através da aplicação da Teoria

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "através da aplicação da Teoria"

Transcrição

1 Análise de risco e rios, através da aplicação da Teoria Patrícia Freire Chagas, Raquel Jucá de oraes ales, Vanessa Ueta Goes, Arthur attos, Raiundo Oliveira de ouza REUO: Neste trabalho, desenvolveu-se ua etodologia que cobina a Teoria Fuzzy co os processos de transporte de poluente, co o objetivo de avaliar o risco de u rio sofrer processo de degradação abiental. A etodologia eprega fundaentos da Teoria Fuzzy para avaliar a solução da equação da difusão advectiva e ua estrutura fuzzy e, assi, transforar u capo de concentração, variável no tepo e espaço, e u capo de funções de pertinências, tabé variáveis no tepo e no espaço. Ao longo do estudo, foi desenvolvido u prograa coputacional, e linguage FORTRAN, que peritiu a realização de u conjunto de siulações para os ais presentes cenários encontrados nas relações entre o hoe e o recurso hídrico. A partir dos resultados, fez-se alguas análises do coportaento do risco nas ais diversas situações propostas. De acordo co os resultados, conclui-se que a aplicação da Teoria Fuzzy, nos sisteas dinâicos, para avaliar risco de degradação abiental, te grandes perspectivas para se tornar ua nova alternativa na busca de ua elhor análise para os prograas de Gestão dos Recursos Hídricos. PALAVRA-CHAVE: Capacidade Receptora dos Rios; Análise de Risco; Poluição Hídrica. ABTRACT: In this work, it was developed a ethodology that cobines the Fuzzy Theory with the transport processes of pollutant, with the objective of evaluating the risk of a river to suffer a process of environental degradation. The ethodology uses the Fuzzy Fheory to get the solution of the diffusion and advective equation, in a fuzzy structure and, in such way, to transfor a concentration field, variable in the tie and space, in a field of ebership functions, also variables in tie and in space. Along the study, there was the need of the developent of a coputational progra, in FORTRAN language, that allowed the accoplishent of a group of siulations for the ore presents sceneries found in the relationships between an and Natural River. The results allowed establishing soe interesting analyses with regard to the behavior of a risk field for several proposed situations. The results allowed concluding that the application of the Fuzzy Theory, in the hydrodynaic systes, to evaluate risk of environental degradation, in the water systes, has great perspectives to turn, in a close future, in an iportant alternative in the search of a better analysis for the progras concern with Water Resources anageent KEYWORD: Risk Analysis, River Water Quality, Fuzzy et Theory INDRODUÇÃO Através dos estudos de qualidade de água é possível avaliar o coportaento de u capo de concentração e u sistea hídrico, após o lançaento de ua carga poluente. Para tal, deve-se entender os fenôenos físicos, quíicos e biológicos responsáveis pelo oviento e dispersão dos containantes nesse sistea. Os fenôenos físicos, relacionados a hidrologia, são regidos por leis fundaentais da física, tais coo: conservação de assa, leis da dinâica newtoniana, e leis da terodinâica. Essas leis, quando aplicadas a eios contínuos, são representadas por equações diferenciais parciais que assue diferentes foras, de acordo co o fenôeno a ser estudado (DIA, 003). uitas técnicas tê sido desenvolvidas co o objetivo de se quantificar riscos nos ais diversos probleas hídricos. Dentre as iportantes teorias disponíveis no trato deste problea, pode-se destacar a teoria probabilística e a Teoria Fuzzy. A prieira, bastante utilizada e diversos capos da ciência, baseia-se nos princípios dos étodos probabilísticos, quea quantifica o risco através da avaliação das incertezas. E a segunda, Teoria Fuzzy, exige o desenvolviento de funções especiais, co propriedades peculiares, de odo que o risco possa ser avaliado (CHAGA, 005). O estudo das incertezas é a etapa fundaental para o gerenciaento dos riscos no que diz respeito a qualidade de água. Neste sentido, esta pesquisa aplica

