CARACTERIZAÇÃO DA DEMANDA DAS VIAGENS DE CRUZEIROS MARÍTIMOS NO BRASIL Por prof. Wilson Abrahão Rabahy* Décio K. Kadota 1

Transcrição

1 DESTAQUE REVISTA TURISMO EM NÚMEROS EDIÇÃO Nº 53 CARACTERIZAÇÃO DA DEMANDA DAS VIAGENS DE CRUZEIROS MARÍTIMOS NO BRASIL Por prof. Wilson Abrahão Rabahy* Décio K. Kadota 1 1 APRESENTAÇÃO As viagens por cruzeiros marítimos vêm crescendo muito no Brasil nos últimos anos. Estimativas preliminares indicam que, na última temporada de , o número de viajantes atingiu a cifra de passageiros, sendo que cerca de 10% deste total é constituído por passageiros estrangeiros, que visitam o País, por esta via de transportes. Este segmento do turismo que vem se desenvolvendo no País, com números auspiciosos e ritmo ascendente (taxas anuais de crescimento da ordem de 30%), necessita que se investigue um pouco mais a composição da demanda, suas características e motivações. Uma primeira indicação da importância de estudos desta natureza, decorrente de uma atividade em desenvolvimento, no complexo dos segmentos de viagens do turismo brasileiro, é dada pela pesquisa realizada pela Fipe 2, no período de dezembro de 2005 a abril de 2006, que permitiu caracterizar a demanda e o perfil dos turistas de cruzeiros marítimos no Brasil. 2 DESCRIÇÃO DO MÉTODO DA PESQUISA 2.1. DEFINIÇÃO DOS FORMULÁ- RIOS BÁSICOS DE PESQUISA Foram definidos quatro modelos de formulários para serem aplicados nos levantamentos de campo: três deles para aplicação junto aos turistas e um para os tripulantes. Os modelos aplicados aos turistas apresentam as seguintes características especiais: um para ser aplicado durante a saída dos turistas do Porto de Santos (tipo 1) e os outros dois durante a chegada (tipo 2 no translado por ônibus, versão mais completa; e tipo 3 no próprio Porto de Santos, versão mais simples). Os três modelos de formulários aplicados junto aos turistas, assim como aquele relativo aos tripulantes, são descritos a seguir. O modelo tipo 1 - do Porto de Santos é composto por 27 questões estruturadas e abrange os dados da viagem em cruzeiros marítimos, dados 1 - Professor Doutor do Departamento de Economia da FEA/USP e Pesquisador da FIPE. 2 - FIPE/ IPETURIS - Caracterização da Demanda e Dimensionamento de Impactos Econômicos das Viagens de Cruzeiros Marítimos no Brasil, São Paulo, Maio de Cad Estatistica 53.indd 1 5/6/ :20:09

