Trabalho Infantil e Trabalho Infantil Doméstico no Brasil
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- Rui Escobar Lameira
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1 Trabalho Infantil e Trabalho Infantil Doméstico no Brasil Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil FNPETI
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3 E Realização Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil - FNPETI Apoio PLAN International Brasília, outubro de 2015 Elaborado por Júnior César Dias, economista, mestre em economia e técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
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5 Sumário Lista de Ilustrações... 6 Apresentação... 9 Introdução O Trabalho Infantil no Brasil O Trabalho Infantil Doméstico no Brasil E 3. Trabalho Infantil Doméstico nas Regiões Metropolitanas do Brasil Considerações Finais Apêndice... 79
6 Lista de Ilustrações Tabela 1 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados - (2012 a 2013) 6 E Gráfico 1 - Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados - Brasil (Mil pessoas) Gráfico 2 - Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados no Brasil e Regiões a 2013 (Mil pessoas) Tabela 2 - Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados, segundo faixa etária - (2012 a 2013) Tabela Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados, segundo faixa etária - (2012 a 2013) Tabela 3 -Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados, por sexo - (2012 a 2013) Tabela 4 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados, por cor ou raça - (2012 a 2013) Tabela 5 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados, por local de residência - (2012 a 2013) Tabela 6 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados, por atividade econômica - (2012 a 2013) Tabela 7 - Rendimento familiar real médio per capita segundo situação de trabalho das crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade - (2012 a 2013) Tabela Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados, segundo faixa de rendimento mensal domiciliar per capita - (2012 a 2013) Tabela Rendimento mensal real médio de todos os trabalhos de adolescentes de 14 a 17 de idade ocupados - (2012 a 2013) Tabela 8 - Distribuição das crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade, segundo situação de trabalho e estudo - (2012 a 2013) Tabela 9 - Evolução da estimativa do número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade, segundo situação de ocupação e realização de - (2012 a 2013) Tabela Evolução da estimativa do número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade, segundo situação de ocupação e realização de - (2012 a 2013) Tabela 10 - Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados, segundo posição na ocupação - (2012 e 2013) Tabela Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados, segundo posição na ocupação (em %) - (2012 a 2013)
7 Tabela 11 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços - (2012 a 2013) Gráfico 3 - Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados nos serviços - (1992 A 2013) (Mil pessoas) Tabela 12 - Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo grupos de faixa etária - (2012 a 2013) Tabela Proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços em relação à ocupação infantil do recorte, segundo grupos de faixa etária - (2012 a 2013) Tabela 13 - Número de proporção das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo sexo - (2012 a 2013) Tabela 14 - Número e proporção das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo cor - (2012 a 2013) Tabela 15 - Número e proporção das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo localização do domicílio - (2012 a 2013) Tabela 16 - Número e proporção das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo situação de estudo - (2012 a 2013) Tabela 17 - Rendimento familiar real médio per capita segundo a situação de trabalho das crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade - (2012 a 2013) Tabela Rendimento mensal real médio de todos os trabalhos de adolescentes de 14 a 17 de idade ocupados nos serviços - (2012 a 2013) Tabela 18 - Evolução da estimativa do número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados nos serviços, segundo realização de (em nº absolutos) - (2012 a 2013) Tabela Evolução da estimativa do número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados nos serviços, segundo realização de (em %) - (2012 a 2013) 7 E NAS REGIÕES METROPOLITANAS Tabela 19 - Número e proporção das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços - (2012 a 2013) Tabela 20 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo grupos de faixa etária - (2012 A 2013) Tabela 21 - Número e proporção das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo sexo - (2012 a 2013) Tabela 22 - Números e proporção das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo cor ou raça - (2012 a 2013) Tabela 23 - Número e proporção das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo localização do domicílio - (2012 a 2013) Tabela 24 - Número e proporção das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo situação de estudo - (2012 a 2013) Tabela 25 - Número das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo realização de
8 APÊNDICE Tabela A1 - População de 5 a 17 de idade (Mil pessoas) - (1992 a 2013) Tabela A1.1 - Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados (Mil pessoas) - (1992 a 2013) Tabela A1.2 - Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados nos serviços (Mil pessoas) - (1992 a 2013) Tabela A1.3 - Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados (Mil pessoas) - (1992 a 2013) - Projeção E Tabela A2 - RANKING NACIONAL DO (5 A 17 ANOS) - (2012 a 2013) Tabela A3 - RANKING NACIONAL DO (5 A 9 ANOS) - (2012 a 2013) Tabela A4 - RANKING NACIONAL DO (10 A 13 ANOS) - (2012 a 2013) Tabela A5 - RANKING NACIONAL DO (14 A 15 ANOS) - (2012 a 2013) Tabela A6 - RANKING NACIONAL DO (16 A 17 ANOS) - (2012 a 2013) Tabela A7 - Proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados, segundo grupos de faixa etária - (2012 a 2013) Tabela A8 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados - (2012 e 2013) Tabela A9 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados, segundo grupos de faixa etária - (2012 a 2013) Tabela A10 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados, por sexo - (2012 a 2013) Tabela A11 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados, por cor ou raça - (2012 a 2013) Tabela A12 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados, por localização do domicílio - (2012 a 2013) Tabela A13 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados, segundo situação de estudo - (2012 a 2013) Tabela A14 - Rendimento familiar nominal médio per capita segundo situação de trabalho de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade - (2012 a 2013) Tabela A15 - Evolução da estimativa do número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade, segundo situação de ocupação e realização de (nº absolutos) - (2012 a 2013) Tabela A Evolução da estimativa do número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade, segundo situação de ocupação e realização de (em %) - (2012 a 2013) Tabela A16 - Distribuição de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade, segundo situação de trabalho e estudo (em %) - (2012 a 2013) Tabela A Distribuição de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade, segundo situação de trabalho e estudo (nº absolutos) - (2012 a 2013) Tabela A17 - Rendimento familiar real médio per capita segundo situação de trabalho de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade - (2012 a 2013) Tabela A18 - Rendimento mensal real médio de todos os trabalhos de adolescentes de 10 a 17 de idade ocupados nos serviços - (2012 a 2013) Tabela A19 - Proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados, segundo faixa etária - (2012 a 2013) Tabela A20 - Percentual de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados, segundo faixa de rendimento mensal domiciliar per capita - (2012 a 2013) Tabela A21 - Distribuição de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade, segundo situação de trabalho e estudo - (2012 a 2013)
9 Apresentação Esta publicação resulta da parceria entre o Instituto Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (INPETI) e a Plan International Brasil e apresenta as estatísticas sobre o Trabalho Infantil (TI) e Trabalho Infantil Doméstico (TID) no Brasil a partir dos Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para os de 2012 e 2013 sendo uma atualização das estatísticas do relatório anterior (2008 a 2011). A partir dos dados da PNAD 1 é apresentada a situação do trabalho infantil doméstico para o Brasil, Macrorregiões e Unidades da Federação (e quando possível para as regiões metropolitanas 2 ), considerando as seguintes dimensões: grupos etários (5 a 9, 10 a 13, 14 a 15, 16 a 17 e 5 a 17 ); gênero, raça/etnia; setor censitário (urbano/rural); escolaridade e renda. 9 E 1 A PNAD é uma pesquisa feita em uma amostra de domicílios brasileiros que investiga diversas características socioeconômicas da sociedade, como população, educação, trabalho, rendimento, habitação, previdência social, migração, fecundidade, nupcialidade, saúde, nutrição etc., entre outros temas que são incluídos na pesquisa de acordo com as necessidades de informação para o Brasil. A pesquisa é realizada em todas as regiões do Brasil, incluindo as áreas rurais de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá (excluídas até 2003). 2 Caso seja estatisticamente significativo. A significância estatística de um resultado é uma medida estimada do grau em que este resultado é verdadeiro (no sentido de que seja realmente o que ocorre na população, ou seja, no sentido de representatividade ). A ausência de informações em algumas tabelas resulta que a amostra não é estatisticamente significativa para o recorte.
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11 Introdução O trabalho doméstico é uma das formas mais comuns e tradicionais de trabalho infantil e é uma das piores formas de ocupação a que se pode submeter crianças e adolescentes. Trabalho Infantil Doméstico, no conceito da Organização Internacional do Trabalho (OIT), entende-se como trabalho infantil doméstico todas as atividades econômicas realizadas por pessoa menor de 18 fora de sua família nuclear e pelas quais podem ou não receber alguma remuneração. Trabalho Infantil Doméstico é definido pelo FNPETI como toda prestação de serviços continuada, remunerada ou não, realizada por pessoas com idade inferior a 18, para terceiros ou para a sua própria família. No Brasil compreende também, as atividades realizadas por crianças e adolescentes na sua própria unidade familiar (casa) - comumente chamadas de. Trata-se, de atividades que mesmo realizadas no âmbito do lar, pelas condições em que são executadas violam direitos de crianças e adolescentes à vida, à saúde, à educação, ao brincar, ao lazer, à profissionalização e ainda, acarretam prejuízos que comprometem o seu pleno desenvolvimento físico, psicológico, cognitivo e moral. 11 E O trabalho infantil doméstico compõe, no Brasil, a lista das Piores Formas de Trabalho Infantil (Decreto Nº 6.481, 12/06/2008). Nesse sentido, o presente estudo visa atualizar para o período de 2012 e 2013 as informações estatísticas sobre o trabalho infantil doméstico no Brasil a partir Pnad/IBGE no intuito de perceber os avanços ou retrocessos desde o ano de 2008 (a versão anterior do relatório abordou o período 2008 a 2011) quando da aprovação do decreto. Na primeira seção são apresentadas as estatísticas do trabalho infantil no Brasil, macrorregiões e Unidades da Federação (UFs). Na segunda são apresentados os dados refe-
12 rentes ao trabalho infantil doméstico para o Brasil, macrorregiões e UFs e na terceira os dados referentes ao trabalho infantil doméstico nas regiões metropolitanas. O anexo estatístico relaciona outras variáveis selecionadas. 12 E
13 O Trabalho Infantil no Brasil Em 2013, havia crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade trabalhando no Brasil. Esse número representava 3,3% de toda a ocupação do país e 7,5% da população na faixa etária de 5 a 17. Houve redução de 10,6% ( casos a menos) em relação a 2012, quando havia trabalhadores infantojuvenis. [Tabela 1] De acordo com os dados, entre 2012 e 2013, houve redução do trabalho infantil (TI) na maioria das Unidades da Federação (UFs) com destaque para o Acre (-50,0%), Roraima (-40,7%), Alagoas (-33,3%), Sergipe (-31,3%) e Mato Grosso (-31,3%). Por outro lado, houve aumento do TI nos estados do Amapá (+26,0%), Rio Grande do Norte (+9,8%), Rio de Janeiro (+6,2%), Pernambuco (+5,0%), Mato Grosso do Sul (+1,5%), Maranhão (+1,5%) e Goiás (+0,2%). [Tabela 1] Regionalmente, a maior parte (64,5%) do trabalho infantil do país estava, em 2013, concentrada no Nordeste (33,2%) e Sudeste (31,4%). Entre as UFs com o maior número de crianças e adolescentes trabalhando aparecem São Paulo ( ), Minas Gerais ( ), Bahia ( ) e Rio Grande do Sul ( ). Já em relação ao total da população de 5 a 17 de idade, a região Sul apresenta o maior percentual relativo de TI, 9,6%, e os estados do Piauí (11,4%), Maranhão (11,0%), Rondônia (10,4%), Rio Grande do Sul (10,2%) e Santa Catarina (9,8%) ocupam os primeiros lugares no ranking do trabalho infantil do País. 13 E
14 Tabela 1 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação E Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Em % (**) Em % (**) Norte ,1 5,7 9, ,5 4,9 8,2 Rondônia ,4 5,8 12, ,3 5,1 10,4 Acre ,8 7,4 12, ,4 4,3 5,9 Amazonas ,5 5,5 8, ,2 4,3 6,5 Roraima ,2 3,6 5, ,1 2,2 3,8 Pará ,2 6,1 10, ,2 5,6 9,5 Amapá ,2 2,1 2, ,2 2,5 3,5 Tocantins ,9 4,7 8, ,0 4,6 8,7 Nordeste ,1 4,8 9, ,2 4,3 8,1 Maranhão ,8 7,0 11, ,5 6,8 11,0 Piauí ,0 6,8 14, ,7 5,7 11,4 Ceará ,9 4,4 8, ,6 3,7 7,3 Rio Grande do Norte ,2 2,8 5, ,4 3,1 6,5 Paraíba ,1 4,3 8, ,6 3,1 6,1 Pernambuco ,9 3,7 6, ,6 3,8 7,3 Alagoas ,9 5,4 8, ,4 3,6 5,6 Sergipe ,4 5,2 10, ,1 3,6 7,0 Bahia ,0 4,7 9, ,2 4,2 8,4 Sudeste ,0 2,7 6, ,4 2,4 6,2 Minas Gerais ,0 3,8 9, ,9 3,6 9,1 Espírito Santo ,1 3,8 9, ,8 3,0 7,3 Rio de Janeiro ,7 1,3 3, ,3 1,4 3,4 São Paulo ,3 2,5 6, ,5 2,1 5,6 Sul ,3 3,8 10, ,4 3,4 9,6 Paraná ,1 3,8 10, ,8 3,2 8,8 Santa Catarina ,1 4,2 11, ,8 3,4 9,8 Rio Grande do Sul ,1 3,6 10, ,7 3,6 10,2 Centro-Oeste ,4 3,5 8, ,5 3,2 7,6 Mato Grosso do Sul ,2 3,3 8, ,4 3,4 8,6 Mato Grosso ,1 4,8 10, ,6 3,4 7,8 Goiás ,5 3,9 9, ,9 3,8 9,2 Distrito Federal ,6 1,5 3, ,5 1,2 2,9 Brasil ,0 3,7 8, ,0 3,3 7,5 (*) Em relação à ocupação total (**) Em relação à população da faixa etária de 5 a 17 (Taxa de Ocupação)
15 Numa análise de mais longo prazo, o trabalho infantil reduziu entre 1992 e 2013 em 59,0% ou em 4,6 milhões de casos (de 7,8 milhões em 1992 para 3,2 milhões em 2013) [Gráfico 1]. Necessário ressaltar que informações referentes à área rural da região Norte (com exceção do Tocantins) só começaram a ser pesquisadas a partir da Pnad de 2004, o que explica em parte a elevação do trabalho infantil entre os de 2003 e [Gráfico 2] Gráfico 1 - Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados Brasil (Mil pessoas) E ,00-0,40-0,87-13,92-1,94-3,58 0,08-15,46 4,94-6,74 3,85 2,98-5,88-6,05-7,65-4,43-13,76-4,24-10, Nota: a PNAD até o ano de 2003 não abrangia a área rural da região Norte (exceto o Tocantins). Nos de 1994, 2000 e 2010, a Pnad não foi a campo. Variação anual (%)
16 Entre 1992 e 2013, o Nordeste foi a região que apresentou a maior queda do trabalho infantil, 64,6%, seguida pelo Sudeste (-60,9%), Sul (-60,7%) e Centro-Oeste (-57,9%), com exceção da região Norte que apresentou aumento de +12,5% de TI no período. No entanto, no pós 2004, onde se computa o trabalho infantil nas áreas rurais de todos os estados do Norte, verifica-se uma redução de 40,7% (2004 a 2013). [Gráfico 2] 16 E Gráfico 2 - Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados Brasil e Regiões a 2013 (Mil pessoas) 7773,18-59,0% +12,5% (-40,7% 2004 a 2013) 326, , ,6% 2561,209-60,9% 1332, ,7% 570, ,9% Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Nota: a PNAD até o ano de 2003 não abrangia a área rural da região Norte (exceto o Tocantins). Nos de 1994, 2000 e 2010, a Pnad não foi a campo.
17 Do universo de 3,2 milhões de crianças e adolescentes ocupados em 2013, 60,5 mil tinham idade de 5 a 9 (1,9%), 445,9 mil entre 10 e 13 (14,0%), 806,6 mil de 14 a 15 (25,3%) e 1,87 milhão de 16 a 17 (58,8%). Entre 2012 e 2013, houve diminuição do TI em todas as faixas etárias com maior queda na faixa de 5 a 9 de idade (-26,3%). Em termos regionais, o Centro-Oeste foi a única região a apresentar aumento de 1,2% na faixa etária de 10 a 13 de idade. O Rio Grande do Norte foi o estado a apresentar o maior crescimento da ocupação infantil entre as crianças de 5 a 9 de idade (+116,5%). Os estados do Amapá (+422,0%), Mato Grosso do Sul (+71,1%) e Rio de Janeiro (+66,6%) apresentaram os maiores percentuais de crescimento na faixa de 10 a 13. Além desses, os estados do Amapá, Maranhão, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Goiás, apresentaram crescimento ao menos em uma faixa etária. [Tabelas 2 e 2.1] 17 E
18 Tabela 2 - Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados, segundo faixa etária Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (em n os absolutos) 18 E Brasil, Grandes Regiões e 5 a 9 10 a a a 17 5 a 9 10 a a a 17 Unidades da Federação 5 a 17 5 a 17 Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Brasil Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte.
