DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 1

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2 Aula 7: Prescrição e decadência II... 2 Introdução... 2 Conteúdo... 3 Prescrição total e prescrição parcial... 3 Análise do início do prazo prescricional (na dispensa/demissão):... 5 Análise do início do prazo prescricional no arquivamento da reclamação trabalhista:... 5 Análise do início do prazo prescricional (na alteração contratual) Análise do início do prazo prescricional (do FGTS): Análise do início do prazo prescricional (da declaração do vínculo) Análise do início do prazo prescricional (da prescrição intercorrente): Decadência e o inquérito para apuração de justa causa/falta grave: Atividade proposta Atividade proposta Referências Exercícios de fixação Chaves de resposta DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 1

3 Introdução A presente aula terá como escopo o estudo prático da prescrição e decadência, demonstrando os tipos de prescrição, a análise do início do prazo prescricional e a aplicação da decadência no processo do Trabalho. Assim, vamos à aula! Objetivo: 1. Compreender as prescrições total e parcial e a análise do início do prazo prescricional; 2. Analisar a decadência e o inquérito para apuração de justa causa/falta grave. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 2

4 Conteúdo Prescrição total e prescrição parcial A Constituição Federal estabelece, em seu art. 7º, inciso XXIX, dois prazos prescricionais: ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. A referida prescrição bienal será sempre total, pois tal prazo, após extinção do contrato de trabalho, o trabalhador perde tudo, não podendo reclamar nenhuma parcela que tenha origem em seu contrato de trabalho. Exemplo: O término do contrato de trabalho se deu no dia O reclamante somente poderá ajuizar sua reclamação trabalhista até o dia , pois, passado esse prazo, as verbas trabalhistas oriundas deste contrato de trabalho estarão prescritas. Já o prazo prescricional de cinco anos, mencionado no art. 7º da CFRB, será parcial, posto que, se o empregado na prescrição bienal perde tudo, na prescrição parcial, por óbvio, ele perde parte de seu direitos. Exemplo: O empregado prestou horas extras desde o início de seu contrato de trabalho, em , as quais nunca foram pagas. Se o contrato de trabalho dele permanecer em vigor, ele poderá reclamar as horas extras prestadas em até o dia Se as reclamar, por exemplo, em , ele perderá parcialmente o direito às horas extras, já que continuará a ter direito às mesmas, mas somente poderá reclamar as horas extras prestadas até , perdendo, portanto, dois anos. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 3

5 Entretanto, se a prescrição bienal será sempre total, só faz sentido a discussão entre total e parcial se ela ocorrer dentro da prescrição quinquenal (com o contrato de trabalho em vigor), o que será analisado a seguir. Prescrição total: A jurisprudência distingue a prescrição total da parcial com base na análise do título jurídico a conferir fundamento e validade à parcela pretendida (DELGADO, 2010). Em outras palavras, temos que analisar se a parcela trabalhista é oriunda de preceito de lei ou não. Se for oriunda de preceito de lei, como equiparação salarial, desvio funcional, a prescrição será parcial, enquanto que, se não for oriunda de preceito de lei for, por exemplo, derivada de regulamento empresarial ou contrato, será total. A prescrição total tem o início de seu prazo contado desde o momento da lesão ao direito e se encerra nos cinco anos subsequentes, não se renovando mês a mês, como na prescrição parcial. Por exemplo: O empregado recebia uma gratificação prevista somente em contrato, não na lei, que foi suprimida, unilateralmente, pelo seu empregador, em O empregado poderá pleitear o pagamento dessa gratificação somente até , pois, se ajuizar a reclamação trabalhista em , essa gratificação retirada em estará coberta pelo manto da prescrição total, não podendo mais reclamar o seu pagamento. Prescrição parcial: Por outro lado, a prescrição parcial tem o início do prazo contado do vencimento de cada parcela paga periodicamente. Por exemplo: O empregado prestava horas extras (previstas em lei) que foram suprimidas em (1ª lesão ao direito) e continuaram a ser suprimidas nos meses seguintes até o final de seu contrato de trabalho. Se ele quiser DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 4

6 reaver o pagamento das horas extras prestadas em , ele terá de ajuizar a reclamação trabalhista até , cabendo o mesmo procedimento para as demais parcelas que forem vencendo. Análise do início do prazo prescricional (na dispensa/demissão): Conforme anteriormente informado, a nossa carta magna prevê, em seu art. 7º, XXIX, o prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. Antes da CFRB/88, a CLT, em seu art. 11, previa o prazo prescricional de dois anos para pleitear a reparação de qualquer ato infringente de dispositivo nela contido, mas este artigo não foi recepcionado pelo atual Texto Magno, sendo alterado, posteriormente, pela Lei nº 9.658/98, para se adequar ao texto constitucional. Assim, tanto os trabalhadores urbanos, como os trabalhadores rurais, podem cobrar as parcelas trabalhistas devidas referentes aos últimos cinco anos do contrato de trabalho (caso este esteja ainda em vigor), estando limitados ao prazo bienal após a extinção do vínculo empregatício. Análise do início do prazo prescricional no arquivamento da reclamação trabalhista: Outro ponto de importância no estudo da prescrição é o retorno da fluência do prazo prescricional após o arquivamento da Reclamação Trabalhista. O artigo 844 da CLT diz que a ausência do Reclamante importará em arquivamento da Reclamação Trabalhista (Art O não comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato). DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 5

