Latusa digital ano 0 N 3 outubro de 2003
|
|
- Natan de Paiva Rocha
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Latusa digital ano 0 N 3 outubro de 2003 Perguntas e respostas Sara Perola Fux * Sabemos que toda pergunta já contém em si mesma a resposta. Então, se deduz que a resposta antecede à pergunta é esta a estrutura da palavra. Isso significa que não há palavra sem resposta e, por conseqüência, a mensagem inclui a resposta do Outro. No Discurso de Roma 1, Lacan evoca que, tanto na estrutura da pergunta quanto do discurso, as respostas deixam vincos no inconsciente e são marcadas pelo traço significante. Estas marcas, concentradas, escritas no inconsciente, são, pois, do registro do Real. No seu texto L Étourdit, Lacan trabalha a função da resposta, considerando o Real enquanto impossível, o Real como o impossível da relação sexual 2. Assim, de que se trataria cada pergunta? De que se trataria cada demanda dirigida ao analista? Da relação homem-mulher enquanto que, precisamente por habitarem a linguagem, fossem apropriados para fazer enunciado dessa relação 3. Não se trata, então, de dar ênfase à pergunta, mas, ao contrário, à resposta: e a resposta que a [relação homem-mulher] sustenta, por ser aquilo que a estimula a se repetir, é o Real 4. Vemos então que aquilo que a * Analista praticante AP. Membro da Escola Brasileira de Psicanálise (EBP) e da Associação Mundial de Psicanálise (AMP). 1 LACAN, J.- Fonction et champ de la parole et du language, Écrits, Paris, Seuil, LACAN, J.- El Atolondradicho, versão em castelaño de L Etourdit, Escansion, Buenos Aires, Editorial Paidos, 1984, p. 24,25. 3 Idem, ibidem, p Idem, ibidem. 1
2 Psicanálise apreendeu de Lacan, o privilégio da psicanálise, é a relação unívoca que ela sustenta ao Real. 5 Finalmente, o que cada pergunta contém é a questão da relação entre o homem e a mulher. Como é que eles se reproduzem? O que os atrai e os leva a copular? É exatamente porque habitam a linguagem que a única resposta possível é: falando. Homem e mulher se atraem e copulam no significante, no simbólico. É falando e perguntando que homem e mulher se reproduzem, é falando e perguntando que a copulação entre os significantes da cadeia supre o Real, o impossível da relação sexual. A vida, sem dúvida, se reproduz, mas a resposta só se faz pergunta ali onde não há relação sexual... Como se reproduz o homem? [...] Reproduzindo a resposta [...] ou [...] para fazer falar [...] por ex-sistir 6. Foi exatamente isso que Freud apreendeu das histéricas. Ele ouvia que, a cada uma das questões, a resposta as precedia, o que as punha a continuar falando, já que falar era o que lhes restava fazer. Sempre que um sujeito busca o analista, ele traz consigo uma pergunta que não conseguiu de per si responder. Ele foi abalado pelo Real. Sua divisão foi afetada e o equilíbrio da fantasia desestabilizado. O analista, ao acolher o sujeito, não visa restaurar ou obturar a divisão. Ao fazê-lo falar, e falar tem o poder coalizante, ele visa mostrar o mais além das significações que o próprio sujeito se dá para o seu sofrimento. Diferentemente da psicoterapia, que visa restaurar ou obturar as brechas através de significados, a psicanálise visa uma subversão topológica: o efeito de separação entre sujeito e o objeto da fantasia, a fim de produzir um novo sujeito. Assim, se o analista aceita determinado sujeito para tratamento, a resposta implícita é que ele será capaz de apaziguar o seu sofrimento. O sujeito precisa dessa garantia e da promessa de felicidade, que o analista jamais enunciou. A resposta que obtém do analista, porém, é o pedido de que fale, fale sem restrições ou censura. Esta, digamos, é a primeira e a única demanda que o analista lhe fará durante todo o decorrer do tratamento. Assim, a regra analítica desvela que a resposta já está na própria queixa, mesmo que o texto que o analisando enuncie não 5 MILLER, J-A. L Autre quin existe pas et ses Comités d Éthique, lição de 20/11/96, inédito. 6 LACAN J.- El Atolondradicho, op.cit, p
3 contenha os seus elementos, mesmo que ele não os contenha ainda explicitamente. Dessa forma, àquele que se dirige a um analista suposto saber, a única resposta possível é: o texto é seu e é nele que estão as respostas. Eis porque o analista cala e o sujeito fala, fala e demanda, porque demandar... é só isso que ele sabe fazer... O analisando já chega com a interpretação prêtà-porter de seus sintomas, apesar de, mesmo assim, se endereçar ao Outro. Com o advento da transferência, as significações vão sendo desconstruídas, da mesma forma que ocorre o desdobramento do Outro, e vai se desvelando que o sujeito é polifônico. Enquanto fala, o sujeito busca saber o que é, o que quer, ou melhor, o que o Outro me quer, evocando o inconsciente, as marcas do inconsciente. Suas demandas, então, apesar de serem endereçadas ao Outro, não se dirigem a ele. O analisando, na verdade, nada quer saber sobre o que o Outro pensa ou deseja. Isso aponta o declínio do Outro. Miller nos esclarece que: em Lacan, não temos um único estatuto do Outro. Há o estatuto do Outro unitário e consistente, designado pelo A, e, também, o estatuto de um Outro inconsistente, A barrado, um Outro em déficit, em declínio, que, eventualmente, é desejante, por estar marcado por uma falta, de tal forma que possa até faltar sua própria existência, a tal ponto que dele nada reste senão um único significante. 7 A suposta promessa de felicidade oferecida pelo analista no início não basta. Após enunciar a regra fundamental e o convite a que o sujeito fale livremente, é preciso que o analisando emita ao menos duas associações. Só então o analista está autorizado a interpretar. Foi o que Lacan evocou na Direção da Cura : o analista é livre na tática, ou seja, nada o limita naquilo que decide que é tempo de dizer. Em L Étourdit, porém, Lacan foi mais além: ele escreve que a liberdade para interpretar é completa, mas é preciso servir-se dela somente onde e quando convém para determinada finalidade. As intervenções do analista devem ser modestas: algumas exclamações, cortes oportunos, pequenas frases, resmungos ou muchochos, que pretendem manter no horizonte sua ética essencial, a ética do desejo. Se a linguagem põe a 7 MILLER J-A.- Op.cit., aula de 27/11/96. 3
