O MODELO DE WILSON (1979, 1980) (Seleção Adversa com Equilíbrios Walrasianos Múltiplos)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O MODELO DE WILSON (1979, 1980) (Seleção Adversa com Equilíbrios Walrasianos Múltiplos)"

Transcrição

1 O MODELO DE WILSON (1979, 1980) (Seleção Adversa com Equilíbrios Walrasianos Múltiplos) Prof. Giácomo Balbinotto Neto ECONOMIA DA INFORMAÇÃO

2 O Modelo de Wilson (1979, 1980) Bibliografia: WILSON, Charles A. (1979). Equilibrium and Adverse Selection. American Economic Review, 69(2): , may. WILSON, Charles A. (1980). The Nature of Equilibrium in Markets with Adverse Selection. Bell Journal of Economics, 11 (1): , spring PHLIPS, L. (1988). The Economics of Imperfect Information. Cambridge University Press (p: 72-80) MOLHO, Ian. (1997). The Information of Economics. Blackwell. (cap.3). 2

3 O Modelo de Wilson (1979, 1980) 3

4 As Contribuições de Wilson (1979, 1980) Wilson (1979, 1980) mostrou que existem interessantes insight que podem ser obtidos quando relaxamos alguns dos pressupostos adotados por Akerlof (1970). O modelo de Wilson (1979, 1980) pode ser considerado uma extensão do modelo de Akerlof (1970). 4

5 As Contribuições de Wilson (1979, 1980) Resultados adicionais ao problema de seleção adversa (i) existem ou podem existir vários pontos de equilíbrio aos quais é possível equalizar a oferta e a demanda, isto é, podem existir equilíbrios walrasianos múltiplos; 5

6 As contribuições de Wilson (1979, 1980) resultados adicionais ao problema de seleção adversa (ii) os equilíbrios walrasianos múltiplos podem ser ranqueados (classificados) usando-se o critério de Pareto. Ao contrário da intuição convencional, Wilson (1979, 1980) mostra que todos os compradores preferem um preço de equilíbrio mais elevado quando há assimetria de informação. 6

7 As contribuições de Wilson (1979, 1980) resultados adicionais ao problema de seleção adversa (iii) mesmo ao preço de equilíbrio mais elevado, todos os participantes no mercado podem preferir que o preço aumente ainda mais, isto é, eles podem preferir comercializar a preços onde a oferta e a demanda não são iguais. Assim, na ausência de um leiloeiro walrasiano, para guiar o mercado a um ponto de equilíbrio, as pressões competitivas podem não gerar uma solução de equilíbrio nestes mercados. 7

8 As contribuições de Wilson (1979, 1980) resultados adicionais ao problema de seleção adversa (iv) Wilson (1979, 1980) mostrou que a presença de seleção adversa pode destruir muita de nossas idéias de como um mercado realmente funciona quando há informação assimétrica. 8

9 As contribuições de Wilson (1979, 1980) resultados adicionais ao problema de seleção adversa (v) Wilson (1979) destaca que a alocação de bens é afetada na ausência de sinalização, quando somente a única variável que os agentes podem usar para distinguir a qualidade é o preço. [cf. Wilson (1979, p. 313)] 9

10 As contribuições de Wilson (1979, 1980) resultados adicionais ao problema de seleção adversa Although I belive that signaling is an important and pervasive phenomenon, the conditions necessary for effective signalling to emerge may not always be satisfied. It is important, therefore, that we understand how the allocation of goods is affected in the abssence of signalling, when the only variable that agents may use to distinguish quality is the price. 10

11 As contribuições de Wilson (1979, 1980) resultados adicionais ao problema de seleção adversa (vi) Os modelos de Wilson (1979, 1980) indicam que, sob algumas condições, pode ser possível tornar cada agente no mercado melhor ou coloca-lo numa situação melhor simplesmente aumentando os preços. Este importante resultado sugere, também, que o equilíbrio walrasiano nem sempre será o conceito apropriado para esta situação. 11

12 As contribuições de Wilson (1979, 1980) A aplicabilidade do modelo Segundo Wilson (1979, p ) em mercado de bens homogêneos, argumenta-se que, independentemente de como os preços são fixados, há um grande número de compradores e vendedores, e isto irá forçar o preço com relação ao equilíbrio walrasiano estável. 12

13 As contribuições de Wilson (1979, 1980) A aplicabilidade do modelo Contudo, quando ocorre ou surge um problema de seleção adversa, a possibilidade de que alguns compradores prefiram preços mais elevados do que aquele que equilibre o mercado lança uma dúvida de se tais pressões estarão presentes. Ele acredita que há uma ampla classe de mercados para os quais seus resultados tem algum interesse, principalmente no setor de serviços. 13

14 O Modelo de Wilson (1979, 1980) Pressupostos básicos (i) há um estoque de carros usados que pode ser potencialmente colocado á venda (n); (ii) a qualidade dos carros no mercado varia entre um mínimo q1 e um máximo q2; q [q1, q2] - qualidade dos carros 14

15 O Modelo de Wilson (1979, 1980) Pressupostos básicos (iii) A distribuição da qualidade dos carros entre aqueles dois pontos é descrita por uma função de densidade de probabilidade F (q); 15

16 O Modelo de Wilson (1979, 1980) Pressupostos básicos (iv) os proprietários dos carros (e portanto, os vendedores potenciais) tem gostos descritos pela seguinte função utilidade U ( ): U = M + tqn Onde: M = valor dos outros bens; t = taxa marginal de substituição dos carros por bens de consumo; q = qualidade dos carros; n = estoque de carros. 16

17 O Modelo de Wilson (1979, 1980) Pressupostos básicos Função utilidade [cf. Wilson (1980,p.110)] A forma da função utilidade implica que, visto que a utilidade é linear em q, os compradores são neutros ao risco com respeito a qualidade. Assim, quando eles são confrontados com uma distribuição de carros sobre a qual eles tem que escolher um, sua utilidade esperada depende somente da qualidade esperada dos carros naquela distribuição. [Na realidade, isto é um pressuposto simplificador, que permite ao autor se concentrar apenas no problema da seleção adversa e afastar todos ou outro problemas referentes a incerteza]. 17

18 O Modelo de Wilson (1979, 1980) Pressupostos básicos Todos os proprietários de carros usados são assumidos terem a mesma utilidade t. A única diferença entre eles diz respeito a qualidade dos carros que eles possuem, que é assumida ser distribuída de acordo com uma função diferenciável, contínua e estritamente positiva, F(q), definida sobre [q1,q2] com q2 > q1. 18

19 O Modelo de Wilson (1979, 1980) Pressupostos básicos F(q) pode ser interpretada como o número de vendedores com carros de qualidade inferior a q. [cf. Wilson (1980, p.111)] 19

20 O modelo de Wilson (1979, 1980) Pressupostos básicos - para assegurarmos que há algum incentivo para a troca neste mercado, é assumido que alguns não proprietários tem uma forte preferência por um carro de dada qualidade maior do que os proprietários, isto é tp < tnp 20

21 O modelo de Wilson (1979, 1980) Pressupostos básicos (v) os não proprietários são assumidos variarem seus valores com relação a t (TMgS): alguns indivíduos tem uma forte preferência por qualidade com relação aos carros usados do que outros. O valor mais baixo de t para qualquer indivíduo na população é t1 e o valor mais alto é t2. Os restantes situam-se entre estes dois. 21

22 O modelo de Wilson (1979, 1980) Pressupostos básicos Quanto maior o valor que indivíduo atribui ao carro usado maior o valor de t. A distribuição de t entre t1 e t2 é descrita por uma função densidade contínua h(t), definida sobre o intervalo [t1, t2], onde t1 > 0; 22

23 O modelo de Wilson (1979, 1980) Pressupostos básicos H (t) = t1 t2 h(x) dx H (t) é o número de compradores com um índice de utilidade menor que t. 23

24 O modelo de Wilson (1979, 1980) Pressupostos básicos (vi) a restrição orçamentária dos proprietários é dada por: Y = M + pn 24

25 O modelo de Wilson (1979, 1980) Pressupostos básicos (vii) a regra de maximização de utilidade para o proprietário do carro usado é: Vender somente se p q Como resultado, tanto a quantidade ofertada como a qualidade média da oferta aumentam à medida que o preço dos carros usados aumentam. Isto ocorre por que um aumento no preço induz os proprietários dos melhores carros (proprietários marginais) a vender seus carros. 25

26 O Modelo de Wilson (1979, 1980) Pressupostos básicos (viii) as preferências dos não proprietários (e portanto, dos compradores potenciais) são representadas por: U = M + tqn 26

