Sandro Silva Economista do Dieese-PR. Curitiba-PR 22/05/2013
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- Maria dos Santos Molinari Leão
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1 Sandro Silva Economista do Dieese-PR Curitiba-PR 22/05/2013
2 Trabalho Decente
3 Em inúmeras publicações é definido como um trabalho adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir uma vida digna. O trabalho que é capaz de superar a pobreza, reduzir as desigualdades sociais e contribuir para a ampliação da cidadania e a garantia da governabilidade democrática é o que a OIT convencionou chamar de Trabalho Decente.
4 Trabalho decente: ponto de convergência de 4 objetivos estratégicos A geração de mais e melhores EMPREGOS A promoção dos DIREITOS no trabalho A extensão da PROTEÇÃO SOCIAL O fortalecimento do DIÁLOGO SOCIAL
5 Temário 4 Eixos / 17 Temas EIXO I PRINCÍPIOS E DIREITOS 1. Igualdade de oportunidades e de tratamento, especialmente para jovens, mulheres e população negra 2. Negociação Coletiva 3. Saúde e Segurança no Trabalho 4. Política de valorização do salário mínimo EIXO II PROTEÇÃO SOCIAL 1. Prevenção e erradicação do trabalho infantil 2. Prevenção e erradicação do trabalho escravo e do tráfico de pessoas 3. Informalidade 4. Migração para o Trabalho. EIXO III TRABALHO E EMPREGO 1. Políticas macroeconômicas de crédito e investimento para a geração de mais e melhores empregos 2. Inclusão produtiva de grupos vulneráveis 3. Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda e educação profissional 4. Micro e pequenas empresas, empreendedorismo e Políticas Públicas de Microcrédito 5. Cooperativas e empreendimentos de economia solidária 6. Emprego rural e agricultura familiar 7. Empresas sustentáveis 8. Empregos verdes e desenvolvimento territorial sustentável EIXO IV FORTALECIMENTO DOS ATORES TRIPARITITES E DO DIÁLOGO SOCIAL COMO INSTRUMENTO DE GOVERNABILIDADE DEMOCRÁTICA 1. Mecanismos e instâncias de Diálogo Social, em especial a negociação coletiva
6 Conjuntura Econômica
7 PIB x PIB per capita: Brasil
8 Evolução do Produto Interno Bruto (PIB) e estimativas 2011 e ,0 7,50 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,7 5,7 3,2 4,0 6,1 5,1 2,70 3,08 3,65 2,0 1,0 1,3 1,1 1,35 0,0-1, ,3
9 Evolução do Estoque do Emprego Formal Brasil, (Em milhões) 50,00 40,00 30,00 28,68 29,54 31,41 33,24 35,16 37,61 39,44 41,21 44,07 46,31 20,00 10,00 0, Fonte: MTE, Rais Elaboração: DIEESE
10 Evolução do Estoque do Emprego Formal Paraná, (Em milhões) 2,920 3,000 2,784 2,638 2,504 2,500 2,379 2,251 2,033 2,109 2,000 1,813 1,884 1,500 1,000 0,500 0, Fonte: MTE, Rais Elaboração: DIEESE
11 Taxa de Desemprego ,0 Evolução das taxas de desemprego a ,0 15,0 10,0 PME - BR PME - RMC PED Metropolitana PED - RMSP 5,0 0,
12 Ocupados não contribuinte à previdência ,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 Ocupados não contribuinte à previdência, no Brasil e Paraná a Brasil 54,31 54,86 53,69 53,62 52,79 51,43 49,50 47,97 46,52 41,51 Paraná 53,61 52,56 50,59 49,30 48,13 46,87 44,55 43,00 41,52 34,26
13 Conjuntura do Mercado de trabalho Apesar dos avanços ocorridos nos últimos anos, temos vários problemas a serem enfrentados: Os salários ainda são baixos; Taxa de informalidade muito alta; Alta taxa de rotatividade; Terceirização; Desigualdade muito grande (mulheres, negros, etc), entre outros.
