Unidade IV. Unidade IV

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Unidade IV. Unidade IV"

Transcrição

1 Unidade IV Unidade IV 1 2 BALANÇO SOCIAL E NORMAS ISO O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma entidade sem fins lucrativos, fundada com a missão de difundir a gestão de negócio socialmente responsável. Idealizada por empresários do setor privado, tem associados entre as maiores empresas do país, que respondem por 30% do PIB e empregam um milhão de pessoas. Um ponto comum entre essas empresas é o interesse em estabelecer padrões éticos de relacionamento com funcionários, fornecedores, comunidade, acionistas, poder público, meio ambiente e clientes. Um dos prêmios mais importantes nessa área é o Prêmio Balanço Social, criado em 01 pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberj), Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), Fundação Instituto de Desenvolvimento Empresarial e Social (Fides), Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e Instituto Ethos. O objetivo do prêmio é incentivar as empresas a divulgar as práticas estratégicas de gestão empresarial socialmente responsável. Para a premiação, não são consideradas as ações impostas por lei, mas somente as voluntárias. O balanço social é também conhecido como relatório de sustentabilidade ou relatório de responsabilidade social. É um demonstrativo elaborado anualmente pelas empresas para prestar contas das atividades e dos impactos sociais, econômicos e ambientais da organização. Reúne um conjunto de informações sobre projetos, benefícios e ações sociais e serve Características do balanço social: balanço social é também conhecido como relatório de sustentabilidade ou relatório de responsabilidade social; é um demonstrativo elaborado anualmente pelas empresas para prestar contas das atividades e dos impactos econômicos, sociais e ambientais da organização; reúne um conjunto de informações sobre projetos, benefícios e ações sociais e serve como instrumento estratégico para avaliar e multiplicar o exercício da responsabilidade social corporativa. 86

2 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO 1 como instrumento estratégico, para avaliar e multiplicar o exercício da responsabilidade social corporativa. No documento, a organização expõe políticas internas e externas, explicitando o que faz por seus profissionais, dependentes, colaboradores e comunidade. Com isso, dá transparência a suas atividades, tornando públicos seus compromissos com o desenvolvimento sustentável. As origens do balanço social estão na Europa do pósguerra, quando empresas se conscientizaram de seu papel na reconstrução dos países devastados pelo conflito. No Brasil, o primeiro balanço foi publicado em 1984, numa iniciativa de uma subsidiária da Petrobras, a Nitrofértil. Mas, o impulso definitivo para a divulgação do balanço social veio em 1997 quando Herbert de Souza, o Betinho, e o Instituto Brasileiro de Análises Econômicas e Sociais (Ibase) promoveram uma série de eventos que sensibilizaram a sociedade. O balanço está dividido em quatro partes: 2 30 primeira parte: a empresa apresenta sua missão a razão de ser da organização e sua visão para onde quer ir e como fará para chegar lá, o perfil do empreendimento e o setor da economia em que atua; segunda parte: está reservada para o detalhamento da empresa. Seus princípios e valores, estrutura de funcionamento e governança corporativa estrutura e funcionamento do conselho de administração; terceira parte: é reservada para o detalhamento da atividade empresarial, como indicadores de desempenho social e econômico, ações internas de fortalecimento de relações com seus funcionários e externas com seus fornecedores e parceiros, ações envolvendo a comunidade e seus investimentos sociais e indicadores de desempenho ambiental; quarta parte: é destinada aos anexos. 87

3 Unidade IV.1 Linha do tempo Estes são os principais fatos que marcaram o surgimento e a evolução do balanço social: 1919 A Constituição de Weimar, na Alemanha, introduz o conceito de função social da propriedade Surgem, nos Estados Unidos, os movimentos de responsabilidade social. 196 A Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE) lança sua carta de princípios A Singer publica o primeiro balanço social no mundo. A ONU discute a criação de um código de conduta para empresas transnacionais A Fundação Fides e a ADCE estudam o tema da responsabilidade social A Fides apresenta a proposta de balanço social A Nitrofértil lança o primeiro balanço social no Brasil. 198 Em Portugal, torna-se obrigatória a apresentação do balanço social para empresas com mais de 0 empregados Lideranças econômicas da Europa, Japão e Estados Unidos elaboram os Principles for Busines, que consideram a importância de, paralelamente aos lucros para os acionistas, haver responsabilidade para com funcionários, clientes, fornecedores, financiadores, comunidade, governos locais e nacionais, ou seja, com todos os stakeholders Elaboração do código de ética para o comércio internacional entre cristãos, muçulmanos e judeus. 88

4 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO 1990 Nos Estados Unidos, o Domini 400 Social Index não admite empresas envolvidas com tabaco, álcool, jogo, armas e geração de energia elétrica Surge a ISO de gestão ambiental em decorrência da ECO 92, reunião mundial patrocinada pela ONU, para discutir o desenvolvimento sustentável do século XXI Lei na Dinamarca obriga empresas com ações na Bolsa de Valores a publicar balanço ambiental auditado por auditores externos Herbert de Souza, o Betinho, e o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) promovem eventos, propõem modelo e incentivam a publicação de balanço social. É fundada a GRI, Global Reporting Initiative, movimento internacional pela adoção e uniformização dos relatórios socioambientais publicados pelas empresas Em Porto Alegre, lei municipal cria o balanço social para empresas estabelecidas no município ª Conferência do Instituto Ethos. A Câmara Municipal de São Paulo lança o selo Empresa Cidadã. 00 Lançada a primeira versão dos indicadores Ethos de responsabilidade social. A ONU promove o Global Compact, pacto global com nove princípios nas áreas de direitos humanos, trabalho e meio ambiente O Instituto Ethos lança o guia de elaboração de relatório anual de responsabilidade social. 03 Seminário de capacitação em balanço social. 04 Lançamento oficial, no Brasil, das diretrizes para relatórios de sustentabilidade da GRI, Global Reporting Initiative, 89