4 trabalhar a palavra analítica, quais serão, então, as respostas possíveis que a estrutura do discurso analítico abre? Foi para trabalhar essa questão que Lacan enuncia em L Étourdit : Que se diga permanece esquecido detrás do que se diz no que se ouve. O que se ouve, sabemos, é o significante. O que se diz, então, fica do lado do significado, é aquilo que tentamos alcançar enquanto verdade. O que o sujeito quer dizer? Segundo Lacan, o dito não anda sem dizer. Se o dito é sempre um meio-dito a que se outorga sempre o valor de verdade, o dizer só se acopla aí por exsistir, ou seja, por não ser da dimensão da verdade 8. Assim, o dizer não é livre, pois circula por sob os ditos. Para que a experiência analítica se produza, pois, é necessário restituir o dizer que constitui o discurso da análise. Esse discurso toca o Real, o Real enquanto o impossível de dizer tudo. O que se diga denuncia que o sujeito é modal, pois se modula gramaticalmente, já que evoca muito mais a existência do que a memória. O modal, através das mudanças dos tempos verbais, nos indica as diferentes posições do sujeito. Lacan se refere a isso afirmando que: o tempo subjuntivo com que se modula o sujeito o testemunha 9. Assim, embora pareça uma asserção, enquanto afirmativa que fixa a posição subjetiva, essa enunciação [... o que se diga ] é modal pois apreende o modo de ser, a existência peculiar a cada sujeito num determinado momento. O ato de enunciar os ditos do sujeito o representam, deixando, porém, sempre um resto a dizer. Assim, o sujeito é sempre significado pelos seus ditos, é efeito dos ditos. Se o que se diga é o ato de enunciar, não nos interessa interrogar os ditos sobre a sua verdade, como o faz uma psicoterapia. Interrogando o que se diga, ou melhor, o ato de enunciar, a psicanálise trata o dizer como significante. O dizer não significa nem a verdade nem o sujeito. Ele significa a ex-sistência. Assim, se os ditos significam o sujeito, o dizer tem uma significação de ex-sistência que, sem dúvida, está implicada nos ditos, pois não há dito sem dizer. 8 LACAN J.- El Atolondradicho, op.cit., p Idem, ibidem, p. 17 4
5 Lacan define o dizer como um momento de existência, situando-o numa estrutura lógica, estrutura que é a mesma da exceção, a de um termo que exsiste ao conjunto. Ou seja, para se poder dizer todos os ditos, é preciso que ao menos UM, um dizer, que seja parte do conjunto dos ditos, permaneça fora deles. Concluindo: o que a interpretação busca é o sujeito, o sujeito da enunciação cujo dizer ex-síste aos ditos e desliza sob eles. Como ter acesso a esse dizer? É necessário... que se diga como ato que se expressa pelo verbo. O dizer é inferido e só se tem acesso a ele através de uma operação lógica. Para exemplificar isso, Lacan fala do dizer de Freud, dizer que Freud nunca enunciou na verdade. Assim, não é um dito de Freud que dá a fórmula do dizer de Freud que existe no dito do inconsciente. O dizer de Freud é inferido a partir da lógica que toma como fonte o dito do inconsciente. É na medida em que Freud descobriu esse dito que ele ex-siste 10, e a fórmula que Lacan dá como dizer de Freud é não há relação sexual, dizer jamais proferido, mas incluído em todos os ditos. Assim, toda vez que um analisando associa e faz deslizar a cadeia significante, não há relação sexual... É disso que o sujeito sofre sem o saber. Segundo Lacan, tudo o que se diz numa análise contém um dizer de demanda, que, no final das contas, nada mais é que uma demanda de interpretação. 10 Idem, ibidem, p
Incurável. Celso Rennó Lima
1 Incurável Celso Rennó Lima Em seu primeiro encontro com o Outro, consequência da incidência de um significante, o sujeito tem de lidar com um incurável, que não se subjetiva, que não permite que desejo
Leia maisLatusa digital N 12 ano 2 março de Sinthoma e fantasia fundamental. Stella Jimenez *
Latusa digital N 12 ano 2 março de 2005 Sinthoma e fantasia fundamental Stella Jimenez * A palavra sinthoma aparece na obra de Lacan relacionada às psicoses, quando ele toma James Joyce como seu exemplo
Leia maisLatusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004
Latusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004 Sobre o incurável do sinthoma Ângela Batista * "O que não entendi até agora, não entenderei mais. Graciela Brodsky Este trabalho reúne algumas questões discutidas
Leia maisLatusa digital N 10 ano 1 outubro de 2004
Latusa digital N 10 ano 1 outubro de 2004 Política do medo versus política lacaniana Mirta Zbrun* Há três sentidos possíveis para entender a política lacaniana 1. Em primeiro lugar, o sentido da política
Leia maisHisteria sem ao-menos-um
Opção Lacaniana online nova série Ano 6 Número 17 julho 2015 ISSN 2177-2673 1 Angelina Harari Abordar o tema da histeria a partir da doutrina do UM tem como antecedente o meu passe, muito embora não se
Leia maisSofrimento e dor no autismo: quem sente?