19 Tabela Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados, segundo faixa etária Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (em %) Brasil, Grandes Regiões e 5 a 9 10 a a a 17 5 a 9 10 a a a 17 Unidades da Federação 5 a 17 5 a 17 Norte 4,9 20,8 29,3 45,0 100,0 3,8 21,1 29,2 45,9 100,0 Rondônia 1,4 15,5 24,6 58,4 100,0 3,4 18,3 25,2 53,1 100,0 Acre 4,2 25,7 34,0 36,1 100,0 1,3 19,5 28,6 50,7 100,0 Amazonas 4,7 28,0 23,7 43,6 100,0 4,7 19,9 27,5 47,9 100,0 Roraima 20,0 24,4 55,6 100,0 3,9 30,8 65,4 100,0 Pará 5,8 20,0 32,2 42,0 100,0 4,4 24,3 31,1 40,1 100,0 Amapá 4,2 16,7 79,2 100,0 3,5 17,2 20,7 58,6 100,0 Tocantins 8,1 14,0 31,6 46,3 100,0 0,7 11,3 28,2 59,9 100,0 Nordeste 2,7 17,9 27,3 52,1 100,0 2,5 19,1 28,4 50,1 100,0 Maranhão 2,9 22,5 32,7 41,8 100,0 2,8 23,9 29,9 43,3 100,0 Piauí 2,6 24,1 26,2 47,1 100,0 2,6 17,9 31,8 47,7 100,0 Ceará 2,2 13,7 25,7 58,4 100,0 4,0 14,9 27,9 53,2 100,0 Rio Grande do Norte 2,9 17,6 26,5 52,9 100,0 5,8 17,4 17,4 59,4 100,0 Paraíba 4,2 15,1 23,5 57,1 100,0 2,4 15,9 23,2 58,5 100,0 Pernambuco 2,6 12,5 26,5 58,4 100,0 1,0 18,2 28,3 52,5 100,0 Alagoas 0,9 11,5 27,4 60,2 100,0 20,0 29,3 50,7 100,0 Sergipe 3,3 18,0 26,0 52,7 100,0 3,1 19,4 29,6 48,0 100,0 Bahia 2,8 19,4 26,6 51,1 100,0 2,0 19,1 28,9 50,0 100,0 Sudeste 1,4 8,2 21,6 68,8 100,0 1,1 8,6 22,4 68,0 100,0 Minas Gerais 3,1 13,0 24,7 59,3 100,0 2,6 15,8 24,0 57,6 100,0 Espírito Santo 0,7 8,2 29,9 61,2 100,0 1,0 5,1 30,3 63,6 100,0 Rio de Janeiro 3,8 24,6 71,5 100,0 6,0 23,6 70,3 100,0 São Paulo 0,6 5,5 17,6 76,2 100,0 3,7 19,8 76,5 100,0 Sul 1,5 11,3 21,9 65,3 100,0 1,4 11,2 23,1 64,3 100,0 Paraná 1,9 12,4 19,3 66,5 100,0 1,8 11,4 22,7 64,1 100,0 Santa Catarina 0,5 9,5 25,2 64,8 100,0 0,5 3,3 25,3 70,9 100,0 Rio Grande do Sul 1,7 11,4 22,3 64,6 100,0 1,4 15,5 22,3 60,8 100,0 Centro-Oeste 1,7 8,3 26,5 63,5 100,0 1,1 9,4 22,6 66,9 100,0 Mato Grosso do Sul 0,9 7,5 29,3 62,3 100,0 1,8 12,7 28,2 57,3 100,0 Mato Grosso 2,2 11,3 28,7 57,8 100,0 1,7 8,5 18,8 70,9 100,0 Goiás 2,0 7,6 26,6 63,8 100,0 0,7 9,5 22,9 66,9 100,0 Distrito Federal 2,9 11,4 85,7 100,0 1,8 17,9 80,4 100,0 Brasil 2,3 13,4 24,8 59,4 100,0 1,9 14,0 25,3 58,8 100,0 19 E Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte.
20 Das crianças e adolescentes ocupados no Brasil em 2013, 64,7% (2,06 milhões) eram do sexo masculino e 33,3% (1,12 milhão) do sexo feminino. Em 2013, 9,5% da população masculina na faixa etária de 5 a 17 de idade trabalhava e entre as meninas, 5,5% da população trabalhava. 20 E A região Sul apresenta o maior percentual de meninas no TI, 40,6%, sendo o Paraná o estado com o maior percentual de meninas trabalhando, 42,5%. Na outra ponta, a região Norte apresenta o menor percentual de meninas no TI, 30,1%, e o Acre o estado como o menor percentual de meninas ocupadas, 18,2%. [Tabela 3] No período compreendido entre 2012 e 2013, o TI diminui 11,1% ( casos) entre os meninos e 9,8% ( casos) entre as meninas. Dentre as Unidades da Federação (UFs) houve crescimento de 2012 a 2013 do número de crianças e adolescentes ocupados em ambos os sexos no Amapá, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. No Tocantins o aumento se deu somente entre os meninos e no Maranhão, Pernambuco, Minas Gerais, Paraná e Goiás o aumento foi só entre as meninas. [Tabela 3]
21 Tabela 3 -Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados, por sexo Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Brasil, Grandes Regiões e Meninos Meninas Meninos Meninas Unidades da Federação Norte ,2 12, ,8 6, ,9 11, ,1 5,1 Rondônia ,5 17, ,5 7, ,9 14, ,1 6,3 Acre ,7 15, ,3 8, ,8 9, ,2 2,2 Amazonas ,2 11, ,8 4, ,3 8, ,7 4,0 Roraima ,0 6, ,0 4, ,3 5, ,7 2,4 Pará ,8 14, ,2 6, ,3 12, ,7 6,1 Amapá ,0 3, ,0 1, ,5 4, ,5 2,4 Tocantins ,1 9, ,9 8, ,6 12, ,4 5,5 Nordeste ,5 12, ,5 5, ,7 10, ,3 5,2 Maranhão ,4 15, ,6 6, ,4 15, ,6 6,6 Piauí ,0 19, ,0 9, ,2 14, ,8 8,4 Ceará ,7 11, ,3 5, ,7 9, ,3 4,8 Rio Grande do Norte ,1 7, ,9 3, ,7 8, ,3 4,5 Paraíba ,5 10, ,5 6, ,2 8, ,8 3,4 Pernambuco ,7 8, ,3 4, ,4 9, ,6 5,3 Alagoas ,3 10, ,7 5, ,7 7, ,3 3,6 Sergipe ,0 13, ,0 6, ,4 9, ,6 4,6 Bahia ,3 12, ,7 5, ,2 11, ,8 4,9 Sudeste ,9 8, ,1 5, ,7 7, ,3 4,8 Minas Gerais ,3 11, ,7 6, ,1 11, ,9 7,1 Espírito Santo ,2 11, ,8 6, ,7 10, ,3 4,0 Rio de Janeiro ,6 4, ,4 2, ,1 4, ,9 2,5 São Paulo ,8 7, ,2 5, ,4 6, ,6 4,7 Sul ,4 12, ,6 8, ,4 11, ,6 8,0 Paraná ,4 12, ,6 7, ,5 9, ,5 7,7 Santa Catarina ,4 11, ,6 11, ,2 11, ,8 8,2 Rio Grande do Sul ,4 12, ,6 7, ,7 12, ,3 8,2 Centro-Oeste ,0 10, ,0 5, ,0 9, ,0 5,8 Mato Grosso do Sul ,3 10, ,7 6, ,7 10, ,3 6,6 Mato Grosso ,6 13, ,4 6, ,8 10, ,2 5,3 Goiás ,4 12, ,6 6, ,0 10, ,0 7,3 Distrito Federal ,7 3, ,3 3, ,5 3, ,5 2,2 Brasil ,0 10, ,0 6, ,7 9, ,3 5,5 21 E (*) Em relação à população da faixa etária de 5 a 17 (Taxa de Ocupação)
22 22 E Considerando a cor/raça 3, das crianças e adolescentes ocupados no Brasil em 2013, 62,5% (1,99 milhões) eram negros (pretos e pardos) e 37,5% (1,19 milhão) não negros (brancos, índios e amarelos). Dentre a população de negros, na faixa etária de 5 a 17, 8,1% trabalhavam, já entre os não negros 6,7% trabalhavam. A região Sul apresenta o maior percentual de não negros no TI, 70,2% e Santa Catarina, o estado com o maior percentual, 79,7%. Roraima é o estado com o maior percentual de crianças negras trabalhando, 92,3%. Entre 2012 e 2013, houve diminuição no TI tanto entre não negros (-13,2%) quanto entre negros (-9,1%). Já nos estados do Amapá, Rio Grande do Norte e Pernambuco houve crescimento do TI nos dois grandes grupos étnicos. Tocantins, Maranhão, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal apresentaram crescimento do TI entre negros. Em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás houve crescimento entre os não negros. Com exceção da região Centro-Oeste (única a apresentar crescimento do TI, +10,5% entre os não negros) o TI entre 2012 e 2013 diminuiu mais entre os não negros que entre os negros. [Tabela 4] 3 Cor da pele de acordo com critérios do IBGE.
23 Tabela 4 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados, por cor ou raça Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Não Negros Negros Não Negros Negros Norte ,1 9, ,9 9, ,8 7, ,2 8,6 Rondônia ,0 12, ,0 12, ,4 11, ,6 10,0 Acre ,8 11, ,2 12, ,6 3, ,4 6,9 Amazonas ,2 9, ,8 8, ,7 6, ,3 6,6 Roraima ,3 3, ,7 6, ,7 1, ,3 4,7 Pará ,5 10, ,5 10, ,1 7, ,9 10,0 Amapá ,5 1, ,5 2, ,6 4, ,4 3,2 Tocantins ,1 7, ,9 9, ,8 5, ,2 9,5 Nordeste ,4 7, ,6 9, ,5 6, ,5 8,7 Maranhão ,2 10, ,8 11, ,7 7, ,3 11,7 Piauí ,3 12, ,7 14, ,9 9, ,1 12,0 Ceará ,9 6, ,1 9, ,1 6, ,9 7,8 Rio Grande do Norte ,3 4, ,7 6, ,1 5, ,9 7,0 Paraíba ,1 7, ,9 9, ,0 3, ,0 7,3 Pernambuco ,6 6, ,4 6, ,3 6, ,7 7,7 Alagoas ,8 7, ,2 8, ,3 4, ,7 5,8 Sergipe ,0 9, ,0 10, ,4 5, ,6 7,4 Bahia ,1 9, ,9 9, ,5 7, ,5 8,7 Sudeste ,4 6, ,6 7, ,7 5, ,3 6,8 Minas Gerais ,2 8, ,8 9, ,5 8, ,5 9,7 Espírito Santo ,1 10, ,9 8, ,4 8, ,6 6,8 Rio de Janeiro ,9 2, ,1 3, ,8 3, ,2 3,8 São Paulo ,5 6, ,5 6, ,8 5, ,2 6,2 Sul ,8 10, ,2 11, ,2 9, ,8 10,9 Paraná ,7 9, ,3 12, ,2 7, ,8 11,1 Santa Catarina ,0 11, ,0 12, ,7 9, ,3 11,1 Rio Grande do Sul ,8 10, ,2 10, ,3 10, ,7 10,5 Centro-Oeste ,7 6, ,3 8, ,2 7, ,8 8,0 Mato Grosso do Sul ,7 7, ,3 9, ,5 6, ,5 10,1 Mato Grosso ,1 10, ,9 10, ,9 9, ,1 7,2 Goiás ,2 8, ,8 10, ,9 8, ,1 9,4 Distrito Federal ,6 3, ,4 3, ,2 1, ,8 3,8 Brasil ,6 7, ,4 8, ,5 6, ,5 8,1 23 E (*) Em relação à população da faixa etária de 5 a 17 (Taxa de Ocupação)
24 Em 2013, 66,8% (2,12 milhões) das crianças e adolescentes que trabalhavam tinham como local de residência os centros urb e 33,2% (1,05 milhão) viviam em áreas rurais. Em termos proporcionais, há uma inversão, pois enquanto nas áreas urbanas os trabalhadores infantojuvenis eram 6,1% do total da população, nas áreas rurais somavam 13,9%, ou seja, 14 em cada 100 crianças que residem na zona rural, trabalhavam. 24 E Entre 2012 e 2013, o TI diminuiu 11,3% entre os residentes no meio urbano e 9,3% no meio rural. No mesmo período houve crescimento do TI tanto no urbano quanto no rural nos estados do Amapá, Pernambuco e Rio de Janeiro. Em Rondônia, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Goiás, o TI cresceu somente no meio rural. No Tocantins e no Maranhão, o TI cresceu somente entre os residentes na área urbana A região Norte tem o maior percentual de TI no meio rural, 54,9%, sendo Acre o estado com o maior percentual, 67,5%. Por outro lado, a região Sudeste apresenta o maior percentual de TI no meio urbano, 84,6%; São Paulo e Rio de Janeiro são os estados com o maior percentual da região, ambos com 95,3%. [Tabela 5]
25 Tabela 5 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados, por local de residência Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Brasil, Grandes Regiões e Urbana Rural Urbana Rural Unidades da Federação Norte ,7 6, ,3 19, ,1 5, ,9 15,5 Rondônia ,6 9, ,4 20, ,2 6, ,8 21,5 Acre ,0 5, ,0 26, ,5 2, ,5 12,3 Amazonas ,1 4, ,9 22, ,4 4, ,6 15,5 Roraima ,8 3, ,2 15, ,0 2, ,0 10,7 Pará ,5 6, ,5 18, ,8 6, ,2 15,6 Amapá ,0 2, ,0 4, ,9 2, ,1 7,9 Tocantins ,3 7, ,7 14, ,4 7, ,6 12,7 Nordeste ,5 6, ,5 15, ,1 5, ,9 13,3 Maranhão ,1 6, ,9 16, ,8 8, ,2 14,0 Piauí ,4 9, ,6 23, ,7 7, ,3 17,9 Ceará ,1 6, ,9 13, ,7 5, ,3 11,6 Rio Grande do Norte ,1 5, ,9 7, ,6 4, ,4 12,2 Paraíba ,1 6, ,9 16, ,4 4, ,6 10,6 Pernambuco ,0 4, ,0 12, ,2 5, ,8 14,9 Alagoas ,8 6, ,2 11, ,0 3, ,0 9,0 Sergipe ,7 7, ,3 15, ,9 4, ,1 12,6 Bahia ,0 6, ,0 15, ,0 6, ,0 13,8 Sudeste ,5 6, ,5 12, ,6 5, ,4 12,3 Minas Gerais ,9 8, ,1 15, ,6 7, ,4 15,9 Espírito Santo ,6 8, ,4 17, ,7 6, ,3 14,8 Rio de Janeiro ,6 3, ,4 3, ,3 3, ,7 3,8 São Paulo ,9 6, ,1 8, ,3 5, ,7 6,9 Sul ,8 9, ,2 15, ,8 8, ,2 17,6 Paraná ,7 8, ,3 16, ,6 7, ,4 15,2 Santa Catarina ,0 11, ,0 13, ,3 9, ,7 12,1 Rio Grande do Sul ,9 9, ,1 16, ,1 7, ,9 22,9 Centro-Oeste ,2 8, ,8 10, ,8 7, ,2 11,9 Mato Grosso do Sul ,5 8, ,5 6, ,2 7, ,8 15,7 Mato Grosso ,1 9, ,9 14, ,1 7, ,9 8,3 Goiás ,4 9, ,6 9, ,9 8, ,1 15,0 Distrito Federal ,6 3, ,4 6, ,3 2, ,7 5,8 Brasil ,3 6, ,7 15, ,8 6, ,2 13,9 25 E (*) Em relação à população da faixa etária de 5 a 17 (Taxa de Ocupação)
26 As atividades não agrícolas (indústria, comércio e reparação, serviços, alojamentos e alimentação) concentravam 69,4% ( ) do TI, os outros 30,6% ( ) estavam ocupados em atividades agrícolas. O TI agrícola representava 7,0% dos ocupados no setor, enquanto no setor não agrícola esse percentual representava 2,7% da ocupação total urbana. 26 E Entre 2012 e 2013, o TI diminuiu 11,4% nas atividades não agrícolas e 8,9% nas agrícolas. Nos estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco o TI cresceu tanto nas atividades agrícolas quanto nas não agrícolas. Em Rondônia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Goiás o TI cresceu somente no setor agrícola. Já no Amapá, Tocantins, Maranhão e Rio de Janeiro o TI cresceu entre as atividades não agrícolas. Em termos regionais a região Centro-Oeste foi a única a apresentar crescimento do TI no setor agrícola (15,5% ou casos). [Tabela 6]
27 Tabela 6 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados, por atividade econômica Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Brasil, Grandes Regiões Agrícola Não Agrícola Agrícola Não Agrícola e Unidades da Federação Norte ,3 11, ,7 3, ,5 10, ,5 3,3 Rondônia ,5 9, ,5 4, ,4 10, ,6 3,1 Acre ,1 19, ,9 3, ,5 11, ,5 2,3 Amazonas ,4 15, ,6 3, ,5 11, ,5 2,5 Roraima ,0 9, ,0 2, ,3 5, ,7 1,5 Pará ,5 11, ,5 4, ,0 11, ,0 3,9 Amapá ,0 6, ,0 1, ,3 4, ,7 2,4 Tocantins ,6 7, ,4 3, ,7 5, ,3 4,0 Nordeste ,7 8, ,3 3, ,2 8, ,8 3,1 Maranhão ,5 10, ,5 4, ,0 9, ,0 4,8 Piauí ,4 11, ,6 4, ,6 9, ,4 3,8 Ceará ,8 7, ,2 3, ,4 6, ,6 2,7 Rio Grande do Norte ,4 5, ,6 2, ,8 7, ,2 2,4 Paraíba ,2 8, ,8 3, ,4 5, ,6 2,5 Pernambuco ,0 8, ,0 2, ,1 8, ,9 2,9 Alagoas ,4 8, ,6 4, ,3 6, ,7 2,5 Sergipe ,3 9, ,7 3, ,0 7, ,0 2,5 Bahia ,2 8, ,8 3, ,6 7, ,4 3,1 Sudeste ,1 5, ,9 2, ,1 4, ,9 2,2 Minas Gerais ,8 5, ,2 3, ,6 6, ,4 3,0 Espírito Santo ,6 6, ,4 3, ,2 4, ,8 2,7 Rio de Janeiro ,0 4, ,0 1, ,5 3, ,5 1,4 São Paulo ,0 2, ,0 2, ,9 2, ,1 2,1 Sul ,0 5, ,0 3, ,8 5, ,2 3,0 Paraná ,5 6, ,5 3, ,2 5, ,8 3,0 Santa Catarina ,4 8, ,6 3, ,8 4, ,2 3,3 Rio Grande do Sul ,4 4, ,6 3, ,9 6, ,1 2,9 Centro-Oeste ,4 3, ,6 3, ,9 4, ,1 3,0 Mato Grosso do Sul ,6 1, ,4 3, ,6 5, ,4 3,0 Mato Grosso ,2 5, ,8 4, ,8 3, ,2 3,4 Goiás ,6 3, ,4 4, ,0 4, ,0 3,8 Distrito Federal ,1 8, ,9 1, ,1 5, ,9 1,1 Brasil ,0 7, ,0 3, ,6 7, ,4 2,7 27 E (*) Em relação à população da faixa etária de 5 a 17 (Taxa de Ocupação)
28 28 E O rendimento médio por pessoa nas famílias em que havia ao menos uma criança e/ou adolescente ocupado era inferior, nos dois analisados, ao observado naquelas famílias onde não haviam crianças e/ou adolescentes em situação de trabalho. Esse resultado sugere ser mais provável haver crianças e adolescentes em situação de trabalho nas famílias de menor renda, e que essa probabilidade aumenta na medida em que a renda familiar por pessoa diminua. Considerando o salário mínimo de 2013, R$ 678,00, boa parte das famílias com crianças e adolescentes em situação de trabalho tinham renda por membro familiar menor que meio salário mínimo nacional. [Tabela 7]