27 O Modelo de Wilson (1979, 1980) Pressupostos básicos (ix) os proprietários de carro, implicitamente tem um valor de t = 1. Assim, para eles terem uma possibilidade de ganho numa venda, nós requeremos que t2 >1, isto é, que alguns não proprietários valorizem os carros mais do que os proprietários. 27

28 O Modelo de Wilson (1979, 1980) Pressupostos básicos (x) os não proprietários fazem face a uma restrição orçamentária de: Y = M + pn M = Y pn Substituindo-se M na função utilidade, temos que: U = M + tqn U= (Y pn) + qn = Y pn + qn U = Y + (tq - p)n 28

29 O Modelo de Wilson (1979, 1980) Pressupostos básicos (ix) os não proprietários não conhecem a qualidade do carro antes da compra, tudo o que eles conhecem é que a qualidade média dos carros para a venda é, os quais dependem do preço = (p). [cf. Wilson (1980, p.112)] 29

30 O Modelo de Wilson (1979, 1980) Pressupostos básicos = (p) implica que a qualidade média depende do preço segundo: / p > 0 30

31 O modelo de Wilson (1979, 1980) pressupostos básicos Walrasian average quality function = (p) Esta é a função de qualidade média walrasiana [cf. Wilson (1980, p.112)]. Visto que nenhum proprietário oferece seu carro a um preço menor do que tq1, é definido somente para preços acima de tq1. 31

32 O modelo de Wilson (1979, 1980) pressupostos básicos Walrasian average quality function = (p) implica que a qualidade média depende do preço segundo / p > 0. O pressuposto de que todos os proprietários possuem uma função de utilidade idêntica implica na existência de uma forte relação entre a qualidade média e o preço, pois a qualidade do carro do vendedor marginal excede a qualidade de qualquer outro carro oferecido para venda. Assim, a qualidade do carro marginal deve ser maior do que a média. Portanto, um aumento no preço deve aumentar a qualidade média. 32

33 O modelo de Wilson (1979, 1980) pressupostos básicos o problema da assimetria de informação Para introduzir o problema de seleção adversa devido a assimetria de informação no modelo Wilson (1979, 1980) assume que os não proprietários somente podem observar a qualidade média dos carros vendidos a cada preço isto faz surgir o problema da seleção adversa. [cf. Wilson (1979, p.314)] [cf. Wilson (1980, p.112)] 33

34 O modelo de Wilson (1979, 1980) pressupostos básicos (xi) A utilidade esperada pelos não proprietários é dada por: E (U) = Y + [t (p) - p]n se t (p) > p - vale a pena comprar um carro usado, pois, visto que a compra aumenta a utilidade esperada por um montante t (p) mais do que o seu custo (p); se t (p) < p então não vale a pena comprar o carro e n=0; Se t (p) = p o comprador é indiferente. 34

35 O modelo de Wilson (1979, 1980) pressupostos básicos Regra de decisão: Comprar somente se t (p) p. Isto significa que um não proprietário provavelmente irá comprar um carro quanto maior for sua qualidade média relativa ao preço de mercado e quanto maior for o valor da qualidade que a pessoa atribui ao carro (t). 35

36 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos Sabemos que = (p) e que / p > 0. Isto implica que, da análise da regra de decisão dos proprietários de carro, que a oferta de carros usados aumenta com o preço de mercado e que a qualidade média dos carros ofertados também aumenta com o preço de mercado. 36

37 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos Os não proprietários somente irão comprar os carros se t (p) p. Isto implica que, a medida em que os preços aumentam, temos que o lado direito da desigualdade torna-se maior, mas o lado esquerdo torna-se também maior, visto que (p) aumenta com o preço. 37

38 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos a função demanda por carros usados Wilson (1979, 1980) considera que a função demanda por carros carros usados depende dos preços dos carros de de sua qualidade média dos carros ofertados que por sua vez também depende dos preços (sendo que um aumento dos preços eleva a qualidade média dos carros): D = D [ p, (p)] 38

39 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos a função demanda por carros usados Os preços afetam a quantidade demandada de dois modos: (i) o efeito convencional na qual a quantidade demanda diminui quando o preço aumenta; (ii) a quantidade demandada aumenta porque a função demanda se desloca para cima quando a qualidade média dos carros usados aumenta. A qualidade média de todos os carros oferecidos no mercado aumenta porque mais carros de alta qualidade são oferecidos a altos preços. 39

40 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos a função demanda por carros usados O efeito líquido de uma mudança nos preços sobre a quantidade demandada é dada por: dq/dp = [ D/ p]+ [ / p. D/ (p)] (-) (+) (+) Portanto, uma redução dos preços pode levar tanto a um aumento na quantidade demandada como a uma redução, dependendo do tamanho dos efeitos. 40

41 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos a função oferta Segundo Wilson (1979, p.314), a medida em que cada proprietário puder identificar diretamente a qualidade de seu próprio carro, nós teremos uma curva de oferta com o formato usual e positivamente inclinada. 41

42 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos a função oferta A quantidade mais carros são ofertados até que p = q2, onde todos os carros são ofertados e a curva se torna vertical. O formato particular oferecida é igual a zero para todos os preços menores que q1, e começa a aumentar a medida em que da curva de oferta depende da função densidade dos carros H(q). 42

43 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos a função oferta Um proprietário maximizador de utilidade com um carro de qualidade q irá vender a um preço p somente e somente se: q p Portanto, à medida em que os preços dos carros aumentam, mais carros irão ser ofertados. 43

44 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos a função oferta A curva de oferta é designada por S (p). Wilson (1979) assume que a quantidade ofertada de carros é igual a zero para todos os preços menores que q1 e então começa crescer à medida em que os carros são continuamente ofertados até p = p2, onde todos os carros são ofertados e a curva de oferta se torna vertical. 44

45 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos a função oferta [cf. Wilson (1980, p.112)] - O valor que um proprietário atribui ao seu carro de qualidade q é igual a tq. Assim, ao preço p, um proprietário iria vender o seu carro se e somente se p tq. Isto implica que, a oferta walrasiana ao preço p, S(p), é igual ao número de carros para os quais (p/t) q. 45

46 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos a função oferta [cf. Wilson (1980, p.112)] A oferta walrasiana ao preço p, S (p) é igual ao número de carros para os quais (p/t) q. p/t f(q) dq para p > tq1 S (p) = q1 0 caso contrário 46

47 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos a função oferta [cf. Wilson (1980, p.116)] Há duas razões essenciais no modelo de Wilson (1980) pela qual a oferta de carros usados seja positivamente inclinada, sendo uma função crescente do preço: (i) quanto maior o preço, maior a percentagem de ofertas que não são retiradas do mercado, visto que o vendedor faz face a um preço elevado; (ii) quanto maiores os preços, maior o número de vendedores com valores reservas menores e, conseqüentemente, maior o número de ofertas para vender. 47

48 p O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos a função oferta q2 p = q2 ponto onde todos os carros são ofertados. O formato particular da curva de oferta depende da função densidade de carros f(q). q1 0 n Quantidade - n 48

49 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos a função demanda Segundo Wilson (1979, p.314), o benefício ou a utilidade de se comprar um carro depende não somente do preço, mas também da qualidade média do carro vendido aquele preço. 49

50 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos a função demanda Assim, dada a função de qualidade média = (p) e que / p > 0, um não proprietário maximizador de utilidade com um parâmetro t irá escolher comprar um carro ao preço p se se somente se p < t Segue-se, portanto, que a curva de demanda não necessita ser negativamente inclinada em toda a sua extensão. 50

51 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos a função demanda A demanda walrasiana ao preço p, D(p) é igual ao número de compradores com um índice de utilidade t q (p): t2 D (p) = p/q(p) h(t) dt para p < q(p) 0 caso contrário 51

52 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos se a qualidade média do carros aumenta mais do que proporcionalmente com o preço sobre alguma amplitude, isto é, (p) cresce mais do que p, então a condição t (p) p é mais provável de ser satisfeita à medida que o preço sobre esta amplitude aumenta. Portanto, a curva de demanda sobre esta amplitude terá uma inclinação positiva. 52

53 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos Se não houver nenhum não proprietário que seja induzido a comprar um carro como resultado do aumento do preço, então a demanda não pode simplesmente aumentar com o preço, ela pode crescer mais rápido do que a oferta. 53

54 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos Se ambas as condições acima, (i) e (ii) forem satisfeitas, nós obtemos uma situação com retratada abaixo uma curva de demanda [D(p)] que aumenta numa certa amplitude e intercepta-se com a curva de oferta [S(p)] em três pontos. 54

