Profa. Vanessa Brihy. Unidade III ÉTICA E LEGISLAÇÃO

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1 Profa. Vanessa Brihy Unidade III ÉTICA E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E EMPRESARIAL

2 Os direitos e garantias das pessoas residentes no país, brasileiras ou estrangeiras Segundo Bastos (2002, p.316), com a atual redação e evolução histórica dos direitos e garantias individuais através da Constituição Federal, é assegurada a igualdade de todos perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Surgiu, a partir do termo igualdade, o princípio da isonomia, que é a equiparação de todos os indivíduos em relação aos direitos e obrigações.

3 Os direitos e garantias das pessoas residentes no país, brasileiras ou estrangeiras De acordo com Moraes (2005, p.285), o princípio da igualdade ou isonomia é um dos princípios de mais difícil tratamento jurídico, pois não se trata de um tratamento igual perante o direito e sim de uma igualdade real e efetiva perante os bens da vida. A busca constante da isonomia ou igualdade entre as pessoas tem o intuito de eliminar as desigualdades sociais existentes na vida delas.

4 Os direitos e garantias das pessoas residentes no país, brasileiras ou estrangeiras Para muitos estudiosos da área, a própria igualdade é uma utopia, no sentido de que todos possuem iguais condições de vida, sem discriminações. De acordo com Bastos (2002, p.320), a igualdade é uma situação de identidade de todos perante as possibilidades e os benefícios que a vida oferece, embora a fortuna, a educação e a cultura fiquem à mercê de quem tenha talento suficiente para adquiri-los.

5 Os direitos e garantias das pessoas residentes no país, brasileiras ou estrangeiras Nesse ponto é que a igualdade era ferida, pois discriminava os indivíduos. No decorrer dos anos, o princípio da isonomia ou igualdade, sem perder sua essência, modernizou-se com o intuito de impedir que os indivíduos fossem discriminados e diferenciados pelas leis. O artigo 5º, inciso I da Constituição Federal, é um exemplo disso: homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição.

6 Os direitos e garantias das pessoas residentes no país, brasileiras ou estrangeiras De acordo com Bastos (2005, p.290), no princípio da legalidade, ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei, surgindo como uma das vigas mestras do nosso ordenamento jurídico. O respectivo princípio garante ao indivíduo questionar contra os possíveis desmandos dos Poderes Executivo e Judiciário, que imponham deveres ou obrigações ao indivíduo, calçados apenas na sua autoridade. Trata-se mais uma garantia constitucional do que um direito individual, já que não assegura um bem da vida.

7 Os direitos e garantias das pessoas residentes no país, brasileiras ou estrangeiras O princípio da liberdade de expressão, é um dos importantes e pode configurar-se no patamar dos direitos individuais. De acordo com o artigo 11º da Declaração dos Direitos do Homem/1789, a livre comunicação dos pensamentos e das opiniões é um dos direitos mais preciosos do homem, ou seja, todo cidadão pode falar, escrever, exprimir-se livremente, sujeito a responder pelo abuso desta liberdade nos casos determinados pela lei. Está intimamente ligado ao estatuto jurídico dos meios de comunicação, da imprensa, das telecomunicações e da correspondência.

8 Os direitos e garantias das pessoas residentes no país, brasileiras ou estrangeiras De acordo com o artigo 5º, inciso VIII da Constituição Federal, ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se, ao invocar para eximir- se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei. Nesse sentido, a extensão do direito de livre expressão do pensamento não se torna equitativo e uniforme para todos. (Ex.: limitação do direito de expor as opiniões políticas dentro de repartições e órgãos públicos).

9 Os direitos e garantias das pessoas residentes no país, brasileiras ou estrangeiras A liberdade religiosa é a adesão e o respeito a certos valores morais e espirituais que não são focados por nenhum sistema religioso (Ex.: movimentos pacifistas com o objetivo de banir a guerra e focar a paz). Afirma Bastos (2002, p.335) que a liberdade religiosa significa dizer que pode ser exercida em princípio em qualquer lugar e não necessariamente nos templos, embora estes gozem de imunidade fiscal.

10 Os direitos e garantias das pessoas residentes no país, brasileiras ou estrangeiras Com o estudo dos referidos princípios, concluímos que nenhuma situação que envolve direitos e garantias pode ser absoluta. A Constituição Federal se refere ao respeito às normas, à observância à ordem pública e aos bons costumes.

11 Interatividade É a equiparação de todos os indivíduos em relação aos direitos e obrigações: a) Princípio da Isonomia; b) Princípio da Legalidade; c) Princípio da Liberdade de Expressão; d) Princípio da Proteção; e) NDA.