Sofrimento e dor no autismo: quem sente? BORGES, Bianca Stoppa Universidade Veiga de Almeida-RJ biasborges@globo.com Resumo Este trabalho pretende discutir a relação do autista com seu corpo, frente à
Leia maisO gozo, o sentido e o signo de amor
O gozo, o sentido e o signo de amor Palavras-chave: signo, significante, sentido, gozo Simone Oliveira Souto O blá-blá-blá Na análise, não se faz mais do que falar. O analisante fala e, embora o que ele
Leia maisINTRODUÇÃO À ANÁLISE DO(S)/DE DISCURSO(S) UNEB Teorias do signo Lidiane Pinheiro
INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO(S)/DE DISCURSO(S) UNEB Teorias do signo Lidiane Pinheiro PARA ALÉM DA FRASE Ex.: Aluga-se quartos FRASE mensagem significado TEXTO/ discurso sentido ENUNCIADO Traços de condições
Leia maisLatusa digital ano 4 N 30 setembro de 2007
Latusa digital ano 4 N 30 setembro de 2007 O uso do objeto * Marie-Hélène Brousse ** O uso do objeto, este título é um duplo convite: para enfatizar a iniciativa do analisando e, ao mesmo tempo, empenhar
Leia maisPSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE. psicanálise com crianças, sustentam um tempo lógico, o tempo do inconsciente de fazer
PSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE Pauleska Asevedo Nobrega Assim como na Psicanálise com adultos, as entrevistas preliminares na psicanálise com crianças, sustentam um tempo
Leia maisA ESSÊNCIA DA TEORIA PSICANALÍTICA É UM DISCURSO SEM FALA, MAS SERÁ ELA SEM ESCRITA?
A ESSÊNCIA DA TEORIA PSICANALÍTICA É UM DISCURSO SEM FALA, MAS SERÁ ELA SEM ESCRITA? Maurício Eugênio Maliska Estamos em Paris, novembro de 1968, Lacan está para começar seu décimo sexto seminário. Momento
Leia maisInstituto Trianon de Psica nálise
T I P Instituto Trianon de Psica nálise www.instituto-trianon.com.br itp@instituto-trianon.com.br Tel: 3253.9163-3289.7083 Escuta e interpretação na sessão analítica Antonia Claudete A. L. Prado. A interpretação
Leia maisLatusa digital ano 2 N 19 outubro de 2005
Latusa digital ano 2 N 19 outubro de 2005 Ato e angústia * Vera Lopes Besset** Interroguei-os muitas vezes sobre o que convém que seja o desejo do analista para que o trabalho seja possível ali onde nós
Leia maisTempos significantes na experiência com a psicanálise 1
Tempos significantes na experiência com a psicanálise 1 Cássia Fontes Bahia O termo significante está sendo considerado aqui em relação ao desdobramento que pode tomar em um plano mais simples e primeiro
Leia maisUm tipo particular de escolha de objeto nas mulheres
Um tipo particular de escolha de objeto nas mulheres Gabriella Valle Dupim da Silva Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Psicologia(PPGP/UFRJ)/Bolsista CNPq. Endereço: Rua Belizário Távora 211/104
Leia maisQuando dar à castração outra articulação que não a anedótica? 1
Quando dar à castração outra articulação que não a anedótica? 1 Maria Isabel Fernandez Este título extraí do seminário...ou pior, livro 19, de Jacques Lacan, especificamente do capítulo III, intitulado
Leia maisANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa. Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva
ANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva Por que análise de discurso no campo da educação científica? Análise
Leia maisCEP -CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS. Curso de Formação em Pasicanálise. Ciclo IV 3ª Noite
CEP -CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS Curso de Formação em Pasicanálise Ciclo IV 3ª Noite O atravessamento da Psicanálise em meu cotidiano Nathália Miyuki Yamasaki 2014 Chego para análise e me ponho a
Leia maisISSO NÃO ME FALA MAIS NADA! 1 (Sobre a posição do analista na direção da cura)
ISSO NÃO ME FALA MAIS NADA! 1 (Sobre a posição do analista na direção da cura) Arlete Mourão Essa frase do título corresponde à expressão utilizada por um ex-analisando na época do final de sua análise.
Leia maisLatusa digital N 12 ano 2 março de 2005
Latusa digital N 12 ano 2 março de 2005 Sinthoma e identificação Lenita Bentes Ondina Machado * Abordaremos alguns aspectos do tema de nossa oficina, que dá título ao texto, através de dois pequenos escritos.