7 O Tribunal Superior do Trabalho já sumulou acerca da interrupção da prescrição quando arquivada, conforme Súmula 268: SUM-268 PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. AÇÃO TRABALHISTA ARQUIVADA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos idênticos. O primeiro problema que surge é quando a prescrição foi interrompida. Neste aspecto, existem duas correntes. Prescrição interrompida: duas correntes de pensamento A primeira corrente aplica a literalidade da Súmula 268 do C. TST, interrompendo com a distribuição da ação a prescrição total e parcial, ou seja, no caso de eventual arquivamento, o Reclamante terá novamente dois anos para interpor nova reclamação trabalhista, e a prescrição parcial contará da data do ajuizamento da 1ª ação distribuída. Esta tese é corroborada pela Súmula 308 do C. TST (SUM-308 PRESCRIÇÃO QUINQUENAL (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 204 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e ). I. Respeitado o biênio subsequente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores há cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e não às anteriores ao quinquênio da data da extinção do contrato. (ex-oj nº 204 da SBDI-1 - inserida em ) Ex.: O funcionário trabalhou oito anos na empresa e foi demitido. Se entrar com a ação no dia seguinte poderá cobrar os últimos cinco anos de eventuais créditos trabalhistas. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 6

8 1.2 - O funcionário trabalhou oito anos na empresa e foi demitido. Leva-se dois anos para ajuizar a ação. Como a prescrição parcial só garante os últimos cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação, o Reclamante que já tinha perdido três anos de eventuais créditos e perde dois anos do contrato de trabalho por conta da demora do ajuizamento, restando-lhe pleitear três anos de eventuais direitos O funcionário trabalhou quatro anos na empresa e foi demitido. Se entrar com a ação no dia seguinte, poderá cobrar todos os quatro anos de eventuais créditos trabalhistas O funcionário trabalhou quatro anos na empresa e foi demitido. Leva-se dois anos para ajuizar a ação. Como a prescrição parcial só garante os últimos cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação, o Reclamante perde apenas um ano do contrato de trabalho, restando-lhe pleitear três anos de eventuais direitos. A segunda corrente entende que o tempo que se demora a distribuir a primeira ação será perdido pelo Reclamante, porque a distribuição da ação interrompe a prescrição total e suspende a prescrição parcial. Ex.: O funcionário trabalhou oito anos na empresa e foi demitido. Se entrar com a ação no dia seguinte, poderá cobrar os últimos cinco anos de eventuais créditos trabalhistas. Se a ação arquivar e o Reclamante levar dois anos para ajuizar nova ação, ele só poderá pleitear três anos de contrato de trabalho O funcionário trabalhou oito anos na empresa e foi demitido. Leva-se dois anos para ajuizar a ação. Como a prescrição parcial só garante os últimos cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação, o Reclamante que já tinha DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 7

9 perdido três anos de eventuais créditos e perde dois anos do contrato de trabalho por conta da demora do ajuizamento, restando-lhe pleitear três anos de eventuais direitos. Se a ação arquivar e o Reclamante levar dois anos para ajuizar nova ação, o Reclamante só poderá pleitear um ano de contrato de trabalho O funcionário trabalhou 4 anos na empresa e foi demitido. Se entrar com a ação no dia seguinte poderá cobrar todos os 4 anos de eventuais créditos trabalhistas. Se a ação arquivar, e o Reclamante levar 2 anos para ajuizar nova ação, o Reclamante só poderá pleitear 2 anos de contrato de trabalho O funcionário trabalhou quatro anos na empresa e foi demitido. Leva-se dois anos para ajuizar a ação. Como a prescrição parcial só garante os últimos cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação, o Reclamante que perde apenas um ano do contrato de trabalho, restando-lhe pleitear três anos de eventuais direitos. Se a ação arquivar e o Reclamante levar dois anos para ajuizar nova ação, o Reclamante só poderá pleitear um ano de contrato de trabalho. O problema surge no momento de se delimitar o reinício do prazo prescricional, seja ela total ou parcial: I) A primeira corrente defende que o prazo prescricional volta a fluir do trânsito em julgado da decisão que arquivou a reclamação trabalhista, sendo este a posição majoritária. II) A segunda corrente aponta que o prazo prescricional se reinicia no próprio dia do arquivamento da reclamação trabalhista. Há que se analisar também a questão da perempção na Justiça do Trabalho: o Código de Processo Civil afirma em seu artigo 268, parágrafo único, que, se o DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 8