29 Tabela 7 - Rendimento familiar real médio per capita segundo situação de trabalho das crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (em R$ de setembro de 2013) Brasil, Grandes Regiões e Não Não Unidades da Federação Trabalha Total Trabalha Total trabalha trabalha Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Brasil E Valores em R$ de setembro de 2013 corrigidos pelo INPC/IBGE
30 As evidências anteriores se confirmam ao verificar, que em 2013, 37,6% das crianças e adolescentes que trabalhavam no Brasil estavam inseridos em domicílios com renda de até ½ salário mínimo (SM) por pessoa (per capita) e 68,7% com até 1 SM. Os estados das regiões Norte Tabela Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados, segundo faixa de rendimento mensal domiciliar per capita Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (em R$ de setembro de 2013) 30 E Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Sem rendimento Até ¼ salário mínimo Mais de ¼ até ½ salário mínimo Mais de ½ até 1 salário mínimo Mais de 1 até 2 salários mínimos Mais de 2 até 3 salários mínimos Mais de 3 até 5 salários mínimos Mais de 5 salários mínimos Sem declaração Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Brasil Total Continua na página ao lado >>
31 e Nordeste apresentam o maior percentual de crianças trabalhando e que vivem em famílias cuja renda domiciliar per capita está abaixo de ½ SM, 61,9% e 57,6%, respectivamente. Nesses estados, a maior parte do TI está em domicílios de baixíssima renda. [Tabela 7.1] Tabela 7.1 Continuação Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Brasil Sem rendimento Até ¼ salário mínimo Mais de ¼ até ½ salário mínimo Mais de ½ até 1 salário mínimo Mais de 1 até 2 salários mínimos Mais de 2 até 3 salários mínimos Mais de 3 até 5 salários mínimos Mais de 5 salários mínimos Sem declaração Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte Total 31 E
32 32 E Quanto ao rendimento médio real do trabalho das crianças e adolescentes com idade entre 14 e 17, permitido na condição de Aprendiz 4, ficou estimado em R$ 485,00 em 2013 (71,5% do SM de 2013), contra R$ 489,00, em 2012, indo na contramão do aumento real dos salários no mercado de trabalho como um todo. [Tabela 7.2] 4 Aprendiz é o adolescente ou jovem entre 14 e 24 que esteja matriculado e frequentando a escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrito em programa de aprendizagem (art. 428, caput e 1º, da CLT). Caso o aprendiz seja pessoa com deficiência, não haverá limite máximo de idade para a contratação (art. 428, 5º, da CLT). Tabela Rendimento mensal real médio de todos os trabalhos de adolescentes de 14 a 17 de idade ocupados Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (em R$ de setembro de 2013) Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Brasil Valores em R$ de setembro de 2013 corrigidos pelo INPC/IBGE
33 Em 2013, segundo a situação de trabalho e/ou estudo, do total de 42,2 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade a maior quantidade apenas estudavam, 88,2% (37,28 milhões). Contudo, merece destaque o elevado número de crianças e adolescentes que trabalhavam e estudavam, 6,1% (2,56 milhões), ou apenas trabalhavam, 1,5% (626 mil) além do elevado número daquelas que dedicam seu tempo a outras atividades, exceto estudo e/ou trabalho, 4,2% ou aproximadamente 1,8 milhões. Regionalmente, o Sudeste apresenta o maior percentual de crianças e adolescentes que apenas estudam, 90,3% (2013). A região Sul tem o maior percentual de crianças que estuda e trabalha (7,6%) e que apenas trabalha (2,0%). O Norte apresenta a maior percentagem de crianças que não estuda e não trabalha (5,6%). Na comparação com 2012, a região Centro-Oeste é a única a apresentar aumento no número de crianças que apenas trabalham (+5,2%). Em relação às UFs, as que entre 2012 e 2013 registraram acréscimo do número de crianças que só trabalham são: Amazonas (+12,4%), Roraima (+43,7%), Tocantins (+60,0%), Paraíba (+22,5%), Santa Catarina (+3,1%), Mato Grosso do Sul (+ 8,6%) e Goiás (+28,3%). [Tabela 8] 33 E
34 Tabela 8 - Distribuição das crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade, segundo situação de trabalho e estudo Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (em nº absolutos) 34 E Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Apenas estuda Estuda e trabalha Apenas trabalha Não estuda e não trabalha Total (em n os ) Apenas estuda Estuda e trabalha Apenas trabalha Não estuda e não trabalha Total (em n os ) Federação Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Brasil
35 A realização de é outro importante indicador para a análise do TI, visto que o exercício das tarefas ligadas aos cuidados do lar consiste em uma das formas de exploração do trabalho de crianças e adolescentes mais comum e objeto central do presente estudo. Em 2013, das 42,2 milhões de crianças e adolescentes com idade entre 5 e 17, 40,3% (17 milhões) realizavam - desse total, 63,5% (10,8 milhões) eram meninas. Pesquisa de campo, realizada pela Plan 5, diagnostica que a distribuição dos revela uma desigualdade de gênero doméstico. Simplesmente por ser menina, ela é tratada como a pessoa responsável pelas tarefas domésticas, o que tira delas parte de sua infância quanto ao direito de brincar, estudar e de não assumir responsabilidades em substituição de adultos Considerando as crianças e adolescentes que só trabalham, 54,5% (1,73 milhões) realizavam, ou seja, tinham jornada dupla de trabalho. Já entre os que não trabalham esse percentual cai para 39,2%, apesar de, proporcionalmente, representar um elevado quantitativo de pessoas, 15,3 milhões Dentre as regiões, o Sul tem o maior percentual de crianças e adolescentes que realizam, 46,8%. Apresenta também, o maior percentual entre os que trabalham e realizam, 65,0%. Entre 2012 e 2013, o contingente de crianças e adolescentes que realizavam reduziu 6,4%, passando de 18,2 milhões de crianças e adolescentes em 2012, para 17,1 milhões em [Tabela 9] A proporção de crianças e adolescentes que trabalhavam e realizavam no total da população reduziu no período em 2,3 pontos percentuais (p.p.), passando de 42,6% em 2012 para 40,3% em [Tabela 9.1] 35 E 5 Por ser Menina no Brasil - crescendo entre direitos e violências. Disponível em:
36 Tabela 9 - Evolução da estimativa do número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade, segundo situação de ocupação e realização de Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (em nos absolutos) 2012 Trabalha Não trabalha Total 36 E Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Realizava Não realizava Total Realizava Não realizava Total Realizava Não realizava Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Brasil Total Continua na página ao lado >>
37 Tabela 9 Continuação Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Brasil Realizava 2013 Trabalha Não trabalha Total Não realizava Total Realizava Não realizava Total Realizava Não realizava Total 37 E
38 Tabela Evolução da estimativa do número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade, segundo situação de ocupação e realização de Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (em %) 2012 Trabalha Não trabalha Total 38 E Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Realizava Não realizava Total Realizava Não realizava Total Realizava Não realizava Norte 61,7 38,3 100,0 46,9 53,1 100,0 48,4 51,6 100,0 Rondônia 60,9 39,1 100,0 52,7 47,3 100,0 53,7 46,3 100,0 Acre 66,7 33,3 100,0 53,6 46,4 100,0 55,2 44,8 100,0 Amazonas 57,6 42,4 100,0 48,8 51,2 100,0 49,5 50,5 100,0 Roraima 75,6 24,4 100,0 54,4 45,6 100,0 55,6 44,4 100,0 Pará 59,9 40,1 100,0 43,5 56,5 100,0 45,2 54,8 100,0 Amapá 70,8 29,2 100,0 39,9 60,1 100,0 40,7 59,3 100,0 Tocantins 77,2 22,8 100,0 52,4 47,6 100,0 54,6 45,4 100,0 Nordeste 53,5 46,5 100,0 40,7 59,3 100,0 41,9 58,1 100,0 Maranhão 52,4 47,6 100,0 40,0 60,0 100,0 41,4 58,6 100,0 Piauí 63,9 36,1 100,0 47,6 52,4 100,0 50,0 50,0 100,0 Ceará 50,4 49,6 100,0 42,9 57,1 100,0 43,6 56,4 100,0 Rio Grande do Norte 51,5 48,5 100,0 36,6 63,4 100,0 37,5 62,5 100,0 Paraíba 53,8 46,2 100,0 42,3 57,7 100,0 43,3 56,7 100,0 Pernambuco 53,0 47,0 100,0 35,2 64,8 100,0 36,4 63,6 100,0 Alagoas 44,3 55,7 100,0 34,6 65,4 100,0 35,3 64,7 100,0 Sergipe 60,0 40,0 100,0 43,9 56,1 100,0 45,5 54,5 100,0 Bahia 53,8 46,2 100,0 43,4 56,6 100,0 44,4 55,6 100,0 Sudeste 55,7 44,3 100,0 38,3 61,7 100,0 39,5 60,5 100,0 Minas Gerais 57,7 42,3 100,0 45,5 54,5 100,0 46,6 53,4 100,0 Espírito Santo 49,3 50,7 100,0 43,3 56,7 100,0 43,9 56,1 100,0 Rio de Janeiro 44,2 55,8 100,0 29,3 70,7 100,0 29,7 70,3 100,0 São Paulo 57,2 42,8 100,0 37,8 62,2 100,0 39,1 60,9 100,0 Sul 66,1 33,9 100,0 45,8 54,2 100,0 47,9 52,1 100,0 Paraná 60,1 39,9 100,0 44,8 55,2 100,0 46,3 53,7 100,0 Santa Catarina 67,6 32,4 100,0 42,0 58,0 100,0 45,0 55,0 100,0 Rio Grande do Sul 71,1 28,9 100,0 49,1 50,9 100,0 51,4 48,6 100,0 Centro-Oeste 56,8 43,2 100,0 43,5 56,5 100,0 44,7 55,3 100,0 Mato Grosso do Sul 57,5 42,5 100,0 42,0 58,0 100,0 43,3 56,7 100,0 Mato Grosso 60,5 39,5 100,0 46,3 53,7 100,0 47,8 52,2 100,0 Goiás 53,2 46,8 100,0 43,9 56,1 100,0 44,8 55,2 100,0 Distrito Federal 62,9 37,1 100,0 40,7 59,3 100,0 41,5 58,5 100,0 Brasil 57,5 42,5 100,0 41,3 58,7 100,0 42,6 57,4 100,0 Total Continua na página ao lado >>
39 Tabela 9.1 Continuação Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Brasil Realizava 2013 Trabalha Não trabalha Total Não realizava Total Realizava Não realizava Total Realizava Não realizava 59,0 41,0 100,0 42,6 57,4 100,0 43,9 56,1 100,0 56,6 43,4 100,0 45,9 54,1 100,0 47,0 53,0 100,0 50,7 49,3 100,0 34,9 65,1 100,0 35,8 64,2 100,0 59,7 40,3 100,0 45,7 54,3 100,0 46,6 53,4 100,0 46,1 53,9 100,0 42,2 57,8 100,0 42,3 57,7 100,0 60,6 39,4 100,0 40,2 59,8 100,0 42,1 57,9 100,0 37,9 62,1 100,0 39,7 60,3 100,0 39,6 60,4 100,0 61,3 38,7 100,0 50,2 49,8 100,0 51,1 48,9 100,0 51,3 48,7 100,0 38,8 61,2 100,0 39,8 60,2 100,0 49,6 50,4 100,0 43,2 56,8 100,0 43,9 56,1 100,0 63,6 36,4 100,0 44,3 55,7 100,0 46,5 53,5 100,0 51,5 48,5 100,0 38,1 61,9 100,0 39,0 61,0 100,0 53,6 46,4 100,0 45,0 55,0 100,0 45,6 54,4 100,0 56,1 43,9 100,0 46,6 53,4 100,0 47,2 52,8 100,0 51,2 48,8 100,0 29,1 70,9 100,0 30,8 69,2 100,0 49,3 50,7 100,0 34,0 66,0 100,0 34,8 65,2 100,0 53,1 46,9 100,0 36,9 63,1 100,0 38,0 62,0 100,0 47,6 52,4 100,0 39,7 60,3 100,0 40,4 59,6 100,0 50,7 49,3 100,0 36,5 63,5 100,0 37,4 62,6 100,0 56,6 43,4 100,0 46,8 53,2 100,0 47,7 52,3 100,0 39,4 60,6 100,0 34,8 65,2 100,0 35,2 64,8 100,0 37,3 62,7 100,0 27,9 72,1 100,0 28,2 71,8 100,0 50,3 49,7 100,0 35,0 65,0 100,0 35,9 64,1 100,0 65,0 35,0 100,0 44,8 55,2 100,0 46,8 53,2 100,0 60,0 40,0 100,0 43,3 56,7 100,0 44,8 55,2 100,0 65,4 34,6 100,0 47,8 52,2 100,0 49,5 50,5 100,0 69,2 30,8 100,0 44,6 55,4 100,0 47,1 52,9 100,0 54,4 45,6 100,0 40,0 60,0 100,0 41,1 58,9 100,0 62,7 37,3 100,0 40,1 59,9 100,0 42,1 57,9 100,0 43,6 56,4 100,0 41,7 58,3 100,0 41,8 58,2 100,0 53,2 46,8 100,0 36,2 63,8 100,0 37,7 62,3 100,0 75,0 25,0 100,0 46,4 53,6 100,0 47,2 52,8 100,0 54,5 45,5 100,0 39,2 60,8 100,0 40,3 59,7 100,0 Total 39 E
40 40 E Em relação à posição na ocupação 6, em 2013, 56,3% ( ) das crianças e adolescentes que trabalhavam estavam ocupadas como empregados; desse total, 72,9% ( ) sem carteira de trabalho (CT) assinada e 27,1% ( ) com CTPS assinada. As demais ocupações estavam assim distribuídas: 17,7% não remunerados ( ); 11,7% trabalhador na produção para o próprio consumo ( ); 7,2% por conta própria ( ); 6,8% trabalhador doméstico ( ); 0,3% outras empregador, trabalhador na construção para o próprio uso (10.726). [Tabela 10] Entre 2012 e 2013, houve crescimento do TI em relação à posição na ocupação nas seguintes regiões: conta própria (+0,8%) no Nordeste; empregador ( +32,6%) no Sudeste; e trabalhador na produção para o próprio consumo (+17,9%) no Nordeste, Sul e Centro-Oeste. [Tabela 10.1] 6 Empregado - pessoa que trabalha para um empregador (pessoa física ou jurídica), geralmente obrigando-se ao cumprimento de uma jornada de trabalho e recebendo em contrapartida uma remuneração em dinheiro, mercadorias, produtos ou benefícios (moradia, comida, roupas etc.); Conta própria - pessoa que trabalha explorando o próprio empreendimento, sozinha ou com sócio, sem ter empregado e contando, ou não, com a ajuda de trabalhador não remunerado. Trabalhador na produção para o próprio consumo - pessoa que trabalha, durante pelo menos uma hora na semana, na produção de bens do ramo que compreende as atividades da agricultura, silvicultura, pecuária, extração vegetal, pesca e piscicultura, para a própria alimentação e de pelo menos um membro da unidade domiciliar. Empregador - pessoa que trabalha explorando o próprio empreendimento, com pelo menos um empregado. Não remunerado - pessoa que trabalha sem remuneração durante pelo menos uma hora na semana, em ajuda a membro da unidade domiciliar que era: empregado na produção de bens primários (atividades da agricultura, silvicultura, pecuária, extração vegetal ou mineral, caça, pesca e piscicultura), conta própria ou empregador. (Notas Metodológicas, Pnad 2013).
