Latusa digital ano 3 N 22 maio de 2006
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- Marcelo Castelo Rios
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1 Latusa digital ano 3 N 22 maio de 2006 A ex-sistência do real, a diferença sexual e a dissimetria dos gozos * Tania Coelho dos Santos Márcia Zucchi ** A ascensão do mais de gozar ao lugar dominante na cultura hipermoderna implica dentre outras coisas a ascensão do corpo ao centro das relações dos sujeitos contemporâneos. O corpo é hoje menos organizado por grandes narrativas sociais do que o foi na primeira metade do século passado. A conseqüência do declínio das grandes narrativas é a ênfase atual no gozo do corpo em sua face solitária ou autista. Lacan utiliza a expressão gozo do Um para designar esse corpo marcado pela lalíngua, que é anterior à relação ao discurso organizado da linguagem. Nesse sentido, o gozo do Um é sem Outro 1. Neste nível o corpo pode parecer assexuado. Em seu último ensino, Lacan conceitua a impossibilidade da relação sexual como um real ex-sistente a toda organização sintomática. Como conceber o corpo sexuado na teoria e na clínica psicanalítica, no sentido estrito da tese lacaniana da ex-sistência do real? Como devemos coordenar a diferença sexual e o sintoma? * Este texto é fruto do trabalho da OFICINA IV: Nome-do-Pai: crença, descrença, reinvenção, coordenada por Márcia Zucchi e Tania Coelho dos Santos, que também é membro da Comissão científica das XVII Jornadas Clínicas da EBP-Rio. Participam desta oficina: Cristina Antunes; Gisele Gonin; Gloria Seddon; Luciana Genial; Maria Angela Maia; Rachel Amin Freitas; Simone Bianchi; Ana Paula Sartori; Jésus Santiago; Maria José Gontijo Salum; Kátia Danemberg; Mirta Zbrun. ** Tania Coelho dos Santos Analista praticante AP. Membro da Escola Brasileira de Psicanálise (EBP) e da Associação Mundial de Psicanálise (AMP). Márcia Zucchi Aderente da Escola Brasileira de Psicanálise (EBP). 1 LACAN, J. Seminário, livro 20: Mais, ainda. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,
2 A psicanálise surgiu como uma tentativa de responder ao mal-estar do sujeito na cultura, manifesto no sintoma. Esse mal-estar, cujo fundamento é a perda de sua condição natural, que se verifica sob a deriva da pulsão à procura do objeto. O trabalho analítico era o de desvelar o gozo subjacente aos sintomas, bem como sob os avanços culturais. O efeito dessa revelação era a liberação de gozo com uma temporária diminuição do mal-estar. Essa proposição, quando levada ao paroxismo, termina contribuindo para a elevação do objeto ao lugar de comando no discurso hipermoderno. A associação entre discurso científico e discurso capitalista promoveu o objeto (outrora científico e hoje transformado em objeto de consumo) à posição de agente da nova ordem social, o que vem produzindo efeitos na organização das subjetividades 2. Jacques-Alain Miller vem acentuando que a prática lacaniana precisa levar em conta esses efeitos, uma vez que o discurso do analista também coloca o objeto a em posição de agente. A ênfase recente na tese sobre a ex-sistência do Real é uma solução para esse paradoxo: como podem o discurso hipermoderno e o discurso analítico compartilharem a elevação do objeto a à posição de agente? Sem dúvida o avanço tecno-científico é fonte de benefícios sociais nunca antes experimentados. Porém esta não é sua única face. Tais benefícios se fazem acompanhar de outros bastante desastrosos. Na civilização ocidental contemporânea passamos muito rapidamente da possibilidade à compulsividade orientada pela precedência da oferta sobre a demanda na economia de mercado. Os avanços no uso da tecnologia para utilização dos recursos naturais se fazem acompanhar de efeitos destrutivos de igual ou pior monta. O corpo é uma das sedes principais destes efeitos ambíguos da cultura hipermoderna. Aos avanços da medicina clínica e da estética se somam as alterações corporais que escondem manifestações psicóticas, e satisfações auto-eróticas que desconhecem o corpo como efeito e instrumento de relação com o Outro. Toda evolução da genética moderna, por exemplo, vem aportando conseqüências ainda incalculáveis para as subjetividades. Uma delas, todavia, já se faz perceber, e vai no sentido oposto ao do real como impossível. A idéia de que se poderá, em breve, 2 MILLER, J.-A. Uma fantasia. Em: Opção lacaniana, n 42. São Paulo: Eólia, fevereiro de 2005, pp