2 do entrevistado e um levantamento da opinião do entrevistado sobre as viagens realizadas, quantidade, tipos, motivações para viajar, fontes de informações, custo de oportunidade, etc. O modelo tipo 2 - Chegada (ônibus de traslado) é o questionário completo e apresenta 45 questões estruturadas. Abrange as 27 questões tratadas no questionário anterior e mais outras 18 referentes à composição dos gastos durante a viagem e gastos nos períodos pré e pós-viagem (fora do cruzeiro marítimo). O modelo tipo 3 - Chegada (Porto de Santos) é o mais simples deles e abrange 27 questões distribuídas entre dados da viagem em cruzeiros marítimos, dados do entrevistado e composição de gastos (durante, pré e pós-viagem). O modelo aplicado junto aos tripulantes contém 16 questões, que visam, entre outras, a sua caracterização, função no navio, país de residência quando estrangeiros e gastos DEFINIÇÃO DAS AMOSTRAS A amostra é de entrevistas, de modo que permitissem representar todos os navios que atracassem e saíssem do Porto de Santos, na temporada 2005/2006, assim como os tipos de cruzeiros existentes: Mini, Nordeste, Buenos Aires, Natal e Réveillon. Com base em pesquisa de folhetos e folders sobre os cruzeiros que seriam realizados nesta alta estação (dezembro/04 a março/05), disponibilizados por quatro das mais importantes operadoras desse segmento de viagem - Cruzeiros; CVC; Cruiser e MSC Cruzeiros -, verificou-se os tipos de navios programados, a saber: Operadora Navios em Cruzeiros Cruzeiros Victoria e Romântica CVC Blue Dream, Mistral e Pacifi c Cruiser Star e MSC Cruzeiros MSC Armonia e MSC Melody Como a pesquisa é realizada com base em saídas e chegadas de cruzeiros no Porto de Santos, o navio Pacific foi excluído da amostra, em virtude de suas viagens terem origem e destino nas Regiões Norte e Nordeste. A análise dos dados referentes aos oito navios restantes indica para a temporada 2005/06 um total de 112 diferentes cruzeiros. A pesquisa de campo foi programada para ser realizada no período compreendido entre 12 de dezembro de 2005 a 05 de fevereiro de Em função disso, foram selecionados 65 cruzeiros, que seriam realizados nesse período. As informações contendo os dados relatados, por tipo de navio e de cruzeiro, vêm apresentadas na tabela a seguir: Navios No. de Cruzeiros No. de Cruzeiros na Temporada Considerados Tipo de Cruzeiro Mini Nordeste Buenos Aires Natal Réveillon 1. Victória Romântica MSC Armônia MSC Melody Star Blue Dream Mistral Total Com base na tabela anterior, procedeu-se ao sorteio dos cruzeiros, levando-se em conta a proporção dos navios nos diversos tipos de viagens. Foram definidos 26 cruzeiros (23,2% dos existentes ou 40,0% no período), divididos em dois grandes grupos: 13 saídas e 13 chegadas. Como eram três os questionários para a saída, foi fixada uma amostra de 520 elementos, dividida em 13 segmentos de saídas de cruzeiros, com 40 turistas cada, selecionados aleatoriamente no terminal de passageiros do Porto de Santos. Outros 320 elementos da amostra o foram para o evento chegadas de cruzeiros, com a aplicação do questionário completo (modelo 2), e 200 elementos foram destinados ao evento chegada, agora com questionário mais simples. Para cada um dos 13 segmentos de chegada, a amostra foi de 40 turistas escolhidos aleatoriamente. A amostra total planejada ficou estabelecida, então, em elementos. Os dados referentes aos cruzeiros amostrados, por navio, nome dos Cruzeiros, evento (saída/chegada), horário para entrevistas e a alocação dos elementos amostrais, por tipo de questionário, vêm apresentados no quadro a seguir. 2 Turismo em Números Cad Estatistica 53.indd 2 5/6/ :20:13

3 Plano Amostral e Cronograma de Campo (26 Cruzeiros - 13 s e 13 Chegadas) Data Nº Navio 17/Dez 01 Romântica 18/Dez 02 Blue Dream Nome do Cruzeiro Natal Italiano 8 Noites Buenos Aires Nº de Elementos da Amostra Evento Horário Chegada Chegada Completo Simples 03 Blue Dream 4 Noites (mini) 04 19/Dez 05 Victória Mini II Chegada 8hs Noites (Mini) Chegada 7hs AMOSTRA EFETIVAMENTE REALIZADA Os trabalhos de campo foram realizados no período programado de 17 de dezembro de 2005 a 20 de janeiro de 2006, totalizando entrevistas, superando, portanto, o inicialmente proposto. A composição efetivamente realizada por tipo de entrevista é apresentada no Gráfico 1. Gráfico 1 Amostra efetivamente realizada 06 MSC Melody Rumo à Argentina Chegada 7hs /Dez 07 Mistral 5 Noites (Mini) Chegada 9hs /Dez /Dez 10 MSC Armonia 4 Noites (Mini) Chegada 7hs Natal Reveillon 11 Mistral Reveillon 27/Dez 12 MSC Melody Natal Chegada 7hs Do total de entrevistas com os usuários, cerca de 50% foram realizadas na saída dos cruzeiros e outros 50% no regresso, conforme discriminado no Gráfico 2. Gráfico 2 Momentos da realização da pesquisa 13 Victória Reveillon 28/Dez 14 Blue Dream Natal Chegada 9hs /Jan /Jan MSC Armonia MSC Armonia Romântica Romântica Victória 15/Jan 20 Star Rumo ao Norte c/ Ilhéus Rumo ao Norte c/ Búzios Prata I (Buenos Aires) Prata II (Buenos Aires) Chegada 7hs Chegada 8hs Nordeste I Chegada 8hs Noites Buenos Aires Chegada 7hs Mistral Nordeste Chegada 9hs As entrevistas por tipo de Cruzeiro podem ser verificadas no Gráfico 3. Gráfico 3 Tipo de cruzeiro 16/Jan Star 7 Noites Nordeste 23 Blue Dream 25 7 Noites Punta Leste 3 Noites (Mini) Chegada 7hs Noites (Mini) 20/Jan 26 MSC Melody Rumo à Argentina Total Turismo em Números 33 Cad Estatistica 53.indd 3 5/6/ :20:16

