Estratégias de recuperação de pastagens

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1 Cursos de capacitação de multiplicadores do Plano ABC Estratégias de recuperação de pastagens Bruno Carneiro e Pedreira Embrapa Agrossilvipastoril Ademir Hugo Zimmer Embrapa Gado de Corte 29/11/2011

2 Processos e causas de degradação 1. Estabelecimento inadequado 2. Práticas inadequadas de manejo da pastagem 3. Práticas inadequadas de manejo do pastejo 4. Fatores bióticos 5. Fatores abióticos Dias-Filho, 2006

3 Existe solução? Recuperar melhorar a pastagem existente; Renovar plantar novamente; Reformar recuperar ou renovar parte de uma pastagem.

4 DESTRUIÇÃO P. ANUAL Milheto, Sorgo PAST. REC. INDIRETA LAVOURA Soja, Milho PAST. REC. RECUPERAÇÃO NENHUMA PAST. REC. DIRETA Esquema de Alternativas de Recuperação e Renovação de Pastagens Degradadas. PARCIAL TOTAL P. ANUAL Milheto, Sorgo PAST. REC. PAST. REC. PAST. REN. INDIRETA RENOVAÇÃO LAVOURA Soja, Milho PAST. REN. DIRETA TRAT. QUIM OUTRA PAST. Fonte: Macedo, 2001.

5 Contexto Rebanho alimentado quase que exclusivamente com pastagens (+- 97% da dieta); Abates cabeças % do total Total ,0 100,0% Suplementados ,0 5,8% Confinados ,0 5,2% Fonte: Adaptado IFNP (2005) Abates cabeças % do total Total ,0 100,0% Suplementados ,0 1,5% Confinados ,0 1,3% Fonte: Adaptado do IBGE e IFNP (2005) 5

6 Conceito Planejamento Forrageiro: Implementação (Intervenção sobre variáveis controláveis do sistema) Planejamento (definições de intervenções sobre o sistema) Controle (intervenções para ajuste do sistema às metas planejadas) Dados Externos Clima; Solo; Etc.; Monitoramento (Dados para avaliação do comportamento do sistema) Sistema Saídas (produção) 6

7 Conceito Etapas envolvidas no planejamento Análise = entender o problema e as opções de solução; Avaliação de opções = prever os efeitos da implementação das diferentes opções; Decisão = adotar uma das opções, com base nas avaliações anteriores; Estabelecimento de metas = critérios objetivos sobre o sucesso de intervenções sobre o sistema 7

8 Implementação Localizar a propriedade geograficamente Clima: temperatura, pluviosidade, distribuição estacional das chuvas, etc... Balanço hídrico, etc... Fonte: EMBRAPA (Agritempo), INMET, Universidades, Secretarias estaduais de agricultura, etc... Características edáficas: tipo de solo predominante, material de origem, processo de formação, etc... Fonte: Cartas pedológicas, propriedades vizinhas, etc... 8

9 Implementação Inventariar os recursos existentes Classe Funcional Área (ha) Pivôs 201,1 Pastos intensivos de capim Tanzânia 217,9 Brachiaria brizantha extensiva em bom estado 160,8 Pastos com baixa produtividade 818,8 Cerrado 620,4 Lavoura de sequeiro 685,5 Reservas e Mata Ciliar 222,4 Reflorestamento 5,8 As áreas existentes para a produção e sua vocação (irrigação, integração, etc...; Limitações existentes em cada área (encharcamento, declividade, etc...); Espécies forrageiras existentes e suas condições; 9

10 Manejo do pastejo Manejo do sistema Perfil do sistema Recursos animais Recursos vegetais Recursos físicos 10

11 Plantas forrageiras

12 Escolha da espécie forrageira Não existe uma planta forrageira ruim Clima, solo, nível de tecnologia, produtividade desejada Diagnóstico 12

13 Histórico Diagnóstico Início de utlilização da área Espécie em uso Nível de tecnologia utilizado Produtividade em anos anteriores Invasoras ou outras plantas forrageiras Banca de sementes (persistência e agresssividade) Pragas e doenças 13

14 Condições de clima Diagnóstico Precipitação anual (distribuição) Temperaturas Possibilidades de geadas Fotoperíodo 14

15 Condições de solo Diagnóstico Topografia e suscetibilidade a erosão Deficiência ou excesso de água Impedimentos à mecanização Nível de fertilidade, profundidade e textura 15

16 Escolha da forrageira: adaptação Solos de baixa fertilidade: B. decumbens, B. humidicola, Andropogon gayanus e as leguminosas Estilosantes e Calopogônio Solos arenosos: Panicum, Brachiaria, Andropogon, Estilosantes, Cajanus Tolerantes a seca : B. decumbens, A. gayannus Áreas úmidas: B. humidicola, Setárias, Digitária, B. mutica Áreas encharcadas: B. mutica, B. arreceta, Tangola e canarana Áreas declivosas: B. decubens, B. brizantha, B. humidicola, Tiftons, Estrela Africana Ocorrência de cigarrinha: B. brizantha cv. Marandu, A. gayanus, CVs Planaltina e Baeti, P. maximum cvs. Tanzânia, Massai.

