RESUMO. Palavras-chave: Desenvolvimento Neuropsicomotor. Percepção Materna. Síndrome de Down. Terapia Ocupacional. ABSTRACT

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1 A PERCEPÇÃO MATERNA NA EVOLUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN DE 0 A 4 ANOS EM TRATAMENTO COM A TERAPIA OCUPACIONAL NO CENTRO DE REABILITAÇÃO FÍSICA DOM BOSCO DE LINS THE PERCEPTION OF MOTHERS IN THE DEVELOPMENT NEURODEVELOPMENTAL CHILD WITH DOWN SYNDROME FROM 0 TO 4 YEARS IN TREATMENT WITH OCCUPATIONAL THERAPY IN PHYSICAL REHABILITATION CENTER OF DON BOSCO LINS Cyntia Marcela Alves - cyntiamaralves@hotmail.com Francine Duarte Gracindo Alves - francine_to@hotmail.com Renata Tunes Antoneli - renata.antoneli@unisalesiano.edu.br RESUMO A Síndrome de Down é uma aberração cromossômica caracterizada por uma trissomia do cromossomo 21, sendo de fácil diagnóstico, devido a suas características fenotípicas. Acarreta diversas alterações, em maior ou menor grau. O desenvolvimento neuropsicomotor engloba uma série de aquisições motoras e mentais; novas habilidades e comportamentos surgem através da interação da criança com o meio. A intervenção precoce deve ser iniciada o mais cedo possível, caso haja suspeita de alteração no desenvolvimento, para evitar a instalação de padrões anormais de comportamento. A terapia ocupacional atua no processo de reabilitação favorecendo o desenvolvimento neuropsicomotor por meio de intervenção direta e orientações à família. O presente estudo teve como objetivo verificar a percepção materna na evolução do desenvolvimento neuropsicomotor da criança com Síndrome de Down de 0 a 4 anos em tratamento com a terapia ocupacional, pela aplicação de um questionário de caráter individual e não-influenciável. Palavras-chave: Desenvolvimento Neuropsicomotor. Percepção Materna. Síndrome de Down. Terapia Ocupacional. ABSTRACT Down syndrome is a chromosomal abnormality characterized by trisomy of chromosome 21, being easy to diagnose because of phenotypic characteristics. Brings several changes to a greater or lesser degree. The psychomotor development comprises a series of mental and motor acquisitions; new skills and behaviors arise through the interaction of the child and the environment. Early intervention should be initiated as soon as possible if there is suspicion of abnormal development, to prevent the installation of abnormal patterns of behavior. Occupational therapy works in the rehabilitation process favoring the psychomotor development through direct intervention and guidance to the family. This study aimed to verify the maternal perception in the evolution of the psychomotor development of the child with Down Syndrome from 0 to 4 years in the treatment with occupational therapy through the application of a questionnaire of an individual character and noninfluenced. Keywords: Neuropsychomotor Development. Maternal perception. Down Syndrome. Occupational Therapy.

2 INTRODUÇÃO A Síndrome de Down (SD) é definida como: Uma alteração cromossômica caracterizada pela presença de material genético extra no cromossomo 21. A manifestação desta síndrome é caracterizada por atraso nas funções motoras e mentais. (PEDROMÔNICO; PERISSINOTO; RAMALHO, 2000, p. 12). A SD é de fácil diagnóstico devido às características próprias que podem ser observadas. O fenótipo dos pacientes com SD apresenta-se com várias características dismórficas, entre elas: crânio pequeno, fendas palpebrais oblíquas, pescoço curto e largo, com excesso de pele nucal, orelhas de implantação baixa, hipotonia e prega palmar única. A suspeita da síndrome pelo exame clínico requer confirmação pelo exame laboratorial, o cariótipo. Segundo Diament e Koiffmann (2005), é a mais frequente das aberrações cromossômicas, com uma incidência de cerca de 1:700 nascimentos, independente de fatores raciais ou socioeconômicos, é a causa mais comum de deficiência mental. A etiologia da SD é desconhecida. Acredita-se que a idade materna avançada seja um fator de risco, devido ao envelhecimento dos óvulos. Existe também a possibilidade do pai ter alguma anomalia em seus cromossomos. O tratamento proporcionado às crianças com SD o mais precoce possível e a carga genética influenciam significativamente no desenvolvimento mental, motor, habilidades cognitivas, comportamento e disposição emocional. Segundo Schwartzman (2000), desenvolvimento refere-se ao conjunto de alterações mais ou menos contínuas na vida de um organismo que obedece a uma certas sequências, que são progressivas e irreversíveis e que podem ocorrer em nível molecular, funcional ou comportamental. De acordo com a faixa etária, são adquiridas novas aquisições motoras e mentais, as quais conduzem ao desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) normal. Através da interação da criança com o meio em que vive, surgem novas habilidades e novos comportamentos. O desenvolvimento significa adquirir habilidades e funções de forma crescente no que diz respeito à complexidade das ações. Atividades menos complexas criam condições favoráveis para realização de atividades mais complexas, constituindo assim, um requisito indispensável para os atos