2 REGA Vol. 10, no. 1, p , jan./jun a Teoria Fuzzy e odelos advectivo-difusivo para avaliar o risco dos sisteas hídricos não apresentare os padrões de qualidade copatíveis co os usos desejados, quando sujeito a lançaentos de substâncias poluidoras. Deseja-se, portanto, fornecer subsídios que auxilie na toadas de decisões nos ais diversos Prograas de Conservação de ananciais. ETODOLOGIA Este estudo parte da cobinação de dois princípios básicos, o Princípio do Transporte de assas e a Lei de Fick. Co isto, pode-se deterinar o coportaento da concentração e rios sujeitos a diferentes cenários de lançaentos de efluentes. A concentração é obtida a partir da solução da equação diferencial da difusão advectiva, de aneira que seja possível avaliar o risco de containação de corpos hídricos através da aplicação da Teoria Fuzzy. A seguir serão apresentadas as forulações pertinentes ao odelo. odelo de Transporte de Poluentes O capo de concentração é calculado ediante da equação da difusão advectiva, Eq. 1, definida por (JAE, 1993): 1 + u = ( AE ) KC + A D (1) Onde, C é a concentração da substância ao longo do canal, e kg/ 3 ; u é a velocidade ao longo do canal, e /s; A é a área da seção transversal do canal, e ; E é o coeficiente de dispersão longitudinal; K é o coeficiente de decaiento da substância, e T -1 ; D representa o lançaento distribuído ao longo do canal. Desenvolvendo a equação da difusão advectiva se te a Eq. : 1 C A E + u = AE + E + A KC + D A () Rearranjando, a Eq. passa a ser, Eq. 3: Onde. C + ψ = E KC + D (3) ψ = u E A A E Análise do Risco Nas questões de qualidade de água, o coportaento das concentrações e u corpo hídrico, que recebe deterinada carga poluente, pode ser representado por funções deterinísticas, estocásticas ou funções de pertinência. No prieiro caso, busca-se ua equação que é capaz de avaliar o valor da concentração no espaço (x, y, z) e no tepo (t). Este resultado depende, principalente, das condições de lançaento e das condições hidráulicas, hidrológicas e hidrodinâicas do sistea hídrico. Neste caso, considerando que os parâetros estatísticos fora eliinados da análise, não há coo se avaliar as incertezas contidas no processo físico e, e conseqüência, não há coo se fazer ua análise do risco abiental para este sistea hídrico. Caso o capo de concentração e a capacidade de assiilação do corpo hídrico fore representados por distribuições de probabilidade, co parâetros físicos be definidos, as incertezas presentes no processo físico poderão ser analisadas. Essa é etodologia estocástica adotada co aior frequência para avaliar as variabilidades das características estudadas e o risco abiental, para qualquer sistea hídrico. Entretanto, coo já dito anteriorente, os odelos estocásticos exige ua grande quantidade de dados para que se detere as funções densidades de probabilidades, para cada variável. Para contornar este inconveniente, neste estudo utilizou-se ua etodologia baseada na Teoria Fuzzy. odelage Fuzzy para Cálculo do Risco A forulação fuzzy desenvolvida para esta pesquisa utiliza a concentração lançada e a capacidade de assiilação do corpo hídrico coo núeros fuzzy, representados por funções de pertinência, co valores definidos no intervalo [0,1]. A função de pertinência representa o nível de pertinência dos parâetros e u processo físico be definido. endo assi, quanto aior for o grau de pertinência da variável analisada, aior será o valor da função. É iportante lebrar que a iage da função é o intervalo fechado de núeros reais [0,1]. Para expressar as variáveis na fora fuzzy é necessário colocar o sinal ~ sobre as esas. Desta aneira, tê-se as seguintes forulações:

