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1 ... um caçador do deserto Benita Losada A. Lopes Resumo: Trata-se de artigo sobre a estruturação do sujeito, onde se faz a distinção entre fala e linguagem entre signo e significante, que remete-se ao autismo. Palavras-chave: rastro, traço, signo, significante, gozo, objeto a, em forma de A, autismo. 1. Introdução Em Lacan encontramos, um certo conforto, quando ele assinala que a coisa permanece em estudo e que seria um erro imaginarmos que a psicanálise fecha o círculo. Já que ela caminha para trazer à tona um discurso que de continuação precária... ao que acontece na relação entre Sujeito e Outro. É importante ter-se claro que o sujeito da psicanálise não é natural. Na topologia do sujeito, há um percurso a ser atravessado, o percurso da estruturação da linguagem, que é algo da ordem do singular, ainda que passe pelo particular, que algumas regras devam ser cumpridas. É justamente o acento na estrutura que elimina qualquer dimensão de atributo ou virtude e evidencia tratar-se de uma lógica, de uma geração, de um engendramento, onde Sujeito e Outro estão implicados. E, neste sentido, o autismo é uma questão permanente, uma questão instigante. Na Conferência de Genebra (1975) Lacan afirma que o autista fala. O que se esclarece num retorno a 1961 e a 1968 quando se tem claro que a linguagem, em Lacan, não se confunde com a fala. O acesso à linguagem é uma conquista. Ou seja, a inscrição do sujeito na estrutura da linguagem exige passos lógicos a serem observados. E, neste sentido, há toda uma construção lacaniana nos seminários sobre Identificação, sobre Angústia, em De um Outro ao outro, em Encore e em Les non-dupes errent. 2. Sustentação teórica Partimos de Encore onde textualmente Lacan afirma: se eu disse que a linguagem é aquilo como o inconsciente é estruturado, é exatamente porque a linguagem, de início, não existe. 1 E, neste sentido, há três articulações, em Lacan, acerca da estruturação da linguagem para cada sujeito. No seminário sobre a Identificação (1961/1962) Lacan introduz o que afirma ser uma descoberta sob o nome de leitura do signo, que ocorre em dois tempos. No primeiro tempo, no tempo da fala, a relação se dá do objeto ao signo. O que justamente é testemunhado, por Lacan, com sua Justine, quando nos diz: Minha cadela (objeto) está em busca de meus signos, portanto ela fala, como vocês sabem. E por que sua fala não é linguagem? Porque eu sou para ela algo que lhe pode dar signos, mas que não lhe pode dar significantes. 2 Quer dizer, mesmo no tempo da fala, implica a existência de alguém que lhe faça signos, que dê signos. No segundo tempo da leitura do signo, inverte-se a relação, passa-se do signo ao objeto, quando um elemento da linguagem vem ligar-se ao signo, nomeando-o com o 1

