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1 ROMANTISMO Profa. Dra. Maria Lucia Bressan Pinheiro Disciplina: trata do COLAPSO DO SISTEMA CULTURAL CLÁSSICO, e, portanto, do DESLOCAMENTO DO CENTRO DE HEGEMONIA CULTURAL DA EUROPA da Itália (berço do renascimento, onde estava indiscutivelmente localizado até o século XVII) para a França. Para entender a arquitetura dos séculos XVIII e XIX, é necessário analisar 2 tradições de pensamento: a tradição racionalista francesa, decorrente de uma tendência cartesiana à clareza e à certeza matemática; e a tradição empirista inglesa, firmemente ancorada na realidade e na natureza, e que gerou as noções de pitoresco e sublime. PORÉM, estas tradições são intimamente relacionadas entre si, e ambas são fruto do Iluminismo. O intercâmbio entre as idéias francesas e as inglesas: DIDEROT, Denis ( ): traduziu Inquiry concerning Virtue and Merit, de Shaftesbury (1745). 1o. volume da Encyclopedia: 1751 (até 1772) começada pelos ingleses Chambers e John Mills Tradução do livro de Thomas WHATELY Observations on Modern Gardening, em 1771 (apenas um ano depois de sua publicação na Inglaterra). Depois, foi Essai sur les jardins, de Claude-Henri WATELET (1774). Mas o mais importante de todos foi Le génie de l architecture, ou l analogie de cet art avec nos sensations (1780), de Nicolas Le Camus de Mézières ( ). Nesta obra, pela primeira vez, a maior parte de um tratado de arquitetura dedicava-se à idéia de que a arquitetura deveria ser agradável aos sentidos e, também, induzir impressões elevadas ao espírito e à alma. CONTESTAÇÕES AO CLASSICISMO contexto de crise: instaurado já desde o século XVII (Ouvrard, Perrault, Boullée ) Na França, vêm de 2 lados: architecture parlante, ou a busca de expressividade na arquitetura, e sua capacidade de excitar a imaginação e produzir imagens de cunho associativo: uma arquitetura como modo de expressão ou de representação, capaz de tornar perceptíveis as idéias intelectuais através das sensações que ela tem o poder de nos sugerir - conforme Quatremère de Quincy, secretário perpétuo da Academia de Belas Artes ( ) ele próprio um partidário da autoridade das ordens.

2 Racionalismo Francês racionalismo estrutural (abades CORDEMOY e LAUGIER: indícios de reabilitação do gótico) Voici la machine à emouvoir, Le Corbusier INGLATERRA, mesmo período noções de beleza também de caráter associativo: Sublime e Pitoresco noções de beleza que apelam às emoções, aos sentimentos; ligadas aos primeiros estudos sobre a natureza psicológica humana e à pintura paisagística de Claude LORRAIN e Salvador ROSA. Reabilitação da Fantasia, da Imaginação. Base filosófica: Essay on the Human Understanding, de John LOCKE - centrado no psicologismo empírico e na imaginação, busca a revalorização das sensações, do sentimento e da sensibilidade (PATETTA, p. 308). SUBLIME: série de artigos The Pleasures of Imagination (1712), de John ADDISON. ADDISON: a beleza das ordens clássicas não está nas proporções abstratas e sim na riqueza de associações histórico-literárias e ético-religiosas com que relacionamos tais formas. A teoria associacionista trata de explicar o papel da imaginação, mostrando como as idéias, as fantasias e as impressões condicionam o prazer estético. Todos os tipos e os estilos artísticos podem ser, portando, verificados de forma crítica e utilizados nos projetos com base em seus efeitos psicológicos. (IDEM) Noção de EMPATIA (simpatia da imaginação; atribuição de sentimentos humanos a seres inanimados) entre indivíduo e natureza diferente da compreensão racional do mundo natural do Iluminismo, e já uma manifestação do subjetivismo romântico. Além dos estudos psicológicos, surge também a teoria associacionista, que trata de explicar o papel da imaginação, mostrando como as idéias, as fantasias e as impressões condicionam o prazer estético. Todos os tipos e os estilos artísticos podem ser, portando, verificados de forma crítica e utilizados nos projetos com base em seus efeitos psicológicos. (IDEM) Fica assim instituída a subjetividade como valor estético (VALE DIZER, O GOSTO) e aberto o caminho para o ecletismo do século seguinte. Edmund BURKE, autor de A Philosophical Inquiry into the origin of the Sublime and Bbeautiful, (1756): O Belo é um valor que não se refere ao intelecto e sim à esfera dos sentimentos; as proporções e a perfeição geométrica e matemática das formas não são qualidades estéticas como afirma a tradição clássica, sendo pertinentes somente à esfera lógico-intelectual. A arte, ao