3 Equação do transporte de assa C ~ ~ ~ C C u~ 1 ~~ ~ ~ + = ~ EA ± KC + ~ A x D (4) Onde C ~ é a função de pertinência da concentração; u ~ é a função de pertinência do capo de velocidade longitudinal; E ~ é a função de pertinência do coeficiente de dispersão longitudinal; K ~ é a função de pertinência do decaiento; ~ D é a função de pertinência do lançaento difuso. A solução desta equação perite deterinar as variáveis dependentes na fora de funções de pertinências. Essas funções são calculadas ao longo de trechos do rio para diferentes tepos. A partir daí, o cálculo do capo de concentração ao longo do rio, para diferentes tepos de exposição a u lançaento, é efetuado. É iportante notar que a solução da equação de transporte (6) produz as funções de pertinência de concentração, no tepo e no espaço. E outras palavras, é dada ua função de pertinência para a concentração, e cada seção do rio, e e função do tepo. Isto iplica dizer que o odelo perite o acopanhaento da evolução do coportaento de ua nuve poluente ao longo do rio, para diferentes instantes. As concentrações são calculadas a partir do lançaento de assas poluentes no corpo hídrico, de fora pontual ou difusa, sob as condições hidráulicas e hidrológicas do eso. É evidente, portanto, que este capo de concentração representa a resposta do sistea hídrico para aquele lançaento. Esta resposta é a capacidade de u corpo hídrico receber cargas poluentes e de se autodepurar ou não. endo assi, este capo de concentração, obtido através da solução da equação de transporte de poluentes, desepenha u iportante papel no cálculo e avaliação do risco. Outra função de pertinência, tabé necessária para se avaliar o risco de containação de u sistea hídrico, é aquela que representa os níveis áxios de concentrações peritidos no corpo hídrico. Esta função de pertinência representa, e suas características fuzzy, os liites áxios para as principais substâncias presentes nas diversas odalidades de lançaentos de esgotos, ou e u processo de drenage de bacias co alto nível de atividades agrícolas. Esta função de pertinência é chaada resistência e, ua vez definida, perite que o risco seja calculado. Assi, R ~ é a função de pertinência de resistência que representa os liites áxios de concentrações peritidos para deterinados usos, e u sistea hídrico qualquer. C ~ é a função de pertinência da concentração, calculada através do odelo ateático proposto, e representa a resposta do sistea receptor ao lançaento de poluentes. E a função arginal de segurança, ~, é representada pela diferença entre a função de pertinência da resistência R ~, e a função de pertinência da concentração calculada C ~. endo assi, o índice de falha é definido coo (GANOULI, 1994): R f = 0 (5) Enquanto que o índice de confiabilidade é definido por: R c = 0 (5) É iportante observar que tanto R f coo R c são funções reais definidas no intervalo de [0,1] e depende, fundaentalente, dos parâetros hidráulico/ hidrológicos do rio. Coposição das Funções de Pertinências A coposição das funções de pertinência foi feita através da distribuição fuzzy triangular, a partir da arbitrage dos valores ínio, édio e áxio para as variáveis consideradas. Esses núeros fuzzy triangulares fora deterinados de acordo co a faixa de variação ais encontrada na literatura, para rios naturais. Entretanto, esses liites fora arbitrados de acordo co os objetivos das siulações. L μ =, para L L u μ =, para u u (7) (8) 71

4 REGA Vol. 10, no. 1, p , jan./jun REULTADO E DICUÕE O processo de siulação, através do prograa coputacional desenvolvido, foi realizado co o objetivo de calcular o risco de containação de u corpo hídrico, sob a ação de agentes poluentes, considerando-se os cenários ais couns para rios naturais. Para avaliar a eficiência do prograa coputacional, co relação ao coportaento da concentração, coparou-se a solução nuérica obtida pelo odelo desenvolvido co a solução analítica proposta por Chapra (1997). Essa siulação foi feita considerando u rio urbano co.000 de copriento; 5 de largura do canal; 0,0005 / de declividade de fundo; e cujo decoeficiente de rugosidade