55 O modelo de Wilson (1979, 1980) o equilíbrio walrasiano Um equilíbrio walrasiano é definido como sendo um preço pe tal que: D (pe) S (pe) = 0 Um equilíbrio walrasiano é definido com um preço no qual a quantidade de carros ofertados é igual a quantidade de carros demandados. [cf. Wilson (1980, p )] 55

56 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos p S(p) P* pc pb tqo A B D(p) C O modelo de Wilson (1979): curvas de oferta e demanda referentes a preço e quantidade. 0 quantidade 56

57 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos a função demanda Se a elasticidade da oferta de qualidade média com respeito ao preço for maior do que 1, então o número de não proprietários que irão escolher ou decidir comprar o carro na realidade aumenta com o preço. [p/q(p)] [ q(p)/ p] >1 Conseqüentemente, o preço que iguala a oferta e a demanda pode não ser única neste mercado, gerando assim, equilíbrios múltiplos. 57

58 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos a classificação do equilíbrios segundo o critério de Pareto Os vendedores preferem comercializar os bens no ponto C porque os indivíduos estão dispostos a vender a um preço mais baixo pb irão estar, ainda, mais dispostos a vender a um preço mais elevado pc eles iriam obter mais pelo mesmo carro. Portanto, os vendedores claramente preferem um equilíbrio com preços elevados do que com preços baixos com B. 58

59 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos a função demanda Os compradores também preferem o preço C do que o preço em B porque eles obtém maior utilidade, visto que esperam obter produtos de qualidade média superior do que em B. Portanto, um equilíbrio em C, um equilíbrio com preço mais elevado, é superior a um equilíbrio em B com preço mais baixo. Resumido, um equilíbrio com pc é Pareto superior a um equilíbrio com pb. 59

60 O modelo de Wilson (1979, 1980) Os equilíbrios walrasianos múltiplos Nos casos onde houver equilíbrios múltiplos, os equilíbrios podem ser classificados de acordo com o critério de Pareto, com altos preços de equilíbrio gerando um elevado bem-estar para todos os agentes participantes no mercado (compradores e vendedores). [cf. Wilson (1980, p.115)] 60

61 O modelo de Wilson (1979, 1980) Os equilíbrios walrasianos múltiplos Para os vendedores o ranking é óbvio, pois a medida em que eles vendem carros com certeza, qualquer vendedor irá preferir preços mais elevados do que preços mais baixos. 61

62 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos Para os compradores, o resultado segue-se do pressuposto implícito a função de utilidade, de que quanto mais baixo for o preço de reserva de um não proprietário, maior será a sua taxa marginal de substituição de qualidade por preço. 62

63 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos Wilson (1980, p.128) mostrou que a qualidade média dos carros oferecidos para a venda pode aumentar com os preços, é possível que os preços elevados possam atrair mais do que poucos compradores, gerando assim, uma curva de demanda positivamente inclinada. Conseqüentemente, pode existir equilíbrios múltiplos em alguns casos. 63

64 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos Wilson (1980, p.128) destacou, também, que, quando houver mais de um equilíbrio de preços, o equilíbrio com preço mais elevado é sempre Pareto preferido pois: a) para os vendedores não há um racionamento; b) para os consumidores, ele é uma conseqüência do pressuposto implícito na especificação da função utilidade, de que os compradores com um preço de reserva mais elevado também tem uma elevada taxa marginal de substituição de qualidade por preço. 64

65 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos Assim, se a qualidade média aumentar suficientemente com o aumento dos preços para tornar o comprador marginal melhor, ele deve tornar todos os compradores inframarginais melhores também. 65

66 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos os compradores As preferências de um comprador potencial típico pode ser representada por um mapa de indiferença como o representado a seguir. Devemos nos lembrar, que a função utilidade esperada pode ser escrita como: E(U) = Y + [t (p) p]n Nós assumimos também que, n = 1 no momento. Isto implica que as curvas de indiferença (em termos do preço mapeado e qualidade média) são linhas retas com inclinação t. 66

67 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos os compradores As curvas de indiferença são linhas retas porque os compradores estão dispostos a substituir a qualidade por preço a uma taxa constante (t), à medida que o padrão de consumo muda. 67

68 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos os compradores As curvas de indiferença se inclinam para cima porque a medida em que o preço do bem aumenta, o comprador deve ser compensado com o aumento da qualidade para permanecer com o mesmo nível de utilidade. 68

69 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos os compradores Os indivíduos preferem estar sobre curvas de indiferença à direita. Assim, a utilidade esperada é mais alta em IC2 do que em IC1, pois um ponto como [B] envolve mais qualidade para o mesmo preço que [A]. O valor de t, contudo, varia entre os indivíduos. Aqueles com um elevado t (ou seja, aqueles que atribuem mais valor aos carros usados) tem uma curva de indiferença mais inclinada. 69

70 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos os compradores Na figura, nós superimpomos a relação entre a qualidade média e o preço prevalecente. Isto mostra que a qualidade média dos carros comercializados no mercado cresce com o preço, refletindo as decisões dos vendedores. 70

71 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos os compradores Se um comprador potencial não for um comprador de uma carro usado, então isto irá deixa-lo na origem do diagrama, no ponto em que p = 0 e q = 0. Isto é consistente com a curva de indiferença Icm. 71

72 p2 p O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos os compradores IC1 Icm (p) IC2 pm p1 b a Relação qualidade média -preço Curva de indiferença 0 (pm) Qualidade média 72

73 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos os compradores A fim de persuadir o comprador potencial de entrar no mercado, a combinação preçoqualidade deveria ter que coloca-lo numa posição melhor do que Icm. 73

74 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos os compradores Se o preço de mercado fosse p1 e (p1), então, entrar no mercado iria deixar o comprador sobre IC1 mas isto iria envolver menos utilidade do que Icm e, portanto, o indivíduo não iria comprar ao preço p1. 74

75 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos os compradores Ao preço pm, o indivíduo seria indiferente entre comprar ou não, pois ele iria obter Icm em ambos os casos. Ao preço p2, a compra iria deixar o individuo em IC2 > Icm e iria levar o indivíduo a comprar o carro. Em geral, o comprador entra no mercado se isto o colocar sobre uma curva de indiferença que corte o eixo vertical abaixo da origem. 75

76 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos os compradores Abaixo ilustramos as preferências para vários compradores potenciais a vários preços prevalecentes no mercado: (i) o indivíduo [a] tem uma curva de indiferença relativamente inclinada (alto t) e irá entrar no mercado ao preço p; 76

77 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos os compradores (ii) o indivíduo [b] com um menor valor de t é indiferente ao preço p este é o comprador marginal; (iii) o indivíduo [c] não iria comprar, visto que a compra iria deixa-lo sobre c. 77

78 p O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos os compradores a b (p) C p* C 0 qualidade 78

79 A comparação dos equilíbrios walrasianos (p) pc p c S(p) p IC1 IC2 pb b a D(p) 0 0 A I1 B I2 79

80 O modelo de Wilson (1979, 1980) os equilíbrios walrasianos múltiplos a figura dos 4 quadrantes I mostra a relação entre os preços e a razão de preços de qualidade média dos carros. II temos representada a função de oferta onde S(p) = 0 para ptq1 e S(p) = F(q1) para p>tq1. III H(t1) H(t) ela nos mostra o nível de demanda quando o comprador marginal tem um índice t. IV é a linha de espelho, que transpõe a quantidade demandada do eixo vertical para o eixo horizontal. 80

81 A comparação dos equilíbrios walrasianos múltiplos p I p/q(p) p II S(p) D(p) 0 IV t, p/qn H(t) - H(t1) 0 III n 45 0 t, p/qn 0 n 81

82 Um mercado com seleção adversa preço É possível termos uma curva de demanda com um segmento positivamente inclinado num mercado com SA se o preço é visto como um sinal da qualidade da demanda. D E 1 S Algumas transações ainda ocorrem 0 quantidade 82

83 O modelo de Wilson (1979, 1980) resumo das principais contribuições (i) Akerlof (1970) demonstrou que quando os compradores não possuem informações sobre a qualidade de bens específicos, temos que o mercado será dominado por produtos de baixa qualidade e que os ganhos potenciais de troca não seriam plenamente explorados num equilíbrio walrasiano. 83

84 O modelo de Wilson (1978, 1979, 1980) resumo das principais contribuições Assim, os trabalhos de Wilson (1978, 1979,1980) devem ser vistos como sendo um desenvolvimento dos argumentos de Akerlof (1970) que geram alguns insigths adicionais num processo de mercado quando há informação assimétrica (seleção adversa). [cf. Wilson (1988)] in: The New Palgrave Dictionary of Economics (1988)] 84

