Latusa digital ano 2 N 19 outubro de 2005
|
|
- Rui Amado Melgaço
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Latusa digital ano 2 N 19 outubro de 2005 Ato e angústia * Vera Lopes Besset** Interroguei-os muitas vezes sobre o que convém que seja o desejo do analista para que o trabalho seja possível ali onde nós tentamos levar as coisas além do limite da angústia. 1 No momento em que abordamos o tratamento da angústia, uma questão relativa à formação do analista se sobressai: a das relações entre o ato do analista e a angústia. Ao longo do ensino de Lacan encontramos algumas indicações sobre o tema que, ao menos à primeira vista, parecem contraditórias. Algumas delas podem nos fazer concluir que o ato do analista deve inspirar-se na angústia. Outras autorizam-nos a supor que os atos inspirados na angústia são o acting-out e a passagem ao ato e, em nenhuma hipótese, o ato analítico. Vejamos. No Seminário X, no capítulo intitulado O que não engana, Lacan sublinha as relações entre a ação, a angústia e a certeza. Referindo-se à neurose obsessiva, afirma que a dúvida é feita para combater a angústia: É que se trata de evitar aquilo que, na angústia, se sustenta por uma terrível certeza 2. Prossegue: Penso que aí vocês me param para me lembrar que já avancei * Apresentado em 26/09/2005, na III Noite Preparatória para o XV Encontro Brasileiro do Campo Freudiano que será realizado em Salvador, 12 a 14 de novembro de ** Analista praticante AP. Membro da Escola Brasileira de Psicanálise (EBP) e da Associação Mundial de Psicanálise (AMP). 1 LACAN, J. Le Séminaire, Livre X: L angoisse. Paris: Seuil, 2004, p LACAN, J., op. cit., p. 92 (tradução da autora) 1
2 mais de uma vez, sob forma de aforismos, que qualquer atividade humana se realiza na certeza, ou ainda, que ela engendra a certeza, ou, de modo geral, que a referência da certeza é essencialmente a ação. Bem, sim, evidentemente. E é justamente o que me permitirá introduzir agora que é talvez à angústia que a ação toma de empréstimo sua certeza 3. Explicita, logo depois: agir é realizar uma transferência de angústia. 4 Tem-se delineada, desse modo, uma relação entre o agir e a transferência de angústia, entre a ação e uma certeza tomada de empréstimo à angústia, entre a ação e uma certeza que se engendra a partir dela. No entanto, como entender o ato analítico como uma ação, sem considerá-lo no escopo do que Lacan denomina qualquer atividade humana? Não seria necessário, nesse caso, supor a esse ato, um sujeito? Nada nos parece mais distante da proposta de Lacan quanto à formação do analista. Prossigamos. Ao afirmar que a sessão analítica deve ser asséptica quanto ao que concerne à angústia do analista 5. Lacan indicaria uma relação de exclusão entre o ato do analista e a angústia? No Seminário VIII: A transferência, ao abordar a angústia em sua relação com o desejo, ele afirma que o analista deve recusar sua angústia ao sujeito 6. Podemos pensar que, se há recusa, é porque há demanda 7. Mas, de que demanda tratar-se-ia aí? Lembremos que, nesse momento, Lacan aborda a angústia a partir do especular ao mesmo tempo em que, fiel a Freud, propõe a angústia como um sinal no eu. Assim, assinala que se, na experiência analítica, o analista se coloca no lugar de especularidade, frente ao sujeito que fala e demanda, e a 3 Idem, ibidem. 4 Idem, p LACAN, J. Le Séminaire, Livre VIII: Le transfer. Paris: Seuil, 1991, p A análise deve ser asséptica no que concerne vossa angústia. 6 Idem, p Agradeço a Elza Freitas, com quem coordeno o Seminário sobre a Direção do tratamento da EBP-Rio, essa pontuação precisa, por ocasião da discussão sobre as relações da angústia com o fazer do analista. 2
3 partir desse lugar responde como eu, dará para o sujeito o sinal de angústia. É dessa recusa que se trata, então. Mas, como entender, nesse contexto, a afirmação de Lacan: agir é arrancar à angústia sua certeza 8. Pode-se, apressadamente, argumentar que ele faz referência ao agir e não ao ato. No entanto, por vezes ele se refere à ação como ato. Quem nos ajuda a avançar nesse ponto é Graciela Brodsky 9, que assinala as diversas posições de Lacan sobre o ato, partindo do estudo do Seminário XV. A autora mostra que Lacan, no início de seu ensino, considera o ato interpretável, tal como Freud, assim como o ato falho e o ato sintomático. Nesse sentido, o ato valeria pelas coordenadas simbólicas que o determinam. Mais tarde, no Seminário XV: o ato analítico, Lacan afirma que o ato é sem sujeito e sem Outro. No que concerne o analista, que não comparece como sujeito na cena analítica, parece-nos coerente considerar que, em seu ato, por uma exigência da lógica da experiência 10, ele não se endereça ao Outro. Essa disjunção entre o ato, o sujeito e o Outro é abordada por J.