Proteção Social: Um direito e uma necessidade para a promoção do Trabalho Decente. Laís Abramo Diretora do Escritório da OIT no Brasil

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1 Proteção Social: Um direito e uma necessidade para a promoção do Trabalho Decente Laís Abramo Diretora do Escritório da OIT no Brasil Maringá, PR - 30 de maio de 2012

2 ESQUEMA DA APRESENTAÇÃO 1. Os Conceitos de Trabalho Decente e de Proteção Social 2. Instrumentos internacionais para a promoção da Proteção Social 3. A Proteção Social na Agenda Nacional do Trabalho Decente 4. Proteção Social no Brasil e no Paraná: Avanços e Desafios 5. A Agenda Paranaense de Trabalho Decente 2

3 Os Conceitos de Trabalho Decente e de Proteção Social

4 ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO Fundada em 1919 (Tratado de Versalhes) atualmente são 184 membros Mandato: promover a justiça social e o reconhecimento internacional dos direitos humanos e trabalhistas Única Agência do Sistema ONU com estrutura tripartite empregadores, trabalhadores e governo Formula normas internacionais de trabalho (189 convenções em 2011)

5 O conceito de TRABALHO DECENTE Formalizado pela OIT em 1999 Sintetiza sua missão histórica de: Promover oportunidades para que homens e mulheres possam conseguir um trabalho produtivo e de qualidade em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade humana 5

6 Ponto de convergênciade 4 objetivos estratégicos Multidimensionalidade: dimensões quantitativas e qualitativas do emprego A geração de mais e melhores EMPREGOS A promoção dos DIREITOS no trabalho TRABALHO DECENTE A extensão da PROTEÇÃO SOCIAL O fortalecimento do DIÁLOGO SOCIAL EQUIDADE: eixo transversal Noção correlata: Trabalho inaceitável (a ser abolido)

7 Direitos Fundamentais no Trabalho Declaração sobre os Direitos e Princípios Fundamentais no Trabalho (1988): Liberdade sindical e direito efetivo de negociação coletiva (Convenções n. 87 e n. 98) Erradicação de todas as formas de trabalho forçado e obrigatório (Convenções n. 29 e n. 105) Erradicação do trabalho infantil (Convenções n. 138 e 182) Eliminação da discriminação (Convenções n. 100 e n. 111) 7

8 Empresas Sustentáveis Conceito relacionado ao de desenvolvimento sustentável Um tipo de desenvolvimento capaz de satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de satisfação das necessidades das gerações futuras Aprovado na CIT 2007 Incorporado à Declaração sobre a Justiça Social para uma Globalização Equitativa e ao Pacto Mundial para o Emprego Enfatiza o papel do setor privado para os desafios do desenvolvimento, incluindo a geração de emprego Sem empresas sustentáveis não há trabalho decente Sem trabalho decente não há empresas sustentáveis

9 A Proteção Social: Um Objetivo Estratégico para a Promoção do Trabalho Decente A geração de mais e melhores EMPREGOS A promoção dos DIREITOS no trabalho TRABALHO DECENTE A extensão da PROTEÇÃO SOCIAL O fortalecimento do DIÁLOGO SOCIAL EQUIDADE: eixo transversal

10 ProteçãoSocial: UmObjetivo Estratégico para a Promoção do Trabalho Decente A proteção social é um direito humano fundamental As políticas de proteção social compreendem a garantia de condições de trabalho decente, e incluem: o respeito à legislação trabalhista os princípios de saúde e segurança no trabalho os regimes de seguridade social um conjunto de políticas para proteger grupos especialmente vulneráveis da população trabalhadora. Um sistema de proteção social efetivo contribui para um crescimento equitativo, a estabilidade social e a melhoria da produtividade.