85 O modelo de Wilson (1979, 1980) resumo das principais contribuições (ii) Wilson (1979,1980) mostra que podem surgir equilíbrios walrasianos múltiplos, ao contrário de Akerlof (1970), onde o equilíbrio era único. A razão disto é que existem muitos tipos de distribuição de preferências com relação a qualidade dos bens comercializados nos respectivos mercados. 85

86 O modelo de Wilson (1979, 1980) resumo das principais contribuições (iii) onde existir equilíbrios múltiplos, teremos, segundo os modelos de Wilson (1979,1980), que o preço de equilíbrio elevado será Pareto dominante sobre o equilíbrio com preços mais baixos. Esta possibilidade de que ambos os lados do mercado prefiram um preço elevado sugere que a pressão competitiva não força, necessariamente, os preços para baixo em direção a um equilíbrio estável. 86

87 Isto ocorre porque: O modelo de Wilson (1979, 1980) resumo das principais contribuições a) os vendedores preferem os preços mais elevados porque eles obtém mais receita vendendo o mesmo carro; b) já os compradores preferem preços altos porque a melhor qualidade média dos produtos ofertados no mercado mais do que compensa os gastos extras que eles têm que pagar pelo bem; c) como ambos os participantes neste mercado (compradores e vendedores) preferem um resultado com preços altos, o critério de Pareto produz um critério de julgamento claro e inequívoco a favor de um preço de equilíbrio mais elevado. 87

88 O modelo de Wilson (1979, 1980) resumo das principais contribuições (iv) os compradores e vendedores podem preferir, conjuntamente, um preço de mercado que seja maior do que o preço mais alto de equilíbrio de mercado. Isto ocorre porque, na medida em que a curva de demanda estiver ainda positivamente inclinada, os compradores preferem pagar mais porque ele obtém produtos de qualidade média mais elevada e os vendedores também preferem preços mais elevados, porque os preços mais elevados podem compensar as desvantagens de não encontrar um comprador para o carro que eles pretendem vender no mercado. 88

89 O modelo de Wilson (, 1978,1979, 1980) resumo das principais contribuições Assim, no modelo de Wilson (1978, 1979, 1980), tanto os vendedores como os compradores preferem negociar num ponto de permanente excesso de oferta ao invés de ver o mercado retornar ao seu equilíbrio walrasiano. 89

90 O modelo de Wilson (1979, 1980) resumo das principais contribuições Segundo Wilson (1979, p.313), seu modelo indica que, sob algumas condições, pode ser possível tornar cada agente no mercado em melhor situação simplesmente aumentando os preços. Este resultado sugere que o equilíbrio walrasiano pode não ser sempre um conceito de equilíbrio apropriado para alguns casos. 90

91 O modelo de Wilson (1979, 1980) resumo das principais contribuições Portanto, quando temos um problema de seleção adversa no mercado de bens, existe a possibilidade de que alguns consumidores possam preferir um preço elevado a um que equilibre o mercado coloca em dúvida se aquelas pressões competitivas estarão presentes. Não é mais claro, portanto, que o mercado irá se equilibrar e que todas as trocas irão ocorrer num único preço. 91

92 O modelo de Wilson (1979, 1980) resumo das principais contribuições Wilson (1979, p.317) destaca que, este tipo de modelo tem particular interesse para mercados de serviços nos quais os empregadores oferecem, propositadamente, um salário acima daquele que iguala a oferta e a demanda a fim de atrair trabalhadores de alta qualidade média. Assim, parte da explicação para a dispersão de preços em mercados de serviços pode ser vista como uma resposta ao problema de seleção adversa. 92

93 O modelo de Wilson (1978, 1979, 1980) aplicabilidade [cf. Wilson (1979, p.316)]... I belive there is still a wide class of markets for which these results are of some interest, particularly markets for the services of labor. I suspect that in many blue-collar occupations, there are examples of instances in which employers purposely offer a wage above the level equates supply and demand in order to attract a higher average quality of workers. 93

94 O modelo de Wilson (1978, 1979, 1980) aplicabilidade [cf. Wilson (1979, p. 317)] Some of the price dispertion in markets for consumer services may also be explained by market response to adverse selection problem. If, for instance, more concscientious doctors require more income per patient than do less conscientious doctors, it is possible that the better doctors may choose to charge more per patient and service fewer of them. 94

95 FIM Prof. Giácomo Balbinotto Neto ECONOMIA DA INFORMAÇÃO

ECONOMIA DA INFORMAÇÃO 2/3/2009

ECONOMIA DA INFORMAÇÃO 2/3/2009 O MODELO DE WILSON (1979, 1980) (Seleção Adversa com Equilíbrios Walrasianos Múltiplos) Prof. Giácomo Balbinotto Neto (PPGE/UFRGS) ECONOMIA DA INFORMAÇÃO O Modelo de Wilson (1979, 1980) Bibliografia: WILSON,

Leia mais

ECONOMIA DA INFORMAÇÃO 2/3/2009

ECONOMIA DA INFORMAÇÃO 2/3/2009 O Problema de Seleção Adversa O Prof. Giácomo Balbinotto Neto ECONOMIA DA INFORMAÇÃO Modelo de Pashigian (1998, p.520-532) Uma análise informal - Assumimos uma situação na qual os vendedores estão melhor

Leia mais

Introdução à Microeconomia. As forças de mercado: oferta e demanda. Danilo Igliori

Introdução à Microeconomia. As forças de mercado: oferta e demanda. Danilo Igliori Introdução à Microeconomia As forças de mercado: oferta e demanda Danilo Igliori (digliori@usp.br) As Forças de Mercado de Oferta e Demanda Oferta e demanda estão entre as palavras que os economistas utilizam

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO II/05 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 8//5 MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO ECONOMIA DA INFORMAÇÃO E DOS INCENTIVOS APLICADA À ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO Prof. Maurício

Leia mais

PRODUÇÃO. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003.

PRODUÇÃO. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. PRODUÇÃO Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. Introdução Trocas: modelo de equilíbrio geral de uma economia

Leia mais

PRODUÇÃO. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003.

PRODUÇÃO. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. PRODUÇÃO Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. Introdução Trocas: modelo de equilíbrio geral de uma economia

Leia mais

Economia do Trabalho OFERTA DE TRABALHO. CAP. 2 Borjas

Economia do Trabalho OFERTA DE TRABALHO. CAP. 2 Borjas Economia do Trabalho OFERTA DE TRABALHO CAP. 2 Borjas 1. INTRODUÇÃO Indivíduos procuram maximizar bem estar, consumindo bens e lazer Existe trade-off entre trabalho e lazer Indivíduos precisam de trabalho

Leia mais

Microeconomia. Bibliografia. Arilton Teixeira Mankiw, cap. 21. Pindyck & Rubinfeld, caps. 3 e 4.

Microeconomia. Bibliografia. Arilton Teixeira Mankiw, cap. 21. Pindyck & Rubinfeld, caps. 3 e 4. Microeconomia Arilton Teieira arilton@fucape.br 2012 1 Bibliografia Mankiw, cap. 21. Pindck & Rubinfeld, caps. 3 e 4. 2 Mercados: Consumidores e Produtores P S(P, tech., insumos) P* D(P, renda, outros)

Leia mais

Capítulo 5 Elasticidade e sua Aplicação

Capítulo 5 Elasticidade e sua Aplicação Capítulo 5 Elasticidade e sua Aplicação Lista de Exercícios: 1. Quando se estuda como determinado evento ou política afeta o mercado, a elasticidade fornece informações quanto: a. aos efeitos da equidade

Leia mais

Introdução à Microeconomia. Renata Lèbre La Rovere. Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ. Aula para Prova Final

Introdução à Microeconomia. Renata Lèbre La Rovere. Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ. Aula para Prova Final Introdução à Microeconomia Renata Lèbre La Rovere Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ Aula para Prova Final Excedente do Consumidor e do Produtor (Krugman&Wells cap.6) Excedente do Consumidor: diferença

Leia mais

O Básico sobre a Oferta e a Demanda. Anotações de Aula Professor Adriano Paranaiba 1

O Básico sobre a Oferta e a Demanda. Anotações de Aula Professor Adriano Paranaiba 1 O Básico sobre a Oferta e a Demanda Anotações de Aula Professor Adriano Paranaiba 1 Tópicos para Discussão Oferta e Demanda O Mecanismo de Mercado Deslocamentos na Oferta e na Demanda Elasticidades da

Leia mais

Selecção Adversa Exemplo

Selecção Adversa Exemplo Selecção Adversa Exemplo 1 O exemplo clássico Market for lemmons Mercado de carros usados. Vendedor conhece a qualidade do carro, mas o comprador não. Seja θ a qualidade do carro. θ segue a distribuição

Leia mais

LES 101 Introdução à Economia

LES 101 Introdução à Economia Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LES 101 - Introdução à Economia LES 101 Introdução à Economia Prof. João Martines Filho 23 / maio / 2017 Copyright 2010 Pearson

Leia mais

Comportamento do consumidor Parte Preferências do Consumidor 2. Restrições Orçamentárias 3. A Escolha do Consumidor

Comportamento do consumidor Parte Preferências do Consumidor 2. Restrições Orçamentárias 3. A Escolha do Consumidor Comportamento do consumidor Parte 1 1. Preferências do Consumidor 2. Restrições Orçamentárias 3. A Escolha do Consumidor Comportamento do consumidor Há 3 etapas no estudo do comportamento do consumidor.

