vai faltar. Afinal, o que é crédito? O crédito é o meio que permite a compra de mercadorias, serviços

Leia mais

www.apostilaeletronica.com.br

www.apostilaeletronica.com.br DIREITO TRIBUTÁRIO I. Sistema Tributário Nacional e Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar... 02 II. Tributos... 04 III. O Estado e o Poder de Tributar. Competência Tributária... 08 IV. Fontes

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP Crédito 17/09/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Crédito do ICMS próprio adquirido do Simples Nacional com destino

Leia mais

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Resolução de três questões do ICMS RO FCC -2010 Vamos analisar três questões do concurso do ICMS RO 2010, da FCC, que abordam alguns pronunciamentos do CPC. 35) Sobre

Leia mais

Receita Orçamentária: conceitos, codificação e classificação 1

Receita Orçamentária: conceitos, codificação e classificação 1 Receita Orçamentária: conceitos, codificação e classificação 1 Para melhor identificação dos ingressos de recursos aos cofres públicos, as receitas são codificadas e desmembradas nos seguintes níveis:

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Educação Financeira. Crédito Consignado. Módulo 3: Gerenciamento de dívidas

Educação Financeira. Crédito Consignado. Módulo 3: Gerenciamento de dívidas Educação Financeira Crédito Consignado Módulo 3: Gerenciamento de dívidas Objetivo Auxiliar no gerenciamento de dívidas e de como quitá-las, conscientizando as pessoas da importância em diminui-las e de

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO I

DIREITO TRIBUTÁRIO I EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO E CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS Questões de múltipla escolha 01) Sobre as contribuições parafiscais, assinale a alternativa correta: A. As contribuições de intervenção no domínio econômico

Leia mais

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA SUBSECRETARIA DA RECEITA MANUAL REFAZ II

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA SUBSECRETARIA DA RECEITA MANUAL REFAZ II MANUAL REFAZ II 1. O QUE É: 1.1 - REFAZ II é o Segundo Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Pública do DF, destinado a promover a regularização de créditos, constituídos ou não, inscritos ou

Leia mais

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA TRIBUTOS CARGA TRIBUTÁRIA FLS. Nº 1 O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 1. - INTRODUÇÃO A fixação do preço de venda das mercadorias ou produtos é uma tarefa complexa, onde diversos fatores

Leia mais

1) Explique o conceito de tributo. Art. 3º do CTN, prestação em dinheiro, obrigação ex lege, baseada em fatos lícitos.

1) Explique o conceito de tributo. Art. 3º do CTN, prestação em dinheiro, obrigação ex lege, baseada em fatos lícitos. Chave de Correção Direito Tributário Professor: Alexandre Costa 1) Explique o conceito de tributo. Art. 3º do CTN, prestação em dinheiro, obrigação ex lege, baseada em fatos lícitos. 2) Diferencie imposto

Leia mais

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade:

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade: Olá, pessoal! Como já devem ter visto, dois bons concursos estão na praça: Fiscal do ISS de São Paulo e Auditor Fiscal do Ceará. As bancas são, respectivamente, a Fundação Carlos Chagas (FCC) e a Escola

Leia mais

Servidor Público Militar. Veja o quanto de perdas salariais que você terá com 5% de Data Base

Servidor Público Militar. Veja o quanto de perdas salariais que você terá com 5% de Data Base Servidor Público Militar. Veja o quanto de perdas salariais que você terá com 5% de Data Base Técnicos do FES fizeram uma análise das contas do governo. Usando os dados de janeiro a maio deste ano e a

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária

Parecer Consultoria Tributária Questão O cliente, no ramo de atividade industrial no segmento de produtos elétricos para profissionais de beleza, sediado em São Paulo, informa que na emissão da nota fiscal complementar de ICMS em sua

Leia mais

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO O QUE É? No Brasil um fundo de investimento possui a sua organização jurídica na forma de um condomínio de investidores, portanto o fundo de investimento possui um registro na Receita Federal (CNPJ) pois

