Métodos Tempos e Movimentos

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1 Métodos Tempos e Movimentos O homem é a medida de todas as coisas Protágoras de Abdera (Abdera, 480 a.c. - Sicília, 420 a.c.) Assim como Sócrates, Protágoras foi acusado de ateísmo, tendo seus livros queimados em praça pública.

2 Métodos Tempos e Movimentos 1. Fundamentos 2. Elementos de Estudo de Tempos 3. Estudo de Movimentos 4. Diagramas MTM

3 Methods-Time Measurement 3 O estudo de tempos e movimentos, preconizado por F. Taylor teve vários seguidores, entre eles o casal Gilbreth (1912) e mais tarde Maynard e Schwab (1948) que padronizaram os tempos das partes das tarefas. Os estudos de Methods-Time Measurement (MTM) mostram que um "exército" industrial desqualificado significava baixa produtividade e lucros decrescentes, forçando as empresas a contratarem mais operários. O objetivo do MTM é a determinação do melhor método para execução de um trabalho, mediante a análise dos movimentos feitos pelo operador durante a operação e os tempos previstos (tempo padrão) e o tempo real (efetivamente utilizado na tarefa).

4 Methods-Time Measurement 4 Seu objetivo é estudar os movimentos, tempos e métodos relativos a um processo produtivo.. Só pode ser empregado se houver dos processos. Se mudar algo no processo os tempos e medições sofrerão alterações Se o processo não for padronizado, de nada adiantará a medição de tempo, pois fazer uma centena de medições de tempo do processo não resultaria em melhor produtividade, uma vez que na centésima primeira medicação o tempo seria muito diferente das anteriores, não permitindo se chegar a conclusão alguma.

5 Operário padrão 5 Para se fazer medições precisas, além da padronização dos métodos, o é fundamental. Este é obtido observando-se condições físicas e psicológicas do funcionário. Este operário-padrão não deve ser muito alto (com um jogador de basquete, por exemplo) ou de estatura muito baixa, ou mesmo um canhoto: não se trata de discriminação, ao contrário tais pessoas serão destacadas para outros processos específicos, nos quais sua oportunidade de desenvolvimento é ainda maior. É importante ressaltar que o estado psicológico do operador também irá influenciar as medições de tempo (quer ele esteja desempenhando a tarefa mais rapidamente ou mais lentamente, sempre será negativo!)

6 Cronomestrista 6 O tempo cronometrado não é medido unicamente no início e fim da tarefa, mas através das etapas do processo. Logo, o deve ser uma pessoa bastante observadora para estar atenta aos detalhes que intercedem na tarefa, como por exemplo a posição da máquina em relação ao operador, incidência de luz, nível de ruído, fuligem, arranjo de dispositivos e acessórios para a tarefa e perceber as condições psicológicas do operador. Deve ser também uma pessoa educada, no sentido de mostrar-lhe as razões da medição dos tempos, além de possuir alguma base matemática (para cálculo dos tempos, por exemplo) e ser paciente: para medir uma só etapa do processo, por vezes, leva-se horas.

7 Medição do trabalho 7 O cronometrista é uma pessoa de muito tato, porém nem sempre é muito bem vista no ambiente fabril.

8 Medição do trabalho Compreende duas técnicas principais: (ou medição do trabalho): visa determinar o conteúdo do trabalho de determinada tarefa pelo cálculo do tempo que sua execução, conforme uma norma de rendimento definida. Registro, análise e exame crítico sistemáticos dos métodos existentes e propostos para executar um trabalho e o desenvolvimento e aplicação de métodos mais simples e mais eficazes. Para tanto, é preciso eliminar tudo o que é desnecessário. O estudo de Métodos, Tempos e Movimentos compreende, portanto, o e de como melhorar a produtividade das tarefas. 8

9 Principal resultado do MTM O principal resultado alcançado é a eliminação dos desperdícios com conseqüente diminuição dos custos de produção. Segundo Toledo (2004) Produção é o resultado que se obtém através da execução de um trabalho.. 9 Procurar as melhores condições para conseguir maior produtividade.

