DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO
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- Vítor de Barros de Oliveira
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1 DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 175 ao Art. 182 CTN Centro de Ensino Superior do Amapá Direito Financeiro e Tributário II Professora: Ilza Facundes Macapá-AP,
2 ISENÇÃO E ANISTIA, Art. 175, CTN. São hipóteses em que a Fazenda, por força de lei, está impedida de promover o lançamento e, conseqüentemente, exigir o tributo
3 ISENÇÃO E ANISTIA, Art. 175, CTN. Art Excluem o crédito tributário: I - a isenção; II - a anistia. Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.
4 ISENÇÃO E ANISTIA, Art. 175, CTN. A diferença fundamental entre ambas é que a isenção exclui o CT relativo a tributo, enquanto a anistia exclui CT relativo à penalidade pecuniária.
5 ISENÇÃO E ANISTIA, Art. 175, CTN. Em ambos os casos, apesar de haver dispensa legal do pagamento (do tributo ou da multa), não se dispensa o cumprimento das obrigações acessórias.
6 ISENÇÃO E ANISTIA, Art. 175, CTN. Exemplificando: A anistia da multa por atraso na entrega da declaração de IRPF não implica dispensa da entrega da própria declaração. A isenção de ICMS concedida aos comerciantes de determinada mercadoria não dispensa a escrituração dos livros fiscais.
7 ISENÇÃO. ISENÇÃO: Para o Judiciário, a isenção não é causa de não incidência tributária, mesmo com a isenção, os fatos geradores continuam a ocorrer, gerando as obrigações tributárias, excluída, apenas, a etapa do lançamento e, por conseguinte, o CT.
8 ISENÇÃO, Art. 176 a 179, CTN. ISENÇÃO
9 ISENÇÃO, Art. 176, caput, CTN. ainda
10 ISENÇÃO, Art. 176, parágrafo único, CTN.
11 ISENÇÃO, Art. 150, 6º-CF/88. Art. 150, 6.º, CF- Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, 2.º, XII, g. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
12 ISENÇÃO, Art. 177, CTN. Art Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva: I - às taxas e às contribuições de melhoria; II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.
13 ISENÇÃO, Art. 104, CTN. Art A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.
14 HIPÓTESES DE EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art III, ISENÇÃO, Art. 178, CTN. b, CF/88 princípio? Atenção: a isenção não pode ser revogada, mas a lei sim.
15 ISENÇÃO, Art. 104, CTN. Art Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio (IPTU, IPVA, ITR) ou a renda (IRPJ IRPF):... III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser de maneira mais favorável ao contribuinte, e observado o disposto no artigo 178.
16 ISENÇÃO, Art. 104, CTN. STF Súmula 544 Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas.
17 HIPÓTESES DE EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO - ISENÇÃO, Art. 179, CTN ver 2º, 179, CTN CONCESSÃO DE ISENÇÃO EM CARÁTER INDIVIDUAL EM CARÁTER GERAL A lei que a concede traz requisitos que terão que ser cumpridos pelo sujeito passivo. A lei que a concede não traz requisitos que terão que ser cumpridos pelo sujeito passivo. Sua concessão depende de lei e de despacho da autoridade por solicitação do sujeito passivo. Sua concessão só depende da lei, já que a mesma não traz requisitos a serem obedecidos.
18 REVOGAÇÃO DA ISENÇÃO, remissão ao Art. 155, CTN Art A concessão da moratória em caráter individual não gera direito adquirido e será revogado de ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não cumprira ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros de mora:
19 REVOGAÇÃO DA ISENÇÃO, remissão ao Art. 155, CTN I - com imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do beneficiado, ou de terceiro em benefício daquele; II - sem imposição de penalidade, nos demais casos. Parágrafo único. No caso do inciso I deste artigo, o tempo decorrido entre a concessão da moratória e sua revogação não se computa para efeito da prescrição do direito à cobrança do crédito; no caso do inciso II deste artigo, a revogação só pode ocorrer antes de prescrito o referido direito.
20 REVOGAÇÃO DA ISENÇÃO, remissão ao Art. 155, CTN REVOGAÇÃO DA ISENÇÃO EM CARÁTER INDIVIDUAL Sem ocorrência de dolo ou simulação Com ocorrência de dolo ou simulação Cobra-se o tributo acrescido apenas de juros de mora, se ainda não estiver prescrito o direito de cobrar Cobra-se o tributo acrescido de juros de mora e penalidade
21 ANISTIA, Art. 180 a 182, CTN. ANISTIA Art. 180 a 182
22 ANISTIA, Art. 180 a 182, CTN. é o perdão legal de infrações, ensejando a proibição do lançamento das penalidades pecuniárias. é a dispensa de penalidade em face da ausência de recolhimento do tributo. o tributo continua sendo devido e deve ser pago, porém, será excluída a aplicação das penalidades aplicáveis à ausência total ou parcial do recolhimento.
