UFPR DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES SISTEMAS DE TRANSPORTES TT 046. Aula 01
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1 UFPR DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES SISTEMAS DE TRANSPORTES TT 046 Prof. Djalma Pereira Prof. Eduardo Ratton Profa. Gilza Fernandes Blasi Profa. Márcia de Andrade Pereira Aula 01
2 OBJETIVOS 1.Adquirir subsídios para o entendimento da função, características e operação das diversas modalidades de transportes; 2.Distinguir as modalidades de transportes pelos seus atributos técnicos e econômicos. 3. Conhecer as características das vias e terminais utilizados pelas diferentes modalidades de transporte 4. Analisar o estágio de desenvolvimento dos Sistemas de Transporte no Brasil 2
3 TRANSPORTES Atividade que viabiliza de forma econômica os deslocamentos para satisfação de necessidades pessoais ou coletivas. Os maiores benefícios produzidos são a mobilidade e acessibilidade. 3
4 TRANSPORTES Quem, sob o ponto de vista legal, tem a prerrogativa de criar, desenvolver, coordenar e atuar profissionalmente na área de transportes? 4
5 TRANSPORTES Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO: I o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referente a edificações, estradas, pistas de rolamento e aeroportos; sistemas de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos. CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA RESOLUÇÃO Nº 218 DE 29 DE JUNHO DE
6 TRANSPORTES Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades: Atividade 01 Supervisão, coordenação e orientação técnica; Atividade 02 Estudo, planejamento, projeto e especificação; Atividade 03 Estudo de viabilidade técnica-econômica; Atividade 04 Assistência, assessoria e consultoria; Atividade 05 Direção de obra e serviço técnico; Atividade 06 Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Atividade 07 Desempenho de cargo e função técnica; Atividade 08 Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão; Atividade 09 Elaboração de orçamento; Atividade 10 Padronização, mensuração e controle de qualidade; Atividade 11 Execução de obra e serviço técnico; Atividade 12 Fiscalização de obra e serviço técnico; Atividade 13 Produção técnica e especializada; Atividade 14 Condução de trabalho técnico; Atividade 15 Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 Execução de instalação, montagem e reparo; Atividade 17 Operação e manutenção de equipamento e instalação; Atividade 18 Execução de desenho técnico 6
7 HISTÓRICO DO TRANSPORTES As atividades não são desenvolvidas todas no mesmo local... TRANSPORTES 7
8 HISTÓRICO DO TRANSPORTES Início Tração humana 8
9 HISTÓRICO DO TRANSPORTES Animais domesticados Tração animal 9
10 HISTÓRICO DO TRANSPORTES Revolução Industrial substituição da madeira pelo aço possibilitam a construção de embarcações cada vez maiores Barco a vapor Trem a vapor 10
11 HISTÓRICO DO TRANSPORTES Indústria automobilística 11
12 SISTEMA DE TRANSPORTE VIA: Ruas, avenidas, passeios, estradas, hidrovias, rotas aéreas, tubos, esteiras, etc. VEÍCULO: Automóvel, caminhão, moto, bicicleta, elevadores, navio, avião, trem, aeromóvel, etc. USUÁRIO: Pedestre, motorista, passageiro, ciclista, transportador, etc. MEIO AMBIENTE: Chuva, sol, neblina, vento, fumaça, poluição, ruído, congestionamento, acidentes, etc. 12
13 SISTEMAS DE TRANSPORTES Conceito FACULDADE UNIÃO Conjunto de partes que se integram de modo a atingir um determinado fim...vídeo Elementos do sistema Meio ambiente não fazem parte do sistema Entrada cjto de pessoas, veículos, etc. Saída são os recursos processados. Pessoas transportadas, etc... 13
14 SISTEMA DE TRANSPORTE O que entra no sistema (insumos) PESSOAS, MERCADORIAS, VEÍCULOS, COMBUSTÍVEIS, SOLO, MATERIAIS, MÃO DE OBRA, ETC. SISTEMA DE TRANSPORTE VIAS, TERMINAIS, VEÍCULOS. Fluxos de: VEÍCULOS, PASSAGEIROS, CARGAS, ETC. O que sai do sistema (produtos) PESSOAS E MERCADORIAS TRANSPORTADAS, RUÍDOS, FUMAÇAS, GÁS CARBÔNICO, MONÓXIDO DE CARBONO, ETC. 14
15 TRANSPORTE E DESENVOLVIMENTO A infra-estrutura de transportes é um pré-requisito do desenvolvimento. Esforços para aumentar a produção agrícola requerem a disponibilidade oportuna de sementes, fertilizantes e outros insumos. 15
16 TRANSPORTE E DESENVOLVIMENTO Produtores precisam de acesso garantido aos mercados consumidores. A expansão da indústria exige transporte eficiente de matérias primas e de produtos acabados. Exportações necessitam de instalações portuárias e acessos adequados. 16
17 ALGUMAS FOTOS DO TRANSPORTE NO MUNDO... 17
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36 Wasserstrassenkreuz é uma ponte de 918 metros sobre o rio Elba, da Alemanha 36
37 EMMA MAERSK Custo estimado - Acima de US$ 145 milhões 37
38 38
39 EMMA MAERSK Entrou em operação no dia 13/09/06 o navio porta-contêineres ULCS (Ultra-Large Container Ship) Emma Maersk, construído pelo estaleiro dinamarquês Odense Steel Shipyard e com capacidade declarada para transportar TEU's, embora segundo analistas do setor, ele seja capaz de acomodar entre a TEU's. Para fim de comparação, os maiores navios porta-contêires existentes até então, do tipo Post Panamax, eram os capazes de transportar entre a TEU's Esclarecimento: Devido a falta de padronização internacional na indústria de contêineres, adotou-se a unidade TEU (Twenty-feet Equivalent Unit), ou seja, unidades equivalentes a 20 pés de comprimento (aprox. 6 metros) para quantificar o número de unidades de carga capazes de serem transportadas. 39
