Kala-azar num doente VIH 2

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Kala-azar num doente VIH 2"

Transcrição

1 18º Congresso Nacional Medicina Interna 3º Congresso Ibérico Medicina Interna Maio 2012 Apresentação de Caso Clínico Kala-azar num doente VIH 2 Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca - Serviço de Medicina I / UCIP Diva Trigo, Alexys Borges, Marinela Major, Fernanda Louro, Paulo Freitas

2 NOTAS DE ADMISSÃO Género Idade Raça Naturalidade Residência Antecedentes médicos Masculino 41 anos Negra Guiné-Bissau Portugal há 15 anos Não

3 NOTAS DE ADMISSÃO - 6 Kg D -6 meses D -4 meses Foliculite r. inguinal esquerda Úlcera pénis D -1 mês Pápulas pruriginosas tronco e membros Febre baixa vespertina D 2 sem Hipoacúsia, otorreia Disfagia Tosse produtiva, toracalgia Astenia, cefaleias frontais D0

4 NOTAS DE ADMISSÃO Hábitos sexuais Epidemiologia Monogamia, sem utilização de preservativo Sem: - viagens recentes ao estrangeiro - contacto com animais potencialmente doentes - ingestão de alimentos potencialmente contaminados

5 NOTAS DE ADMISSÃO NOTAS DE ADMISSÃO Índice massa corporal 17 Kg/m 2 Temperatura 38º C Pressão arterial 127/97 mmhg Frequência cardíaca 93 bpm Frequência respiratória 16 cpm SpO 2 em ar ambiente 95% Exame neurológico Hipoacúsia

6 NOTAS DE ADMISSÃO Ouvidos Orofaringe Dor mastóides Otorreia

7 NOTAS DE ADMISSÃO Pele Auscultação cardíaca Auscultação pulmonar Abdómen Máculas dispersas Sem alterações Fervores crepitantes bases pulmonares Dor palpação hipocôndrio direito Sem hepatomegália

8 NOTAS DE ADMISSÃO NOTAS DE ADMISSÃO Orgãos genitais Adenopatias inguinais Erosões r. inguinais, escroto e glande, bordo circinado, dolorosas, sem exsudado Bilaterais

9 NOTAS DE ADMISSÃO Pele Máculas dispersas Ø palmas, plantas

10 NOTAS DE ADMISSÃO Sangue Hemoglobina VGM/HGM Leucócitos Neutrófilos Linfócitos Plaquetas VS INR Sódio Potássio AST/ALT FA ᵞ-GT LDH Bilirrubina total Glicose Prot T/Albumina Creatinina/Ureia PCR Ac anti VIH 1/2 9,2 81/ , ,0 93/ , /1,9 1,2/63 25 Neg g/dl fl / pg /μl /μl /μl 10 3 /μl mm mmol/l mmol/l UI/L UI/L UI/L U/L mg/dl mg/dl g/dl mg/dl mg/dl Urina Hb+, leucócitos 500, proteínas 100

11 NOTAS DE ADMISSÃO Radiografia tórax

12 HIPÓTESES DE DIAGNÓSTICO Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Anemia doença crónica

13 HIPÓTESES DE DIAGNÓSTICO DST? Sífilis 1ária Linfg venéreo Cancróide Herpes genital Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Anemia doença crónica

14 HIPÓTESES DE DIAGNÓSTICO DST? Sífilis 1ária Linfg venéreo Cancróide Herpes genital Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Anemia doença crónica Doença hepática não viral? Hepatite viral? CMV? EBV?

15 HIPÓTESES DE DIAGNÓSTICO DST? Pneumonia atípica? Tuberculose pulmonar? Sífilis 1ária Linfg venéreo Cancróide Herpes genital Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Anemia doença crónica Doença hepática não viral? Hepatite viral? CMV? EBV?

16 HIPÓTESES DE DIAGNÓSTICO DST? Pneumonia atípica? Tuberculose pulmonar? Sífilis 1ária Linfg venéreo Cancróide Herpes genital Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Endocardite? Anemia doença crónica Doença hepática não viral? Hepatite viral? CMV? EBV?

17 HIPÓTESES DE DIAGNÓSTICO DST? Pneumonia atípica? Tuberculose pulmonar? Sífilis 1ária Linfg venéreo Cancróide Herpes genital Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Endocardite? Anemia doença crónica Doença hepática não viral? Lesão Intracraniana? Hepatite viral? CMV? EBV?

18 MARCHA DIAGNÓSTICA DST? Pneumonia atípica? Tuberculose pulmonar? Sífilis 1ária Linfg venéreo Cancróide Herpes genital Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Endocardite? Ecocardiograma Anemia doença crónica Doença hepática não viral? Lesão Intracraniana? Hepatite viral? CMV? EBV?

19 MARCHA DIAGNÓSTICA DST? Pneumonia atípica? Tuberculose pulmonar? Sífilis 1ária Linfg venéreo Cancróide Herpes genital Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Endocardite Fej 65% Disf diastólica? S/vegetações Anemia doença crónica Doença hepática não viral? Lesão Intracraniana? Hepatite viral? CMV? EBV?

20 MARCHA DIAGNÓSTICA DST? Pneumonia atípica? Tuberculose pulmonar? Sífilis 1ária Linfg venéreo Cancróide Herpes genital Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Anemia doença crónica Doença hepática não viral? TC CE Hepatite viral? CMV? EBV?

21 MARCHA DIAGNÓSTICA DST? Pneumonia atípica? Tuberculose pulmonar? Sífilis 1ária Linfg venéreo Cancróide Herpes genital Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Anemia doença crónica Doença hepática não viral? Otomastoidite Sinusopatia Hepatite viral? CMV? EBV?

22 MARCHA DIAGNÓSTICA Pneumonia atípica? Tuberculose pulmonar? VDRL TPHA, FTA ABS neg IgM C.trachomatis neg Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Anemia doença crónica Doença hepática não viral? Hepatite viral? CMV? EBV?

23 MARCHA DIAGNÓSTICA Pneumonia atípica? Observação Dermatovenereologia Tuberculose pulmonar? Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Anemia doença crónica Doença hepática não viral? Hepatite viral? CMV? EBV?

24 MARCHA DIAGNÓSTICA Pneumonia atípica? Tuberculose pulmonar? Herpes genital crónico (HSV2) Prurigo nodular Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Anemia doença crónica Doença hepática não viral? Hepatite viral? CMV? EBV?