17 Graus de adaptação das principais forrageiras às condições de fertilidade do solo para a região dos Cerrados e saturações por bases recomendadas Espécie Grau de adaptação à fertilidade Saturação por bases (%) Grupo 1 - Espécies pouco exigentes Brachiaria humidicola Alto Andropogon gayanus Brachiaria decumbens Alto Alto Brachiaria ruziziensis Médio Macedo (2008)

18 Brachiaria humidicola cv. Comum

19 B. humidicola Perene prostrado Alta densidade Estolões e rizomas Média tolerância seca Solos mais fracos Bastante agressiva Perda rápida de VN Produção 20 t/ha de MS

20 Brachiaria decumbens Perene, com presença de rizomas Hábito de crescimento: prostrado, com nós inferiores que enraízam Mais difundida no Brasil (cerrado) Baixa exigência em fertilidade Sensível a cigarrinha Queda lenta de valor nutritivo Fotossensibilização Produção 12 a 15 t/ha

21 B. decumbens cv. Basilisk Verde claro. Folhas curtas. Pilosas. Largura 1,5 a 2,0cm

22 Brachiaria decumbens cv. Basilisk

23 Não tolera encharcamento Média fertilidade Produção: 10 t/ha de MS Implantação: sementes Ruziziensis Perene Decumbente Rizomas Baixa tolerância ao frio Pouco tolerância a seca Boa competidora Alta susceptibilidade cigarrinha

24 Graus de adaptação das principais forrageiras às condições de fertilidade do solo para a região dos Cerrados e saturações por bases recomendadas Espécie Grau de adaptação à fertilidade Grupo 2 - Espécies exigentes Saturação por bases (%) B. brizantha cv. Marandu Médio B. brizantha cv. Xaraés Médio B. brizantha cv. Piatã Médio P. maximum cv. Vencedor Baixo P. Maximum cv. Tobiatã Baixo P.maximum cv. Massai Baixo P.maximum cv. Tanzânia-1 P.maximum cv. Mombaça Muito baixo Muito baixo Macedo (2008)

25 Brachiaria brizantha Marandu Perene Rizomas cespitosa, muito robusta Colmos: iniciais prostrados Não tolera solos encharcados Boa tolerância ao frio Verde no inverno Boa tolerância sombreamento e cigarrinhas Média a boa fertilidade Produção t/ha de MS

26 B. brizantha cv. Marandu Verde escuro. Folhas curtas. Pouco pilosas. Largura 1,8 a 2,3cm

27 Brachiaria brizantha Xaraés Perene Cespitosa (touceira decumbente) Boa tolerância ao frio Muito boa tolerância a seca Agressiva e Rústica Alta tolerância a encharcamento Alta a média fertilidade Produção: 15 a 20 t/ha de MS Implantação: sementes

28 B. brizantha cv. Xaraés Verde escuro. Folhas longas. Pouco pilosas. Largura 1,8 a 2,5cm

29 Brachiaria brizantha cv. Xaraés

30 B. brizantha cv. Arapoty Verde claro. Folhas curtas. Glabras. Largura 1,4 a 1,8cm

31 B. brizantha cv. Capiporã Verde musgo. Folhas longas. Pouco Pilosas. Largura 1,3 a 1,6cm

32 Panicum maximum cv. Colonião Alta fertilidade Não suporta encharcamento Cespitosa Porte alto 2.5 m Sensível à temperatura e baixa umidade Cor característica Sementes, mudas ou estacas Presença de rizomas Florescimento intenso no outono/inverno 10 a 15 t MS/ha

33 Panicum maximum cv. Tobiatã Menor produção de hastes Folhas largas Exigente em fertilidade de solo 15 a 20 t MS/ha alta pilosidade nos colmos

34 Panicum maximum cv. Tanzânia Folhas mais estreitas que Mombaça Porte mais baixo Estacionalidade pronunciada exigente em fertilidade média tolerância a seca e frio Produção: 25 t MS/ha Produção estacional

35 Panicum maximum cv. Mombaça Colmos levemente arroxeados Maior porte, folhas mais largas e mais compridas Estacionalidade pronunciada 40 t MS/ha exigente em fertilidade média tolerância a seca e frio Produção estacional

36 Aruana Diferentes dos outros cultivares Folhas muito estreitas e flexíveis Touceiras pequenas e próximas colmos finos alta densidade de forragem Bastante produtivo no inverno Média resistência à cigarrinha maior produção na seca Alto florescimento ovinos 15 t MS/ha

37 Graus de adaptação das principais forrageiras às condições de fertilidade do solo para a região dos Cerrados e saturações por bases recomendadas Espécie Grau de adaptação Saturação por bases à fertilidade Grupo 3 Espécies muito exigentes (%) Pennisetum purpureum: Napier, Taiwan A-146 Muito baixo Cynodum spp.: Coast-Cross, Tifton Muito baixo Macedo (2008)

38 Pennisetum purpureum Cespitosa Não suporta encharcamento Porte alto Altamente exigente em fertilidade Alto potencial de produção 60 t MS/ha Corte ou pastejo Dificuldade de controle do crescimento Queda de VN Primeiro pastejo é fundamental Variedades: Cameroon Napier Merker Anão Híbridos interespecíficos

39 Cameroon Touceiras densas Porte ereto Colmos grossos Perfilhamento basal Folhas largas Florescimento tardio (m-j) Cameroon, Guaçu IZ-2 pastejo ou corte produção 50 t/ha MS

40 Napier Touceiras abertas Colmos grossos Folhas largas Florescimento intermediário (a-m) Napier, Mineiro

41 Cynodon Estrelas x Bermudas Porte rasteiro perenes Alta exigência em fertilidade de solo Implantação mudas Cultivares: Cynodon dactylon (bermudas): rizomas e estolões Coastcross Tifton Florakirk Cynodon plectostachyus (estrela): somente estolões Florona T68 Florico Estrela de Porto Rico Estrela Africana

42 Tifton-85 Porte alto Rizomatosa e estolonífera Folhas largas e verde-escura Estacional 20 a 22 t MS/ha

43 Tifton 85

44 Coastcross Feno, silagem, pastejo Colmos fino Alta relação Folhas: haste Alta plasticidade Rizomatosa e estolonífera Resistente à seca e geada Pastagem densa Alta exigência em fertilidade 18 a 20 t MS/ha alto VN e queda lenta

