PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR benefícios e entidades de previdência
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- Octavio Chagas Custódio
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1 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR benefícios e entidades de previdência BI-TRIBUTAÇÃO ou TRI TRIBUTAÇÃO???? Profa. Dra. Mary Elbe Queiroz 2008
2 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Caso CERES (RE ) NÃO IMUNE: inexistência de: universalidade e generalidade prestação atividades típicas da assistência social altruísmo, carentes, filantropia (RE ) independe de contribuição dos beneficiários Caso COMSHELL (RE ) IMUNIDADE contribuição só empregadores)
3 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Súmula STF (Sessão Plenária de 26/11/2003) A IMUNIDADE TRIBUTÁRIA CONFERIDA A INSTITUIÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SEM FINS LUCRATIVOS PELO ART. 150, VI, "C", DA CONSTITUIÇÃO, SOMENTE ALCANÇA AS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL PRIVADA SE NÃO HOUVER CONTRIBUIÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS.
4 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR NATUREZA: IMUNIDADE??? 2. ASSISTÊNCIA SOCIAL??????????????? DEVEM PAGAR TRIBUTOS????? Assistência social: reparativa e preventiva Previdência: assistência preventiva, futura e certa
5 CÓDIGO DA VIDA - Saulo Ramos Ex-Consultor Geral da Republica (final década 80) Durante a discussão dos Planos Cruzados, ouvi algo espantoso do Ministério da Fazenda (...). Quando nós, os juristas, advertíamos que determinada medida era inconstitucional ou ilegal, eles respondiam com a demonstração de uma estatística fantástica: - Contra atos da Fazenda Nacional, apenas ingressam em juízo cerca de 30% dos prejudicados. A maioria, portanto, não reclama. Pode haver alteração da estatística para mais ou para menos, dependendo de dois fatores principais: 1) se a imprensa der destaque a ilegalidade, o que não acontece sempre, porque os jornalistas, em determinadas questões, passam batido; 2) se as quantias envolvidas não forem individualmente expressivas. E os que entram com ações contra a União levam cerca de dez anos para receber, o que adia o problema para os governos posteriores. Meninos, eu vi! E várias vezes. (Editora Planeta. 2007, p. 297)
6 RE Ilmar Galvão CONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE ART. 3º, 1º - Lei EC 20 TRIBUTÁRIO EXPRESSÕES E VOCÁBULOS SENTIDO. A norma pedagógica do art. 110 do CTN ressalta a impossibilidade de a lei tributária alterar a definição, o conteúdo e o alcance de consagrados institutos de direito privado utilizados expressa ou implicitamente. Sobrepõe-se ao aspecto formal o princípio da realidade, considerados os elementos tributários RENDA - LUCRO RECEITA FATURAMENTO EMPRESA VISA LUCRO ENTIDADE
7 RE MIN. SEPÚLVEDA PERTENCE... Se se trata de um conceito tão aberto assim, um conceito usado para definir um tributo, que, ao contrário de novas fontes, pode ser instituído por lei ordinária, a CONSTITUIÇÃO DE NADA VALE.
8 PREMISSAS HIPÓTESE INCIDÊNCIA Regra-matriz CF renda lucro - faturamento EVENTO renda lucro - faturamento
9 PREMISSAS IMPOSTO SOBRE A RENDA = RENDA LUCRO acréscimos patrimoniais riqueza nova CSLL = LUCRO PIS / COFINS = RECEITA/FATURAMENTO
10 PREVIDÊNCIA - CF Art A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, Art O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar
11 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR LEI COMPLEMENTAR 109/2001 Art. 1o O regime de previdência privada complementar, organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, é facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício, nos termos do caput do art. 202 da Constituição Federal, observado o disposto nesta Lei Complementar. Art. 2o O regime de previdência complementar é operado por entidades de previdência complementar que têm por objetivo principal instituir e executar planos de benefícios de caráter previdenciário, na forma desta Lei Complementar.
12 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Art. 36. As entidades abertas são constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas. Art. 38. Dependerão de prévia e expressa aprovação do órgão fiscalizador: II - a comercialização dos planos de benefícios;
13 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Art. 31. As entidades fechadas são aquelas acessíveis, na forma regulamentada pelo órgão regulador e fiscalizador, exclusivamente: 1o As entidades fechadas organizar-se-ão sob a forma de fundação ou sociedade civil, SEM FINS LUCRATIVOS Art. 12. Os planos instituídos por patrocinadores e instituidores, observado o disposto no art. 31 desta Lei Complementar.
14 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Art. 20. O resultado superavitário, ao final do exercício, será destinado à constituição de reserva de contingência, para garantia de benefícios, 1o Constituída a reserva de contingência, com os valores excedentes será constituída reserva especial para revisão do plano de benefícios. 2o A não utilização da reserva especial por três exercícios consecutivos determinará a revisão obrigatória do plano de benefícios da entidade.
