A OIT e as Agendas de Trabalho Decente Oficina de Troca de Experiências para a Construção de Agendas Subnacionais de Trabalho Decente
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1 A OIT e as Agendas de Trabalho Decente Oficina de Troca de Experiências para a Construção de Agendas Subnacionais de Trabalho Decente Laís Abramo Diretora do Escritório da OIT no Brasil Brasília, 26 de junho de 2012
2 Esquema da Apresentação 1. Aspectos gerais do processo nacional 2. Balanço das Conferências Estaduais de Emprego e Trabalho Decente (CEETDs) 3. As Agendas Subnacionais de Trabalho Decente 4. Objetivos da Oficina
3 Aspectos Gerais do Processo Nacional
4 Agenda Nacional do Trabalho Decente Compromisso assumido entre o presidente Lula e o Diretor Geral da OIT em junho de 2003 Lançada em maio de 2006 durante XVI Reunião Regional Americana (RRA) com o objetivo de: gerar trabalho decente para combater a pobreza e as desigualdades sociais Prioridades: 1. Gerar Mais e Melhores Empregos, com Igualdade de Oportunidades e de Tratamento 2. Erradicar o Trabalho Escravo e o Trabalho Infantil, em especial nas suas piores formas 3. Fortalecer os Atores Tripartites e o Diálogo Social como um instrumento de governabilidade democrática
5 Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente Comitê Executivo Interministerial (CEI) (junho de 2009) formado por 18 Ministérios/Secretarias Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente: Lançado em maio de 2010 Dentro das 3 prioridades da ANTD, estabelece 12 resultados esperados com metas e indicadores (2011 e 2015) DESAFIO: Garantir que o emprego seja tratado como elemento central das políticas públicas
6 Agenda Nacional de Trabalho Decente para a Juventude (2010) Subcomitê de Juventude (no âmbito da CEI) e Grupo Técnico Tripartite 4 prioridades: 1. Mais e melhor educação 2. Conciliação estudos, trabalho e vida familiar 3. Inserção digna e ativa no mundo do trabalho 4. Diálogo Social: juventude, trabalho e educação 6
7 Outras agendas no âmbito nacional Agenda de Trabalho Decente para a Saúde (uma agenda para os trabalhadores e trabalhadoras do SUS) Agenda Nacional de Trabalho Decente para Enfrentamento ao Racismo e Promoção da Igualdade Racial
8 Agendas sub-nacionaisde trabalho decente Experiência brasileira de desenvolvimento de Agendas Sub-Nacionais de Trabalho Decente: Pioneira no mundo, passa a ser referência (Argentina, República Dominicana, El Salvador, Chile) Importância: consolidar, fortalecer e enraizar o compromisso nacional com a Agenda do Trabalho Decente Agendas existentes: Agenda Bahia de Trabalho Decente (2007) Agenda Mato Grosso pelo Trabalho Decente (2009) Agenda Regional de Trabalho Decente da Região do Grande ABC paulista (2010) (7 municípios) Agenda do Trabalho Decente de Curitiba (2011) Compromisso com novas agendas no processo da I CNETD 8
9 Balanço das CEETDs
10 Balanço das Conferências Estaduais de Emprego e Trabalho Decente (set/dez 2011) Conferências preparatórias (273 no total): Estaduais = 26 Regionais = 104 Micro-regionais = 5 Municipais = 138 Vídeo-Conferência = 1 (78 municípios) Mobilização de aproximadamente 23 mil pessoas 910 delegados/as eleitos/as para I CNETD Propostas = 3654
11 Compromisso/interesse com a construção de novas agendas de Trabalho Decente Definido em 11 Conferências Estaduais 1. Ceará 2. Distrito Federal 3. Espirito Santo 4. Goiás 5. Minas Gerais 6. Pará 7. Pernambuco 8. Rio Grande do Norte 9. São Paulo 10. Sergipe 11. Tocantins * No entanto, outros Estados que não tiraram resoluções nas Conferências Estaduais estão construindo as suas Agendas (por exemplo: Paraná e Piauí)
12 Ganhos do Processo Grande capacidade de mobilização do tema: expectativas iniciais amplamente superadas Expressiva disseminação/apropriação do conceito de trabalho decente e da proposta de agendas de trabalho decente em todo o território nacional Cada Estado apropriou-se do tema à sua maneira, associando-se a diferentes parceiros e contemplando especificidades regionais Papel fundamental das Secretarias do Trabalho e do FONSET (fortalecimento) Fortalecimento do tripartismo
13 Desafios Diversidade na apreensão/apropriação do conceito de Trabalho Decente (entre atores/regiões) Complexidade da combinação entre a metodologia de consulta cidadã que caracteriza as conferências com a questão do tripartismo Complexidade da relação entre as diversas instâncias da federação (em especial os níveis federal e estaduais) Manter a mobilização dos delegados até agosto de 2012
14 A Construção de Agendas Subnacionais de Trabalho Decente
15 O significado de uma Agenda de Trabalho Decente Expressão de um acordo entre governo, organizações de empregadores e de trabalhadores e outras instituicões relevantes (do Estado e da sociedade civil) quanto aos: principais desafios para a promoção do trabalho decente (prioridades) objetivos e metas capazes de levar uma coletividade a um novo patamar de trabalho decente que evoluem em compasso com os avanços realizados e as possibilidades existentes Consiste, portanto, em uma estratégia de ação estruturada em um processo de diálogo social participativo e democrático 15
16 Elaboração das Agendas de Trabalho Decente Um processo em 6 etapas: 1. Diagnóstico do trabalho decente (déficits/oportunidades) 2. Seleção das prioridades (áreas temáticas) 3. Definição dos resultados e linhas de ação (metas e indicadores) (vinculados aos PPAs ) 4. Elaboração de planos de implementação (para cada área temática) 5. Execução das atividades (previstas nos planos de implementação) 6. Monitoramento e avaliação
17 Agendas de Trabalho Decente: ALGUNS FATORES DE SUCESSO Vontade, compromisso e decisão política Existência de um Grupo Técnico/Executivo/Gestor encarregado da coordenação do processo Intersetorialidade (no âmbito governamental) Diálogo social: consulta e participação ativa das organizações de empregadores e trabalhadores e outras organizações do Estado e da sociedade civil Preocupação com a institucionalização do processo Monitoramento e avaliação
18 Objetivos da Oficina
19 OFICINA Objetivos gerais Plataforma para troca de experiência entre: Estados/Municípios que já têm Agendas de Trabalho Decente Estados que estão no processo de construção de suas agendas e já desenvolveram algum tipo de ação nesse sentido Iniciativas nacionais de agendas setoriais Coletar insumos a partir das discussões para a finalização do módulo de formação para construção de Agendas Subnacionais de Trabalho Decente
20 Módulo de Formação para a: Construção de Agendas Subnacionais de Trabalho Decente Motivação para a elaboração do Módulo: Aumento da demanda de assistência técnica para a OIT (decisão de vários estados de elaborar suas Agendas) Objetivos do Módulo: Sistematizar as experiências já existentes Propor um passo a passo para a construção de Agendas (para que cada estado/município/região possa adaptá-lo à sua realidade) Possibilitar a ampla disseminação das experiências (dentro e fora do Brasil)
21 Muito Obrigada! Escritório da OIT no Brasil:
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