41 Tabela 10 - Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados, segundo posição na ocupação Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (em nos absolutos) 41 E Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte. Continua na página seguinte >>
42 Tabela 10 Continuação 42 E
43 Tabela Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados, segundo posição na ocupação Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (em %) 43 E Obs.: Em 2010 o levantamento da Pnad não foi realizado. A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte. Continua na página seguinte >>
44 Tabela 10.1 Continuação 44 E
45 2. O Trabalho Infantil Doméstico no Brasil Do universo de 42,2 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade vivendo no Brasil em 2013, 3,2 milhões trabalhavam, e dessas, (6,7%) estavam ocupadas nos serviços, trabalho este proibido para essa faixa etária, conforme definido no Decreto 6.481, de 12 de junho de 2008 Entre 2012 e 2013, houve uma redução de 17,6% no número de trabalhadores infantojuvenis ocupados nos serviços no Brasil, no entanto, nos estados do Amazonas, Amapá, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal houve aumento no número de crianças e adolescentes ocupados nessa atividade. No Amazonas, o crescimento no período foi de mais de 100% (107,2%). Em alguns estados, o trabalho infantil doméstico mostra enorme peso no trabalho infantil total. No Amapá, por exemplo, representa 20,7% de toda a ocupação [Tocantins (12,7%), Roraima (10,9%), Maranhão (10,6%), Mato Grosso (10,3%)]. [Tabela 11] 45 E Proporcionalmente ao trabalho infantil total, o Acre foi a UF em que houve o maior crescimento do trabalho infantil doméstico, + 4,2 pontos percentuais (p.p.), passando de 4,9%, em 2012 para 9,1% em Entre as outras UFs que apresentaram crescimento do trabalho infantil doméstico em relação o trabalho infantil total destacam-se: Amapá (+4,0 p.p.); Pernambuco (+3,3 p.p.); Amazonas (+ 3.1 p.p.); Mato Grosso do Sul (+2,4 p.p.). Por outro lado, houve diminuição do TID proporcional ao TI, em Roraima (-4,0 p.p.); Ceará (-4,2 p.p.); Piauí (-6,5 p.p.) e no Rio Grande do Norte (-7,4 p.p.). [Tabela 11]
46 Tabela 11 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação E Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Norte ,1 6, ,8 6,9 Rondônia ,3 6, ,3 6,3 Acre ,5 4, ,6 9,1 Amazonas ,7 1, ,7 5,1 Roraima ,5 15, ,2 11,5 Pará ,8 6, ,5 5,9 Amapá 981 0,4 16, ,7 20,7 Tocantins ,0 15, ,9 12,7 Nordeste ,1 9, ,7 8,2 Maranhão ,1 10, ,3 10,6 Piauí ,4 13, ,7 6,6 Ceará ,5 11, ,7 6,9 Rio Grande do Norte ,9 11, ,9 4,3 Paraíba ,9 6, ,8 7,3 Pernambuco ,6 4, ,6 8,2 Alagoas ,6 9, ,0 9,3 Sergipe ,1 5, ,0 6,1 Bahia ,1 8, ,7 8,6 Sudeste ,3 5, ,3 5,6 Minas Gerais ,6 7, ,9 7,3 Espírito Santo ,9 6, ,8 3,0 Rio de Janeiro ,4 3, ,1 4,2 São Paulo ,4 4, ,5 4,9 Sul ,5 6, ,9 4,9 Paraná ,6 9, ,9 7,9 Santa Catarina ,9 5, ,9 1,6 Rio Grande do Sul ,9 4, ,1 4,1 Centro-Oeste ,0 7, ,2 8,2 Mato Grosso do Sul ,5 8, ,3 10,9 Mato Grosso ,9 9, ,5 10,3 Goiás ,5 7, ,1 7,0 Distrito Federal 584 0,2 2, ,3 3,6 Brasil ,0 7, ,0 6,7 (*) Em relação à ocupação infantil total do recorte.
47 Regionalmente, o trabalho infantil doméstico em 2013 ficou assim distribuído: Região Em % Nordeste ,7 Sudeste ,3 Sul ,9 Norte ,8 Centro-Oeste ,2 Brasil ,0 Observando o trabalho infantil doméstico num período de mais longo prazo, entre 1992 e 2013, nota-se que houve uma redução de mais de 650 mil casos em um intervalo de 21 (redução de mais ou menos 31 mil casos ao ano). [Gráfico 3] Em 1992, excluindo a área rural da região Norte (exceto o Tocantins), havia 870 mil crianças trabalhando nos serviços, esse número reduziu, em 2013, para aproximadamente 214 mil, o que representa uma queda de 75,5%. De 2008 a 2013, período em que houve maior enfrentamento ao trabalho infantil doméstico (principalmente, a partir da inclusão deste tipo de trabalho na lista das Piores Formas de Trabalho Infantil Decreto Nº de 12/06/2008), houve uma redução de 34,5% no TID, o que representa uma queda de pouco mais 113 mil casos. No mesmo período, houve aumento do TID nos estados do Piauí (+ 32,0%), Maranhão (+23,8%) e Amapá (+15,3%). Por outro lado, as maiores quedas registradas nesse período foram em Santa Catarina (-85,5%), Distrito Federal (-73,2%), Roraima (-67,5%) e no Rio Grande do Norte (-61,9%). [Gráfico 3] 47 E
48 Gráfico 3 - Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados nos serviços (Mil pessoas) E ,4-7,1-13,4-6,1-16,5-7,7-1,9-2,4-14,6-3,2 0,3 0,8 11,8-6,2-15,3-28,5-0,5-17, Nota: a PNAD até o ano de 2003 não abrangia a área rural da região Norte (exceto o Tocantins). Nos de 1994, 2000 e 2010, a Pnad não foi a campo. Brasil Variação anual (%)
49 Avaliando o TID por grupos de idade, observa-se que o maior número das crianças e adolescentes ocupados nos serviços se concentra na faixa dos 16 e 17 de idade ( casos, em 2013). Proporcionalmente à ocupação infantil total, a faixa etária de 14 e 15 de idade apresenta o maior percentual de crianças e adolescentes trabalhando nos serviços, 8,3% (em 2013). Os estados do Amazonas, Amapá, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal apresentaram aumentos no número de adolescentes trabalhando no serviço doméstico entre 2012 e 2013, principalmente na faixa dos 16 e 17 de idade. [Tabelas 12 e 12.1]. É necessário também ressaltar a elevação da proporção de crianças de 10 a 13 trabalhando nos serviços, principalmente nos estados do Acre, Amazonas, Tocantins, Maranhão, Pernambuco e Paraná. [Tabelas 12 e 12.1] 49 E
50 Tabela 12 - Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo grupos de faixa etária Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (em %) 50 E Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação 5 a 9 10 a a a 17 5 a 17 5 a 9 10 a a a 17 5 a 17 Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Brasil Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte.
51 Tabela Proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços em relação à ocupação infantil do recorte, segundo grupos de faixa etária Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (em %) Brasil, Grandes Regiões e Unidades da 5 a 9 10 a a a 17 5 a 17 5 a 9 10 a a a 17 5 a 17 Norte 5,1 8,1 7,2 6,7 4,7 5,8 9,1 6,9 Rondônia 3,1 7,8 7,4 6,8 4,5 9,7 6,3 Acre 6,1 7,7 4,9 6,7 15,4 9,1 Amazonas 4,9 1,8 1,9 2,1 6,2 6,2 5,1 Roraima 33,3 9,1 12,0 15,5 12,5 11,8 11,5 Pará 7,1 7,8 7,1 6,9 5,2 5,6 7,2 5,9 Amapá 21,1 16,7 16,7 29,4 20,7 Tocantins 15,8 18,6 15,9 15,4 18,8 7,5 14,1 12,7 Nordeste 4,4 10,2 10,5 9,0 2,5 10,5 9,5 8,2 Maranhão 3,2 11,1 13,9 10,2 4,4 12,9 13,0 10,6 Piauí 4,3 14,0 17,8 13,1 4,2 11,1 6,6 Ceará 5,7 13,8 11,8 11,2 12,5 6,5 6,9 Rio Grande do Norte 16,7 16,7 8,3 11,8 7,3 4,3 Paraíba 3,6 10,3 6,7 21,1 4,2 7,3 Pernambuco 4,1 9,2 3,3 4,9 8,2 11,3 6,6 8,2 Alagoas 12,9 10,3 9,7 18,2 7,9 9,3 Sergipe 3,7 5,1 6,3 5,3 3,5 10,6 6,1 Bahia 4,9 7,5 10,2 8,2 1,1 8,5 11,8 8,6 Sudeste 13,4 6,9 4,8 5,9 8,9 7,9 4,5 5,6 Minas Gerais 11,9 7,0 7,4 7,7 11,0 7,2 6,7 7,3 Espírito Santo 5,0 8,5 6,7 6,7 1,6 3,0 Rio de Janeiro 17,0 7,8 1,8 3,8 6,0 4,2 São Paulo 18,2 7,1 3,5 4,9 6,3 11,0 3,2 4,9 Sul 7,7 7,4 6,0 6,4 4,6 4,9 5,0 4,9 Paraná 6,8 12,6 8,7 9,1 12,6 6,3 7,8 7,9 Santa Catarina 15,0 7,5 2,9 5,2 2,2 1,5 1,6 Rio Grande do Sul 4,6 2,8 5,3 4,6 5,5 4,7 4,1 Centro-Oeste 18,7 11,8 5,0 7,9 13,2 10,3 7,0 8,2 Mato Grosso do Sul 37,4 9,7 4,5 8,5 28,6 19,3 3,2 10,9 Mato Grosso 19,0 15,1 5,6 9,7 18,2 9,6 10,3 Goiás 13,0 11,2 5,2 7,3 11,1 4,6 7,4 7,0 Distrito Federal 3,3 2,9 4,4 3,6 Brasil 7,4 8,7 6,9 7,3 4,9 8,3 6,7 6,7 51 E Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte.
52 Entre as crianças e adolescentes ocupados nos serviços, predominam as meninas. Em 2013, 94,2% do contingente de crianças e adolescentes ocupados nessa atividade eram meninas, predominância que se observa também entre os adultos. Dentre as meninas ocupadas, 17,9% eram domésticas (aproximadamente de 202 mil meninas). Entre os meninos, 0,6% dos ocupados (12,3 mil meninos) realizavam trabalhos. [Tabela 13] 52 E Em 2013, os estados do Amapá, Acre, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso do Sul apresentavam elevados percentuais de meninas ocupadas nos serviços, 60,0%, 42,8%, 39,1%, 34,5% e 29,3%, respectivamente, das meninas ocupadas se encontravam na condição de empregadas domésticas. Em números absolutos, Minas Gerais (24.548), Bahia (23.603), São Paulo ( ) e Maranhão (21.281) apresentavam em 2013 os maiores quantitativos de meninas ocupadas nessa atividade. [Tabela 13] Entre 2012 e 2013, o trabalho infantil doméstico entre os meninos aumentou nos estados de Roraima, Bahia e Minas Gerais. Já entre as meninas, houve aumento no Amazonas, Amapá, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. Proporcionalmente à ocupação infantil total, as UFs da região Norte apresentaram os maiores aumentos na ocupação infantil doméstica, principalmente entre as meninas. [Tabela 13]
53 Tabela 13 - Número de proporção das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo sexo Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Brasil, Grandes Regiões e Meninos Meninas Meninos Meninas Unidades da Federação Norte ,0 0, ,0 20, ,6 0, ,4 21,3 Rondônia ,4 2, ,6 18,0 0, ,0 21,6 Acre 0, ,0 14, ,3 1, ,7 42,8 Amazonas 0, ,0 7, ,0 1, ,0 12,9 Roraima ,3 3, ,7 33, ,4 5, ,6 25,0 Pará 0, ,0 22, ,8 0, ,2 18,5 Amapá ,0 5, ,0 50,0 0, ,0 60,0 Tocantins 0, ,0 34,4 0, ,0 39,1 Nordeste ,4 0, ,6 27, ,2 0, ,8 25,2 Maranhão 747 3,6 0, ,4 35, ,3 0, ,7 34,5 Piauí ,0 2, ,0 34, ,0 1, ,0 16,7 Ceará ,0 1, ,0 30,4 0, ,0 21,5 Rio Grande do Norte 0, ,0 38,1 0, ,0 13,0 Paraíba 0, ,0 19,5 0, ,0 27,3 Pernambuco 0, ,0 15,0 0, ,0 22,9 Alagoas ,2 2, ,8 24, ,3 2, ,7 24,0 Sergipe 0, ,0 16, ,6 1, ,4 16,1 Bahia 761 2,9 0, ,1 25, ,5 0, ,5 28,1 Sudeste ,9 0, ,1 14, ,6 0, ,4 13,4 Minas Gerais ,0 0, ,0 21, ,2 1, ,8 17,1 Espírito Santo 0, ,0 20,5 0, ,0 11,5 Rio de Janeiro 0, ,0 11, ,9 0, ,1 10,1 São Paulo ,2 1, ,8 9, ,1 0, ,9 11,4 Sul ,4 1, ,6 14, ,5 0, ,5 11,3 Paraná ,0 1, ,0 23, ,0 0, ,0 18,0 Santa Catarina 694 9,1 0, ,9 9,8 0, ,0 3,9 Rio Grande do Sul ,2 1, ,8 10, ,8 0, ,2 9,5 Centro-Oeste ,9 0, ,1 21, ,8 0, ,2 21,4 Mato Grosso do Sul ,1 1, ,9 20,0 0, ,0 29,3 Mato Grosso ,1 1, ,9 27, ,3 1, ,7 27,5 Goiás 0, ,0 22,4 0, ,0 18,5 Distrito Federal 0, ,0 6, ,0 2, ,0 4,8 Brasil ,9 0, ,1 19, ,8 0, ,2 17,9 53 E (*) Em relação à ocupação infantil total do recorte Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte.
54 Quanto à cor/raça, o trabalho infantil doméstico no Brasil é praticamente composto de negros, que em 2013 representava 73,4% das crianças e adolescentes ocupados nessa atividade, somando ante de não negros. Proporcionalmente à ocupação infantil total, o trabalho infantil doméstico é maior entre os negros (7,9%) que entre os não negros (4,8%). 54 E Entre 2012 e 2013 a redução no quantitativo de crianças e adolescentes negros trabalhando nos serviços foi menor que entre os não negros, 11,7% e 30,5%, respectivamente. Houve crescimento da mão de obra infantil doméstica tanto entre os negros quanto entre os não negros nos estados do Amazonas, Pernambuco e no Distrito Federal. Nos estados do Acre, Amapá, Bahia, Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso do Sul, houve crescimento somente entre os negros. [Tabela 14].
55 Tabela 14 - Número e proporção das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo cor Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Brasil, Grandes Regiões e Não negros Negros Não negros Negros Unidades da Federação Norte ,5 6, ,5 6, ,0 7, ,0 6,7 Rondônia ,4 4, ,6 7, ,3 4, ,7 7,1 Acre ,2 2, ,8 5,8 0, ,0 10,8 Amazonas ,0 1, ,0 2, ,0 5, ,0 5,0 Roraima ,3 16, ,7 15,4 0, ,0 12,5 Pará ,2 10, ,8 6, ,5 9, ,5 5,2 Amapá 0, ,0 19, ,4 25, ,6 19,0 Tocantins 485 9,5 7, ,5 17, ,1 9, ,9 13,2 Nordeste ,2 9, ,8 8, ,1 8, ,9 8,2 Maranhão ,7 6, ,3 11, ,3 19, ,7 9,3 Piauí ,0 20, ,0 11, ,0 10, ,0 5,8 Ceará ,9 16, ,1 9, ,6 3, ,4 7,9 Rio Grande do Norte ,5 4, ,5 15, ,7 7, ,3 2,4 Paraíba ,5 3, ,5 8,0 0, ,0 9,4 Pernambuco ,3 6, ,7 4, ,5 11, ,5 6,8 Alagoas ,3 14, ,7 8, ,3 6, ,7 10,2 Sergipe ,5 3, ,5 5,8 0, ,0 7,8 Bahia ,4 7, ,6 8, ,1 6, ,9 8,9 Sudeste ,4 5, ,6 6, ,6 3, ,4 7,3 Minas Gerais ,2 5, ,8 8, ,5 3, ,5 9,3 Espírito Santo ,4 7, ,6 6, ,3 2, ,7 3,2 Rio de Janeiro ,0 1, ,0 4, ,9 1, ,1 6,0 São Paulo ,8 5, ,2 4, ,9 3, ,1 6,1 Sul ,9 4, ,1 10, ,6 3, ,4 7,6 Paraná ,2 6, ,8 12, ,1 7, ,9 8,3 Santa Catarina ,6 4, ,4 9, ,3 0, ,7 5,4 Rio Grande do Sul ,4 3, ,6 9, ,0 2, ,0 7,6 Centro-Oeste ,2 7, ,8 8, ,1 3, ,9 10,9 Mato Grosso do Sul ,2 5, ,8 10, ,7 5, ,3 13,9 Mato Grosso ,2 6, ,8 11,5 0, ,0 16,0 Goiás ,3 6, ,7 7,8 0, ,0 8,6 Distrito Federal ,0 3, ,0 2, ,6 45, ,4 4,6 Brasil ,5 5, ,5 8, ,6 4, ,4 7,9 (*) Em relação à ocupação infantil total do recorte Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte. 55 E
56 Quanto à localização do domicílio das crianças e adolescentes que trabalhavam nos serviços no Brasil em 2013, 80,2% se encontravam na zona urbana e somavam pessoas, enquanto que tinham residência na zona rural. Entre 2012 e 2013, houve maior redução do TID na zona rural (-28,1%) que na zona urbana (-14,6%). Também é maior a proporção do TID no TI total na zona urbana (8,0%) que na zona rural (4,0%). 56 E Entre as UFs, Pernambuco foi a única que apresentou crescimento na ocupação infantil doméstica tanto na zona urbana quanto na zona rural, no período 2012 a No Amazonas, Amapá, Maranhão, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal a elevação se deu somente na zona urbana, enquanto que no Tocantins, Paraíba, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Paraná e Goiás o aumento foi somente na zona rural. [Tabela 15]
57 Tabela 15 - Número e proporção das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo localização do domicílio Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Brasil, Grandes Regiões e Urbana Rural Urbana Rural Unidades da Federação Norte ,3 11, ,7 2, ,6 11, ,4 2,9 Rondônia ,7 10, ,3 2, ,8 11, ,2 2,1 Acre ,7 13, ,3 1, ,7 24, ,3 1,9 Amazonas ,9 4, ,1 10, ,7 6, ,3 3,4 Roraima ,0 26,9 0,0 0, ,6 15, ,4 7,7 Pará ,0 11,9 0,0 0, ,4 11, ,6 2,3 Amapá ,0 22,2 0,0 0, ,0 27,3 0,0 0,0 Tocantins ,7 21, ,3 5, ,2 14, ,8 9,6 Nordeste ,0 12, ,0 5, ,7 11, ,3 5,0 Maranhão ,9 20, ,1 4, ,7 19, ,3 4,2 Piauí ,0 19, ,0 8, ,0 10, ,0 3,7 Ceará ,7 12, ,3 10, ,7 8, ,3 5,7 Rio Grande do Norte ,5 10, ,5 15, ,0 8,1 0,0 0,0 Paraíba ,5 10, ,5 2, ,3 9, ,7 3,3 Pernambuco ,9 6, ,1 2, ,5 9, ,5 7,0 Alagoas ,7 12, ,3 6, ,4 13, ,6 5,1 Sergipe ,0 7, ,0 2, ,0 6, ,0 5,8 Bahia ,8 12, ,2 3, ,4 11, ,6 5,8 Sudeste ,9 5, ,1 7, ,8 6, ,2 3,4 Minas Gerais ,5 8, ,5 6, ,7 9, ,3 2,1 Espírito Santo ,9 8, ,1 2, ,7 2, ,3 3,6 Rio de Janeiro ,0 2, ,0 29, ,0 4,4 0,0 0,0 São Paulo ,8 4, ,2 11, ,8 4, ,2 10,7 Sul ,6 7, ,4 3, ,8 5, ,2 2,6 Paraná ,5 11, ,5 1, ,8 8, ,2 6,4 Santa Catarina ,8 5, ,2 4, ,0 2,0 0,0 0,0 Rio Grande do Sul ,6 4, ,4 5, ,2 5, ,8 1,3 Centro-Oeste ,7 7, ,3 7, ,3 9, ,7 3,4 Mato Grosso do Sul ,8 7, ,2 22, ,0 13,9 0,0 0,0 Mato Grosso ,3 10, ,7 6, ,7 11, ,3 4,8 Goiás ,5 7, ,5 3, ,0 7, ,0 5,0 Distrito Federal ,0 1, ,0 12, ,0 4,0 0,0 0,0 Brasil ,3 8, ,7 5, ,2 8, ,8 4,0 57 E (*) Em relação à ocupação infantil total do recorte Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte.