Leia mais

Modelo Clássico de Determinação da Renda. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Modelo Clássico de Determinação da Renda. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Modelo Clássico de Determinação da Renda rof.: Antonio Carlos Assumpção Os ilares da Economia Neoclássica (Clássica) Com preços e salários flexíveis e mercados concorrenciais, as forças de mercado tendem

Leia mais

Racionalidade limitada e informação privada

Racionalidade limitada e informação privada Racionalidade limitada e informação privada Aula 4 Referências: Milgrom e Roberts, cap.5 Salanié, Seção. Shy, seção.5 Incentivos/motivação Até o presente momento, estivemos interessados na uestão dos mecanismos

Leia mais

LES 101 Introdução à Economia

LES 101 Introdução à Economia Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LES 101 - Introdução à Economia LES 101 Introdução à Economia Prof. João Martines Filho 30 / maio / 2017 Copyright 2010 Pearson

Leia mais

Teoria da Escolha do Consumidor

Teoria da Escolha do Consumidor C H A P T E R 21 Teoria da Escolha do Consumidor Microeonomics P R I N C I P L E S O F N. Gregory Mankiw Premium PowerPoint Slides by Ron Cronovich 2009 South-Western, a part of Cengage Learning, all rights

Leia mais

12 Flutuações de Curto Prazo

12 Flutuações de Curto Prazo 12 Flutuações de Curto Prazo Flutuações Econômicas de Curto Prazo A atividade econômica flutua de ano para ano. Em quase todos os anos, a produção aumenta. Nem toda flutuação é causada por variação da

Leia mais

ECONOMIA - PROFº. ALEX MENDES. Economia. PROFº Alex Mendes

ECONOMIA - PROFº. ALEX MENDES. Economia. PROFº Alex Mendes Economia PROFº Alex Mendes 1 Noções de Economia do Setor Público Objetivo Geral Apresentar os movimentos de mercado como resultado das forças de oferta e demanda, e o papel dos preços nesta dinâmica. Objetivos

Leia mais

preço das matérias primas e dos fatores de

preço das matérias primas e dos fatores de Oferta Individual versus Oferta de Mercado A oferta de determinado bem depende de vários fatores: preço do próprio bem preço das matérias primas e dos fatores de produção tecnologia utilizada Oferta Individual

Leia mais

Prova de Microeconomia

Prova de Microeconomia Prova de Microeconomia 1) Acerca do comportamento do consumidor pode-se afirmar que: I. O formato das curvas de indiferença pode significar diferentes graus de desejo de substituir uma mercadoria por outra.

Leia mais

Economia para Concursos

Economia para Concursos Parte 1 Macroeconomia 1 1 As funções econômicas do Estado 3 1.1 Função alocativa 3 1.2 Função distributiva 3 1.3 Função estabilizadora 4 2 Falhas de mercado 4 2.1 Bens públicos 4 2.2 Monopólios naturais

Leia mais

Teoria Microeconômica I. Prof. Marcelo Matos. Aula 16

Teoria Microeconômica I. Prof. Marcelo Matos. Aula 16 Teoria Microeconômica I Prof. Marcelo Matos Aula 16 Trocas Varian - cap. 29 (ou 30) As Trocas de Mercado Equilíbrio de mercado (ou eq. Competitivo ou walrasiano): oferta se iguala a demanda nos dois mercados

Leia mais

Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), TROCAS. Graduação Curso de Microeconomia I Profa.

Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), TROCAS. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 003. TROCAS Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero Eficiência nas Trocas Diagrama da Caixa de Edgeworth O conjunto

Leia mais

Exemplo: Monopólio de segundo grau

Exemplo: Monopólio de segundo grau Notas de Aula - Teoria dos Jogos - FCE/UERJ 2016.2 (Versão preliminar - favor não circular) Professor Pedro Hemsley Horário: xxxx Sala: xxxx Ementa e informações relevantes: página do curso 1 Seleção Adversa

Leia mais

Introdução à Microeconomia

Introdução à Microeconomia Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 20 PARTE III: CONSUMO BIBLIOGRAFIA DA PARTE III: Krugman & Wells, cap. 10 e 11 Varian, cap. 2,4,5,6 BIBLIOGRAFIA DESTA AULA: Krugman & Wells, cap.10

Leia mais

Algumas questões importantes. Algumas questões... Demanda por fatores. Demanda por trabalho 19/03/2014. Demanda de Trabalho

Algumas questões importantes. Algumas questões... Demanda por fatores. Demanda por trabalho 19/03/2014. Demanda de Trabalho Algumas questões importantes Demanda de Trabalho Como as firmas decidem quantas pessoas empregar e por quantas horas de trabalho? Como são distribuídas as horas de trabalho ao longo da produção? Aula 8

Leia mais

Economia. A teoria da escolha do consumidor. Introdução à. N. Gregory Mankiw. Tradução da 6a. edição norte-americana

Economia. A teoria da escolha do consumidor. Introdução à. N. Gregory Mankiw. Tradução da 6a. edição norte-americana N. Gregory Mankiw Introdução à Economia Tradução da 6a. edição norte-americana 21 A teoria da escolha do consumidor 2013 Cengage Learning. All Rights Reserved. May not be copied, scanned, or duplicated,

Leia mais

Sistema de preços. Prof. Regis Augusto Ely. Agosto de Revisão Novembro de Oferta e demanda. 1.1 Curva de demanda

Sistema de preços. Prof. Regis Augusto Ely. Agosto de Revisão Novembro de Oferta e demanda. 1.1 Curva de demanda Sistema de preços Prof. Regis Augusto Ely Agosto de 2011 - Revisão Novembro de 2012 1 Oferta e demanda 1.1 Curva de demanda A curva de demanda descreve a relação entre preço e quantidade demandada. Aumentando

Leia mais

Demanda Agregada salários e preços rígidos

Demanda Agregada salários e preços rígidos Demanda Agregada salários e preços rígidos Arranjos institucionais salários são periodicamente e não continuamente. revistos (1) comum em suporte para a rigidez de preços: custos associados com mudanças

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 3

LISTA DE EXERCÍCIOS 3 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DISCIPLINA: TEORIA MICROECONÔMICA I PROF: Prof. Dr.Giácomo Balbinotto Neto Estágio Docência: Mestranda do PPGE/Economia

Leia mais

Aula 6 14/09/ Microeconomia. Comportamento do Consumidor. PINDYCK (2007) Capítulo 3

Aula 6 14/09/ Microeconomia. Comportamento do Consumidor. PINDYCK (2007) Capítulo 3 Aula 6 14/09/2009 - Microeconomia. Comportamento do Consumidor. PINDYCK (2007) Capítulo 3 MAPA DE INDIFERENÇA - Um mapa de indiferença é um conjunto de curvas de indiferença que descrevem as preferências

Leia mais

Microeconomia I. Bibliografia. Mercado. Arilton Teixeira Mankiw, cap 4. Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4

Microeconomia I. Bibliografia. Mercado. Arilton Teixeira Mankiw, cap 4. Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4 Microeconomia I Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012 1 Bibliografia Mankiw, cap 4. Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4 2 Mercado Definição: É o conjunto de agentes, compradores e vendedores, que negociam

Leia mais

Introdução à Economia Curso de Ciências Econômicas Demanda do Consumidor Aula 2

Introdução à Economia Curso de Ciências Econômicas Demanda do Consumidor Aula 2 Introdução à Economia Curso de Ciências Econômicas Demanda do Consumidor Aula 2 Modelando a realidade Modelos para simplificar a realidade Representações gráficas Representações matemáticas: Função: relação

Leia mais

Teoria Microeconômica I. Prof. Marcelo Matos. Aula Introdutória

Teoria Microeconômica I. Prof. Marcelo Matos. Aula Introdutória Teoria Microeconômica I Prof. Marcelo Matos Aula Introdutória Ementa do Curso Teoria do consumidor: escolha do consumidor; preferência revelada; efeitos-renda e efeito-substituição: equação de Slutsky

Leia mais

Capítulo 2 -Análise da Oferta e da Procura

Capítulo 2 -Análise da Oferta e da Procura Capítulo 2 -Análise da Oferta e da Procura 1. Motivação O Mercado de Milho nos EUA 2. Definição de Mercados Competitivos 3. A Curva de Demanda de Mercado 4. A Curva de Oferta de Mercado 5. Equilíbrio 6.

