Letramento, Leitura e Interpretação
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- Rafael Amado da Fonseca
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1 Letramento, Leitura e Interpretação Alessandra Mara Sicchieri Pedagoga e Psicopedagoga, Formada em Letras. Tutora de Pró-Letramento-MEC. 27/04/2011 e 28/04/2011
2 LEITURA DE MUNDO
3 POEMA: O QUE É LETRAMENTO? Letramento não é um gancho Em que se pendura cada som enunciado, Não é treinamento repetitivo de habilidade, Nem um martelo quebrando blocos de gramática. Letramento é diversão É leitura à luz de vela, Ou lá fora, à luz do sol. São notícias sobre o presidente, O tempo, os artistas da TV E mesmo Mônica e Cebolinha Nos jornais de Domingo. É uma receita de biscoito, Uma lista de compras, recados colados na geladeira, Um bilhete de amor, Telegramas de parabéns e Cartas de velhos amigos.
4 É viajar para países desconhecidos, Sem deixar sua cama, É rir e chorar Com personagens, heróis e grandes amigos. É um Atlas do mundo, Sinais de trânsito, caças ao tesouro, Manuais, instruções, guias, E orientação em bulas de remédios, Para que você não fique perdido. Letramento é, sobretudo, Um mapa do coração do homem, Um mapa de quem você é, E de tudo que você pode ser. Kate M. Chong Tirado de livro Letramento em 3 Gêneros, de Magda Soares
5 Lê-se para entender o mundo, para viver melhor. Em nossa cultura, quanto mais abrangente a concepção de mundo e de vida, mais intensamente se lê, numa espiral quase sem fim, que pode e deve começar na escola, mas não pode ( nem costuma) encerrar-se nela. Do mundo da leitura para a leitura do mundo, o trajeto se cumpre sempre, refazendo-se, inclusive, por um vice-versa que transforma a leitura em prática circular e infinita. Como fonte de prazer e sabedoria, a leitura não esgota seu poder de sedução nos estreitos limites da escola LAJOLO, M. 1993, página 7.
6 Ler é entrar em outros mundos possíveis. É indagar a realidade para compreendê-la melhor, é se distanciar do texto e assumir uma postura crítica frente ao que se diz e ao que se quer dizer, é tirar carta de cidadania no mundo da cultura escrita.... LERNER, Delia. página 73.
7 Todo ponto de vista, é a vista de um ponto. (...)Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem e interpreta a partir de onde os pés pisam. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura(...) Boff, Leonardo 2000.
8 Ler é muito mais que juntar sons e decifrar palavras.
9 Não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Domínio Público
10 35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5! Domínio Público
11 O açúcar, quando ainda não submetido à refinação e, apresentando-se em blocos sólidos de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal, tem sabor deleitável da secreção alimentar das abelhas; todavia não muda suas proporções quando sujeito à compressão. Açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos, tem o sabor agradável do mel, porém não muda de forma quando pressionado. Açúcar mascavo em tijolinhos tem o sabor adocicado, mas não é macio ou flexível. Rapadura é doce, mas não é mole, não!!! Domínio Público
12 LEITURA Uma atividade de leitura não implica que o aluno já saiba decodificar os grafemas. Um aluno que não saiba decodificar pode ser um bom leitor, pois a compreensão do texto, lido por ele ou por outra pessoa, é o que, realmente, garante a sua proficiência como leitor. A contação de histórias pelo professor é a primeira forma de leitura do aluno.
13 Para que se obtenha sucesso em uma aula de leitura, é fundamental que o texto lido faça sentido, que os alunos o compreendam, sendo capazes de perceber as intenções do autor, entender seus pontos de vista e, até, adivinhar as possibilidades de desfecho para um determinado texto, entre outros.
14 As dimensões de um texto Contexto Texto Intertexto Infratexto
15 O CONTEXTO A intencionalidade. São as intenções do produtor do texto, como produzir emoções: rir, chorar, enternecer-se, sentir medo, excitação etc... Persuadir o leitor, convencê-lo. A informatividade. Consiste nas informações novas ou nas informações já conhecidas que um texto traz. Essas informações fazem parte do nosso conhecimento de mundo. Para entendermos certas informações no texto, temos que acionar nosso conhecimento de mundo (conhecimento pragmático-cultural).
16 O TEXTO Coesão: As estruturas coesivas que organizam o texto, fazendo dele um todo coeso. Exemplo: Maria saiu, ela foi ao cinema. Coerência: Para um texto ser coerente, é necessário que os elementos responsáveis pela sua progressão temática estejam organizados de tal forma que possamos perceber, claramente, o desenvolvimento desse tema em uma sequência lógica, com começo, meio e fim. É necessário que o texto se estruture dentro do gênero proposto.
17 . O INFRATEXTO É tudo aquilo que está abaixo da superfície do texto, mas é decisivo para sua coerência. Todo texto carrega inúmeras informações implícitas que são fundamentais para sua compreensão. Implícito: o que não é falado abertamente, mas que se é levado aperceber pelas pistas que o texto nos dá. Capacidade inferencial.
18 O INTERTEXTO A intertextualidade é a característica que faz um texto dependente de outros. Quando lemos um texto e percebemos nele marcas e/ou referências a textos anteriormente lidos, estamos diante de uma intertextualidade.
19 Além de trabalhar as dimensões do texto, procure refletir sobre quais as possibilidades de interação que serão promovidas para que seus alunos possam se interessar pela leitura, aumentar sua auto-estima e confiança ao responder às perguntas; fazendo deles co-participantes da leitura.
20 Refletindo sobre a Prática Material didático NAME Língua Portuguesa - 1º Ano - 2º Bimestre
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22 Material Didático NAME- Língua Portuguesa - 2º Ano - 2º Bim.
23 Material Didático NAME- 3º Ano - 2º Bim.
24 Material Didático NAME- Língua Portuguesa - 2º Ano - 2º Bim.
25 Material Didático NAME- 3º Ano Língua Portuguesa - 2º Bim.
26 Material Didático NAME- 4º Ano - Língua Portuguesa - 2º Bim.
27 Material Didático NAME- 5º Ano - Língua Portuguesa - 2º Bim.
28 Material Didático NAME- 5º Ano - Língua Portuguesa - 2º Bim.
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30 Avaliação da aula Envie seu comentário sobre a aula para: formacao.continuada@coc.com.br
31 Referência Bibliográfica Pró-letramento: Programa de Formação Continuada de Professores dos Anos iniciais do Ensino Fundamental - Alfabetização e Linguagem Ministério da Educação. Brasília, CAGLIARI, Luiz Carlos: Alfabetização e Linguística. São Paulo: Scipione,1990. FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo, Ed. Ática, SOARES, Magda. Letramento: Um tema em três gêneros. Editora Autêntica, Belo Horizonte, 2006.
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