10 autor der causa à extinção da ação por três vezes na forma determinada, o autor não poderá ingressar novamente com a ação. Art Salvo o disposto no art. 267, V, a extinção do processo não obsta a que o autor intente de novo a ação. A petição inicial, todavia, não será despachada sem a prova do pagamento ou do depósito das custas e dos honorários de advogado. Parágrafo único. Se o autor der causa, por três vezes, à extinção do processo pelo fundamento previsto no III do artigo anterior, não poderá intentar nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito. Já na CLT nos artigos 731 e 732, encontram-se as penalidades no caso de perempção: Art Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Junta ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho. Art Na mesma pena do artigo anterior, incorrerá o reclamante que, por 2 (duas) vezes seguidas, der causa ao arquivamento de que trata o art Não há a princípio limitação de ajuizamento de ações trabalhistas, mas parte do judiciário está aplicando o artigo 268, parágrafo único do Código de Processo Civil para bloquear o ajuizamento da 3ª ação trabalhista por perempção. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 9

11 Análise do início do prazo prescricional (na alteração contratual) A alteração do contrato de trabalho é lícita, desde que se respeite o previsto no artigo 468 da CLT: Art Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. Para conferir os requisitos que não foram respeitados. SUM-294 PRESCRIÇÃO. ALTERAÇÃO CONTRATUAL. TRABALHADOR URBANO (mantida) Res. 121/2003, DJ 19, 20 e Tratando-se de ação que envolva o pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei. OJ-SDI1-175 Comissões. Alteração ou Supressão. Prescrição total (nova redação em decorrência da incorporação da Orientação Jurisprudencial nº 248 da SBDI-1) - DJ A supressão das comissões, ou a alteração quanto à forma ou ao percentual, em prejuízo do empregado, é suscetível de operar a prescrição total da ação, nos termos da Súmula nº 294 do TST, em virtude de cuidar da parcela não assegurada por preceito de lei. OJ-SDI1-76 SUBSTITUIÇÃO DOS AVANÇOS TRIENAIS POR QUINQUÊNIOS. ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. PRESCRIÇÃO TOTAL. CEEE (inserido dispositivo) - DJ DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 10

12 A alteração contratual consubstanciada na substituição dos avanços trienais por quinquênios decorre de ato único do empregador, momento em que começa a fluir o prazo fatal de prescrição. Análise do início do prazo prescricional (do FGTS): A prescrição do FGTS é regulada pela Súmula 362 do C. TST, sendo de 30 anos, respeitado o biênio para o ajuizamento da ação. No dia 13 de novembro de 2014, foi proferida, pelo Supremo Tribunal Federal STF, decisão que modificou o entendimento acerca do prazo prescricional da cobrança dos valores não depositados, ou depositados incorretamente, pelo empregador, na conta vinculada do empregado, valores conhecidos como Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FGTS. (decisão 212voto.pdf) Anteriormente, poderia o empregado ajuizar uma ação na Justiça do Trabalho, em até 2 (dois) anos após a extinção do seu contrato individual de trabalho, pretendendo diferenças do FGTS dos últimos 30 (trinta) anos. Já pelo recente entendimento do STF, o período que se poderá reivindicar na Justiça do Trabalho será, agora, de 5 (cinco) anos, igualando, dessa forma, a prescrição relativa ao FGTS (até então trintenária) ao prazo prescricional dos demais créditos trabalhistas, que já era de 5 (cinco) anos. Em uma análise, a mudança significa que a cobrança dos valores referentes ao FGTS, a partir desta decisão, estará limitada ao período de 5 (cinco) anos contados do seu vencimento. Contudo, conforme destacado pelo Ministro Gilmar Mendes, relator da decisão que alterou o entendimento até então adotado pelo STF, necessária será a adoção de uma regra de transição, garantindo, dessa forma, a segurança jurídica. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 11