3 subsequentes e gradativos no desenvolvimento da criança; o alcance de uma habilidade pode ser pré-requisito para outra consecutiva. O desenvolvimento será, em última instância, o resultado final da interação contínua entre potenciais biológicos, geneticamente determinados e circunstâncias ambientais. (SCHWARTZMAN, 2000, p. 51) Devido à grande variabilidade dos padrões herdados e das diversas circunstâncias psicossociais presentes em cada um de nós, acredita-se que uma das características do desenvolvimento é essa grande variabilidade. As crianças com SD necessitam de avaliações de saúde, estimulação precoce, avaliações de desenvolvimento e outras intervenções profissionais desde muito cedo. É fundamental para este trabalho, uma equipe interdisciplinar composta por terapia ocupacional, fisioterapia, psicopedagogia, fonoaudiologia, psicologia entre outros. O tratamento visa incluir estas crianças no meio familiar e social, propiciando-lhes um desenvolvimento físico, social e mental o mais próximo do normal, melhorando assim seu desempenho funcional acelerando, estimulando e favorecendo seu desenvolvimento. No tratamento de Terapia Ocupacional, cada criança com SD deve ser tratada de forma única, respeitando seu contexto familiar e social, pois seu desenvolvimento é influenciado através destes. A TO utiliza-se de avaliações, intervenções direcionadas ao desenvolvimento e orientações familiares visando à aquisição de habilidades, autonomia e melhoria nas atividades cotidianas. Sendo assim, uma das intervenções em TO direciona-se a proporcionar orientações aos pais dando ênfase quanto à participação no cotidiano da criança, enfatizando que serão colaboradores no tratamento. É de suma importância a disponibilidade e a vontade dos pais para motivar e aprimorar as habilidades da criança para que ela vença seus obstáculos, tornando-se mais independente futuramente. Partindo desse pressuposto, o trabalho tem como proposta verificar diante do tratamento de TO, em crianças com SD entre 0 e 4 anos, qual a percepção materna na evolução do DNPM da criança assistida. 1 SÍNDROME DE DOWN

4 A Síndrome de Down é definida como Uma alteração cromossômica caracterizada pela presença de material genético extra no cromossomo 21. A manifestação desta síndrome é caracterizada por atraso nas funções motoras e mentais. (PEDROMÔNICO; PERISSINOTO; RAMALHO, 2000, p. 12) De acordo com Ferreira (1998), qualquer casal poderá ter um filho portador da Síndrome de Down, não importando raça, religião, condição social, se o bebê é o primeiro filho, o do meio, ou o caçula. É uma das mais comuns anomalias cromossômicas, com uma incidência populacional de aproximadamente 1 em cada 600 nascimentos vivos. A incidência a nível de zigoto é muito maior, mas 60% são eliminados como abortos espontâneos. (MOTTA, 1998, p. 98) Segundo Schawartzman (1999), os fatores etiológicos da SD ainda não foram totalmente esclarecidos, porém, existem alguns fatores endógenos e exógenos que contribuem para a maior ou menor incidência da desordem. O diagnóstico pré-natal deve ser realizado no caso de idade materna avançada, quando há histórico familiar de alguma anomalia cromossômica, comprometimento no desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM), ou suspeita na ultrassonografia do feto. A investigação para identificar a SD pode ser feita entre semanas de gestação, utilizando a ultrassonografia, amniocentese, cordocentese, biópsia de vilo corial e através do cariótipo. Existem três tipos principais de anomalias cromossômicas ou variantes, na SD: Trissomia simples do cromossomo 21,Trissomia por translocação e Mosaicismo. 1.1 Quadro clínico Segundo Schwartzman (1999), a Síndrome de Down é marcada por diversas alterações associadas que são observadas em muitos casos. O diagnóstico clínico pode ser efetuado com facilidade e segurança, se constatadas seis ou mais das seguintes características: microcefalia, com ou sem braquicefalia, fendas palpebrais oblíquas, com inclinação mongolóide e pregas epicânticas (dobra interna), língua protuberante e escrotal (fissurada), encurvamento dos quintos dígitos, aumento do espaço interdigital entre o hálux e o segundo dedo