3 produzir o corpo perfeito (em termos de saúde e estética) nega em si mesma o real como falha. De certo modo assistimos a uma mesma ambigüidade no que diz respeito ao sexo. Por um lado, a valorização cultural do gozo do Um permitiu que várias modalidades de gozo perdessem seu estatuto marginal ou mesmo criminal, possibilitando aos sujeitos o exercício desinibido de suas práticas; por outro lado, porém, parece ter contribuído para uma maior dificuldade ou labilidade no estabelecimento das identificações sexuais, especialmente em sujeitos jovens, o que aparece, muitas vezes, sob a veste da liberdade em experimentar relações homoeróticas, mascarando, por vezes, a fragilidade do tratamento dado à inexistência de complementaridade entre os sexos. Lacan, no final de seu ensino, renova o sentido do sintoma, com a introdução do termo sinthome. Não se trata nem de recusa, nem de aceitação de que haja um saber no real, mas da concepção de que a desproporção entre os sexos implica que o real não seja totalizável. Lacan mostra, apoiado especialmente nas relações entre sexualidade e cultura, (demonstradas por Freud em artigos como Mal-estar na civilização ou Moral sexual civilizada e doença nervosa moderna ), que a sexualidade faz furo no saber em jogo no real. A sexualidade humana não se inscreve toda em nenhum regime de saber, o que a torna essencialmente subversiva seja à ordem dita natural, seja às ordens culturais quer sejam filosóficas, científicas ou religiosas. Porém, é sempre na relação entre o sexo do Um e o sexo Outro, em impasse, e no tratamento a ser dado ao real, que o falante encontrará sua marca mais singular. A desarticulação original entre o inconsciente, a linguagem e o corpo sexuado, ou entre real, simbólico e imaginário, exige que o enodamento entre eles seja feito pelo sinthoma. Para expor esse ponto será preciso incluir alguns desdobramentos quanto à questão do corpo no último ensino de Lacan. De modo bastante sucinto, podemos afirmar que Lacan provoca, a partir do Seminário XX, uma radicalização dos fundamentos da subjetividade ancorando-os no real do gozo. Em seu primeiro ensino o sujeito era um efeito metafórico do significante do Nome-do-Pai. O sujeito era a própria significação fálica ($), que se produzia quando o significante paterno substituía a criança/falo, 3
4 como objeto do desejo da mãe. Em seu segundo ensino, o sujeito se define por meio do fantasma ($ a). Ele não é mais apenas a significação fálica ($), mas também objeto de gozo do Outro. Em seu último ensino Lacan nomeia o sujeito como ser falante. Sujeito e gozo do fantasma ($ a) são articulados, nessa nova teorização, como insígnia (S 1, a). O ser falante é um corpo vivo atravessado pela linguagem. A linguagem, a partir do Seminário XX, não é apenas um aparelho que mortifica o gozo, pois também o vivifica. A linguagem aparelha o gozo do corpo, ou, melhor dizendo, aparelha o ser falante para gozar do corpo. O real como impossível é encarnado na diferença entre os sexos. Não há relação sexual. Não há equivalência entre os sexos. No Seminário XXIII, Lacan nos apresenta os três registros: real, imaginário e simbólico como peças avulsas. Indica que uma articulação entre a letra (fora, ou anterior à cadeia) e o corpo confere a consistência elementar do falante, prévia ou ex-sistente a qualquer amarração entre os registros do simbólico, do imaginário e do real 3. É preciso um quarto elo, o Nome-do-Pai, para que esses registros sejam enlaçados uns aos outros. Em seu último ensino, Lacan reafirma que o pai é aquele que confere peso sexual às palavras. Não há responsabilidade senão sexual. Do Nome-do-Pai depende um certo saber-fazer com o que resulta na articulação entre os registros. On n est responsable que dans la mesure de notre savoir-faire 4. Isso se esclarece com a seguinte proposição lacaniana: uma mulher é para um homem um sinthoma e um homem é para uma mulher algo pior que um sintoma, uma aflição. O real impossível, a inexistência da relação sexual, como se pode concluir, não se manifesta do mesmo modo para homens e mulheres. A consideração do corpo enquanto vivo nos exige reconsiderar o valor das conseqüências psíquicas da diferença anatômica entre os sexos. Se no último ensino de Lacan, como demonstra Miller, o Nome-do-Pai é tomado como invenção, criação suplementar à desarticulação original entre os registros, vemos que o trabalho analítico deve ir na direção da constatação dos elementos através dos quais essa amarração singular se 3 LACAN, J. Le Séminaire, livre XXIII: Le sinthome. Paris: Éditions du Seuil, 2005, p Idem, p