13 Assim, para os casos em que o prazo prescricional ocorra tão somente após essa decisão (depósitos não serão realizados ou realizados de forma irregular, a partir de então), aplicável a prescrição de 5 (cinco) anos. Já para os casos em que a prescrição já esteja em curso (depósitos devidos em período anterior à recente decisão ou realizados de forma irregular também em período anterior), será aplicável o prazo que ocorrer primeiro. Destarte, nos casos em que, para completar o prazo prescricional de 30 (trinta) anos, na data da citada decisão, faltar período inferior a 5 (cinco) anos, utilizarse-á o prazo prescricional de 30 (trinta) anos. Já nos casos em que o período faltante para completar 30 (trinta) anos for igual ou superior a 5 (cinco) anos, o prazo prescricional a ser observado será o de 5 (cinco) anos. Análise do início do prazo prescricional (da declaração do vínculo) Ao teor parágrafo 1º do artigo 11 da CLT, a ação declaratória de vínculo empregatício é imprescritível: Art O direito de ação quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve: (Redação dada pela Lei nº 9.658, de ) I - em cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a extinção do contrato (Incluído pela Lei nº 9.658, de ) (vide Emenda Constitucional nº 28 de ); Il - em dois anos, após a extinção do contrato de trabalho, para o trabalhador rural (incluído pela Lei nº 9.658, de ) (vide Emenda Constitucional nº 28 de ); 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social. Assim, o reclamante quando pretende o reconhecimento de vínculo empregatício, especialmente para fins de prova junto ao INSS, a ação é imprescritível, mas os créditos decorrentes do reconhecimento de vínculo ficam restritos ao período das prescrições total e parcial, ou seja, para os créditos DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 12

14 decorrentes do vínculo haverá que se observar o prazo de dois anos do término do suposto contrato de trabalho e de cinco anos do ajuizamento da reclamação trabalhista. Nesse sentido, temos as seguintes decisões do Tribunal Superior do Trabalho. A Posição do Tribunal Superior do Trabalho TST - RECURSO DE REVISTA RR (TST) Data de publicação: 24/05/2013 Ementa: RECURSO DE REVISTA. PRESCRIÇÃO. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO DE EMPREGO E ANOTAÇÃO NA CTPS. AÇÃO DECLARATÓRIA. Havendo pedido declaratório de promoções, previstas no PCS ao qual se vinculou a reclamante (1991), e também de cunho condenatório, consistentes nas diferenças salariais decorrentes do reconhecimento do direito da reclamante de ver incorporadas ao seu contrato de trabalho as referidas promoções, analisa-se a prescrição para cada um dos pleitos. A pretensão declaratória é imprescritível (CLT, artigo 11, 1º), enquanto a condenatória se sujeita ao corte prescricional. Decisão regional em consonância com a jurisprudência desta Corte. Precedentes. Incidência dos óbices do artigo 896, 4º, da CLT e da Súmula nº 333 do TST. Recurso de revista de que não se conhece. INAPLICABILIDADE DO ARTIGO 475-J DO CPC AO PROCESSO DO TRABALHO. O entendimento dominante nesta Corte é no sentido de que o artigo 475-J do CPC não tem aplicação ao Processo do Trabalho. Isso porque nesse há regramento próprio, qual seja, o artigo 880 da CLT, que determina que requerida a execução, o juiz ou presidente do tribunal mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em 48 (quarenta e oito) horas ou garanta a execução, sob pena de penhora. Ainda, nos termos do artigo 769 da CLT, somente nos casos omissos é que o direito processual comum será fonte subsidiária do direito DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 13

15 processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas da CLT. Inaplicável, pois, o artigo 475-J do CPC ao processo do trabalho. Recurso de revista de que se conhece e a que se dá provimento. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. COMPROVAÇÃO DO DOLO PROCESSUAL E PREJUÍZO DA PARTE CONTRÁRIA. AUSÊNCIA. A simples exposição fática e argumentação diferentes do convencimento do Juízo não reflete, por si só, o dolo processual, tampouco tem o condão de demonstrar o prejuízo sofrido pela parte contrária. A hermenêutica mais adequada que se faz do art. 17 do CPC segue no sentido de que não se reputa litigante de má-fé a parte que simplesmente traça linha argumentativa baseada na negação dos fatos apontados pela parte vencedora. Ao invés, é mero exercício dos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, insculpidos no inciso LV do artigo 5º da Constituição Federal, resguardado o princípio da razoabilidade. Decisão recorrida que merece reforma. Recurso de revista de que se conhece e a que se dá provimento. TST - AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA AIRR (TST) Data de publicação: 09/09/2011 Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. PRESCRIÇÃO. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO DE EMPREGO E ANOTAÇÃO NA CTPS. AÇÃO DECLARATÓRIA. Havendo pedido declaratório de vínculo de emprego e também de cunho condenatório, analisa-se a prescrição para cada um dos pleitos. A pretensão declaratória é imprescritível (CLT, artigo 11, 1º), enquanto a condenatória se sujeita ao corte prescricional. Agravo de instrumento a que se nega provimento. TST - RECURSO DE REVISTA RR (TST) Data de publicação: 13/06/2008 Ementa: AÇÃO DECLARATÓRIA. RECONHECIMENTO DO VÍNCULO DE EMPREGO E ANOTAÇÃO NA CTPS. PRESCRIÇÃO. Tratando-se de ação declaratória que visa apenas a declaração sobre a existência da relação de DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 14