2 nome do objeto, o signo tomado como escrevendo este elemento na linguagem que o lê. 3 O que Lacan esclarece, ainda em 1961/1962, com a referência aos rastros, percebidos por Robinson Crusoe, pegadas que, como signos, assinalam a presença de mais alguém na ilha, que ele não esta só....outro, que deixou os vestígios (traces) que passou ali, que está mais adiante. 4 O que é equivalente a dizer que alguém foi suporte do signo, do rastro. Mas Lacan acrescenta:...quanto ao sujeito não basta dizer que não deixa rastro, o que o define e o libera ao mesmo tempo, aquilo pelo qual o animal falante se distingue efetivamente de qualquer organismo vivo....é que ele pode apagar os vestígios, apagalos como tal, como sendo seus vestígios. Isso basta para que ele possa fazer outra coisa que não vestígios. 5 Mas no primeiro tempo da leitura do signo, tempo da relação do objeto ao signo, tempo da fala, pode haver um estranhamento, um não familiar que remete-se ao indecidível como testemunham os quadros de Magritte. O segundo tempo é o tempo da relação do signo ao objeto, tempo do apagamento do rastro, apagamento que também não é de fato, como Lacan esclarece em 27/2/1963 no seminário sobre Angústia:...os vestígios (traces) não se apagam e é isso que constitui a aporia dessa história... não se trata do apagamento dos vestígios, mas do retorno do significante ao estado de rastro... 6 Lacan retira, de sua construção sobre a inscrição do sujeito na linguagem, toda e qualquer dimensão desenvolvimentista, e assinala a retroação, o Nachträglich. O que se denomina apagamento do rastro podendo ser lido como intervalo, como latência, o tempo de compreender, dentro da lógica da psicanálise. E ainda, acerca da inscrição do sujeito na linguagem, tem-se o jogo que Lacan faz com a palavra pas que ora é passo ora é não. Lacan parte de trace d um pas (rastro do passo), chega ao pas de trace (não rastro) e conclui com o pas de sens (não sentido), quando atinge o traço unário, o S 1, que escreve o sujeito na linguagem. 7 E Lacan acrescenta:...observem que, no desaparecimento do rastro, o que o sujeito poderá fazer desaparecer é sua passagem de sujeito mesmo. O desaparecimento é redobrado pelo (...) próprio ato, de fazer desaparecer (...) se o rastro é apagado... tem-se então aí o nascimento do significante... mas um significante não se pode tê-lo só 8 O significante, em si mesmo, não é definível senão por sua diferença, uma diferença de outro significante 9 Mas é o S 1, o significante mestre, que assegura a unidade da copulação do sujeito com o saber, com S 2 (...) Não é sem razão que o significante um não é um significante qualquer, ele é a ordem significante, pois ele se instaura do envolvimento pelo qual a cadeia subsiste. 10 Mas no autismo o S 1 ficou congelado, como afirma Lacan em E, outra abordagem dessa estruturação do sujeito na linguagem, tem-se em 1968/1969, que acrescenta e complementa as articulações anteriores. Em De um Outro ao outro Lacan introduz um neologismo, o em forma de A ou a, ou efeitos a que tanto esburacam como recobrem o Outro, ou seja, descreve a entrada do sujeito no campo da linguagem como objeto. Este esburacamento do campo do Outro de 1968, em 1956, Lacan remete à privação, ao furo real. Lacan em 1968/1969 esclarece, principalmente, o segundo tempo da leitura do signo, dizendo que o rastro, o vestígio, o signo deve passar ao em forma de A, de acordo com as diversas formas, diversas maneiras pelas quais o rastro é apagado pelos objetos dizendo:...o sujeito são essas maneiras pelas quais o vestígio (trace) como marca é apagado. 11 2

3 E Lacan continua: O sujeito é ele que apaga os vestígios (traces) transformando-os em olhar... ou seja, passa-se do signo ao objeto. 12 E Lacan assinala:...o nascimento do significante se dá a partir daquilo que é signo. O que isso quer dizer? É aqui que se insere como tal uma função que é a do sujeito, não do sujeito no sentido psicológico, mas no sentido estrutural. 13 Lacan define signo como aquele que representa algo para alguém e significante como aquele que representa o sujeito para outro significante. (Sem. XVI, 14/5/1969, p. 303) Em Les non dupes errent marca esta diferença, mais um pouco, dizendo:...se há significante, o significante não é signo. O significante se distingue do signo, a este podemos fazê-lo circular num mundo objetivado. O signo é o que vai do emissor ao receptor. É o que do receptor faz signo ao emissor, porém, é muito diferente do que chamei da mensagem recebida de forma invertida Tem-se claramente dois campos, o do signo como puro enunciado como uma comunicação e o do significante em que há uma enunciação. Um campo remete-se ao tempo da fala e o outro ao tempo da linguagem. Lacan então complementa dizendo que é na ordem do significante que temos meios de representar o nascimento do sujeito na linguagem. O signo é apagado pelos objetos cessíveis, como consistências, substâncias, ou seja, como olhar, voz, fezes ou seio, pelo em forma de A. Enquanto o significante implica o apagamento da coisa, do objeto. Passagem que se identifica se expressa na célebre assertiva freudiana: Wo es war soll ich werden, uma perfeita síntese do processo de inscrição do sujeito na linguagem: Onde isso, objeto era, devo eu, sujeito advir. Em 1968/1969 Lacan destaca que um ser capaz de ler seus vestígios, basta para isso que ele possa reinscreve-los em outro lugar que não aquele a que o levava inicialmente. Essa reinscrição é o veículo que o torna dependente, a partir daí, de um Outro, cuja estrutura não depende dele. 15 Em síntese tem-se que tudo se inaugura no que acontece com o rastro do sujeito, o sujeito definido como aquele que apaga seus rastros, seus vestígios, seus signos para deixar mais clara a dimensão original daquilo do que se trata, que vou chama-lo, em última instância, aquele que substitui seus vestígios por uma assinatura 16 Ou seja, primeiro se deixa um signo, depois se deixa alguma coisa que o anule, isso basta como uma assinatura. Deduz-se que há um momento lógico em que uma barra não foi transposta, que há um tempo de gozo que antecede a entrada do sujeito na linguagem, o tempo da fala. E a esse respeito Lacan afirma a pessoa começa ali onde o sujeito está ancorado de maneira diferente do que lhes defini, ali onde ele se situa de maneira muito mais simples, aquilo que faz entrar em jogo, sem dúvida, se situa na origem do sujeito, isto é, o gozo. 17 Lacan portanto marca que o gozo é prévio à linguagem a ser conquistada pelo sujeito. A esse tempo de gozo, em 1961, Lacan denomina pré-verbal (Sem. IX, 6/12/1961, p. 65) e subestrutural (Sem. XVI, 14/5/1969, p. 306) com o prefixo sub lido como ação incompleta, que aponta para um processo, uma estruturação. Uma ação inacabada para o acesso ao significante, um tempo para a gênese do traço (trait), condição para o surgimento do S 1, do primeiro significante que representa o sujeito, cuja repetição indefinida, S 1, S 1, S 1... essaim um zumbido que denomina-se enxame. Para o acesso à cadeia significante exige-se a presença de S 2 para a função do primeiro par ordenado. O que Lacan em outros termos dissera em 10/1/1962 (p. 100/101),...se identifica... na recuperação da primeira conjugação de uma emissão vocal com um signo como tal, isto é, com algo que já se refere a uma primeira manifestação do objeto. 3