5 construiu. De acordo com Dominique Laurent, em se tratando da nomeação do real que ex-siste ao final da análise, não é uma invenção qualquer, um artifício arbitrário, e sim de uma invenção orientada 5 que vem solucionar, para um dado analisando, o enigma do gozo da mulher. Em nossa Oficina, temos trabalhado como método, a pergunta sobre como, ao final da análise, os passantes deram testemunho da solução encontrada para seus impasses. Como os homens resolvem a questão da separação entre o objeto sexual e o amoroso? Eles podem abrir mão do silêncio na abordagem do objeto e consentir em ser para uma mulher um A barrado? Como as mulheres resolvem a inexistência do supereu por meio da identificação ao parceirosintoma? Como chegam a consentir na posição de objeto fetiche para um homem? Como chegam a nomear o Real sem lei do gozo feminino de suas mães? O fundamento do nosso raciocínio é o seminário O Outro que não existe e seus comitês de ética, onde Miller esboça uma teoria complementar à teoria do sujeito, a teoria do parceiro. O parceiro é aquele com quem o sujeito joga sua partida, é o que não lhe permite manter-se homeostático 6. Essa parceria se revela em vários níveis que vão do parceiro-imagem ao parceiro-sintoma. O parceiro libidinal é assim um cenário privilegiado da parceria subjetiva e mais especificamente, sintomática. Conforme nos indica o próprio Miller, na perspectiva analítica, frente ao impossível da relação sexual, cria-se a necessidade do sintoma, e a contingência da relação entre o gozo e o Outro, isto é, o amor. Nesse contexto: [...] o amor quer dizer que a relação com o Outro não é estabelecida por qualquer instinto. Ela não é direta, e sim mediada pelo sintoma. Eis porque Lacan pôde definir o amor como o encontro no parceiro, dos sintomas, dos afetos, de tudo o que nele e em cada um marca o rastro de seu exílio da relação sexual. 7 5 LAURENT, D. L invention orientée. Em: Revue de la Cause Freudienne, n 53. Paris: ECF, fevereiro de 2003, pp MILLER, J.-A. El Otro que no existe y sus Comités de Ética. Seminario en colaboración con Éric Laurent. Buenos Aires: Paidós, 2005, p Idem, p
6 Analisando-se as proposições de Miller no Seminário acima referido e comparando-as com seu Seminário de 1997/98, O parceiro sintoma, 8 verifica-se uma retificação quanto ao valor do parceiro na subjetividade. Na perspectiva do Seminário O Outro que não existe..., embora Miller se refira a uma dialética diversificada segundo os sexos, o parceiro essencial parece ser apenas o objeto a do fantasma ($ a). O objeto a pode ser uma imagem, um pedaço extraído ao corpo do sujeito ou do Outro. Ele vale como ponto de gozo que resulta da indiferenciação entre o sujeito e o Outro. O parceiro essencial do sujeito, de acordo com Miller, é algo de seu gozo. Um parceiro auto-erótico. Já em seu seminário do ano seguinte, Miller toma o Seminário XX de Lacan onde este elabora esta relação do sujeito com o seu gozo distinguindo, de acordo com as fórmulas da sexuação, o modo masculino e o modo feminino de fazer suplência à relação sexual que não existe. Não há equivalência entre o gozo feminino e o masculino. Eles não são idênticos nem complementares. Essa dissimetria designa aos homens o gozo com o fantasma ($ a). Do lado feminino, a mulher se interessa em receber do homem o filho como o equivalente do falo que ela não tem e isso a identifica. Lacan, nesse seminário, vai além de Freud quando esclarece o que quer verdadeiramente uma mulher. Se ela quer o falo é para, por meio dele, aceder ao discurso amoroso [S ( A )]. De acordo com Miller, para os homens e as mulheres: Trata-se de uma nova doutrina do amor em que este não passa apenas pelo narcisismo. O amor passa pela existência do inconsciente, o que supõe que o sujeito perceba o tipo de saber que nele responde à não-relação sexual, ou seja, supõe a percepção, no parceiro, do sintoma que ele elaborou em razão da não-relação sexual. 9 Na perspectiva do sintoma como mensagem escrita no fantasma, o Outro libidinal é genérico, aquele no qual o sujeito reencontra, sob a forma de 8 MILLER, J.-A. Uma partilha sexual. Em: Clique n 2. Belo Horizonte: Institutos Brasileiros de Psicanálise do Campo Freudiano, agosto de 2003, pp MILLER, J.-A. Op. cit., 2005, p
7 objeto, sua própria posição de gozo. Já na perspectiva do sintoma como resposta real à inexistência da relação sexual, o parceiro libidinal é aquele que encarnaria o mais de gozar do sujeito, aquilo que lhe falta essencialmente, o Outro em sua diferença sexual. Nosso trabalho nesta Oficina tem como alvo tratar a questão do sintoma como resposta real frente à castração. Como se constrói o sintoma para homens e mulheres. Com esse fim estamos analisando relatos produzidos por AEs à partir de seus passes. 7
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