A Pulsão e suas vicissitudes num relato de passe

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1 A Pulsão e suas vicissitudes num relato de passe Angela Folly Negreiros Palavras-chave: clínica, passe, pulsão, sinthoma. Esse trabalho é fruto de discussões na oficina Sinthoma e Fantasia, aonde trabalhamos o relato de passe de Dominique Laurent. O testemunho pode ser encontrado nas revistas Opção Lacaniana 29 e 30 sob o título de Desidentificação de uma mulher. Miller, na aula de 1 o de dezembro de 2004 do seu seminário em curso Piéces detachées, nos aponta: a falha é o preço que se deve pagar para sair do mistério. O relato de passe é um relato do desvendamento de um mistério: um sujeito. È nessa aventura que se lança alguém, apoiado num sujeito suposto saber... do mistério. Para sair do mistério, terminar uma análise, é preciso pagar um preço que é a falha. Poderíamos dizer que a cada encontro paga-se esse preço, analisante e analista. O relato de Dominique nos fala do deciframento desse mistério e do preço pago, que já antevemos no título que dá à sua análise. Nossa tentativa é de articular o testemunho de análise de Dominique ao grafo do desejo e pensar em que rincões a pulsão, nas suas vicissitudes, se oculta, para, pelo trabalho da análise, poder se revelar e encontrar um lugar novo. O grafo nos servirá para acompanhar o deciframento do fazer-se sujeito de Dominique e ao seu lado poderemos colocar o ciframento do sinthoma Dominique. O grafo, como acentua Miller no cap. 21 de Os Signos do Gozo, dá conta de uma dimensão do sujeito, que é a de sua relação ao Outro. É também chamado de o grafo da Palavra, pois trata de uma grande pergunta que sai da barra do sujeito dividido: que queres? É um grande mistério: o que o Outro quer de mim? O sujeito se constrói nas respostas a essa pergunta. O centro do grafo é a linha que vai de (A) a s(a), do Outro ao significado do Outro. Miller defende a idéia de que seria preciso construir um grafo do gozo, mas que de uma certa forma ele está presente no grande grafo, mesmo que de lado, na articulação da pulsão com a castração. Há no grafo, então um outro mistério, mistério marcado por lugares de não resposta desejo, pulsão e significante da falta do Outro - e oculto pela consistência dos lugares de respostas - sintoma, fantasia, identificação. Para fins de nosso trabalho, podemos revelar parte do mistério, até porque não é de um suspense que se trata, como muitas vezes parece pensar o cinema quando crê mostrar a psicanálise. O que da pulsão 1

2 se revela é: fazer-se mordida. Parece-me que a pulsão assim enunciada apresenta melhor a gramática pulsional na qual a voz ativa e a voz passiva se confundem no circuito pulsional. Dominique relata que em sua primeira análise, com uma analista mulher, chegou num primeiro momento ao Pai e seu Ideal. Mas é preciso ressaltar que a escolha da analista não é qualquer uma. Ela tem o nome de sua mãe e um sobrenome que a seduz, sem que ela saiba o motivo. Entrara na análise com a demanda de salvar seu casamento. Salvar é o significante em torno do qual vai girar sua primeira análise e poderemos apreciar como sua vida está ligada a esse significante. Ele se apresenta colado ao seu Ideal de Eu, que lhe advém pela via paterna. Seu ideal é ser um novo Dr. Albert Schweitzer - aquele que nada tem e que dá - ou seja, aquele que ama. Ela será médica dos mais necessitados. A imagem de Albert Schweitzer encobre a lembrança de uma cena na qual o pai a salva de uma sufocação introduzindo o dedo em sua boca. Ela o morde. Podemos localizar aqui um dos destinos da pulsão, o recalque, pois a lembrança encobre a pulsão que se revelará posteriormente. Salvar recobre morder. O local dessa cena é a cidade natal do grande médico e também é próxima do local aonde seu pai foi ferido na guerra. Dominique encontra aí uma dupla identificação: ao que salva, o médico (relacionada também à sua escolha amorosa) - um homem que nada tem e dá - e ao soldado, também salvador, seu pai, herói de guerra mutilado, porém forte e que, embora inválido, não cede diante das adversidades. No curto circuito imaginário podemos então situar sua identificação como viril, mas a homens que portam a marca da castração. Esta dupla identificação é produzida, segundo ela, sobre um fundo de dor : a doença de seu irmão mais velho. Salvar e salvadora sâo significantes que a precipitam desde a infância no abismo dos cuidados. Eis como Dominique apresenta seus sintomas: um ser andrógino em sua postura, medianamente anoréxica, triste, preocupada, muda e em constante atividade. O significado que vem do Outro S(A) que engloba todos seus sintomas é salvadora. Podemos dizer que o sujeito Dominique tem como amarração, como suplência ao sempre falho Nome do Pai, salvadora. Seus sintomas, significado do Outro, apresentam-se por parte da identificação com salvadora, numa atividade incessante (abismo de cuidados) e sua androgenia liga-se à identificação imaginária. Os outros sintomas, como a anorexia e o mutismo, podemos também relacioná-los a outro destino da pulsão: a transformação no contrário. Morder se transforma em boca fechada. Salvadora e boca fechada ocultam morder. 2