Leia mais

Lista de Exercícios - Introdução à Economia 1 - FCE/UERJ Primeira parte da matéria

Lista de Exercícios - Introdução à Economia 1 - FCE/UERJ Primeira parte da matéria Lista de Exercícios - Introdução à Economia 1 - FCE/UERJ - 2017.2 rimeira parte da matéria 1) Dena Ciência Econômica, tradeo e custo de oportunidade. Dê exemplos de escolhas que precisam ser feitas sob

Leia mais

ESCOLHA INDIVIDUAL. Rafael V. X. Ferreira Março de 2017

ESCOLHA INDIVIDUAL. Rafael V. X. Ferreira Março de 2017 MICROECONOMIA I ESCOLHA INDIVIDUAL Rafael V. X. Ferreira rafaelferreira@usp.br Março de 2017 Universidade de São Paulo (USP) Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) Departamento de Economia

Leia mais

é maior (menor) do que zero. Assim, o multiplicador em (c) será maior se b 1 é grande (investimento é sensível à renda),

é maior (menor) do que zero. Assim, o multiplicador em (c) será maior se b 1 é grande (investimento é sensível à renda), EAE-06 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 3 IS - Gabarito. Blanchard, cap. 5, exercício, (a) O produto de equilíbrio é: = [ ][c c 0 c T + I + G] O multiplicador é [ ]. c

Leia mais

INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA

INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA RAD-1606 Mudanças no equilíbrio do mercado Exemplo: A desigualdade salarial nos Estados Unidos Renda média real entre 1978 e 2001: Aumentou mais de 52% para os 20% mais ricos

Leia mais

Parte III: Construindo a Curva de Oferta. Marta Lemme - IE/UFRJ

Parte III: Construindo a Curva de Oferta. Marta Lemme - IE/UFRJ Parte III: Construindo a Curva de Oferta Marta Lemme - IE/UFRJ III.1. Produção A função de produção é a relação entre a quantidade de insumos que uma firma usa e a quantidade de produto que ela produz.

Leia mais

Artigo ECONOMIA MONETÁRIA I [A] 24/3/2005 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO [UFRGS] 1. Demanda de Moeda por Especulação O Modelo de James Tobin (1958)

Artigo ECONOMIA MONETÁRIA I [A] 24/3/2005 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO [UFRGS] 1. Demanda de Moeda por Especulação O Modelo de James Tobin (1958) Demanda de Moeda por Especulação O Modelo de James Tobin (1958) Prof. Giácomo Balbinotto Neto UFRGS/FCE 25 Artigo Tobin, James (1958). Liquidity Preference as a Behaviour Toward Risk. Review of Economics

Leia mais

MICROECONOMIA II. Competição Perfeita CAP. 9 Nicholson CAP. 8 e 9 Pindyck CAP. 22, 23 Varian

MICROECONOMIA II. Competição Perfeita CAP. 9 Nicholson CAP. 8 e 9 Pindyck CAP. 22, 23 Varian MICROECONOMIA II Competição Perfeita CAP. 9 Nicholson CAP. 8 e 9 Pindyck CAP. 22, 23 Varian 1. Competição Perfeita Como os preços são determinados em um mercado competitivo? Restrições tecnológicas: Representadas

Leia mais

Tópicos para Discussão

Tópicos para Discussão Economia Carlos Nemer 3ª Ed. Capítulo 5: Oferta Poli-UFRJ Copyright 5. ireitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER II-7-1 54/1 5 Tópicos para iscussão emanda e Oferta; Equilíbrio de Mercado; Poli-UFRJ

Leia mais

Perguntas a Serem Respondidas. 21. Teoria da Escolha do Consumidor. A Restrição Orçamentária. Oprtunidades do Consumidor

Perguntas a Serem Respondidas. 21. Teoria da Escolha do Consumidor. A Restrição Orçamentária. Oprtunidades do Consumidor 21. Teoria da Escolha do onsumidor Perguntas a Serem Respondidas Todas as curvas de demanda têm inclinação negativa? omo os salários afetam a oferta de mão-deobra? omo as taxasde jurosafetama poupança

Leia mais

Aula 2 de Fundamentos de Microeconomia- Capítulo 3. Comportamento do Consumidor

Aula 2 de Fundamentos de Microeconomia- Capítulo 3. Comportamento do Consumidor Aula 2 de Fundamentos de Microeconomia- Capítulo 3 Comportamento do Consumidor Preferências do Consumidor Uma Cesta de Bens (Cesta de Mercado) é um conjunto de uma ou mais mercadorias (bens). x (x 1, x

Leia mais

Tradução da 6a. Edição norte-americana

Tradução da 6a. Edição norte-americana N. Gregory Mankiw Economia Introdução à Tradução da 6a. Edição norte-americana 6 Oferta, demanda e políticas do governo 2013 Cengage Learning. All Rights Reserved. May not be copied, scanned, or duplicated,

Leia mais

Gabarito da Lista VI - Microeconomia II Professor: Rodrigo Moura. um consumidor i, sua restrição orçamentária (sempre esgotada) é:

Gabarito da Lista VI - Microeconomia II Professor: Rodrigo Moura. um consumidor i, sua restrição orçamentária (sempre esgotada) é: Gabarito da Lista VI - Microeconomia II Professor: Rodrigo Moura Monitor: Je erson Bertolai. Lei de Walras: Para qualquer vetor de preços p, temos que pz(p) 0, onde z(p) é o vetor de excesso de demanda.

Leia mais

Parte III Mercados. Concorrência Perfeita. Roberto Guena de Oliveira 28 de abril de 2017 USP

Parte III Mercados. Concorrência Perfeita. Roberto Guena de Oliveira 28 de abril de 2017 USP Parte III Mercados Concorrência Perfeita Roberto Guena de Oliveira 28 de abril de 2017 USP Sumário 1 Hipóteses 2 A demanda de mercado 3 Equilíbrio de curto prazo Oferta de curto prazo 4 Oferta da indústria

Leia mais

Introdução a Economia Cap 4

Introdução a Economia Cap 4 Introdução a Economia Cap 4 Feliciano Azuaga Departamento de Economia Unemat Sinop Mercado odução a Economia Aula 1 Oferta e demanda são duas palavras que os economistas usam muito Oferta e demanda são

Leia mais

Equilíbrio Geral. Humberto Moreira. June 11, EPGE, Fundação Getulio Vargas

Equilíbrio Geral. Humberto Moreira. June 11, EPGE, Fundação Getulio Vargas Equilíbrio Geral Humberto Moreira EPGE, Fundação Getulio Vargas June 11, 2013 Introdução Estudamos o comportamento individual de consumidores e firmas. Descrevemos o seu comportamento ótimo quando os preços

Leia mais

Microeconomia II. Laiz Barbosa de Carvalho

Microeconomia II. Laiz Barbosa de Carvalho Microeconomia II Resolução 3 a Lista de Exercícios Laiz Barbosa de Carvalho 1. A demanda por batatas é dada por p = 130 3q e sua oferta por p = 10+7q. Qual o preço e a quantidade de equilíbrio da batata?

Leia mais

Esalq/USP Curso de Ciências dos Alimentos Les 144-Introdução à Economia Oferta, demanda e preços

Esalq/USP Curso de Ciências dos Alimentos Les 144-Introdução à Economia Oferta, demanda e preços Esalq/USP Curso de Ciências dos Alimentos Les 144-Introdução à Economia Oferta, demanda e preços Oferta A curva de oferta A curva de oferta mostra a quantidade de uma mercadoria que os produtores estão

Leia mais

Parte III Mercados. Concorrência Perfeita. Roberto Guena de Oliveira 28 de abril de 2017 USP

Parte III Mercados. Concorrência Perfeita. Roberto Guena de Oliveira 28 de abril de 2017 USP Parte III Mercados Concorrência Perfeita Roberto Guena de Oliveira 28 de abril de 2017 USP Sumário 1 Hipóteses 1 Sumário 1 Hipóteses 2 A demanda de mercado 1 Sumário 1 Hipóteses 2 A demanda de mercado

Leia mais

FUNDAMENTOS DE MICROECONOMIA: DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO

FUNDAMENTOS DE MICROECONOMIA: DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO FUNDAMENTOS DE MICROECONOMIA: DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO MICROECONOMIA É a parte da teoria econômica que estuda o comportamento das famílias e das empresas e os mercados nos quais operam.