58 Segundo a situação de estudo, 80,0% (170,8 mil) das crianças e adolescentes ocupados nos serviços em 2013 estudavam. Apesar de a maioria estudar, é elevado o número de crianças e adolescentes que trabalhavam nos serviços (42,8 mil) e não estavam estudando. 58 E Regionalmente, o Norte apresenta o maior percentual de crianças e adolescentes ocupadas nos serviços que estudavam, 83,9% (2013). A região Centro-Oeste tem o maior percentual de crianças que não estudavam (25,9%). Na comparação com 2012, a região Centro-Oeste é a única a apresentar aumento no número de crianças que apenas trabalhavam nos serviços e que não estudavam (+ 30,9%); com destaque para Goiás, com aumento de 271,6%, e Mato Grosso do Sul, com aumento de 95,2%. Em relação às demais UFs, as que entre 2012 e 2013 tiveram acréscimo do número de crianças ocupadas no TID que só trabalhavam são: Roraima, Tocantins, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais e Paraná. [Tabela 16]
59 Tabela 16 - Número e proporção das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo situação de estudo Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Brasil, Grandes Regiões e Estuda Não Estuda Estuda Não Estuda Unidades da Federação Norte ,5 6, ,5 9, ,9 7, ,1 6,1 Rondônia ,6 6, ,4 6, ,7 5, ,3 8,5 Acre ,4 4, ,6 6, ,7 9, ,3 7,7 Amazonas ,0 1, ,0 6, ,0 6,2 0,0 0,0 Roraima ,7 15, ,3 20, ,2 5, ,8 28,6 Pará ,5 6, ,5 10, ,3 6, ,7 5,4 Amapá 0,0 0, ,0 36, ,7 20, ,3 22,2 Tocantins ,2 16, ,8 6, ,9 13, ,1 7,4 Nordeste ,7 8, ,3 10, ,6 8, ,4 9,4 Maranhão ,0 8, ,0 18, ,0 10, ,0 8,1 Piauí ,0 13, ,0 9, ,0 7,2 0,0 0,0 Ceará ,2 11, ,8 8, ,3 5, ,7 13,5 Rio Grande do Norte ,0 12, ,0 11, ,0 5,7 0,0 0,0 Paraíba ,0 6, ,0 9, ,0 5, ,0 12,0 Pernambuco ,9 5, ,1 3, ,2 7, ,8 9,2 Alagoas ,6 7, ,4 15, ,9 5, ,1 26,7 Sergipe ,5 4, ,5 12, ,0 7,2 0,0 0,0 Bahia ,7 7, ,3 9, ,6 8, ,4 8,3 Sudeste ,1 6, ,9 5, ,5 5, ,5 5,0 Minas Gerais ,7 8, ,3 2, ,4 7, ,6 7,3 Espírito Santo ,7 5, ,3 9, ,6 2, ,4 4,2 Rio de Janeiro ,0 3, ,0 3, ,3 4, ,7 3,0 São Paulo ,7 4, ,3 7, ,5 5, ,5 4,2 Sul ,4 6, ,6 5, ,4 4, ,6 5,0 Paraná ,1 10, ,9 5, ,8 7, ,2 8,9 Santa Catarina ,7 4, ,3 6, ,0 2,3 0,0 0,0 Rio Grande do Sul ,1 4, ,9 5, ,9 3, ,1 5,9 Centro-Oeste ,4 7, ,6 7, ,1 7, ,9 9,4 Mato Grosso do Sul ,9 10, ,1 3, ,3 12, ,7 6,7 Mato Grosso ,2 8, ,8 13, ,3 11, ,7 7,1 Goiás ,9 7, ,1 4, ,0 5, ,0 12,1 Distrito Federal 0,0 0, ,0 13, ,0 2, ,0 8,3 Brasil ,7 7, ,3 7, ,0 6, ,0 6,8 59 E (*) Em relação à ocupação infantil total do recorte Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte.
60 60 E O rendimento médio por pessoa nas famílias em que havia ao menos uma criança e/ou adolescente ocupado nos serviços era inferior, nos dois analisados, ao observado naquelas famílias onde não havia crianças e/ou adolescentes em situação de trabalho e naquelas onde o trabalho infantil não era o doméstico. Como reafirmado anteriormente, esse resultado sugere ser mais provável encontrar crianças e adolescentes em situação de trabalho (tanto no geral como nos serviços ) nas famílias de menor renda. Considerando o salário mínimo de 2013, R$ 678,00, boa parte das famílias com crianças e adolescentes em situação de trabalho doméstico tinham renda (R$ 432,00) por membro familiar pouco maior que meio salário mínimo nacional (R$ 339,00). [Tabela 17]
61 Tabela 17 - Rendimento familiar real médio per capita segundo a situação de trabalho das crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (em R$ de setembro de 2013) Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Trabalho doméstico Trabalho Trabalho Trabalho não não Não trabalha doméstico doméstico doméstico Não trabalha Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Brasil E Valores em R$ de setembro de 2013 corrigidos pelo INPC/IBGE
62 Quanto ao rendimento médio real do TID das crianças e adolescentes com idade entre 14 e 17 7, totalmente proibido ainda que na condição de aprendiz, ficou estimado em R$ 236 em 2013 (34,8% do SM de 2013). [Tabela 17.1] 62 E 7 Para efeito de comparação com o rendimento do TI total, ver Tabela 7.2.
63 Tabela Rendimento mensal real médio de todos os trabalhos de adolescentes de 14 a 17 de idade ocupados nos serviços Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (em R$ de setembro de 2013) Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Brasil Valores em R$ de setembro de 2013 corrigidos pelo INPC/IBGE 63 E
64 Em 2013, das 213,6 mil de crianças e adolescentes com idade entre 5 e 17 ocupadas nos serviços, 81,2% ainda realizavam. Entre as regiões, o Sul apresentava o maior percentual, 91,1% das crianças ocupadas no TID realizavam também, ou seja, tinham dupla jornada de trabalho. [Tabelas 18 e 18.1] 64 E
65 Tabela 18 - Evolução da estimativa do número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados nos serviços, segundo realização de Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (em nº s absolutos) Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Realizava Não realizava Total Realizava Não realizava Total Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Brasil E Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte.
66 Tabela Evolução da estimativa do número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados nos serviços, segundo realização de Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (em %) Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Realizava Não realizava Total Realizava Não realizava Total 66 E Norte 84,6 15,4 100,0 75,1 24,9 100,0 Rondônia 85,7 14,3 100,0 72,7 27,3 100,0 Acre 100,0 0,0 100,0 71,4 28,6 100,0 Amazonas 100,0 0,0 100,0 50,0 50,0 100,0 Roraima 85,7 14,3 100,0 66,6 33,4 100,0 Pará 81,4 18,6 100,0 82,4 17,6 100,0 Amapá 100,0 0,0 100,0 50,0 50,0 100,0 Tocantins 80,9 19,1 100,0 88,9 11,1 100,0 Nordeste 75,2 24,8 100,0 78,0 22,0 100,0 Maranhão 78,6 21,4 100,0 80,0 20,0 100,0 Piauí 84,0 16,0 100,0 80,0 20,0 100,0 Ceará 73,6 26,4 100,0 80,1 19,9 100,0 Rio Grande do Norte 75,0 25,0 100,0 100,0 0,0 100,0 Paraíba 75,0 25,0 100,0 83,3 16,7 100,0 Pernambuco 50,0 50,0 100,0 73,2 26,8 100,0 Alagoas 54,5 45,5 100,0 28,6 71,4 100,0 Sergipe 87,5 12,5 100,0 83,4 16,6 100,0 Bahia 79,7 20,3 100,0 82,6 17,4 100,0 Sudeste 77,7 22,3 100,0 85,0 15,0 100,0 Minas Gerais 82,6 17,4 100,0 86,2 13,8 100,0 Espírito Santo 77,8 22,2 100,0 100,0 0,0 100,0 Rio de Janeiro 84,0 16,0 100,0 71,3 28,7 100,0 São Paulo 71,3 28,7 100,0 85,0 15,0 100,0 Sul 86,5 13,5 100,0 91,1 8,9 100,0 Paraná 93,0 7,0 100,0 92,4 7,6 100,0 Santa Catarina 90,9 9,1 100,0 66,7 33,3 100,0 Rio Grande do Sul 70,4 29,6 100,0 94,5 5,5 100,0 Centro-Oeste 84,2 15,8 100,0 79,9 20,1 100,0 Mato Grosso do Sul 100,0 0,0 100,0 91,6 8,4 100,0 Mato Grosso 88,9 11,1 100,0 75,0 25,0 100,0 Goiás 72,7 27,3 100,0 75,0 25,0 100,0 Distrito Federal 100,0 0,0 100,0 100,0 0,0 100,0 Brasil 79,2 20,8 100,0 81,2 18,8 100,0
67 3. O Trabalho Infantil Doméstico nas Regiões Metropolitanas do Brasil A população de 5 a 17 de idade nas dez regiões metropolitanas 8 (RM) somava, em 2013, 11,8 milhões de pessoas. Da população total nessa faixa etária, 4,8% exerciam alguma atividade de trabalho ( ). O trabalho infantil doméstico metropolitano representava 11,4% ( pessoas) do total do trabalho infantil doméstico brasileiro em 2013 ( casos). Entre as regiões metropolitanas a de São Paulo concentrava o maior quantitativo de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade trabalhando nos serviços, pessoas. Em termos proporcionais, a RM de Salvador apresentava o maior percentual de ocupados nos serviços, em 2013, 7,4%. Isso quer dizer que a cada 100 crianças que trabalhavam na região metropolitana de Salvador, entre 7 e 8 estavam ocupadas nos serviços. [Tabela 19] Considerando o período de 2012 a 2013 houve diminuição de 15,6% na ocupação infantojuvenil nos serviços nas RMs, o que representou menos casos nesse tipo de ocupação. As RMs de Recife, Salvador, Belo Horizonte e Distrito Federal foram as que registraram crescimento no número de crianças e adolescentes trabalhando nos serviços. A RM de Salvador apresentou crescimento no período, de mais de 1000%, passando de 312 casos em 2012 para casos em E 8 Salvador, Fortaleza, Distrito Federal, Belo Horizonte, Belém, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo.
68 Tabela19 - Número e proporção das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços Regiões Metropolitanas E Regiões Metropolitanas Belém ,3 11, ,7 5,8 Fortaleza ,1 9, ,5 6,2 Recife ,6 4, ,2 6,9 Salvador 312 1,1 0, ,4 7,4 Belo Horizonte ,0 4, ,1 4,9 Rio de Janeiro ,8 4, ,0 3,1 São Paulo ,1 4, ,2 3,1 Curitiba ,0 5, ,5 3,7 Porto Alegre ,9 4, ,9 4,4 Distrito Federal 584 2,0 2, ,5 3,6 Total ,0 4, ,0 4,3 (*) Em relação à ocupação infantil total do recorte Em relação às faixas etárias das crianças e adolescentes ocupados nos serviços nas RMs, o maior quantitativo ocorre na faixa dos 16 a 17. Entretanto, em termos proporcionais as faixas de 10 a 13 e 14 a 15 de idade apresentaram os maiores percentuais de ocupados nos serviços, isso desde o ano de Entre 2012 e 2013, houve aumento no trabalho infantil doméstico metropolitano na faixa etária de 14 a 15, 25,5% ou casos. [Tabela 20] 9 Ver publicação anterior. Disponível em:
69 Tabela 20 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo grupos de faixa etária Regiões Metropolitanas Regiões Metropolitanas 5 a 9 10 a a a 17 5 a 17 5 a 9 10 a a a 17 5 a 17 Belém Fortaleza Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Curitiba Porto Alegre Distrito Federal Total Proporção (em %) Regiões Metropolitanas 5 a 9 10 a a a 17 5 a 17 5 a 9 10 a a a 17 5 a 17 Belém 9,1 5,3 14,3 11,1 12,5 6,7 3,4 5,8 Fortaleza 10,3 10,2 9,0 11,5 5,4 6,2 Recife 9,5 2,9 4,1 5,9 8,2 6,9 Salvador 2,9 0,7 9,1 10,8 5,7 7,4 Belo Horizonte 11,8 5,4 3,1 4,3 30,0 9,4 1,7 4,9 Rio de Janeiro 25,0 11,8 1,4 4,3 4,1 3,1 São Paulo 27,3 2,7 3,4 4,6 25,0 6,8 1,4 3,1 Curitiba 16,7 4,8 5,3 5,6 0,0 4,8 3,7 Porto Alegre 12,5 5,3 3,2 4,2 12,2 2,9 4,4 Distrito Federal 3,3 2,9 0,0 4,4 3,6 Total 13,6 5,4 3,7 4,8 10,9 6,9 3,1 4,3 69 E (*) Em relação à ocupação infantil total do recorte Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte.
70 70 E Segundo o sexo, em 2013, 88,2% dos trabalhadores com idade de 5 a 17 de idade eram do sexo feminino nas RMs. Enquanto apenas 0,8% dos meninos que trabalhavam nas RMs estavam ocupados nos serviços. 9,7% das meninas no TI eram domésticas (na RM de Recife, por exemplo, 25,0% das meninas no TI estavam ocupadas nos serviços ). Apesar da menor participação dos meninos no TID, entre 2012 e 2013 a redução nessa atividade foi maior entre eles que entre as meninas. Nas RMs de Belém, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba e no Distrito Federal o aumento no TID foi entre os meninos. Entre as meninas foi crescente o TID nas RMS de Recife, Salvador e Porto Alegre. Somente nas RMs de Fortaleza e no Rio de Janeiro houve diminuição do TID tanto entre as meninas quanto entre os meninos. [Tabela 21] Tabela 21 - Número e proporção das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo sexo Regiões Metropolitanas Meninos Meninas Meninos Meninas Regiões Metropolitanas Belém 0, ,0 30, ,7 5, ,3 6,7 Fortaleza ,4 2, ,6 17,5 0, ,0 17,4 Recife 0, ,0 14,8 0, ,0 25,0 Salvador 0, ,0 2, ,2 1, ,8 20,0 Belo Horizonte 0, ,0 12, ,0 2, ,0 8,3 Rio de Janeiro 0, ,0 10,8 0, ,0 9,4 São Paulo ,3 2, ,7 6,6 0, ,0 7,5 Curitiba 0, ,0 15, ,3 2, ,7 5,4 Porto Alegre ,2 1, ,8 8, ,0 0, ,0 9,1 Distrito Federal 0, ,0 6, ,0 2, ,0 4,8 Total ,0 1, ,0 10, ,8 0, ,2 9,7 (*) Em relação à ocupação infantil total do recorte Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte.
71 Quanto à cor, 70,4% das crianças e adolescentes ocupados nos serviços nas RMs em 2013 eram negros. Proporcionalmente, 5,1% das crianças negras ocupadas no TI metropolitano estavam ocupadas no TID das RMs, ao passo que 3,1% das não negras ocupadas nas RMs estavam no TID. Entre 2012 e 2013 houve diminuição do trabalho infantil doméstico tanto entre os negros quanto entre os não negros, entre os não negros diminuiu 37,6% e entre os negros apenas 0,9%. Na RM de Belo Horizonte houve aumento do TID apenas entre não negros, já nas RMs de Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Porto Alegre e no Distrito Federal houve aumento do TID somente entre os negros. Nas RMs de Belém, Fortaleza, São Paulo e Curitiba houve diminuição do TID tanto entre negros quanto entre não negros. [Tabela 22] Regiões Metropolitanas Tabela 22 - Números e proporção das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo cor ou raça Regiões Metropolitanas Não negros 2012 Negros Não negros 2013 Negros 71 E Belém ,0 18, ,0 9, ,3 6, ,7 5,4 Fortaleza ,1 9, ,9 9,0 0, ,0 7,8 Recife 0, ,0 5, ,4 9, ,6 6,2 Salvador 0, ,0 0, ,1 4, ,9 7,9 Belo Horizonte ,5 2, ,5 5, ,0 4, ,0 5,2 Rio de Janeiro ,0 2, ,0 5,2 0, ,0 4,6 São Paulo ,5 3, ,5 6, ,0 3, ,0 2,9 Curitiba ,7 7, ,3 2, ,7 3, ,3 3,6 Porto Alegre ,7 4, ,3 5, ,0 2, ,0 9,3 Distrito Federal ,0 3, ,0 2,3 0, ,0 4,6 Total ,0 4, ,0 5, ,6 3, ,4 5,1 (*) Em relação à ocupação infantil total do recorte Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte.