de anning é 0,0138. A alha x-t foi dividida e 30 trechos de 100 de copriento, na direção x da corrente; e e 3 intervalos de tepo de 1,5 in, totalizando u tepo áxio de 0,8 h. Verifica-se, pela Figura 1, que os valores encontrados, através da odelage ateática proposta, ilustra excelente concordância co a solução analítica apresentada por Chapra (1997). Figura 1. Coparação da distribuição da concentração pela solução nuérica, obtida pelo odelo desenvolvido, co a solução analítica proposta por Chapra (1997). Diante da concordância apresentada pela Figura 1, iniciou-se a fase de siulações para o estudo da concentração ao longo do rio. Vários cenários fora definidos. Dentre os principais destaca-se o lançaento de ua carga puntifore instantânea para ua substância conservativa; a propagação de ua onda despoluída que chega nu rio poluído; a verificação do decaiento de ua substância não conservativa e do lançaento de ua carga puntifore; e, por últio, a análise de u cenário co ua carga difusa para substâncias co e se decaiento. Nas siulações seguintes, considerou-se u canal retangular co copriento de , que foi discretizado e 50 trechos de de copriento cada, na direção longitudinal do rio. Co relação ao tepo fora definidos 500 intervalos de 150 s, perfazendo u tepo áxio de, aproxiadaente, 1 h. A vazão inicial do rio é de 50 3 /s. Os valores da declividade do canal, da rugosidade e da vazão inicial são definidos de acordo co a siulação desejada. Para testar a capacidade do odelo nuérico fuzzy, siulou-se u exeplo siples de transporte de poluentes proposto por Dou et al. (1997). Nesta siulação, considerou-se ua condição de contorno para concentração de 100 g/l e o copriento do canal de Na discretização, o canal é dividido e 100 trechos de 15,5 de copriento cada, co intervalos de tepo de 1 dia. Ainda, coo dados de entrada, fora utilizadas funções fuzzy triangulares para os parâetros velocidade (V), fator de ponderação para a dispersão ( ) e coeficiente de dispersão (E L ), onde V é [1,8;,4; 3,1] /s, é [9,; 15,3; 19,8] e EL é [16,56; 36,7; 61,38] /dia. Verifica-se que as funções de pertinência triangulares são usadas para caracterizar os valores das entradas fuzzy nas siulações. Definidos os núeros fuzzy triangulares, foi possível gerar, a partir do prograa desenvolvido, novos valores para as funções de pertinência, co cinco níveis diferentes 0; 0,5; 0,50; 0,75; 1, totalizando TABELA 1 Função de Pertinência de C/C0 para t = 400 e 800 dias. 0 0,5 0,50 0,75 1 0,75 0,5 0,5 0 T=400d 0 0,001 0,006 0,06 0,076 0,174 0,313 0,477 0,649 T=800d 0,816 0,95 0,975 0,993 0,

5 9 valores de concentração. As concentrações fora calculadas a ua distância de 1.0 da sessão de orige. A Tabela 1 apresenta os valores das concentrações para cada nível de pertinência, nos tepos de 400 e 800 dias. A Figura ilustra a coparação entre as funções de pertinência da concentração, obtidas através do odelo desenvolvido, co as funções obtidas da solução nuérica do odelo de Dou et al. (1997). Verifica-se que os valores do odelo desenvolvido coincide, quase que integralente, co os resultados de Dou et al. (1997), evidenciando a eficiência do odelo. Coprovada a eficiência do odelo avaliou-se, através do eso, o coportaento do risco de containação abiental e u sistea fluvial. Nesta fase, fora feitas várias siulações antendo as esas condições hidráulicas e hidrológicas anteriores para deterinar a função risco no tepo e no espaço, após o lançaento de poluentes. Nas siulações seguintes, considerou-se u canal retangular co copriento de e vazão do rio de 50 3 /s. O estudo foi feito para lançaentos pontuais e difusos, para substâncias conservativas e não conservativas. Coo o objetivo é calcular o risco abiental, fora utilizados, coo dados fuzzy de entrada, funções de pertinência triangulares. endo assi, para cada parâetros adotado no odelo, foi estabelecida ua função de pertinência, de aneira que os intervalos de base de cada função são deterinados por u desvio padrão de 5%. Co isto, a função é dada coo [0,75 ultiplicado pelo valor édio; valor édio; 1,5 ultiplicado pelo valor édio]. De acordo co as siulações fora considerados tabé, coo parâetros fuzzy, a entrada da onda dinâica, as entradas laterais, o decaiento, e outros. Para a declividade do canal a função de pertinência adotada foi A = [0,00006; 0,00008; 0,0001] /; e para a rugosidade do canal a função de pertinência foi A=[0,0375; 0,05; 0,065]. Na Figura 3 se pode ver as siulações e que foi considerado o lançaento de substâncias conservativas. 