25 MARCHA DIAGNÓSTICA Serologias ag. atípicos neg Flora mista BAAR - HCs neg UC neg Herpes genital crónico (HSV2) Prurigo nodular Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Anemia doença crónica Doença hepática não viral? Hepatite viral? CMV? EBV?

26 MARCHA DIAGNÓSTICA Tuberculose pulmonar? Herpes genital crónico (HSV2) Prurigo nodular Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Anemia doença crónica Doença hepática não viral? Hepatite viral? CMV? EBV?

27 MARCHA DIAGNÓSTICA Mantoux anérgico Herpes genital crónico (HSV2) Prurigo nodular Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Anemia doença crónica Doença hepática não viral? Hepatite viral? CMV? EBV?

28 MARCHA DIAGNÓSTICA Broncofibroscopia Herpes genital crónico (HSV2) Prurigo nodular Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Anemia doença crónica Doença hepática não viral? Hepatite viral? CMV? EBV?

29 MARCHA DIAGNÓSTICA Broncofibroscopia Herpes genital crónico (HSV2) Prurigo nodular Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Anemia doença crónica Doença hepática não viral? Serologias vírus hepatotróp neg

30 MARCHA DIAGNÓSTICA Broncofibroscopia Herpes genital crónico (HSV2) Prurigo nodular Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Anemia doença crónica Ecografia abdominal

31 MARCHA DIAGNÓSTICA Broncofibroscopia Herpes genital crónico (HSV2) Prurigo nodular Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Anemia doença crónica Fígado Múltiplos nódulos hiperecog

32 MARCHA DIAGNÓSTICA TC toracoabdominopélvica Broncofibroscopia Herpes genital crónico (HSV2) Prurigo nodular Doença autoimune? Neoplasia? Infecção VIH/SIDA? Anemia doença crónica

33 MARCHA DIAGNÓSTICA TC toraco-abdomino-pélvica Nódulos pulmonares

34 MARCHA DIAGNÓSTICA TC toraco-abdomino-pélvica Nódulos esplénicos

35 MARCHA DIAGNÓSTICA TC toraco-abdomino-pélvica Área hepática hipocaptante sem individualização de lesões nodulares

36 EVOLUÇÃO CLÍNICA Objectivo Temperatura Pressão arterial 38,5º C 55/35 mmhg Frequência cardíaca 105 bpm Frequência respiratória 26 Auscultação pulmonar Diurese cpm Fervores crepitantes, roncos dispersos Oligoanúria GSA (FiO2 60%) ph 7,38 PaCO2 31,5 PaO2 48 HCO3-17 SatO2 84%

37 EVOLUÇÃO CLÍNICA Sangue Hemoglobina VGM / HGM Leucócitos Neutrófilos Linfócitos Plaquetas 9,2 81/27, ,6 80,6/26, INR D-dímeros 1, , Glicose Sódio Potássio AST/ALT FA ᵞ-GT LDH Bil T CrS / UrS PCR probnp Lactato ,0 93/ ,48 1,2/ ,2 15/ ,3/80 38 > ,8

38 EVOLUÇÃO CLÍNICA Transferência para UCIP

39 MARCHA DIAGNÓSTICA LBA: Pseudm aeruginosa Herpes genital crónico (HSV2) Prurigo nodular Repetição serologia VIH Populações linfocitárias Anemia doença crónica

40 MARCHA DIAGNÓSTICA TB pulmonar? Herpes genital crónico (HSV2) Pneumonia associada cuidados saúde Prurigo nodular Repetição serologia VIH Populações linfocitárias Anemia doença crónica

41 MARCHA DIAGNÓSTICA TB pulmonar? Herpes genital crónico (HSV2) Pneumonia associada cuidados saúde Prurigo nodular ELISA VIH 1/2 neg CD4+ 10 ( ) CD ( ) linf B totais 26 ( ) NK 78 ( ) Anemia doença crónica

42 MARCHA DIAGNÓSTICA TB pulmonar? Herpes genital crónico (HSV2) Pneumonia associada cuidados saúde Prurigo nodular ELISA VIH 1/2 neg CD4+ 10 ( ) CD ( ) linf B totais 26 ( ) NK 78 ( ) Anemia doença crónica Leucopénia Trombocitopénia

43 MARCHA DIAGNÓSTICA TB pulmonar? Herpes genital crónico (HSV2) Pneumonia associada cuidados saúde Prurigo nodular ELISA VIH 1/2 neg CD4+ 10 ( ) CD ( ) linf B totais 26 ( ) NK 78 ( ) Mielograma + Mielocultura

44 MARCHA DIAGNÓSTICA TB pulmonar? Herpes genital crónico (HSV2) Pneumonia associada cuidados saúde Prurigo nodular ELISA VIH 1/2 neg CD4+ 10 ( ) CD ( ) linf B totais 26 ( ) NK 78 ( ) Inconclusivo S/microrgan.

45 MARCHA DIAGNÓSTICA TB pulmonar? Herpes genital crónico (HSV2) Pneumonia associada cuidados saúde Prurigo nodular Lesões hepatoesplénicas ELISA VIH 1/2 neg CD4+ 10 ( ) CD ( ) linf B totais 26 ( ) NK 78 ( )

46 MARCHA DIAGNÓSTICA TB pulmonar? Herpes genital crónico (HSV2) Pneumonia associada cuidados saúde Prurigo nodular Biópsia hepática ELISA VIH 1/2 neg CD4+ 10 ( ) CD ( ) linf B totais 26 ( ) NK 78 ( )

47 MARCHA DIAGNÓSTICA TB pulmonar? Herpes genital crónico (HSV2) Pneumonia associada cuidados saúde Prurigo nodular Erosões + Ggs inguinais ELISA VIH 1/2 neg CD4+ 10 ( ) CD ( ) linf B totais 26 ( ) NK 78 ( ) Biópsia hepática

48 MARCHA DIAGNÓSTICA TB pulmonar? Herpes genital crónico (HSV2) Pneumonia associada cuidados saúde Prurigo nodular Biópsia gg + Biópsia pele ELISA VIH 1/2 neg CD4+ 10 ( ) CD ( ) linf B totais 26 ( ) NK 78 ( ) Biópsia hepática

49 MARCHA DIAGNÓSTICA TB pulmonar? Herpes genital crónico (HSV2) Pneumonia associada cuidados saúde Prurigo nodular Biópsia gg + Biópsia pele ELISA VIH 1/2 neg CD4+ 10 ( ) CD ( ) linf B totais 26 ( ) NK 78 ( ) Biópsia hepática

50 DIAGNÓSTICO Biópsia ganglionar inguinal Múltiplas colecções de histiócitos contendo inúmeros amastigotos de Leishmania