16 emprego, com a respectiva anotação na CTPS, como prova perante a Previdência Social, aplica-se o parágrafo primeiro do art. 11 da CLT, que dispõe que não se aplica o prazo prescricional às ações dessa natureza. Recurso de revista a que se nega provimento. Análise do início do prazo prescricional (da prescrição intercorrente): Antes de tratar da aplicação da prescrição intercorrente na Justiça do Trabalho, cabe explicar que a prescrição intercorrente é declarada em decorrência da inércia da parte em dar andamento ao processo. O Tribunal Superior do Trabalho entende que não é aplicável a prescrição intercorrente, porquanto o juízo poderia dar andamento no processo de ofício, conforme se verifica da Súmula 114: SUM-114 PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e É inaplicável na Justiça do Trabalho a prescrição intercorrente. Ocorre que tal entendimento é diametralmente contrário ao entendimento do Superior Tribunal Federal que entende que seria aplicável na Justiça do Trabalho a prescrição intercorrente, conforme a Súmula abaixo: Súmula nº /12/ Súmula da Jurisprudência Predominante do Supremo Tribunal Federal - Anexo ao Regimento Interno. Edição: Imprensa Nacional, 1964, p Direito Trabalhista - Admissibilidade - Prescrição Intercorrente. O direito trabalhista admite a prescrição intercorrente. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 15

17 Decadência e o inquérito para apuração de justa causa/falta grave: A decadência na Justiça do Trabalho, ao contrário da prescrição, fulmina o próprio direito, ou seja, a decadência tem que ser exercida sob a pena de perda da oportunidade de efetivar o direito que se tem. Dentre os casos de prazo decadencial da área trabalhista temos os seguintes exemplos. Prazo decadencial: casos a) O prazo de 120 dias para impetrar mandado de segurança. Está previsto no art. 23 da Lei nº /2009, sendo contado da ciência, pelo interessado, do ato a ser impugnado. b) O prazo de dois anos para ajuizamento de ação rescisória contado do dia imediatamente subsequente ao trânsito em julgado da última decisão proferida na causa, seja de mérito ou não, como bem define a Súmula 100, I, TST. c) Prazo decadencial para aderir a um Plano de Demissão Voluntária (PDV) instituído pelo empregador, observada a OJ 356 SDI-1. d) O prazo de 30 dias para ajuizamento do Inquérito Judicial Para Apuração de Falta Grave (STF Súmula nº /04/ DJ de 8/5/1964, p. 1239; DJ de 11/5/1964, p. 1255; DJ de 12/5/1964, p Decadência - Prazo para Instauração do Inquérito Judicial - Contagem - Suspensão, por Falta Grave, de Empregado Estável. É de decadência o prazo de trinta dias para instauração do inquérito judicial, a contar da suspensão, por falta grave, de empregado estável). O meio mais comum de se verificar a aplicação da decadência no direito do trabalho é o inquérito para apuração de falta grave ou justa causa de empregado estável. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 16

18 O inquérito para apuração de falta grave é regido pelos artigos 494, 495, 853, 854 e 855 da CLT: Art O empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso de suas funções, mas a sua despedida só se tornará efetiva após o inquérito e que se verifique a procedência da acusação. Parágrafo único - A suspensão, no caso deste artigo, perdurará até a decisão final do processo. Art Reconhecida a inexistência de falta grave praticada pelo empregado, fica o empregador obrigado a readmiti-lo no serviço e a pagar-lhe os salários a que teria direito no período da suspensão. Art Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentará reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da suspensão do empregado. Art O processo do inquérito perante a Junta ou Juízo obedecerá às normas estabelecidas no presente Capítulo, observadas as disposições desta Seção. Art Se tiver havido prévio reconhecimento da estabilidade do empregado, o julgamento do inquérito pela Junta ou Juízo não prejudicará a execução para pagamento dos salários devidos ao empregado, até a data da instauração do mesmo inquérito. Assim, em primeiro lugar temos que apontar os casos de estabilidade sujeitas à aplicação do inquérito para apuração da falta grave: a. dirigente sindical (titular e suplente); DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 17

19 b. representante dos empregados em comissão de conciliação prévia (titular e suplente); c. representante dos empregados na CIPA (titular e suplente); d. representante dos empregados no conselho curador do FGTS (titular e suplente); representante dos empregados no conselho nacional da previdência social (titular e suplente); e. diretor de cooperativa (apenas o titular). Em todos os casos apontados para a extinção do contrato de trabalho, é necessária a instauração do inquérito para apuração de falta grave, sob pena da dispensa ser considerada nula. Como se procede no caso em questão: I O empregado estável, através de ações ou omissões, exerce conduta considerada legalmente como falta grave ou justa causa. II O empregador suspende o empregado preventivamente para apuração da falta grave (art. 494, da CLT). III Desta suspensão preventiva, inicia-se o prazo decadencial de 30 dias para o empregador interpor a ação de inquérito para apuração de falta grave/justa causa com o intuito de efetuar, com a comprovação da falta grave, o desligamento da empresa (art. 853 da CLT). IV Com a ação de inquérito, o empregado fica suspenso até o término do julgamento da ação. V Em caso de decisão de procedência, o empregado será dispensado por justa causa, com data de demissão retroativa a data da suspensão. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 18