Leia mais52 TWEETS SOBRE A TRANSFERÊNCIA
52 TWEETS SOBRE A TRANSFERÊNCIA S. Freud, J. Lacan, J-A Miller e J. Forbes dialogando sobre a transferência no tweetdeck A arte de escutar equivale a arte do bem-dizer. A relação de um a outro que se instaura
Leia maisDISCUSSÃO AO TRABALHO DA INSTITUIÇÃO CARTÉIS CONSTITUINTES DA ANALISE FREUDIANA: A psicanálise: à prova da passagem do tempo
DISCUSSÃO AO TRABALHO DA INSTITUIÇÃO CARTÉIS CONSTITUINTES DA ANALISE FREUDIANA: A psicanálise: à prova da passagem do tempo DISCUTIDO PELA ESCOLA FREUDIANA DA ARGENTINA NOEMI SIROTA O trabalho permite
Leia maisLatusa Digital ano 1 N 6 junho de 2004
Latusa Digital ano 1 N 6 junho de 2004 Desenha aí, ô ou a anorexia epistêmica Angela Folly Negreiros * Os que praticam a psicanálise já devem ter recebido em seu consultório sujeitos que passaram pela
Leia maisO ATO PSICANALÍTICO NO CAMPO DO GOZO. verificação e comprovação. Sendo esse o tema de nosso projeto de mestrado,
O ATO PSICANALÍTICO NO CAMPO DO GOZO Liliana Marlene da Silva Alves Sérgio Scotti O ato psicanalítico é fonte de interrogação e instrumento de autorização para todo aquele que se propõe seguir uma prática
Leia maisFundamentação teórica da Clínica de Psicologia da Unijuí
DEBATE Fundamentação teórica da Clínica de Psicologia da Unijuí A Clínica surge do próprio projeto do curso de Psicologia. Este curso tem como base teórica fundamental as teorias psicanalítica e psicológica.
Leia maisLatusa digital ano 2 N 13 abril de 2005
Latusa digital ano 2 N 13 abril de 2005 A clínica do sintoma em Freud e em Lacan Ângela Batista * O sintoma é um conceito que nos remete à clínica, assim como ao nascimento da psicanálise. Freud o investiga
Leia maisDO MAIS AINDA DA ESCRITA 1
DO MAIS AINDA DA ESCRITA 1 Jacques Laberge 2 Mais ainda (Encore), de 1972-73, deve sua importância à contribuição decisiva de Lacan à sexualidade feminina, tema que ocupa a segunda metade deste Seminário
Leia maisLatusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004
Latusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004 Pontuações sobre o tratamento do corpo na psicanálise * Márcia Zucchi ** Gostaríamos de discutir, um pouco, as relações entre o que a psicanálise acolhe como índices
Leia maisRevista da ATO escola de psicanálise Belo Horizonte Topologia e desejo do analista Ano 3, n.3 p ISSN:
Revista da ATO escola de psicanálise Belo Horizonte Topologia e desejo do analista Ano 3, n.3 p. 1-148 2017 ISSN: 23594063 Copyrigtht 2017 by ATO - escola de psicanálise Comissão da Revista Viviane Gambogi
Leia maisInteressa ao convênio a Psicanálise? Jackeline kruschewsky Duarte Raphael
Interessa ao convênio a Psicanálise? Jackeline kruschewsky Duarte Raphael Estamos vivendo um momento dentro da nossa prática no qual, cada vez mais, atender pacientes em psicanálise através de convênio
Leia maisONTOLOGIA DO INCONSCIENTE
ONTOLOGIA DO INCONSCIENTE Geraldino Alves Ferreira Netto* Resumo: Descoberto o inconsciente recalcado, surge espontaneamente a questão de seu estatuto ontológico. A ontologia sempre foi tema candente na
Leia maisVII Encontro da IF-EPFCL O QUE RESPONDE O PSICANALISTA? ÉTICA E CLÍNICA. 6-9 de julho de
VII Encontro da IF-EPFCL O QUE RESPONDE O PSICANALISTA? ÉTICA E CLÍNICA. 6-9 de julho de 2012 www.rio2012if-epfcl.org.br rio2012ifepfcl@gmail.com PRELÚDIO 2: SE FAZER NO REAL, CLÍNICA E ÉTICA. Carmen Gallano
Leia maisSujeito e falasser. Maria Angela Maia 1
Sujeito e falasser Maria Angela Maia 1 mangelamaia@terra.com.br Resumo: Este artigo parte de uma articulação entre passagens do texto Joyce, o Sintoma e do Seminário 23. O intuito é relacionar os termos
Leia maisLatusa digital ano 3 Nº 26 dezembro de 2006
Latusa digital ano 3 Nº 26 dezembro de 2006 A neo-transferência * Maria Angela Maia ** Em primeiro lugar chama a atenção o termo neo-transferência desenvolvido pela Seção clínica de Angers na Convenção
Leia maisDo sintoma ao sinthoma: uma via para pensar a mãe, a mulher e a criança na clínica atual Laura Fangmann
Opção Lacaniana online nova série Ano 1 Número 2 Julho 2010 ISSN 2177-2673 : uma via para pensar a mãe, a mulher e a criança na clínica atual Laura Fangmann Introdução Nesse trabalho, proponho-me a falar
Leia maisAlguns termos em francês não foram ainda traduzidos e algumas abreviaturas idem. Alguns de vocês poderão fazê-lo...
