AS CRISES ECONÓMICAS MUNDIAIS MAIS SEVERAS E AS MEDIDAS PARA CONTRAPÔ-LAS

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1 RESUMO SEMANAL 13 de Junho de 2016 AS CRISES ECONÓMICAS MUNDIAIS MAIS SEVERAS E AS MEDIDAS PARA CONTRAPÔ-LAS Desde o início do século XX o mundo tem sido marcado por várias crises internacionais e como consequência diversas medidas foram experimentadas para contrapô-las. Entre elas uma se destaca por ser a primeira com impacto a escala mundial, tendo ficado conhecida como a grande depressão ou, ainda, crise de A crise de 1929 teve origem nos EUA, que após a Iª Guerra Mundial se destacava como exportador de muitos produtos para a Europa, perdeu mercado a medida que os países se reerguiam após o conflito, o que contribuiu para que fosse gerada uma situação de excesso de oferta interna dos EUA. Como consequência, levou a uma queda abrupta dos preços no mercado agrícola, com influência negativa sobre preço das acções, tendo levado ao crash da Bolsa de Nova Iorque, tendo agravado os níveis de desemprego. Nesta fase, a teoria clássica da produção e de pleno emprego foi posta em causa, já que segundo Jean Baptist Say que para toda produção haverá consumo, criando a ilusão de que o excesso de oferta e o desemprego eram fenómenos inobserváveis em economia. Para evitar que a mesma situação se repetisse o país aumentou os regulamentos e a supervisão do mercado bolsista, entre os quais a adopção da Security Exchange Act em Entre 1973 e 1980 verificaram-se as primeiras crises do petróleo. Diferentes das demais, não tiveram origem de factores estritamente económicos, mas sim de ordem política. Em 1973, no primeiro choque do petróleo, a Guerra do Yom Kippur que opunha árabes e judeus em disputa pelos territórios palestinos foi o grande catalizador. Com vista a boicotar os países que estivessem do lado dos israelitas, com destaque para os EUA, os países membros da OPEP, na sua maioria árabes, contraíram a oferta de crude e forçaram a subida do preço que chegou a crescer mais de 400% em 1974, com impacto significativo sobre os países industrializados, ao gerar inflação e instabilidade. Devido a crise de preços, as economias ocidentais deram início a políticas de diversificação das fontes e economia de energia, e adopção de medidas de supervisão que culminou com a criação da Agência Internacional de Energia, de sigla em inglês IEA. O ano 1979 foi marcado pela revolução iraniana, que culminou com a queda do Xá Mohammad Reza Pahlevi e a instauração da República Islâmica do Irão, reduziu a oferta e provocou um período de preços muito elevados. A crise impactou mais sobre as economias em vias de desenvolvimento, as mais desenvolvidas haviam reduzido o consumo, que além do custo alto das matériasprimas e inflação, tiveram que enfrentar um ciclo de crise financeira pela elevada dívida externa. No ano de 1980, com a invasão do Irão pelo Iraque, o valor do petróleo chegou a atingir os 40 USD por barril, nível que se manteve como preço máximo do barril ao longo de uma década. Os altos preços levaram o Ocidente a ampliar a sua produção, principalmente na área do mar do Norte. No ano de 1987, especificamente no dia 19 de outubro, verificaram-se vendas em massa de acções na Bolsa Nova Iorque, tendo o Dow Jones caído 508 pontos, somando 22,6% de