20 VI Em caso de decisão de improcedência, o empregado será reconduzido/reintegrado ao trabalho, sendo lhe pago os salários decorrentes do período do afastamento. Há que se observar que a suspensão preventiva para apuração de falta grave/justa causa, não se confunde com a suspensão aplicada ao empregado como penalidade de alguma conduta ilegal. Neste último caso, a suspensão (penalidade) não dará ao empregado direito à remuneração do período de afastamento. Assim, terminamos esta breve explanação acerca dos institutos da prescrição e decadência na Justiça do Trabalho. Atividade proposta Agora, você irá realizar duas atividades relacionadas ao tema visto neta aula. Abaixo, leia com atenção! (OAB/RJ discursiva.04) Em que prazos os direitos trabalhistas podem ser exigidos sem que a prescrição legal os atinja? Fundamentar. Chave de resposta: A Constituição da República, antes da Emenda Constitucional nº 24/99, estipulava, em seu antigo artigo 7o, XXIX, que a prescrição para os empregados urbanos era de cinco anos, dentro da vigência do contrato, ou de dois anos após o fim do contrato, se extinto, sendo que, para os rurais, só se falava em prescrição após dois anos do fim do contrato. Ocorre, contudo, que, de cinco em cinco anos, o artigo 233 da Constituição exigia que o empregador rural prestasse contas do cumprimento das obrigações trabalhistas de seus empregados, cabendo o ajuizamento de ação trabalhista pelo rural nos mesmos moldes prescricionais do empregado urbano caso não houvesse o empregador rural respeitado seus direitos. A Emenda 24/99 clarificou a igualdade dos prazos prescricionais dos empregados urbanos e DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 19

21 rurais, mas, ao retirar dos rurais o procedimento de verificação de cumprimento de seus direitos, pode ter cometido inconstitucionalidade em lesão à isonomia material. A regra geral de prescrição do artigo 7o, XXIX da Constituição não inviabiliza a manutenção de prazos prescricionais infraconstitucionais maiores: a Constituição garante um mínimo prescricional. Assim, o prazo de trinta anos de contribuições do FGTS, atualmente previsto no artigo 23, 5o, da Lei nº 8.036/90, e referendado pelo Enunciado nº 95 do TST e pela Súmula nº 210 do STJ, foi apenas adaptado, de forma a que o empregado tenha de ajuizar a ação dentro dos dois anos após o fim do contrato, preservado, contudo, o direito de pedir as contribuições dos trinta anos anteriores à data do ajuizamento da ação (Enunciado 362, TST). Entretanto, se o FGTS de que se trata for reflexo de horas extras, deve ser pedido de acordo com o prazo constitucional (o acessório seque o principal Enunciado 206 do TST). Quanto às contribuições previdenciárias, podem ser pedidas em até dez anos (artigo 45, Lei nº 8.212/91). Atividade proposta Agora, responda à segunda: Luiza de Paula trabalhou como empregada urbana para PCF Produções Ltda. de 03/07/1985 a 18/04/1999, data em que recebeu aviso prévio denominado pelo empregador como aviso prévio trabalhado em casa. Após tentar receber amigavelmente as verbas resilitórias de seu contrato de trabalho, Luiza resolveu propor uma reclamação trabalhista em face à PCF Produções Ltda., postulando o pagamento das referidas verbas resilitórias, horas extraordinárias habitualmente trabalhadas e não pagas e as férias que jamais foram concedidas ou pagas pelo empregador. A reclamação trabalhista foi ajuizada em 18/04/2001 e distribuída à 91ª VT de Brucutu. Em 03/05/2001 o processo foi extinto sem julgamento do mérito (arquivamento), em face da ausência injustificada da autora à audiência para a DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 20