11 As Três Dimensões da Proteção Social A OIT estabeleceu três objetivos principais, que refletem as dimensões mais importantes da proteção social: 1. Promover a extensão da cobertura e a efetividade dos sistemas de seguridade social, que proporcionam acesso a cuidados de saúde e proteção do rendimento em diversas contingências como, por exemplo, a maternidade, o desemprego, doenças, invalidez e acidentes de trabalho; 2. Promover condições essenciais para o trabalho decente incluindo remuneração e jornada de trabalho adequadas, além de segurança e saúde no trabalho; 3. Promover programas e atividades visando a proteção de grupos vulneráveis, tais como trabalhadores e trabalhadoras migrantes e suas famílias, trabalhadores e trabalhadoras da economia informal e pessoas vivendo com HIV/Aids.

12 A Iniciativa do Piso de Proteção Social Adotada pela ONU e pelo G20 como uma das nove iniciativas globais em resposta à crise econômica e financeira internacional Liderada pela OIT e Organização Mundial da Saúde (OMS) Compreende a promoção de um conjunto integrado e coordenado de políticas de transferência de renda básica, combinadas com o acesso a serviços essenciais de saúde, educação, saneamento, nutrição, emprego, habitação entre outros a fim de proteger e empoderar os segmentos mais pobres e vulneráveis da população para que possam sair da pobreza.

13 A Iniciativa do Piso de Proteção Social Relatório Piso de Proteção Social para uma Globalização Equitativa e Inclusiva elaborado pelo Grupo Consultivo sobre o Piso de Proteção Social, liderado pela ex-presidenta do Chile Michelle Bachelet e publicado pela OIT em dezembro/2011 O relatório sustenta que a implementação de pisos de proteção social pode: estimular o crescimento econômico, aumentar a coesão social diante dos efeitos da crise econômica ajudar os países a cumprir os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODMs).

14 Proposta: pisos nacionais de Proteção Social Os pisos de proteção social, deveriam compreender no mínimo as seguintes garantias básicas de seguridade social: Acesso a um conjunto de bens e serviços que constituem a atenção essencial na saúde Segurança básica de renda para: crianças pessoas em idade ativa que não podem obter ingressos suficientes (ex. pessoas com deficiência) idosos

15 Projeto de Recomendação sobre o Piso de Proteção Social Tema discutido na Conferência Internacional do Trabalho (CIT) em A Recomendação poderia: Oferecer pautas de orientação flexíveis mas significativas para Estados Membros no estabelecimento de pisos de proteção social (PPS), dentro de sistemas integrados de seguridade social adaptados às circunstâncias e níveis de desenvolvimento de cada país. Incentivar os Estados Membros para que elaborem, através de um processo eficaz de diálogo social nacional, uma estratégia de seguridade social que trate gradativamente de corrigir as insuficiências na cobertura e estabelecer um sistema integral de seguridade social. Incentivar a ratificação e a aplicação efetiva da Convenção n. 102 e de outras normas de seguridade social da OIT. Possível adoção da Recomendação na CIT de 2012.

16 Instrumentos internacionais para a promoção da Proteção Social

17 Convenção n. 102 sobre a seguridade social (norma mínima) (1952) Define os nove ramos da seguridade social: 1. Serviços médicos 2. Auxílio doenças 3. Prestações de desemprego 4. Aposentadoria por velhice 5. Prestações em caso de acidentes de trabalho e de doenças profissionais 6. Prestações familiares 7. Prestações de maternidade 8. Aposentadoria por Invalidez 9. Pensão por morte Determina normas mínimas para cada um destes ramos Estabelece princípios para a sustentabilidade e a boa governabilidade desses regimes. Ratificada por 47 países, incluindo o Brasil (2009)

18 Outras convenções da OIT sobre Proteção Social Ratificada pelo Brasil (ano) Total de Ratificações Convenção n. 103 sobre Proteção à Maternidade (1952) Convenção n. 118 sobre a igualdade de tratamento (proteção social) (1962) Convenção n. 121 sobre prestações relativas a acidentes no trabalho (1964) Convenção n. 128 sobre prestações de invalidez, velhice e sobrevivência (1967) Convenção n. 130 sobre os cuidados médicos e as indenizações de doenças (1969) Convenção n. 157 sobre a conservação dos direitos à segurança social (1982) Convenção n. 168 sobre a promoção do emprego e a proteção contra o desemprego (1988) Convenção n. 183 sobre a proteção da maternidade (2000) -- 22