baixa em uma única sessão, superando os sucessivos recuos que provocaram a Grande Depressão e arrastando bolsas europeias e asiáticas naquela que ficou conhecida como Black Monday. A suspeita generalizada e o comportamento semelhante de milhões de investidores, venda em massa das acções que dispunham, influenciados pela suspeita generalizada de gestão inadequada de informações confidenciais e a aquisição de empresas com dinheiro procedente de créditos. Como principal resultado desta crise, destaca-se a intensificação da coordenação monetária internacional e dos principais assuntos económicos. Na década de 1990, ocorreram uma série de crises que abrangiam predominantemente as economias emergentes, com maior impacto sobre a Coreia do sul, a Rússia, o México e o Brasil. O economista Hyman Minsky identifica estas crises como elementos cíclicos do sistema capitalista, sendo geradas pelo optimismo por parte dos investidores. Dessa forma, em tempos de expansão económica, seriam mais brandos na avaliação de risco, gerando decisões de investimento e de concessão de crédito menos rigorosas. Seguidas por um período em que a percepção do risco ou contracção dos ganhos provocam fuga repentina de capital para investimentos em outros mercados, gerando quebras na bolsa e pressão sobre a moeda doméstica. A instabilidade gerada durante este período obrigou o FMI a criar um plano de resgate para salvar algumas economias afectadas, como a Tailândia, a Malásia, a Indonésia, as Filipinas e a Coreia do Sul. No ano 2000 houve a crise dos pontos com, penalizando os investimentos excessivos no sector das tecnologias com o estouro da bolha de internet, e as quedas das bolsas internacionais após o atentado de 11 de setembro de 2001 nos EUA. Em 2008 houve a crise dos subprimes, tendo como origem o sector imobiliário norte-americano que beneficiou do baixo custo de financiamento, a valorização dos imóveis e o optimismo dos investidores. Quando a Reserva Federal (Fed) elevou a taxa de juro, desvalorizou os títulos hipotecários espalhados pelos mercados financeiros de todo o mundo e ampliou os incumprimentos. Os Estados das economias mais desenvolvidas foram forçados a resgatar as suas economias, injectando liquidez, o que elevou significativamente os seus níveis de endividamento. Esta crise contraiu a procura por matérias-primas, e reduziu o preço do petróleo em cerca de 75% ao longo do segundo semestre de 2008, período em que o Brent chegou a transacionar a 36 USD/barril. Esta situação foi revertida pelo crescimento das economias emergentes com efeito positivo sobre os preços através do aumento da procura. A mais recente crise, das commodities, tendo tido início em meados de 2014 com a produção de Shale oil pelos EUA, que gerou excesso de oferta de petróleo e, contrariamente a crise do petróleo na década de 70, os produtores foram os prejudicados, beneficiando numa primeira fase os consumidores. Numa segunda fase, os baixos preços do petróleo têm prejudicado algumas economias, importadoras líquidas, que procuram reverter a pressão deflacionista sobre as suas economias. Dada a complexidade e a diferença entre as crises não têm como ser evitadas, mas podem ser adoptadas medidas e comportamentos de forma a minimizar os riscos. Para a actual, a medida passa pela maior diversificação da produção por parte dos países produtores de petróleo, a mesma medida adoptada pelas economias importadoras, muito expostas ao sector, durante a crise do petróleo da década de Lembrando-se que o risco não é inerente apenas ao bem petróleo, mas a dependência a receita de um único bem, seja ele qual for, ou a um conjunto restrito de bens pertencentes ao mesmo sector. 1