23 ANISTIA, Art. 180 a 182, CTN. ANISTIA
24 ANISTIA, Art. 180, CTN. Art A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:
25 ANISTIA, Art. 180, CTN.
26 ANISTIA, Art. 180, CTN. Lei 4.502/64 - Art. 73. conluio é o ajuste doloso entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas, visando qualquer dos efeitos referidos nos arts. 71 e 72.
27 ANISTIA, Art. 181, CTN. Art A anistia pode ser concedida: I - em caráter geral; II - limitadamente: a) às infrações da legislação relativa a determinado tributo; b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado montante, conjugadas ou não com penalidades de outra natureza; c) a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares; d) sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei que a conceder, ou cuja fixação seja atribuída pela mesma lei à autoridade administrativa.
28 PODEMOS REPRESENTAR A CONCESÃO DA ANISTIA, Art. 181, CTN: Em caráter geral Não é condicionada ou limitada a nada. A anistia pode ser concedida A infração relativas a determinado tributo. Limitada mente A infrações até determinado valor.. A determinada região da entidade tributante. Sob condição do pagamento do tributo respectivo.
29 ANISTIA, Art. 182, CTN. Art A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com a qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua concessão. Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto no artigo 155.
30 COMPARATIVO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS INCIDÊNCIA NORMAL é que concretiza as normas de direito, até então previstas em abstrato na lei.
31 COMPARATIVO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS IMUNIDADE A IMUNIDADE são vedações constitucionais ABSOLUTAS. A CF proíbe que o Poder Legislativo reproduza uma lei que considere aquele determinado fato jurídico como fato gerador. Só ocorrendo o fato jurídico conforme esquema a seguir
32 COMPARATIVO DOS BENFÍCIOS FISCAIS IMUNIDADE Vedação constitucional
33 COMPARATIVO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS ISENÇÃO OU ANISTIA Na ISENÇÃO e na ANISTIA ocorre o fato jurídico, a lei o considera fato gerador, surge a obrigação tributária, mas a própria lei concede um favor fiscal, proibindo a autoridade fiscal de constituir o crédito através do lançamento.
34 COMPARATIVO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS ISENÇÃO OU ANISTIA FATO JURÍDICO A LEI CONCEDE UM FAVOR FISCAL LEI
35 COMPARATIVO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS REMISSÃO Na REMISSÃO, ocorre o fato jurídico, a lei faz com que surja o fato gerador e a obrigação tributária, a autoridade administrativa constitui o lançamento e outra norma legal posterior concede um favor fiscal, dispensando o pagamento.
36 COMPARATIVO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS REMISSÃO FATO JURÍDICO LEI A lei concede um favor fiscal
37 COMPARATIVO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS A IMUNIDADE é o campo de incompetência tributária. Nas Imunidades a incidência nem deve ser cogitada pelo legislador, portanto, nem sequer ser expressa em lei, não ocorrendo por conseguinte o fato gerador.
38 COMPARATIVO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS Incidência: é a realização do fato gerador previsto em lei; área de ocorrência do fato imponível previsto na hipótese legal para se exigir o tributo. Não-incidência: é a área fora dos limites do campo de incidência previstos na hipótese legal. Não há fato imponível, POIS ELE, O FATO, NÃO CORRESPONDE À DESCRIÇÃO LEGAL, portanto não há obrigação tributária. Não confunda com isenção ou imunidade.
39 COMPARATIVO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS REMISSÃO Isenções: estão no campo da incidência, mas encontram-se legalmente dispensados do pagamento dos tributos. Isto é, o fato é tributável, ocorre o fato gerador, mas a lei, somente a lei, dispensa do pagamento.
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41 COMPARATIVO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS IMUNIDADE Fatos jurídicos que não criam obrigação de pagar tributos, portanto do campo da não incidência, mas que podem ser transformados em fatos geradores pela competência residual ou extraordinária (art. 154, I e II, CF) Fatos jurídicos que a CF proíbe que o legislador transforme em fatos geradores, portanto do campo da imunidade Fatos jurídicos que criam obrigação de pagar tributos, chamados fatos geradores, presentes na incidência e na isenção.
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