45 Estabelecimento

46 Número de plantas/m² Efeito da época de semeadura no número de plantas/m² de Brachiaria decumbens cv. Basilisk, B. ruziziensis cv. Kennedy e B. humidicola cv. Comum, aos 90 dias após a semeadura. Média de três anos B. decumbens B. ruziziensis B. humidicola ºset 15/set 1ºout 15/out 1ºnov 15/nov 1ºdez 15/dez 1ºjan 15/jan 1ºfev 15/fev Época de semeadura Adaptado de Zimmer et al. (1992)

47 Percentagem de plantas estabelecidas (%) de quatro gramíneas. Média de duas épocas de semeadura, Campo Grande, MS Profundidade de semeadura B. decumbens cv. Basilisk B. brizantha cv. Marandu Forrageira P. maximum cv. Tobiatã A. gayanus cv. Planaltina Média Superfície/SC 11,2 4,6 4,2 20,4 10,1 Superfície/CC - 5,4 4,2 22,2 10,6 2 cm 32,5 29,2 19,3 34,7 28,9 4 cm 24,4 26,9 18,2 19,9 22,3 8 cm 20,0 16,9 6,5 6,9 12,6 Adaptado de Zimmer et al. (1992)

48 Efeito da profundidade de semeadura e da fertilização fosfatada (100 kg/ha de P 2 O 5 ) na emergência, matéria seca de raízes e da parte aérea de Brachiaria decumbens Adubação Profundidade (cm) Raiz Matéria seca (g) Parte aérea Sim 0 0,11 0,22 Sim 2 0,17 0,25 Sim 4 0,21 0,39 Não 0 0,03 0,02 Não 2 0,01 0,02 Não 4 0,01 0,02 Adaptado de Gagliardi Netto (1980)

49 Distribuição percentual de sementes de Brachiaria decumbens cv. Basilisk no perfil do solo, de acordo com o método de semeadura, aos 20 dias após a semeadura Método de semeadura Profundidade (cm)* 0,5 a 1,5 1,6 a 2,5 2,6 a 3,5 3,6 a 4,5 4,6 a 5,5 5,6 a 6,5 Lanço na superfície Lanço na superfície + rolo Lanço + grade Lanço + grade + rolo Semeadeira a 3 cm Semeadeira a 3 cm + rolo Semeadeira a 6 cm Semeadeira a 6 cm + rolo Adaptado de Zimmer et al. (1992)

50 Exigência em fertilidade, profundidade de plantio e valor cultural de algumas gramíneas forrageiras Espécies Exigência em fertilidade Média a alta Média a baixa Profundi dade (cm) kg/ha Pontos de VC/ha Condições de plantio** Ótima Média Ruim B. brizantha cv. Marandu 2-4 3,5-4, B. decumbens cv. 3,5-4,5 2-4 Basilisk B. humidicola cv. Humidícola Baixa 1-3 3,5-4, P. maximum cv. Mombaça Alta 0,5-2,5 2,5-3, P. maximum cv. Tanzânia Alta 0,5-2,5 2,5-3, Panicum cv. Massai Média a alta 0,5-2,5 2,5-3, A. gayanus cv. Baeti Baixa 0, Adaptado de Kichel & Kichel (2001)

51 O N o plântulas por m 2 varia entre espécies e até mesmo entre cultivares de uma mesma espécie; Estima-se que 15 plântulas por m 2 seja suficiente para assegurar a formação de uma pastagem uniforme, em se tratando de espécies cujas sementes são de tamanho relativamente grande; No caso de espécies com sementes menores, com plântulas mais frágeis ou que são de estabelecimento lento, um maior número (40 a 50) de plântulas é recomendado. Adaptado de Kichel et al., 1999

52 Práticas conservacionistas

53 Práticas conservacionistas culturais ou agronômicas - Forrageira com boa rápida cobertura do solo; - Evitar o preparo excessivo do solo; - Plantio: Na época e quantidade de semente recomendada; - Método de plantio: Plantio da pastagem em faixa/nível utilizar PD; - Adubação de correção e manutenção; - Manejo da pastagem; - Implantação de quebra-ventos.

54 Práticas conservacionistas de caráter operacional e mecânico - Localização de estradas internas e externas; - Formato das invernadas; - Instalação de bebedouros; - Preservação de matas ciliares; - Preparo do solo e plantio em contorno; - Terraceamento.

55 Conservação do solo e água Alta Floresta, MT Maio/2011

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57 Fertilidade e adubação

58 Matéria seca (kg/ha) Testem. Fosfato de Patos Fosfato de Patos + Superfosfato Triplo Superfosfato triplo Produção de matéria seca de Andropogon gayanus consorciado com Stylosanthes em diferentes doses e fontes de fósforo em um latossolo vermelho amarelo (terceiro ano). Fonte: COUTO et al. (1988)

59 Adubação e Ciclagem de Nutrientes Na propriedade - 5 a 10% intensivo - 20 a 30 % adubação + leguminosas Ciclagem de nutrientes Animais removem 5 a 30 % dos minerais kg de P.V. = 1,2 kg de P e 1 kg de K e 0,75 kg de S - deposição pelos resíduos de pastejo. Zimmer- 2005

60 Consórcio

61 Amendoim forrageiro Belmonte e Amarillo Perene Herbáceo Estolonífero Pastejo consorciado Média tolerância à geadas e seca Média a alta fertilidade Crescimento inicial lento Produção 5 a 8 t MS/ha Fixação de N - 60 a 150 kg/ha