-A. Miller pela via das relações do ato com o saber e com o significante, no âmbito do Curso de Orientação Lacaniana 11. Nesse momento, considera: Primeiro erro filosófico e psicológico: crer que a informação determina a decisão. Não é nada disso. O saber e o ato são duas dimensões distintas. Continua, ressaltando a relação entre o saber e a dúvida: Na ordem do saber a certeza é rara, ela só se obtém localmente, em construções lógicas sempre artificiosas. Saber é essencialmente, duvidar. Sublinha, nesse ponto, a dimensão de engano do significante: O significante é uma realidade eminentemente enganosa, uma realidade de aparência, é o que explica Lacan em A angústia, é sempre o que pode enganar e, por outro lado, é o que confere valor à angústia. Então, se o 8 LACAN, J. Le Séminaire, Livre X, op. cit., p BRODSKY, G. Short Story, os princípios do ato analítico. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, Manoel Barros da Motta sublinha a esse propósito que se trata aí de uma determinação clínica. 11 MILLER, J.-A. Curso de Orientação Lacaniana ( ), Pièces détachée. Inédito, aula XIII, 6/4/
4 ato é sem sujeito e sem Outro, encontra-se igualmente em disjunção com o saber, que é da ordem do significante. Essa distinção entre saber e ato parece aproximar o ato da angústia. O que não se sustenta, entretanto, se observamos a proposta de Lacan, no Seminário X, ao apresentar o Quadro da angústia. 12 Inibição Impedimento Embaraço Emoção Sintoma Passagem ao ato Comoção Acting-out Angústia Nele, faz coincidir o lugar do desejo com o da inibição, alojando aí o ato. Ato que se encontraria, segundo ele, numa relação polar com a angústia. É interessante situarmos, no mesmo quadro, o ato como diametralmente oposto à angústia, assim como em posições distintas à do acting-out e à da passagem ao ato: Ato Inibição (desejo) Impedimento Embaraço Emoção Sintoma Passagem ao ato Comoção Acting-out Angústia No entanto, se o ato analítico não se inspira na angústia, é importante lembrar que ele pode engendrá-la. Para avançar nesse ponto, é preciso incluir nesse estudo a dimensão do tempo. Sobretudo em função da prática das sessões curtas e do uso do corte. No Curso Pièces détachées, J.-A. Miller afirma, falando sobre o ato analítico: Na ordem da ação, vocês verão o que estou pensando, o ato é condenado a dever antecipar sobre sua certeza. Explicita a 12 LACAN, J. Le Séminaire, Livre X, op.cit., p
5 referência ao tempo lógico, da certeza antecipada, fazendo um contraponto com o campo da ciência, pois esta busca ser previsível, usar o saber como previsível. O que marca uma ação como ato, é o fato de se dar em um instante, como Graciela Brodsky explicita, retomando um exemplo de Lacan, o da travessia do Rubicão. Essa ação, em si mesma, não representa um ato, mesmo de bravura, posto que se trata de um simples riacho, que se pode atravessar sem maiores dificuldades 13. Trata-se de um ato porque houve uma mudança em César, que antes de atravessá-lo era um soldado da República e, após fazê-lo, tornou-se um rebelde, inimigo da República. Isso indica que o ato se dá num instante e opera uma mudança. Além das coordenadas simbólicas que o determinam, o ato tem uma dimensão temporal que não é a da duração. Sobre isso, trago o fragmento de um caso clínico que me foi relatado recentemente. Um sujeito reluta em continuar seu tratamento alegando, entre outras coisas, o interesse na oferta de cura da TCC. Finalmente, ao cabo de um tempo de resistências, hesitação, declara ter decidido por fim a seus encontros com a analista, em função do sucesso do mesmo na resolução dos problemas que originaram sua demanda de tratamento. No instante seguinte à comunicação de sua decisão, ouve da analista: Até a semana que vem! Trata-se de uma intervenção que não se fundamenta em um saber, um saber científico, em uma reflexão: Eu só ouvi o que disse quando vi sua fisionomia de espanto. A manutenção do tratamento, como conseqüência, indica uma relação desta ação com um desejo inédito, que Lacan nomeou desejo do analista. Sobre a especificidade do ato analítico, gostaria ainda de trazer uma reflexão de J.-A. Miller, relacionando ato e poesia, quando descreve a poesia como uma permissão de não falar claro 14. Trata-se de uma permissão, esclarece, que a linguagem dá ao poeta, de fazer uma disjunção, de fazer valer o lapso poético 13 No filme Roma, de Frederico Fellini, é possível ver, logo nas primeiras cenas, um grupo de crianças, orientado por dois adultos, dar início à travessia do Rubicão. 14 MILLER, J.-A. Curso de Orientação Lacaniana ( ), Les us du lapsus. Inédito, aula de 8/12/