5 Unidade IV 1 movimento internacional pela adoção e uniformização dos relatórios socioambientais publicados pelas empresas..2 Normas ISO ISO é a sigla para International Organization for Standardization, uma organização ligada à ONU. É uma entidade não governamental criada em 1947, com sede em Genebra Suíça. O seu objetivo é promover, no mundo, o desenvolvimento da normalização de atividades relacionadas, com a intenção de facilitar o intercâmbio internacional de bens e serviços e desenvolver a cooperação nas esferas intelectual, científica, tecnológica e econômica. Constituída por membros de diversos países, entre eles o Brasil, propõe a padronização de processos de produção e serviços, cujo intuito é facilitar o comércio nacional e internacional. As duas normas mais importantes da série ISO são as da família 9000 e A primeira é concedida a empresas com gestão de qualidade nos processos de produção à pós-venda, e a segunda, a empresas com correta gestão ambiental. A série ISO 9000 é um conjunto de normas que estabelece bases para o funcionamento, a garantia de controle e a comprovação da eficácia dos sistemas da qualidade adotados pelas empresas, mas em nenhum momento irá exigir, e por isso não garantirá que o produto fabricado atenda a requisitos específicos de norma ou regulamento técnico. As normas ISO série 9000 dizem respeito apenas ao sistema de gestão da qualidade de uma empresa e as normas ISO 14000, à gestão ambiental As normas da série ISO 9000 não tratam diretamente da qualidade de produtos. Asseguram, entretanto, a estabilidade do seu processo de produção e sua repetição. A título de ilustração, afirma-se que o certificado ISO 9000 não garante que o vinho de uma determinada vinícola seja mais saboroso que o de outra não certificada. Garantirá, porém, que as características do vinho da vinícola certificada serão mantidas no decorrer do tempo. 90

6 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Para obter a certificação, a empresa deve vir de acordo com as várias exigências das normas. A adequação e implantação dos novos procedimentos são feitos por consultorias autorizadas. No caso do Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é a entidade responsável pelo credenciamento das consultorias. De tempos em tempos, as empresas certificadas passam por auditoria e, caso estejam descumprindo algumas das exigências, podem perder a certificação..3 Cinco passos principais para obtenção da norma definir os objetivos e as metas da qualidade; 2. definir a política de qualidade; 3. identificar os processos e mostrar a relação entre eles; 4. definir como cada processo irá funcionar;. definir como os resultados serão acompanhados e medidos..4 Elementos da ISO série A série de normas ISO 9000 baseia-se em elementos ou critérios que englobam vários aspectos da gestão de qualidade. Apenas a ISO 9001 exige que todos os elementos estejam presentes no sistema da qualidade. A ISO 9002 faz uso de 18 desses elementos (não fazem parte dessa norma o controle de projeto e a assistência técnica), enquanto a ISO 9003 engloba somente 12 desses elementos. Segue uma breve descrição dos elementos das normas ISO 9000: 2 Responsabilidade da administração: requer que a política da qualidade seja definida, documentada, comunicada, implementada e mantida. Além disso, requer que se designe um representante da administração para coordenar e controlar o sistema da qualidade. 91

7 Unidade IV Sistema da qualidade: deve ser documentado na forma de um manual e implementado. Análise crítica de contratos: os requisitos contratuais devem vir completos e bem-definidos. A empresa deve assegurar que tenha todos os recursos necessários para atender às exigências contratuais. Controle de projeto: todas as atividades referentes a projetos (planejamento, métodos para revisão, mudanças, verificações, entre outros) devem ser documentadas. 1 Controle de documentos: requer procedimentos para controlar geração, distribuição, mudança e revisão em todos os documentos. Aquisição: deve-se garantir que as matérias-primas atendam às exigências especificadas. Deve haver procedimentos para a avaliação de fornecedores. Produtos fornecidos pelo cliente: deve-se assegurar que esses produtos sejam adequados ao uso. Identificação e rastreabilidade do produto: requerem a identificação do produto por item, série ou lote durante todos os estágios da produção, entrega e instalação. 2 Controle de processos: requer que todas as fases de processamento de um produto sejam controladas (por procedimentos, normas, entre outros) e documentadas. Inspeção e ensaios: requerem que as matérias-primas sejam inspecionadas (por procedimentos documentados) antes de sua utilização. Equipamentos de inspeção, medição e ensaios: requerem procedimentos para a calibração/aferição, o controle e a manutenção desses equipamentos. 92