3 Se no significado do Outro ela se escreve como salvadora, podemos deduzir o Outro de Dominique como o necessitado de salvação. Neste Outro aí podemos incluir os mais necessitados da Terra, seu irmão doente, seu pai mutilado, etc e também sua mãe. Chegamos ao segundo tempo de sua análise: a mãe e seu gozo. Dominique reconhece em si o problema da estrutura histérica aquilo de que a mãe goza não é do pai. Ela procurava em seu marido, com a chegada de um filho, uma significação paterna que lhe vinha claudicante, como o pai. Havia, porém, um outro homem com quem sonhava e que, segundo ela, sabia muito bem desempenhar-se de sua função junto aos filhos. Aos poucos Dominique se aproxima do que ela chama de o inquietante modo de gozar da mãe. O gozo da mãe é mais além do pai e está relacionado com a morte. Salvar também seria salvar a mãe desse destino que ela não se esforça por ocultar, provocando na filha uma compaixão sem limites : um modo de gozar que talvez apareça na tristeza e na preocupação. Mas o gozo da mãe prevalece sobre o que pai pode significar. O que ela chama de modo de gozar de sua mãe está relacionado com a depressão, a morte, idéias suicidas e ameaça de levar a filha no seu ato. Também aí ela deve comparecer como salvadora, para ocultar o fazer-se morder pelo Outro. Dominique nos diz que, ao final de sua primeira análise, esboçava-se uma fantasia canibalesca com relação ao Outro, a de fazer-se comer pelo Outro. Uma interpretação, segundo ela, brutal, da analista a aterroriza e precipita sua saída da análise. Podemos inferir que a interpretação estava de alguma forma ligada ao seu fantasma ainda em construção. A análise havia chegado a um ponto de inércia e terror na qual a analista aparece como um Outro perseguidor. O final dessa análise que durou 14 anos, traz um sonho, aonde aparece uma figura por ela denominada de rainha da noite. Esta figura diz respeito às mulheres de sua história, sua mãe e sua avó paterna. Podemos arriscar que Dominique, tal como se descreve, encena o gozo materno. O Ideal paterno não dá conta dessa posição mortífera. A construção de seu fantasma não era por ela ainda articulada com o apercebido do gozo materno. Sua segunda análise, com um homem, e já casada com o outro homem, o que sabia ser pai, a leva a desdobrar, via uma interpretação do analista, o Rainha da Noite em Rainha da Morte, mais além do gozo fálico. Isto tem como efeito a emergência da gramática pulsional, da voz reflexiva outro destino da pulsão: o retorno sobre a própria pessoa. Salvar pode ser lido como fazer-se morder pelo Outro e sua fantasia podemos escrever como morde-se. Eu mordo pode aparecer então, via interpretação do analista, como eu morto. Embora não tenhamos acesso ao relato das transformações da fantasia de Dominique, apenas à sua construção final, reveladora de seu objeto e de sua gramática pulsional, seu relato é exemplar para demonstrar a função de significação, de consistência, que encontramos no fantasma e da identificação ao Outro, função que oculta a pulsão e ao mesmo tempo obtura o real do gozo e a não relação sexual. O real, 3

