O objeto na saúde mental: a utilidade pública da psicanálise ou o uso possível do psicanalista *
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- Júlia Ávila Aragão
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1 Latusa digital ano 5 N 33 junho de 2008 O objeto na saúde mental: a utilidade pública da psicanálise ou o uso possível do psicanalista * Paula Borsoi ** A política O que podemos aprender com as experiências da psicanálise aplicada, no que se refere ao tratamento do objeto? O que a psicanálise ensina e o que ela aprende quando está inserida no campo da saúde mental? A articulação entre a psicanálise e o campo da saúde mental não é recente, não é simples, e implica certa tensão, mas os analistas do campo freudiano vêm dando provas das possibilidades desse trabalho. Atualmente a presença dos analistas nas instituições é bastante efetiva, quer seja conduzindo tratamentos, supervisões ou coordenando serviços. Uma presença cotidiana e de forma não pontual, que nos dá a chance de ser um entre outros, um com os outros. A articulação desses campos tem pontos em comum como nos diz É. Laurent: [...] sabemos, analistas, psiquiatras e trabalhadores de saúde mental, que as democracias e o laço social são coisas muito frágeis, baseadas em um manejo delicado das crenças sociais. As crenças sociais são ficções, que devem ser respeitadas, que devem ser tratadas. 1 O objeto da saúde mental é definido por um campo em que a visada principal costuma se dar pela clínica da atenção psico-social, que define o * Trabalho apresentado nas XVIII Jornadas Clínicas da EBP-Rio, na plenária Os objetos nas práticas no dia o dia 03/11/2007. ** Membro da Escola Brasileira de Psicanálise (EBP) e da Associação Mundial de Psicanálise (AMP). 1 LAURENT, É.- O Analista Cidadão. Em: Curinga n 13, Belo Horizonte: EBP-Minas Gerais,
2 projeto terapêutico dos pacientes levando em conta um conjunto de ações pautadas pelos significantes universais inclusão e cidadania, o que na maioria das vezes deixa o sujeito e suas soluções particulares de fora. Essa visada tem como objetivo a reabilitação do louco, sua inclusão social, seus direitos de cidadão. Portanto, o objeto na saúde mental visa à inclusão. Como então o modo de tratar o objeto na psicanálise se articula ao objeto inclusão na saúde mental? Diferentemente, para a psicanálise, o objeto é extraído, e é nesse furo que algo novo pode vir a ser articulado. Não se trata de questionar o campo da saúde mental, já que ele tem seu lugar e fundamental importância, mas de ressaltar como o analista deve ocupar o seu lugar, quando presente nas instituições de saúde mental. A ação do analista em relação aos outros discursos não deve supor que a psicanálise pode tudo dizer. Fazer conhecer a especificidade do real em jogo para a psicanálise não está em antagonismo com o real da ciência, se trata de sustentar sua diferença, como, por exemplo, face à prática do uso de psicofármacos. O campo da saúde mental tem uma política baseada no universal para todos, na qual a particularidade de cada um muitas vezes é retirada para que o sujeito possa ser devolvido, restituído, junto aos outros, no universal, às vezes por motivos humanitários. O analista, porém, ao visar o tratamento do gozo deve transmitir que esse trabalho só pode ocorrer se o sujeito for reenviado à sua particularidade. O respeito que a psicanálise tem pela condição particular do sujeito deve orientar a clínica nas instituições de saúde mental sem reduzir seu potencial terapêutico. O respeito de que se trata não se refere ao ser humano como categoria universal, mas ao funcionamento subjetivo, ao modo singular de estar no mundo. Éric Laurent, em A Sociedade do sintoma afirma que o 2
3 programa de ação do psicanalista é fazer acreditar no sintoma 2. Não se trata de fazer oposição ao que está colocado como política, porque ela é necessária, mas de contagiar esse campo com a psicanálise; o que já ocorre na rede de saúde mental da nossa cidade, com o uso, cada vez mais constante, da psicanálise de orientação lacaniana. A ética da psicanálise, a da clínica do caso a caso, é o que deve vigorar em relação às generalizações do discurso médico-científico vigente, para além da clínica diferencial. Essa proposta ética não supõe um conjunto de normas, regras e deveres, mas de princípios. Não é guiada por uma moral que promove um ideal de saúde, bem estar e felicidade; valores imperativos em nossa civilização, que ajudam o sujeito a se desconectar do seu desejo. A psicanálise é uma prática eficaz, e pode seguir sustentando essa eficácia, junto ao campo da saúde mental, porque não reduz o sintoma a um transtorno, pois opera no avesso do