8 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Situação da inspeção e ensaios: deve haver, no produto, algum indicador que demonstre por quais inspeções e ensaios ele passou e se foi aprovado ou não. Controle de produto não conforme: requer procedimentos para assegurar que o produto não conforme aos requisitos especificados seja impedido de ser utilizado inadvertidamente. Ação corretiva: exige a investigação e análise das causas de produtos não conformes e adoção de medidas para prevenir a reincidência das não conformidades. 1 Manuseio, armazenamento, embalagem e expedição: requerem a existência de procedimentos para o manuseio, o armazenamento, a embalagem e a expedição dos produtos. Registros da qualidade: devem ser mantidos registros da qualidade ao longo de todo o processo de produção, que devem ser devidamente arquivados e protegidos contra danos e extravios. Auditorias internas da qualidade: deve-se implantar um sistema de avaliação do programa da qualidade. Treinamento: devem ser estabelecidos programas de treinamento para manter, atualizar e ampliar os conhecimentos e as habilidades dos funcionários. 2 Assistência técnica: requer procedimentos para garantir a assistência a clientes. Técnicas estatísticas: devem ser utilizadas técnicas estatísticas adequadas, para verificar a aceitabilidade da capacidade do processo e as características do produto. O sucesso para implantação e manutenção dos processos de gestão da qualidade ou responsabilidade ambiental passa pela adesão de toda a empresa. Cada funcionário deve 93

9 Unidade IV comprometer-se com as metas e envolver-se no processo. Para tanto, é comum a empresa formar equipes de facilitadores, pessoas previamente treinadas que desempenham o papel de divulgadores e motivadores organizacionais. Em 06, havia 7.03 empresas certificadas com a ISO 9001 no Brasil, sendo 72 delas no Ceará. O estado com maior número de certificações é São Paulo, com Quanto à norma 14001, foram concedidas 2 certificações em todo o país GESTÃO DE PROCESSOS 11.1 Conceitos Processo, para Davenport (1994), é uma ordenação específica das atividades de trabalho no tempo e no espaço, com um começo, um fim, inputs e outputs claramente identificados, enfim, uma estrutura para ação. Harrington (1993) define processo como um grupo de tarefas interligadas logicamente que utilizam os recursos da organização para gerar os resultados definidos de forma a apoiar os seus objetivos. Para Johansson (199), processo é o conjunto de atividades ligadas que tomam um insumo (input) e o transformam, para criar um resultado (output). Teoricamente, a transformação que nele ocorre deve adicionar valor e criar um resultado mais útil e eficaz ao recebedor acima ou abaixo da cadeia produtiva Importância do estudo de processos Davenport (1994): É uma ordenação específica das atividades de trabalho no tempo e no espaço, com um começo, um fim e inputs/outputs claramente identificados. Harrington (1993): Um grupo de tarefas interligadas, logicamente que utilizam os recursos da organização para gerar os resultados definidos de forma a apoiar os seus objetivos. Johansson (199): É o conjunto de atividades ligadas que tomam um insumo (input) e o transformam para criar um resultado (output). 2 As organizações investem anualmente montantes significativos dos seus recursos em reestruturação, para manter-se flexíveis e inovadoras em ambientes competitivos e turbulentos. 94

10 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Ao se basear nessa observação, a área empresarial tem apresentado um interesse acentuado na mudança organizacional e vem desenvolvendo e aprimorando abordagens e metodologias destinadas ao realinhamento estratégico entre sua estrutura, seus objetivos e processos. Essa realidade torna complexa a escolha de um conjunto de técnicas e ferramentas adequadas às necessidades e características de cada caso. O aprendizado organizacional deve ser um fator crítico de sucesso, devendo ser estimulado pelo espírito crítico-interrogativo e o uso de ferramentas, tornando os membros da organização mais conscientes da realidade do trabalho organizacional e das consequências de suas escolhas estratégicas. Gestão de processos não é uma função nova. 1 2 Adam Smith, um dos primeiros estudiosos da administração, já a relatava em um estudo sobre uma fábrica de alfinetes. O que mudou, e tornou o tema muito atual, foi a necessidade de otimizar os processos, para conseguir a melhor relação custo, preço final do produto ou serviço e qualidade, pelo acirramento da competição nos mercados. Os objetivos dos métodos de gerenciamento de processos são identificar as oportunidades de melhoria das operações e aquelas que não acrescentam valor ao cliente, e podem ser substituídas ou minimizadas, e integrar os vários processos internos. Na visão da gestão de processos, as relações dentro da organização são sempre uma interação entre cliente e fornecedor. 30 O departamento de produção, por exemplo, é fornecedor do departamento de vendas, à medida que produz o que vai ser vendido, e é cliente do departamento de compras, que lhe fornece os insumos para a fabricação do produto. 9

11 Unidade IV De modo geral, os departamentos são clientes em determinadas situações e fornecedores em outras, dependendo dos processos em que estejam envolvidos. A figura a seguir ilustra essa situação: Requisitos Fornecedor C F C F C F C F Cliente Necessidade Entrada C F C F C F C F Saída C = Cliente F = Fornecedor O sucesso da organização num ambiente extremamente competitivo e mutável está relacionado com a compreensão dos processos e de sua gestão. A tabela a seguir mostra a diferença entre a visão tradicional e a visão de processo: 1 Atributos Visão tradicional Visão de processo 1. Foco Chefe Cliente 2. Relacionamento Cadeia de comando Cliente - Fornecedor 3. Orientação Hierárquica Processo 4. Quem toma decisão Gerência Todos os participantes. Estilo Autoritário Participativo Em cada organização, existem processos fundamentais para garantir o sucesso dos negócios são os processos-chave, os quais produzem resultado de alto impacto para os clientes e para os resultados da organização. Falhas nesses processos comprometem o desempenho do sistema e colocam em risco grande quantidade de recursos. Dessa forma, a gestão de processos é um meio para a organização atingir suas metas. 96