Caros colegas, A título de fornecer algum material para um início dos trabalhos a serem desenvolvidos por todos aqueles que desejarem trabalhar a partir do tema de nossas próximas Jornadas O sonho e a
Leia maisALIENAÇÃO E SEPARAÇÃO. Mical Marcelino Margarete Pauletto Renata Costa
ALIENAÇÃO E SEPARAÇÃO Mical Marcelino Margarete Pauletto Renata Costa Objetivo Investigar a Alienação e Separação, conceitos fundamentais para entender: CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO SUBJETIVIDADE EIXOS DE ORGANIZAÇÃO
Leia maisO estudo teórico na formação do psicanalista Uma lógica que não é a da. identificação 1
O estudo teórico na formação do psicanalista Uma lógica que não é a da Arlete Mourão 2 identificação 1 Na formação do analista, o lugar e a função do estudo da psicanálise são conseqüências lógicas da
Leia maisNOME DO PAI E REAL. Jacques Laberge 1
NOME DO PAI E REAL Jacques Laberge 1 Na época em que estava proferindo seu Seminário As formações do inconsciente, Lacan retomou pontos de seu Seminário III, As psicoses em De uma questão preliminar a
Leia maisLatusa Digital ano 1 N 7 julho de 2004
Latusa Digital ano 1 N 7 julho de 2004 Debates sobre a regulamentação Vera Lopes Besset * Em 1969, uma estudante do Departamento de Psicanálise da Universidade de Paris VIII pergunta a Lacan: Por que os
Leia maisDo enigma ao cômico. Celso Rennó Lima
O eixo deste trabalho pode ser dado a partir da afirmação de J-A. Miller em SILET: a toda falha simbólica responde uma inserção imaginária. Ao dizer isto, Miller trabalhava o caso, descrito por Lacan no
Leia maisO valor d osbjet. Sérgio de Campos 1
O valor d osbjet Sérgio de Campos 1 sergiodecampos@uol.com.br Resumo: No mercado dos sintomas e da fantasia, o objeto ganha um valor de semblante. Qual é o valor de gozo que o sujeito tem para com seu
Leia maisO Fenômeno Psicossomático (FPS) não é o signo do amor 1
O Fenômeno Psicossomático (FPS) não é o signo do amor 1 Joseane Garcia de S. Moraes 2 Na abertura do seminário 20, mais ainda, cujo título em francês é encore, que faz homofonia com en corps, em corpo,
Leia mais6 Referências bibliográficas
6 Referências bibliográficas BARROS, R. do R. O Sintoma enquanto contemporâneo. In: Latusa, n. 10. Rio de Janeiro: Escola Brasileira de Psicanálise Seção Rio, 2005, p. 17-28. COTTET, S. Estudos clínicos.
Leia maisA constituição do sujeito e a análise
Berenice R. Fontes C. de Morais A constituição do sujeito e a análise Este trabalho parte de um texto de Colette Soler em que ela escreve sobre o sujeito desejante: [...] o sujeito que começa uma análise
Leia maisA INCOMPREENSÃO DA MATEMÁTICA É UM SINTOMA?
A INCOMPREENSÃO DA MATEMÁTICA É UM SINTOMA? ROSELI MARIA RODELLA DE OLIVEIRA rrodella@gmail.com A proposta deste trabalho é explicar o sintoma de incompreensão da matemática. Ela está inspirada em uma
Leia maisA RESPONSABILIDADE DO DIZER
VII Encontro da IF-EPFCL O QUE RESPONDE O PSICANALISTA? ÉTICA E CLÍNICA 6 9 Julho de 2012 rio2012ifepfcl@gmail.com Prelúdio 10: A RESPONSABILIDADE DO DIZER Dominique Finguermann Minha prova só toca no
Leia maisESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DR. ISIDORO DE SOUSA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE ESPANHOL. Domínios
Ano letivo 2012/2013 3º- ciclo 1 2 3 Domínios Afetivo Cognitivo Tem uma atitude negativa em relação à aprendizagem; Mostra-se desatento: não abre o livro, não copia apontamentos; Não faz, habitualmente,
Leia mais7 Referências Bibliográficas
81 7 Referências Bibliográficas ARRIVÉ, M. Linguagem e psicanálise: lingüística e inconsciente. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1999. BAUMAN, Z. Vida líquida. (2009). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009.
Leia maisPROJETO EDUCAÇÃO SEM HOMOFOBIA SEXUALIDADE E A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO
PROJETO EDUCAÇÃO SEM HOMOFOBIA SEXUALIDADE E A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO Débora Maria Gomes Silveira Universidade Federal de Minas Gerais Maio/ 2010 ESTUDO PSICANALÍTICO DA SEXUALIDADE BREVE HISTÓRICO Na
Leia maisA POSIÇÃO DO TERAPEUTA NA DIREÇÃO DO TRATAMENTO 1. Tassia Theves 2.