Leia mais

Microeconomia - Prof. Marco A. Arbex

Microeconomia - Prof. Marco A. Arbex Parte 1: Introdução à Microeconomia Parte 2: Demanda, oferta e equilíbrio de mercado Prof. Ms. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br BLOG: www.marcoarbex.wordpress.com Introdução A microeconomia é

Leia mais

Capítulo 4 As Forças de Mercado da Oferta e da Demanda

Capítulo 4 As Forças de Mercado da Oferta e da Demanda Capítulo 4 As Forças de Mercado da Oferta e da Demanda Lista de Exercícios: 1. Em um mercado competitivo, a quantidade produzida e o preço do produto são determinados pelo(s): a. compradores. b. vendedores.

Leia mais

Tradução da 6a. edição norte-americana

Tradução da 6a. edição norte-americana N. Gregory Mankiw Introdução à Economia Tradução da 6a. edição norte-americana 4 As forças de mercado da oferta e da demanda 2013 Cengage Learning. All Rights Reserved. May not be copied, scanned, or duplicated,

Leia mais

2 OFERTA E DEMANDA I: COMO OS MERCADOS FUNCIONAM

2 OFERTA E DEMANDA I: COMO OS MERCADOS FUNCIONAM 2 OFERTA E DEMANDA I: COMO OS MERCADOS FUNCIONAM As Forças de 4 Mercado: Oferta e Demanda Oferta e Demanda Oferta e demanda são os dois termos mais usados por economistas. Oferta e demanda são as forças

Leia mais

Aula 14-14/04/2010 Bibliografia: Mankiw(2007), Vasconcellos (2006), Pindyck (2007)

Aula 14-14/04/2010 Bibliografia: Mankiw(2007), Vasconcellos (2006), Pindyck (2007) Aula 14-14/04/2010 Bibliografia: Mankiw(2007), Vasconcellos (2006), Pindyck (2007) Substitutos perfeitos e complementos perfeitos: Dois bens são substitutos perfeitos quando a taxa marginal de substituição

Leia mais

Teoria do consumidor. Propriedades do Conjunto Consumo,

Teoria do consumidor. Propriedades do Conjunto Consumo, Teoria do consumidor 1 Pedro Rafael Lopes Fernandes Qualquer modelo que vise explicar a escolha do consumidor é sustentado por quatro pilares. Estes são o conjunto consumo, o conjunto factível, a relação

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS PARA A PRIMEIRA PROVA DE ECONOMIA DE EMPRESAS I 2016

LISTA DE EXERCÍCIOS PARA A PRIMEIRA PROVA DE ECONOMIA DE EMPRESAS I 2016 LISTA DE EXERCÍCIOS PARA A PRIMEIRA PROVA DE ECONOMIA DE EMPRESAS I 2016 A tabela a seguir fornece o preço corrente, a quantidade e a elasticidade preço das curvas de demanda linear de lápis, papel e tesoura.

Leia mais

Racionalidade limitada e informação privada

Racionalidade limitada e informação privada Racionalidade limitada e informação privada Aula 5 Referências: Milgrom e Roberts, caps. 5-6 Shy, seções 12.7 e 15.1 Seleção adversa e market for lemons Na aula anterior, ao analisarmos o problema de market

Leia mais

Especialização em Logística Integrada de Produção

Especialização em Logística Integrada de Produção Especialização em Logística Integrada de Produção Avaliação Econômica de Projetos Renato Seixas Introdução Avaliação Econômica de Projetos Professor: Renato Seixas renato.seixas@ufes.br Horário: Sexta-Feira:

Leia mais

2. Demanda por moeda em Keynes e nos keynesianos 2.2. Modelos de Baumol-Tobin (demanda transacional) e de Tobin (demanda especulativa)

2. Demanda por moeda em Keynes e nos keynesianos 2.2. Modelos de Baumol-Tobin (demanda transacional) e de Tobin (demanda especulativa) 2. Demanda por moeda em Keynes e nos keynesianos 2.2. Modelos de Baumol-Tobin (demanda transacional) e de Tobin (demanda especulativa) Carvalho et al. (2015: cap. 5) 31/08/2018 1 MODELO BAUMOL-TOBIN Demanda

Leia mais

( ) = 10AV, enquanto as de Erin são

( ) = 10AV, enquanto as de Erin são PREFERÊNCIAS, UTILIDADE MARGINAL, ESCOLHA E DEMANDA. Um conjunto de curvas de indiferença pode ser inclinado para cima? Em caso positivo, o que isso lhe diria sobre as duas mercadorias em questão? 2. Explique

Leia mais

EMPRESAS EM MERCADOS COMPETITIVOS

EMPRESAS EM MERCADOS COMPETITIVOS EMPRESAS EM MERCADOS COMPETITIVOS Do que se trata? Trata-se do tema 4: Exemplifique e mostre o funcionamento de um mercado próximo da concorrência perfeita. O que vamos fazer? Aplicar conceitos do tema

Leia mais

BIZU DO PONTO ICMS-SP - MICROECONOMIA PROF. CÉSAR FRADE

BIZU DO PONTO ICMS-SP - MICROECONOMIA PROF. CÉSAR FRADE BIZU DO PONTO ICMS-SP - MICROECONOMIA PROF. CÉSAR FRADE Olá pessoal. Estamos aqui para dar aquelas dicas importantes de véspera de prova. Para criar aquele pequeno lembrete que vai ser útil nas últimas

Leia mais

O Problema de Robinson Crusoe

O Problema de Robinson Crusoe O Problema de Robinson Crusoe Duas opções de consumo: trabalhar catando coco ou consumir coco. Trabalho é um mal e coco é um bem, portanto as curvas de indiferença serão negativamente inclinadas Não existe

Leia mais

Introdução à Microeconomia

Introdução à Microeconomia Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 21 PARTE III: CONSUMO BIBLIOGRAFIA DA PARTE III: Krugman & Wells, cap. 10 e 11 Varian, cap. 2,4,5,6 BIBLIOGRAFIA DESTA AULA: Krugman & Wells, cap.10

Leia mais

O Mercado. Universidade Federal de Santa Catarina. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva. Sergio Da Silva, Federal University of Santa Catarina

O Mercado. Universidade Federal de Santa Catarina. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva. Sergio Da Silva, Federal University of Santa Catarina Universidade Federal de Santa Catarina From the SelectedWorks of Sergio Da Silva 2010 O Mercado Sergio Da Silva, Federal University of Santa Catarina Available at: https://works.bepress.com/sergiodasilva/131/

Leia mais

Introdução à Microeconomia. Renata Lèbre La Rovere. Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ

Introdução à Microeconomia. Renata Lèbre La Rovere. Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ Introdução à Microeconomia Renata Lèbre La Rovere Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ PARTE III: CONSUMO BIBLIOGRAFIA DA PARTE III: Krugman & Wells, cap. 10 e 11 Varian, cap. 2,3, 4,5 BIBLIOGRAFIA DESTA

Leia mais

TEORIA MICROECONÔMICA I N

TEORIA MICROECONÔMICA I N CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 2016.1 ECO 1113 TEORIA MICROECONÔMICA I N PROFESSOR: JULIANO ASSUNÇÃO TURMA: 2JA LISTA 1 1. Um consumidor dispõe de R$ 320 para gastar com maçãs nacionais

Leia mais

Introdução à Microeconomia

Introdução à Microeconomia Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 6 PARTE I: O MERCADO COMPETITIVO BIBLIOGRAFIA DA PARTE I: Krugman & Wells, apêndice cap. 2 e caps. 3 a 6 Varian, caps. 1,15 BIBLIOGRAFIA DESTA AULA:

Leia mais

Disciplina de Fundamentos de Economia Curso de Relações Internacionais Docente Responsável Marislei Nishijima

Disciplina de Fundamentos de Economia Curso de Relações Internacionais Docente Responsável Marislei Nishijima Disciplina de Fundamentos de Economia Curso de Relações Internacionais Docente Responsável Marislei Nishijima Gabarito da Lista 7b de microeconomia capítulos 10 e 12 1. Expressamos o markup percentual

Leia mais

LES 101 Introdução à Economia

LES 101 Introdução à Economia Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LES 101 - Introdução à Economia LES 101 Introdução à Economia Prof. João Martines Filho 27 / junho / 2017 Copyright 2010 Pearson

Leia mais

Gabarito Lista 1 Teoria das Organizações e Contratos Professor: Humberto Moreira Monitora: Érica Diniz Oliveira