62 Coastcross + Arachis pintoi cv. Amarillo Local: Paraná (Gomes, 2008) Duração: 5 anos ( ) Recria de novilhas cruzadas Consórcio + 0 N Consórcio N Consórcio N Coastcross N

63 Taxa de lotação anual (UA/ha) 3,2 Consórcio + 0 N 3,8 Consórcio N 4,5 4,5 Consórcio N Coastcross N Indicadores Zootécnicos Produção animal (kg/ha/ano de PV) Consórcio + 0 N Consórcio N Consórcio N Coastcross N

64 Indicadores Financeiros Renda líquida (R$/ha/ano) 391 Consórcio + 0 N 268 Consórcio N Consórcio N Taxa média de retorno (%) 40,7 Consórcio + 0 N 27,1 32,8 33,1 Consórcio + Consórcio N 200 N Coastcross N Coastcross Motivo Consórcio N + 0 N Menor custo de manutenção da pastagem 0 Taxa interna de retorno (%) 28,3 Consórcio + 0 N Pay back (meses) Consórcio N 8,8 Consórcio N Consórcio N 18,6 19,6 Consórcio N Coastcross N Coastcross N

65 Local: Costa Rica Bouman et al. (1999) Viabilidade econômica das atividades de cria e recria-engorda Três tipos de pastagem Pastagem tradicional B. brizantha + amendoim forrageiro B. brizantha kg/ha de N

66 Viabilidade econômica de sistemas de produção de bovinos de corte na Costa Rica Indicadores Taxa de lotação (UA/ha) Margem bruta (US$/ha/ano) Taxa de lotação (UA/ha) Margem bruta (US$/ha/ano) 1996 (preços baixos) (preços altos) 2 Tradicional G + Leg. G N Tradicional G + Leg. G N Cria (100 ha) 1,6 2,7-1,6 3,0 4, Recria-engorda (100 ha) 1,6 3,0 4,75 1,6 3,0 4, Preços do kg de peso vivo em 1996: bezerros e bezerras (0,89 US$), vacas (0,69 US$), bois (0,84 US$). 2 Preços do kg de peso vivo em 1997: bezerros e bezerras (1,06 US$), vacas (0,82 US$), bois (1,00 US$). 3 Margem bruta negativa. Fonte: Bouman et al. (1999).

67 Stylosanthes Mineirão e Campo grande Perene Semi-arbustiva Pastejo consorciado e fenação Média tolerância ao frio Alta tolerância a seca Todos os solos Preferência - alta Produção - 10 a 13 t MS/ha Fixação de N - 30 a 200 kg/ha Resistência seca Mineirão - maior Campo gde - menor

68 Ganho de peso vivo (kg/ha/ano) de bovinos em pastagens de B. decumbens pura e consorciada com Estilosantes Campo Grande. Em três taxas de lotação (médias de 3 anos) Forragem Taxa de lotação (animal/ha) 1,00 1,75 2,50 Média kg/ha/ano B. decumbens monocultura B. decumbens consorciada Diferença Adaptado: Silva et al. (2007)

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70 Ganhos de peso vivo (g/animal/dia) de bovinos em pastagens de B. decumbens pura e consorciada com Estilosantes Campo Grande. Forragem Ano 1 Ano 2 Ano 3 Média g/animal/dia B. decumbens B. decumbens + Campo grande Média Adaptado: Silva et al. (2007)

71 Ganho animal em pastagens recuperadas e consorciadas em Chapada de Areia - TO (média de três anos) Ganho de peso animal Lotação g/an /dia kg/an /ano kg/ha /ano Marandu + N 2, Andropogon + 1, Estilo. Marandu Dreg. 0, FONTE: CUNHA, 2008

72 Sistemas de Utilização de Cosorciações Ganho de peso durante a safra (350 dias) Tratamentos Ganho de peso Lotação Manejo Braquiaria g/cabeça /dia Contínuo Rotacionado Kg/ha Animais /ha Solteira ,7 Consorciada ,9 Solteira ,5 Consorciada ,8 Dif.= Cont. cons. +34% e Rotac.cons. +65% Schunke e Silva, 2006

73 Adubação e Ciclagem de Nutrientes Efeito dos Níveis de Adubação sobre Pastagens Consorciadas de Colonião com Estilosantes Gracilis, Siratro e Soja Perene (Alto São Francisco-MG) 0 Níveis de manutenção de P2O5 e K2O 20 kg / ha / ano, de cada 40 kg / ha / ano, de cada Ano 1 Ano 7 Ano 1 Ano 7 Ano 1 Ano 7 Gramínea (%) Leguminosa (%) Lotação UA / ha 1,0 0,3 1,2 1,2 1,4 2,0 PV kg / ha / ano Vilela et al. 1976

74 Adubação e Ciclagem de Nutrientes Deposição de Palha sobre o solo e Ciclagem de Nitrogênio em Pastagens de Brachiaria decumbens e de Brachiaria decumbens + Estilosantes Campo Grande (MS) BP BC Palha depositada - t/ha 4,9 6,4 Nitrogênio na palha - kg/ha Crescimento da braquiária (70 dias) - kg/ha 2,6 4,2 Nitrogênio da braquiária - g/kg *período: setembro/99 a março/00 Schunke (2001)

75 Recuperação de pastagens: números

76 Produção de matéria seca (kg.ha -1 ) de Brachiaria decumbens sob cinco tratamentos de recuperação de pastagens. Épocas de cortes TRATAMENTOS TEST SUP ARA GRAD SUBS Média Abril/ A A A A A c Dez/ B A A A A b Março/ B A A A A a Set/ B A A A A d Dez/ B A A A A b Março/ B A A A A a Média 1.465B A A A A * TEST = Testemunha; SUP = Superficial; ARA = Aração; GRAD = Gradagem; SUBS = subsolagem Macedo (2008)