4 A distribuição por tipo de cabine é apresentada no Gráfico 4, composta de tal modo que todas as categorias de viajantes pudessem estar representadas na amostra. Buscou-se representar os diversos tipos de viajantes, distribuindo-se os elementos da amostra por tipos de cabine: os tipos cabines externas e internas respondem por 82,6% das entrevistas. Gráfico 4 Tipos de cabines representadas na pesquisa 3 RESULTADOS DA PESQUISA, CARACTERIZAÇÃO E OPINIÃO 3.1. CARACTERÍSTICAS DOS TURISTAS A maioria dos entrevistados respondeu na condição de chefe do domicílio (52,6%) ou de cônjuge (31,9%), acumulando 84,5% dos entrevistados. Outras informações sobre a condição do entrevistado na hierarquia familiar constam do Gráfico 5. Gráfico 5 Condição do entrevistado na hierarquia familiar quase 80% dos entrevistados possuem renda mensal familiar superior a R$ 5.000,00. Outras informações na Tabela e Gráfico 9. Gráfico 6 Característica do entrevistado por sexo No que se refere ao sexo dos entrevistados, observa-se uma relação de igualdade, conforme dados no Gráfico 6. Com relação à faixa etária, a grande maioria dos entrevistados (75,7%) situa-se entre 31 e 65 anos. Outras informações podem ser vistas na Tabela e Gráfico 7. Quanto ao nível de instrução, a quase totalidade possui colegial completo ou mais; apenas 2,5 % possui nível escolar inferior, conforme dados da Tabela e Gráfico 8. O grau de instrução indica o público típico deste tipo de viagem, que se vê confirmado pelos dados do nível de renda, ora apresentados: Tabela 7: Característica do entrevistado por faixa estária Classe de Idade Freqüência % 16 a 24 anos 67 6,6 25 a 30 anos ,4 31 a 40 anos ,1 41 a 50 anos ,2 51 a 65 anos ,4 66 anos ou mais 75 7,4 Total ,0 4 Turismo em Números Cad Estatistica 53.indd 4 5/6/ :20:20