12 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Após a análise de processos, o gestor deve ser capaz de identificar tudo o que os processos contemplam e o que não contemplam e suas inter-relações. Deve, ainda, estabelecer objetivos e metas a ser atingidos com o esforço de aperfeiçoamento dos processos-chave. O gerente de processos é um profissional que conhece as necessidades e exigências dos consumidores e as restrições internas de tecnologia e recursos. Deve estar apto a propor melhorias nos procedimentos e a redefinir políticas Fluxogramas 1 Uma das formas de comunicar à organização as etapas dos processos é por meio de fluxogramas. Fluxograma é uma maneira de representar graficamente um processo existente ou a ser criado. Veja o exemplo a seguir: é um fluxograma de seis passos para organizar uma festa de aniversário: Organizar uma festa de aniversário Fazer uma lista de convidados Telefonar para os convidados Encomendar os bolos e salgadinhos Comprar bebidas Preparar o salão de festas Servir a comida e a bebida Cantar parabéns, cortar e servir o bolo Limpar o salão de festas No exemplo anterior, usamos o diagrama de blocos, um dos tipos de fluxograma. Outros são: o fluxograma padrão, que analisa as inter-relações; fluxogramas funcionais, que mostram os fluxos entre organizações ou áreas; e fluxogramas geográficos, que mostram os fluxos entre localidades. 97

13 Unidade IV Os fluxogramas são ferramentas que, além de facilitar a comunicação, permitem visualizar como os elementos se relacionam, comparando-os com o processo real. Seu objetivo é facilitar o conhecimento sobre o processo Perspectiva do cliente 1 A sobrevivência da organização depende do cliente, cuja opinião é, de fato, a única importante. Se um cliente acha que um produto é ruim, ele é ruim, independentemente de quantos recursos foram gastos para produzi-lo ou quanto esforço de controle de qualidade se demandou. A gestão de processos não pode esquecer essa premissa e deve sempre atentar para as mudanças do ambiente, para se adaptar a elas, e estar pronta para alterar os processos. Num ambiente fortemente competitivo, é grande o número de ameaças de substituição ou obsolescência de produtos e serviços. Por exemplo: antes da invenção das câmeras fotográficas digitais, revelar filmes e ampliar fotografias em uma hora era um grande diferencial. Hoje, máquinas automáticas fazem isso em um minuto a um custo abaixo de R$ 1,00 por cópia. As lojas de ampliação de fotografias ou modificam seus processos e atualizam seus recursos tecnológicos ou sairão do mercado Gargalos do processo Gargalos são pontos que ditam o ritmo do processo. Identificar e eliminar gargalos são formas de dar agilidade ao processo. Na linha de produção é fácil identificar gargalos, mas, em outros setores, o esforço de identificação pode ser enorme, como costuma ocorrer nos processos administrativos. Um exemplo de gargalo é a digitação de dados num sistema de informática. Não importa qual a velocidade de processamento do sistema, ela será sempre ditada pela digitação manual. Uma 98

14 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO maneira teórica de contornar esse gargalo é implantar um sistema de digitalização por scanner. 12 GERÊNCIA DE PROJETOS 12.1 O que é gerenciamento de projeto? 1 2 Joseph M. Duran afirmou que um projeto é um problema escalonado no tempo para ser resolvido. Podemos entender que os projetos são conduzidos para resolver os problemas e os desafios das organizações. Isso remete à questão de como melhor conduzir um projeto para o seu sucesso, ou seja, como gerenciar um projeto. De acordo com o PMI (Project Management Institute), gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades de um projeto, visando atender ou exceder as necessidades e expectativas dos envolvidos nesse projeto. As pessoas gerenciam projetos considerando basicamente três disciplinas; cada uma delas é o universo de conhecimentos tido sobre cada área do conhecimento de gestão. Se o domínio de cada disciplina for representado por um círculo, o gerenciamento de um projeto específico toma parte de cada uma delas. Neste módulo, discutiremos a gerência de projetos e o uso de um método de desenvolvimento de produto ou serviço focado nas necessidades dos clientes Conceituando Um projeto é uma atividade temporária, com datas para começar e terminar e uma previsão orçamentária a cumprir, que visa criar ou aperfeiçoar um produto ou serviço. O papel do gerente de projeto é assegurar que os objetivos sejam atingidos dentro do prazo e do orçamento determinados de acordo com os parâmetros de qualidade propostos. O papel do gerente de projeto é assegurar que os objetivos sejam atingidos dentro do prazo e do orçamento determinados, e de acordo com os parâmetros de qualidade propostos. 99