12 Direitos sociais Segundo o Professor Domingos Sávio Zainaghi (2007, p.29), Os mais importantes princípios do Direito do Trabalho são: da proteção, da irrenunciabilidade, da continuidade da relação do emprego e da primazia da realidade.

13 Direitos Sociais O princípio da Proteção está subdividido em três: da aplicação da norma mais favorável; da condição mais benéfica e do indubio pro misero: da aplicação da norma mais favorável: havendo pluraridade de normas aplicáveis a uma relação de trabalho, deverá ser aplicada a mais favorável ao trabalhador (Ex.: CF Brasileira garante a todos os trabalhadores art. 7º, XVI - que a remuneração das horas extras, será acrescida no mínimo, em 50% à normal, mas, se a empresa, através do acordo coletivo da categoria, estabelece valor maior, a norma convencional prevalecerá em detrimento da Constitucional).

14 Direitos sociais da condição mais benéfica: não se pode retirar cláusulas contratuais que sejam mais benéficas ao trabalhador ou substituí-las por outra menos benéfica, uma vez que trata-se de direito adquirido. Tal princípio encontra-se no art. 468 da CLT: Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.

15 Direitos sociais Do in dubio pro misero: aqui encontramos a figura da dúvida, quando da análise do caso em concreto, não se pode determinar de quem é o direito pleiteado, se do empregado ou se do empregador. Assim, num processo judicial, se existir dúvida, caberá ao juiz optar pelo julgamento da causa em favor do trabalhador.

16 Direitos sociais Segundo o Princípio da irrenunciabilidade, o trabalhador não poderá renunciar aos direitos a ele assegurados pela legislação trabalhista, pois trata-se de normas cogentes, ou seja, obrigatórias. Encontramos este princípio no artigo 9º da CLT: Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.

17 Direitos sociais De acordo com o princípio da continuidade da relação de emprego, haverá sempre a presunção de que o trabalhador não deseja rescindir seu contrato de trabalho ou deixar o emprego. Nas palavras do Professor Domingos Sávio (2007, p. 31), Sempre que existir uma relação de trabalho, presume-se que esta será com vínculo de emprego. Isto quer dizer que no caso de uma reclamação trabalhista na justiça, o empregador terá de provar que o trabalhador não era seu empregado, mas exercia um serviço, digamos, autônomo.

18 Direitos sociais Neste sentido versa a Súmula 212 do TST: Despedimento - Ônus da Prova - O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado (RA 14/85 - DJU ).

19 Direitos sociais Princípio da primazia da realidade. Diz Domingos Sávio (2007, p. 31): No direito do trabalho vale o que ocorre no mundo real e não no formal. Melhor esclarecendo, no confronto do real com o formal, terá maior peso aquele. Um exemplo seria o trabalhador que alega cumprir jornada diária de 12 (doze) horas de trabalho e a empresa apresenta os cartões de ponto, pelos quais se vê que o empregado sempre cumpriu jornada de 08 (oito) horas. Se o trabalhador apresentar uma testemunha que confirme a jornada de 12 (doze) horas, os depoimento testemunhal se sobrepõe à prova documental.

20 Direitos sociais Conceitos de trabalhador e empregado. Para Domingos Sávio (2007, p.37), Trabalhador é aquele que presta um serviço, logo trabalhador é o proprietário de uma padaria, um advogado que tenha o seu próprio escritório, um dentista ou um médico, que tenham seus consultórios onde atendam os pacientes mediante pagamento da consulta por parte destes. Para o nosso estudo, o que interessa é o Trabalhador Empregado, aquele que presta serviço de forma subordinada a outrem.

21 Direitos sociais Diz o artigo 3º da Consolidação das Leis do Trabalho: Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Podemos perceber que além da subordinação, existem a pessoalidade, a não eventualidade e o salário.

22 Direitos sociais Trabalhador temporário é aquele que oferece e presta seus serviços sem subordinação a quem quer que seja. Existem situações em que a relação de trabalho encontra-se disfarçada, ocultando uma relação de emprego. Ex.: a figura do consultor, que possui uma empresa, emite notas fiscais, mas continua com a essência do empregado configurado na legislação trabalhista, pois recebe ordens, trabalha de maneira não-eventual, a relação dos serviços é pessoal, recebe salário. Neste caso, lógico que a relação de emprego está configurada (Artigo 3º da CLT).