73 Figura. Coparação das funções de pertinência do odelo desenvolvido co o odelo de Dou et al. (1997), para os tepos de 400 e 800 dias. Figura 3. Coportaento da função risco para u lançaento na orige, co ua função de pertinência de resistência A=[0,0,100]. A Figura 3 ilustra os resultados obtidos pela siulação cujo lançaento é contínuo, co concentração igual a 100 g/l, na seção de orige estudada. A concentração inicial do rio é 5g/l, a função de pertinência para a resistência é definida por A=[0,0,100] g/l, sendo A (0) = 0, A (0) = 1 e A (100) = 0. Verifica-se, pela figura, que a função risco, no tepo e no espaço, te coportaento seelhante ao da concentração. Ou seja, na edida e que o tepo passa, a função risco se desenvolve acopanhando a propagação da nuve poluente, oriunda do lançaento contínuo na entrada do canal. O risco áxio ocorre na entrada do canal, local onde a substância é lançada, co valor de 3,%. Na Figura 4 se pode observar o coportaento da função risco após o lançaento instantâneo de ua assa poluente, na seção a 5 k do ponto de referência. O valor dessa concentração é 00 g/l, ou seja, 0 vezes aior do que as condições iniciais de concentração do rio, que é 10 g/l. Nas Figuras 5 e 6 são apresentados os coportaentos do risco para u lançaento instantâneo a 5 k do trecho inicial, para diferentes tepos, e diferentes valores de

6 REGA Vol. 10, no. 1, p , jan./jun. 013 resistência respectivaente. Os valores das diferentes funções de pertinência para a variável de controle Resistência são A = [0,0,100] g/l, A (0) = 1; A = [0,50,100] g/l, co A (50) = 1 ; A = [0,80,100] g/l, co A (80) = 1. tendência de cresciento da nuve poluente, observando que o pico áxio do risco chega a 0%, para t igual a horas e 30 inutos. Depois dessa fase, a 74 Figura 5. Coportaento do risco para u lançaento instantâneo a 5 k, para u tepo de horas. Figura 4. Coportaento do risco para u lançaento instantâneo a 5 k, co ua função de pertinência de resistência A=[0,0,100] g/l. Na Figura 4 se ver que o perfil de concentração da função risco te pico aior nas prieiras horas, sofrendo reduções nos tepos subsequentes de observação. O pico do risco chega a 46%, e t igual a horas, diinuindo para 19% e 15 horas. Nota-se tabé que a função risco sofre u processo advectivo, ou seja, a função é deslocada de acordo co a posição da nuve poluente. Já nas Figuras 5 e 6 observa-se que o risco áxio varia de acordo co a função de resistência estabelecida. Por exeplo, para a função de pertinência de resistência, co valor central igual a 0 g/l, o risco áxio, para u tepo igual a horas, é de 45% enquanto que, para u tepo de 15 horas, o risco diinui para 0%. Para ua função de pertinência de resistência, co valor central igual a 80 g/l, o pico do risco, para horas, é 15% e para 15 horas, é 3%. Nas duas siulações anteriores, tabé se verifica que a deterinação do padrão de qualidade de qualquer corpo hídrico desepenha u papel fundaental no processo de avaliação do risco de falha do sistea, para u eso tipo de lançaento. A Figura 7 ilustra o coportaento teporal da função risco, e ua seção fixa do canal, a 10k da seção de orige do rio. É iportante observar que o coportaento desta função segue a esa Figura 6. Coportaento do risco para u lançaento instantâneo a 5 k, para u tepo de 15horas. Figura 7. Coportaento da função risco e ua de pertinência de resistência A=[0,50,100] g/l.

