O gozo, o sentido e o signo de amor
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- Jorge Zagalo Conceição
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1 O gozo, o sentido e o signo de amor Palavras-chave: signo, significante, sentido, gozo Simone Oliveira Souto O blá-blá-blá Na análise, não se faz mais do que falar. O analisante fala e, embora o que ele diz seja precisamente feito para nos dar a idéia de um sentido qualquer, isso não vai muito longe. Segundo Lacan, temos de partir do seguinte: estamos diante de alguém que nos conta suas besteiras, seus embaraços, seus impedimentos e, podemos acrescentar, seus desencontros. E isso a propósito do quê? Basicamente do que concerne às relações do sujeito com o Outro, ou seja, ao amor. O analisante nos diz que aí só há desencontros e, na medida em que ele não pode ler nesse sentido que ele não encontra senão um desencontro, é que ele corre o risco de continuar girando mais e mais ainda. Esse é, precisamente, um efeito de linguagem, ou seja, a produção de um sentido, mas, ao mesmo tempo, sua fuga 1. É o que Freud já antecipava ao dizer que o sentido é sexual. E é também o que nos mostra a elaboração de Lacan no Mais, ainda sobre o sentido do discurso analítico: "um discurso como o analítico visa o sentido, se o discurso analítico indica que esse sentido é sexual, isso só pode ser para dar a razão de seu limite... O sentido indica a direção na qual ele fracassa" 2. Estamos então diante daquilo que, em uma análise, não pára de não se escrever, do que é da ordem do impossível. Essa impossibilidade, nós a traduzimos por encontro com o real, ou seja, que a relação sexual é da ordem do impossível e que jamais poderemos escrevê-la. Portanto, quando o analisante nos fala de seus desencontros nas suas relações com o Outro, devemos ter o cuidado de não compreender depressa demais, pois é justamente porque ele toma o encontro com o real por um desencontro, que ele pode continuar desconhecendo o que há de mais radical nesse encontro: a inexistência da relação sexual. O desencontro, então, se sustenta na esperança de um encontro com um Outro que seria todo, lançando o sujeito não no registro da impossibilidade, mas da impotência que resulta da tentativa de fazer com que a relação sexual exista. Aliás, foi exatamente do sintoma de impotência que Freud partiu para explicar a vida amorosa dos neuróticos. Estes, como vamos explicitar mais adiante, tentam fazer a relação 1 Ver: LACAN, Jacques. "Introduction à l'édition allemande d'un premier volume des Écrits". Scilicet, nº 5, LACAN, Jacques. O Seminário. Livro 20: mais, ainda ( ). Rio de Janeiro, Zahar, 1982.
2 sexual existir pela via da degradação. Por outro lado, veremos que o discurso analítico não comporta nada que seja da ordem de tal concepção. O discurso analítico nos mostra que existe um outro efeito de linguagem - a escrita - que pode vir a funcionar como suplência à relação sexual que não existe, inaugurando uma nova forma de laço social, um novo modo de relação com o Outro, ou, em outras palavras, um novo amor e, então, a chance de não passarmos todo o tempo a falar de pura perda. O gozo do corpo do Outro Como os neuróticos fazem amor? Segundo Lacan, essa é a questão da qual devemos partir. É também precisamente essa questão que, a meu ver, interessa a Freud no texto intitulado "Sobre a tendência universal à depreciação na esfera do amor" 3. Nesse texto, ele parte do sintoma de impotência masculina para nos mostrar que esse sintoma se origina a partir da separação entre a corrente afetiva e a corrente sensual. Segundo Freud, "toda a esfera do amor nessas pessoas permanece dividida em duas direções personificadas na arte de amar tanto sagrada quanto profana... Quando amam, não desejam e, quando desejam, não podem amar. Procuram objetos que não precisem amar de modo a manter sua sensualidade afastada dos objetos que amam" 4. Freud nos diz que essa separação entre objeto de amor e objeto de desejo, encontrada na vida amorosa de seus pacientes, é consequência da barreira contra o incesto ou, em outras palavras, consequência do fato de que o primeiro objeto de amor - a mãe - é proibido enquanto objeto de desejo, enquanto objeto com o qual poder-seia satisfazer sexualmente. Em termos lacanianos, isso significa que esse Outro ao qual o sujeito dirige seu amor, esse Outro ao qual todo amor se dirige é barrado, comporta uma falta, isto é, das Ding, a Coisa freudiana, é inacessível ao sujeito. A questão é que os neuróticos não se conformam tão facilmente com esse fato de estrutura. Eles dão seu jeito, eles fazem amor. Freud observa que a impotência psíquica surge sempre que um objeto escolhido para evitar o incesto relembra o objeto proibido através de uma característica freqüentemente imperceptível, isto é, sempre que algo da dimensão desse Outro inacessível intervém. Nessa divisão de seu amor, a principal medida protetora a qual os homens recorrem para fazer frente a essa perturbação consiste na depreciação, na degradação do objeto sexual, sendo reservada a supervalorização para o objeto incestuoso e seus representantes. Logo que se consuma a condição de depreciação, a sensualidade passa a se expressar livremente, podendo proporcionar um alto grau de prazer. Como no caso do sujeito que, em sua fantasia inconsciente, degrada a mãe ao nível da prostituta. 3 FREUD, Sigmund. "Sobre a tendência universal à depreciação na esfera do amor" (1912). In: Obras Completas. Volume XI. Rio de Janeiro, Imago, Idem, ibidem. 2