51 DIAGNÓSTICO Biópsia cutânea Histiócitos com numerosos microrganismos de morfologia compatível com Leishmania

52 DIAGNÓSTICO Leishmania infantum

53 Cônjuge SIDA (óbito em 2010) ELISA VIH 1/2 neg

54 DIAGNÓSTICOS DE SAÍDA Febre baço, fígado Kala-azar Perda peso Herpes genital crónico γ- globulina Pancito- pénia Imunodeficiência secundária a Leishmaniose? VIH?? Pneumonia associada cuidados saúde Choque séptico

55 EVOLUÇÃO CLÍNICA Reinternamento - Choque séptico com falência multiorgânica - Pneumonia associada a cuidados de saúde

56 EVOLUÇÃO CLÍNICA Reinternamento - Choque séptico com falência multiorgânica - Pneumonia associada a cuidados de saúde ELISA VIH 1/2 neg W-Blot VIH 1/2 indeterminado Carga viral VIH 1/2 em curso

57 EVOLUÇÃO CLÍNICA Reinternamento - Choque séptico com falência multiorgânica - Pneumonia associada a cuidados de saúde ELISA VIH 1/2 neg W-Blot VIH 1/2 indeterminado Carga viral VIH 1/2 em curso Óbito Autópsia

58 DIAGNÓSTICOS POST-MORTEM Autópsia - Biópsia gástrica

59 DIAGNÓSTICOS POST-MORTEM Autópsia - Biópsia gástrica Compatível com Sarcoma de Kaposi

60 DIAGNÓSTICOS POST-MORTEM C.viral VIH 2?

61 DIAGNÓSTICOS POST-MORTEM C.viral VIH cópias/ml

62 NOTAS FINAIS Suspeição clínica de infecção VIH Kala-azar no Mediterrâneo e imunodepressão dos hospedeiros Doenças definidoras de SIDA Serologia negativa em doente VIH: infecção recente vs. SEROREVERSÃO

63 18º Congresso Nacional Medicina Interna 3º Congresso Ibérico Medicina Interna Maio 2012 Grata pela vossa atenção Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca - Serviço de Medicina I / UCIP Diva Trigo, Alexys Borges, Marinela Major, Fernanda Louro, Paulo Freitas

Residente de Reumatologia da UNIFESP. São Paulo 03/08/2011

Residente de Reumatologia da UNIFESP. São Paulo 03/08/2011 Dra. Bruna Castro Residente de Reumatologia da UNIFESP São Paulo 03/08/2011 S EVOLUÇÃO DISCUSSÃO IDENTIFICAÇÃO HDA AMP VAB, 33 anos, feminina, i branca, solteira, auxiliar de enfermagem, natural de Monte

Leia mais

Apresentação rara e de difícil diagnóstico de Linfoma Plasmocitóide

Apresentação rara e de difícil diagnóstico de Linfoma Plasmocitóide Sessão Clínica Inter-hospitalar da Sociedade Médica dos Hospitais da Zona Sul Hospital de Caldas da Rainha Apresentação rara e de difícil diagnóstico de Linfoma Plasmocitóide Catarina Louro Orientador:

Leia mais

Algoritmo de investigação Alterações do leucograma

Algoritmo de investigação Alterações do leucograma 2013 26 de Abril Sexta-feira Algoritmo de investigação Lígia Peixoto Manuel Ferreira Gomes Teste simples e barato. Consiste no estudo da série branca, efectuando-se uma contagem total Intervalos dos leucócitos

Leia mais

Caso Clínico Mariana Sponholz Araujo Grupo de Doenças Intersticiais Pulmonares Divisão de Pneumologia - InCor Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Caso Clínico Masculino, 59 anos Dispnéia

Leia mais

b) indique os exames necessários para confirmar o diagnóstico e avaliar o grau de comprometimento da doença. (8,0 pontos)

b) indique os exames necessários para confirmar o diagnóstico e avaliar o grau de comprometimento da doença. (8,0 pontos) 01 Um homem de 30 anos de idade, que morou em área rural endêmica de doença de Chagas até os 20 anos de idade, procurou banco de sangue para fazer doação de sangue e foi rejeitado por apresentar sorologia

Leia mais

7ª Reunião Luso-Galaica de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo. Caso Clínico. Hospital de Braga

7ª Reunião Luso-Galaica de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo. Caso Clínico. Hospital de Braga 7ª Reunião Luso-Galaica de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo Hospital de Braga Serviço de Cirurgia Director: Dr. Mesquita Rodrigues Sónia Ribas 12 de Dezembro F.C.R, sexo masculino, 69 anos Antecedentes

Leia mais

Nódulo pulmonar de novo?

Nódulo pulmonar de novo? Cecília Pacheco, João F Cruz, Daniela Alves, Rui Rolo, João Cunha 44º Curso Pneumologia para Pós-Graduados Lisboa, 07 de Abril de 2011 Identificação -D.B., 79 anos, sexo masculino, caucasiano. -Natural

Leia mais

Questão 1. a) Cite as duas hipóteses diagnósticas mais prováveis para o caso. b) Descreva, em linhas gerais, a abordagem terapêutica mais adequada.

Questão 1. a) Cite as duas hipóteses diagnósticas mais prováveis para o caso. b) Descreva, em linhas gerais, a abordagem terapêutica mais adequada. Questão 1 Uma paciente de 35 anos é internada com história de cinco dias de cefaleia progressiva, febre e astenia. A avaliação laboratorial mostrou contagem plaquetária de 23.000/mm³, anemia com hemácias

Leia mais

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO)

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO) DADOS DO PACIENTE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO) Iniciais: Registro: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Data de nascimento: / /

Leia mais

Algoritmo de Investigação das Adenomegalias

Algoritmo de Investigação das Adenomegalias 2011 15 de Abril 6ª feira Algoritmo de Investigação das Adenomegalias João Espírito Santo Luís Brito Avô Manuel Ferreira Gomes Doente com adenomegalias Quadro agudo Recorrentes ou longa evolução Localização

Leia mais

ANEXO 2: Exemplos de questões e percentual de erro dos participantes

ANEXO 2: Exemplos de questões e percentual de erro dos participantes ANEXO 2: Exemplos de questões e percentual de erro dos participantes Situação/problema Criança com desidratação e diarreia Um menino com 6 anos de idade e com peso de 18 kg, desenvolve quadro de desidratação

Leia mais

a) Aponte as medidas que deverão ser adotadas com relação aos contactantes. (5,0 pontos)

a) Aponte as medidas que deverão ser adotadas com relação aos contactantes. (5,0 pontos) 01 Concurso Uma adolescente de 17 anos de idade, estudante do ensino médio, chega para atendimento na UPA na segunda feira pela manhã, com relato de febre alta (> 38,5ºC), tosse seca, coriza e hiperemia

Leia mais

Faculdades Einstein de Limeira Biomedicina. SÍFILIS Diagnóstico Laboratorial

Faculdades Einstein de Limeira Biomedicina. SÍFILIS Diagnóstico Laboratorial Faculdades Einstein de Limeira Biomedicina SÍFILIS Diagnóstico Laboratorial SÍFILIS 1. CONCEITO Doença infecciosa, sistêmica, de evolução crônica 2. AGENTE ETIOLÓGICO espiroqueta Treponema pallidum. 3.