2 Receitas Petrolíferas 2 BT's DESTAQUES Economia Nacional Angola Angola pretende reduzir o custo de produção do barril de petróleo de 14 para 8 USD. O custo de produção de petróleo em Angola é de 14 USD/barril, segundo a nova Administração da Sonangol. A empresa divulgou esta informação numa reunião com as petrolíferas internacionais a operar no pais, onde lhes foi pedido que ajudassem a aumentar a eficiência do sector para reduzir o custo de produção para 10-8 USD. O custo de produção actual, divulgado pela petrolífera, é superior ao nível divulgado pelo FMI no relatório World Economic Outlook de Abril de 2015, 11,70 USD. Porém, o custo actual é inferior ao da Nigéria, 14,10 USD, mas aquém da Arábia Saudita com 5 USD/barril. A balança comercial manteve-se superavitária em A balança comercial apresentou um superávite de mil milhões AKZ em 2015, inferior em 33,9% aos mil milhões AKZ registados no ano anterior. A contracção do indicador resulta da redução das exportações em 31,75%, tendo atingido mil milhões AKZ, que superou a queda das importações para mil milhões AKZ, uma diminuição de 29,41%. A China e a Índia mantiveram-se como os principais destinos das exportações, sendo que, como principal origem das importações a China superou Portugal. O Banco Mundial (BM) reviu em baixa a expectativa de crescimento das economias da África Subsariana. O BM divulgou no Global Economic Prospects de Junho a revisão em baixa da expectativa de crescimento das economias da região da África Subsariana em 2016, de 4,2% para 2,5%. A instituição de Bretton Woods reduziu a perspectiva de crescimento de Angola em 2016 para 0,9%, após expectativa de 3,3%, diante do impacto da queda na cotação internacional do crude. O Indicador de Clima Económico manteve a evolução negativa no primeiro trimestre de O indicador de confiança dos empreendedores apurada em sete sectores da economia de Angola, deteriorou de -20 pontos no último trimestre de 2015 para -29 pontos no primeiro trimestre do ano corrente. Os sectores da construção e turismo registaram os menores níveis de confiança ao estabelecerem-se em -59 e -55 pontos, respectivamente, pressionados pela escassez de materiais e insuficiência da procura Fonte: BNA 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% Economia Mundial PIB Evolução Anual 3,4% 3,1% Receitas Petrolíferas R. Petrolíferas (m USD) BT 91d BT 182d BT 364 d fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 fev/16 3,2% 2,4% 2,4% 2,4% 0,9% 1,6% 1,5% 4,8% 3,0% 2,5% 0,9% Global EUA Zona Euro Angola Portugal Fonte: FMI (E) 2016 Taxa de Inflação Evolução Anual 1,5% 1,4% 18% 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% Economias Desenvolvidas 20% 19,1% Zona euro O crescimento económico do primeiro trimestre superou as expectativas dos analistas. O Produto Interno Bruto (PIB) da Zona Euro cresceu cerca de 0,6% no primeiro trimestre de 2016 em comparação ao trimestre