15 Unidade IV Enquadram-se na categoria de projetos inúmeras iniciativas, como: o desenvolvimento de normas para orientar as telefonistas em como atender as ligações, a construção de um prédio de apartamentos, a elaboração de processos de venda que visem aumentar a taxa de fechamento de pedidos. O sucesso de um projeto está, entre outros fatores, em sua definição bastante clara. Para que os integrantes não se percam em longas discussões sobre o produto ou serviço ideal, é preciso determinar, no início, tudo o que deve e, principalmente, o que não deve ser feito. É a definição do escopo do projeto. Para sua correta condução, alguns passos devem ser seguidos: recursos humanos: a equipe deve ser escolhida de acordo com as habilidades individuais e trabalhar unida; tempo: os prazos para a conclusão de cada etapa devem ser rigorosamente monitorados. A criação de relatório de progresso, que circulará por entre os integrantes, é uma forma impessoal de cobrar mais empenho daqueles que não estão conseguindo cumprir os prazos; integração: cabe ao gerente do projeto fiscalizar o cumprimento de todas as etapas; qualidade: o padrão esperado de qualidade deve ser perseguido em cada etapa; custo: o custo total do projeto deve ser dividido por etapa e sua manutenção deve ser perseguida; risco: o gerente deve vir atento a todos os riscos de atraso na conclusão de cada etapa e antecipar-se a eles; parcerias: em muitos projetos, há necessidade da participação de pessoas externas à organização, como: fornecedores, clientes-alvo, entre outros. 0

16 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Antes de passarmos ao gerenciamento de projetos, vamos reforçar o conceito de projeto. Projeto é: Atividade temporária caracterizada por uma sequência clara e lógica de eventos que visa atingir um objetivo dentro de parâmetros predefinidos de tempo, custo, recursos e qualidade Gerenciamento de projetos O gerenciamento de projetos ganhou popularidade nas últimas décadas em função de várias mudanças na organização. Algumas delas foram: 1. processo de terceirização e redução de mão de obra menos pessoas para realizar mais tarefas; 2. projetos e serviços maiores e mais complexos; 3. competição feroz; 4. acesso à informação mais fácil; 1. aumento no nível de exigência dos clientes; 2 6. desenvolvimento tecnológico exponencial; 7. internacionalização da economia, com empresas transnacionais buscando práticas uniformes de gerenciamento. O gerenciamento de projetos pode ser usado em qualquer tipo de projeto e em qualquer linha de negócios. É função do gerente de projeto agilizar as decisões, aumentar o controle sobre cada etapa, integrar todas as áreas envolvidas e gerenciar o risco de fracasso. Cabe ainda a esse profissional adaptar e reorientar a estrutura do projeto em vista das mudanças no ambiente competitivo. 1

17 Unidade IV Muitas causas do fracasso de projetos são externas e estão fora do controle da organização, como: mudança no cenário político-econômico, evolução tecnológica e outras. Mas muitas também são internas e perfeitamente controláveis, como: 1. estimativa de tempo para execução malfeita; 2. pouca compreensão da complexidade das tarefas; 3. sistema de controle inadequado; 4. treinamento e capacitação inadequados;. falha na liderança, com o aparecimento de círculos de poder paralelos e rivais; 6. metas mal-estabelecidas, entre outros Quality Function Deployment (QFD) 1 Durante a década de 1960, o Japão experimentou forte crescimento na indústria automobilística. Em razão disso, a indústria realizava constantes modificações nos modelos e lançava muitos veículos novos. Surgiu a necessidade de criar um modelo que garantisse a qualidade do produto desde a fase do projeto. Yoji Akao e Shigeru Mizuno deram origem ao método conhecido como Quality Function Deployment (QFD), traduzido para o português por Desdobramento da Função Qualidade. 2 O QFD é um método para desenvolvimento de produtos, também utilizado para desenvolver serviços, que, além de garantir a qualidade desde as fases iniciais, ouve as exigências dos clientes e as traduz em características mensuráveis, criando produtos e serviços que atendam ou superem as expectativas desses clientes. 2

18 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Um outro enfoque do mesmo autor: 1 Segundo Akao (1990), QFD é a conversão dos requisitos do consumidor em características de qualidade do produto e o desenvolvimento da qualidade de projeto para o produto acabado, por meio de desdobramentos sistemáticos das relações entre os requisitos do consumidor e as características do produto. Esses desdobramentos iniciam-se em cada mecanismo e se estendem para cada componente ou processo. A qualidade global do produto será formada por meio dessa rede de relações. Ainda é um método de pouca aplicação no Brasil e sua implementação iniciou-se após 199. As empresas que implantaram o método, procuravam, de modo geral, uma melhoria no processo de desenvolvimento de produto, já havendo registro de seu uso para comercialização de tomates em supermercados. Os passos básicos são: 1. identificação das necessidades dos clientes: do que o cliente precisa? Como ele quer o produto? Quanto está disposto a pagar por ele?, entre outros; 2. estabelecimento do conceito do produto: qual produto ou serviço atende, da melhor forma, à necessidade do cliente?; projeto do produto ou serviço e do processo: como desenvolver o produto ou serviço ideal para atender às necessidades do meu cliente, com os recursos disponíveis?; 4. estabelecimento dos padrões-proposta: definir quais os atributos do produto ou serviço valorizados pelo cliente; 3

19 Unidade IV. fabricação e teste do lote piloto: teste de procedimentos para chegar ao produto ou serviço final; 6. avaliação da satisfação do cliente: buscar a aprovação do cliente e corrigir falhas, se houver, até chegar ao produto ou serviço ideal; 7. estabelecimento da padronização final: o produto ou serviço passa a fazer parte do portfólio da empresa; 8. reflexão sobre o processo de desenvolvimento: análise dos resultados. 12. Estudo de caso Leia e analise o estudo de caso deste módulo. Isso irá ajudá-lo a compreender melhor os recursos do QFD. Bibliografia básica BOYETT, Joseph; BOYETT Jimmie. O guia dos gurus. Campus: Rio de Janeiro, 1999; 01. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. 9. ed. São Paulo: Atlas, Bibliografia complementar ALTER, Steven. Information Systems Foundation Of E-Business. [s.l]: Prentice Hall, 01. BABBAGE, Charles; HYMAN, Anthony. Science and reform. Cambrigde: Cambridge University Press, 08. 4