5 Gráfico 7 Característica do entrevistado por faixa estária Gráfico 9 Característica do entrevistado por classe de renda Tabela 8: Característica do entrevistado por grau de instrução Grau de Instrução Freqüência % Primário Incompleto 1 0,1 Primário Completo 8 0,8 Ginasial Completo 16 1,6 Colegial Completo ,3 Superior Completo ,6 Pós-Graduação completa ,6 Total , CARACTERÍSTICAS DAS VIAGENS E PREFE- RÊNCIAS DOS USUÁRIOS Ao identificar alguns produtos concorrentes da viagem de cruzeiros marítimos, a pesquisa revelou o posicionamento do turista em relação a essas formas alternativas de viagens. Desta forma, verificou-se que 55,9% dos entrevistados costumam viajar para o exterior; ou seja, pelo menos para esta parcela dos turistas de cruzeiros, esta modalidade de viagem constitui-se uma alternativa concorrencial (Gráfico 10). Gráfico 10 Hábito de viajar para o exterior Gráfico 8 Característica do entrevistado por grau de instrução Tabela 9: Característica do entrevistado por classe de renda Renda Familiar Freqüência % Até R$ 5.000, ,5 Mais de R$ 5.000,00 até R$ , ,2 Mais de R$ ,00 até R$ , ,8 Mais de R$ ,00 até R$ , ,9 Mais de R$ , ,6 Total ,0 Estas informações permitem considerar que o turista de cruzeiros marítimos apresenta freqüência relativamente alta em realizar viagens, inclusive ao exterior, o que pode ser também reforçado levando-se em consideração o nível de renda familiar. Com relação aos concorrentes identificados, entretanto, pode-se afirmar que o turista de cruzeiros marítimos não substituiria esta viagem por outra. Dos entrevistados que costumam viajar ao exterior, quase 75% afirmaram que não trocariam a viagem de cruzeiros por uma viagem ao exterior (Gráfico 11). Como a pesquisa constatou, o público que viaja em cruzeiros marítimos é habituado a realizar viagens no exterior e também no País: 93,7% costumam viajar pelo Brasil (Gráfico 12). Turismo em Números 55 Cad Estatistica 53.indd 5 5/6/ :20:25

6 Gráfico 11 Trocaria a viagem de cruzeiros por uma ao exterior Gráfico 14 Costuma realizar viagens no Brasil com estada em resorts Gráfico 12 É habituado a realizar viagens no Brasil Gráfico 15 Trocaria esta viagem de cruzeiros por outra no Brasil em resorts Mais uma vez, os resultados da pesquisa revelam tratar-se de tipo de viagem que não é facilmente substituído. Indagados se trocariam a viagem de cruzeiros por uma outra ao Brasil, uma parcela expressiva de 83,5% dos entrevistados responderam que não (Gráfico 13). Um aspecto também relevante, para se avaliar os produtos concorrentes deste tipo de turismo, se refere à questão O que deixo de fazer em atividade de lazer para realizar o cruzeiro : quase 90% dos entrevistados responderam que não deixaram de fazer nada (Tabela 15). Gráfico 13 Trocaria esta viagem de cruzeiros por outra no Brasil Tabela 15: Qual lazer deixou de fazer para esta viagem de cruzeiro Atividade de lazer não praticadas para a realização do cruzeiro Freqüência % Não deixou de fazer nada ,5 Fazer outras viagens no Brasil 46 5,9 Passeios fi nais de semana 25 3,2 Fazer viagens no Brasil em Resorts 10 1,3 Ir para o exterior 10 1,3 Almoço com família fora do domicílio 6 0,8 Total ,0 Dentre os entrevistados que costumam realizar viagens no Brasil, 41,7% afirmaram que costumam fazer estas viagens com estada em resorts (Gráfico 14). Deste público, apenas 21,2% trocariam a viagem de cruzeiros por uma outra com hospedagem em resorts (Gráfico 15). 6 Turismo em Números Cad Estatistica 53.indd 6 5/6/ :20:29