anterior. Em termos homólogos, o PIB expandiu-se em 1,7%, superior aos 1,5% antecipados pelo analistas. O ritmo de crescimento igualou o nível do primeiro trimestre de 2015, e melhor início do ano desde 2011, tendo tido como maiores contribuições para a performance o investimento ao sector privado e o gasto das famílias. Reino Unido A produção industrial cresce em Abril em ritmo mais acelerado dos últimos 4 anos. A produção manufactureira registou um aumento de 2,3% em Abril em relação a Março, enquanto que a produção industrial, mais ampla por incluir o sector mineiro e o petrolífero, cresceu 2%. Ambas apresentaram os maiores aumentos desde julho de 2012, desempenho suportado pela performance do sector farmacêutico e de energia. Economias Emergentes Índia O Banco Central manteve inalterada a sua taxa de juro. O Comité de Política Monetária decidiu manter a taxa de juro de referência, repurchase rate, em 6,50%, nível que mantém-se desde o corte de 0,25 p.p. verificado em Maio. O país tem beneficiado do baixo preço das matériasprimas, com destaque para o petróleo, para impulsionar a sua economia. Para a decisão do Banco Central da Índia contribui em grande parte a manutenção da expectativa de crescimento para a economia em 7,6% para o corrente ano fiscal. Destaques da agenda desta semana: Será divulgada no Japão, na terça-feira, a variação mensal da produção industrial referente a Abril, após estabelecer-se em 0,3%. No Reino Unido será disponibilizada a taxa de inflação homóloga relativa a Maio, cuja expectativa é que se estabeleça em 0,4% 16% 12% 10,3% 7,3% 8% 4% 2,0% 0,4% 0,4% 0,8% 0,6% 0,7% 1,8% 1,6% 1,4% 0,0% 0,1% 0,5% 0% Zona euro EUA Angola Portugal China Fonte: FMI (E) 2016 EUA Mercado Laboral mil % , , ,5 0 4 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 fev/16 abr/16 Pedidos iniciais de subsídios de desemprego Taxa de Desemprego Zona Euro Taxa de Inflação % 2,5 2 1,5 1 0,5 0-0,5-1 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14 dez/14 abr/15 ago/15 dez/15 abr/16 Inflação Zona Euro Meta de Inflação

3 Ouro (USD /onça) Brent (USD/barril) Índice MSCI Global Índice MSCI Emergentes EURUSD USDAOA MERCADO CAMBIAL O euro depreciou-se ao longo da semana em 0,57% face ao dólar para 1,1302, impulsionado pelo início do programa de compra de títulos da dívida de empresas europeias de alto rating por parte do Banco Central Europeu, aos 8 de Junho do corrente ano. Moedas Fecho 1 Semana MTD YTD Max Min USD Index 94,03-1,56-1,44-4,18 100,51 91,92 EUR/USD 1,13-0,57 1,12 3,66 1,17 1,05 EUR/CHF 1,11 0,35 1,88 0,05 1,12 1,03 GBP/USD 1,45-0,72-2,24-3,69 1,59 1,38 USD/JPY 106,53-3,43 4,39 13,36 125,28 105,55 Moedas emergentes USD/ZAR 15,09-4,04 3,22 1,92 17,92 12,05 USD/CNY 6,55-0,25 0,01-1,38 6,60 6,20 USD/BRL 3,53-2,33 5,61 15,83 4,25 3,03 USD/AKZ 169,21 0,00 1,50-18,89 169,42 117,70 EUR/AKZ 191,63 1,69-1,12-22,91 196,44 132,30 Taxas de Câmbio 1,20 1,15 1,10 1,05 1, MERCADO de ACÇÕES Os índices bolsistas Dow Jones e S&P500 fecharam em alta na semana, com aumentos de 0,57% para ,86 pontos e de 0,121% para 2.101,67 pontos, respectivamente. A evolução da cotação internacional das matériasprimas favoreceu as acções das empresas do sector energético. Índices Fecho 1 Semana MTD YTD Max Min Dow Jones (EUA) ,86 0,57 0,44 2, , ,33 S&P 500 (EUA) 2.101,67 