77 Matéria seca aérea e raízes de B. decumbens em vários sistemas de recuperação g MS / m2 TEST SUP ARA GRAD SUBS Média MSV MSM Raízes Macedo (2008)

78 Quantidade de insumos usados e custos/ha de recuperação de pasto de capim marandu após 13 anos. Insumo Quantidade (kg/ha) Valor 95 (R$/ha) Valor 10 (R$/ha) Calcário ,00 200,00 Super Simples ,00 280,00 Cloreto de Potássio 80 25,00 75,00 Uréia ,00 80,00 Total 170,00 640,00 = R$ 25,00 - Custo = = R$ 80,00 - Custo = Kichel e Zimmer- 2010

79 Custo das adubações de manutenção e operações mecânicas após a recuperação Data Insumo Quant. kg/ha Custo R$ Época Custo R$ 2010 época Uréia ,00 85,00 1,3 1, ,00 230,00 3,1 2, ,00 200, 00 2,5 2, ,00 230,00 3,0 2, ,00 200,00 2,2 2,5 TOTAL 370,00 945, ,8 - Custo/ha/ano época = - Custo/ha/ano 2010 = Kichel e Zimmer- 2010

80 Lotação e produtividade animal entre 1995 e 2001 Periodo Sistema Número de Animais/ha Lotação (UA/ha) Produção (@/ha) Maio/96 a Maio/97 Recria 3 1,9 16,0 Maio/97 a Maio/98 Engorda 2 1,8 12,0 Maio/98 a Maio/99 Recria 2 1,3 13,0 Maio/99 a Maio/00 Engorda 2 1,8 11,0 Maio/00 a Maio/01 Recria 2 1,3 13,0 Média Rec./Eng. 2,2 1,62 13,0 Kichel e Zimmer- 2010

81 Resumo dos custos R$ Época Época R$ Custo AM (ha/ano) 105,00 2,4 200,00 2,5 Custo Total (ha/ano) 290,00 6,6 500,00 6,2 Prod. Carne (ha/ano) 562,00 13, , Margem Bruta (ha/ano) 272,00 7,2 540,00 6,8 AM = Adubação de manutenção MB: 2005 = 2008 = Kichel e Zimmer- 2010

82 Resumo dos custos A recuperação de pastagem e adubação de manutenção realizada anualmente, foi economicamente viável A adubação de manutenção correspondeu a 36/35% do custo total e 19/18% da receita bruta anual, em 1995/2010. A receita bruta foi de R$ 562,00/1.040,00 por ha/ano e os custos foram de R$ 290,00/540,00 por ha/ano, em 1995/2010. A recuperação e manutenção da pastagem, aumentou a produtividade em 327% e a lucratividade em 252%, em 1995 (2005 = 189%; 2008 = 290%; 2010 = 270%). Kichel e Zimmer- 2010

83 Exemplos

84 Catto e Zimmer Marandu estabelecido em Primeira calagem e adubação Adubação de manutenção periódica - Está com 28 anos

85 Nova análise de solo - julho 2000 Ano ph P MO K Ca + Mg AL T V Arg H 2 O ppm (%) Meq/100ml (%) ,1 1,3 4,7 0,11 0,76 1,62 7,5 8, ,4 2,7 5,3 0,15 2,13 0,71 10,7 20,6 50 Kichel (2001)

86 Quantidade de insumos usados na manuteção de pasto de marandu após 20 anos. (Segunda fase 2002/2005) Calcário = 3000 kg/ha (PRNT 75%) P 2 O 5 = 80 kg/ha de solúvel a 2005 = Manutenção pimavera: 250 kg/ha de Manutenção verão: 50 kg/ha de N - Recria/engorda e Sistemas de controle parasitário - Pastejo continuo e rotacionado - Lotação: 3 animais/ha desmame ao abate -Suplementação: 1 kg/an. (fev-maio) e 3 kg/an. (jul-set) -Ganho animal média de 3 anos: 169 a 208 kg/an/ano de PV -Carne eq. cac. 18 a 22@/ha/ano Adaptado de Catto et al

87 Lotação, ganho animal e margem líquida em diversos sistemas de recuperação de pastagens. Coxim - MS Métodos de recuperação Lotação UA/ha Peso vivo Kg/ha Marg. líquida R$/ha T 1 - Pasto degradado de B. decumbens 0, ,30 T 2 - B.b. sem adub., sem terraço, M.manejo 1, ,80 T 3 - B.b. sem adub., sem terr., B. manejo 1, ,00 T 4 - B.b. com adub + 90 N., sem terr., B. manejo 2, ,00 T 5 - B.b. sem adub.; com terr., B. manejo 1, ,00 T 6 - B.b. com adub. +90 N, com terr., B.manejo 2, ,00 T 7 - B.b. com adub. terr. + estilosantes. 2, ,00 Embrapa Pantanal/Gado de Corte

88 Lotação, ganho animal e margem líquida em diversos sistemas de recuperação de pastagens. Terceiro ano. Coxim - MS Métodos de recuperação Lotação UA/ha Peso vivo Kg/ha Marg. líquida R$/ha T 1 - Pasto degradado de B. decumbens 0, ,00 T 2 - B.b. sem adub., sem terraço, M.manejo 1, ,00 T 3 - B.b. sem adub., sem terr., B. manejo 1, ,00 T 4 - B.b. com adub + 90 N., sem terr., B. manejo ,00 T 5 - B.b. sem adub.; com terr., B. manejo 1, ,00 T 6 - B.b. com adub. +90 N, com terr., B.manejo 2, ,00 T 7 - B.b. com adub. terr. + estilosantes. 2, ,00 Embrapa Pantanal/Gado de Corte