6 entre a palavra e a coisa. Observa que o uso poético da linguagem é um uso desviante e que esse desvio demanda uma autorização implícita. Lembra que é preciso que haja um consentimento do leitor e que os textos se julguem também pelo que fazem sentir, pelo efeito que produzem. Assinala que o que se passa na análise não é diferente. Nela, há um uso desviante da linguagem: na análise também há um certo lapso que não é o lapso poético, é o lapso psicanalítico, o lapso freudiano. Explicita: é um desvio do uso normal da linguagem, e esse desvio deve ser autorizado e é essa autorização dada pelo analista que Lacan chama de ato psicanalítico, é também a permissão de não falar claro, é a permissão de dizer qualquer coisa, as bobagens e o resto. É a permissão também, talvez obrigação, de não fazer arte. Não se trata de fazer algo acabado, não se trata de um trabalho para produzir algo estético, bonito. Podemos nos perguntar se é uma autorização dada ao analista ou pelo analista 15. É possível tentar responder, a partir de Lacan, que o ato analítico, estrito senso, é o ato em que o analista, ele mesmo, se autoriza analista. Lacan diz que desse ato temos horror e por isso nos esquecemos dele. O passe é feito para que nos lembremos como isso ocorre. J.-A. Miller afirma que essa é a razão pela qual Lacan fala do ato como um aparelho de semblante que tenta tocar o real: Dito de outro modo, o ato analítico tem afinidades essenciais com o semblante, os atos somente são possíveis num aparelho de semblante e é uma exceção, o ato analítico, evidentemente, ele também, tem seu aparelho de semblante, mas que de todo modo, com esse aparelho de semblante, ele tenta tocar o real. Foi por isso que Lacan disse que há um horror ao ato analítico, é porque o real que se trata de tocar suscita o horror. Normalmente, ele não suscita o amor 16. Justamente por isso, o ato do analista que autoriza o início de uma análise depende da transferência, esse amor necessário à abordagem contingente do real em jogo em uma análise. 15 Questão formulada por Fernanda Dias, a quem agradecemos, durante o debate dessa atividade preparatória. 16 MILLER, J.-A., op. cit., aula de 26/01/
Latusa digital N 10 ano 1 outubro de 2004
Latusa digital N 10 ano 1 outubro de 2004 Política do medo versus política lacaniana Mirta Zbrun* Há três sentidos possíveis para entender a política lacaniana 1. Em primeiro lugar, o sentido da política
Leia maisHisteria sem ao-menos-um
Opção Lacaniana online nova série Ano 6 Número 17 julho 2015 ISSN 2177-2673 1 Angelina Harari Abordar o tema da histeria a partir da doutrina do UM tem como antecedente o meu passe, muito embora não se
Leia maisLatusa digital N 12 ano 2 março de Sinthoma e fantasia fundamental. Stella Jimenez *
Latusa digital N 12 ano 2 março de 2005 Sinthoma e fantasia fundamental Stella Jimenez * A palavra sinthoma aparece na obra de Lacan relacionada às psicoses, quando ele toma James Joyce como seu exemplo
Leia maisLatusa Digital ano 1 N 7 julho de 2004
Latusa Digital ano 1 N 7 julho de 2004 Debates sobre a regulamentação Vera Lopes Besset * Em 1969, uma estudante do Departamento de Psicanálise da Universidade de Paris VIII pergunta a Lacan: Por que os
Leia mais6 Referências bibliográficas
6 Referências bibliográficas BARROS, R. do R. O Sintoma enquanto contemporâneo. In: Latusa, n. 10. Rio de Janeiro: Escola Brasileira de Psicanálise Seção Rio, 2005, p. 17-28. COTTET, S. Estudos clínicos.
Leia maisReferências Bibliográficas
98 Referências Bibliográficas ALBERTI, S. Esse Sujeito Adolescente. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 1999. APOLINÁRIO, C. Acting out e passagem ao ato: entre o ato e a enunciação. In: Revista Marraio.
Leia maisLatusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004
Latusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004 Sobre o incurável do sinthoma Ângela Batista * "O que não entendi até agora, não entenderei mais. Graciela Brodsky Este trabalho reúne algumas questões discutidas
Leia maisLatusa digital ano 0 N 3 outubro de 2003
Latusa digital ano 0 N 3 outubro de 2003 Perguntas e respostas Sara Perola Fux * Sabemos que toda pergunta já contém em si mesma a resposta. Então, se deduz que a resposta antecede à pergunta é esta a
Leia mais7 Referências Bibliográficas
81 7 Referências Bibliográficas ARRIVÉ, M. Linguagem e psicanálise: lingüística e inconsciente. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1999. BAUMAN, Z. Vida líquida. (2009). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009.
Leia maisUm tipo particular de escolha de objeto nas mulheres
Um tipo particular de escolha de objeto nas mulheres Gabriella Valle Dupim da Silva Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Psicologia(PPGP/UFRJ)/Bolsista CNPq. Endereço: Rua Belizário Távora 211/104
Leia maisSeminário sobre O homem dos lobos. Jacques Lacan
Seminário sobre O homem dos lobos Jacques Lacan Jacques Lacan fez este seminário em 1952. As notas aqui publicadas, inéditos também em francês, provém de um ouvinte e são redigidas por Jacques- Alain Miller.
Leia maisA política do sintoma na clínica da saúde mental: aplicações para o semblante-analista Paula Borsoi
Opção Lacaniana online nova série Ano 2 Número 5 Julho 2011 ISSN 2177-2673 na clínica da saúde mental: aplicações para o semblante-analista Paula Borsoi 1. A política e a clínica A saúde mental é definida
Leia maisSofrimento e dor no autismo: quem sente?