Gabarito Lista 1 Teoria das Organizações e Contratos Professor: Humberto Moreira Monitora: Érica Diniz Oliveira Gabarito Lista Teoria das Organizações e Contratos Professor: Humberto Moreira Monitora: Érica Diniz Oliveira Exercise Uma fábrica joga lixo tóxico em um rio. O lixo reduz a população de peixes do rio,

Leia mais

Modelo da Procura e da Oferta

Modelo da Procura e da Oferta Modelo da rocura e da Oferta IT, LEGI - Teoria Económica II Margarida Catalão Lopes 1 Mercado: local de encontro da oferta (os que tentam vender) e da procura (os que desejam comprar), onde se determinam

Leia mais

LES 101 Introdução à Economia

LES 101 Introdução à Economia Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LES 101 - Introdução à Economia LES 101 Introdução à Economia Prof. João Martines Filho 06 / junho / 2017 Universidade de São Paulo

Leia mais

Microeconomia. 1. Mercados, Organizações, Procura e Oferta. Francisco Lima

Microeconomia. 1. Mercados, Organizações, Procura e Oferta. Francisco Lima Microeconomia 1. Mercados, Organizações, Procura e Oferta Francisco Lima 1º ano 2º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Modelo da Procura e Oferta Objetivo: determinar os preços

Leia mais

Teoria do Consumidor. Capítulo V TEORIA DO CONSUMIDOR. Introdução. Introdução. Preferências do consumidor. Restrições orçamentárias

Teoria do Consumidor. Capítulo V TEORIA DO CONSUMIDOR. Introdução. Introdução. Preferências do consumidor. Restrições orçamentárias Teoria do Consumidor TEORIA DO CONSUMIDOR A escolha por parte do consumidor Capítulo V Duas aplicações que ilustram a importância da teoria do consumidor: Cereal matinal Apple-Cinnamon Cheerios Programa

Leia mais

Mercados e Fundamentos da Oferta e Demanda. Mankiw (Cap 4)

Mercados e Fundamentos da Oferta e Demanda. Mankiw (Cap 4) Mercados e Fundamentos da Oferta e Demanda Mankiw (Cap 4) 1 As Forças de Mercado da Oferta e da Demanda Oferta e demanda são duas palavras que quem trabalha com economia usa frequentemente. Oferta e demanda

Leia mais

Resolução da Lista de Exercício 2

Resolução da Lista de Exercício 2 Teoria da Organização e Contratos - TOC / MFEE Professor: Jefferson Bertolai Fundação Getulio Vargas / EPGE Monitor: William Michon Jr 16 de outubro de 01 Exercícios referentes à aula. Resolução da Lista

Leia mais

Antes de iniciar a sua prova, tenha em atenção os seguintes aspectos:

Antes de iniciar a sua prova, tenha em atenção os seguintes aspectos: Nome Completo: (tal como consta do processo do aluno) Nº de Processo: Turma: Curso: Antes de iniciar a sua prova, tenha em atenção os seguintes aspectos: A duração da prova é de duas horas e trinta minutos

Leia mais

Economia da Informação e dos Incentivos Aplicada à Economia do Setor Público Aula 8 8. Sinalização: Spence

Economia da Informação e dos Incentivos Aplicada à Economia do Setor Público Aula 8 8. Sinalização: Spence Baseado em: Spence, M. (1973). Job market signaling, Quarterly Journal of Economics, 87: 355-74. Spence, M. (1974). Market signalling. Cambridge: Harvard University Press. Duas firmas idênticas competem

Leia mais

Comprando e Vendendo - Gabarito

Comprando e Vendendo - Gabarito CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA ECO 1113 TEORIA MICROECONÔMICA I PROFESSOR: JULIANO ASSUNÇÃO TURMA: 2JA Comprando e Vendendo - Gabarito 2019 Questão 1: Avalie se as afirmativas são

Leia mais

O Significado da Competição. 14. Empresas em Mercados Competitivos. O Significado da Competição. O Significado da Competição

O Significado da Competição. 14. Empresas em Mercados Competitivos. O Significado da Competição. O Significado da Competição 14. Empresas em Mercados Competitivos O Significado da Competição Um mercado perfeitamente competitivo tem as seguintes características: Existem muitos compradores e vendedores Os bens oferecidos são essencialmente

Leia mais

Capítulo 7 Consumidores, Produtores e Eficiência dos Mercados

Capítulo 7 Consumidores, Produtores e Eficiência dos Mercados Capítulo 7 Consumidores, Produtores e Eficiência dos Mercados Lista de Exercícios: 1. Em qual das circunstâncias abaixo um comprador seria indiferente sobre a compra de um bem? a. O montante do excedente

Leia mais

Gabarito da Lista 3 de exercícios - Microeconomia 2 Professora: Joisa Dutra Monitor: Rafaela Nogueira

Gabarito da Lista 3 de exercícios - Microeconomia 2 Professora: Joisa Dutra Monitor: Rafaela Nogueira Gabarito da Lista 3 de exercícios - Microeconomia 2 Professora: Joisa Dutra Monitor: Rafaela Nogueira. (a) Falso. A lei de Walras depende apenas dos agentes esgotarem suas restrições orçamentárias. Vale,

Leia mais

Oferta, Demanda, e Políticas Econômicas do Governo

Oferta, Demanda, e Políticas Econômicas do Governo Oferta, Demanda, e Políticas Econômicas do Governo à Economia Mankiw, N.G. Capítulo 6 Copyright 2001 by Harcourt, Inc. All rights reserved. Requests for permission to make copies of any part of the work

Leia mais

Microeconomia 1º Sem/2011

Microeconomia 1º Sem/2011 Página 1 de 5 MICROECONOMIA RA Listas exercícios entregues 24/03/2011 lista 1 31/03/2011 lista 2 07/04/2011 lista 3 14/04/2011 lista 4 1 4226051 2 x x 0 0 2 4256033 4 x x x x 3 4421579 1 0 0 0 x 4 4431879

Leia mais

Conceitos Fundamentais

Conceitos Fundamentais Cesta de bens A cesta de bens, do ponto de vista econômico, é o conjunto de bens que está disponível para o consumidor. Outros conceitos surgem a partir daí, como cesta básica: conjunto de bens que satisfazem

Leia mais

Microeconomia. Mercados Competitivos e Eficiência Econômica. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Microeconomia. Mercados Competitivos e Eficiência Econômica. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Microeconomia Mercados Competitivos e Eficiência Econômica Prof.: Antonio Carlos Assumpção Análise de Mercados Competitivos A análise de mercados competitivos Os excedentes do produtor e consumidor Calculando

Leia mais

Parte 1: Oferta, demanda e equilíbrio de mercado. Parte 2: Elasticidades. O conceito de utilidade marginal. Microeconomia - Prof. Marco A.

Parte 1: Oferta, demanda e equilíbrio de mercado. Parte 2: Elasticidades. O conceito de utilidade marginal. Microeconomia - Prof. Marco A. A lei da oferta e Parte 1: Oferta, e equilíbrio de mercado Parte 2: Elasticidades Prof. Ms. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br BLOG: www.marcoarbex.wordpress.com Dois reais......e noventa centavos

Leia mais

Lista 6 Gabarito. Capítulo 7. canto, onde L = 4 e K = 0. Nesse ponto, o custo total é $88. Isoquanta para Q = 1

Lista 6 Gabarito. Capítulo 7. canto, onde L = 4 e K = 0. Nesse ponto, o custo total é $88. Isoquanta para Q = 1 Lista 6 Gabarito Capítulo 7 1. Um fabricante de cadeiras contrata sua mão de obra para a linha de montagem por $22 por hora e calcula que o aluguel de suas máquinas seja de $110 por hora. Suponha que uma

Leia mais

Economia do Trabalho. Teoria da Produção doméstica. Teoria da Produção doméstica. Modelo de produção. doméstica

Economia do Trabalho. Teoria da Produção doméstica. Teoria da Produção doméstica. Modelo de produção. doméstica Economia do Trabalho Produção, Família e o Ciclo de Vida Oferta de Trabalho Aula 4 Teoria da Produção Teoria da Produção Existem interdependências nas decisões dos membros da família. Tempo em casa: atividades

Leia mais

(a) Suponha que os bancos conseguem identificar o tipo do empreendedor. Descreva

(a) Suponha que os bancos conseguem identificar o tipo do empreendedor. Descreva UFRJ Economia Monetária Professor Alexandre B. Cunha Lista 7 Perguntas Considere um mundo no qual há diversos empreendedores e vários bancos. Cada empreendedor possui um projeto, o qual pode ter baixa

Leia mais