Leia mais

Caso Clínico ANAMNESE. IDENTIFICAÇÃO: RSC, 2 anos, sexo feminino, natural e procedente de Nazaré BA.

Caso Clínico ANAMNESE. IDENTIFICAÇÃO: RSC, 2 anos, sexo feminino, natural e procedente de Nazaré BA. Caso Clínico ANAMNESE IDENTIFICAÇÃO: RSC, 2 anos, sexo feminino, natural e procedente de Nazaré BA. QUEIXA PRINCIPAL: Febre alta e adinamia há 15 dias. Caso Clínico ANAMNESE HMA: Há 15 dias paciente iniciou

Leia mais

Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis. Filipe Martinho, DVM

Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis. Filipe Martinho, DVM Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis Filipe Martinho, DVM III Congresso OMV - Novembro 2012 Oncologia e Répteis Aparentemente casos oncológicos são raros; Em colecções zoológicas até 23%

Leia mais

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA DA COMUNIDADE

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA DA COMUNIDADE TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA DA COMUNIDADE Todos os indivíduos com suspeita de Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) devem realizar telerradiografia do tórax (2 incidências)(nível A). AVALIAÇÃO

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Programa de Educação Tutorial. Daniel Machado do Amaral Outubro 2012

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Programa de Educação Tutorial. Daniel Machado do Amaral Outubro 2012 Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Programa de Educação Tutorial Daniel Machado do Amaral Outubro 2012 ID: A.A.N., masculino, 29 anos, solteiro, natural de Santana do Acaraú, procedente

Leia mais

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações 1. Introdução A evolução da epidemia causada pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 implica que as medidas sejam adaptadas

Leia mais

HIV em. Especiais: O idoso. Keli Cardoso de Melo Outubro/2005

HIV em. Especiais: O idoso. Keli Cardoso de Melo Outubro/2005 HIV em Populações Especiais: O idoso Keli Cardoso de Melo Outubro/2005 HIV/AIDS x Idosos! 40 milhões de pessoas com HIV/AIDS! 10% dos casos de AIDS > 50 anos! ¼ em indivíduos > 60 anos! Mulheres " incidência

Leia mais

Leia estas instruções:

Leia estas instruções: Leia estas instruções: 1 2 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. Caso se identifique em qualquer outro local deste

Leia mais

Cancro do Pulmão. Serviço de Pneumologia Director: Dr. Fernando Rodrigues Orientador: Dr. José Pedro Boléo-Tomé

Cancro do Pulmão. Serviço de Pneumologia Director: Dr. Fernando Rodrigues Orientador: Dr. José Pedro Boléo-Tomé Cancro do Pulmão O DESAFIO CONSTANTE Serviço de Pneumologia Director: Dr. Fernando Rodrigues Orientador: Dr. José Pedro Boléo-Tomé Telma Sequeira Interna de Formação Complementar de Pneumologia Amadora,

Leia mais

Patologia Geral AIDS

Patologia Geral AIDS Patologia Geral AIDS Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS ou SIDA) Doença causada pela infecção com o vírus

Leia mais

Doenças Pleurais ESQUEMA ANATOMIA. Fisiologia. Imagem. Abordagem da Pleura. Diferencial Transudato x Exsudato. Principais Exsudatos.

Doenças Pleurais ESQUEMA ANATOMIA. Fisiologia. Imagem. Abordagem da Pleura. Diferencial Transudato x Exsudato. Principais Exsudatos. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA II Curso de Pneumologia na Graduação 11 e 12 de junho de 2010 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Doenças Pleurais Evaldo Marchi Grupo de Pleura -

Leia mais

VIROSES. Prof. Edilson Soares www.profedilson.com

VIROSES. Prof. Edilson Soares www.profedilson.com VIROSES Prof. Edilson Soares www.profedilson.com CATAPORA OU VARICELA TRANSMISSÃO Saliva Objetos contaminados SINTOMAS Feridas no corpo PROFILAXIA Vacinação HERPES SIMPLES LABIAL TRANSMISSÃO Contato

Leia mais

Concurso Público. Exames laboratoriais: Com base nesses dados, responda às questões a seguir:

Concurso Público. Exames laboratoriais: Com base nesses dados, responda às questões a seguir: 01 Concurso Público Menina de sete anos de idade apresentou imagem radiológica de pneumatoceles em ambos os pulmões. História pregressa de rash neonatal, atraso da dentição e fraturas recorrentes devido

Leia mais

- Manifestações clínicas associadas à infecção por VIH e SIDA

- Manifestações clínicas associadas à infecção por VIH e SIDA Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 24/Nov/2008 Disciplina: Medicina II - Infecciologia Prof.: Francisco Antunes Tema da Aula Teórica: INFECÇÃO VIH / SIDA Autor: Maria Salomé dos Santos Silva Equipa Revisora:

Leia mais

Adolescência e Puberdade. Adolescere Pubescere

Adolescência e Puberdade. Adolescere Pubescere Adolescência e Puberdade Adolescere Pubescere Síndrome da Adolescência Busca de si mesmo e da identidade adulta Tendência grupal Necessidade de intelectualizar e fantasiar-elaboração do luto Crises

Leia mais

Criança de 3 anos, previamente saudável, frequentadora de creche, é trazida ao consultório do seu pediatra com história de quase 3 dias de febre.