Sofrimento e dor no autismo: quem sente? BORGES, Bianca Stoppa Universidade Veiga de Almeida-RJ biasborges@globo.com Resumo Este trabalho pretende discutir a relação do autista com seu corpo, frente à
Leia maisANALISTAS E ANALISANDOS PRECISAM SE ACEITAR: REFLEXÕES SOBRE AS ENTREVISTAS PRELIMINARES
ANALISTAS E ANALISANDOS PRECISAM SE ACEITAR: REFLEXÕES SOBRE AS ENTREVISTAS PRELIMINARES 2014 Matheus Henrique de Souza Silva Psicólogo pela Faculdade Pitágoras de Ipatinga-MG. Especializando em Clínica
Leia maisTempos significantes na experiência com a psicanálise 1
Tempos significantes na experiência com a psicanálise 1 Cássia Fontes Bahia O termo significante está sendo considerado aqui em relação ao desdobramento que pode tomar em um plano mais simples e primeiro
Leia maisO gozo, o sentido e o signo de amor
O gozo, o sentido e o signo de amor Palavras-chave: signo, significante, sentido, gozo Simone Oliveira Souto O blá-blá-blá Na análise, não se faz mais do que falar. O analisante fala e, embora o que ele
Leia maisCEP -CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS. Curso de Formação em Pasicanálise. Ciclo IV 3ª Noite
CEP -CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS Curso de Formação em Pasicanálise Ciclo IV 3ª Noite O atravessamento da Psicanálise em meu cotidiano Nathália Miyuki Yamasaki 2014 Chego para análise e me ponho a
Leia maisLatusa digital ano 0 N 2 setembro de 2003
Latusa digital ano 0 N 2 setembro de 2003 O forçamento da psicanálise * Ruth Helena Pinto Cohen ** A ciência moderna tende a excluir a poética de seu campo e a psicanálise, a despeito de ter nascido a
Leia maisDISCUSSÃO AO TRABALHO DA INSTITUIÇÃO CARTÉIS CONSTITUINTES DA ANALISE FREUDIANA: A psicanálise: à prova da passagem do tempo
DISCUSSÃO AO TRABALHO DA INSTITUIÇÃO CARTÉIS CONSTITUINTES DA ANALISE FREUDIANA: A psicanálise: à prova da passagem do tempo DISCUTIDO PELA ESCOLA FREUDIANA DA ARGENTINA NOEMI SIROTA O trabalho permite
Leia maisIncurável. Celso Rennó Lima
1 Incurável Celso Rennó Lima Em seu primeiro encontro com o Outro, consequência da incidência de um significante, o sujeito tem de lidar com um incurável, que não se subjetiva, que não permite que desejo
Leia maisPSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE. psicanálise com crianças, sustentam um tempo lógico, o tempo do inconsciente de fazer
PSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE Pauleska Asevedo Nobrega Assim como na Psicanálise com adultos, as entrevistas preliminares na psicanálise com crianças, sustentam um tempo
Leia maisLatusa digital ano 2 N 19 outubro de 2005
Latusa digital ano 2 N 19 outubro de 2005 Angústia: acting-out e passagem ao ato * Manoel Barros da Motta ** Jacques-Alain Miller, ao estabelecer o Seminário X de Lacan, A angústia 1, dividiu-o em quatro
Leia maisSujeito e falasser. Maria Angela Maia 1
Sujeito e falasser Maria Angela Maia 1 mangelamaia@terra.com.br Resumo: Este artigo parte de uma articulação entre passagens do texto Joyce, o Sintoma e do Seminário 23. O intuito é relacionar os termos
Leia maisAS DUAS VERTENTES: SIGNIFICANTE E OBJETO a 1
AS DUAS VERTENTES: SIGNIFICANTE E OBJETO a 1 Luiz Carlos Nogueira e Helena Bicalho 2 Instituto de Psicologia - USP Jair Abe 3 Instituto de Estudos Avançados - USP Este trabalho trata da relação entre a
Leia maisA OPERAÇÃO DO DISCURSO ANALÍTICO
A OPERAÇÃO DO DISCURSO ANALÍTICO Este trabalho é um recorte do projeto de iniciação científica (PIBIC) Estruturas Clínicas e Discurso: a neurose, no qual trabalhamos o texto do Seminário XVII: O Avesso
Leia maisPère-Version, Perversão ou Infinitização: três saídas possíveis para uma análise
Arlete Mourão 1 Père-Version, Perversão ou Infinitização: três saídas possíveis para uma análise Por Arlete Mourão Simpósio de São Luís Setembro de 2004 Com esse título, trago para discussão a delicada
Leia maisDo enigma ao cômico. Celso Rennó Lima
O eixo deste trabalho pode ser dado a partir da afirmação de J-A. Miller em SILET: a toda falha simbólica responde uma inserção imaginária. Ao dizer isto, Miller trabalhava o caso, descrito por Lacan no
Leia maisComponente Curricular: Psicoterapia I Psicanálise Professor(a): Dalmir Lopes Período: 8º TURNO: Noturno Ano:
CRÉDITOS Componente Curricular: Psicoterapia I Psicanálise Professor(a): Dalmir Lopes Período: 8º TURNO: Noturno Ano: 2015.2 TOTAL DE AULAS(h/a) CARGA HORÁRIA ATIVIDADES EM ESPAÇOS DIVERSIFICADOS CARGA
Leia maisLatusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004
Latusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004 Pontuações sobre o tratamento do corpo na psicanálise * Márcia Zucchi ** Gostaríamos de discutir, um pouco, as relações entre o que a psicanálise acolhe como índices
Leia maisO valor d osbjet. Sérgio de Campos 1
O valor d osbjet Sérgio de Campos 1 sergiodecampos@uol.com.br Resumo: No mercado dos sintomas e da fantasia, o objeto ganha um valor de semblante. Qual é o valor de gozo que o sujeito tem para com seu
Leia maisLatusa digital ano 3 Nº 26 dezembro de 2006
Latusa digital ano 3 Nº 26 dezembro de 2006 A neo-transferência * Maria Angela Maia ** Em primeiro lugar chama a atenção o termo neo-transferência desenvolvido pela Seção clínica de Angers na Convenção
Leia maisReferências bibliográficas
Referências bibliográficas AMP (1996) Os poderes da palavra. Rio: Zahar. BAAS, B. (2001) Freud, a realidade psíquica e a tentação do transcendental, in Ágora (Rio de Janeiro) [online], v. IV, n o 2 jul-dez
Leia maisReferências bibliográficas