20 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Cláudia C.; KLOECKNER, Mônica C. Administração Teorias e processo. São Paulo: Prentice Hall, 04. DRUCKER, PETER. Managing for results. [s.l.]: Harper, 06. GOMES, Luiz Flávio Autran Monteiro. Tomada de decisão gerencial. São Paulo: Atlas, 02. KATZ, ROBERT. Skills of an effective administrator. [s.l.]: Perseus Book, 09. KOONTZ, Harold. Princípios de administração: uma análise das funções administrativas. 1. ed. São Paulo: Livraria Pioneira, MEIRELES, Manuel; PAIXÃO, Marisa Regina. Teorias da administração: clássicas e modernas. São Paulo: Futura, 03. O BRIEN, James A.; MARAKAS, George M. Administração de sistemas de informação. São Paulo: McGraw Hill Brasil, 07. ROBBINS, Stephen Paul. O processo administrativo integrando teoria e prática. 1. ed. São Paulo: Atlas, SANDERS, T. I. Strategic thinking and the new science. New York: The Free Press, TAYLOR, Frederick Winslow. The principles of scientific management. [s.l.]: W. W. Norton American Management Association. Disponível em: < Conselho Federal da Administração. Disponível: em: <

CONSULTORIA. Sistema de Gestão ISO 9001 - Lean Esquadrias

CONSULTORIA. Sistema de Gestão ISO 9001 - Lean Esquadrias CONSULTORIA Sistema de Gestão ISO 9001 - Lean Esquadrias PADRÃO DE QUALIDADE DESCRIÇÃO ISO 9001 Esse Modelo de Produto de Consultoria tem por objetivo definir e melhorar todos os processos da empresa,

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

Gerência de Projetos

Gerência de Projetos Gerência de Projetos Escopo Custo Qualidade Tempo CONCEITO PROJETOS: são empreendimentos com objetivo específico e ciclo de vida definido Precedem produtos, serviços e processos. São utilizados as funções

Leia mais

CICLO DE EVENTOS DA QUALIDADE

CICLO DE EVENTOS DA QUALIDADE Maio de 2003 CICLO DE EVENTOS DA QUALIDADE Dia 12/05/2003 Certificação e homologação de produtos, serviços e empresas do setor aeroespacial,com enfoque na qualidade Dia 13/05/2003 ISO 9001:2000 Mapeamento

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA 04) O que é uma Norma Aquilo que se estabelece como base ou medida para a realização

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

ISO NAS PRAÇAS. Oficina ISO 9001-2008 Formulação da Política da Qualidade. Julho/2011

ISO NAS PRAÇAS. Oficina ISO 9001-2008 Formulação da Política da Qualidade. Julho/2011 Oficina ISO 9001-2008 Formulação da Política da Qualidade Julho/2011 GESPÚBLICA Perfil do Facilitador Servidor de carreira que tenha credibilidade Bom relacionamento interpessoal Acesso a alta administração

Leia mais

AA1000: Estrutura de gestão da responsabilidade corporativa. Informações gerais

AA1000: Estrutura de gestão da responsabilidade corporativa. Informações gerais AA1000: Estrutura de gestão da responsabilidade corporativa Informações gerais Produzido por BSD Brasil. Pode ser reproduzido desde que citada a fonte. Introdução Lançada em novembro de 1999, em versão

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Qualidade de Software

Qualidade de Software Rafael D. Ribeiro, M.Sc. rafaeldiasribeiro@gmail.com http://www.rafaeldiasribeiro.com.br A expressão ISO 9000 (International Organization for Standardization) designa um grupo de normas técnicas que estabelecem

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Página 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo

Leia mais

1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão

1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão 1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão ISO 9001:2015 Histórico da série 2 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão Histórico da série REVISÕES DA SÉRIE ISO 9000 2000 2008 2015 1994 1987 3 2009 CBG Centro Brasileiro

Leia mais

Código de Fornecimento Responsável

Código de Fornecimento Responsável Código de Fornecimento Responsável Breve descrição A ArcelorMittal requer de seus fornecedores o cumprimento de padrões mínimos relacionados a saúde e segurança, direitos humanos, ética e meio ambiente.

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão da Qualidade Sistema de Gestão da Qualidade Coordenadora Responsável Mara Luck Mendes, Jaguariúna, SP, mara@cnpma.embrapa.br RESUMO Em abril de 2003 foi lançado oficialmente pela Chefia da Embrapa Meio Ambiente o Cronograma

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação

Leia mais

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação Capítulo 2 E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação 2.1 2007 by Prentice Hall OBJETIVOS DE ESTUDO Identificar e descrever as principais características das empresas que são importantes

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação.