Criança de 3 anos, previamente saudável, frequentadora de creche, é trazida ao consultório do seu pediatra com história de quase 3 dias de febre. 15 minutos de... D. Kawasaki Criança de 3 anos, previamente saudável, frequentadora de creche, é trazida ao consultório do seu pediatra com história de quase 3 dias de febre. A febre tem sido diária, com

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO INICIAL - HOMEM VIH POSITIVO

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO INICIAL - HOMEM VIH POSITIVO INSTRUÇÕES PARA A EQUIPA DO ESTUDO: Após inscrição no estudo, os participantes devem preencher este questionário de avaliação inicial. Certifique-se de que é distribuído o questionário adequado. Após o

Leia mais

Check-ups Específicos

Check-ups Específicos Check-ups Específicos Os nossos check-ups específicos permitem obter um exame rigoroso e detalhado de uma área concreta da saúde, segundo as necessidades concretas de cada paciente. TIPOS DE EXAMES ESPECIAIS:

Leia mais

Caso Clínico 5. Inês Burmester Interna 1º ano Medicina Interna Hospital de Braga

Caso Clínico 5. Inês Burmester Interna 1º ano Medicina Interna Hospital de Braga Caso Clínico 5 Inês Burmester Interna 1º ano Medicina Interna Hospital de Braga Apresentação do caso J.M.G.M.F. Homem, 40 anos de idade, psicólogo, casado e com 4 filhos Antecedente de enxaquecas Ex-fumador

Leia mais

Metabolismo da Bilurribina e Icterícia

Metabolismo da Bilurribina e Icterícia Metabolismo da Bilurribina e Icterícia Degradação do heme da hemoglobina (tb dos citocromos) Bilirrubina Bilirrubina conjugada Transf. bactérias UDP-Glucuronil transferase R E S Sangue F í g a d o Excreção

Leia mais

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais Tuberculose Marcus B. Conde marcusconde@hucff.ufrj.br marcusconde@fmpfase.edu.br Sumário Patogenia da TB Formas clínicas da TB miliar da TB miliar

Leia mais

Infecção pelo HIV e AIDS

Infecção pelo HIV e AIDS Infecção pelo HIV e AIDS Infecção pelo HIV e AIDS 1981: pneumonia por Pneumocystis carinii/jirovecii outros sinais e sintomas: infecção do SNC, infecção disseminada por Candida albicans, perda de peso,

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO DE DADOS SINAN NET

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO DE DADOS SINAN NET MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS GT SINAN SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO

Leia mais

Material: Sangue c/edta Método..: Citometria/Automatizado e estudo morfológico em esfregaço corado

Material: Sangue c/edta Método..: Citometria/Automatizado e estudo morfológico em esfregaço corado HEMOGRAMA COMPLETO Material: Sangue c/edta Método..: Citometria/Automatizado e estudo morfológico em esfregaço corado ERITROGRAMA V.R: Homens Mulheres Hemacias em milhoes/mm3...: 5,08 4,5 a 5,9 4,0 a 5,4

Leia mais

Caso Clínico. Lucas de Araujo Aquino

Caso Clínico. Lucas de Araujo Aquino Caso Clínico Lucas de Araujo Aquino Identificação - A.M.P. - 17 anos - Sexo masculino - Branco - Estudante secundário Queixa Principal - Alergia no rosto há 10 dias, que não fica boa História da Doença

Leia mais

Revista Portuguesa de Pneumología ISSN: 0873-2159 sppneumologia@mail.telepac.pt Sociedade Portuguesa de Pneumologia Portugal

Revista Portuguesa de Pneumología ISSN: 0873-2159 sppneumologia@mail.telepac.pt Sociedade Portuguesa de Pneumologia Portugal Revista Portuguesa de Pneumología ISSN: 0873-2159 sppneumologia@mail.telepac.pt Sociedade Portuguesa de Pneumologia Portugal Simões, Sandra; Santos, Arsénio; Vaio, Teresa; Leitão, Sara; Santos, Rui M;

Leia mais

CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO

CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Programa de Educação Tutorial PET Medicina CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO Paulo Marcelo Pontes Gomes de Matos OBJETIVOS Conhecer o que é Edema Agudo

Leia mais

SÍNDROME FEBRIL EM DOENTE COM DOENÇA DE CROHN SOB TERAPÊUTICA BIOLÓGICA

SÍNDROME FEBRIL EM DOENTE COM DOENÇA DE CROHN SOB TERAPÊUTICA BIOLÓGICA Hospital Beatriz Ângelo Serviço Gastrenterologia SÍNDROME FEBRIL EM DOENTE COM DOENÇA DE CROHN SOB TERAPÊUTICA BIOLÓGICA 21-11-2015 Palmela C., Costa Santos M. P., Fidalgo C., Glória L., Tavares R., Rodrigues

Leia mais

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve:

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve: PORTARIA Nº 486, DE 16 DE MAIO DE 2.000 O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve: Art. 1º - Expedir a edição revisada e atualizada das orientações e critérios relativos

Leia mais

BAIRRO NOVA VIDA LUANDA. Observaram-se raros eritrócitos em alvo.

BAIRRO NOVA VIDA LUANDA. Observaram-se raros eritrócitos em alvo. Dra. Ana Sousa Direcção Técnica BAIRRO NOVA VIDA LUANDA Colheita: 08-07-2015 Relatório Final: 10-07-2015 Emissão: 10-07-2015 Posto: GMLAB Destino: E-mail 35 Anos PARTICULAR Requisitado por: Dr.(a) MARCOS

Leia mais

SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE (SES) 2015 PRÉ-REQUISITO / CANCEROLOGIA PEDIÁTRICA PROVA DISCURSIVA

SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE (SES) 2015 PRÉ-REQUISITO / CANCEROLOGIA PEDIÁTRICA PROVA DISCURSIVA SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE (SES) 05 SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE (SES) 05 Com base no caso clínico abaixo, responda às questões de números e. Paciente do sexo feminino, dez anos, natural e residente

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE FOLLOW-UP - HOMEM VIH POSITIVO

QUESTIONÁRIO DE FOLLOW-UP - HOMEM VIH POSITIVO INSTRUÇÕES PARA A EQUIPA DO ESTUDO: Os participantes no estudo devem preencher o questionário de follow-up com intervalos regulares de - meses. Certifique-se de que é distribuído o questionário adequado.