0,12-0,04 2, , ,10 Nasdaq Composite(EUA) 4.942,52 0,18-1,08-2, , ,76 Dax 30 (Alemanha) ,26-1,78-4,17-8, , ,29 FTSE 100 (Inglaterra) 6.209,63-0,98-1,85-2, , ,51 PSI20 (Portugal) 4.775,20-3,75-5,14-11, , ,16 Nikkei 225 (Japão) ,23-1,14-7,05-15, , ,77 Bovespa (Brasil) ,50 3,20 1,96 14, , ,07 CSI 300 (China) 3.189,33 4,14-3,21-17, , ,22 SA All Shares (África do Sul) ,36 0,28-1,35 4, , ,78 MSCI World (Global) 412,22-0,41-1,22-1,67 443,34 363,57 MSCI Emerging Markets ,48 0,83 0,54 1, , ,03 Índices MSCI MERCADO de MATÉRIAS-PRIMAS Os preços do Brent e WTI apresentaram trajectória ascendente ao longo da semana como resultado da redução consecutiva das reservas de crude norte-americanas que têm aumentado a expectativa de redução da oferta. O preço do Brent aumentou 2,64% para 50,95 USD/barril e o WTI subiu 2,14% para 49,66 USD/barril. Ene rgia Commodities Fecho 1 Semana MTD YTD Max Min WTI crude 49,66 2,14-1,14 31,05 61,57 26,05 Brent Crude 50,95 2,64 0,70 34,23 65,47 27,10 Gás natural 2,40 10,56 13,42 3,43 3,19 1,94 Metais Preciosos Ouro 1.244,20 2,58 5,49 20, , ,43 Prata 16,42 1,16 8,08 24,72 18,02 13,65 Outros Alumínio 1.534,75-0,73 1,62 4, , ,50 Cobre 211,30-0,05-2,39-4,71 267,15 195,80 Baltic dry Index 610,00 0,66-0,33 27, ,00 290,00 Commodities (CRY) 188,67 1,36 3,62 9,51 227,47 154, Commodities

4 MERCADO de TAXAS DE JURO EURIBOR 4 LIBOR A taxa de juro norte-americana Libor a 6 meses reduziu em 4,18p.b., para 0,9439% ao longo da semana, reflexo da expectativa de manutenção da taxa de juro de referência pela Reserva Federal norte-americana, diante dos resultados do mercado laboral inferiores as expectativas. Período 1 Semana MTD YTD Max Min EUA - Libor USD 3M 0,68 1,35-4,40 7,00 0,69 0,28 6M 0,99 0,78-4,93 11,58 0,99 0,44 12M 0,94-0,04-4,78 8,11 1,34 0,75 Zona Euro - EURIBOR 3M -0,26 0,38-0,77-100,76-0,01-0,26 6M -0,15 3,36-3,92-297,50 0,05-0,16 12M -0,02 6,67-20,00-130,00 0,17-0,03 Angola - Luibor O/n 13,92-0,64-0,64 22,97 14,01 9,09 3M 15,41-0,13-0,39 29,54 15,72 8,44 6M 16,41-0,42 0,67 35,60 16,60 9,07 12M 18,00-0,28-0,50 41,49 18,16 10,01 Taxas de Juro de Longo Prazo EUA - Treasury 10 anos 0,00-1,05-12,06-28,47 2,49 1,53 ZONA EURO - Bond 10 anos 0,07 15,00-83,45-96,34 0,99 0,01 Taxas de Mercado Monetário 0,05 0,03 0,01-0,01-0,03-0,05-0,07-0,09-0,11-0,13-0,15 Taxas Luibor 0,95 0,90 0,85 0,80 0,75 0,70 0,65 0,60 0,55 0,50 0,45 Yield dos Eurobonds Africanos Maturidade 1 0-jun jun-1 6 mai/1 6 abr/1 6 mar/1 6 fev/1 6 jan/1 6 dez/1 5 Angola ,67 9,63 9,89 9,78 1 0,90 1 1,95 1 2,43 1 0,63 Angola ,57 5,91 5,98 6,31 8,63 9,24 1 0,69 9,1 0 Camarões ,40 9,68 9,75 9,78 1 0,47 1 1,62 1 2, ,68 Etiópia ,67 7,90 8,00 8,07 7,84 8,58 8,82 8,43 Quénia ,26 6,59 6,71 6,1 4 6,32 6,82 7,49 7,71 Quénia ,03 8,1 9 8,23 7,79 7,73 8,1 8 8,67 8,94 Namibia ,1 9 5,34 5,51 5,40 5,61 5,92 6,1 5 6,1 3 Namibia ,1 9 5,34 5,51 5,40 5,61 5,92 6,1 5 6,1 3 Ruanda ,05 6,95 7,00 7,04 7,1 5 7,45 7,83 7,36 Zâmbia ,45 1 0,82 1 1,00 1 0,97 1 0,57 1 1,95 1 3,03 1 1,30 Zâmbia ,43 1 1,77 1 1,95 1 1,79 1 1,79 1 3,74 1 4,50 1 2,49 Zâmbia ,57 1 1,89 1 2, ,91 1 1,90 1 3,69 1 4,45 1 2,59 Costa do Marfim ,45 6,67 6,73 6,51 6,59 7,1 5 7,49 7,1 0 Costa do Marfim ,88 7,04 7,09 7,00 7,07 7,71 7,92 7,55 Costa do Marfim ,89 7,1 0 7,21 7,08 6,87 7,47 7,67 7,38 Nigéria ,44 5,53 5,46 5,21 5,55 6,45 6,84 7,07 