89 T 1 T 2 Leguminosa no Terraço T 7 T 7 3º ano Embrapa Pantanal/ Gado de Corte

90 T 1 / 3 ªSeca Pasto degradado B. decumbens B.B. sem adub.,sem terraço, Sem manejo T 2 / 3 ªSeca B.B. sem adub., com terraço, Embrapa Pantanal/ Bom manejo T 3 / 3ª Seca B.B. com adub.; sem terr. Bom manejo + N T 4 / 3ªSeca Gado de Corte

91 B.B. sem adub.,sem terraço, Mau manejo T 2 / 3 ªSeca B.B. sem adub., sem terraço, Bom manejo T 3 / 3 ªSeca B.B. com adub., com terraço, Bom manejo + N Embrapa Pantanal/ T 6 / 3 ªSeca B.B. com adub.,com terraço, Bom manejo + Leg. T 7 / 3 ªSeca Gado de Corte

92 T 7 3º ano Embrapa Pantanal/ Gado de Corte

93 Perdas de solo acumuladas em diferentes sistemas de manejo de pastagem e capacidade erosiva da chuva. 1,00 T ,90 T2 T3 800 PERDAS DE SOLO, t ha -1 0,80 0,70 0,60 T4 T5 T6 T7 EI EROSIVIDADE DA CHUVA, Mj mm ha -1 h -1 0,50 0, , , , ,00 Dedecek (2006) Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Maio Jun MESES 0

94 ENXURRADA, mm CHUVA, mm Perdas de água acumuladas em diferentes sistemas de manejo de pastagem e chuvas T1 T T3 T T5 T6 T CHUVA Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Maio Jun Dedecek (2006) MESES 0

95 Zimmer Chapada de Areia TO Adropogon X Estilosantes Campo Grande

96 Manejo do pastejo em pastagens tropicais

97 Pastagem é a principal fonte de alimentação......e de variação do desempenho dos animais. 97

98 Pecuarista Bom manejo do pastejo áreas de pastagens suprimento x demanda adubação Colheita Eficiente?! Da Silva & Sbrissia, 2001

99 Sistemas de produção e eficiências Recursos Solo Clima Planta Forragem produzida Forragem consumida Produto animal Crescimento Utilização Conversão Consumo matéria seca Ofertas de forragem senescência e morte Hodgson, 1990

100 Sistemas de produção e eficiências Recursos Solo Clima Planta Forragem produzida Forragem consumida Produto animal Crescimento Utilização Conversão Produção Essência do manejo de pastagens é alcançar um balanço efetivo entre as eficiências Hodgson, 1990

101 Crescimento Utilização Conversão 2-4% 40 80% 2 5% Hodgson, 1990 Colheita de forragem pelo animal em pastejo é passível de manipulação e monitoramento. Da Silva & Sbrissia, 2001

102 1. Estacionalidade de produção 70-80% Verão agrostológico ÁGUAS 30-20% Inverno agrostológico SECA Set Mar/Abril Ago PLANTA RESPONDE A MANEJO PLANTA NÃO RESPONDE A MANEJO

103 2. Produtividade e persistência Rebrotação = IAF + reservas IAF (residual ou constante) Dependência de reservas (N, CHO s) 103

104 GANHO/ÁREA 3. Produtividade e persistência GANHO/ANIMAL GANHO/ÁREA Amplitude ótima GANHO/ANIMAL Super-pastejo Sub-pastejo Oferta, Altura, IAF Mott, 1973

105 Métodos de pastejo Lotação Contínua Acesso irrestrito a área de pastagem durante toda ou a maior parte da estação de pastejo. Lotação Rotativa Períodos alternados de pastejo (ocupação) e descanso entre piquetes durante a estação de pastejo. 105

106 Taxa de lotação Fixa Relação constante entre o número de animais (ou U.A.) e a área pastejada. Variável Planejamento e controle em relação ao número de animais (ou U.A.) e a área pastejada. 106

107 Lotação contínua com taxa de lotação fixa 107

108 108

109 Acúmulo de forragem kg MS/ha.dia (kg MS/ha.dia) Lotação contínua com taxa de lotação fixa: Excedente (perdas) Referencial Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Produção do pasto Demanda 109

110 110

111 Acúmulo de forragem (kg MS/ha.dia) Lotação contínua com taxa de lotação variável (Média estacional) Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Produção do pasto Demanda águas Demanda seca 111

112 Acúmulo de forragem (kg MS/ha.dia) Lotação contínua com taxa de lotação variável (Média anual) aumenta TL ou conserva diminui TL ou suplementa Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Produção do pasto Demanda 112

113 113

114 114

115 Lotação alternado 115

116 116

117 Lotação rotativo 117

118 118

119 119

120 Acúmulo de forragem (kg MS/ha.dia) Lotação intermitente Referencial Suplementos 0 Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Produção do pasto Demanda 120

121 Métodos de pastejo lotação contínua taxa de lotação fixa taxa de lotação variável lotação intermitente pastejo alternado pastejo rotativo 121

122 Kg de MS/ha 8000 Folha/cont Sobra/cont Folha/rot Sobra/rot /6/2002 1/10/ /2/ /6/ /11/2003 7/6/2005 Disponibilidade de matéria seca em pastagem de Brachiaria brizantha sob lotação contínua ou rotativa, Mato Grosso do Sul. Adaptado de Catto et al. 2009

123 Intensificação de uso da terra 1)Inevitável 2)Planejamento 3)Não pode ser feito em toda a propriedade 4)Pastejo nas águas 5)Suplementação na seca (cana, milho, pasto diferido...) 123

124 Lotação rotativa

125 Correção, Adubação, etc. => Ef. de utilização 125

126 As abordagens e métodos tradicionais 14 dias 21 dias 28 dias 35 dias Inflexíveis e muito generalistas: planejamento; busca por novas estratégias de utilização.