3 contrário, deve suscitar emoções, e sobretudo inspirar estupor com a variedade e a novidade... (p. 309) SUBLIME E PITORESCO Na arquitetura: o sentido de CONTEXTO, LUGAR - o genius loci Ênfase na arquitetura como parte do meio-ambiente (environment), considerado aqui em referência não apenas ao contexto/cenário físico, rural ou urbano, mas também ao histórico. Em outras palavras, a arquitetura passou a ser considerada como possuidora de poderes evocativos, narrativos ou literários. Esta ênfase na arquitetura como parte de algo mais, como um incidente histórico ou na paisagem, encorajou o conceito de crescimento, de flexibilidade... (isto é, o oposto do sentido de unidade e completude do Clássico.) Um dos primeiros exemplos é encontrado no Memorial de Sir John VANBRUGH (1709), em favor da preservação das ruínas da mansão Woodstock no parque de Blenheim. VANBRUGH ( ) defendia a conservação de edifícios de tempos distantes porque eles inspiram Reflexões mais vivas e agradáveis (do que a História pode fazer, sem a sua ajuda) sobre as Pessoas que viveram neles; sobre as coisas notáveis que tiveram lugar neles, ou as ocasiões extraordinárias da sua construção. As principais idéias de VANBRUGH podem ser sumarizadas como se segue: I. Os edifícios podem trazer o passado para a vida mais vividamente do que a história escrita; II. III. Os edifícios podem ser compostos como parte integral da paisagem; Ao misturar edifícios e árvores numa paisagem desenhada, nós devemos tomar como modelo as pinturas paisagísticas do século XVII, para obter um resultado verdadeiramente pitoresco. Esta ênfase numa arquitetura contextualizada (na história ou na natureza) originou, mais tarde, uma ênfase nos materiais e técnicas locais, o que marca a obra de Philip WEBB e Edwyn LUTYENS. Se algum conjunto de árvores, de montanhas, que chamamos uma paisagem, é bela, não o é por si mesma, mas por mim, por minha própria graça, pela idéia ou sentimento que a ela eu associo. (Baudelaire, 1859) O jardim pitoresco DO SUBLIME e do PITORESCO ao ROMANTISMO CLASSICISMO:

4 esse achatamento do sujeito, que abstrai a singularidade do indivíduo [e que] refletiu-se na disciplina canônica do gosto clássico (...), refratária à dominância da experiência singular individual subjetiva, transgressora da uniformidade da razão, e avessa, no domínio artístico à afirmação da originalidade pessoal e ao entusiasmo, estados espiritualmente afins. (NUNES, 1978, p. 57) O Romantismo oitocentista primava pela subjetividade, pela especificidade, pela individualidade. O movimento romântico efetua uma descida na escala metafísica, aproximando-se, ainda que por cima, idealisticamente, do mundo das realidades no espaço e no tempo, mas não apenas das secas realidades racionais do universo físico-matemático, como outrossim as da multiplicidade qualitativa, tópica, fenomenal dos tempos característicos e dos espaços ambientais não mais sagrados revestidos de cor local. (GUINSBURG, 1978, p. 16) Poeta: o artista romântico por excelência (capacidade de expressar, com maior liberdade e profundidade, seu estado de alma) A aplicação do conceito de romantismo à arquitetura das sociedades modernas, caracterizadas pela divisão do trabalho e pela prevalência de valores objetivos e materiais, apresenta dificuldades. Mediada por um sem-número de outros agentes (que não o artista-arquiteto) guiados por objetivos exclusivamente funcionais e práticos cliente, operário, calculista, etc. - a arquitetura dificilmente dá conta de expressar a singularidade do artista-indivíduo. Apresenta, de fato, inelutáveis compromissos com o racional e o utilitário, que dificultam a identificação do componente romântico propriamente dito. Mesmo assim, as tendências revivalistas do século XIX são muitas vezes chamadas de românticas. Até que ponto pode-se falar em romantismo na arquitetura? IDEÁRIO ROMÂNTICO: emerge quase naturalmente das manifestações arquitetônicas genuinamente coletivas, materialização de uma vontade antes social do que pessoal, de uma existência conjunta. Daí o apreço tipicamente oitocentista pelo folclore e pela arquitetura vernácula, assim como pelas expressões arquitetônicas regionais, das quais é emblemático o chalé alpino. ROMANTISMO na ARQUITETURA 2 VERTENTES: busca pelas arquiteturas próprias a cada país, consideradas intrinsecamente adequadas às condições físicas e sociais específicas de cada região, e até mesmo de cada pedaço de terreno, em oposição ao universalismo classicista até então hegemônico (arquitetura gótica; arquitetura vernácula; arquitetura regional: O CHALÉ SUÍÇO)

5 busca pelas arquiteturas capazes de estimular a imaginação e remeter o indivíduo a realidades distantes sublimes ou exóticas (PAGODES; QUIOSQUES; PAVILHÕES MOURISCOS)

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