19 Convenções da OIT sobre Segurança e Saúde no Trabalho (disposições gerais) Ratificada pelo Brasil (ano) Total de Ratificações Convenção n.155 sobre segurança e saúde dos trabalhadores (1981) Convenção n.161 sobre os serviços de saúde no trabalho (1985) Convenção n.187 sobre o marco promocional para a segurança e saúde no trabalho (2006)

20 O Contexto Nacional: A Proteção Social como parte da Agenda do Trabalho Decente

21 Agenda Nacional do Trabalho Decente Compromisso assumido entre o presidente Lula e o Diretor Geral da OIT em junho de 2003 Lançada em maio de 2006 durante XVI Reunião Regional Americana (RRA) com o objetivo de: gerar trabalho decente para combater a pobreza e as desigualdades sociais Prioridades: 1. Gerar Mais e Melhores Empregos, com Igualdade de Oportunidades e de Tratamento 2. Erradicar o Trabalho Escravo e o Trabalho Infantil, em especial nas suas piores formas 3. Fortalecer os Atores Tripartites e o Diálogo Social como um instrumento de governabilidade democrática

22 Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente Comitê Executivo Interministerial (CEI) (junho de 2009) formado por 18 Ministérios/Secretarias Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente: Lançado em maio de 2010 Dentro das 3 prioridades da ANTD, estabelece 12 resultados esperados com metas e indicadores (2011 e 2015) DESAFIO: Garantir que o emprego seja tratado como elemento central das políticas públicas

23 A Proteção Social no PNETD Prioridade 1: Gerar Mais e Melhores Empregos, com igualdade de oportunidades e de tratamento. Resultados esperados: d) Ampliação e fortalecimento da proteção social aos trabalhadores e trabalhadoras e às suas famílias, especialmente para grupos sociais mais vulneráveis e trabalhadores/as migrantes. e) Desenvolvimento de iniciativas legislativas e de políticas para facilitar a transição das atividades informais para a formalidade desenvolvidas, considerando as dimensões de gênero e raça.

24 Proteção Social no PNETD: Alguns exemplos de metas Aumento da cobertura dos programas de assistência social, previdência e inclusão previdenciária (10% em 2011 e 20% em 2015) Aumento das famílias com renda mensal de até ½ salário mínimo por pessoa inscritas no CadÚnico (85% em 2011 e 100% em 2015) Aprimoramento da fiscalização em SST em setores econômicos com elevado risco à vida e integridade física do trabalhador Adoção de política e plano de proteção dos/as trabalhadores/as migrantes Aumento da taxa de formalidade (10% em 2011 e 20% em 2015) Aumento no número de trabalhadoras/es domésticas/os com carteira de trabalho assinada (20% em 2011 e 30% em 2015) Aumento no nº de trabalhadore/as autônomos formalizados (30% em 2011 e 50% em 2015)

25 Agenda Nacional de Trabalho Decente para a Juventude(2010) Subcomitê de Juventude (no âmbito da CEI) e Grupo Técnico Tripartite 4 prioridades: 1. Mais e melhor educação 2. Conciliação estudos, trabalho e vida familiar 3. Inserção digna e ativa no mundo do trabalho 4. Diálogo Social: juventude, trabalho e educação 25

26 A Proteção Social na ANTDJ Prioridade 3: Inserção ativa e digna no mundo do trabalho com igualdade de oportunidades e de tratamento. Linha de ação: 7. Ampliar a cobertura da rede de proteção social Identificar as necessidades específicas da rede de proteção social para os/as trabalhadores/as jovens; Incentivar o desenvolvimento de mecanismos de extensão da rede de proteção social para os/as trabalhadores/as jovens, buscando ampliar sua integração ao sistema nacional de seguridade social.