5 do pé, orelhas pequenas, de implantação baixa e malformadas, palato ogival, prega palmar única, manchas brancas ou amareladas na íris (manchas de Brushfield) e estatura pequena. 1.2 Malformações e comprometimentos A criança com SD tem maior probabilidade de apresentar um comprometimento da saúde em virtude de alterações congênitas e predisposições características da síndrome. Para Mustacchi (1995), em dez por cento dos casos, nota-se apenas hipotonia e retardo mental. No restante, nem todas as anomalias associadas à síndrome manifestam-se simultaneamente e com o mesmo grau de intensidade. Dentre os principais comprometimentos podem-se citar: cardiopatias, comprometimentos pulmonares, comprometimentos auditivos e visuais, comprometimentos na coluna cervical e comprometimento cognitivo. 1.3 Tratamento Para Rodrigues (2009), a estimulação precoce é um dos recursos fundamentais para atenuar riscos ou atrasos no desenvolvimento de crianças com SD que apresentam dificuldades de aprendizado e complicações clínicas associadas. De acordo com Diament e Koiffmann (2005), atualmente a expectativa de vida é de 10 a 20 anos menor que a da população em geral; nos países desenvolvidos nos pacientes sem alterações cardíacas, essa expectativa é de 50 a 60 anos. Este fator deve-se a melhoria de recursos e maior capacitação de profissionais especializados e aptos ao tratamento destes pacientes. 1.4 Desenvolvimento Neuropsicomotor Segundo Savastano (2006), cada criança é única, sua individualidade é moldada pelas influências da hereditariedade e do ambiente onde vive, portanto, a idade que cada uma delas vai se tornar capaz de realizar determinada tarefa, varia.

6 A maturação, processo regulador e coordenador inato do crescimento e desenvolvimento humano, é determinada pelo padrão hereditário do organismo e tem início muito antes do nascimento. (SAVASTANO, 2006, p. 16) O DNPM de 0 a 1 mês Segundo Flehmig (2005), neste período há a predominância da postura flexora. A cabeça está quase sempre colocada para um dos lados, podendo ser erguida por alguns segundos, a fim de pôr-se para outro lado. Para Casale (1986), esta fase trata-se de um período de atividade predominantemente reflexa, sendo acompanhado de um predomínio sensorial. Isto significa que a informação que recebe do meio é a nível sensorial O DNPM de 1 a 2 meses Se pegar nas mãos da criança e puxá-la devagar para cima e para adiante, dobram-se levemente os braços, a cabeça já acompanha bem. (FLEHMIG, 2005, p. 125). Segundo Flehmig (2005), a criança é capaz de perceber objetos que se movem diante dela à distância de cm, fixando os olhos a curto prazo. Traz os olhos à linha média e ultrapassa-a também a curto prazo. Os movimentos oculares ainda não são plenamente coordenados; raras vezes ocorre estrabismo O DNPM de 2 a 4 meses Segundo Flehmig (2005), a criança percebe objetos a uma distância de cm na linha média e além dela, dos dois lados da linha visual. Acompanha com os olhos e movimentos da cabeça um objeto até mais de 180 graus. Fixa-o e mostra interesse por ele; tenta agarrá-lo. Para Casale (1986), aos 3-4 meses a criança sorri para as pessoas que se aproximam especialmente para a mãe, reconhecendo-a, pelo som da voz pelo andar, e também pelo seu rosto (aperfeiçoamento visual).