Referências bibliográficas BEZERRIL, C. (relatora). Imagens da letra. Opção Lacaniana Revista Brasileira Internacional de Psicanálise, n. 41, 2004. COTTET, S. La belle inertie. Note sur la depression en
Leia maisLatusa digital ano 4 N 30 setembro de 2007
Latusa digital ano 4 N 30 setembro de 2007 O uso do objeto * Marie-Hélène Brousse ** O uso do objeto, este título é um duplo convite: para enfatizar a iniciativa do analisando e, ao mesmo tempo, empenhar
Leia maisO amor e a mulher. Segundo Lacan o papel do amor é precioso: Daniela Goulart Pestana
O amor e a mulher O que une os seres é o amor, o que os separa é a Sexualidade. Somente o Homem e A Mulher que podem unir-se acima de toda sexualidade são fortes. Antonin Artaud, 1937. Daniela Goulart
Leia maisFREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009
FREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009 APRESENTAÇÃO O Corpo de Formação em Psicanálise do Instituto da Psicanálise Lacaniana- IPLA trabalhará neste ano de 2009 a atualidade clínica dos quatro conceitos fundamentais
Leia maisDemanda de cura na inexistência do Outro como engendrar aí a psicanálise? 1
Demanda de cura na inexistência do Outro como engendrar aí a psicanálise? 1 Antonia Claudete A. L. Prado Este trabalho surgiu de questões relativas à demanda de tratamento de pacientes provenientes do
Leia maisDO MAIS AINDA DA ESCRITA 1
DO MAIS AINDA DA ESCRITA 1 Jacques Laberge 2 Mais ainda (Encore), de 1972-73, deve sua importância à contribuição decisiva de Lacan à sexualidade feminina, tema que ocupa a segunda metade deste Seminário
Leia maisO CARTEL FAZ ESCOLA. Em 2004, no final de seu texto denominado Por uma Escola do Cartel (in Em
O CARTEL FAZ ESCOLA Em 2004, no final de seu texto denominado Por uma Escola do Cartel (in Em torno do Cartel, org. por Barbara Guatimosin), Rithé Cevasco coloca a seguinte questão: saberemos fazer uso
Leia mais6 Referências bibliográficas
6 Referências bibliográficas ABREU, T. Perversão generalizada. In: Agente: Revista digital de psicanálise da EBP-Bahia, n. 03. Salvador: EBP-Bahia, 2007. Disponível em: .
Leia maisA INCOMPREENSÃO DA MATEMÁTICA É UM SINTOMA?
A INCOMPREENSÃO DA MATEMÁTICA É UM SINTOMA? ROSELI MARIA RODELLA DE OLIVEIRA rrodella@gmail.com A proposta deste trabalho é explicar o sintoma de incompreensão da matemática. Ela está inspirada em uma
Leia maisO falo, o amor ao pai, o silêncio. no real Gresiela Nunes da Rosa
Opção Lacaniana online nova série Ano 5 Número 15 novembro 2014 ISSN 2177-2673 e o amor no real Gresiela Nunes da Rosa Diante da constatação de que o menino ou o papai possui um órgão fálico um tanto quanto
Leia maisLatusa digital ano 2 N 13 abril de 2005
Latusa digital ano 2 N 13 abril de 2005 A clínica do sintoma em Freud e em Lacan Ângela Batista * O sintoma é um conceito que nos remete à clínica, assim como ao nascimento da psicanálise. Freud o investiga
Leia maisO MANEJO DA TRANSFERÊNCIA NA PSICOSE: O SECRETÁRIO DO ALIENADO E SUAS IMPLICAÇÕES
O MANEJO DA TRANSFERÊNCIA NA PSICOSE: O SECRETÁRIO DO ALIENADO E SUAS IMPLICAÇÕES Roberto Lopes Mendonça O tratamento da psicose: impasses iniciais No trabalho clínico com a psicose, torna-se cada vez
Leia maisDois cubos e um analista: figuras do objeto segundo Tania Rivera ou a questão do sujeito na arte contemporânea. Cláudio Oliveira
Viso Cadernos de estética aplicada Revista eletrônica de estética ISSN 1981-4062 Nº 15, 2014 http://www.revistaviso.com.br/ Dois cubos e um analista: figuras do objeto segundo Tania Rivera ou a questão
Leia maisQuando dar à castração outra articulação que não a anedótica? 1
Quando dar à castração outra articulação que não a anedótica? 1 Maria Isabel Fernandez Este título extraí do seminário...ou pior, livro 19, de Jacques Lacan, especificamente do capítulo III, intitulado
Leia maisPsicanálise e Ciência: um sujeito, dois discursos
Psicanálise e Ciência: um sujeito, dois discursos Hilana Erlich* A proposta desse trabalho é investigar a relação entre psicanálise e ciência a partir da noção de sujeito. De acordo com Lacan, o surgimento
Leia maisAto analítico e instituição. interlocução possível? 1 Wilker França
Opção Lacaniana online nova série Ano 5 Número 13 março 2014 ISSN 2177-2673 : uma interlocução possível? 1 Wilker França Na contemporaneidade o mundo sofre mudanças em sua ordem simbólica, a partir, dentre
Leia maisOS TRABALHOS ARTÍSTICOS NÃO SÃO PRODUTOS DO INCONSCIENTE 1
OS TRABALHOS ARTÍSTICOS NÃO SÃO PRODUTOS DO INCONSCIENTE 1 (Pontuações do livro de Collete Soler A Psicanálise na Civilização ) Sonia Coelho 2 Lendo essa afirmativa Os trabalhos artísticos não são produtos
Leia maisLatusa digital ano 2 N 13 abril de 2005
Latusa digital ano 2 N 13 abril de 2005 A transferência e o gozo mudo do sintoma Maria do Rosário Collier do Rêgo Barros * O ponto de partida de minha questão é a dimensão da transferência que não se apóia
Leia maisCOM PÊCHEUX PENSANDO A SIGNIFICAÇÃO A PARTIR DO CORTE SAUSSUREANO
COM PÊCHEUX PENSANDO A SIGNIFICAÇÃO A PARTIR DO CORTE SAUSSUREANO Renata MANCOPES UNIVALI SC Pela língua começa a confusão (J.G. Rosa. Tutaméia) Gostaria de iniciar minha reflexão sobre o texto La semantique
Leia maisLatusa digital ano 2 N 19 outubro de 2005
Latusa digital ano 2 N 19 outubro de 2005 Sinthoma e fantasia fundamental no caso do homem dos ratos * Cleide Maschietto Doris Rangel Diogo ** O Homem dos ratos 1 é um caso de neurose muito comentado,
Leia maisA ESSÊNCIA DA TEORIA PSICANALÍTICA É UM DISCURSO SEM FALA, MAS SERÁ ELA SEM ESCRITA?