lugar do sentido dentro da civilização.desta forma o sem sentido radical do gozo é tratado, não só bioquimicamente. A dimensão clínica do trabalho dos analistas nas instituições não pode ficar alheia à política de saúde mental, colocada por idéias e projetos que organizam a rede de recursos e seus modos de intervenção. O fundamento da psicanálise reside em transmitir os efeitos do real sobre o sujeito, e isso pode ensinar algo. Ensina pouco, pois não se trata de pedagogia, mas pode abrir possibilidades. Algo que faça o sujeito pensar que, em uma experiência de angústia, quando ele bate de frente com o real, vai precisar trabalhar para extrair alguma conseqüência que lhe sirva. O real, por si só, nada ensina. A tática e a estratégia Neste ponto uma brecha. É pela clínica da psicose, do autismo, dos casos graves de passagem ao ato, de violência, do uso de drogas, que podemos nos incluir, orientados pela psicanálise, nesse campo plural. 2 LAURENT, É.- A sociedade do sintoma. Rio de Janeiro: Contra Capa,
4 Os psicanalistas precisam do campo da saúde mental e este precisa, talvez, nem tanto dos psicanalistas, mas, da psicanálise. Esse encontro não tem encaixe, não casa, mas é necessário para investigar e mover os conceitos no que toca a clínica da psicose. Estar nesse campo nos dá a chance de pôr à prova os conceitos face às novas condições da prática e desenvolver nossas investigações. Os psicanalistas precisaram reformar a clínica psicanalítica das psicoses, aquela referida à norma edípica. O ensino de Lacan e a orientação lacaniana contribuíram muito para que atualmente possamos identificar as mais duras determinações do sujeito, nas quais suas invenções não respondem a nenhum programa pré-estabelecido. Acolher essas marcas como algo absolutamente singular dá a cada uma dessas invenções sua dignidade. A partir da conversação de Arcachon, foi percebida uma continuidade entre as estruturas psíquicas que dizem respeito a saídas diferentes para a mesma dificuldade de ser. Essa igualdade nos leva a falar de modos particulares de gozo. Trata-se então de modos de funcionamento psíquico, nos quais não se distinguem classes, em modos que são variações da psicose ordinária. Essa questão está colocada a todos que estão nesse campo e precisam estar à altura de responder sobre o tratamento na clínica dos inclassificáveis: a clínica dos modos de viver a pulsão. Essa convocação deve ser a nossa oferta de forma clara e decidida, sem confrontos nem rivalidades. No texto O singular Antonio Di Ciaccia nos diz: o sintoma na época do Outro que não existe, persegue a mesma política de antes, com estratégia e tática diferente. Não privilegia a trama do simbólico e sim o real, não se apóia no significante e sim no objeto. 3 Muitos pacientes chegam aos serviços em posição de objeto, invadidos e tomados pelo Outro, em uma crise violenta de angústia, na qual agem com 3 DI CIACCIA, A.- Lo singular. Em: Una Practica de la Época. El Psicoanalisis en el Contemporaneo. Buenos Aires: Grama,
5 agitação corporal, em que a incidência da palavra tem pouco efeito. Essas situações convocam o profissional a responder em uma posição específica. Nesses casos é preciso montar uma estratégia de acesso que vá além da contenção física e medicamentosa. Essa posição específica de resposta exige que o profissional não responda com sua fantasia, ou seja, com a teoria que utiliza para conduzir sua própria vida. Qual é a conseqüência clínica de se responder dessa forma, quando nada se sabe do que está acontecendo, tratando-se apenas de uma desestabilização? Nessas ocasiões o analista não deve se manter em posição crítica. Ele deve pedir algo, dizer algo. Em uma equipe de trabalho, em algumas ocasiões, todos sabem contar episódios horríveis da vida do sujeito, mas ninguém sabe dizer algo sobre os ditos do sujeito. Nesse sentido, Marie-Hélène Brousse ao comentar a frase irônica de Lacan no texto Televisão sobre os trabalhadores de saúde mental como aqueles que escolheram carregar a miséria do mundo nas costas, nos diz: carregar nos ombros a exigência do sintoma implica sempre se pôr ao seu serviço. O sintoma deve antes ser posto a trabalhar pelo analista 4. Muitas vezes, dominados por esse gozo, os trabalhadores de saúde mental se vêem soterrados pelas demandas sem saber o que fazer com o excesso. Nesses momentos, na lida diária com pacientes graves é importante que o profissional não preencha a falha do saber no tratamento do real. A questão do real colocada pela psicose, no que concerne ao laço social, é no que reabilitação tropeça, e Mauricio Tarrab nos indica a saída: circunscrever o insuportável do seu próprio horror é diferente de atirá-lo na cabeça dos outros, fazendo dele objeto do meu ódio, que é o germe do mecanismo do racismo e de várias formas de segregação. 5 A psicanálise se endereça ao sujeito, sujeito do inconsciente, sujeito que mantém relações com seu gozo e seu sintoma, e com isso se organiza e estabelece um laço social. Sintoma aqui é entendido como um modo de 4 BROUSSE,M.H.- Três pontos de Ancoragem. Em: Pertinências da Psicanálise Aplicada: Editora Forense Universitária, TARRAB, M.- A identificação ao grupo ou bem dizer o insuportável. Em: Latusa n 6. De onde vêm os analistas. Rio de Janeiro: EBP-Rio,