7 O DNPM de 4 a 6 meses A criança pode estar simétrica em todas as posições. A cabeça e o tronco equilibram-se na posição média. A criança pode passar de uma atitude assimétrica para uma simétrica. (FLEHMIG, 2005, p. 180) Ainda para Flehmig (2005), o brinquedo é levado de uma mão para outra, muitas vezes, é levado à boca. A criança brinca com seus dedos. Sentada e estabilizada, olha interessada para objetos ao seu redor O DNPM de 6 a 8 meses Segundo Flehmig (2005), na posição ventral a criança pode levantar bem a cabeça. Apresenta maior estabilidade de cabeça quando levantada para sentar, e também, bom equilíbrio quando se inclina para frente. Ainda para Flehmig (2005), a criança rola, rasteja ou engatinha, já que, ainda não pode assumir com estabilidade a posição quadrúpede. Já existe boa coordenação dos músculos oculares. Boa coordenação mãoolhos. A criança olha para os objetos e para as pessoas. Observa objetos que tem na mão. Acompanha em todos os planos. Ausência de estrabismo. (FLEHMIG, 2005, p. 203) De acordo com Flehmig (2005) as mãos já se juntam à linha média, a criança brinca com as mãos e os pés. Aprende a identificar dois objetos diferentes, batendoos um contra o outro, distinguindo materiais, superfícies agradáveis e desagradáveis. Ainda existe a preensão em garra O DNPM de 8 a 10 meses Segundo Flehmig (2005), neste período a criança quase nunca permanece nas posições dorsal e ventral, vira-se para a posição lateral e senta-se estavelmente, mostrando boa rotação de tronco. Pode adquirir atitude simétrica. A criança levanta-se segurando-se em objetos e já fica em pé com bastante estabilidade. Balanço para cima e para baixo. Segurada, já tem equilíbrio bastante bom. Dá os primeiros passos com apoio. (FLEHMIG, 2005, p. 225)

8 De acordo com Flehmig (2005), nesta fase a criança já é capaz de pegar uma colher com a mão, segurar uma xícara, que lhe é oferecida, com ambas as mãos. Agarra objetos em todas as posições nas quais tem equilíbrio. Agarra e solta objetos, atirando-os. Pega pequenos objetos utilizando a preensão em pinça. É capaz de retirar algo que esteja em cima de sua cabeça, como um pano O DNPM de 10 a 12 meses De acordo com Flhemig (2005), apesar de usar as duas mãos, apresenta preferência por uma delas. Aprende a brincar de jogar objetos no chão para que outra pessoa os pegue, assim jogando-o novamente no chão. Brinca com o telefone, mas apenas o escuta. Diverte-se brincando com cubos e outros objetos parecidos. Olha para aquilo que pega, trocando objetos de uma mão para outra. Ainda para Flehmig (2005), na posição em pé, a criança já se larga, sem a possibilidade de dar algum passo, apoia nos móveis para andar. Apresenta boa estabilidade. Passa da posição em pé com frequência para o engatinhar. Necessita de supervisão constante, pois quer pegar em tudo, rasgando e quebrando objetos O DNPM de 12 a 15 meses De acordo com Flehmig (2005), nesta idade ela aprende muito e depressa; os preparativos para a fala se realizaram e já começa a falar, assim as pessoas que a cercam estão sempre lhe dando alguma coisa conforme ela exige. Torna-se mais autônoma, o que a satisfaz. Seleciona e reage com emoções, que têm efeito de sinais para o ambiente O DNPM de 15 a 18 meses Segundo Knobloch e Passamanick (2002), come parte da refeição com uma colher, e não com os dedos, sem qualquer ajuda direta. Coopera para vestir-se, estendendo braços e pernas, chorando algumas vezes.

9 O DNPM de 18 a 24 meses De acordo com Knobloch e Passamanick (2002), papai vai, até logo, mamãe, neném cama são combinações aceitáveis; acabou, menino grande e puxa vida são essencialmente palavras isoladas O DNPM de 24 a 36 meses Lava e enxuga as mãos, mas não muito bem. Com ajuda pode vestir-se, despir-se, tirar as meias e sapatos. Usa o garfo derramando o alimento, porém, inibe a inclinação excessiva do talher até que esteja em sua boca. Já faz distinção verbal entre urinar e evacuar. Demonstra culpa quando não consegue controle dos esfíncteres vesical ou intestinal. Em geral, mantém-se seca. Verbaliza suas necessidades esfincterianas de modo bastante sistemático durante o dia e permanece seca durante a noite, se levada ao banheiro às 22h ou 23h. (KNOBLOCH, PASSAMANICK, 2002, p. 104) O DNPM de 36 a 48 meses Realiza muitas perguntas a respeito das pessoas e coisas ao seu redor, essas perguntas mostram que ela é capaz de compreender as exigências sociais e que deseja manter-se dentro dos limites adequados. Quanto a suas atividades diárias já consegue se alimentar sozinha, derramando pouco alimento quando come. A criança também está domesticada. Lava e enxuga as mãos. Alimenta-se com a colher sem derramar muito a comida. (KNOBLOCH, PASSAMANICK, 2002, p. 118) Podem vestir-se sozinhas, mas têm dificuldades com botões e laços. 1.5 Reflexos e reações Para Finger (1986), o reflexo é toda resposta automática e imutável a um determinado estímulo. Esta resposta não pode ser modificada ou adaptada de