A ESSÊNCIA DA TEORIA PSICANALÍTICA É UM DISCURSO SEM FALA, MAS SERÁ ELA SEM ESCRITA? Maurício Eugênio Maliska Estamos em Paris, novembro de 1968, Lacan está para começar seu décimo sexto seminário. Momento
Leia maisA RESPONSABILIDADE DO DIZER
VII Encontro da IF-EPFCL O QUE RESPONDE O PSICANALISTA? ÉTICA E CLÍNICA 6 9 Julho de 2012 rio2012ifepfcl@gmail.com Prelúdio 10: A RESPONSABILIDADE DO DIZER Dominique Finguermann Minha prova só toca no
Leia maisInstituto de Psicanálise e Saúde Mental de Minas Gerais - Almanaque On-line n 18
Erguer a cabeça e tomar a palavra: efeitos socioeducativos na adolescência de Malony MARIA JOSÉ GONTIJO SALUM Resumo: O artigo discute o percurso dos adolescentes em conflito com a lei na justiça infanto-juvenil,
Leia maisReferências bibliográficas
Referências bibliográficas BARTHES, R. (1980) A Câmera Clara. Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 1984. BARROS, R. R. (2004 a) O medo, o seu tempo e a sua política. In: A política do medo e o dizer
Leia maisA ESCOLA E A FORMAÇÃO DO ANALISTA. Palavras-chave: Formação do analista, garantia, supervisão, autorização.
A ESCOLA E A FORMAÇÃO DO ANALISTA Palavras-chave: Formação do analista, garantia, supervisão, autorização. Laureci Nunes Com o presente trabalho pretendo situar a questão referente à formação e a produção
Leia maisSilvana Pessoa em nome da EPS ( )
A revista que você tem em mãos reúne, em continuidade com a Stylus 24, alguns artigos apresentados no XII Encontro Nacional da EPFCL Brasil que ocorreu em Salvador, em 2011, e que investigou a lógica da
Leia maisDo sintoma ao sinthoma: uma via para pensar a mãe, a mulher e a criança na clínica atual Laura Fangmann
Opção Lacaniana online nova série Ano 1 Número 2 Julho 2010 ISSN 2177-2673 : uma via para pensar a mãe, a mulher e a criança na clínica atual Laura Fangmann Introdução Nesse trabalho, proponho-me a falar
Leia maisO amor de transferência ou o que se pode escrever de uma análise
O amor de transferência ou o que se pode escrever de uma análise Palavras-chave: Amor de transferência; Escrita; Literatura; Relação Sexual. Márcia de Souza Mezêncio O amor é transferência " Amor será
Leia maisInstituto de Psicanálise e Saúde Mental de Minas Gerais: Almanaque On-line, n 21
A CURA PELO AMOR OU O AMOR PELA CURA Resumo: O texto visa trabalhar a questão do amor na experiência analítica, a saber, suas incidências clínicas na transferência. O aspecto libidinal envolvido na escolha
Leia maisCALENDÁRIO PARA Psicanálise: A cura pela palavra (sexta) Freud e o início do Tratamento: contrato e as
Cronograma do Curso de Especialização em Psicanálise Clínica - ANO 2018 19h00 às 22h30 aos sábados (manhã e tarde) das 08h00 às 12h00 e das 13h30 às 17h00) (aulas às sextas feiras das CALENDÁRIO PARA 2018
Leia maisA devastação: uma singularidade feminina
Devastação ISSN 0101-4838 469 A devastação: uma singularidade feminina Malvine Zalcberg* RESUMO Lacan empregou o termo devastação em dois momentos de seu ensino para se referir: seja à relação da filha
Leia maisReflexões críticas: na cama com Madonna. Thierry de Duve
Reflexões críticas: na cama com Madonna. Thierry de Duve O que, então, me incita a escrever sobre uma dada obra ou um conjunto de obras? Preciso gostar dela, eis o primeiro ponto. Ou, talvez, não. Gostar
Leia maisLatusa Digital ano 0 N 4 novembro de 2003
Latusa Digital ano 0 N 4 novembro de 2003 A resposta do analista * Angela Bernardes ** Os conselhos de Freud para o praticante da psicanálise (que se encontram publicados como escritos técnicos ) foram,
Leia maisCLÍNICA, TRANSFERÊNCIA E O DESEJO DO ANALISTA 1 CLINIC, TRANSFERENCE AND DESIRE OF THE ANALYST. Fernanda Correa 2
CLÍNICA, TRANSFERÊNCIA E O DESEJO DO ANALISTA 1 CLINIC, TRANSFERENCE AND DESIRE OF THE ANALYST Fernanda Correa 2 1 Monografia de Conclusão do Curso de Graduação em Psicologia 2 Aluna do Curso de Graduação
Leia maisA verdade e o seu caráter mítico: de um gozo 1 Gustavo Miranda Fonseca e Paulo Vidal
Opção Lacaniana online nova série Ano 6 Número 16 março 2015 ISSN 2177-2673 enunciado de um gozo 1 Gustavo Miranda Fonseca e Paulo Vidal Os escritos freudianos são especialmente caracterizados pela narrativa
Leia maisMedicina e psicanálise: elogio do mal-entendido 1
Opção Lacaniana online nova série Ano 5 Número 3 março 204 ISSN 277-2673 Medicina e psicanálise: elogio do malentendido François Ansermet Enquanto a psiquiatria tende a fechar suas portas à psicanálise,