127 Manejo do pastejo VARIÁVEIS-GUIA Gramíneas sob pastejo Fácil utilização Características morfogênicas Características estruturais Manejo IAF Chapman & Lemaire, 1993

128 Estratégias de pastejo características da forragem Tempo cronológico inconsistência como guia de manejo defeitos IL condição fisiológica

129 IAF = índice de área foliar IAF Ótimo = maior balanço crescimento /respiração IAF = IL é de 95%, máxima taxa Crítico de acúmulo de MS ou folhas Watson, 1947, 1958; Brown e Blaser, 1968

130 Massa de forragem (% do máximo) Tempo Hodgson, 1990

131 Taxa de renovação (% do máximo) Ganho/área Ganho/animal 100 Crescimento Senescência 50 Acúmulo líquido Tempo Hodgson, 1990

132 Taxa de processo (% do máximo) Massa de forragem (% do máximo) 100 IAF crítico 50 Tempo 100 Crescimento Senescência 50 Acúmulo líquido Tempo

133 95 Interceptação luminosa (%) IL(%) = 96,38 (1 - e - 0,068 altura ) R 2 = 0,625 P < 0, Altura do dossel forrageiro (cm) Relação altura/ IL no dossel forrageiro de pastos de capim Tanzânia Mello, 2002

134 luz x altura interceptação luminosa (%) IL = 104,5201 / (1+ exp (- (Altura 21,9848)/33,8824)) r 2 =0, Altura (cm) Relação altura/il no dossel forrageiro de pastos de Mombaça Uebele, 2003; Carnevalli, 2003

135 IL (%) IL = 106,5207*EXP(-EXP(-(Altura-14,5063)/8,9617)) R² = 0, Altura (cm) 95% ano 1 95% ano 2 100% ano 1 100% ano 2 Relação altura/il no dossel forrageiro de pastos de capim Xaraés Pedreira, 2006

136 Acúmulo e senescência de folhas (cm/perfilho.dia) 250 Panicum maximum Mombaça 95% IL Folhas Colmo Acúmulo de colmos (cm/perfilho.dia) 0 Senescência 49,3 82,9 94,3 110,3 Altura do pasto (cm) 2,26 2,71 4,85 6,56 74,2 84,2 98,0 99,4 IAF / IL (%) 0 Carnevalli, 2003

137 Acúmulo de Lâminas verdes e senescência (cm/perfilho) Panicum maximum Tanzânia Resíduo 50 cm e IL 100% % 95% Folhas Acúmulo de Colmo (cm/perfilho) 80 Colmos 8 40 Senescência ,2 91,1 95,9 99,1 0 IL % Altura (cm) 1,96 3,22 4,12 5,96 IAF Dias de rebrotação Barbosa (2004)

138 ACÚMULO DE LÂMINAS FOLIARES (kg MS/ha) Resíduo Altura do pasto (cm) Média Média Fonte: Barbosa (2004)

139 Manejo da Pastagem 90% = 60cm 95% = 70cm Altura do dossel e interceptação de luz 100% = 85cm Fonte: Barbosa (2004)

140 Altura de resíduo pós-pastejo 90% 90% / 62cm 95% / 70cm 100% / 85 cm Fonte: Barbosa (2004)

141 Fonte: Barbosa (2004)

142 Ganho médio diário (g/dia) e taxa de lotação (animais/ha), em dois residuos de pastejo - Tanzânia Variáveis Altura dos residuos 25 cm 50 cm Média Ganho diario (g/an./dia) 664 b 801 a 732 Taxa de lotação (an./ha) 6,0 a 4,9 b 5,5 Médias seguidas de mesma letra na linha não diferem pelo teste de Tukey (P>0,05). Obs:animais de 300 kg de PV Difante

143 Consumo por animais sob pastejo Tanzânia Mombaça jun. nov. jun. nov. Tamanho do bocado (g/bocado) Taxa de bocadas (nº/minuto) Consumo (kg MS / 100kg PV) 1,90 3,64 2,12 3,23 Euclides

144 kg MS ha B. brizanthas + B. decumbens Colmo Material morto ,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00 Interceptação Lum inosa Lara, 2007

145 kg MS/ha 700 Panicum spp. 600 Hastes 500 M. morto ,4 0,45 0,5 0,55 0,6 0,65 0,7 0,75 0,8 0,85 0,9 0,95 1 Interceptação Luminosa Acúmulo dos componentes colmo e material morto ao longo do período de rebrotação em pastos de capim do gênero Panicum Moreno, 2004

146 Lotação contínua

147 kg de MS/ha/dia Lotação contínua - Tifton crescimento acúmulo líquido senescência altura do pasto (cm) 1,3 2,1 2,9 3,6 índice de área foliar Fonte:Pinto (2000)

148 Fonte:Pinto (2000) Lotação contínua - Tifton 15 cm

149 Acúmulo (kg/ha) Lotação contínua - Marandu Altura do pasto (cm) Fonte: Andrade (2003)

150 Fonte: Andrade (2003) Marandu 40 cm

151 Altura de pastejo (cm) de algumas gramíneas forrageiras Gramíneas Espécies ou cultivares Altura das forrageiras (cm) Pastejo rotacionado Pastejo contínuo Entrada Saída Média Elefante Mombaça Tanzânia Massai Andropogon Marandu, xaraés, piatã Coastcross, tifton Brachiaria decumbens Brachiaria humidicola

152 ESTRUTURA DO DOSSEL FORRAGEIRO Respostas de animais em pastejo Respostas de plantas forrageiras Forrageiras de clima temperado ou tropical? Sistemas exclusivos e integrados?