4 Nós a chamamos... gênese do traço (trait) (...) se é do objeto que o traço (trait) surge, é algo do objeto que o traço (trait) retém, justamente, sua unicidade, o um do simbólico Sobre o autismo Com base nestas articulações sobre a estruturação da linguagem, nos parece que os autistas encontram-se no que Lacan, em 1961, denomina pré-verbal e em 1968 subestrutural, no tempo da fala, um sujeito inconstituído, num campo de gozo. Supomos, entretanto, que não se trata de uma ocupação topológica uniforme, já que para alguns autistas pode não haver rastro, para outros os rastros não foram apagados e somente alguns atingiram o S 1, mas este ficou congelado. Mas pelo fato de que no subestrutural o prefixo sub pode ser lido como ação inacabada, convoca a continuar, dá uma direção, indica que há um tratamento possível, um percurso a ser cumprido: o do acesso a linguagem. Lacan, em 14/5/1969 (p.310), refere-se a um provérbio árabe, um provérbio que faz referência a quatro vestígios imperceptíveis. Entre os quais tem-se o pé da gazela no prado e o curso do peixe na água, vestígios que, somente, os caçadores do deserto conseguem ver. A primeira abordagem desse provérbio se dá em 28 de setembro de 1946 em Formulações sobre a causalidade psíquica quando Lacan afirma:...vocês têm razão em dizer que a percepção visual de um homem formado num complexo cultural totalmente diferente do nosso é uma percepção totalmente diferente da nossa. 19 Ou seja, percepções construídas em culturas diversas, são diferentes. Parece-nos que o psicanalista, na clínica do autismo, enfrenta dificuldade semelhante. É como se o psicanalista, no autismo, tivesse que ultrapassar seus próprios limites, romper com todo e qualquer preconceito, tivesse que ter a perícia de um caçador do deserto, onde o que se destaca é o olhar que, segundo Lacan não deixa de ter relação com o que se traduz no nível de voz Notas e referências bibliográficas 1 LACAN, J. Seminário XX, lição de 26/6/1973, p Seminário IX, lição de 6/12/1961, p ALLOUCH, J. Letra a letra, p LACAN, J. Seminário XVI, lição de 14/5/1969, p Ibidem. 6 O seminário, livro 10, A angústia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, p Seminário IX, lição de 24/1/1962, p Ibidem. 9 Seminário XX, lição de 26/6/1973, p Ibidem, p Seminário XVI, lição de 14/5/1969, p Ibidem. 13 Seminário IX, lição de 20/12/1961, p Seminário XXI, lição de 21/5/1974, p Seminário XVI, lição de 14/5/1969, p

5 16 Ibidem. 17 Ibidem, p Seminário IX, lição de 10/1/1962, p. 100/ Formulações sobre a causalidade psíquica. In: Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, p Seminário XVI, lição de 14/5/1969, p

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