Leia maisONTOLOGIA DO INCONSCIENTE
ONTOLOGIA DO INCONSCIENTE Geraldino Alves Ferreira Netto* Resumo: Descoberto o inconsciente recalcado, surge espontaneamente a questão de seu estatuto ontológico. A ontologia sempre foi tema candente na
Leia maisA ANGÚSTIA E A ADOLESCÊNCIA: UMA PERSPECTIVA PSICANALÍTICA 1
A ANGÚSTIA E A ADOLESCÊNCIA: UMA PERSPECTIVA PSICANALÍTICA 1 Cherry Fernandes Peterle 2 Hítala Maria Campos Gomes 3 RESUMO: O objetivo deste artigo é traçar um breve histórico sobre como a psicanálise
Leia maisO Fenômeno Psicossomático (FPS) não é o signo do amor 1
O Fenômeno Psicossomático (FPS) não é o signo do amor 1 Joseane Garcia de S. Moraes 2 Na abertura do seminário 20, mais ainda, cujo título em francês é encore, que faz homofonia com en corps, em corpo,
Leia maisFormação do analista e universidade: dissimetrias 1
Opção Lacaniana online nova série Ano 7 Número 21 novembro 2016 ISSN 2177-2673 algumas dissimetrias 1 Marcia Mello de Lima Este artigo foi motivado pela pergunta corrente entre aqueles que ensinam e estudam
Leia maisPROJETO AIMEE: A CLÍNICA DA PSICOSE E SEU EFEITO NO SOCIAL
PROJETO AIMEE: A CLÍNICA DA PSICOSE E SEU EFEITO NO SOCIAL Autoras: 1 BARRETO, Ellen Kelly Marinho; 2 FERNANDES, Regileide de Lucena; 3 LAVIERI, Maria Beatriz Ferreira; 4 MIGUEL, Isabelle Maria Duarte
Leia maisTransferência e desejo do analista
Transferência e desejo do analista Doris Rinald 1 i Originalmente a transferência é descoberta por Freud como um fenômeno espontâneo que, ao ser vinculado ao desenvolvimento da experiência psicanalítica,
Leia maisQUE AMOR NA TRANSFERÊNCIA? Ana Paula de Aguiar Barcellos 1
QUE AMOR NA TRANSFERÊNCIA? Ana Paula de Aguiar Barcellos 1 Na descoberta do inconsciente Freud apontou que a transferência é um fenômeno espontâneo que adquire status de conceito na psicanálise. Ela é
Leia maisAs Implicações do Co Leito entre Pais e Filhos para a Resolução do Complexo de Édipo. Sandra Freiberger
As Implicações do Co Leito entre Pais e Filhos para a Resolução do Complexo de Édipo Sandra Freiberger Porto Alegre, 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE PSICOLOGIA CURSO: INTERVENÇÃO
Leia maisLatusa digital ano 6 N 37 junho de 2009
1 Latusa digital ano 6 N 37 junho de 2009 Dinâmica conceitual na perspectiva do Sinthoma * Maria Angela Maia ** Jacques-Alain Miller inicia a aula V de seu curso Coisas de fineza em psicanálise, perguntando
Leia maisPasses e impasses na transmissão 1
Passes e impasses na transmissão 1 Miriam A. Nogueira Lima 2. Resumo Este texto apresenta alguns comentários para estimular o debate sobre o tema institucional Fracassos na transmissão da parte interna
Leia maisOS ESCRITOS DE JOYCE NOS "ESCRITOS" DE LACAN 1
OS ESCRITOS DE JOYCE NOS "ESCRITOS" DE LACAN 1 Rachel Rangel Bastos 2 Inúmeros psicanalistas e estudiosos da psicanálise vêm questionando por que Joyce? Muitos têm expressado opiniões e formulado reflexões
Leia maisMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo 2019 3º semestre 1. Identificação Código 1.1 Disciplina: Teorias Psicanalíticas 1000134
Leia mais52 TWEETS SOBRE A TRANSFERÊNCIA
52 TWEETS SOBRE A TRANSFERÊNCIA S. Freud, J. Lacan, J-A Miller e J. Forbes dialogando sobre a transferência no tweetdeck A arte de escutar equivale a arte do bem-dizer. A relação de um a outro que se instaura
Leia maisLatusa digital ano 6 N 36 março de 2009
1 Latusa digital ano 6 N 36 março de 2009 A responsabilidade da psicanálise com os novos sintomas Claudia Domingues Marilene Cambeiro * Como falar das questões relativas às mudanças subjetivas contemporâneas,
Leia maisDo fenômeno ao sintoma: impasses e possibilidades na escuta do sujeito na instituição. Claudia Escórcio Gurgel do Amaral Pitanga Doris Rinaldi
Do fenômeno ao sintoma: impasses e possibilidades na escuta do sujeito na instituição Claudia Escórcio Gurgel do Amaral Pitanga Doris Rinaldi O presente trabalho tem a intenção de discutir os impasses
Leia maisO Corpo Falante. Sobre o inconsciente no século XXI. Apresentação do tema e do cartaz por seu diretor. Marcus André Vieira
O Corpo Falante Sobre o inconsciente no século XXI Apresentação do tema e do cartaz por seu diretor Marcus André Vieira Nosso corpo não para de nos dizer coisas. Para os médicos, seus sinais indicam o
Leia maisA interpretação e suas ressonâncias. de uma adolescente 1 Alejandro Reinoso 2