27 O Brasil e o Piso de Proteção Social O Brasil tem dado mostras de que investir em proteção social é um meio extremamente eficaz de lutar contra a pobreza, reduzir as desigualdades, melhorar os padrões de vida, e fomentar a coesão e a estabilidade sociais. Parte Várias das estratégias que constam da proposta de Piso de Proteção Social estão baseadas em boas práticas brasileiras, tais como: Programa Bolsa Família; Benefício de Prestação Continuada (BPC); Sistema Único de Saúde (SUS); e Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

28 Cooperação Sul-Sul (CSS) Memorando de entendimento entre o Brasil e a OIT para a Promoção da Proteção Social(2008) Programa de CSS na área de Seguridade Social (2009) Objetivos : Contribuir para a ampliação da cobertura e efetividade dos sistemas de seguridade social nos países parceiros. Contribuir para a disseminação das boas práticas brasileiras Projetos: Paraguai: apoio no processo de ratificação da Convenção n. 102, definição de estratégias de extensão e estruturação do seguro desemprego Timor Leste: apoio à elaboração do Regime Transitório de Segurança Social

29 Indicadores de Trabalho Decente: Avançose Desafios

30 Dimensões do Trabalho Decente Contexto Socioeconômico (que condiciona o Trabalho Decente) 1. Oportunidades de emprego 2. Rendimentos adequados e trabalho produtivo 3. Jornada de trabalho decente 4. Combinação trabalho, vida pessoal e familiar 5. Trabalho a ser abolido 6. Estabilidade e segurança no trabalho 7. Igualdade de oportunidades e de tratamento no emprego 8. Ambiente de trabalho seguro 9. Seguridade social 10. Diálogo social e representação de trabalhadores e de empregadores

31 Indicadores de trabalho decente: AVANÇOS( ) Redução da pobreza: 29,7 milhões de pessoas retiradas dessa situação ( ) Redução da desigualdade social Diminuição da taxa de desemprego: 12,3% para 6,0% ( ) 31

32 OPORTUNIDADES DE EMPREGO Aumento da Taxa de Formalidade Taxa de Formalidade da População Ocupada de 16 a 64 anos de idade Brasil, % 55,0 52,5 50,0 48,4 49,1 47,5 Fonte: PME/IBGE Fonte: PNAD/IBGE. 50,4 51,6 53,3 54,3

33 SEGURIDADE SOCIAL Crescimento da proporção de trabalhadores que contribuem à previdência 55,0 52,5 50,0 47,5 45,0 População Ocupada de 16 anos ou mais de idade que Contribui à Previdência Social Brasil, ,6 48,5 49,8 51,9 53, ,4 Fonte: PNAD/IBGE.

34 ESTABILIDADE NO TRABALHO Índices de informalidade ainda são altos, assim como as desigualdades de gênero e raça (PNAD, 2009) BRASIL Paraná Total 45,7 40,1 Homens 43,0 36,7 Mulheres 49,3 44,4 Brancos 38,1 38,8 Negros 53,2 43,7 Mulheres negras 57,5 49,9

35 SEGURIDADE SOCIAL Aumenta a % da População Ocupada com 16 anos ou mais de idade que contribui para a Previdência Social PARANÁ 2004 e Total Homens Mulheres Brancos Negros Fonte: IBGE - PNAD

36 SEGURIDADE SOCIAL % da População Ocupada com 16 anos ou mais de idade que Contribui para a Previdência Social Brasil, Sul e PR, Total Homens Mulheres Brancos Negros Brasil Sul Paraná Fonte: IBGE - PNAD

37 SEGURIDADE SOCIAL Proporção da População de 65 anos ou mais que recebe aposentadoria ou pensão (Brasil e Paraná, 2009) Total Homens Mulheres Brancos Negros Mulheres Negras Brasil Paraná

38 IGUALDADE DE OPORTUNIDADES TrabalhadorasDomésticas Salário médio: inferior ao mínimo Alta incidência de trabalho infantil Altas taxas de informalidade: % de contribuição à previdência social (carteira de trabalho assinada + contribuição como autônoma/o): Brasil: 32,3% Paraná: 32,1%

39 IGUALDADE DE OPORTUNIDADES Os/as jovens e a Proteção Social Inserção dos jovens no mercado de trabalho é precária: altos níveis de desemprego e informalidade, bem como baixos níveis de rendimento; Taxa de desemprego na faixa de 16 a 24 anos é cerca de 3 vezes aquela observada para pessoas com 25 a 59 anos; Alta rotatividade antes de ser causa é uma consequência da precariedade de inserção no mercado de trabalho; Elevada informalidade acaba levando a alto grau de desproteção previdenciária; Quase 6 milhões de jovens entre 16 e 24 anos não estudam e não trabalham.