10 Usos do MTM Desenvolvimento de métodos eficientes antes de iniciar a execução.. Estabelecimento dos tempos padrões. Estimativas de custos. Desenvolvimento de projetos de ferramentas mais eficientes. Estabelecimento de estudo de tempos e fixação dos salários.. Pesquisas em métodos de operação, treinamento e avaliação do ritmo. Treinamento de supervisores para implantar a consciência de métodos. 10

11 Conseqüências da aplicação do MTM 11. Melhor ergonomia no posto de trabalho, graças ao estudo científico dos movimentos. Estabelecimento de melhor método de trabalho e o tempo-padrão de execução das tarefas. Previsão das necessidades de meios auxiliares de produção.. Seleção adequada de máquinas e equipamentos. Dados reais para realizar o balanceamento de linhas de produção.

12 Elementos do estudo de tempo 12 Antes de iniciar o estudo de tempo é importante verificar a situação física e psicológica do operador. É fundamental observar as condições que abrangem a atividade: Condições do equipamento Posicionamento do operador em relação a máquina Iluminação Nível de ruído Poeira no ambiente Arranjo físico de dispositivos e acessórios para a tarefa É a forma com que o cronometrista se aproxima do operador. Mostrar o que será feito e as razões da medição (dizer ao operador porque cronometrar) Posição do cronometrista em relação ao operador.

13 Elementos do estudo de tempo É uma das funções do cronometrista. Ele deve conhecer o aparelho que possui, pois existem vários modelos. A medição do tempo pode ser: Contínua * o cronômetro é acionada no início do estudo e o analista registra as leituras ao fim de cada elemento Volta a zero * os ponteiros do cronômetro são zerados ao final de cada leitura. Os cronômetros podem ser analógicos ou Digitais. 13 ( * ) Cada método de leitura traz vantagens e desvantagens, dependendo do processo utilizado.

14 Elementos do estudo de tempo São colocadas informações sobre a situação encontrada, como o arranjo físico, ruído, iluminação, ventilação, limpeza do local, dados do operador, etc. 14 Exemplo didático, pois na prática ocorrem dezenas de medições para uma mesma tarefa.

15 Elementos do estudo de tempo O MTM possibilita achar o tempo padrão de cada parte do movimento, para depois compor o tempo completo do movimento. Cada divisão da tarefa é denominada de elemento do processo. A divisão dos elementos num processo (operação) é bastante importante, pois algo extremamente minucioso poderá ser tão prejudicial como leituras generalizadas. 15 O menor e o maior tempo para cada leitura devem ser desprezados. Geralmente são retirados tempos que se situam acima ou abaixo em mais de 15% da média dos tempos registrados.

16 Elementos do estudo de tempo O tempo real para uma determinada tarefa deve ser ajustado para prever ocorrências de atrasos, com por exemplo: Ajustes da máquina Limpeza e lubrificação da máquina Manutenção da área de serviço Necessidades físicas do operador Descansos autorizados (ginástica laboral, por exemplo) O MTM tem base em um sistema de tempos pré-determinados (desenvolvido por H. B. Maynard e J. L. Schwab, em 1948): Analisa qualquer operação manual ou método em seus movimentos básicos requeridos para serem realizados e associa a cada movimento um padrão de tempo prédeterminado que é estipulado pela natureza do movimento e as condições sob as quais é realizada. 16

17 Elementos do estudo de tempo Decorrentes dos estudos de Maynard e Schwab foram montadas tabelas que padronizam as tolerâncias dadas ao operador, em função da repetição da tarefa, postura, etc. Tabela resumo para tolerâncias 17

18 Exercícios 1. Calcular o tempo real, com tolerância de 15%, para a execução da operação, segundo a folha de estudo de tempo: Elementos

19 Exercícios Elementos

20 Exercícios Elementos

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