6 funcionamento subjetivo, não somente algo para ser medicado ou interpretado na vertente do sentido. O campo do objeto é o campo da relação com o desejo, da função do objeto em relação ao desejo, situando assim o lugar do objeto a na fantasia. Como o objeto a é aquilo que falta, é não-especular, é não-apreensível pela imagem, como Lacan define no Seminário 10, a relação com o objeto toca a angústia. Temos então a questão importante da angústia daquele que trata, a qual muitas vezes não é tratada, e em muitos momentos supera a angústia dos pacientes. Sabemos que a angústia é o principal motivo que leva alguém a fazer análise. Mas esse é ainda um ponto pouco abordado nesse campo. O analista objeto Como intervir na comunidade, como pensar a intervenção efetiva da psicanálise na saúde mental, sustentando a ética de nossos princípios? As instituições de saúde mental vêm progressivamente se questionando quanto aos aspectos segregativos e universalizantes visados em sua prática, mas, ainda hoje, é o discurso do mestre que vigora, aquele que quer o bem do paciente e sua inclusão social. Não devemos nos opor ao discurso humanitário, até porque o fato de sermos analistas não nos vacina de qualquer humanismo. Tudo vai depender das conseqüências e não das boas intenções. O que convém nesses casos é, a cada efeito de queda dos ideais universais, podermos divulgar os resultados do método analítico, sua eficácia terapêutica, sustentando, assim, a transferência de trabalho. Quando há trabalho analítico, este não está restrito a duração ou ao lugar, mas ao tipo de operação que se efetua sobre o gozo. Passados quase dez anos da indicação de Jacques-Alain Miller sobre o analista multiuso, podemos retirar algumas conseqüências e fazer algumas afirmações: o objeto analista é aquele que pode se constituir em objeto da saúde mental, operando a partir do desejo do analista. Podemos entender o 6
7 desejo do analista como o que pode subtrair, do grupo, a tendência de fazer massa. Desejo capaz de manter aberta a falha do Outro, para deixar aberto no lugar do Ideal, o buraco do objeto a. O desejo do analista, sua causa, opera no campo da saúde mental, criando uma demanda, formulando uma hipótese que está no avesso da percepção social, do senso comum, que muitas vezes atribui atos e passagens ao ato à manipulação e não à vontade mortífera do sujeito. Na definição de Miller o objeto psicanalista é espantosamente versátil, disponível, multifuncional. Um lugar que recolhe a contingência, onde a necessidade se desfaz, e é por excelência o lugar do possível. 6 Sobre esse objeto Éric Laurent diz que o uso não está claro, mas o que se inventa com esse objeto é também o que se inventa com a psicanálise 7. Esse uso é atual e fundamental, porque a presença do desejo do analista nesse campo materializa o inconsciente, apostando que o sujeito, quando experimenta a falta-a-ser, tire conseqüências da contingência. O que está em jogo na saúde mental em termos do objeto, é o que deve ser deixado cair: o saber a priori, os ideais universais e todo programa que vise à normalização do sujeito. Neste sentido, o objeto analista pode se oferecer, com sua disposição orientada e sua disponibilidade advertida, para tomar partido, dar sua opinião, e usar o que caiu como resto à condição de causa. Miller, em seu seminário Um esforço de poesia, nomeou de ação lacaniana a busca do analista de fazer passar as conseqüências da interpretação no ato analítico ao Outro social 8. O discurso analítico, sendo aquele que tem o objeto a como agente, como causa, que produz uma circulação discursiva, é uma estratégia de intervenção clínica na Instituição de saúde mental. O discurso analítico, encarnado pelo analista, no qual o objeto causa é por estrutura desconhecido, aparece no uso que é feito dele nos efeitos e conseqüências, no a posteriori no qual poderemos dizer se a intervenção 6 MILLER, J.-A.- As contraindicações ao Tratamento Analítico. Em: Opção Lacaniana n 25. São Paulo: Eolia, LAURENT, É.- Usos actuales possibles e impossibles del psicoanalisis. Em: Psicoanálisis y Salud Mental. Bueno Aires: Tres Haches, MILLER, J.-A.- Un effort de poésie ( ). Seminário de Orientação lacaniana III, 5. 7