10 acordo com as necessidades ou circunstâncias. Ainda de acordo com Finger (1986), reação é toda e qualquer resposta automática a um estímulo. Essa resposta não é exclusiva, sendo adaptável e modificável às circunstâncias. Pertencem ao DNPM os seguintes reflexos: glabelar, magnético, tônico labiríntico, tônico cervical assimétrico, tônico cervical simétrico, olhos de boneca japonesa, preensão palmar, marcha automática, galant, preensão plantar, moro, extensão cruzada, Babinsk, quatro pontos cardeais, sucção, vômito e mordida. As seguintes reações também são pertencentes ao DNPM: cervical de retificação, Landau, corporal de retificação agindo sobre o corpo, corporal de retificação agindo sobre a cabeça, labiríntica de retificação, óptica de retificação, anfíbio, positiva e negativa de suporte, paraquedas e equilíbrio. 1.6 A Terapia Ocupacional e a intervenção precoce A importância da estimulação precoce, de acordo com Pueschel (2000), está no fato de que quanto mais cedo a criança for estimulada, maiores são as chances de um rápido desenvolvimento, pois são nos dois primeiros anos de vida que ocorre um maior desenvolvimento do cérebro. Ainda para Pueschel (2000), o trabalho realizado por uma equipe multidisciplinar possibilita obter uma avaliação global da criança, o que irá garantir um trabalho completo e eficaz. Para Cavalcanti e Galvão (2007), a TO é uma das profissões que compõe os programas de reabilitação. Estes programas são ações integradas e executadas por uma equipe multidisciplinar, cujos objetivos variam de acordo com as necessidades do paciente. Segundo Sarro (1999), a intervenção será eficaz se houver: identificação das condições e necessidades da criança, respeito à sequência de etapas e as posturas adquiridas pela criança, não concentrar os exercícios várias vezes ao dia, devendo ser agradáveis para o terapeuta e a criança, acompanhamento médico e tratamento das complicações e apoio familiar. É de extrema importância a participação e o comprometimento da família nos programas de intervenção precoce. A participação ativa dos pais durante o processo

11 assegura a eficácia do plano de tratamento e a continuidade dessa estimulação em casa. Segundo Levy (2001), a estimulação precoce na SD tem como objetivos desenvolver a capacidade da criança de acordo com seu grau de comprometimento e da fase de desenvolvimento em que se encontra, inibir os reflexos primitivos, normalizar o tônus muscular, melhorar as reações de endireitamento, estimular o desenvolvimento motor normal, orientar quanto às atividades da vida diária, entre outras, a fim de fazer com que a criança atinja um grau de independência satisfatória. 1.7 Metodologia Após aprovação do Projeto pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Unisalesiano, foi realizado o estudo de caso no Centro de Reabilitação Física Dom Bosco, clínica de TO, com as mães de crianças com SD, entre 0 e 4 anos, atendidas pela TO. A aplicação do questionário foi diretamente com as mães, sendo ele de caráter individual e não-influenciável, para verificar a percepção materna perante a evolução do DNPM do filho. CONCLUSÃO Com base no levantamento bibliográfico realizado, verificou-se que a Síndrome de Down é passível de acarretar um atraso no DNPM. Em conseqüência, torna-se necessária a intervenção precoce, com acompanhamento de uma equipe interdisciplinar; entre os profissionais o terapeuta ocupacional. Um dos objetivos da Terapia Ocupacional é proporcionar orientações aos pais para a oferta de estímulos, visando a aquisição do desenvolvimento. A partir do levantamento, surgiu o interesse de verificar, através da aplicação de um questionário, a percepção materna na evolução do DNPM de seu filho, em tratamento com a TO. Esta pesquisa tem como pressuposto que a percepção materna é de fundamental importância durante o processo de intervenção da TO para favorecer o DNPM da criança com SD, pois a partir desta percepção, a mãe tem condições de maior conscientização e consequentemente proporcionará a oferta de estímulos no cotidiano, contribuindo