A POSIÇÃO DO TERAPEUTA NA DIREÇÃO DO TRATAMENTO 1 Tassia Theves 2. 1 Artigo realizado no curso de psicologia da Unijuí 2 Acadêmica de psicologia na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande
Leia maisComponente Curricular: Psicoterapia I Psicanálise Professor(a): Dalmir Lopes Período: 8º TURNO: Noturno Ano:
CRÉDITOS Componente Curricular: Psicoterapia I Psicanálise Professor(a): Dalmir Lopes Período: 8º TURNO: Noturno Ano: 2015.2 TOTAL DE AULAS(h/a) CARGA HORÁRIA ATIVIDADES EM ESPAÇOS DIVERSIFICADOS CARGA
Leia maisO amor e a mulher. Segundo Lacan o papel do amor é precioso: Daniela Goulart Pestana
O amor e a mulher O que une os seres é o amor, o que os separa é a Sexualidade. Somente o Homem e A Mulher que podem unir-se acima de toda sexualidade são fortes. Antonin Artaud, 1937. Daniela Goulart
Leia maisO NARRADOR RIOBALDO PASSAR PELO ESCRITO: A TRANSMISSÃO DE EXPERIÊNCIA EM GRANDE SERTÃO: VEREDAS
O NARRADOR RIOBALDO PASSAR PELO ESCRITO: A TRANSMISSÃO DE EXPERIÊNCIA EM GRANDE SERTÃO: VEREDAS Rosângela Ramos Corgosinho* RESUMO: O texto é uma pesquisa sobre Grande sertão: Veredas, onde a narrativa
Leia maisELEMENTOS PARA INTERROGAR UMA CLÍNICA POSSÍVEL NA UNIVERSIDADE: ALGUMAS REFLEXÕES A PARTIR DO TRABALHO DE SUPERVISÃO
ELEMENTOS PARA INTERROGAR UMA CLÍNICA POSSÍVEL NA UNIVERSIDADE: ALGUMAS REFLEXÕES A PARTIR DO TRABALHO DE SUPERVISÃO Vinicius Anciães Darriba Nadja Nara Barbosa Pinheiro A despeito do fato da relação entre
Leia maisLatusa digital ano 2 N 20 novembro de 2005
Latusa digital ano 2 N 20 novembro de 2005 A interpretação em O sobrinho de Lacan * Elisa Monteiro ** Ao me convidar para o lançamento de O sobrinho de Lacan, Fernando Coutinho me sugeriu dizer algumas
Leia maisPSICANÁLISE E CONVÊNIO: UMA PARCERIA POSSÍVEL? Unitermos: Contemporaneidade - psicanálise -convênio - tempo - transferência - pagamento
PSICANÁLISE E CONVÊNIO: UMA PARCERIA POSSÍVEL? Jacqueline Kruschewsky Duarte Raphael * Unitermos: Contemporaneidade - psicanálise -convênio - tempo - transferência - pagamento Resumo: A autora questiona
Leia maisDesejo do Analista : Passe ou impasse entre os analistas?
Desejo do Analista : Passe ou impasse entre os analistas? Arlete Mourão Reunião Lacanoamericana de Montevidéu (novembro de 2007) Por que é tão freqüente os analistas fazerem referência ao desejo do analista
Leia maisO Saber em Psicanálise
O Saber em Psicanálise Franciny Tenório Cavalcante Maiorano de Lima; Camila de Albuquerque Alves da Silva; Pedro Cerqueira de Almeida; Karla Julliana da Silva Sousa * ;Charles Elias Lang ** Nesse texto
Leia maisLatusa digital ano 2 N 13 abril de 2005
Latusa digital ano 2 N 13 abril de 2005 A transferência e o gozo mudo do sintoma Maria do Rosário Collier do Rêgo Barros * O ponto de partida de minha questão é a dimensão da transferência que não se apóia
Leia maisO CARTEL E O DISCURSO ANALÍTICO. Laureci Nunes
O CARTEL E O DISCURSO ANALÍTICO Laureci Nunes Lacan, em 1964, quando fundou a Escola Freudiana de Paris, propôs o cartel, como o dispositivo privilegiado, onde ele esperava que o trabalho da Escola se
Leia maisA CLÍNICA DO EXCESSO; OU A CLÍNICA DO AMOR EM JACQUES LACAN
Edital de inscrição Psicanálise 2008 Estão abertas as inscrições para o Corpo de Formação em Psicanálise, do IPLA Instituto da Psicanálise Lacaniana, 2008 INSTITUTO DA PSICANÁLISE LACANIANA CORPO DE FORMAÇÃO
Leia maisO QUE SE TOCA NO TRATAMENTO PSICANALÍTICO Ednei Soares As atualizações da prática psicanalítica a fazem encarar o desafio de responder a dispositivos
O QUE SE TOCA NO TRATAMENTO PSICANALÍTICO Ednei Soares As atualizações da prática psicanalítica a fazem encarar o desafio de responder a dispositivos diferentes daquele no qual ela foi originalmente pensada,
Leia maisGRUPO OPERATIVO CONTRIBUIÇÕES DE PICHÓN- RIVIÈRE REGINA CÉLIA FIORATI
GRUPO OPERATIVO CONTRIBUIÇÕES DE PICHÓN- RIVIÈRE REGINA CÉLIA FIORATI PICHÓN-RIVIÈRE PSIQUIATRA Argentino 1907 a 1977 Psicanálise- kleiniana/ materialismo dialético Estuda o processo grupal Terapêutico/aprendizagemreleitura
Leia maisTrata-se de saber o quê, num discurso (analítico) se produz por efeito da Escrita. Vera Lúcia Santana. Escrita,linguagem,discurso, significante
Trata-se de saber o quê, num discurso (analítico) se produz por efeito da Escrita. Vera Lúcia Santana Escrita,linguagem,discurso, significante Para Lacan, a escrita é o que se pode ler da erosão da linguagem,
Leia maisA ESCOLA E A FORMAÇÃO DO ANALISTA. Palavras-chave: Formação do analista, garantia, supervisão, autorização.