Leia mais

Sífilis Passado e o Presente

Sífilis Passado e o Presente Passado e o Presente Passado Etiologia/Epidemiologia Infecção crónica generalizada cujo agente etiológico é o Treponema Pallidum Exclusiva dos seres humanos e não possui outros hospedeiros naturais. Utilização

Leia mais

VAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs

VAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs VAMOS FALAR SOBRE AIDS + DSTs AIDS A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) atinge indiscriminadamente homens e mulheres e tem assumido proporções assustadoras desde a notificação dos primeiros

Leia mais

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH 1. APRESENTAÇÃO A SEPSE TEM ALTA INCIDÊNCIA, ALTA LETALIDADE E CUSTO ELEVADO, SENDO A

Leia mais

Vírus - Características Gerais. Seres acelulares Desprovidos de organização celular. Não possuem metabolismo próprio

Vírus - Características Gerais. Seres acelulares Desprovidos de organização celular. Não possuem metabolismo próprio vírus Vírus - Características Gerais Seres acelulares Desprovidos de organização celular Não possuem metabolismo próprio Capazes de se reproduzir apenas no interior de uma célula viva nucleada Parasitas

Leia mais

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO HEPATITES Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO Hepatites virais: agentes etiológicos A B C D E Vírus hepatotrópicos G TT Herpes vírus EBV CMV Enterovírus Adenovírus Febre

Leia mais

Data da primeira consulta: 18/01/2013. Antonio da Silva, 36 anos, branco, natural e procedente de Ribeirão Preto(SP), solteiro, garçom.

Data da primeira consulta: 18/01/2013. Antonio da Silva, 36 anos, branco, natural e procedente de Ribeirão Preto(SP), solteiro, garçom. Caso 21, adaptado de: Relato de Caso Clínico com finalidade didática: ID: 001 Data: 20 de março de 2013 Autora do relato: Rafaela Neman Professor responsável: Valdes Roberto Bollela e Dra. Fernanda Guioti

Leia mais

INFECÇÃO VIH/SIDA. Francisco Antunes

INFECÇÃO VIH/SIDA. Francisco Antunes INFECÇÃO VIH/SIDA Francisco Antunes Professor Catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e Director do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital de Santa Maria Disciplina de Doenças

Leia mais

Sarampo. Rubéola (sarampo alemão)

Sarampo. Rubéola (sarampo alemão) DOENÇAS EXANTEMÁTICAS Sarampo Paramyxovirus Período de incubação: 10-14d. Período de transmissão: desde o prodromo até o fim dos sintomas Febre, tosse coriza, conjuntivite piora em 1 semana 40ºC, fotofobia,

Leia mais

Serviço de Oncologia Médica; Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga

Serviço de Oncologia Médica; Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga Serviço de Oncologia Médica Director: Prof. Dr. António Araújo CONTRIBUIÇÃO PARA A MELHORIA DOS CUIDADOS AOS DOENTES COM CANCRO DO RIM CASO CLÍNICO Vânia Peixoto 1, Sónia Rego 1, Ana Luísa Faria 1, Manuela

Leia mais

A vacina BCG e teste tuberculínico

A vacina BCG e teste tuberculínico A vacina BCG e teste tuberculínico Arlan de Azevedo Ferreira Prof Adjunto - Depto Pediatria / UFMT Mycobacterium tuberculosis Replicação 16 a 20 h Foco Primário Nódulo de Gohn Linfangite / Adenite Bacteremia

Leia mais

Abcessos Hepáticos. Hospital de Braga. Cirurgia Geral. Director: Dr. Mesquita Rodrigues. Pedro Leão Interno de Formação Específica em.

Abcessos Hepáticos. Hospital de Braga. Cirurgia Geral. Director: Dr. Mesquita Rodrigues. Pedro Leão Interno de Formação Específica em. Hospital de Braga Cirurgia Geral Director: Dr. Mesquita Rodrigues Pedro Leão Interno de Formação Específica em Cirurgia Geral 18-05-2010 Lesões Hepáticas Focais Benignas Abcessos Hepáticos Piogénico Amebiano

Leia mais

CASO CLÍNICO Síndrome de Plummer-Vinson: uma tríade rara e improvável

CASO CLÍNICO Síndrome de Plummer-Vinson: uma tríade rara e improvável Novembro 2015 CASO CLÍNICO Síndrome de Plummer-Vinson: uma tríade rara e improvável Serviço de Gastrenterologia do CHA Faro Gago T., Eusébio M., Antunes A., Vaz A.M., Queirós P., Ramos A., Guerreiro H.

Leia mais

Dengue: Roteiro para capacitação. de médicos e enfermeiros. no diagnóstico e. tratamento

Dengue: Roteiro para capacitação. de médicos e enfermeiros. no diagnóstico e. tratamento Dengue: Roteiro para capacitação de médicos e enfermeiros no diagnóstico e tratamento Caso Clínico 1 2 Identificação: R.E.M.O, 42 anos, feminino, professora, natural de São Paulo, residente em Belém (PA)

Leia mais

Doença de Células Falciformes

Doença de Células Falciformes Doença de Células Falciformes Pedro P. A. Santos Médico Oncologista - Hematologista Setor de Oncologia e Hematologia Hospital da Criança Conceição Porto Alegre RS Setembro 2015 Doença Falciforme Breve

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. INSTRUÇÕES 1 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. 2 3 4 Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno,

Leia mais

Paciente de 89 anos, vem à consulta médica relatando nauseas e vômitos há 2 dias. Previamente à consulta encontravase bem, assintomática.

Paciente de 89 anos, vem à consulta médica relatando nauseas e vômitos há 2 dias. Previamente à consulta encontravase bem, assintomática. Paciente de 89 anos, vem à consulta médica relatando nauseas e vômitos há 2 dias. Previamente à consulta encontravase bem, assintomática. Faz tratamento para hipertensão arterial e insuficiência cardíaca

Leia mais

T3 - TRIIODOTIRONINA Coleta: 18/11/2005 06:28. T3 LIVRE Coleta: 18/11/2005 06:28. T4 - TETRAIODOTIRONINA Coleta: 18/11/2005 06:28

T3 - TRIIODOTIRONINA Coleta: 18/11/2005 06:28. T3 LIVRE Coleta: 18/11/2005 06:28. T4 - TETRAIODOTIRONINA Coleta: 18/11/2005 06:28 AUTENTICIDADE: 755339 Set.Tecnico Imunoensaio T3 - TRIIODOTIRONINA Coleta: 18/11/2005 06:28 Resultado 108.6 ng/dl Referencial: Criancas ate 5 anos 105.0 a 269.0 ng/dl 5 a 10 anos 94.0 a 241.0 ng/dl Maiores

Leia mais

Hemoglobinopatias. Dra. Débora Silva Carmo

Hemoglobinopatias. Dra. Débora Silva Carmo Hemoglobinopatias Dra. Débora Silva Carmo Hemoglobinopatias O que é hemoglobina É a proteína do sangue responsável em carregar o oxigênio para os tecidos Qual é a hemoglobina normal? FA recém-nascido AA