3 Freud nos mostra que essa fantasia é um esforço para transpor a distância entre a corrente sensual e a corrente afetiva. Tenta-se, pelo menos em fantasia, pela depreciação da mãe, adquiri-la como objeto sexual. Essa fantasia, então, é uma tentativa de transgredir a interdição. Ou seja, é uma tentativa de gozar do corpo do Outro, reduzindo-o, pela via da degradação, ao objeto a do fantasma. Nessa perspectiva, ao sujeito, só lhe é dado atingir seu parceiro sexual que é o Outro por intermédio desse objeto parcial. É esse objeto que vem se colocar no lugar da inexistência do Outro, no lugar do parceiro que falta, desse Outro sexo que, por não existir, torna a relação sexual impossível. Nesse sentido, esse Outro sexo, o feminino, só poderá continuar sendo tanto para os homens, como para as mulheres, uma alteridade radical. O Outro, será possível abordá-lo apenas por uma parte, ele ficará reduzido a um olhar, uma voz..., enfim, a toda uma série de objetos que, enquanto substitutos do Outro, serão reclamados pelo sujeito como aquilo que do Outro poderia satisfazer o seu desejo. Essa relação do sujeito com o objeto parcial constitui a lógica masculina de abordagem da sexualidade. Lacan nos diz que é a "perversão polimorfa do macho", 5 mas isso não significa que ela esteja restrita aos homens. Afinal, Freud já nos mostrava que uma condição de amor desse tipo é encontrada praticamente em todos os seres humanos civilizados e não é sem razão que o título de seu texto refere-se ao universal. Trata-se, portanto, da maneira que o neurótico encontra de fazer amor ou, como diz Lacan, "de fazer toda sorte de coisas que se parecem espantosamente com o amor" 6. Se Lacan parece hesitar em dar a essa relação que o sujeito pode ter com o objeto do fantasma o nome de amor, é porque nela o que se constitui é muito mais uma forma de gozo do que propriamente uma relação de amor. O fantasma é essa tentativa de gozar do corpo do Outro, mas, na verdade, o resultado disso é que não se goza senão de seu próprio corpo, ou seja, dessa parte perdida de si mesmo, o objeto a. Como nos esclarece Miller, no que concerne ao 7 gozo, não há relação com o Outro: o gozo não tem relação senão com ele mesmo. O amor, ao contrário, se dirige ao Outro e, uma vez que o Outro não existe, resta-nos então delimitar qual seria o seu estatuto no amor. 5 LACAN, Jacques. O Seminário. Livro Idem, ibidem. 7 Cf. MILLER, Jacques-Alain. Seminário inédito, dado em Paris, nos anos (xerox). 3
4 O signo de amor Dizer que a relação sexual é da ordem do impossível é dizer que não podemos escrevê-la: o gozo sexual, não o encontramos no registro dos signos enquanto uma relação. No entanto, o fato de não podermos escrevê-la é condição para que se produza a escrita, pois, segundo Lacan, "tudo que é escrito parte do fato de que será para sempre impossível escrever como tal a relação sexual, é a partir daí que há um certo efeito de discurso que se chama escrita" 8. É o que nos mostra o discurso analítico, pois, no que concerne a esse discurso, podemos dizer que a impossibilidade é uma condição, mas o efeito que ele produz certamente não se restringe à pura constatação do real como impossível. O discurso analítico nos permite dar um passo a mais que vai do impossível ao contingente, produzindo uma passagem da negatividade da falta à positividade do signo. Uma vez que definimos o impossível como o que não pára de não se escrever e o contingente como o que pára de não se escrever, podemos dizer que, através do discurso analítico, algo do real se inscreve, torna-se signo. Mas, o que esse signo escreve não é a relação sexual, pois a única coisa que caracteriza a relação sexual é não estar inscrita, é o fato de não podermos escrevê-la. O que o signo escreve é a impossibilidade de escrever a relação sexual. É o que encontramos no matema de Lacan S(A). A partir daí, constitui-se então um novo estatuto do Outro, que se sustenta sob a forma do não-todo. Pois, como nos lembra Lacan, o fato de fazermos incidir a barra sobre o Outro não quer dizer que nada mais dele exista. É somente desse Outro assim constituído, desse Outro inconsistente que o amor subsiste. Porque o amor não é impossível, seu problema é que ele não é necessário, ele não é da ordem do que não pára de se escrever. No registro do necessário, o amor não se sustenta: ele se torna um drama. O amor só subsiste sob o modo do contingente, sob o modo de um encontro onde "não somente algo se articula, mas se inscreve, se inscreve no destino de cada um, pelo que durante um tempo, um tempo de suspensão o que seria a relação sexual encontra no ser que fala seu traço, sua via de miragem" 9. Tal é o substituto que, através da contingência, vem em suplência à relação sexual que não existe. Se Lacan nos diz que o amor é um signo, é porque o signo comporta exatamente essa definição: algo que, para alguém, toma o lugar de uma outra coisa, isto é, o que toma o lugar do real para um determinado sujeito. Nesse sentido, o amor é signo do real, signo da inexistência do Outro. 8 LACAN, Jacques. O Seminário. Livro Idem ibidem. 4
5 Essa é a razão pela qual o amor enquanto um signo não se confunde com o gozo do corpo do Outro, uma vez que esse amor não teria em seu horizonte um Outro absoluto e muito menos a sua degradação. Tal estatuto do amor, no que ele tem relação com S(A), só pode ser articulado a partir do lado feminino da sexuação, pois é aí que encontramos essa exceção que constitui "um gozo que comportaria uma abertura ao Outro..., um gozo que seria ele mesmo misturado com o amor" 10. Belo Horizonte, novembro de Cf. MILLER, Jacques-Alain. Seminário inédito, dado em Paris, nos anos (xerox). 5
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