72 72 E Segundo a localização do domicílio, 96,4% dos trabalhadores infantis nos serviços nas RMs em 2013 tinham residência na zona urbana, o que somava pessoas. Em comparação a 2012, houve diminuição no número de casos no total das RMs tanto na zona urbana quanto na rural. Apesar disso, houve crescimento no trabalho infantil doméstico para os residentes na zona urbana nas RMs de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e no Distrito Federal e na zona rural das RMs de Fortaleza e Porto Alegre. [Tabela 23] Tabela 23 - Número e proporção das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo localização do domicílio Regiões Metropolitanas (em %) Urbana Rural Urbana Rural Regiões Metropolitanas Belém ,0 11,6 0, ,0 6,1 0,0 Fortaleza ,0 9,7 0, ,0 5, ,0 14,3 Recife ,0 4,3 0, ,0 7,3 0,0 Salvador ,0 0,8 0, ,0 7,6 0,0 Belo Horizonte ,0 3, ,0 40, ,0 4,9 0,0 Rio de Janeiro ,0 2, ,0 100, ,0 3,1 0,0 São Paulo ,8 3, ,2 100, ,0 3,2 0,0 Curitiba ,0 6,6 0, ,0 3,9 0,0 Porto Alegre ,9 4, ,1 6, ,0 4, ,0 5,3 Distrito Federal ,0 1, ,0 12, ,0 4,0 0,0 Total ,6 4, ,4 17, ,4 4, ,6 4,3 (*) Em relação à ocupação infantil total do recorte Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte.
73 Em relação à situação de estudo, 82,6% (20,2 mil) das crianças e adolescentes ocupados nos serviços nas RMs em 2013 estudavam. Apesar de a maioria estudar, ainda há elevado número (4.252) de crianças e adolescentes no TID que não estavam estudando naquele ano. Na comparação com 2012, as RMs de Rio de Janeiro e Porto Alegre foram as únicas a apresentarem aumento no número de crianças que trabalhavam nos serviços e que não estudavam. [Tabela 24] Tabela 24 - Número e proporção das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo situação de estudo Regiões Metropolitanas (em %) Estuda Não Estuda Estuda Não Estuda Regiões Metropolitanas Belém ,5 8, ,5 21, ,0 6,7 0,0 Fortaleza ,9 8, ,1 10, ,5 5, ,5 9,4 Recife ,0 5,5 0, ,3 8, ,7 4,0 Salvador ,0 0,9 0, ,8 8, ,2 5,6 Belo Horizonte ,5 4, ,5 3, ,0 5,8 0,0 Rio de Janeiro ,0 5, ,0 2, ,7 2, ,3 4,0 São Paulo ,7 3, ,3 7, ,0 4,1 0,0 Curitiba ,1 4, ,9 6, ,7 3, ,3 5,0 Porto Alegre ,9 4, ,1 2, ,0 3, ,0 6,5 Distrito Federal 0, ,0 13, ,0 2, ,0 8,3 Total ,5 4, ,5 5, ,6 4, ,4 3,2 (*) Em relação à ocupação infantil total do recorte Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte. 73 E Em 2013, das 24,3 mil crianças e adolescentes com idade entre 5 e 17 ocupadas nos serviços nas RMs, 81,8% (19,9 mil) realizavam. [Tabelas 25]
74 Tabela 25 - Número das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados nos serviços, segundo realização de Regiões Metropolitanas E absolutos Regiões Metropolitanas Realizava Não realizava Total Realizava Não realizava Belém Fortaleza Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Curitiba Porto Alegre Distrito Federal Total Em % Regiões Metropolitanas Realizava Não realizava Total Realizava Não realizava Belém 75,0 25,0 100,0 66,7 33,3 100,0 Fortaleza 92,3 7,7 100,0 75,0 25,0 100,0 Recife 50,0 50,0 100,0 83,3 16,7 100,0 Salvador 100,0 0,0 100,0 81,8 18,2 100,0 Belo Horizonte 100,0 0,0 100,0 100,0 0,0 100,0 Rio de Janeiro 100,0 0,0 100,0 66,7 33,3 100,0 São Paulo 55,5 44,5 100,0 83,3 16,7 100,0 Curitiba 100,0 0,0 100,0 66,7 33,3 100,0 Porto Alegre 63,7 36,3 100,0 80,0 20,0 100,0 Distrito Federal 100,0 0,0 100,0 100,0 0,0 100,0 Total 77,7 22,3 100,0 81,8 18,2 100,0 Total Total Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte.
75 Considerações Finais Entre 1992 e 2013 o trabalho infantil no Brasil reduziu em 59,0% (de 7,8 milhões para 3,2 milhões), o que indica que 4,6 milhões de crianças e adolescentes deixaram de trabalhar. Isso significa que no intervalo de 21 houve uma redução de aproximados 200 mil casos de TI ao ano. A proporção de crianças e adolescentes trabalhando na população total da faixa etária de 5 a 17 caiu em 10,7 p.p., passando de 18,1%, em 1992, para 7,4%, em 2013 o que significa dizer que a cada 100 crianças na população, 7 estavam ocupadas neste último ano. Entre as regiões, o Nordeste apresentou a maior redução do TI nesse intervalo, 64,6%, e entre as UFS a Paraíba, 77,6%. Entre 2012 e 2013, o TI diminuiu em 10,6% ou casos; reduzindo de 3,6 milhões para 3,2 milhões. As UFs onde houve as maiores reduções do TI no período foram: Acre (-50,0%), Roraima (-40,7%), Alagoas (-33,3%), Sergipe (-31,3%), e Mato Grosso (-31,3%). Por outro lado, houve crescimento na ocupação infantil no Amapá (+26,0%), Rio Grande do Norte (+9,8%), Rio de Janeiro (+6,2%), Pernambuco (+5,0%), Mato Grosso do Sul (+1,5%), Maranhão (+1,5%) e em Goiás (+0,2%). Proporcionalmente à população da faixa etária, as regiões Sul e Norte apresentam os maiores percentuais de trabalho infantil, 9,6% e 8,2%, respectivamente; entre os estados, o Piauí detém a maior proporção: 11,4%. Os estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul são os que têm os maiores quantitativos de crianças e adolescentes ocupados. 75 E Em 2013, havia cerca de 3,2 milhões de crianças e adolescentes com idade entre 5 e 17 trabalhando. Nesse ano, 58,8% do TI se concentrava na faixa etária de 16 e 17 de idade, 25,3% na faixa de 14 e 15, 14,0% na faixa de 10 a 13 e 1,9% na faixa de 5 a 9. Desse universo 64,7% ( ) eram meninos e 35,3% ( ) meninas; 62,5% eram negros e 37,5% não negros; 66,8% residiam nas cidades e 33,2% na zona rural; 56,3% eram empregados (15,3% com carteira assinada) e 17,7% sem nenhum tipo de remuneração; 30,6%
76 76 E do TI se concentrava em atividades agrícolas e 69,4% em não agrícolas. Quanto à posição na ocupação 23,2% trabalhavam no Comércio e Reparação; 10,7% Indústria; 7,6% Alojamento e Alimentação e e 6,8% Serviços. 68,7% das crianças que trabalhavam estavam inseridas em domicílios cuja renda por pessoa (per capita) era de até 1 salário mínimo nacional. Ademais, o rendimento médio do trabalho infantil na faixa etária de 14 a 17 era de R$ 485 (71,5% do salário mínimo). Dos 42,3 milhões de crianças e adolescentes, que compunham a população infantojuvenil em 2013, 88,2% Apenas Estudavam, 6,1% Estudavam e Trabalhavam, 1,5% Apenas trabalhavam e 4,2% Não Estudavam e Não Trabalhavam; 40,3% realizavam e entre os que trabalhavam, 39,2% realizavam, ou seja, tinham uma dupla jornada de trabalho. Afora o elevado número de crianças e adolescentes ocupados, boa parte desses, como visto, ainda realizavam, tarefas que consistem em uma das formas mais comuns de exploração do trabalho de crianças e adolescentes. Entre 2012 e 2013, o contingente de crianças e adolescentes que realizavam passou de 18,2 milhões para 17,0 milhões. A proporção da população de 5 a 17 de idade que realizavam no período , passou de 42,6% para 40,3%. Do total de 42,3 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade vivendo no Brasil em 2013, 3,2 milhões tinham alguma ocupação, e dessas 213,6 mil (6,7%) estavam ocupadas nos serviços, trabalho este proibido para essa faixa etária. Em alguns estados a proporção (em relação ao TI total) de crianças e adolescentes nos serviços superava em muito a média nacional de 6,7%, como é o caso do Amapá (20,7%), Tocantins (12,7%), Roraima (11,5%), Mato Grosso do Sul (10,9%), Maranhão (10,6%) e Mato Grosso (9,3%). Observando o período de 1992 a 2013, o TID diminuiu em 75,5% ou 650 mil casos, o que equivale a uma redução média de 31 mil casos ano. No período de 2008 a 2013, pós-decreto que lista o TID como uma das piores práticas de trabalho infantil, houve aumento apenas nos
77 estados do Piauí (+32,0%), Maranhão (+23,8%) e Amapá (+15,3%). Por outro lado, as maiores quedas registradas nesse período foram em Santa Catarina (-85,5%), Distrito Federal (-73,2%), Roraima (-67,5%) e no Rio Grande do Norte (-61,9%). O trabalho infantil doméstico representava 3,3% do total de empregados no Brasil em 2013 (6,43 milhões). Apesar da redução do número de ocupados nos serviços entre 2012 e 2013, houve crescimento no número de crianças e adolescentes ocupados nesse tipo de atividade nos estados do Amazonas (107,2%), Amapá (56,4%), Maranhão (5,3%), Pernambuco (76,6%), Rio de Janeiro (16,9%), Mato Grosso do Sul (30,4%) e no Distrito Federal (2,4%). Regionalmente, o trabalho infantil doméstico em 2013 estava assim distribuído: Nordeste (40,7%; casos); Sudeste (26,3%; ); Sul (11,9%; ); Norte (11,8%; ); e Centro-Oeste (9,2%; ). Entre 2012 e 2013, houve redução do TID em todas as regiões, com maiores quedas no Sul (-32,1%) e no Nordeste (-18,3%). Nas regiões Norte e no Centro- -Oeste, apesar de redução absoluta no TID, houve crescimento da participação dos serviços no trabalho infantil total, de +0,2% e +0,4%, respectivamente. O maior número de crianças e adolescentes ocupados nos serviços se concentrava na faixa dos 16 e 17 de idade ( casos, em 2013). Proporcionalmente à ocupação infantil total, a faixa etária de 14 e 15 de idade apresenta o maior percentual, 8,3%. Do contingente de ocupados nessa atividade 94,2% eram meninas, predominância que se observa também entre os adultos. Dentre as meninas ocupadas, 17,9% eram domésticas (aproximadamente 202 mil meninas). Entre os meninos, 0,6% dos ocupados (12,3 mil meninos) realizavam trabalhos. Quanto à cor/raça, o TID no Brasil é praticamente composto de negros, 73,4% ( ) ante 26,6% (56.820) de não negros. Em relação ao local de residência, 80,2% ( ) residiam na zona urbana, enquanto que tinham residência na zona rural. Entre 2012 e 2013, houve maior redução do TID nos residentes da zona rural (-28,1%) que nos da zona urbana (-14,6%). Segundo a situação de estudo, 80,0% (170,8 mil) das crianças e adolescentes ocupados nos serviços em 2013 estudavam. Considerando o salário mínimo 77 E
78 de 2013, R$ 678, boa parte das famílias com crianças e adolescentes em situação de trabalho doméstico tinham renda por membro familiar (de R$ 432) pouco maior que meio salário mínimo nacional (R$ 339,00). 78 E As condições em que se apresenta o TID nas dez regiões metropolitanas (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Distrito Federal) é bem próxima daquelas que se encontra no Brasil como um todo. Nessas regiões viviam, em 2013, 11,8 milhões de crianças e adolescentes sendo que 4,8% exerciam alguma atividade de trabalho ( ). O trabalho infantil doméstico metropolitano representava 11,4% ( pessoas) do total do trabalho infantil doméstico brasileiro em 2013 ( ). Em geral, as estatísticas mostram uma lenta diminuição, o que evidencia o modesto avanço das políticas públicas de combate ao trabalho infantil doméstico desde a promulgação do Decreto 6.481/2008, que Lista as Piores Formas de Trabalho Infantil. Entre 2008 e 2013, o número de casos de crianças e adolescentes ocupadas nessa atividade diminuiu em 113 mil casos (ou 34,5%), passando de 326 mil, em 2008, para 213 mil, em 2013 em termos proporcionais, no entanto, diminuiu apenas 0,5p.p., de 7,2% em 2008 para 6,7% em O que significa dizer que em proporção ao número de crianças de 5 a 17 de idade ocupadas no Brasil os números do trabalho infantil doméstico pouco se alteraram.
79 Apêndice Tabela A1 - População de 5 a 17 de idade (Mil pessoas) Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Brasil E Nota: a PNAD até o ano de 2003 não abrangia a área rural da região Norte (exceto o Tocantins). Nos de 1994, 2000 e 2010, a Pnad não foi a campo.
80 Tabela A1.1 - Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados (Mil pessoas) Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação E Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Brasil Nota: a PNAD até o ano de 2003 não abrangia a área rural da região Norte (exceto o Tocantins). Nos de 1994, 2000 e 2010, a Pnad não foi a campo.
81 Tabela A1.2 - Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados nos serviços (Mil pessoas) Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Brasil E Nota: a PNAD até o ano de 2003 não abrangia a área rural da região Norte (exceto o Tocantins). Nos de 1994, 2000 e 2010, a Pnad não foi a campo.
82 Tabela A1.3 - Número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados (Mil pessoas) Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação E Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação * 2015* 2016* 2017* 2018* 2019* 2020* Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Brasil Nota: a PNAD até o ano de 2003 não abrangia a área rural da região Norte (exceto o Tocantins). *Projeção Nos de 1994, 2000 e 2010, a Pnad não foi a campo.
83 TABELA A2 - RANKING NACIONAL DO (5 A 17 ANOS) QUADRO COMPARATIVO DOS DADOS DA PNAD (2012 E 2013) UF População Ocupada Variação* da Taxa de Taxa de Posição no População Taxa de Posição no Ocupação Ocupação Ranking Ocupada Ocupação Ranking ( ) Piauí , ,4 1-3,0 Maranhão , ,0 2-0,1 Rondônia , ,4 3-2,1 Rio Grande do Sul , ,2 4 0,0 Santa Catarina , ,8 5-1,7 Pará , ,5 6-1,2 Goiás , ,2 7-0,3 Minas Gerais , ,1 8-0,1 Paraná , ,8 9-1,1 Tocantins , ,7 10-0,2 Mato Grosso do Sul , ,6 11 0,1 Bahia , ,4 12-0,9 Mato Grosso , ,8 13-2,6 Espírito Santo , ,3 14-1,9 Pernambuco , ,3 15 0,7 Ceará , ,3 16-1,2 Sergipe , ,0 17-3,1 Rio Grande do Norte , ,5 18 0,6 Amazonas , ,5 19-1,8 Paraíba , ,1 20-2,4 Acre , ,9 21-6,4 São Paulo , ,6 22-1,0 Alagoas , ,6 23-2,5 Roraima , ,8 24-1,8 Amapá , ,5 25 0,9 Rio de Janeiro , ,4 26 0,3 Distrito Federal , ,9 27-0,7 Brasil , ,5-0,8 83 E Taxa de Ocupação: proporção da população ocupada (trabalho infantil) na população infantil. * Ponto percentual.
84 Tabela A3 - RANKING NACIONAL DO (5 A 9 ANOS) QUADRO COMPARATIVO DOS DADOS DA PNAD (2012 E 2013) 84 E UF População Ocupada Taxa de Ocupação Posição no Ranking População Ocupada Taxa de Ocupação Posição no Ranking Variação* da Taxa de Ocupação ( ) Pará , ,1 1-0,5 Rio Grande do Norte , ,1 2 0,6 Rondônia 739 0, ,0 3 0,5 Ceará , ,9 4 0,3 Maranhão , ,8 5 0,0 Piauí , ,8 6-0,3 Amazonas , ,8 7-0,2 Minas Gerais , ,7 8-0,1 Sergipe , ,6 9-0,4 Bahia , ,5 10-0,3 Paraná , ,4 11-0,1 Rio Grande do Sul , ,4 12-0,1 Paraíba , ,4 13-0,6 Mato Grosso do Sul 420 0, ,4 14 0,2 Mato Grosso , ,4 15-0,3 Amapá ,3 16 0,3 Pernambuco , ,2 17-0,3 Espírito Santo 546 0, ,2 18 0,0 Acre , ,2 19-1,2 Goiás , ,2 20-0,3 Tocantins , ,2 21-1,7 Santa Catarina 693 0, ,2 22 0,0 Alagoas 603 0, ,2 São Paulo , ,1 Roraima Rio de Janeiro Distrito Federal Brasil , ,4-0,1 Taxa de Ocupação: proporção da população ocupada (trabalho infantil) na população infantil. * Ponto percentual. Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte.
85 Tabela A4 - RANKING NACIONAL DO (10 A 13 ANOS) QUADRO COMPARATIVO DOS DADOS DA PNAD (2012 E 2013) UF População Ocupada Variação* da Taxa de Taxa de Posição no População Taxa de Posição no Ocupação Ocupação Ranking Ocupada Ocupação Ranking ( ) Maranhão , ,4 1 0,2 Pará , ,4 2 0,7 Piauí , ,7 3-5,0 Rondônia , ,2 4-0,1 Rio Grande do Sul , ,1 5 1,4 Bahia , ,0 6-0,5 Sergipe , ,7 7-1,2 Minas Gerais , ,7 8 1,0 Pernambuco , ,4 9 1,9 Amazonas , ,3 10-3,2 Acre , ,8 11-6,3 Mato Grosso do Sul , ,6 12 1,3 Rio Grande do Norte , ,6 13 0,1 Ceará , ,5 14-0,4 Alagoas , ,3 15 0,3 Paraná , ,3 16-0,8 Tocantins , ,2 17-0,8 Paraíba , ,0 18-0,9 Goiás , ,9 19 0,3 Mato Grosso , ,3 20-1,6 Amapá 245 0, ,1 21 1,7 Espírito Santo , ,2 22-1,4 Santa Catarina , ,1 23-2,4 Rio de Janeiro , ,7 24 0,3 São Paulo , ,7 25-0,5 Roraima , ,5 26-2,9 Distrito Federal 584 0, ,2 27-0,2 Brasil , ,4-0,2 85 E Taxa de Ocupação: proporção da população ocupada (trabalho infantil) na população infantil. * Ponto percentual.