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação. ISO 9001 A ISO 9001 é um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) standard que exige que uma dada organização satisfaça as suas próprias exigências e as dos seus clientes e reguladores. Baseia-se numa metodologia

Leia mais

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo:

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo: Perguntas e respostas sobre gestão por processos 1. Gestão por processos, por que usar? Num mundo globalizado com mercado extremamente competitivo, onde o cliente se encontra cada vez mais exigente e conhecedor

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles.

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental Cronograma finalização da disciplina GA I Instrumentos de Gestão Ambiental São ferramentas que auxiliam o gestor no seu plano de gestão ambiental Política e Legislação Ambiental Licenciamento Ambiental

Leia mais

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação?

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação? O que é a norma ISO? Em linhas gerais, a norma ISO é o conjunto de cinco normas internacionais que traz para a empresa orientação no desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

Trilhas Técnicas SBSI - 2014

Trilhas Técnicas SBSI - 2014 brunoronha@gmail.com, germanofenner@gmail.com, albertosampaio@ufc.br Brito (2012), os escritórios de gerenciamento de projetos são importantes para o fomento de mudanças, bem como para a melhoria da eficiência

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência

Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência Introdução O panorama que se descortina para os próximos anos revela um quadro de grandes desafios para as empresas. Fatores como novas exigências dos

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL. Modelo da Série NBR ISO 9000

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL. Modelo da Série NBR ISO 9000 GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL Modelo da Série NBR ISO 9000 Modelo da Série NBR ISO 9000 A Garantia da Qualidade requer uma ação coordenada de todo sistema produtivo da empresa, do fornecedor de insumos de

Leia mais

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS Sistema Eletrobrás Política de Logística de Suprimento do Sistema Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO 4 POLÍTICA DE Logística de Suprimento

Leia mais

Oficina de Gestão de Portifólio

Oficina de Gestão de Portifólio Oficina de Gestão de Portifólio Alinhando ESTRATÉGIAS com PROJETOS através da GESTÃO DE PORTFÓLIO Gestão de portfólio de projetos pode ser definida como a arte e a ciência de aplicar um conjunto de conhecimentos,

Leia mais

PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos

PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos As organizações em torno do mundo estão implantando processos e disciplinas formais

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 350-GR/UNICENTRO, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013. Aprova, ad referendum do CEPE, o Curso de Especialização em MBA em Gestão Estratégica de Organizações, modalidade regular, a ser ministrado no

Leia mais

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS Vanice Ferreira 12 de junho de 2012 GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais DE QUE PROCESSOS ESTAMOS FALANDO? GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais

Leia mais

Política de Logística de Suprimento

Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento 5 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas Eletrobras, através da integração

Leia mais

Marcos Antonio Lima de Oliveira, MSc Quality Engineer ASQ/USA Diretor da ISOQUALITAS www.qualitas.eng.br qualitas@qualitas.eng.

Marcos Antonio Lima de Oliveira, MSc Quality Engineer ASQ/USA Diretor da ISOQUALITAS www.qualitas.eng.br qualitas@qualitas.eng. 01. O QUE SIGNIFICA A SIGLA ISO? É a federação mundial dos organismos de normalização, fundada em 1947 e contanto atualmente com 156 países membros. A ABNT é representante oficial da ISO no Brasil e participou

Leia mais

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES CAPÍTULO 1 Gestão da produção: história, papel estratégico e objetivos Prof. Glauber Santos 1 GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES 1.1 Gestão da produção: apresentação Produção

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) A CONCERT Technologies S.A. prioriza a segurança de seus Colaboradores, Fornecedores,

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Módulo 2. Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios

Módulo 2. Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios Módulo 2 Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios Origem do BSC Cenário Competitivos CONCORRENTE A CONCORRENTE C VISÃO DE FUTURO ESTRATÉGIA

Leia mais

Questionário para Instituidoras

Questionário para Instituidoras Parte 1 - Identificação da Instituidora Base: Quando não houver orientação em contrário, a data-base é 31 de Dezembro, 2007. Dados Gerais Nome da instituidora: CNPJ: Endereço da sede: Cidade: Estado: Site:

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

Conceitos Básicos de Gestão de Projetos

Conceitos Básicos de Gestão de Projetos Administração Conceitos Básicos de Gestão de Projetos Luciano Venelli Costa Objetivos Diferenciar um de um processo. Compreender o ambiente que cerca os s. Identificar as fases do ciclo de vida de um.

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

Treinamento Gestão da Qualidade - Cartilha

Treinamento Gestão da Qualidade - Cartilha Treinamento Gestão da Qualidade - Cartilha Apresentação A AGM está se estruturando nos princípios da Qualidade Total e nos requisitos da Norma NBR ISO 9001:2000, implantando em nossas operações o SGQ Sistema

Leia mais

POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO E ENGAJAMENTO COM PÚBLICOS DE INTERESSE DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO E ENGAJAMENTO COM PÚBLICOS DE INTERESSE DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO E ENGAJAMENTO COM PÚBLICOS DE INTERESSE DAS Versão 2.0 09/02/2015 Sumário 1 Objetivo... 3 1.1 Objetivos Específicos... 3 2 Conceitos... 4 3 Princípios... 5 4 Diretrizes... 5 4.1

Leia mais

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão:

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão: 4.2.2 Manual da Qualidade Está estabelecido um Manual da Qualidade que inclui o escopo do SGQ, justificativas para exclusões, os procedimentos documentados e a descrição da interação entre os processos