22 qual foi regularmente intimada. Em ato contínuo, a reclamante ajuizou nova reclamação, isto é, em 03/05/2001 repetindo os pedidos daquela ação e acrescentando o pagamento de adicional noturno resultante do trabalho em horário noturno. A empresa, ao se defender na 2ª ação que foi distribuída à 91ª VT de Brucutu, arguiu prescrição bienal (total) e sucessivamente, quinquenal. Pergunta-se: como se deve julgar os pedidos à 91ª VT de Brucutu? Deve acolher a arguição de prescrição suscitada pela empresa? Justifique a resposta. Chave de resposta: Com relação à prescrição bienal, à exceção do pedido de adicional noturno, não pode o MM. Juízo acolhê-la quanto aos demais pedidos, vez que a Reclamante ajuizou a primeira ação dentro do prazo prescricional e, uma vez ajuizada reclamação trabalhista, interrompe-se a prescrição quanto aos pedidos idênticos (Enunciado 268 do TST, na redação dada pela Resolução nº 121/2003 do TST). Quanto à prescrição quinquenal, a mesma prevalece para todos os pedidos, exceto para o de FGTS, que tem prescrição trintenária (ajuizada a ação dentro do prazo constitucional de dois anos artigo 7o, XXIX a reclamante pode pedir contribuições dos últimos trinta anos anteriores à data do ajuizamento da ação artigo 219 4o do CPC c/c artigo 769 da CLT; artigo 23, 5o, Lei nº 8.036/90; enunciados nº 95 e 362 do TST e Súmula 210 do STJ). DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 21

23 Referências CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das leis do trabalho. 25. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, CATHARINO, José Martins. Tratado jurídico do salário. São Paulo: LTr Editora, Delgado, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 12. ed. São Paulo: LTr, TEIXEIRA FILHO, João de Lima; SÜSSEKIND, Arnaldo; MARANHÃO, Délio et alli. Instituições de direito do trabalho. v. I. 19. ed. São Paulo: LTr Editora, DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 22

24 Exercícios de fixação Questão 1 (OAB/RJ ) - A prescrição trabalhista para o empregado rural é: a) De dois anos a contar da data de admissão. b) De cinco anos após a rescisão contratual. c) Não há prescrição alguma. d) Igual à do trabalhador urbano. Questão 2 (OAB/RJ ) - Contra os menores de 18 anos: a) A prescrição é de dois anos. b) Inexiste prescrição. c) A prescrição é quinquenal. d) A prescrição é vintenária. Questão 3 (XVII CONCURSO PÚBLICO PARA PROCURADOR DO TRABALHO) Quanto à prescrição, considerando a jurisprudência uniformizada do Tribunal Superior do Trabalho, leia as assertivas abaixo e assinale a alternativa CORRETA: I - A pretensão a diferenças de complementação de aposentadoria sujeita-se à prescrição parcial e quinquenal, salvo se o pretenso direito decorrer de verbas não recebidas no curso da relação de emprego e já alcançadas pela prescrição, à época da propositura da ação; II - O prazo de prescrição com relação à ação de cumprimento de decisão normativa flui apenas da data de seu julgamento pelo tribunal do trabalho; III - A pretensão à complementação de aposentadoria prescreve em 2 (dois) anos contados da cessação do contrato de trabalho. a) Apenas a alternativa I está correta. b) As alternativas I e III estão incorretas. c) Todas as alternativas estão corretas. d) Todas as alternativas estão incorretas. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 23

25 Questão 4 (XVI CONCURSO PÚBLICO PARA PROCURADOR DO TRABALHO) Leia as sentenças abaixo e assinale a alternativa CORRETA: I - No direito brasileiro é admitida, por exceção, a repristinação tácita de lei, como também a revogação da lei pela consumação de seu objeto; II - Em regra, os direitos da personalidade são intransmissíveis ou irrenunciáveis, de sorte que o cônjuge sobrevivente não tem legitimidade para requerer medida judicial com vistas a reclamar perdas e danos em caso de ofensa a direito da personalidade do cônjuge morto; III - A forma e a prova dos atos jurídicos são regidos pela lei do tempo de sua realização, devendo por ela ser apreciada a validade. a) Apenas a alternativa I está correta. b) As alternativas I e III estão incorretas. c) Todas as alternativas estão corretas. d) Todas as alternativas estão incorretas. Questão 5 (MAGISTRATURA TRT ) Sobre Prescrição, responda: I Na ação de equiparação salarial, a prescrição é total e inicia-se após o término do contrato de trabalho do reclamante ou paradigma, respeitado o período de 5(cinco) anos que precedeu o ajuizamento; II Respeitado o biênio subsequente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concernente às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data da extinção do contrato de trabalho e não às anteriores ao quinquênio da data do ajuizamento da reclamação; III ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos idênticos; IV- A transferência do regime jurídico de celetista para estatutário implica extinção do contrato de trabalho, fluindo o prazo da prescrição bienal a partir da mudança de regime. a) Todas as opções estão corretas. b) Apenas três opções estão corretas. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 24