12 para o processo de reabilitação. Após aplicação do questionário de caráter individual e não influenciável, foram obtidos resultados notáveis sobre a percepção materna com relação ao DNPM do seu filho com SD em tratamento com a TO. As mães participantes da pesquisa foram unânimes quanto à percepção da evolução no desenvolvimento motor, havendo percepções diferentes quanto ao desenvolvimento cognitivo, social e AVD s, diante da evolução do DNPM da criança assistida pela TO. A pesquisa realizada demonstrou que a Terapia Ocupacional, ao atuar em crianças com Síndrome de Down, favorece a aquisição das etapas do desenvolvimento neuropsicomotor delas, pela promoção deste desenvolvimento, sendo o favorecimento identificado e destacado, através da aplicação do questionário sobre a percepção materna com relação ao DNPM da criança em tratamento com a TO. A participação ativa dos pais durante o processo de intervenção assegura a eficácia do plano de tratamento e a extensão desta estimulação em casa, sendo assim importante a percepção materna perante o DNPM da criança para que se dê continuidade e ênfase ao trabalho em sua residência, colaborando para o sucesso do programa de intervenção. Como destacado em um dos depoimentos, é importante ressaltar esta percepção materna para incentivar e orientar a criança em busca de seu melhor desempenho. REFERÊNCIAS CASALE, F. D. Ajuda-me a crescer: desenvolvimento evolutivos dos 0 aos 16 anos. Análise Transacional e Terapia Refocalizadora. São Paulo: Summus, CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Koogan, DIAMENT, A; KOIFFMANN, C. P. Cromossomopatias. In. DIAMENT, A.; CYPEL, S. Neurologia infantil. São Paulo: Atheneu, FERREIRA, S. L. Aprendendo sobre a deficiência mental: um programa para Crianças. São Paulo: Memnom, FINGER, J. A. O. Terapia Ocupacional. São Paulo: Sarvier, 1986.

13 FLEHMIG, I. Texto e atlas do desenvolvimento normal e seus desvios no lactente: diagnóstico e tratamento precoce do nascimento até o 18º mês. Tradução: Samuel Arão Reis. São Paulo: Atheneu, KNOBLOCH, H.; PASSAMANICK, B. Gesell e Amatruda diagnóstico do desenvolvimento: avaliação e tratamento do desenvolvimento neuropsicológico no lactente e na criança pequena, o normal e o patológico. Tradução: Vera Lúcia Ribeiro. São Paulo: Atheneu, LEVY, J. O despertar do bebê. 10. ed. São Paulo: Martins Fontes, MOTTA, P. A. Genética Humana: Aplicada à Psicologia, Nutrição, Enfermagem e Fonoaudiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, MUSTACCHI, Z.; ROZONE, G. Síndrome de Down: aspectos clínicos e odontológicos. São Paulo: CID, PEDROMÔNICO, M. R; PERISSINOTO, J; RAMALHO, C; M; J. Síndrome de Down: avaliação do desempenho motor, coordenação e linguagem (entre dois e cinco anos). Temas sobre desenvolvimento. São Paulo, v. 9, n. 52, p , set out PUESCHEL, S. Síndrome de Down: guia para pais e educadores. 5. ed. São Paulo: Papirus, RODRIGUES, K. C. Estimulação precoce garante avanços no aprendizado de crianças com Down. Agência Brasil, Brasília, 22 mar Disponível em: < /view> Acesso em: 11 ago SARRO, K. J. Estudo de Alguns Fatores que Influenciam no Desenvolvimento das Aquisições Motoras de Crianças Portadoras da Síndrome de Down. Revista Fisioterapia em Movimento, v. 13, n. 1, abr/set 1999, p. 13. SCHWARTZMAN, J. S. Síndrome de Down. São Paulo: Memnon, O desenvolvimento motor normal. Temas sobre desenvolvimento. São Paulo, v. 9, n. 52, p , set - out

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