14 Mulheres no Mercado de Trabalho
15 Ocupados por sexo, no Brasil 2001 a 2011 Distribuição dos ocupados por sexo, no Brasil a Mulher 40,69 41,31 41,44 41,77 42,06 42,41 42,27 42,38 42,56 42,16 Homem 59,31 58,69 58,56 58,23 57,94 57,59 57,73 57,62 57,44 57,84
16 Ocupados por sexo, no Paraná 2001 a 2011 Distribuição dos ocupados por sexo, no Paraná a Mulher 41,15 42,73 43,24 42,65 43,6 43,85 43,46 44,03 43,89 43,08 Homem 58,85 57,27 56,76 57,35 56,4 56,15 56,54 55,97 56,11 56,92
17 Taxa de desocupação, no Brasil 2001 a ,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Taxa de desocupação, no Brasil a Total 9,35 9,14 9,72 8,87 9,28 8,39 8,12 7,11 8,30 6,72 Homem 7,52 7,36 7,79 6,77 7,07 6,37 6,05 5,19 6,17 4,88 Mulher 11,88 11,57 12,30 11,64 12,15 11,00 10,80 9,61 11,03 9,13
18 Taxa de desocupação, no Paraná 2001 a ,00 Taxa de desocupação, no Paraná a ,00 6,00 4,00 2,00 0, Total 7,66 6,94 7,13 6,12 6,67 6,51 5,60 4,59 6,29 4,61 Homem 6,46 5,64 6,60 4,91 5,70 5,29 4,23 3,59 5,09 3,30 Mulher 9,33 8,62 7,78 7,70 7,90 8,03 7,33 5,79 7,75 6,25
19 Rendimento médio das mulheres em relação aos homens, no Brasil e Paraná 2001 a ,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 Rendimento médio das mulheres ocupadas em relação aos homens, no BR e PR a Brasil 74,29 74,82 74,47 74,88 75,85 76,85 77,20 77,56 78,34 80,40 Paraná 65,60 68,08 65,58 67,39 70,75 70,13 70,49 73,66 74,56 74,85
20 Empregos formais e salário médio por sexo, no Brasil 2002 a 2011 Tabela 1 - Empregos formais e salário médio por sexo, no Brasil a 2011 Homens Mulheres Total Part. da mulher no Ano Salário Salário Salário Empregos Empregos Empregos emprego médio médio médio (%) Salário mulher / homem (%) , , ,39 39,81 82, , , ,30 39,95 80, , , ,63 40,00 81, , , ,85 40,33 82, , , ,19 40,65 83, , , ,87 40,85 82, , , ,70 41,09 82, , , ,74 41,43 83, , , ,99 41,56 83, , , ,45 41,90 83,28 Fonte: MTE / RAIS Elaboração: DIEESE/ER-PR
21 Empregos formais e salário médio por sexo, no Paraná 2002 a 2011 Tabela 2 - Empregos formais e salário médio por sexo, no Paraná a 2011 Homens Mulheres Total Part. da mulher no Ano Salário Salário Salário Empregos Empregos Empregos emprego médio médio médio (%) Salário mulher / homem (%) , , ,78 39,98 81, , , ,75 40,17 78, , , ,70 40,47 80, , , ,30 41,12 80, , , ,44 41,94 80, , , ,76 41,87 81, , , ,99 42,47 83, , , ,05 43,11 81, , , ,32 42,90 81, , , ,22 43,15 81,13 Fonte: MTE / RAIS Elaboração: DIEESE/ER-PR
22 Negros no Mercado de Trabalho
23 Ocupados negros e não negros, no Brasil 2001 a 2011 Ocupados negros e não negros, no Brasil a Não negros 55,19 54,86 53,8 52,83 51,4 51,47 51,03 50,14 49,81 49,58 Negros 44,81 45,14 46,2 47,17 48,6 48,53 48,97 49,86 50,19 50,42
24 Ocupados negros e não negros, no Paraná 2001 a 2011 Ocupados negros e não negros, no Paraná a Não negros 82,78 83,36 81,53 80,46 78,74 78,81 74,41 76,56 75,85 71,94 Negros 17,22 16,64 18,47 19,54 21,26 21,19 25,59 23,44 24,15 28,06
25 Fonte: IBGE. Microdados da PNAD (*) Pessoas de 10 anos ou mais, na semana de referência.
26 Fonte: IBGE. Microdados da PNAD (*) Empregado sem carteira, empregado doméstico, conta-própria, trabalhador na produção para próprio uso/consumo e não remunerado, de 10 anos ou mais, na semana de referência.
