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1 O Fluxo do Sistema de Justiça da Infância e Juventude de São Paulo A trajetória jurídica do adolescente a quem se atribui a prática de ato infracional. Docentes Eribelto Peres Castilho & Danielle Franco da Rocha. São Paulo, janeiro de

2 Proposta de Oficina O Fluxo do Sistema de Justiça da Infância e Juventude de São Paulo A trajetória jurídica do adolescente a quem se atribui a prática de ato infracional. Eribelto Peres Castilho & Danielle Franco da Rocha I Apresentação: A proposta de oficina ora apresentada, que tem por tema O Fluxo do Sistema de Justiça da Infância e Juventude de São Paulo A trajetória jurídica do adolescente a quem se atribui a prática de ato infracional, busca contribuir para a capacitação continuada da equipe multiprofissional, de modo a favorecer e complementar a diversidade de seus conhecimentos, bem como proporcionar-lhes um importante e necessário momento de discussão e reflexão sobre a realidade social, econômica, jurídica e cultural vivenciada pela população que integra suas ações. II Objetivo Geral da Oficina: O objetivo geral da presente proposta visa fomentar a discussão e reflexão da equipe multiprofissional sobre o Fluxo do Sistema de Justiça da Infância e Juventude na cidades de São Paulo Buscar-se-á, a partir da exposição concreta da trajetória jurídica do adolescente a quem se atribui a prática de ato infracional, estimular a problematização crítica frente o patente Princípio Encarcerador que 2

3 ainda preside o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com vistas à produção e consolidação de um conhecimento teórico e prático que contribua para o aprimoramento constante do acompanhamento de adolescentes e jovens. III Conteúdo Sistematizado dos Encontros: O curso será ministrado em 5 (cinco) encontros quinzenais de 3 (três) horas cada, totalizando 15 (quinze) horas atividades: 1º Encontro Tema Geral: A estrutura atual da legislação da Infância e Juventude. 1. A Constituição Federal de O Estatuto da Criança e do Adolescente 3. A Estrutura do Estatuto da Criança e do Adolescente. 4. Lei de 18 de janeiro de 2012, que Institui o Sistema Nacional de Atendimento Sócio-educativo (SINASE). 3

4 2º Encontro Tema Geral: O Sistema de Justiça da Infância e Juventude. 1. Fórum das Varas Especiais da Infância e Juventude de São Paulo. 2. Procedimentos e competências no tratamento do adolescente a quem se atribui a prática de ato infracional. 3. Competências dos juízes 4. Competências do Ministério Público (Autor da Ação Penal e Fiscal da Lei). 5. Competências da Defesa (ou Defensoria Pública) 3º Encontro Tema Geral: Medidas Socioeducativas do ECA. 1. Natureza Jurídica. 2. Espécies: 2.1. Advertência 2.2. Obrigação de reparar o dano Prestação de Serviço à comunidade Liberdade Assistida 2.5. Inserção em regime de semiliberdade. 4

5 2.6. Internação. 3. Cumulação de Medidas 3.1. Cumulação com medidas protetivas Cumulação com a medida de acolhimento institucional. 4. Liberdade Assistida: 4.1. Histórico Liberdade Vigiada 4.3. Liberdade Assistida 4.4. Procedimento para aplicação da Medida de Liberdade Assistida. 5. Prestação de Serviço à Comunidade (PSC): 5.1. Caracterização da Medida de Prestação de Serviço à Comunidade (PSC)de Histórico O processo de execução da medida socioducativa de Prestação de Serviço à Comunidade (PSC) 5.3. As dificuldades na implantação da execução da medida socioducativa de Prestação de Serviço à Comunidade (PSC). 4º Encontro Tema Geral: A Trajetória jurídica do adolescente a quem se atribui a prática de ato infracional. 1. Quando da prática de ato infracional: a trajetória jurídica do adolescente a quem se atribui a prática de ato infracional, 2. Da FEBEM à Fundação CASA. 5

6 5º Encontro Tema Geral: Fluxo do Sistema de Justiça da Infância e Juventude de São Paulo. 1. Fluxograma do Sistema de Justiça da Infância e Juventude de São Paulo. 6

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