Nigéria ,1 7 7,21 7,1 1 7,27 7,50 8,1 0 8,04 8,46 Nigéria ,40 7,44 7,33 7,54 7,76 8,27 8,24 8,56 Senegal ,64 6,79 6,96 6,57 6,78 7,23 7,40 7,57 Senegal ,28 7,41 7,54 7,1 3 7,33 7,68 7,95 7,93 Gabão ,78 5,57 5,64 6,05 7,1 7 8,08 8,90 7,67 Gabão ,88 9,24 9,42 8,57 9,47 9,86 1 0,83 1 0,21 Gabão ,01 9,31 9,50 8,87 9,65 9,98 1 0,94 1 0,32 Gana ,78 7,34 7,83 8,46 9, ,98 1 3,76 1 0,01 Gana ,79 1 1, ,49 1 1,99 1 2,08 1 3,27 1 3,80 1 2,1 0 Gana ,93 1 1,25 1 1,52 1 2,01 1 2, ,04 1 3,67 1 2,1 6 Gana ,37 1 0,50 1 0,68 1 0,93 1 0,99 1 1,90 1 1,50 1 0,50 Seycheles ,91 7,92 8,20 8,20 8,50 9,1 6 9,21 9,22 18,0% 17,5% 17,0% 16,5% 16,0% 15,5% 15,0% 14,5% 14,0% 13,5% O/N 1M 3M 6M 9M 12M Semana actual Semana Anterior Yields de Eurobonds Africanos dez-15 2-jan jan fev-16 2-mar mar abr-16 1-mai mai jun-16 Angola_2025 Zâmbia_2024 Nigéria_2023 Gana_2026 AGENDA DOS BANCOS CENTRAIS Banco Central Nível actual Última alteração Movimento no ano Próxima reunião Previsão Data valor Banco Nacional de Angola 14,00% mar/ p.b b.p. 13/06/2016 manutenção Reserva Federal dos EUA - FED 0,50% dez/ p.b. 0 b.p. 15/06/2016 manutenção Banco Central Europeu - BCE 0,00% mar/16-5 p.b. - 5 b.p. 21/07/2016 manutenção Banco da Inglaterra - BoE 0,50% mar/09-50 p.b. 0 b.p. 16/06/2016 manutenção Banco do Canadá - BoC 0,50% jul/15-25 p.b. 0 b.p. 13/07/2016 manutenção Banco Central do Brasil - BACEN 14,25% jun/15-50 p.b. 0 b.p. 20/07/2016 manutenção Banco da África do sul - SARB 7,00% mar/ p.b. +75 b.p 21/07/2016 manutenção O Banco Nacional de Angola decidirá sobre a taxa de juro de referência, actualmente em 14%. A expectativa é que a taxa básica do BNA mantenha-se estável diante do aumento significativo observado em Março e pelo recuo da inflação mensal em 0,29p.p. em Abril, que poderá reflectir o impacto das medidas contraccionistas adoptadas.

5 5 AGENDA DE INDICADORES ECONÓMICOS Economias Desenvolvidas País Indicador Data/ Hora (UTC) Periodo Economias Emergentes Última Informação Japão Produção industrial var. mensal 14/06/ :30 Abril F 0.3% -- Japão Produção industrial var. homóloga 14/06/ :30 Abril F -3.5% -- Japão Capacidade utilizada var. mensal 14/06/ :30 Abril 3.2% -- Expe ctativa dos analistas Itália Taxa de inflação homóloga harmonizada 14/06/ :00 Maio F -0.3% -0.3% Reino Unido Taxa de inflação homóloga 14/06/ :30 Maio 0.3% 0.4% Reino Unido Taxa de inflação mensal 14/06/ :30 Maio 0.1% 0.3% Reino Unido Taxa de inflação homóloga core 14/06/ :30 Maio 1.2% 1.3% Reino Unido Índice de Preços ao Produtor var. mensal sem ajust. Saz. 14/06/ :30 Maio 0.4% 0.3% Reino Unido Índice de Preços ao Produtor var. homóloga sem ajust. Saz. 14/06/ :30 Maio -0.7% -0.4% EUA Vendas a retalho var. mensal 14/6/16 13:30 Maio 1.3% 0.3% EUA Índice de Preço das Importações var. mensal 14/06/ :30 Maio 0.3% 0.8% Rússia PIB var. homóloga 15/06/ :00 1T P -1.2% -1.2% Japão Encomendas de fábrica var. homóloga 15/06/ :00 Maio F -25.0% -- França Taxa de inflação homóloga 15/06/ :45 Maio F -0.1% -0.1% França Taxa de inflação homóloga harmonizada 15/06/2016 Maio F 0.0% 0.0% França Taxa de inflação mensal 15/06/ :45 Maio F 0.4% 0.4% Reino Unido nos pedidos de subsídios de desemprego 15/06/ :30 Maio -2.4k 0.0k Reino Unido Taxa de desemprego trimestral 15/06/ :30 Abril 5.1% 5.1% EUA Aplicações em hipotecas MBA 15/06/ :00 10 