7 3.3. GRAU DE FIDELIDADE, GRUPOS DE ACOMPANHANTES E MOTIVAÇÃO DE VIAGENS A fim de verificar o grau de fidelidade com a viagem de cruzeiros marítimos, foi perguntado aos entrevistados se aquela era a primeira desse tipo. A grande maioria (68,2%) respondeu sim (Gráfico 16). Gráfico 16 Esta é a primeira viagem de cruzeiros Em relação à motivação da viagem, a principal causa é o desejo de viver a experiência e o glamour de uma viagem de navio (61,8%), seguida da oportunidade de conhecer algumas localidades da costa brasileira (13,4%), acumulando ambas 75% dos motivos (Tabela e Gráfico 18). Tabela 18: Grupo de acompanhante na viagem de cruzeiros Principal Motivo da Viagem Freqüência % Viver a experiência de viajar de navio ,8 Conhecer várias localidades da costa brasileira ,4 Diversão noturna / shows ao vivo / bailes 58 7,6 Conhecer pessoas 19 2,5 Viagem de incentivo / prêmio 15 2 Jogar no cassino 8 1 Gastronomia (alimentação / bebidas) 4 0,5 É moda / chique / charmoso 3 0,4 Outro 83 10,8 O grau de fidelidade ao produto viagem de cruzeiros marítimos fica evidenciado pela intenção manifestada de fazer outra viagem de Cruzeiro: nada menos do que 94,8% dos entrevistados responderam ter a intenção de repetir aquela viagem (Tabela 16). Total ,0 Gráfico 18 Grupo de acompanhante na viagem de cruzeiros Tabela 16: Grau de fidelidade das viagens de cruzeiros Pretensão de Realizar Outro Cruzeiro Freqüência % Sim ,8 Não 24 5,2 Total ,0 Quanto aos acompanhantes, predomina expressivamente o grupo familiar (83%), com ou sem filhos. Seguem-se grupo de amigos (11,3%) e viajar sozinho (4,5%), conforme dados apresentados no Gráfico 17. Gráfico 17 Grupo de acompanhante na viagem de cruzeiros 3.4. FONTE DE INFORMAÇÃO E ESCOLHA DA OPERADORA Quanto à principal fonte de informação que influenciou na decisão de viajar de cruzeiros, o destaque é dado por amigos e parentes (49,6%), seguido por indicação de agentes de viagens (25,2%), que, juntos, acumulam 75% dos meios referidos (Tabela e Gráfico 19). Em relação à escolha da operadora de turismo, destaque para as alternativas amigos ou parentes e já era cliente da operadora/agência, com 43,8% e 43,6%, respectivamente, indicando a confiança nas informações prestadas por estas fontes, que respondem por quase 90% do total (Tabela e Gráfico 20). Turismo em Números 77 Cad Estatistica 53.indd 7 5/6/ :20:37

8 Tabela 19: Fonte de informação da viagem de cruzeiros Principal fonte de informação Freqüência % Amigos ou parentes ,6 Indicação do Agente de Viagem ,2 Internet 61 7,8 Revista 41 5,3 Jornal 32 4,1 TV 19 2,4 Mala direta (folders / impressos) 13 1,7 Out Door 2 0,3 Outra 29 3,7 Total ,0 Gráfico 19 Fonte de informação da viagem de cruzeiros Tabela 20: Escolha da operadora na viagem de cruzeiros Principal motivo da escolha da operadora Freqüência % Já era cliente da operadora / agência ,8 Amigos ou parentes ,6 Propaganda (TV / Rádio) 33 4,2 Resposta à mala direta 3 0,4 Outro 62 8 Total , PERÍODOS DESEJADOS PARA VIAGENS DE CRUZEIROS Com vistas a buscar maior regularidade no uso dos equipamentos turísticos ao longo do ano, foi colocada a questão de realização da viagem de cruzeiros na baixa estação. Os resultados foram muito estimulantes aos organizadores deste tipo de viagem: mais de 75% dos entrevistados responderam afirmativamente esta questão (Gráfico 21). Dentre aqueles que fariam viagem de cruzeiro na baixa temporada, a distribuição entre os meses é relativamente equilibrada, constatando-se uma certa preferência pelo período alternativo de férias escolares, representado pelo mês de julho (31,3%). Nos demais meses, a percentagem de respostas oscila entre 9% e 16% (Gráfico 22). Gráfico 21 Disposição de viajar em cruzeiros na baixa estação Gráfico 20 Escolha da operadora na viagem de cruzeiros Gráfico 22 Meses alternativos preferidos na viagem de cruzeiros Para criar um canal ainda mais aberto e direto com os responsáveis pelo Caderno de Estatísticas, sugestões de temas, dúvidas e críticas podem ser encaminhadas aos seguintes endereços: rabahy@usp.br - Prof. Wilson Abrahão Rabahy (autor dos textos); vassallo@fipe.com - Moisés Diniz Vassallo (co-autor) 8 Turismo em Números Cad Estatistica 53.indd 8 5/6/ :20:41