8 feita foi propriamente analítica. A legitimização da prática analítica lacaniana por meio do desejo do analista deverá levar em conta os limites que o campo da saúde mental apresenta ao ato analítico, para poder verificar a eficácia dessa prática e seu alcance. A clinica e a formação O campo da saúde mental ao abordar a psicose, não mais pelo viés da psiquiatria tradicional, se deparou com uma parte desconhecida, a parte intratável do real do gozo. A partir desse ponto, a saída foi a extração da lógica da cada caso, a partir da convocação feita aos analistas que estavam imóveis em seus postos também tradicionais. Essa lógica implica explorar impasses, detalhar avanços, colocar o saber do lado do paciente, dizer o que se pôde ouvir, endereçar à equipe os pontos de não saber. As realidades são plurais, são várias, mas a realidade psíquica se impõe como pura diferença, logo, não é possível ser coletivizada. A psicanálise deve se colocar à frente da política, uma vez que o impossível de universalizar é insuportável ao político, que quer governar. Nossa responsabilidade nos diz É. Laurent é tomar o sintoma como política, que é um modo de regular o gozo, a fim de que não façam do laço social um impossível. 9 O uso apropriado da interpretação analítica em uma instituição é aquele que sabe opor-se ao gozo segregativo que relega, afasta, abandona, não ouve mais os apelos do sujeito. A dimensão clínica e a dimensão política do sintoma estão articuladas na orientação lacaniana. Trata-se de mostrar a eficácia e os efeitos da psicanálise, a partir do que se pode deduzir de uma política do sintoma, desde o traço mais particular do caso clínico, e argumentar o valor terapêutico da psicanálise. Para os não analistas o efeito do contato com os princípios da psicanálise é a possibilidade de no a posteriori recolher os efeitos do seu ato e se recolocar. Para os analistas a questão é responder por seu ato, recolher 9 LAURENT, É.- A sociedade do sintoma. Rio de Janeiro: Contra Capa,
9 seus efeitos e poder articular os conceitos de forma a transmiti-los. Os efeitos de formação produzidos por essa prática é responsabilidade da Escola. A manutenção do furo do saber na instituição talvez só possa ser mantido quando há um endereçamento para além da instituição. Algum lugar onde se possa saber algo dessa experiência. Atualmente o que se apresenta na clínica das patologias do objeto não permite que o analista recue. A instalação do analista no lugar de uso possível, não promete o acesso a todos à cura, mas indica que a Escola tem responsabilidade em formar analistas que possam se dedicar a esse objetivo. O efeito de formação do analista, que está nessa prática, deve retornar para a Escola, fazendo ressoar, assim, os efeitos da psicanálise aplicada. A utilidade pública da psicanálise no campo da saúde mental se especifica pela distância que ela sabe instaurar em relação aos ideais individuais ou coletivos, no que se refere às psicoterapias. Uma nova linha de impacto surge nas instituições de saúde mental quando o psicanalista começa a ter que responder em sua experiência por casos graves, de difícil manejo transferencial. A psicose coloca um problema para o social na medida em que gera um insuportável para a sociedade e não só para o sujeito. É deste modo que Lacan vai definir o social no texto O Tempo Lógico : o social é representado simbolicamente como resposta de um movimento, de uma conclusão subjetiva que transforma o real do grupo 10. O modo singular de gozo de cada sujeito produz um ponto, impossível de compartilhar, mas, ainda assim, os laços comunitários permanecem. O analista consente em responder, a partir de sua formação, de um lugar onde não sabe nada, onde precisa se engajar com os outros. Tomar o usuário da saúde mental na vertente dos direitos é abandonar, segregar o sujeito a um gozo mortífero, no qual ele é tomado como carente, como ser- 10 LACAN, J.- O tempo lógico e a asserção da certeza antecipada. Em: Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,
10 em-falta. É preciso levar o sujeito a despertar para uma responsabilidade nova, inédita, na qual então ele poderá estar incluído. Para concluir: como vamos preservar o que é propriamente analítico no âmbito institucional? Ser uma presença cotidiana e constante nos projetos do campo da saúde mental, sustentando com palavras e atos a presença da psicanálise. Temos uma responsabilidade, que nosso colega Maurício Tarrab coloca de modo muito preciso: se não o fizermos, quem fará por nós? 10
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