Junho 9.3% -- EUA Índice de Preços ao Produtor var. mensal demanda final 15/06/ :30 Maio 0.2% 0.3% EUA Produção industrial var. mensal 15/06/ :15 Maio 0.7% -0.2% EUA Taxa de juro de referência limite superior 15/06/ :00 15 Junho 0.50% 0.50% Rússia Produção industrial var. homóloga 16/06/ :00 Maio 0.5% 0.8% Reino Unido Vendas a retalho mensal excl. combustível automóvel 16/06/ :30 Maio 1.5% 0.3% Reino Unido Vendas a retalho mensal incl. Combustível automóvel 16/06/ :30 Maio 1.3% 0.2% Reino Unido Vendas a retalho homóloga incl. Combustível automóvel 16/06/ :30 Maio 4.3% 3.9% Reino Unido Vendas a retalho homóloga excl. combustível automóvel 16/06/ :30 Maio 4.2% 3.8% Zona Euro Taxa de inflação homóloga 16/06/ :00 Maio F -0.1% -0.1% Zona Euro Taxa de inflação mensal 16/06/ :00 Maio 0.0% 0.3% Reino Unido Taxa de juro de referência 16/06/ :00 16 Junho 0.50% 0.50% EUA Pedidos iniciais de subsídios de desemprego 16/06/ :30 11 Junho 264k 270k EUA Taxa de inflação mensal 16/06/ :30 Maio 0.4% 0.3% EUA Taxa de inflação mensal excl. alimentos e energia 16/06/ :30 Maio 0.2% 0.2% EUA Saldo da conta corrente 16/06/ :30 1T -$125.3b -$124.3b EUA Pedidos contínuos de subsídios 16/06/ :30 04 Junho 2095k 2140k Rússia Reservas em ouro e divisas 16/06/ :00 10 Junho 388.9b -- Canadá Taxa de inflação homóloga 17/06/ :30 Maio 1.7% 1.7% EUA Imóveis em construção 17/06/ :30 Maio 1172k 1150k Canadá Taxa de inflação mensal sem ajust. Saz. 17/06/2016 Maio 0.3% 0.6% Canadá Taxa de inflação core mensal 17/06/ :30 Maio 0.2% 0.2% Canadá Taxa de inflação core homóloga 17/06/ :30 Maio 2.2% 2.0% País Indicador Data da Divulgação Pe riodo Última Informação Expe ctativa dos analistas Índia Exportações var. homóloga 13/06/2016 Maio -6.7% -- África do Sul Conta corrente % PIB 14/06/2016 1T -5.1% -4.1% África do Sul Saldo da conta corrente 14/06/2016 1T -208b -168b Brasil Vendas a retalho var. homóloga 14/06/2016 Abril -5.7% -7.3% Brasil Vendas a retalho var. mensal 14/06/2016 Abril -0.9% 0.1% Rússia PIB var. homóloga 15/06/2016 1T P -1.2% -1.2% África do Sul Vendas a retalho var. homóloga 15/06/2016 Abril 2.8% 2.5% Rússia Produção industrial var. homóloga 16/06/2016 Maio 0.5% 0.8% Rússia Reservas em ouro e divisas 16/06/ Junho 388.9b --

6 Legenda da visão: Muito Positiva Positiva Negativa Muito Negativa Research ATLANTICO Página Bloomberg: ATLO <GO> DISCLAIMER: Este documento foi elaborado com base em informação obtida em fontes consideradas fiáveis, mas a sua precisão não pode ser totalmente garantida. O conteúdo deste documento não constitui recomendação para investir, desinvestir ou manter o investimento nos activos aqui descritos ou em qualquer outro, como não constitui oferta, convite, nem solicitação para a compra ou venda dos instrumentos referidos. Este documento não deve ser utilizado na avaliação dos instrumentos nele referidos, não podendo o ATLANTICO ser responsabilizado por qualquer perda, directa ou potencial, decorrente da utilização deste documento ou dos seus conteúdos. O ATLANTICO, ou os seus colaboradores, poderão deter posições em qualquer activo mencionado nesta publicação. A reprodução de parte ou totalidade desta publicação é permitida, sujeita a indicação da fonte. RESEARCH ATLANTICO research@atlantico.ao Tel

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