27 Taxa de desempregos dos negros e não-negros 18,0 16,0 14,0 12,0 13,0 Gráfico 3 Taxas de Desemprego por Raça/Cor Regiões Metropolitanas e Distrito Federal ,0 11,1 14,4 15,8 11,2 11,1 12,2 10,0 8,0 6,0 7,3 6,3 9,0 8,5 6,8 9,6 4,0 2,0 0,0 Belo Horizonte Distrito Federal Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo Negros Não-negros Fonte: Convênio DIEESE/SEADE, MTE/FAT e Convênios Regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Elaboração: DIEESE
28 Taxa de desemprego por raça e sexo Gráfico 4 - Taxas de Desemprego, por raça/cor e sexo, Regiões Metropolitanas e Distrito Federal ,0 20,0 18,1 19,2 15,0 10,0 5,0 8,9 8,1 6,0 4,7 15,6 13,9 10,6 8,2 11,0 9,9 7,4 7,1 13,1 9,3 8,0 5,8 14,3 11,413,6 12,7 9,0 14,6 10,011,4 7,9 0,0 Belo Horizonte Distrito Federal Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo Mulheres Negras Homens Negros Mulheres Não-negras Homens não-negros Total Fonte: Convênio DIEESE/SEADE, MTE/FAT e Convênios Regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego
29 Rendimentos reais por horas dos negros e nãonegros por sexo Gráfico 5 - Proporção dos rendimentos médios reais por hora (1) dos Ocupados (2), por raça/cor/sexo, em relação aos rendimentos médios reais por hora dos homens não-negros Regiões Metropolitanas e Distrito Federal ,0 100,0 80,0 60,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 84,1 82,6 76,2 79,1 82,0 83,3 76,0 72,9 71,2 67,4 63,8 64,6 58,6 61,3 58,3 60,1 51,2 49,5 51,6 51,0 47,8 40,0 20,0 - Belo Horizonte Distrito Federal Fortaleza Porto Alegre Recife Salvador São Paulo Homens Não Negros Mulheres Não-negras Homens Negros Mulheres Negras Fonte: Convênio DIEESE/SEADE, MTE/FAT e Convênios Regionais. PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego Elaboração: DIEESE (1) Inflatores utilizados: IPCA-BH/IPEAD; INPC-DF/IBGE; INPC-RMF/IBGE; IPC-IEPE; INPC-RMR/IBGE; IPC-SEI/BA; e, ICV/DIEESE (2) Exclusive os assalariados e os empregados domésticos mensalistas que não tiveram remuneração no mês, os tabalhadores familiares sem remuneração salarial e os emrpegados que receberam exclusivamente em espécie ou benfício.
30 NEGOCIAÇÃO COLETIVA NO BRASIL Desafios Disputar na sociedade a Agenda da Classe Trabalhadora para um Projeto de Desenvolvimento com Soberania, Democracia e Valorização do Trabalho compõe-se de seis eixos estratégicos: Crescimento com Distribuição de Renda e Fortalecimento do Mercado Interno; Valorização do Trabalho Decente com Igualdade e Inclusão Social Efetiva Estado como Promotor do Desenvolvimento Socioeconômico e Ambiental Democracia com Efetiva Participação Popular Soberania e Integração Direitos Sindicais e Negociação Coletiva Lutar pela regulamentação da Convenção 151 OIT Lutar pela ratificação e regulamentação da Convenção 158 OIT
31 NEGOCIAÇÃO COLETIVA NO BRASIL Desafios CONDIÇÕES PARA A EXISTÊNCIA DA LIVRE NEGOCIAÇÃO Maior equilíbrio de forças entre patrões e sindicatos Garantia contra a dispensa imotivada redução da flexibilidade; Direito amplo e efetivo de greve; Direito de organização nos locais de trabalho; Acesso às informações das empresas.
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