23 Direitos sociais Trabalhador rural (não está na CLT) - diz o artigo 2º da Lei 5.889/73: Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário. A diferença entre o trabalhador rural e o urbano é que aquele presta serviço em propriedade rural ou prédio rústico (aquele destinado à plantação, esteja ele na área rural ou urbana).

24 Direitos sociais Trabalhador doméstico - também não se enquadra na CLT a este aplica-se a definição do art. 1º da Lei 5.859/72: Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa a pessoa ou a família, no âmbito residencial destas, aplica-se o disposto nesta lei. Sobre a figura da diarista, importante ressaltar que, para enquadrá-la empregada doméstica, será necessário o cumprimento da natureza contínua do trabalho, sem a qual, impossível imaginar vínculo empregatício.

25 Direitos sociais Direitos dos trabalhadores urbano e rural, que sofreram algumas alterações na CF de 1988: Nos casos de despedida arbitrária ou sem justa causa, será conferido ao empregado o levantamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) com o acréscimo de uma indenização compensatória. Segundo Pinto (2004, p.385), salário mínimo é a contraprestação mínima que deve ser efetuada pelo empregador ao trabalhador por determinado período de serviço e que seja capaz de atender as suas necessidades vitais básicas e as de sua família.

26 Direitos sociais Piso salarial, valor mínimo que pode ser pago a uma categoria profissional ou a determinadas profissões numa categoria profissional, é direcionado às profissões específicas, levando em conta a qualidade do trabalho e a complexidade das atribuições. Participação nos lucros, prevista no inciso XI do artigo 7º da CF, afirma que os empregados têm o direito de participar nos lucros e resultados da empresa, dependendo de acordo das entidades de classe (sindicatos).

27 Direitos sociais Liberdade sindical estabelecida no artigo 8º da CF, determina que o sindicato deve ser formado por trabalhadores da mesma categoria profissional, e ter como intuito a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da referida categoria. O seu papel é de extrema importância nos processos de negociações coletivas.

28 Interatividade No caso de dúvida em um processo judicial, o juiz deverá optar pelo julgamento da causa em favor do trabalhador, em observação ao princípio a) da irrenunciabilidade; b) do in dubio pro misero; c) da primazia da realidade; d) da condição mais benéfica; e) NDA.

29 Legislação trabalhista De acordo com o artigo 442 da Consolidação das Leis Trabalhistas CLT, o contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego entre o patrão e o empregado e sua natureza. Não necessariamente como o texto aborda a existência do contrato formal, e sim pode ocorrer através da celebração verbal, ou seja, do compromisso expresso.

30 Legislação trabalhista Requisitos de um contrato de trabalho válido: agente capaz: o empregado deve ter condições para contratar, deve ter maioridade trabalhista (18 anos de idade art. 402 CLT). No caso de empregado menor de 18 e maior de 16 anos, poderá trabalhar com a autorização dos pais ou de algum responsável legal, podendo assinar os recibos de pagamento, mas nunca dar quitação de suas verbas rescisórias quando da extinção de seu contrato de trabalho; objeto lícito: a prestação de serviços não pode ocorrer através de atos ilícitos, ilegais (Ex.: bicheiro).

31 Legislação trabalhista Na situação de prestação de serviços por menor de 18 anos, cumprindo tarefas perigosas e insalubres: consentimento das partes: na celebração da relação jurídica do contrato de trabalho empregador/empregado deve haver concordância ou consenso entre ambas as partes para que o ato jurídico seja formalizado. No caso de uma das partes não manifestar concordância, o contrato de trabalho passa a não existir.

32 Legislação trabalhista Os contratos de trabalho poderão ser alterados ou ajustados desde que haja concordância entre empregado e empregador e não gerem prejuízos entre as partes. O art. 468 da CLT diz: que nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento e, ainda assim, desde que não resulte, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. Ex.: remuneração, local de trabalho, as funções desenvolvidas pelo empregado, as condições de trabalho, etc.

33 Legislação trabalhista Podemos concluir que, no caso de alteração contratual sem o mútuo consentimento, ele se torna nulo, a exemplo de: quando o empregador propõe modificação nas condições de trabalho e o empregado rejeita; quando ocorrer alguma alteração contratual e o empregado posteriormente se sentir prejudicado.

34 Legislação trabalhista De acordo com Moraes Filho (2004, p.238), a identificação profissional do empregado ocorre através da Carteira de Trabalho e da Previdência Social CTPS, que é o documento que o trabalhador deve possuir obrigatoriamente como meio de prova de sua condição de contratado. Podemos entender que a CTPS é o mais importante patrimônio profissional do empregado, configurando verdadeiramente o seu curriculum vitae.