Leia mais

Caso Clínico. Emanuela Bezerra - S5 28/04/2014

Caso Clínico. Emanuela Bezerra - S5 28/04/2014 Caso Clínico Emanuela Bezerra - S5 28/04/2014 IDENTIFICAÇÃO: M.P.B.S, sexo feminino, 27 anos, solteira, procedente de Nova Olinda-CE, Q.P.: " pele amarelada e com manchas vermelhas" HDA: Paciente relata

Leia mais

Leucocitoses: o que há além dos processos inflamatórios

Leucocitoses: o que há além dos processos inflamatórios Leucocitoses: o que há além dos processos inflamatórios Inflamação Leucocitose fisiológica (epinefrina) Dor, medo, exercício Leucograma de estresse (glicocorticoide) Hiperadrenocorticismo, corticoterapia,

Leia mais

LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS. Dúvidas Técnicas: Telefone: PABX (011) 3053-6611 Ramal: 2028

LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS. Dúvidas Técnicas: Telefone: PABX (011) 3053-6611 Ramal: 2028 Telefone PABX (011) 3053-6611 e-mail hcor@hcor.com.br Dúvidas Técnicas Telefone PABX (011) 3053-6611 Ramal 2028 EQUIPE CLINIC CHECK UP Num. Pedido 050802886 10/08/2005 060000 Emissão 11/08/2005 135055

Leia mais

Diagnóstico Imunológico das Infecções Congênitas

Diagnóstico Imunológico das Infecções Congênitas Diagnóstico Imunológico das Infecções Congênitas Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita Vírus da Rubéola Togavirus Vírus de RNA fita simples Principal epítopo dominante:

Leia mais

HBS-Ag - Antígeno Austrália Material: Soro VALOR DE REFERÊNCIA RESULTADO: SORO NÃO REAGENTE Soro Não Reagente TRANSAMINASE OXALACETICA (TGO)

HBS-Ag - Antígeno Austrália Material: Soro VALOR DE REFERÊNCIA RESULTADO: SORO NÃO REAGENTE Soro Não Reagente TRANSAMINASE OXALACETICA (TGO) HBS-Ag - Antígeno Austrália VALOR DE REFERÊNCIA RESULTADO: SORO NÃO REAGENTE Soro Não Reagente Página: 1 de 6 Nota: Este é um teste de triagem, cujo resultado, em caso de positividade não pode ser considerado

Leia mais

A ANÁLISE DAS ANÁLISES

A ANÁLISE DAS ANÁLISES A ANÁLISE DAS ANÁLISES HEMOGRAMA João Farela Neves Unidade de Imunodeficiências Primárias Coordenadora: Dra Conceição Neves Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos Coordenadora: Dra Lurdes Ventura Área

Leia mais

HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Caso Clínico. Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmica: Milena Brandão (6 Ano)

HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Caso Clínico. Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmica: Milena Brandão (6 Ano) HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Caso Clínico Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmica: Milena Brandão (6 Ano) Anamnese Identificação ECS, 11 anos de idade, natural e procedente de Salvador-Ba.

Leia mais

HIPÓTESES: PERITONITE BACTERIANA ESPONTÂNEA EM CIRRÓTICO DESCOMPENSADO ENTEROINFECÇÃO (GASTROENTEROCOLITE)

HIPÓTESES: PERITONITE BACTERIANA ESPONTÂNEA EM CIRRÓTICO DESCOMPENSADO ENTEROINFECÇÃO (GASTROENTEROCOLITE) Caso Clínico 1 (2,0 pontos) Um homem de 50 anos, funcionário público, casado, etanolista diário, deu entrada na emergência, referindo dor abdominal, febre 38 C e evacuações diarreicas aquosas há 24 horas.

Leia mais

Caso Clínico. Humberto B.Lima Forte

Caso Clínico. Humberto B.Lima Forte Caso Clínico Humberto B.Lima Forte Identificação Doente, do sexo feminino, com 26 anos, raça caucasiana, solteira, professora, natural e residente em Proença-a- Nova(Portugal); Queixa Principal Aparecimento

Leia mais

AULAS TEÓRICAS SEMIOLOGIA MÉDICA GERAL I 5º PERÍODO 2009/2 DATA HORÁRIO ASSUNTO PROFESSORES

AULAS TEÓRICAS SEMIOLOGIA MÉDICA GERAL I 5º PERÍODO 2009/2 DATA HORÁRIO ASSUNTO PROFESSORES SEMIOLOGIA MÉDICA GERAL I 5º PERÍODO 2009/2 4 ago 11:00 ÀS 11:50 RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE E ÉTICA MÉDICA FLÁVIA MAGALHÃES 11 ago 11:00 ÀS 11:50 ANAMNESE FLÁVIA MAGALHÃES 18 ago 11:00 ÀS 11:50 SEMIOLOGIA

Leia mais

EXAMES MICROBIOLÓGICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun

EXAMES MICROBIOLÓGICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun EXAMES MICROBIOLÓGICOS Profa Dra Sandra Zeitoun Exames microbiológicos Os microorganismos que causam doenças infecciosas são definidos como patógenos, pois se multiplicam e causam lesão tecidual. Todos

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E EDEMA AGUDO DE PULMÃO. Prof. Dr. José Carlos Jucá Pompeu Filho Cardiologista- Ecocardiografista

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E EDEMA AGUDO DE PULMÃO. Prof. Dr. José Carlos Jucá Pompeu Filho Cardiologista- Ecocardiografista INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E EDEMA AGUDO DE PULMÃO Prof. Dr. José Carlos Jucá Pompeu Filho Cardiologista- Ecocardiografista CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM

Leia mais

Infecções sexualmente transmissíveis

Infecções sexualmente transmissíveis Escola secundária com 2º e 3º ciclos Anselmo de Andrade Infecções sexualmente transmissíveis 9ºD Ciências Naturais 2011/2012 Professora: Isabel Marques Trabalho realizado por: Inês Pinto nº9 Mariana Cantiga

Leia mais

rim medula óssea familiar tecidos córneas tecidos órgãos fígado fígado pulmão pulmão pâncreas pâncreas intestino intestino pâncreas pâncreas

rim medula óssea familiar tecidos córneas tecidos órgãos fígado fígado pulmão pulmão pâncreas pâncreas intestino intestino pâncreas pâncreas familiar rim medula óssea fígado fígado pulmão pulmão pâncreas pâncreas intestino intestino tecidos córneas rim rim pâncreas pâncreas fígado fígado pulmão pulmão órgãos tecidos órgãos rins rins coração