A ESCOLA E A FORMAÇÃO DO ANALISTA Palavras-chave: Formação do analista, garantia, supervisão, autorização. Laureci Nunes Com o presente trabalho pretendo situar a questão referente à formação e a produção
Leia maisFREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009
FREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009 APRESENTAÇÃO O Corpo de Formação em Psicanálise do Instituto da Psicanálise Lacaniana- IPLA trabalhará neste ano de 2009 a atualidade clínica dos quatro conceitos fundamentais
Leia maisA OPERAÇÃO DO DISCURSO ANALÍTICO
A OPERAÇÃO DO DISCURSO ANALÍTICO Este trabalho é um recorte do projeto de iniciação científica (PIBIC) Estruturas Clínicas e Discurso: a neurose, no qual trabalhamos o texto do Seminário XVII: O Avesso
Leia maisANALISTAS E ANALISANDOS PRECISAM SE ACEITAR: REFLEXÕES SOBRE AS ENTREVISTAS PRELIMINARES
ANALISTAS E ANALISANDOS PRECISAM SE ACEITAR: REFLEXÕES SOBRE AS ENTREVISTAS PRELIMINARES 2014 Matheus Henrique de Souza Silva Psicólogo pela Faculdade Pitágoras de Ipatinga-MG. Especializando em Clínica
Leia maisO amor de transferência ou o que se pode escrever de uma análise
O amor de transferência ou o que se pode escrever de uma análise Palavras-chave: Amor de transferência; Escrita; Literatura; Relação Sexual. Márcia de Souza Mezêncio O amor é transferência " Amor será
Leia maisLatusa digital ano 3 N 22 maio de 2006
Latusa digital ano 3 N 22 maio de 2006 Interpretar o inconsciente hoje * Maria do Rosário Collier do Rêgo Barros ** Interpretar o inconsciente hoje é visar no trabalho de análise à construção do sinthoma.
Leia maisCEP - CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS DE SÃO PAULO. São Paulo, 31 de Maio de A DIFERENÇA ENTRE O DIAGNÓSTICO FENOMENOLÓGICO E O
CEP - CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS DE SÃO PAULO São Paulo, 31 de Maio de 2016. A DIFERENÇA ENTRE O DIAGNÓSTICO FENOMENOLÓGICO E O PSICODINÂMICO: A BUSCA POR UM NOME PARA OS SINTOMAS. Nome: Denise de
Leia maisLatusa digital ano 6 N 36 março de 2009
1 Latusa digital ano 6 N 36 março de 2009 A responsabilidade da psicanálise com os novos sintomas Claudia Domingues Marilene Cambeiro * Como falar das questões relativas às mudanças subjetivas contemporâneas,
Leia maisUMA TOPOLOGIA POSSÍVEL DA ENTRADA EM ANÁLISE 1
UMA TOPOLOGIA POSSÍVEL DA ENTRADA EM ANÁLISE 1 Celso Rennó Lima A topologia..., nenhum outro estofo a lhe dar que essa linguagem de puro matema, eu entendo por aí isso que é único a poder se ensinar: isso
Leia maisBárbara da Silva. Português. Aula 26 Interpretação de textos do Enem II
Bárbara da Silva Português Aula 26 Interpretação de textos do Enem II Saber ler e interpretar um texto é o primeiro passo na resolução de qualquer questão do Enem. A compreensão do enunciado é uma chave
Leia maisDACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji
DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso cfernandes@utfpr.edu.br Profa. Dr. Carolina Mandaji Análise do Discurso Fernanda Mussalim Objetivos da aula DISCURSO IDEOLOGIA SUJEITO SENTIDO Teoria da Análise
Leia maisO INTERMINÁVEL DAQUILO QUE TERMINA
O INTERMINÁVEL DAQUILO QUE TERMINA Por Arlete Mourão Simpósio de Olinda (agosto de 2005) Existem dois tipos de análises termináveis: aquelas cuja saída se dá pela père-version e aquelas cuja saída se dá
Leia maisFUNÇÕES DA LINGUAGEM
FUNÇÕES DA LINGUAGEM ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO Emissor emite, codifica a mensagem Receptor recebe, decodifica a mensagem Mensagem- conteúdo transmitido pelo emissor Código conjunto de signos usado na transmissão
Leia maisA operação redução e o chiste
Opção Lacaniana online nova série Ano 1 Número 3 Novembro 2010 ISSN 2177-2673 1 Sandra Viola No primeiro capítulo do livro do chiste 2, Freud se preocupa em estudar a técnica através da qual um chiste
Leia maisO QUE SE PEDE NÃO É O QUE SE DESEJA: OS EFEITOS DA ESCUTA DO PSICANALISTA NO HOSPITAL. Aline da Costa Jerônimo i, Roseane Freitas Nicolau ii.