35 Legislação trabalhista Informações que devem constar na CTPS: qualificação do indivíduo; registro das profissões regulamentadas; os dependentes; as anotações de férias; os diversos contratos de trabalho; o recolhimento das contribuições sindicais; as alterações salariais; as anotações gerais.

36 Legislação trabalhista Além da CTPS, há também o Livro de Registro de Empregados LRE (obrigatório e deve ser legalizado junto a DRT). Segundo o artigo 443 da CLT, o contrato de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.

37 Legislação Trabalhista Prazo determinado é aquele em que a vigência depende de previsão aproximada ou na execução de serviços especificados, como é o caso de contrato de experiência (não excede 90 dias), de atividades empresariais transitórias, etc. Não podemos confundir contrato de trabalho por prazo determinado com o contrato de trabalho por prazo indeterminado.

38 Legislação trabalhista Duração da Jornada de Trabalho: de acordo com o artigo 7º da Constituição Federal CF, a duração do trabalho normal não pode ser superior a oito horas diárias e quarenta e quatro horas semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho. Nos casos dos períodos de repouso no contrato de trabalho, podem ocorrer na própria jornada de trabalho, como entre uma e outra jornada.

39 Legislação trabalhista Segundo Manus (2005, p.102), a limitação legal da duração da jornada de trabalho, apesar de sua grande importância, no que respeita a saúde do trabalhador, no sentido de impor rígidos limites ao número de horas que pode uma pessoa trabalhar, a fim de possibilitar, em condições normais, a reposição de sua capacidade física, não é suficiente para tanto, se não acompanhada de outros mecanismos. Assim, a finalidade dos intervalos é garantir ao prestador de serviços, períodos que permitam repor ou resgatar suas forças mentais e físicas.

40 Legislação trabalhista As férias do empregado são consideradas um repouso remunerado. Todo trabalhador, após o período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, terá direito anualmente a gozar um período de férias, sem prejuízo de remuneração. O art. 130 da CLT, estabelece a proporção do gozo de férias (30 dias corridos, se o empregado não faltar ao serviço mais de 5 vezes; 24 dias corridos, se o empregado faltar de 6 a 14 vezes; 18 dias corridos, se o empregado faltar de 15 a 23 vezes e; 12 dias corridos, se o empregado faltar de 24 a 32 vezes).

41 Legislação trabalhista De acordo com o artigo 135 da CLT, o empregador deverá comunicar ao empregado, com antecedência mínima de 30 dias, a época em que o mesmo sairá em gozo de férias, sendo tal comunicação por escrito e seguida da anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social CTPS, bem como no Livro ou Ficha de Registro do Empregado.

42 Interatividade Além da Carteira de Trabalho e Previdência Social, a identificação profissional do empregado pode ser feita também: a) pela habilitação do empregado; b) pelo RG do empregado; c) pelo Livro de Registro de Empregados; d) pelo CPF do empregado; e) NDA.

43 Direito do trabalho O artigo 8º da Constituição Federal - CF - enfoca o princípio da liberdade de associação profissional ou sindical, embora os sindicatos não se submetam às regras do Estado.

44 Direito do trabalho Existem algumas normas e regras para a constituição dos sindicatos; a seguir: o sindicato deve ser registrado em órgão competente; é vedada a criação de uma organização, em qualquer grau, representante da mesma categoria; o sindicato deve defender os direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria em situações administrativas ou judiciais; os sindicatos devem participar de negociações coletivas de trabalho; a assembléia findará uma contribuição específica para custeio do sistema confederativo sindical.

45 Direito do trabalho No caso das relações coletivas de trabalho, o artigo 9º da Constituição Federal diz: é assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê- lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. É assegurado através do Direito Constitucional o direito de greve. Não há formalidade para sua ocorrência a qualquer momento. Mas não podemos esquecer que existem várias formas de negociação como tentativa de solução de conflito coletivo do trabalho, através de um acordo ou convenção coletiva de trabalho.

46 Direito do trabalho Uma convenção ou um acordo coletivo são formas de solução direta de um conflito de caráter coletivo. A convenção é um ajuste entre o sindicato de empregados e um sindicato de empregadores, e o acordo coletivo é celebrado entre o sindicato dos empregados e uma ou mais empresas, mas não a totalidade delas. Essa aplicação é mais restrita.

47 Direito do trabalho Segundo Moraes Filho (2004, p.657), acordo coletivo é um acordo intersindical, esquecendo-se das formas atípicas em que concorrem, pelo ladodo empregador, um ou vários deles, desde que o celebrante, pelo lado dos empregados, seja o seu sindicato de classe. Ou seja, o acordo coletivo permite uma maior flexibilidade, uma vez que pode analisar e cuidar de interesses mais específicos de uma categoria profissional, através de uma ou várias organizações, ou mesmo em diversos setores de uma única organização.