40 EMMA MAERSK Cargo Capacity: CONTAINERS Emma Maersk: 397 meters Boeing 747: 70 meters Titanic: 269 meters 40
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42 PROJETO DE INTERSEÇAO 42
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49 Kolkata City 49
50 Kolkata City 50
51 CARACTERÍSTICAS DA CIDADE No início do século 20 Cidade dos Jardins 50 anos depois Cidade do Lixo Crescimento desordenado no planejamento de transportes Oferece condições de vida sub humanas PQLI - Physical Quality Life Index The PQLI of Kolkata is one of the lowest 51
52 Patrice Riemes wrote... Departamento de Geografia da Universidade de Amsterdam You may not be surprised to know that six weeks after coming back from Calcuta, I am still spitting black when clearing my throat. For the last two weeks this has become only a few greyish streaks... 52
53 Porto de Itajaí 53
54 Porto de Santos 54
55 Porto de Paranaguá 55
56 RANKING BRASILEIRO DE CONTÊINERES (TEU) POSIÇÃO PORTO Santos Itajaí Rio Grande Paranaguá Rio de Janeiro São Francisco do Sul Salvador Vitória Sepetiba Suape
57 MATRIZ DE TRANSPORTES NO BRASIL Fonte: ANTT DUTOVIÁRIO 0,3% AÉREO 4,5% AQUAVIÁRIO 13,9% RODOVIÁRIO 60,4% FERROVIÁRIO 20,9% 57
58 MATRIZ DE TRANSPORTES - COMPARATIVO 58
59 MATRIZ DE TRANSPORTES COMPARATIVO Fonte: ANTT
60 PROBLEMAS... 60
61 PROBLEMAS... 61
62 PROBLEMAS... 62
63 COMPARATIVO - CAPACIDADE 63
64 COMPARATIVO - FRETE 64
65 CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS AÉREO oferece rapidez e conforto RODOVIÁRIO permite o transporte portaa-porta FERROVIÁRIO desloca grandes quantidades com pequenos custos HIDROVIÁRIO adequados para cargas grandes e pesadas DUTOVIÁRIO oferece serviço contínuo com restrita interferência pelas condições de tempo e de congestionamento. 65
66 MEIOS DE TRANSPORTE CUSTO TEMPO CONFIANÇA CAPACI DISPON. RODOVIÁRIO HIDROVIÁRIO DUTOVIÁRIO AEROVIÁRIO FERROVIÁRIO IDENTIFICAR AS POTENCIALIDADES DE CADA UMA DAS MODALIDADES 66
67 MEIOS DE TRANSPORTES Equilíbrio requer medidas institucionais e investimentos significativos. Implementação gradual e a longo prazo. 67
68 CONSEQUÊNCIAS Poluição ar, água e solo Ruído Congestionamentos Tensão nervosa face ao risco de acidentes Conflitos (pedestres x veículos) Danos provocados por acidentes 68
69 NECESSIDADES PROFISSIONAIS Técnicos com excelente formação para viabilizar um desenvolvimento sustentável e, ao mesmo tempo, encaminhar boas soluções para as externalidades negativas provocadas pelo consumo de transportes. 69
70 REQUISITOS TÉCNICOS Conhecimentos individuais em alto nível acumulados e constantemente renovados. Utilização de recursos tecnológicos de ultima geração. Domínio de um ou dois idiomas. Marketing profissional, capacidade de comunicação e bom relacionamento profissional. Capacidade de adaptação e mudanças 70
71 ATRATIVOS DA ÁREA Transporte não é só uma questão técnica. É também uma questão social e política, pois organiza o movimento de pessoas no espaço urbano e rural inseridas em uma sociedade complexa. Existem milhões de deslocamentos individuais em um espaço que deve ser dividido entre pessoas e seus mais variados interesses. 71
72 ÁREAS DE ATUAÇÃO Ministérios dos Transportes e Planejamento ANTT, ANTAQ, INFRAERO, DNIT Secretarias de Transportes Secretarias de Obras EPTC s - Empresas Públicas de Transporte e Circulação DER s, APPA Construtoras Consultoria e projetos Concessionárias Transportadoras de cargas Transporte Coletivo Logística Ensino e Pesquisa 72
73 ÓRGAOS E DEPARTAMENTOS DNIT: DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES ANTAQ: AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS ANTT: AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES DNER: DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM 73
74 ÓRGAOS E DEPARTAMENTOS FRANAVE : Companhia de Navegação do São Francisco VALEC- Engenharia, Construções e Ferrovias S.A, empresa pública, do Ministério dos Transportes. Detém a concessão para a construção e operação da Ferrovia Norte-Sul. GEIPOT- Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes 74
75 ÓRGAOS E DEPARTAMENTOS CODEBA- COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA CDC - COMPANHIA DOCAS DO CEARÁ CODESA- COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO CODOMAR - COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DO MARANHÃO CDP - COMPANHIA DOCAS DO PARÁ CDRJ - COMPANHIA DOCAS DO RIO DE JANEIRO CODERN - COMPANHIA DOCAS DO RIO GRANDE DO NORTE CODESP - COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO RFFSA REDE FERROVIÁRIA FEDRAL S.A. 75
76 ÓRGÃOS FEDERAIS QUE INTERFEREM NOS PORTOS E NAS HIDROVIAS Secretaria Especial de Portos (Presidência da República) Ministério dos Transportes Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) Ministério da Agricultura Serviço de Inspeção Federal Ministério da Defesa Departamento da Marinha Departamento do Exército 76
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