15 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR LC 109 Art. 21. O resultado deficitário será equacionado por patrocinadores, participantes e assistidos Art. 19. As contribuições destinadas à constituição de reservas terão como finalidade prover o pagamento de benefícios de caráter previdenciário, Art. 23. As entidades fechadas deverão manter atualizada sua contabilidade, de acordo com as instruções do órgão regulador e fiscalizador, Parágrafo único. Ao final de cada exercício serão elaboradas as demonstrações contábeis e atuariais consolidadas,
16 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Art. 69. As contribuições vertidas para as entidades de previdência complementar, destinadas ao custeio dos planos de benefícios de natureza previdenciária, são dedutíveis para fins de incidência de imposto sobre a renda, nos limites e nas condições fixadas em lei (12% valor tributado na declaração) 1o Sobre as contribuições de que trata o caput não incidem tributação e contribuições de qualquer natureza. Entidades subordinadas ao Ministério da Saúde Secretaria de Previdência Complementar
17 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA
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19 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA 5.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 14. Demonstração Resumida do Resultado Societário
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21 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
22 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ENTIDADES FECHADAS Não têm renda, nem faturamento, nem lucro NÃO-INCIDÊNCIA (não isentas ou imunes) PF - Tributar é reduzir poupança para percepção futura feita com renda já tributada???? PJ - Não incidência: IRPJ, CSLL, PIS E COFINS PJ EMPREGADOR valores pagos: despesas dedutíveis necessárias, usuais e normais para a PJ substitui o Estado PIS/COFINS: previdência contribui com outra previdência? PF contribuem duas vezes com a previdência pública e privada por insuficiência do Estado
23 PARTICIPANTES - APLICADORES - PF Poupam com vista aposentadoria - previdência pública insuficiente para garantir velhice manter padrão - dignidade humana Fazem plano de previdência - RENDA JÁ TRIBUTADA RESGATE OU BENEFÍCIO: não podem ter nova tributação sobre valores das próprias contribuições ou valores já tributados na PJ PF - valores que superam as contribuições são riqueza nova e acréscimos patrimoniais tributável Se valor já foi tributado na PJ não pode mais ser tributado na PF
24 CONSELHO DE CONTRIBUINTES ACÓRDÃO em CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL - BASE DE CÁLCULO - ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA PRIVADA - INSTITUIÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS - O pressuposto básico para a incidência da CSLL é a existência de lucro apurado segundo a legislação comercial. As entidades fechadas de previdência privada obedecem a uma planificação e normas contábeis próprias, impostas pela Secretaria de Previdência Complementar, segundo as quais não são apurados lucros ou prejuízos, mas superávits ou déficits técnicos, que têm destinação específica prevista na lei de regência.
25 CONSELHO DE CONTRIBUINTES ACÓRDÃO em CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - A regra matriz da CSLL, Lei 7.689/1988, não alcança o superávit das entidades fechadas de previdência privada. Somente poderia incidir a CSLL sobre o resultado se fosse descaracterizada a finalidade não lucrativa das mesmas, apurando-se o lucro, base imponível da CSLL, na forma da legislação comercial e fiscal. O fato de as instituições de previdência privada fechada estarem incluídas entre as instituições financeiras arroladas no artigo 22, 1º, da Lei n 8.212/91, não implica a tributação do superávit técnico por elas apurado. (Ac )
26 SRFB - PF Benefícios e resgates: Tributáveis (dedução de 12% da BC da IRPF) Tabela regressiva - até 2 anos = 35% - superior a 10 anos = 10% Pecúlio: isento pago prestação única Excluído tributação: contribuições entre a Fonte e declaração se ônus da PF DEDUÇÃO 12% sobre os valores computados na da BC do IR mensal (ônus do participante)
27 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR SE A PF CONTRIBUI COM RENDA SUBMETIDA À TRIBUTAÇÃO SE TRIBUTAR NA PJ (mesmo só PIS/COFINS) SE NO RESGATE OU RECEBIMENTO CONTRIBUIÇÃO HOUVER TRIBUTAÇÃO HAVERÁ UMA TRI-TRIBUTAÇÃO SE TRIBUTAR TODO VALOR RECEBIDO NA PF (mesmo sem tributar na PJ e dedução 12%) HAVERÁ BITRIBUTAÇÃO
28 The power to tax is the power to keep alive Marshall O O poder de taxar somente pode ser exercido dentro dos limites que o tornem compatível com a liberdade de trabalho, de comércio e de indústria e com o direito de propriedade Bilac Pinto (Rev. For. V. 82) Majoração excessiva de imposto. Nullun census sine legis. O exercício do poder de taxar (imposto proibitivo) não pode chegar à desmedida do poder de destruir. Orosimbo Nonato RE /SP 09/1951
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30 MARY ELBE QUEIROZ DOUTORA e MESTRE em Direito Tributário. PÓS-GRADUAÇÃO: ESPANHA e ARGENTINA. PRESIDENTE do CEAT-Brasil e do IPET/PE. PROFESSORA do Programa de Doutorado e Mestrado da UFPE e dos cursos de pósgraduação: PUC/Cogeae/SP; IBET/SP; UFBA/Ba; IDP/DF; Escola Superior da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo ESPGE; Escola de Magistrados da Justiça Federal São Paulo - Autora dos livros: Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Do Lançamento Tributário Execução e Controle e Tributação das Pessoas Jurídicas Comentários ao Regulamento do Imposto de Renda/1994. Participação na revisão do Regulamento do Imposto sobre a Renda Aprovado pelo Decreto nº 3.000/99 e no livro Perguntas e Respostas sobre o Imposto de Renda Pessoa Jurídica Atualizado para I999 Perguntão IRPJ editado pela Secretaria da Receita Federal. EX-MEMBRO DO 1º CONSELHO DE CONTRIBUINTES do Ministério da Fazenda Brasília- DF; EX-AUDITORA DA RECEITA FEDERAL. Autora de artigos publicados em revistas e livros e palestrante em vários congressos e seminários no Brasil e exterior. Advogada
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