86 Tabel A5 - RANKING NACIONAL DO (14 A 15 ANOS) QUADRO COMPARATIVO DOS DADOS DA PNAD (2012 E 2013) 86 E UF População Ocupada Taxa de Ocupação Posição no Ranking População Ocupada Taxa de Ocupação Posição no Ranking Variação* da Taxa de Ocupação ( ) Piauí , ,6 1 0,1 Maranhão , ,3 2-1,0 Pará , ,7 3-3,3 Mato Grosso do Sul , ,4 4 1,3 Bahia , ,4 5 0,1 Rondônia , ,4 6-4,6 Tocantins , ,0 7-2,6 Santa Catarina , ,1 8-2,0 Minas Gerais , ,9 9-0,6 Goiás , ,8 10-1,7 Rio Grande do Sul , ,8 11-0,4 Pernambuco , ,3 12 1,5 Sergipe , ,3 13-3,3 Paraná , ,1 14 0,4 Espírito Santo , ,0 15-2,4 Ceará , ,5 16-1,4 Amazonas , ,2 17-1,6 Acre , , ,3 Alagoas , ,8 19-2,0 Mato Grosso , ,3 20-8,3 Paraíba , ,1 21-3,4 Roraima , ,8 22-0,8 Rio Grande do Norte , ,8 23-2,5 São Paulo , ,4 24-0,6 Rio de Janeiro , ,7 25 0,1 Amapá 981 2, ,5 26 1,9 Distrito Federal , ,2 27 0,6 Brasil , ,4-1,0 Taxa de Ocupação: proporção da população ocupada (trabalho infantil) na população infantil. * Ponto percentual.
87 Tabela A6 - RANKING NACIONAL DO (16 A 17 ANOS) QUADRO COMPARATIVO DOS DADOS DA PNAD (2012 E 2013) Variação* da UF População Ocupada Taxa de Ocupação Posição no Ranking População Ocupada Taxa de Ocupação Posição no Ranking Taxa de Ocupação Santa Catarina , ,1 1-3,5 Rio Grande do Sul , ,0 2-0,7 Rondônia , ,9 3-6,7 Paraná , ,8 4-4,4 Goiás , ,8 5-1,7 Piauí , ,1 6-3,9 Mato Grosso do Sul , ,7 7 2,9 Mato Grosso , ,2 8-7,5 Minas Gerais , ,7 9-2,7 Espírito Santo , ,4 10-7,7 Maranhão , ,3 11-4,5 Tocantins , ,9 12-0,3 São Paulo , ,7 13-4,9 Bahia , ,9 14-3,4 Pará , ,2 15-4,9 Rio Grande do Norte , ,0 16 4,7 Ceará , ,3 17-4,4 Pernambuco , ,0 18-1,9 Sergipe , ,8 19-8,7 Amazonas , ,6 20-4,2 Paraíba , ,3 21-8,0 Acre , , ,1 Alagoas , ,4 23-9,0 Distrito Federal , ,3 24-5,4 Roraima , ,8 25-4,3 Amapá , ,4 26 1,8 Rio de Janeiro , ,1 27-0,2 Brasil , ,4-3,6 87 E Taxa de Ocupação: proporção da população ocupada (trabalho infantil) na população infantil. * Ponto percentual.
88 Tabela A7 - Proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados, segundo grupos de faixa etária Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (em %) 88 E Brasil, Grandes Regiões Em relação à População da faixa etária Em relação à População da faixa etária e 5 a 9 10 a a a 17 5 a 17 5 a 9 10 a a a 17 5 a 17 Unidades da Federação Norte 1,3 6,4 17,6 28,4 9,6 0,8 5,6 14,5 24,1 8,2 Rondônia 0,5 6,3 20,0 40,6 12,5 1,0 6,2 15,4 33,9 10,4 Acre 1,4 10,2 24,5 29,6 12,3 0,2 3,8 10,2 19,5 5,9 Amazonas 1,0 7,5 12,8 24,8 8,3 0,8 4,3 11,2 20,6 6,5 Roraima 3,4 8,6 19,1 5,6 0,5 7,8 14,8 3,8 Pará 1,6 6,8 21,0 30,1 10,7 1,1 7,4 17,7 25,2 9,5 Amapá 0,4 2,6 11,6 2,6 0,3 2,1 4,5 13,4 3,5 Tocantins 1,9 3,9 17,6 28,1 8,9 0,2 3,2 15,0 27,9 8,7 Nordeste 0,7 5,1 14,9 28,2 9,0 0,6 4,9 14,1 24,4 8,1 Maranhão 0,8 8,2 22,3 33,8 11,1 0,8 8,4 21,3 29,3 11,0 Piauí 1,1 11,6 22,5 36,0 14,4 0,8 6,7 22,6 32,1 11,4 Ceará 0,5 3,8 13,0 26,7 8,5 0,9 3,5 11,5 22,3 7,3 Rio Grande do Norte 0,5 3,5 9,3 18,4 5,9 1,1 3,6 6,8 23,0 6,5 Paraíba 1,1 3,9 12,5 28,2 8,5 0,4 3,0 9,1 20,3 6,1 Pernambuco 0,5 2,5 10,8 24,0 6,6 0,2 4,4 12,3 22,0 7,3 Alagoas 0,2 3,0 11,7 27,4 8,0 3,3 9,8 18,4 5,6 Sergipe 1,0 5,9 15,6 29,5 10,1 0,6 4,7 12,3 20,8 7,0 Bahia 0,7 5,5 15,3 29,3 9,2 0,5 5,0 15,4 25,9 8,4 Sudeste 0,3 1,8 8,7 28,5 6,8 0,2 1,8 8,0 24,9 6,2 Minas Gerais 0,8 3,7 13,5 32,4 9,2 0,7 4,7 12,9 29,7 9,1 Espírito Santo 0,2 2,6 14,4 37,1 9,2 0,2 1,2 12,0 29,4 7,3 Rio de Janeiro 0,4 4,6 13,4 3,1 0,7 4,7 13,1 3,4 São Paulo 0,1 1,2 7,0 31,6 6,6 0,7 6,4 26,7 5,6 Sul 0,4 3,8 13,3 38,6 10,4 0,4 3,5 12,8 35,9 9,6 Paraná 0,5 4,1 11,7 38,2 10,0 0,4 3,3 12,1 33,8 8,8 Santa Catarina 0,2 3,5 16,1 42,6 11,5 0,2 1,1 14,1 39,1 9,8 Rio Grande do Sul 0,5 3,6 13,1 36,7 10,2 0,4 5,1 12,8 36,0 10,2 Centro-Oeste 0,4 2,4 13,2 32,1 8,5 0,2 2,3 10,7 29,5 7,6 Mato Grosso do Sul 0,2 2,3 14,1 27,8 8,5 0,4 3,6 15,4 30,7 8,6 Mato Grosso 0,6 3,8 17,6 37,7 10,4 0,4 2,3 9,3 30,2 7,8 Goiás 0,5 2,5 14,5 35,5 9,5 0,2 2,9 12,8 33,8 9,2 Distrito Federal 0,3 2,6 20,7 3,6 0,2 3,2 15,3 2,9 Brasil 0,5 3,6 12,4 30,1 8,4 0,4 3,4 11,4 26,4 7,5 Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte.
89 Tabela A8 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados Regiões Metropolitanas Regiões Metropolitanas Belém ,3 6, ,1 5,9 Fortaleza ,9 27, ,3 28,2 Recife ,2 18, ,5 17,5 Salvador ,0 13, ,4 16,3 Belo Horizonte ,1 18, ,6 17,4 Rio de Janeiro ,7 60, ,1 60,5 São Paulo ,1 38, ,0 44,0 Curitiba ,3 26, ,4 19,3 Porto Alegre ,0 27, ,6 25,4 Distrito Federal ,4 100, ,0 100,0 Total ,0 17, ,0 17,7 (*) Em relação à ocupação infantil total na UF e no Brasil 89 E
90 Tabela A9 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados, segundo grupos de faixa etária Regiões Metropolitanas (em nos absolutos) 90 E Regiões Metropolitanas 5 a 9 10 a a a 17 5 a 17 5 a 9 10 a a a 17 5 a 17 Belém Fortaleza Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Curitiba Porto Alegre Distrito Federal Total Proporção* (em %) Regiões Metropolitanas 5 a 9 10 a a a 17 5 a 17 5 a 9 10 a a a 17 5 a 17 Belém 4,8 5,2 8,7 6,3 3,7 5,4 8,2 5,9 Fortaleza 8,9 22,5 29,4 29,1 27,9 5,5 14,7 20,4 37,9 28,2 Recife 13,6 14,9 21,9 18,4 9,9 12,1 23,3 17,5 Salvador 7,0 12,8 16,5 13,2 11,0 12,6 14,0 19,3 16,3 Belo Horizonte 6,6 13,3 15,2 22,2 18,9 8,0 6,7 14,1 22,1 17,4 Rio de Janeiro 68,0 45,1 64,8 60,1 41,4 50,1 65,6 60,5 São Paulo 38,8 41,0 37,7 38,1 25,2 51,1 43,1 44,0 Curitiba 33,0 10,1 22,7 29,8 26,0 2,1 17,8 23,4 19,3 Porto Alegre 6,4 15,0 27,3 30,9 27,9 8,0 7,3 20,7 32,1 25,4 Distrito Federal 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Total 3,3 8,8 13,9 20,8 17,1 3,3 6,4 15,0 22,1 17,7 * Em relação à ocupação infantil total do recorte na UF e no Brasil Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte.
91 Tabela A10 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados, por sexo Regiões Metropolitanas Regiões Meninos Meninas Meninos Meninas Metropolitanas Belém ,9 5, ,1 7, ,2 6, ,8 5,5 Fortaleza ,2 23, ,8 35, ,3 26, ,7 31,2 Recife ,5 19, ,5 15, ,4 19, ,6 13,5 Salvador ,6 13, ,4 12, ,8 16, ,2 17,2 Belo Horizonte ,7 19, ,3 18, ,1 15, ,9 20,1 Rio de Janeiro ,8 53, ,2 72, ,0 63, ,0 55,6 São Paulo ,3 35, ,7 42, ,1 43, ,9 45,4 Curitiba ,2 25, ,8 26, ,3 18, ,7 20,7 Porto Alegre ,9 25, ,1 31, ,0 23, ,0 29,1 Distrito Federal ,7 100, ,3 100, ,5 100, ,5 100,0 Total ,4 15, ,6 19, ,9 16, ,1 19,6 (*) Em relação à ocupação infantil total do recorte na UF e no Brasil Tabela A11 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados, por cor ou raça Regiões Metropolitanas E Não negros Negros Não negros Negros Regiões Metropolitanas Belém ,3 5, ,7 6, ,8 10, ,2 5,0 Fortaleza ,9 25, ,1 28, ,2 23, ,8 29,7 Recife ,6 17, ,4 18, ,3 15, ,7 18,4 Salvador ,1 5, ,9 15, ,4 15, ,6 16,5 Belo Horizonte ,9 14, ,1 21, ,9 14, ,1 19,2 Rio de Janeiro ,0 65, ,0 57, ,0 51, ,0 66,3 São Paulo ,5 38, ,5 38, ,6 36, ,4 53,2 Curitiba ,8 28, ,2 22, ,4 21, ,6 16,0 Porto Alegre ,9 28, ,1 26, ,0 25, ,0 24,6 Distrito Federal ,6 100, ,4 100, ,2 100, ,8 100,0 Total ,8 20, ,2 15, ,6 19, ,4 16,8 (*) Em relação à ocupação infantil total do recorte na UF e no Brasil
92 Tabela A12 - Número e proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade ocupados, por localização do domicílio Regiões Metropolitanas E Urbana Rural Urbana Rural Regiões Metropolitanas Belém ,8 15, ,2 0, ,2 13, ,8 0,6 Fortaleza ,1 48, ,9 4, ,1 49, ,9 6,2 Recife ,9 30, ,1 2, ,3 28, ,7 2,3 Salvador ,1 25, ,9 0, ,6 30, ,4 1,1 Belo Horizonte ,3 25, ,7 1, ,4 24, ,6 0,4 Rio de Janeiro ,8 61, ,2 29, ,0 63,5 0,0 0,0 São Paulo ,0 39, ,0 7, ,4 45, ,6 14,8 Curitiba ,8 28, ,2 17, ,8 23, ,2 5,3 Porto Alegre ,8 34, ,2 6, ,6 35, ,4 6,3 Distrito Federal ,6 100, ,4 100, ,3 100, ,7 100,0 Total ,6 24, ,4 2, ,4 25, ,6 1,9 (*) Em relação à ocupação infantil total do recorte na UF e no Brasil Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte. Tabela A13 - Número e proporção das crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados, segundo situação de estudo Regiões Metropolitanas Estuda Não Estuda Estuda Não Estuda Regiões Metropolitanas Belém ,6 6, ,4 6, ,5 6, ,5 4,6 Fortaleza ,2 27, ,8 28, ,2 26, ,8 37,2 Recife ,5 18, ,5 18, ,3 16, ,7 21,0 Salvador ,9 12, ,1 16, ,8 15, ,2 22,1 Belo Horizonte ,3 19, ,7 18, ,5 17, ,5 17,3 Rio de Janeiro ,9 54, ,1 70, ,2 56, ,8 74,6 São Paulo ,0 39, ,0 33, ,9 43, ,1 45,0 Curitiba ,8 21, ,2 40, ,3 17, ,7 25,4 Porto Alegre ,5 26, ,5 35, ,9 22, ,1 36,9 Distrito Federal ,6 100, ,4 100, ,6 100, ,4 100,0 Total ,8 16, ,2 20, ,3 16, ,7 21,4 (*) Em relação à ocupação infantil total do recorte na UF e no Brasil
93 Tabela A14 - Rendimento familiar nominal médio per capita segundo situação de trabalho das crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade Regiões Metropolitanas (em R$) Regiões Metropolitanas Não Não Trabalha Total Trabalha trabalha trabalha Total Belém Fortaleza Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Curitiba Porto Alegre Distrito Federal Total Valores em R$ de setembro de 2013 corrigidos pelo INPC/IBGE 93 E
94 Tabela A15 - Evolução da estimativa do número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade, segundo situação de ocupação e realização de Regiões Metropolitanas (em nos absolutos) 94 E Regiões Metropolitanas Não realizava 2012 Trabalha Não Trabalha Total Realizava Total Não realizava Realizava Total Não realizava Realizava Belém Fortaleza Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Curitiba Porto Alegre Distrito Federal Total Regiões Metropolitanas Não realizava 2013 Trabalha Não Trabalha Total Realizava Total Não realizava Realizava Total Não realizava Realizava Belém Fortaleza Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Curitiba Porto Alegre Distrito Federal Total Total Total
95 Tabela A Evolução da estimativa do número de crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade, segundo situação de ocupação e realização de Regiões Metropolitanas (em %) Regiões Metropolitanas Não realizava 2012 Trabalha Não Trabalha Total Realizava Total Não realizava Realizava Total Não realizava Realizava Belém 65,3 34,7 100,0 43,7 56,3 100,0 44,3 55,7 100,0 Fortaleza 59,0 41,0 100,0 40,5 59,5 100,0 41,6 58,4 100,0 Recife 48,0 52,0 100,0 34,7 65,3 100,0 35,2 64,8 100,0 Salvador 64,7 35,3 100,0 55,1 44,9 100,0 55,7 44,3 100,0 Belo Horizonte 64,5 35,5 100,0 49,5 50,5 100,0 50,6 49,4 100,0 Rio de Janeiro 50,0 50,0 100,0 28,7 71,3 100,0 29,3 70,7 100,0 São Paulo 54,9 45,1 100,0 37,8 62,2 100,0 38,7 61,3 100,0 Curitiba 52,8 47,2 100,0 43,2 56,8 100,0 44,0 56,0 100,0 Porto Alegre 69,2 30,8 100,0 48,3 51,7 100,0 49,9 50,1 100,0 Distrito Federal 62,9 37,1 100,0 40,7 59,3 100,0 41,5 58,5 100,0 Total 58,0 42,0 100,0 39,5 60,5 100,0 40,4 59,6 100,0 Regiões Metropolitanas Não realizava 2013 Trabalha Não Trabalha Total Realizava Total Não realizava Realizava Total Não realizava Realizava Belém 40,4 59,6 100,0 29,7 70,3 100,0 30,0 70,0 100,0 Fortaleza 60,5 39,5 100,0 34,4 65,6 100,0 35,7 64,3 100,0 Recife 48,3 51,7 100,0 28,3 71,7 100,0 28,9 71,1 100,0 Salvador 58,4 41,6 100,0 47,8 52,2 100,0 48,5 51,5 100,0 Belo Horizonte 68,9 31,1 100,0 48,5 51,5 100,0 49,9 50,1 100,0 Rio de Janeiro 41,2 58,8 100,0 28,9 71,1 100,0 29,3 70,7 100,0 São Paulo 49,7 50,3 100,0 34,4 65,6 100,0 35,2 64,8 100,0 Curitiba 50,6 49,4 100,0 38,4 61,6 100,0 39,1 60,9 100,0 Porto Alegre 61,3 38,7 100,0 43,7 56,3 100,0 44,9 55,1 100,0 Distrito Federal 75,0 25,0 100,0 46,4 53,6 100,0 47,2 52,8 100,0 Total 54,2 45,8 100,0 36,2 63,8 100,0 37,1 62,9 100,0 Total Total 95 E