40 OPORTUNIDADES DE EMPREGO Jovens que não estudam e não estão no mercado de trabalho (15-24 anos, 2009, porcentagens) BRASIL Total 18,4 16,6 Homens 12,1 10,9 PARANÁ Mulheres 24,8 *mais que o dobro 22,1 *mais que o dobro Brancos 16,1 15,8 Negros 20,4 18,7 Mulheres negras 28,2 27,2

41 Cobertura Social segundo Grupos de Idade anos e anos a (Exclusive Área Rural da Região Norte) Em % 75,0% 70,0% 65,0% 60,0% 55,0% 50,0% 45,0% a 59 anos 66,4% 65,2% 64,5% 63,8% 63,8% 63,4% 62,8% 62,3% 61,7% 62,5% 62,5% 63,4% 64,0% 65,0% 65,9% 66,9% 16 a 24 anos 57,0% 55,3% 55,6% 54,0% 54,8% 54,4% 54,6% 54,3% 52,8% 54,2% 54,3% 55,5% 55,0% 57,0% 58,0% 59,4% Fonte: PNAD/IBGE 1992 a 2009 (exclusive 1994 e 2000, anos em que a PNAD não foi a campo). Elaboração: SPS/MPS.

42 AMBIENTE DE TRABALHO SEGURO Saúde e segurança no trabalho Taxa de Incidência de Acidentes do Trabalho (por mil vínculos), 2009 Brasil: 21,4 PR: 23,7 Taxa de Mortalidade (por 100 mil vínculos), 2009 Brasil: 7,4 PR: 9,5 Fonte: Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho, 2009, disponível no site do Ministério da Previdência Social

43 A Agenda Paranaense de Trabalho Decente

44 Agendas estaduaise municipaisde trabalhodecente Ineditismo e importância da experiência brasileira de desenvolvimento de Agendas Sub-Nacionais de Trabalho Decente Agenda Bahia de Trabalho Decente (2007) Agenda Mato Grosso pelo Trabalho Decente (2009) Agenda Regional de Trabalho Decente da Região do Grande ABC paulista (2010) (7 municípios) Agenda do Trabalho Decente de Curitiba (2011) Compromisso com novas agendas no processo da I CNETD: Ceará, Espirito Santo, Distrito Federal, Goiás Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, São Paulo, Sergipe, Tocantins 44

45 O significado de uma Agenda de Trabalho Decente Expressão de um acordo entre governo, organizações de empregadores e de trabalhadores e outras instituicões relevantes (do Estado e da sociedade civil) quanto aos: principais desafios para a promoção do trabalho decente (prioridades) objetivos e metas capazes de levar uma coletividade a um novo patamar de trabalho decente que evoluem em compasso com os avanços realizados e as possibilidades existentes Consiste, portanto, em uma estratégia de ação estruturada em um processo de diálogo social participativo e democrático 45

46 Elaboração das Agendas de Trabalho Decente Um processo em 6 etapas: 1. Diagnóstico do trabalho decente (déficits) 2. Seleção das prioridades (áreas temáticas) 3. Definição dos resultados e linhas de ação (metas e indicadores) (vinculados aos PPAs ) 4. Elaboração de planos de implementação (para cada área temática) 5. Execução das atividades (previstas nos planos de implementação) 6. Monitoramento e avaliação

47 Agendas de Trabalho Decente: ALGUNS FATORES DE SUCESSO Vontade, compromisso e decisão política Existência de um Grupo Técnico/Executivo/Gestor encarregado da coordenação do processo Intersetorialidade (no âmbito governamental) Diálogo social: consulta e participação ativa das organizações de empregadores e trabalhadores e outras organizações do Estado e da sociedade civil Preocupação com a institucionalização do processo Monitoramento e avaliação

48 Muito Obrigada! Escritório da OIT no Brasil: 48

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