26 c) Apenas duas opções estão corretas. d) Apenas uma opção está correta. e) Todas as opções estão incorretas. Questão 6 (MAGISTRATURA TRT ) Leia as afirmativas abaixo e assinale a resposta correta: I - A prescrição para reclamar contra anotação da carteira profissional, ou omissão, desta, flui da data da cessação do contrato de trabalho; II - Da extinção do último contrato começa a fluir o prazo prescricional do direito de ação em que se objetiva a soma de períodos descontínuos de trabalho; III - Na ação que objetiva corrigir desvio funcional, a prescrição só alcança as diferenças salariais vencidas no período de cinco anos que precedeu o ajuizamento; VI - O prazo de decadência, na ação rescisória, conta-se do dia imediatamente subsequente ao trânsito em julgado da última decisão de mérito ou não proferida. a) Apenas a alternativa I está correta. b) As alternativas II e II estão corretas. c) Todas as alternativas estão corretas. d) Apenas uma opção está correta. Questão 7 (MAGISTRATURA TRT ) No que diz respeito à prescrição trabalhista, é correto AFIRMAR: I - A demanda trabalhista arquivada suspende o prazo prescricional; II - Tratando-se de ação que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração do pactuado a prescrição é total, quando o direito também esteja assegurado por lei; III - Em se tratando de reenquadramento, a prescrição só alcança as diferenças salariais vencidas no período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento; DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 25

27 VI - Na equiparação salarial, a prescrição só alcança as diferenças salariais vencidas no período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. a) Apenas a alternativa VI está correta. b) As alternativas II e II estão corretas. c) Todas as alternativas estão corretas. d) Apenas uma opção está incorreta. Questão 8 (MAGISTRATURA TRT23/2006) Considere as normas que tratam da prescrição na CLT e assinale a alternativa CORRETA: I) A prescrição aplicável à trabalhadora, na vigência do contrato de trabalho, é de 5 (cinco) anos, e de 2 (dois) anos após a extinção do pacto laboral; II) A prescrição aplica-se de igual modo ao trabalhador rural e ao trabalhador urbano; III) Um trabalhador urbano, menor de 17 (dezessete) anos, pode pleitear os seus direitos, perante a Justiça do Trabalho, depois do prazo de 2 (dois) anos da extinção do contrato de trabalho; IV) É imprescritível o direito de pleitear anotação de contrato de trabalho em carteira profissional, a fim de fazer prova perante a Previdência Social; V) A contagem do prazo prescricional inicia-se no momento em que o empregado completa o período aquisitivo do direito às férias. a) As alternativas I, II, III e V estão corretas. b) As alternativas I, II, III e IV estão corretas. c) Todas as alternativas estão corretas. d) As alternativas I, II e IV estão corretas. Questão 9 (MAGISTRATURA TRT ) Analise os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA: I Em se tratando de horas extras pré-contratadas, opera-se a prescrição total se a ação não for ajuizada no prazo de cinco anos a partir da data em que foram suprimidas; DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 26

28 II - Não se aplica a prescrição nas ações declaratórias, bem como nos pedidos relacionados ao FGTS; III A submissão de demanda trabalhista à Comissão de Conciliação Prévia ou Núcleo Intersindical de Conciliação Trabalhista provoca a suspensão do prazo Prescritivo, nos limites do art. 625-G, da CLT; IV Na seara trabalhista, a prescrição se interrompe pelo protesto judicial, entretanto, é necessário que o protesto ou congênere enuncie as parcelas sobre as quais se quer a interrupção da prescrição, uma vez que não é cabível interrupção genérica e imprecisa. a) V, V, V, F. b) F, V, F, V. c) V, V, F, F. d) V, F, V, V. e) F, F, V, V. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 27

29 Aula 7 Exercícios de fixação Questão 1 - D Justificativa: Letra d (Art. 7º, inciso XXIX do CRFB). Questão 2 - B Justificativa: Letra b (Art. 198, I, da CLT). Questão 3 - A Justificativa: Letra a (Súmula 326, do C. TST). Questão 4 - D Justificativa: Letra d (Art. 154 do CPC). Questão 5 - C Justificativa: I: Incorreta súmula 6, IX, do TST; II: incorreta súmula 308, do TST; III: correta Súmula 268, do TST; IV: correta Súmula 382, do TST). Questão 6 - B Justificativa: Afirmativa A está incorreta, demais corretas (Art. 11, 1º da CLT). Questão 7 - A Justificativa: Afirmativa A está correta, demais incorretas (Súmula 6, IX, do TST). Questão 8 - B Justificativa: I: correta art. 7º XXIX, da CF e 11, da CLT; II: correta art. 7º, XXIX da CF; III: correta art. 440, da CLT; IV:art. 11, 1º da CLT; V: errada - art. 149, da CLT. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 28

30 Questão 9 - D Justificativa: I: Súmula 199, II, do TST; II: Súmula 362, do TST; III: art. 625-G, da CLT; IV: OJ 392 da SDI-1, do TST. DIREITO TUTELAR DO TRABALHO 29

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