96 Tabela A16 - Distribuição das crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade, segundo situação de trabalho e estudo Regiões Metropolitanas (em %) 96 E Regiões Metropolitanas Apenas estuda Estuda e trabalha Apenas trabalha Outros Total (em n os ) Belém 93,0 2,4 0,6 4,0 100, Fortaleza 89,9 4,8 1,3 4,0 100, Recife 92,1 2,5 0,9 4,5 100, Salvador 91,0 4,3 1,2 3,5 100, Belo Horizonte 89,2 6,1 1,3 3,4 100, Rio de Janeiro 93,2 1,6 1,0 4,2 100, São Paulo 91,0 4,2 1,0 3,7 100, Curitiba 85,8 5,5 3,0 5,7 100, Porto Alegre 86,1 5,5 2,0 6,4 100, Distrito Federal 93,1 2,8 0,8 3,3 100, Total 90,8 3,8 1,2 4,1 100, Regiões Metropolitanas Apenas estuda Estuda e trabalha Apenas trabalha Outros Total (em n os ) Belém 92,5 2,2 0,3 5,0 100, Fortaleza 90,1 3,9 1,3 4,8 100, Recife 91,8 2,4 1,0 4,8 100, Salvador 89,5 4,7 1,5 4,3 100, Belo Horizonte 90,3 5,6 1,1 3,1 100, Rio de Janeiro 93,5 2,2 0,8 3,6 100, São Paulo 91,6 3,9 1,2 3,2 100, Curitiba 90,0 4,3 1,4 4,3 100, Porto Alegre 86,4 5,1 1,9 6,7 100, Distrito Federal 93,5 2,3 0,6 3,6 100, Total 91,3 3,6 1,1 3,9 100, Total Total
97 Tabela A Distribuição das crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade, segundo situação de trabalho e estudo Regiões Metropolitanas (Em nº absolutos) 2012 Regiões Metropolitanas Apenas Estuda e Apenas estuda trabalha trabalha Outros Total Belém Fortaleza Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Curitiba Porto Alegre Distrito Federal Total Regiões Metropolitanas Apenas Estuda e Apenas estuda trabalha trabalha Outros Total Belém Fortaleza Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Curitiba Porto Alegre Distrito Federal Total E
98 Tabela A17 - Rendimento familiar real médio per capita segundo situação de trabalho das crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade Regiões Metropolitanas (em R$ de setembro de 2013) 98 E Regiões Metropolitanas Trabalho doméstico Valores em R$ de setembro de 2013 corrigidos pelo INPC/IBGE Trabalho Trabalho Não Trabalho não não trabalha doméstico doméstico doméstico Não trabalha Belém Fortaleza Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Curitiba Porto Alegre Distrito Federal Total
99 Tabela A18 - Rendimento mensal real médio de todos os trabalhos de adolescentes de 10 a 17 de idade ocupados nos serviços Regiões Metropolitanas (em R$ de setembro de 2013) Regiões Metropolitanas Belém Fortaleza Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Curitiba Porto Alegre Distrito Federal Total Valores em R$ de setembro de 2013 corrigidos pelo INPC/IBGE 99 E
100 Tabela A19 - Proporção de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados, segundo faixa etária Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (em %) 100 E Brasil, Grandes Regiões Em relação à População da faixa etária Em relação à População da faixa etária e 5 a 9 10 a a a 17 5 a 17 5 a 9 10 a a a 17 5 a 17 Unidades da Federação Norte 1,3 6,4 17,6 28,4 9,6 0,8 5,6 14,5 24,1 8,2 Rondônia 0,5 6,3 20,0 40,6 12,5 1,0 6,2 15,4 33,9 10,4 Acre 1,4 10,2 24,5 29,6 12,3 0,2 3,8 10,2 19,5 5,9 Amazonas 1,0 7,5 12,8 24,8 8,3 0,8 4,3 11,2 20,6 6,5 Roraima 3,4 8,6 19,1 5,6 0,5 7,8 14,8 3,8 Pará 1,6 6,8 21,0 30,1 10,7 1,1 7,4 17,7 25,2 9,5 Amapá 0,4 2,6 11,6 2,6 0,3 2,1 4,5 13,4 3,5 Tocantins 1,9 3,9 17,6 28,1 8,9 0,2 3,2 15,0 27,9 8,7 Nordeste 0,7 5,1 14,9 28,2 9,0 0,6 4,9 14,1 24,4 8,1 Maranhão 0,8 8,2 22,3 33,8 11,1 0,8 8,4 21,3 29,3 11,0 Piauí 1,1 11,6 22,5 36,0 14,4 0,8 6,7 22,6 32,1 11,4 Ceará 0,5 3,8 13,0 26,7 8,5 0,9 3,5 11,5 22,3 7,3 Rio Grande do Norte 0,5 3,5 9,3 18,4 5,9 1,1 3,6 6,8 23,0 6,5 Paraíba 1,1 3,9 12,5 28,2 8,5 0,4 3,0 9,1 20,3 6,1 Pernambuco 0,5 2,5 10,8 24,0 6,6 0,2 4,4 12,3 22,0 7,3 Alagoas 0,2 3,0 11,7 27,4 8,0 3,3 9,8 18,4 5,6 Sergipe 1,0 5,9 15,6 29,5 10,1 0,6 4,7 12,3 20,8 7,0 Bahia 0,7 5,5 15,3 29,3 9,2 0,5 5,0 15,4 25,9 8,4 Sudeste 0,3 1,8 8,7 28,5 6,8 0,2 1,8 8,0 24,9 6,2 Minas Gerais 0,8 3,7 13,5 32,4 9,2 0,7 4,7 12,9 29,7 9,1 Espírito Santo 0,2 2,6 14,4 37,1 9,2 0,2 1,2 12,0 29,4 7,3 Rio de Janeiro 0,4 4,6 13,4 3,1 0,7 4,7 13,1 3,4 São Paulo 0,1 1,2 7,0 31,6 6,6 0,7 6,4 26,7 5,6 Sul 0,4 3,8 13,3 38,6 10,4 0,4 3,5 12,8 35,9 9,6 Paraná 0,5 4,1 11,7 38,2 10,0 0,4 3,3 12,1 33,8 8,8 Santa Catarina 0,2 3,5 16,1 42,6 11,5 0,2 1,1 14,1 39,1 9,8 Rio Grande do Sul 0,5 3,6 13,1 36,7 10,2 0,4 5,1 12,8 36,0 10,2 Centro-Oeste 0,4 2,4 13,2 32,1 8,5 0,2 2,3 10,7 29,5 7,6 Mato Grosso do Sul 0,2 2,3 14,1 27,8 8,5 0,4 3,6 15,4 30,7 8,6 Mato Grosso 0,6 3,8 17,6 37,7 10,4 0,4 2,3 9,3 30,2 7,8 Goiás 0,5 2,5 14,5 35,5 9,5 0,2 2,9 12,8 33,8 9,2 Distrito Federal 0,3 2,6 20,7 3,6 0,2 3,2 15,3 2,9 Brasil 0,5 3,6 12,4 30,1 8,4 0,4 3,4 11,4 26,4 7,5 Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte.
101 Tabela A20 - Percentual de crianças e adolescentes de 5 a 17 ocupados, segundo faixa de rendimento mensal domiciliar per capita Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (em R$ de setembro de 2013) Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Sem rendimento Até ¼ salário mínimo Mais de ¼ até ½ salário mínimo Mais de ½ até 1 salário mínimo Mais de 1 até 2 salários mínimos Mais de 2 Mais de 3 Mais de Mais de Mais de 1 Mais de 5 Até ¼ até 3 até 5 Sem Sem ¼ até ½ ½ até 1 até 2 salários Total salário salários salários declaração rendimento salário salário salários mínimos mínimo mínimos mínimos mínimo mínimo mínimos Norte 28,9 31,0 23,8 10,7 1,3 1,0 0,6 2,8 100,0 0,2 24,4 33,1 26,0 11,0 1,3 0,5 0,4 3,1 100,0 Rondônia 13,0 20,3 33,8 24,2 4,8 1,9 1,0 1,0 100,0 11,4 30,8 29,7 20,6 4,0 0,6 2,9 100,0 Acre 45,1 29,2 13,2 9,0 2,8 0,7 100,0 36,4 39,0 14,3 9,1 1,3 100,0 Amazonas 37,3 26,8 21,8 9,7 0,4 0,4 3,5 100,0 0,9 35,3 30,6 19,1 10,6 0,9 1,3 1,3 100,0 Roraima 26,7 11,1 35,5 11,1 15,6 100,0 11,5 38,4 15,4 26,9 7,7 100,0 Pará 28,9 36,3 21,8 8,2 0,5 1,1 0,8 2,5 100,0 24,7 35,5 26,5 7,4 1,2 0,2 0,7 3,8 100,0 Amapá 4,2 41,7 41,7 8,3 4,2 100,0 24,1 44,8 27,6 3,4 100,0 Tocantins 22,6 27,8 29,3 9,8 3,0 0,8 0,8 6,0 100,0 19,0 25,3 34,5 16,2 0,7 0,7 3,5 100,0 Nordeste 32,4 32,4 24,7 6,6 0,6 0,3 0,1 3,0 100,0 0,8 30,6 30,6 26,1 6,4 0,9 0,4 0,2 4,0 100,0 Maranhão 44,1 32,7 15,8 4,4 0,7 2,2 100,0 1,4 36,5 26,2 22,3 7,1 0,7 0,4 0,4 5,0 100,0 Piauí 35,3 33,2 24,7 6,3 0,5 100,0 2,0 22,0 41,3 28,0 3,3 1,3 0,7 1,3 100,0 Ceará 30,4 34,9 22,9 6,7 1,2 0,4 0,2 3,4 100,0 39,7 24,5 25,1 6,2 0,4 0,2 3,9 100,0 Rio Grande do Norte 18,2 30,3 33,3 13,6 1,5 3,0 100,0 23,2 27,5 33,3 11,6 1,5 1,4 1,4 100,0 Paraíba 35,3 31,9 21,8 6,7 0,8 3,4 100,0 22,0 41,5 29,3 3,7 1,2 2,4 100,0 Pernambuco 25,0 36,6 27,1 6,2 2,0 0,2 2,9 100,0 1,0 26,2 26,5 30,2 10,1 0,5 0,2 5,2 100,0 Alagoas 27,4 38,9 23,0 8,9 1,8 100,0 2,7 36,0 24,0 29,3 6,7 1,3 100,0 Sergipe 22,1 30,9 28,9 10,1 0,7 7,4 100,0 23,5 36,7 26,5 9,2 1,0 3,1 100,0 Bahia 32,0 27,9 29,5 6,2 0,1 0,3 0,2 3,7 100,0 0,3 29,2 34,4 24,5 4,4 1,6 0,7 0,1 4,9 100,0 Sudeste 5,1 14,9 38,4 30,2 5,4 0,9 0,6 4,5 100,0 0,3 5,5 15,8 36,2 28,5 5,1 1,7 0,3 6,6 100,0 Minas Gerais 11,0 18,5 41,1 22,7 3,6 0,5 0,7 1,8 100,0 0,8 9,7 20,8 39,4 20,5 4,4 1,7 0,4 2,3 100,0 Espírito Santo 3,0 24,6 27,6 32,1 4,5 1,5 6,7 100,0 5,0 22,2 38,4 20,2 7,1 4,0 3,0 100,0 Rio de Janeiro 4,5 20,2 38,2 22,4 3,2 1,3 0,7 9,5 100,0 1,2 19,5 34,6 27,6 3,7 2,4 0,6 10,4 100,0 São Paulo 1,2 9,9 37,9 36,8 7,3 1,0 0,6 5,2 100,0 3,1 10,2 33,7 36,1 5,8 1,2 0,2 9,8 100,0 Sul 3,6 11,8 34,0 35,0 7,5 3,0 1,2 3,9 100,0 0,1 4,4 10,0 32,0 38,1 6,7 1,6 0,7 6,3 100,0 Paraná 3,4 12,3 35,9 35,1 6,5 2,7 1,5 2,6 100,0 4,3 7,4 40,7 33,2 6,5 1,9 6,0 100,0 Santa Catarina 1,4 6,7 34,0 40,2 7,2 2,4 1,0 7,2 100,0 2,2 4,9 26,4 45,1 9,9 2,2 1,1 8,2 100,0 Rio Grande do Sul 5,3 14,7 32,0 31,5 8,8 3,6 1,1 2,9 100,0 0,3 5,8 15,1 27,7 38,4 5,1 1,0 1,1 5,5 100,0 Centro-Oeste 4,5 10,8 35,9 36,8 6,9 2,0 0,6 2,6 100,0 2,7 14,1 37,1 27,9 7,1 2,2 0,9 7,9 100,0 Mato Grosso do Sul 1,9 13,2 27,4 48,1 7,5 1,9 100,0 0,9 14,5 30,0 40,0 8,2 0,9 5,5 100,0 Mato Grosso 9,9 9,3 39,0 30,2 4,9 1,6 4,9 100,0 2,6 11,1 41,9 28,2 6,0 2,6 0,9 6,8 100,0 Goiás 1,7 11,7 38,3 35,7 8,0 2,3 0,3 2,0 100,0 3,5 13,5 38,6 23,8 8,2 2,1 1,4 8,9 100,0 Distrito Federal 7,1 5,7 28,6 42,9 5,7 5,7 1,4 2,9 100,0 1,8 26,8 30,4 25,0 5,4 10,7 100,0 Brasil 16,7 21,8 31,2 21,3 3,8 1,1 0,5 3,5 100,0 0,4 15,6 21,6 31,1 20,7 3,7 1,1 0,4 5,4 100,0 Mais de 2 até 3 salários mínimos Mais de 3 até 5 salários mínimos Mais de 5 salários mínimos Sem declaração Total 101 E Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte. Obs.: A ausência de informação é devido à insignificância estatística da amostra para o recorte.
102 Tabela A21 - Distribuição das crianças e adolescentes de 5 a 17 de idade, segundo situação de trabalho e estudo Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação (em %) 102 E Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Apenas estuda Estuda e trabalha Não Apenas estuda e Apenas Estuda e Apenas Total trabalha não estuda trabalha trabalha trabalha Não estuda e não trabalha Norte 84,6 7,9 1,7 5,8 100,0 86,2 6,7 1,5 5,6 100,0 Rondônia 82,5 9,7 2,8 5,0 100,0 84,7 8,3 2,1 4,9 100,0 Acre 79,5 9,8 2,6 8,2 100,0 86,2 4,9 1,0 7,9 100,0 Amazonas 84,8 7,3 1,1 6,8 100,0 86,4 5,3 1,2 7,1 100,0 Roraima 88,8 4,9 0,6 5,7 100,0 90,8 2,8 1,0 5,4 100,0 Pará 84,3 8,6 2,0 5,0 100,0 85,8 7,9 1,6 4,7 100,0 Amapá 88,6 1,4 1,2 8,7 100,0 89,0 2,4 1,1 7,5 100,0 Tocantins 86,5 7,8 1,0 4,6 100,0 86,5 7,0 1,7 4,8 100,0 Nordeste 86,7 7,3 1,7 4,3 100,0 87,5 6,7 1,5 4,4 100,0 Maranhão 85,6 9,6 1,5 3,3 100,0 85,2 9,5 1,4 3,8 100,0 Piauí 81,3 12,8 1,6 4,4 100,0 85,8 10,5 0,9 2,9 100,0 Ceará 87,9 6,8 1,7 3,6 100,0 88,6 5,9 1,4 4,1 100,0 Rio Grande do Norte 89,6 4,3 1,6 4,5 100,0 88,6 5,0 1,5 4,9 100,0 Paraíba 86,5 7,0 1,5 5,0 100,0 88,7 4,2 1,8 5,3 100,0 Pernambuco 88,4 4,9 1,8 5,0 100,0 87,9 5,6 1,7 4,8 100,0 Alagoas 85,0 5,7 2,3 7,0 100,0 88,1 4,4 1,1 6,3 100,0 Sergipe 86,8 8,4 1,7 3,1 100,0 89,9 5,9 1,1 3,1 100,0 Bahia 86,5 7,6 1,6 4,3 100,0 87,2 6,9 1,5 4,5 100,0 Sudeste 89,6 5,3 1,5 3,6 100,0 90,3 4,9 1,3 3,5 100,0 Minas Gerais 87,3 7,5 1,7 3,5 100,0 87,1 7,6 1,5 3,8 100,0 Espírito Santo 86,8 7,0 2,3 3,9 100,0 88,8 5,5 1,8 3,9 100,0 Rio de Janeiro 93,1 2,1 1,0 3,8 100,0 93,1 2,7 0,7 3,5 100,0 São Paulo 89,8 5,1 1,5 3,5 100,0 90,9 4,3 1,3 3,4 100,0 Sul 84,8 8,1 2,3 4,8 100,0 85,9 7,6 2,0 4,6 100,0 Paraná 85,3 7,7 2,2 4,8 100,0 87,0 7,2 1,7 4,1 100,0 Santa Catarina 84,5 8,9 2,6 4,0 100,0 86,2 7,1 2,8 3,9 100,0 Rio Grande do Sul 84,5 8,1 2,2 5,3 100,0 84,5 8,3 1,9 5,3 100,0 Centro-Oeste 86,8 6,8 1,6 4,7 100,0 87,7 5,9 1,7 4,6 100,0 Mato Grosso do Sul 85,2 6,4 2,2 6,3 100,0 85,9 6,3 2,4 5,4 100,0 Mato Grosso 84,6 8,3 2,1 5,0 100,0 87,9 5,9 1,9 4,3 100,0 Goiás 86,0 8,0 1,5 4,5 100,0 85,9 7,3 1,9 4,9 100,0 Distrito Federal 93,1 2,8 0,8 3,3 100,0 93,5 2,3 0,6 3,6 100,0 Brasil 87,4 6,7 1,7 4,3 100,0 88,2 6,1 1,5 4,2 100,0 Total
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