Leia mais

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Apresentação O programa de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Projetos tem por fornecer conhecimento teórico instrumental que

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Escolha os melhores caminhos para sua empresa

Escolha os melhores caminhos para sua empresa Escolha os melhores caminhos para sua empresa O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio

Leia mais

ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO EM ORGANIZAÇÕES

ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO EM ORGANIZAÇÕES V CONGRESSO BRASILEIRO DE METROLOGIA Metrologia para a competitividade em áreas estratégicas 9 a 13 de novembro de 2009. Salvador, Bahia Brasil. ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos APRESENTAÇÃO

Pesquisa realizada com os participantes do 16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos APRESENTAÇÃO Pesquisa realizada com os participantes do de APRESENTAÇÃO O perfil do profissional de projetos Pesquisa realizada durante o 16 Seminário Nacional de, ocorrido em Belo Horizonte em Junho de, apresenta

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO ESTRATÉGIA CICLO PDCA CICLO PDCA 09/04/2015 GESTÃO DE ESCOPO GERENCIAMENTO DE PROJETOS ACT

PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO ESTRATÉGIA CICLO PDCA CICLO PDCA 09/04/2015 GESTÃO DE ESCOPO GERENCIAMENTO DE PROJETOS ACT UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL PLANEJAMENTO 2 GERENCIAMENTO DE PROJETOS SUBMETIDA E APROVADA A PROPOSTA DO PROJETO PROCESSO DE PLANEJAMENTO GESTÃO DE Processo fundamental

Leia mais

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO Política da QUALIDADE A satisfação do cliente está na base das operações do Grupo Volvo. A Qualidade é um pré

Leia mais

ESTRUTURA ISO 9.001:2008

ESTRUTURA ISO 9.001:2008 Sistema de Gestão Qualidade (SGQ) ESTRUTURA ISO 9.001:2008 Objetivos: Melhoria da norma existente; Melhoria do entendimento e facilidade de uso; Compatibilidade com a ISO 14001:2004; Foco Melhorar o entendimento

Leia mais

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO PMI PULSO DA PROFISSÃO RELATÓRIO DETALHADO GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO Destaques do Estudo As organizações mais bem-sucedidas serão aquelas que encontrarão formas de se diferenciar. As organizações estão

Leia mais

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE CONTEXTO DO PROGRAMA O Texbrasil, Programa de Exportação da Indústria da Moda Brasileira, foi criado em 2000 pela Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção)

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO Política de SEGURANÇA Política de SEGURANÇA A visão do Grupo Volvo é tornar-se líder

Leia mais

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE CONTEXTO DO PROGRAMA O Texbrasil, Programa de Internacionalização da Indústria da Moda Brasileira, foi criado em 2000 pela Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE. Isac Aguiar isacaguiar.com.br isacaguiar@gmail.com

SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE. Isac Aguiar isacaguiar.com.br isacaguiar@gmail.com SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Isac Aguiar isacaguiar.com.br isacaguiar@gmail.com Contexto SGQ SGQ Sistema de Gestão da Qualidade Sistema (Definição do dicionário Michaelis) 1- Conjunto de princípios

Leia mais

SInGI Sistema de Informação de Gestão Integrada

SInGI Sistema de Informação de Gestão Integrada SInGI Sistema de Informação de Gestão Integrada 2 O QUE É O PROJETO? É a implantação no novo Sistema de Informação de Gestão Integrada (SInGI) da Unimed Blumenau, em substituição ao atual ERP - sistema

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

GESTÃO POR PROCESSOS

GESTÃO POR PROCESSOS GESTÃO POR PROCESSOS O que é um Processo: Uma série de ações que produz um resultado que agrega valor ao produto ou serviço. Gestão de Processos: Conjunto de ações sistemáticas, baseadas em fatos e dados

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL MANUAL Elaborado por Comitê de Gestão de Aprovado por Paulo Fernando G.Habitzreuter Código: MA..01 Pag.: 2/12 Sumário Pag. 1. Objetivo...

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO. Prof.: Daniela Pedroso Campos

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO. Prof.: Daniela Pedroso Campos FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof.: Daniela Pedroso Campos Objetivo Geral: Compreender o que é Administração, o que os administradores fazem e quais os princípios, as técnicas e as ferramentas que direcionam

Leia mais

PMI Project Management Institute

PMI Project Management Institute PMP - Project Management Professional desde 1998 Presidente do Project Management Institute RS 00/04 Coordenador Latino-Americano do PMI-ISSIG por Projetos na Abordagem PMI Vice-Presidente da SUCESU-RS

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas O que é qualidade? Qualidade é a adequação ao uso. É a conformidade às exigências. (ISO International

Leia mais

TÓPICOS DE ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 4 PRÁTICAS DE GESTÃO

TÓPICOS DE ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 4 PRÁTICAS DE GESTÃO TÓPICOS DE ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 4 PRÁTICAS DE GESTÃO Índice 1. Práticas de Gestão...3 2. Estilos de Liderança...3 3. Substitutos de Liderança...4 4. Balanced Scorecard...5 4.1. Passo 1... 5 4.2. Passo

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

ISO 9000 para produção de SOFTWARE

ISO 9000 para produção de SOFTWARE ISO 9000 para produção de SOFTWARE A expressão ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas que estabelecem um modelo de gestão da qualidade para organizações em geral, qualquer que seja o seu tipo ou

Leia mais