48 Direito do trabalho O ponto culminante é o seguinte: para que exista efetivamente o exercício do direito de greve, é importante frisar que os grevistas não precisam do aval, de alguma prerrogativa do empregador ou de outrem para que o movimento aconteça. Tendo essa liberdade de atuação, os grevistas, em contrapartida, responsabilizam-se por todas as suas ações, desde os dias parados, até os possíveis ressarcimentos lhes sejam direcionados.

49 Direito do trabalho Em relação à representação de empregados nas greves, as empresas com mais de 200 empregados podem eleger um representante dentre eles com o intuito de promover o entendimento e a solução de conflitos entre o empregado e o empregador. Como forma de solucionar os conflitos coletivos de trabalho, é necessário equilibrar os vários interesses daqueles que participam das mesmas relações, que podem ser identificadas como de caráter individual e de caráter coletivo.

50 Direito do trabalho As relações de caráter individual dizem respeito aos interesses específicos de um determinado empregado e empregador, identificado no Direito Individual. As questões de caráter coletivo atingem um grupo de empregados ou de uma ou mais empresas com interesses em comum.

51 Direito do trabalho Ex.: certa organização não pagou o 13º salário dos seus empregados e, neste caso, apesar de tratar do total de empregados, é identificado por inúmeros direitos individuais que foram desrespeitados. Ex.: há uma norma que assegura, protege todos os empregados de determinada categoria profissional em relação a um adicional a título de horas extras, criando um benefício, o qual torna-se norma ou regra com enfoque genérico, pois obriga a totalidade dos empregados daquela determinada categoria profissional e beneficia a todos que prestam serviços naquele local.

52 Direito do trabalho No último exemplo, ocorre o que chamamos de direito coletivamente assegurado, pois ele é reconhecido tanto para os empregados da categoria profissional daquele local como para todos os empregados daquela região.

53 Direito do trabalho A legislação trabalhista elenca três formas de solução dos conflitos coletivos do trabalho, explicadas a seguir: autocomposição: de acordo com Manus (2005, p.226), a autocomposição consiste na solução de determinado conflito pelas próprias partes nele envolvidas. Na ocorrência de qualquer impasse entre empregados e empregadores, o acordo pode ser feito por negociação direta entre o sindicato representativo e o empregador ou vários empregadores, ou também por meio de seu sindicato, se for o caso.

54 Direito do trabalho Resumo: autocomposição = negociação direta. As vantagens da negociação direta são a eficácia e a eficiência, pois ninguém melhor que os envolvidos no processo de conflito para resolver os problemas sinalizados. De acordo com Moraes Filho (2004, p.650), a solução mais adequada para um conflito coletivo de trabalho é a autocomposição. É essencial que ambas as partes envolvidas no conflito queiram celebrar o acordo, pois, se qualquer uma delas negar-se à negociação ou ao ajuste, torna-se possível a composição.

55 Direito do trabalho autodefesa: meio reconhecido por uma das partes envolvidas de utilizar seus próprios pontos fortes e forças com o objetivo de convencer a parte contrária a negociar. Temos como exemplo o exercício do direito de greve, mencionado anteriormente. Nesse exemplo colocado, o interesse não é de um indivíduo ou simples grupo de pessoas, mas de uma totalidade de categoria profissional, ou seja, é um direito coletivo.

56 Direito do trabalho heterocomposição: de acordo com Manus (2005, p.229), heterocomposição é a solução do conflito por um terceiro, estranho ao problema, isto é, decidem as partes envolvidas submeter à solução do litígio a uma terceira pessoa, ou a um grupo de pessoas que não pertence a qualquer uma das categorias envolvidas, comprometendo ambos a acatar a decisão apontada.

57 Direito do trabalho A pessoa escolhida pode ser considerada um árbitro, por isso a heterocomposição é sinônimo de arbitragem. O sistema adotado no Brasil é a negociação direta; se não se resolver, a Justiça do Trabalho - JT -, através do Poder Judiciário, 5 julgará o conflito, dando a sentença.

58 Interatividade Diante de qualquer impasse entre empregado e empregador, o acordo pode ser feito por negociação direta entre o sindicato representativo e o empregador. Estamos falando sobre: a) autocomposição; b) autodefesa; c) heterocomposição; d) heterodefesa; e) NDA.

59 ATÉ A PRÓXIMA!

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