153 Manejo do pastejo Manejo do sistema Perfil do sistema Recursos animais Recursos vegetais Recursos físicos 153

154 Lotação intermitente -> Altura e IL ASSEGURA - controle da frequência, intensidade e época de desfolhação; PERMITE - racionamento da forragem (ajuste na oferta diária de forragem); POSSIBILITA - rebrotação rápida e vigorosa (reservas, IAF remanescente e preservação ou não de meristemas apicais); REQUER - maiores investimentos em subdivisão e infraestrutura. 154

155 Euclides 2006 Diferimento e Suplementação em Pasto

156 Disponibilidade de pasto x suplemento Marandu 1* Marandu 2** Consumo supl. kg/cab/dia Ganho de peso g/novilho/dia 1,64 1, Disponibilidade MS (t/ha) 2,6 1,4 4,3 2,2 * Corrêa et al. (2000)**Euclides et al. (2000)

157 Número de animais vendidos, custo operacional unitário do boi gordo e margem operacional de sistemas de produção de gado de corte. Mato Grosso do Sul Sistemas Nº animais Custo (R$/@) Margem (R$) 0 - Pasto Degradado , Pasto Recuperado Pasto Rec. Ração na 3ª seca Pasto Rec. Protei. 1º e 2º Seca, Ração 2º Chuva 4 - Pasto Rec. Ração 1º Seca e Confin. 2º Seca 5 - Pasto Rec. Creep e Confin. a Desmama , , , Adubação de manutenção: Pastos de cria a cada 4 anos e recria/engorda a cada 2 anos Correa et al. 2006

158 Tratamento Efeito estufa Fixação de carbono Teores Totais de C (Kg/ha) e Suas Origens da Camada de 0 10 Cm de Profundidade do Solo nos Diferentes Tratamentos C total Origem C (Kg/ha) (Kg/ha) Gramínea Cerrados Pastagem degradada Pastagem renovada Soja, platio convencional Soja, plantio conserv * * Soja plantio direto * * Cerrados Miranda (2001) Campo Grande

159 kgch4/gpv Emissões de metano na pecuária Ganho de peso vivo kg/cab/ano kg/cab/dia kgch4/cab/ano kgch4/gpv 0,61 0,85 18,25 0,05 53,50 2,93 1,22 36,50 0,10 55,72 1,53 2,43 0,75 73,00 0,20 60,48 0,83 3,65 109,50 0,30 65,49 0,60 P. degr. 4,26 0,65127,75 0,35 68,06 0,53 4,87 146,00 0,40 70,66 0,48 Pec.Trad. 0,55 5,48 164,25 0,45 73,30 0,45 6,08 0,45182,50 0,50 75,97 0,42 ILP 7,30 219,00 0,60 81,38 0,37 8,52 0,35255,50 0,70 86,87 0,34 9,73 292,00 0,80 92,45 0,32 10,95 0,25328,50 0,90 98,09 0,30 12,17 0,10 365,00 0,20 1,00 0,30103,79 0,40 0,28 13,38 401,50 1,10 109,55 0,27 14,60 438,00 1,20 kg GPV/cab/dia 115,36 0,26 15,82 474,50 1,30 121,21 0,26 0,50 0,60 Martha Jr. 2009

160 Menor valor nutritivo = maior demanda de forragem kg/cab/ano kg/cab/dia 53%ED 60%ED Var. 2,43 73,00 0,20 75,66 60,48 25,1% 3,65 109,50 0,30 82,77 65,49 26,4% 4,26 127,75 0,35 86,42 68,06 27,0% 4,87 146,00 0,40 90,13 70,66 27,6% 5,48 164,25 0,45 93,87 73,30 28,1% 6,08 182,50 0,50 97,66 75,97 28,6% 7,30 219,00 0,60 105,35 81,38 29,5% Martha Jr. 2009

161 Índices zootécnicos médios do rebanho dos Cerrados e em sistemas tecnológicos mais evoluídos. Índices Média Brasileira *Sistema Melhorado *Sistema com Tecnologia evoluída *Sistema otimizado (integração agriculturapecuária) Natalidade 60% 70% 80% 90% Mortalidade até a desmama 8% 6% 4% 2,7% Taxa de desmama 54% 65% 75% 80% Mortalidade pós desmama 4% 3% 2% 1% Idade da 1 a cria 4 anos 3-4 anos 2-3 anos 2-3 anos Intervalo entre partos 21 meses 18 meses 14 meses 12 meses Idade de abate 4,0 anos 3,0 anos 2,5 anos 1,5 anos Taxa de abate 17% 20% 22% 40% Peso da carcaça 200kg 220 kg 230 kg 230 kg Rendimento da carcaça 53% 54% 55% 55% Lotação 0,9 an/ha 1,2 an/ha 1,6 an/ha 3,0 an/ha Kg/ha Zimmer e Euclides 1997

162 Efeito de mudanças na taxa de lotação de pastagens combinadas com variações na taxa de desfrute e no peso de carcaça sobre a produtividade de carne por ha. Sistemas Lotação an./ha Taxa de desfrute (%) Produção de carne kg/ha/ano 1) Pastagem degradada 0, ) Pastagem Melhorada 1, ) Pastagem Intensiva 2, ) 3 + Suplementos 2, ) 4 + Confinamento 2, ) 5 + Integração Agropec. 7) 6 + Recria e Engorda 8) 7 + Pastagem irrigada 3,0 5,0 9, Kichel

163 Pecuária com sustentabilidade Técnico Econômico Ambiental Social

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