O QUE SE PEDE NÃO É O QUE SE DESEJA: OS EFEITOS DA ESCUTA DO PSICANALISTA NO HOSPITAL Aline da Costa Jerônimo i, Roseane Freitas Nicolau ii Resumo Este trabalho é parte dos resultados da pesquisa realizada
Leia maisNOME PRÓPRIO - EM NOME DO PAI
NOME PRÓPRIO - EM NOME DO PAI Rachel Rangel Bastos 1 No meu nascimento Eu não cheguei sendo nada Eu já estava moldado Vestido Cultivado Culturado Antes mesmo de escutar Eu tinha já escutado dizer Antes
Leia maisAs Implicações do Co Leito entre Pais e Filhos para a Resolução do Complexo de Édipo. Sandra Freiberger
As Implicações do Co Leito entre Pais e Filhos para a Resolução do Complexo de Édipo Sandra Freiberger Porto Alegre, 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE PSICOLOGIA CURSO: INTERVENÇÃO
Leia maisO objeto na saúde mental: a utilidade pública da psicanálise ou o uso possível do psicanalista *
Latusa digital ano 5 N 33 junho de 2008 O objeto na saúde mental: a utilidade pública da psicanálise ou o uso possível do psicanalista * Paula Borsoi ** A política O que podemos aprender com as experiências
Leia maisReferências bibliográficas
Referências bibliográficas BEZERRIL, C. (relatora). Imagens da letra. Opção Lacaniana Revista Brasileira Internacional de Psicanálise, n. 41, 2004. COTTET, S. La belle inertie. Note sur la depression en
Leia maisELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
FUNÇÕES DA LINGUAGEM ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO Emissor emite, codifica a mensagem Receptor recebe, decodifica a mensagem Mensagem- conteúdo transmitido pelo emissor Código conjunto de signos usado na transmissão
Leia maisParte I - Psicanálise: clínica e conceitos
Parte I - Psicanálise: clínica e conceitos As entrevistas preliminares e a clínica psicanalítica Carla Cumiotto SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros CUMIOTTO, C. As entrevistas preliminares e a
Leia maisEU VIM PORQUE O DOUTOR MANDOU! : A TRANSFERÊNCIA IMPLICADA NO ENCAMINHAMENTO MÉDICO
EU VIM PORQUE O DOUTOR MANDOU! : A TRANSFERÊNCIA IMPLICADA NO ENCAMINHAMENTO MÉDICO Vanusa Balieiro do Rego Roseane de Freitas Nicolau Articulado a partir de discussões no grupo de pesquisa intitulado
Leia maisAS DUAS VERTENTES: SIGNIFICANTE E OBJETO a 1
AS DUAS VERTENTES: SIGNIFICANTE E OBJETO a 1 Luiz Carlos Nogueira e Helena Bicalho 2 Instituto de Psicologia - USP Jair Abe 3 Instituto de Estudos Avançados - USP Este trabalho trata da relação entre a
Leia maisO C a m p o L a c a n i a n o : D e s e jo e G o z o 1. Luiz Carlos Nogueira Instituto de Psicologia - USP
O C a m p o L a c a n i a n o : D e s e jo e G o z o 1 2 Luiz Carlos Nogueira Instituto de Psicologia - USP Trata-se de mostrar a mudança conceituai efetuada por Lacan a partir da década de 70. Desde 50
Leia maisReferências Bibliográficas
98 Referências Bibliográficas ALBERTI, S. Esse Sujeito Adolescente. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 1999. APOLINÁRIO, C. Acting out e passagem ao ato: entre o ato e a enunciação. In: Revista Marraio.
Leia maisO falo, o amor ao pai, o silêncio. no real Gresiela Nunes da Rosa
Opção Lacaniana online nova série Ano 5 Número 15 novembro 2014 ISSN 2177-2673 e o amor no real Gresiela Nunes da Rosa Diante da constatação de que o menino ou o papai possui um órgão fálico um tanto quanto
Leia maisSeminário sobre O homem dos lobos. Jacques Lacan
Seminário sobre O homem dos lobos Jacques Lacan Jacques Lacan fez este seminário em 1952. As notas aqui publicadas, inéditos também em francês, provém de um ouvinte e são redigidas por Jacques- Alain Miller.
Leia maisReferências bibliográficas
Referências bibliográficas AMP (1996) Os poderes da palavra. Rio: Zahar. BAAS, B. (2001) Freud, a realidade psíquica e a tentação do transcendental, in Ágora (Rio de Janeiro) [online], v. IV, n o 2 jul-dez
Leia maisQUE AMOR NA TRANSFERÊNCIA? Ana Paula de Aguiar Barcellos 1
QUE AMOR NA TRANSFERÊNCIA? Ana Paula de Aguiar Barcellos 1 Na descoberta do inconsciente Freud apontou que a transferência é um fenômeno espontâneo que adquire status de conceito na psicanálise. Ela é
Leia maisCENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS (CEP)
CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS (CEP) Primeiro semestre Ciclo II 5ª feira de manhã Laura de Borba Moosburger Maio de 2016 A posição da escuta e a aniquilação do sujeito do desejo Resumo: A partir de uma
Leia maisPETRI, R. Psicanálise e educação no tratamento da psicose infantil: quatro experiências institucionais. São Paulo, SP: Annablume, 2003
PETRI, R. Psicanálise e educação no tratamento da psicose infantil: quatro experiências institucionais São Paulo, SP: Annablume, 2003 Marise Bartolozzi B astos Eis um trabalho que traz uma importante contribuição
Leia maisLíngua e Produção. 3º ano Francisco. Análise do discurso
Língua e Produção 3º ano Francisco Análise do discurso Elementos básicos da comunicação; Texto e discurso/ a intenção no discurso; As funções intrínsecas do texto. ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO Emissor emite,
Leia maisAula6 MATERIALIDADE LINGUÍSTICA E MATERIALIDADE DISCURSIVA. Eugênio Pacelli Jerônimo Santos Flávia Ferreira da Silva
Aula6 MATERIALIDADE LINGUÍSTICA E MATERIALIDADE DISCURSIVA META Discutir língua e texto para a Análise do Discurso. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: Entender a língua como não linear e que
Leia maisA política do sintoma na clínica da saúde mental: aplicações para o semblante-analista Paula Borsoi
Opção Lacaniana online nova série Ano 2 Número 5 Julho 2011 ISSN 2177-2673 na clínica da saúde mental: aplicações para o semblante-analista Paula Borsoi 1. A política e a clínica A saúde mental é definida
Leia mais... um caçador do deserto
... um caçador do deserto Benita Losada A. Lopes Resumo: Trata-se de artigo sobre a estruturação do sujeito, onde se faz a distinção entre fala e linguagem entre signo e significante, que remete-se ao
Leia mais