Opção Lacaniana online nova série Ano 8 Número 23 julho 2017 ISSN 2177-2673 no corpo de uma adolescente 1 Alejandro Reinoso 2 O corpo adolescente traz as marcas do novo inaugurado pela puberdade. Esse
Leia maisO conceito de angústia em Lacan
O conceito de angústia em Lacan Doris Rinaldi As formulações apresentadas por Lacan no seminário de 1962-63 a propósito da concepção de angústia apresentam algumas diferenças em relação à teoria freudiana
Leia maisRessonâncias de um trabalho na Escola
Ressonâncias de um trabalho na Escola Lourenço Astúa de Moraes O coletivo de trabalho e pesquisa que se reúne no seminário intitulado Ressonâncias da Interpretação, realizado na EBP-Rio e conduzido por
Leia maisPotlatch amoroso : outra versão para o masoquismo feminino Graciela Bessa
Opção Lacaniana online nova série Ano 2 Número 6 novembro 2011 ISSN 2177-2673 Potlatch amoroso : outra versão para o masoquismo feminino Graciela Bessa Só nos círculos psicanalíticos se debate com calma
Leia maisO AMOR NOSSO DE CADA DIA * Palavras chave: Amor; felicidade; sintoma; semblante
O AMOR NOSSO DE CADA DIA * Palavras chave: Amor; felicidade; sintoma; semblante Heloisa Caldas ** Minha contribuição para este número de Latusa visa pensar o amor como um semblante que propicia um tratamento
Leia maisA CLÍNICA DO EXCESSO; OU A CLÍNICA DO AMOR EM JACQUES LACAN
Edital de inscrição Psicanálise 2008 Estão abertas as inscrições para o Corpo de Formação em Psicanálise, do IPLA Instituto da Psicanálise Lacaniana, 2008 INSTITUTO DA PSICANÁLISE LACANIANA CORPO DE FORMAÇÃO
Leia maisComo estão os preparativos para o VII Enapol? O que podemos esperar desse Encontro?
Almanaque on-line entrevista Rômulo Ferreira da Silva, Diretor do VII Encontro Americano de Psicanálise de Orientação Lacaniana Enapol, a se realizar de 4 a 6 de setembro de 2015, em São Paulo. Como estão
Leia maisO SINTOMA NO CONTEMPORÂNEO: ASPECTOS EPISTEMOLÓGICOS E POLÍTICOS. Em um trabalho muito difundido sobre o mal-estar contemporâneo, Joel Birman
O SINTOMA NO CONTEMPORÂNEO: ASPECTOS EPISTEMOLÓGICOS E POLÍTICOS Rafael R. Gonçalves Em um trabalho muito difundido sobre o mal-estar contemporâneo, Joel Birman (2009) nos mostra alguns momentos da teorização
Leia maisO Mito Individual do Neurótico
O Mito Individual do Neurótico Campo Freudiano no Brasil Coleção dirigida por Jacques-Alain e Judith Miller Assessoria brasileira: Angelina Harari Jacques Lacan O Mito Individual do Neurótico ou Poesia
Leia maisISSO NÃO ME FALA MAIS NADA! 1 (Sobre a posição do analista na direção da cura)
ISSO NÃO ME FALA MAIS NADA! 1 (Sobre a posição do analista na direção da cura) Arlete Mourão Essa frase do título corresponde à expressão utilizada por um ex-analisando na época do final de sua análise.
Leia maisO saber construído em análise e a invenção Autor: Mônica Assunção Costa Lima Professora da Puc-Minas Doutora em Teoria Psicanalítica pela
O saber construído em análise e a invenção Autor: Mônica Assunção Costa Lima Professora da Puc-Minas Doutora em Teoria Psicanalítica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 1 Resumo: O trabalho examina
Leia maisO estudo teórico na formação do psicanalista Uma lógica que não é a da. identificação 1
O estudo teórico na formação do psicanalista Uma lógica que não é a da Arlete Mourão 2 identificação 1 Na formação do analista, o lugar e a função do estudo da psicanálise são conseqüências lógicas da
Leia maisLatusa Digital ano 3 Nº 24 setembro de 2006
Latusa Digital ano 3 Nº 24 setembro de 2006 Filho, não vês que estou queimando! Ondina Maria Rodrigues Machado * Fui a Salvador para o XV Encontro Brasileiro do Campo Freudiano, mas não só para isso. Fui
Leia maisA resistência como potência
A resistência como potência Arthur Figer O fenômeno da resistência na teoria e clínica psicanalíticas é marcado por diferentes conceitos e interpretações, muitas vezes ambíguos e contraditórios. Ao mesmo
Leia maisLatusa digital N 12 ano 2 março de 2005
Latusa digital N 12 ano 2 março de 2005 Sinthoma e identificação Lenita Bentes Ondina Machado * Abordaremos alguns aspectos do tema de nossa oficina, que dá título ao texto, através de dois pequenos escritos.
Leia maisL'INCONSCIENTE, FREUDIANO
1 VI CONGRESSO INTERNACIONAL DE CONVERGÊNCIA, JUNHO DE 2015 Grupo de Trabalho: Lecturas del Seminario XXIV Enrique Tenenbaum (TRILCE / Buenos Aires ) L'INCONSCIENTE, FREUDIANO Se hoje tentou repetir a
Leia mais