Drogas no sócio educativo: um alívio para a internação

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1 Drogas no sócio educativo: um alívio para a internação Robson Duarte 1 Este trabalho destina-se a abordar um aspecto do uso de drogas por parte de adolescentes cumprindo medida sócio educativa de privação de liberdade. A partir da escuta clínica destes adolescentes verifica-se a principal função do uso de drogas no espaço do cumprimento da medida. A demanda vinda da instituição sócio educativa, normalmente traz consigo a droga como problema e algo a ser solucionado. Contudo, ao escutarmos o adolescente em seu espaço terapêutico, quando este cria a transferência com o profissional, o que aparece é o uso da droga como solução ao mal estar da privação de liberdade. Dentre muitas exceções que aparecem na clínica, como é sabido, alguns adolescentes demoram um certo período para perceberem-se, privados de liberdade. Mas quando isso acontece, não é sem efeito, e a angústia gerada por esta situação, atravessada pelas diversas questões que já são da própria adolescência, demandam soluções. Neste sentido, a droga entra como uma solução "capenga" e efêmera, como dizem, "tem de fumar muita maconha", para dormir, para comer e para conseguir realizar as tarefas e lidar com os "aperreios" do cotidiano na internação. Se para os adolescentes é necessário conseguir uma solução para a sua situação, cabe às instituições se questionarem até que ponto a "educação", tem de estar associada à punição. As políticas públicas não estão fora desta discussão, uma vez que, se as medidas sócio educativas entram como intervenção, o que foi feito em termos de acompanhamento e políticas para jovens e adolescentes? Episódios de instituições lotadas e com finais trágicos se repetem nos noticiários de televisão. O adolescente procurará suas soluções com ou sem políticas 1 Psicólogo clínico no Centro Mineiro de Toxicomania/FHEMIG.

2 públicas, questões com o próprio corpo, com o outro, estão na configuração de uma estrutura subjetiva, o que se pode dizer, que estes sujeitos, ainda precisam de um suporte de uma política pública sensível. O uso de drogas no espaço da internação A principal demanda trazida pelos profissionais que trabalham nos dispositivos sócio educativos de internação, diz respeito às consequências do uso de substâncias por parte dos adolescentes, dentro das unidades. Este uso acarreta para o adolescente sansões e revisões do cumprimento de sua medida, sendo em alguns casos, postergada. Isso gera ainda mais ansiedade, e em muitos casos, dificuldade para dormir e se alimentar. Além de um "problema para o adolescente, trata-se de um problema para a instituição, que precisa fazer com que os adolescentes cumpram os eixos da medida. Os adolescentes dizem que caso não façam uso de maconha, por exemplo, fica muito difícil, conseguir o sono ou se alimentarem. Fazem então o uso mesmo sabendo que podem ocorrer as penalidades. Os efeitos no corpo, associam-se a uma tentativa de simbolização da angústia de estarem presos. Um adolescente diz: "só aperreio, tem de fumar para dar conta..."(sic). A função do uso da maconha no espaço do cumprimento da medida, portanto, responde mais a uma solução ao mal estar, da privação da liberdade. É possível uma abordagem do uso da droga, não apenas pela via das consequências para o cumprimento de sua medida, mas pela via da substituição da droga por um outro tipo de resposta, um outro tipo de invenção. As conversas com os psiquiatras também são importantes no sentido de já proporcionar à dosagem psicofarmacológica, um aspecto acolhedor, de substituição, que possibilite a palavra e a criação do vínculo com o serviço.

3 O despertar da Primavera Na obra de Weddekind 2, os personagens apresentam seus embaraços frente ao Real do sexo e da morte. Buscam um saber que traga alguma garantia frente ao novo que lhes causam espanto e horror. As perguntas, sonhos e diálogos traduzem isso. Embora a obra se passe no final do século XIX, as questões e dúvidas com relação a esse encontro com o Outro sexo permanecem presentes nos impasses juvenis de nossa época. Stevens (2013) salienta que a adolescência de nossa época tratase de um sintoma da puberdade, puberdade no sentido freudiano, uma resposta sintomática frente ao Real do encontro com o Outro e o estranho do próprio corpo. Indica que a adolescência é um modo de lidar com a falta dos nomes para o impasse sexual. No fundo, a própria adolescência é a estabilização que as crianças encontraram. Estabilização sempre situável, o que Freud chama período de latência, ou seja, o final da infância, quando as pulsões se acalmaram porque se regularam com as fantasias e os sintomas. (STEVENS, 2013). Os adolescentes, portanto, enfrentam questões com o próprio corpo, que os mobilizam fundamentalmente, e tentam por vezes uma legitimação no campo do Outro, uma nomeação, que não encontram sem sofrimento. A delicadeza desse despertar, defronta-se com exigências de modos de gozo, que em tese deveriam receber um tratamento pelo 2 O despertar da Primavera, peça teatral datada 1891 na Alemanha.

4 simbólico. Neste sentido, o que chamamos políticas públicas, são no horizonte da pluralidade e do estado, um vazio permanente no que se refere aos jovens. Política da punição Mesmo com o ECA (Estatuto da criança e do adolescente), os adolescentes são os principais alvos de políticas e leis repressivas, como a idéia da redução da maioridade penal. Mesmo o ECA que sustenta as medidas sócio educativas como um modo diferente de resposta do adolescente, não escapa da precariedade de políticas públicas de acompanhamento dos jovens e adolescentes. Neste sentido, o estado só se apresenta em sua vertente de intervenção e punição. Conclusão Os dados apresentados neste relato de trabalho, partem da escuta clínica e do acolhimento de jovens internados nos dispositivos sócio educativos, que encaminharam adolescentes ao Centro Mineiro de toxicomania. Apesar de contornar temas importantes dentro deste trabalho que atravessam a prática clínica com adolescentes, fica evidenciado que mesmo em medida de privação de liberdade, o adolescente busca soluções para seus impasses e embaraços. A droga entra no campo das soluções para estes impasses, muito mais do que pela via de uma "dependência" ou toxicomania. As invenções juvenis no contexto da privação de liberdade ficam obviamente restringidas, o que torna o uso da

5 substância a solução mais a mão. O que os adolescentes nos dizem é que a droga é um alívio para a internação. Importante salientar que em cada caso, por vezes as exceções se apresentam em diferentes estruturas, por isso, o aspecto abordado neste trabalho diz respeito mais aos jovens que não estão em crise ou surto psicótico, estariam no "limbo" dos serviços públicos de saúde mental.

6 Referências bibliográficas: STEVENS, Alexandre. Quando a adolescência se prolonga. Opção lacaniana on line, ano 4, número 11. Disponível em google.com.br. WEDEKIND, Frank. O despertar da primavera. Peça teatral, Alemanha, Disponível em google.com.br.

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