Leia mais

FACULDADE SUL BRASIL FASUL COORDENAÇÃO DE POS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL PAP

FACULDADE SUL BRASIL FASUL COORDENAÇÃO DE POS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL PAP FACULDADE SUL BRASIL FASUL COORDENAÇÃO DE POS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL PAP CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM DIREITO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL DIREITO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL 12 h/a 1. Noções

Leia mais

W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R

W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R 8 DICAS ESSENCIAIS PARA ESCOLHER SUA CORRETORA W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R Aviso Importante O autor não tem nenhum vínculo com as pessoas, instituições financeiras e produtos, citados, utilizando-os

Leia mais

VARGAS CONTABILIDADE atendimento@vargascontabilidaders.com.br ORIENTAÇÃO

VARGAS CONTABILIDADE atendimento@vargascontabilidaders.com.br ORIENTAÇÃO VARGAS CONTABILIDADE atendimento@vargascontabilidaders.com.br ORIENTAÇÃO PREVIDÊNCIA SOCIAL Décimo Terceiro Salário Nesta orientação, vamos apresentar como deve ser preenchida a declaração do SEFIP Sistema

Leia mais

Parágrafo único. O Grupo Ocupações de Fiscalização e Arrecadação OFA, criado pela Lei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993, fica extinto.

Parágrafo único. O Grupo Ocupações de Fiscalização e Arrecadação OFA, criado pela Lei Complementar nº 81, de 10 de março de 1993, fica extinto. LEI COMPLEMENTAR Nº 189, de 17 de janeiro de 2000 Extingue e cria cargos no Quadro Único de Pessoal da Administração Direta, e adota outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, Faço

Leia mais

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum 11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade

Leia mais

Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento

Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento Disciplina: Professor: Custódio Nascimento 1- Análise da prova Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Neste artigo, farei a análise das questões de cobradas na prova do ISS-Cuiabá, pois é uma de minhas

Leia mais

GOVERNO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DE FINANÇAS COORDENADORIA DA RECEITA ESTADUAL GETRI GERÊNCIA DE TRIBUTAÇÃO

GOVERNO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DE FINANÇAS COORDENADORIA DA RECEITA ESTADUAL GETRI GERÊNCIA DE TRIBUTAÇÃO ASSUNTO: Consulta Operações personalizadas de vendas que realiza. PARECER Nº 097/06/GETRI/CRE/SEFIN SÚMULA: OPERAÇÕES DE VENDAS PERSONALIZADAS PELO SENAC-RO À EXCEÇÃO DAS VENDAS DE LIVROS, QUE GOZAM DE

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Olá, pessoal! Hoje trago uma aula sobre a Demonstração do Valor Adicionado DVA, que foi recentemente tornada obrigatória para as companhias abertas pela Lei 11.638/07, que incluiu o inciso V ao art. 176

Leia mais

Gastos Tributários do governo federal: um debate necessário

Gastos Tributários do governo federal: um debate necessário do governo federal: um debate necessário Coordenação de Finanças Sociais Diretoria de Estudos e Políticas Sociais Assessoria Técnica da Presidência do Ipea Este Comunicado atualiza trabalho publicado ano

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

Ponto 1. Ponto 2. Ponto 3

Ponto 1. Ponto 2. Ponto 3 DIREITO TRIBUTÁRIO PEÇA PROFISSIONAL Ponto 1 Em Agosto de 2008, o município de São Paulo promoveu, contra o Partido do Triunfo Nacional (PTN), regularmente registrado no Tribunal Superior Eleitoral, execução

Leia mais

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA:

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: Vejam quais são as principais questões que envolvem o Novo Regime de Tributação e esclareçam suas dúvidas. 1) Como era o tratamento tributário

Leia mais

RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA

RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA! As mudanças no PIS e no Cofins! Lucro real e presumido! IR e CSLL! Simples Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante & Associados, empresa

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 Suponha se que Maria estivesse conduzindo o seu veículo quando sofreu um acidente de trânsito causado por um ônibus da concessionária do serviço público

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986.

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986. INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986. Regulamenta a concessão de financiamento para compra de ações pelas Sociedades Corretoras e Distribuidoras. O Presidente da Comissão de Valores Mobiliários

Leia mais