4 o simbólico e o imaginário estão amarrados por salvadora. Sua análise a leva a decifrar o mistério de sua construção de sujeito e ela chega à.rainha da noite e eu mordo (t). Essas são, segundo Dominique naquele momento, duas faces da medalha do seu gozo. Um pouco mais de decifração se faz necessário, para que Dominique possa construir uma amarração diferente. O significante medalha a leva ao pai, ao castelo de Versailles, aonde ela criança presenciara a entrega da Legião de Honra ao herói de guerra. O psicanalista cita o Rei Sol, que vai se articular a significantes paternos e aparecerá então como insígnia do pai, seu significante mestre. O Rei Sol vai então inscrever-se por oposição significante, à Rainha da Noite. Isto, segundo ela, revela, respectivamente, o que é relativo ao simbólico ( S1) e o que é relativo ao real, (S de A barrado). Mais importante, isso revela o que ela chama a ficção revela seu ser de ficção. O jogo de ficções revelado (relação ao Outro) encobre o real ( ausência da relação sexual). Ela diz : a verdadeira natureza dos semblantes aparece. Saber de uma forma privilegiada que eles dão um nome que pode ser provisório ao real encerra sua análise. O mistério é uma ficção. A Dominique é revelado o que Joyce mostrou com sua obra: a inconsistência do Outro. Diante disso, ela se permite nomear, cifrar seu nome próprio, estabelecer uma relação entre o sentido e o real. Esse novo sentido amarra o significante ao real e ao imaginário. Podemos deduzir também que o reconhecimento da insígnia solar paterna tenha trazido mais luz à identificação sombria ao gozo mortífero materno. Posteriormente, Dominique faz um adendo ao seu trabalho, confirmando que o binário significante Rei Sol Rainha da Noite não deve ser matemizado como S1 S2, mas como um só bloco significante, uma metáfora que escreve a separação entre o gozo e o Outro. O objeto a foi sendo significantizado, o que vai ao mesmo tempo revelar a inconsistência do Outro - a falha. Viver a experiência da inconsistência do Outro é separar o que é do simbólico do que é do real, vivendo assim uma verdadeira destituição subjetiva. Mas há um ponto no qual a significação pára, não se pode decifrar mais do que isso. A falha estrutural, que Lacan nomeia a relação sexual não existe, que deve ser apontada de diversas formas na análise, pode se apresentar aí sob a forma de um ponto. E para sair do mistério é preciso cifrar, dizer o que há de uma forma falha, ficcional também. Repetindo: a ficção revela seu ser de ficção. Dominique designa esse ponto como possível ponto de retorno do deciframento ao ciframento, aquilo com que o sujeito cifra o indecifrável profundo do significante da falta do Outro. Rei Sol- Rainha da Noite é cifra, e esse binário é o sinthoma Dominique, sua nova amarração, invenção de sua análise. Isto lhe permite saber fazer com a pulsão um novo laço social - seu estilo. Miller, no já citado curso, nos fala: Chega-se, então, ao que eu chamaria o estado Joyce do sintoma, o estado no qual resta apenas fazer do sintoma uma obra. Este é o convite que Lacan chamou ou disfarçou com o nome de passe. No início do Seminário O Sinthoma Lacan conta um apólogo: Deus concede a Adão o poder, divino, de nomear as coisas. E Lacan se pergunta em que língua essa nomeação foi feita? E 4

5 ele mesmo responde, na língua de Eva, na língua do Outro. Dominique traz seu passe ao Outro (nós) se apresentando com o novo nome e nos revela: para ela o passe foi uma experiência alegre... Rio, 23 de junho de 2005 Angela Folly Negreiros. BIBLIOGRAFIA LACAN, Jacques, Le Seminaire livre XXIII,: Le Sinthome,Paris, Seuil, 2005 LAIA, Sérgio, Os Escritos Fora de Si, BH, Autêntica Editora, 2001 Eólia, 2000 LAURENT, Dominique, A Desidentificação de uma Mulher, in Opção Lacaniana 29, SP,Edições LAURENT, Dominique, Adendo ao texto Desidentificação de Uma Mulher, in Opção Lacaniana 30, SP, Edições Eólia, 2001 MILLER, Jaqcques- Alain, Los Signos Del Goce, Buenos Aires, Paidós, 1998 MILLER, Jacques Alain, Pièces Detachées, transcrições de seminário em curso,

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