Leia mais

Tudo Exige Preparo. Para a guerra. Para o sexo. Para o banho

Tudo Exige Preparo. Para a guerra. Para o sexo. Para o banho Dr. Gustavo Santos Tudo Exige Preparo Para a guerra Para o sexo Para o banho Falhar em se preparar é preparar-se para falhar Benjamin Franklin Preparo Pré-Operatório: Por Quê? Identificar problemas não-conhecidos

Leia mais

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br São doenças causadas pela proliferação descontrolada de células hematológicas malignas ou incapacidade da medula

Leia mais

Caso Clínico. Anamnese. Anamnese 16/04/2013. Kênia Schultz Pós-graduanda IAMSPE - HSPE - SP

Caso Clínico. Anamnese. Anamnese 16/04/2013. Kênia Schultz Pós-graduanda IAMSPE - HSPE - SP Caso Clínico Kênia Schultz Pós-graduanda IAMSPE - HSPE - SP Anamnese ID: Mulher, 61 anos, solteira, Natural e procedente de São Paulo, Profissão: Funcionária pública - aposentada há 10anos. QP: Diarréia

Leia mais

Um caso de trombose venosa esplâncnica: dificuldades e particularidades. Vaz AM; Eusébio M; Antunes A; Queirós P; Gago T; Ornelas R; Guerreiro H.

Um caso de trombose venosa esplâncnica: dificuldades e particularidades. Vaz AM; Eusébio M; Antunes A; Queirós P; Gago T; Ornelas R; Guerreiro H. Um caso de trombose venosa esplâncnica: dificuldades e particularidades Vaz AM; Eusébio M; Antunes A; Queirós P; Gago T; Ornelas R; Guerreiro H. Sexo feminino, 66 anos. Antecedentes pessoais: - 3 abortos

Leia mais

Carcinoma Sebáceo Inguinal: Um desafio diagnóstico. David Oschilewski Lucares Maria Rita Pereira Bernard Kawa Kac José Augusto da Costa Nery

Carcinoma Sebáceo Inguinal: Um desafio diagnóstico. David Oschilewski Lucares Maria Rita Pereira Bernard Kawa Kac José Augusto da Costa Nery Carcinoma Sebáceo Inguinal: Um desafio diagnóstico David Oschilewski Lucares Maria Rita Pereira Bernard Kawa Kac José Augusto da Costa Nery Caso Clínico Identificação: Paciente masculino, 63 anos, bombeiro,

Leia mais

Como interpretar a Gasometria de Sangue Arterial

Como interpretar a Gasometria de Sangue Arterial Como interpretar a Gasometria de Sangue Arterial Sequência de interpretação e estratificação de risco 08/01/2013 Daniela Carvalho Objectivos da Tertúlia Sequência de interpretação da GSA - Método dos 3

Leia mais

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO)

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO) DADOS DO PACIENTE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO) Iniciais: Registro: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Data de nascimento: / /

Leia mais

Vacina contra Febre Amarela VIGILÂNCIA DE EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINA

Vacina contra Febre Amarela VIGILÂNCIA DE EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINA SECRETARIA DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL CENTRO DE VIGILÂNCIA ESTADUAL EM SAÚDE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROGRAMA ESTADUAL DE IMUNIZAÇÕES Vacina contra Febre Amarela VIGILÂNCIA DE EVENTOS ADVERSOS

Leia mais

c) cite o tratamento mais adequado para esse caso. (7,0 pontos) Respostas:

c) cite o tratamento mais adequado para esse caso. (7,0 pontos) Respostas: 01 Uma mulher de 31 anos de idade, negra, assintomática, fez exame médico de rotina para admissão em emprego. A radiografia de tórax em PA foi a seguinte: a) cite a principal hipótese diagnóstica. (7,0

Leia mais

CASO CLÍNICO PEDIATRIA II

CASO CLÍNICO PEDIATRIA II Regente Professor Doutor Paulo Magalhães Ramalho Docente Dra. Filipa Nunes CASO CLÍNICO PEDIATRIA II Ana Catarina Henriques (3884), Ana Luísa Pereira (6197), Anabela Aires (3918), Duarte Martins (3969)

Leia mais

Parasitoses - Ve V rminoses Prof. Tiago

Parasitoses - Ve V rminoses Prof. Tiago Parasitoses - Verminoses Prof. Tiago INTRODUÇÃO PLATELMINTOS E NEMATÓDEOS: RESPONSÁVEIS POR ALGUMAS PARASITOSES CONHECIDAS COMO VERMINOSES. TENÍASE E ESQUISTOSSOMOSE SÃO CAUSADAS POR PLATELMINTOS; ASCARIDÍASE

Leia mais

Doenças Infecciosas que Acometem a Cavidade Oral

Doenças Infecciosas que Acometem a Cavidade Oral Disciplina: Semiologia Doenças Infecciosas que Acometem a Cavidade Oral PARTE 2 http://lucinei.wikispaces.com Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2012 FAMÍLIA HHV Alfaherpesvirinae HHV1(herpes bucal)

Leia mais

Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 2008.11.24. Tema do Seminário: Imunologia Clínica 2 Autora: Mariana Santos Equipa Revisora:

Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 2008.11.24. Tema do Seminário: Imunologia Clínica 2 Autora: Mariana Santos Equipa Revisora: Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 2008.11.24 Disciplina: Medicina II Prof.: Dr. Manuel Branco Tema do Seminário: Imunologia Clínica 2 Autora: Mariana Santos Equipa Revisora: Bibliografia Anotada do ano

Leia mais

GASOMETRIA ARTERIAL GASOMETRIA. Indicações 11/09/2015. Gasometria Arterial

GASOMETRIA ARTERIAL GASOMETRIA. Indicações 11/09/2015. Gasometria Arterial GASOMETRIA ARTERIAL Processo pelo qual é feita a medição das pressões parciais dos gases sangüíneos, a partir do qual é possível o cálculo do PH sangüíneo, o que reflete o equilíbrio Ácido-Básico 2 GASOMETRIA

Leia mais

Interpretação da Gasometria Arterial. Dra Isabel Cristina Machado Carvalho

Interpretação da Gasometria Arterial. Dra Isabel Cristina Machado Carvalho Interpretação da Gasometria Arterial Dra Isabel Cristina Machado Carvalho Distúrbios Ácido-Base O reconhecimento dos mecanismos homeostáticos que controlam o equilíbrio ácido-base é fundamental, pois os

Leia mais