7 função risco decresce suaveente até atingir o valor correspondente às condições iniciais. Pelos resultados se pode ver que a função risco é dependente das variáveis de controle do escoaento, das condições de lançaento, e tabé das condições difusivas no processo de transporte. CONCLUÕE Após a análise dos resultados, obtidos através da aplicação do prograa coputacional, alguas conclusões, relacionadas as teorias usadas no estudo, pudera ser foruladas. Várias siulações fora realizadas, para os ais diferentes cenários de rios naturais, considerando o lançaento de cargas poluentes. Co isso, foi possível analisar os resultados para cada cenário siulado. Co relação aos resultados pertinentes à Teoria de Risco se pode concluir que, o capo de risco, ao longo de u rio natural, te ua estrutura de distribuição seelhante ao coportaento da concentração. Este fato perite concluir que o risco é u funcional e te coo variáveis de controle funções relacionadas co a hidrodinâica e co os processos de transporte. Na aplicação do odelo, considerando lançaentos e rios, cujos parâetros são conhecidos, os resultados perite chegar a alguas conclusões iportantes. Pode-se ver que, por exeplo, rios co aiores vazões produze capos de risco enores, enquanto que, para alguns rios estudados, cujo lançaento é o eso, e que te valores enores de vazão, o capo de risco chegou próxio ao seu estado de saturação. Entende-se, portanto, que nas questões de controle da conservação hidroabiental, os aspectos hidráulicos e hidrológicos desepenha papéis fundaentais. Finalente, ua análise global da etodologia apresentada perite verificar a grande versatilidade da Teoria Fuzzy, não soente na avaliação de risco as tabé no cálculo de capo de concentrações provenientes de odelos ateáticos fuzzy. E, por fi, é possível fazer ua análise de risco co u restrito banco de dados, já que a eficiência desta técnica é tão boa quanto a de outras técnicas que deanda grandes quantidades de dados. 75 Referências CHAGA, P. F. Perspectivas da Aplicação da Teoria Fuzzy para o cálculo de risco e sisteas hidrodinâicos. Tese defendida no Departaento de Engenharia Hidráulica e Abiental da Universidade Federal do Ceará coo parte dos requisitos para obtenção do título de doutor e recursos hídricos, 005. CHAPRA,. C. New York: cgraw-hill, 1997, 844p. DIA, N. L. Obtenção de ua olução Analítica da Equação de Difusão-Advecção co decaiento de 1ª orde pelo étodo da Transfor- Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v. 8, n.1, p , 003. DOU, C.; WOLDT, W.; BOGARDI, I.; DAHAB,. Nuerical olute Transport iulation using ets Approach. Journal of Containant Hydrology, n. 7, p , GANOULI, J. G. Engineering Risk Analysis of Water Pollution: Probabilities and York; Basel; Cabridge; Tokyo: JAE, A.. nd Edition. By John Wiley & ons Ltd, 1993, 311p. Patrícia Freire Chagas Doutora e Engenharia Civil - Recursos Hídricos - Universidade Federal do Ceará. Pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.E-ail: pfchagas@yahoo.co. Raquel Jucá de oraes ales Doutoranda e Engenharia Civil - Recursos Hídricos - Universidade Federal do Ceará. E-ail: raqueljuca@gail.co. Vanessa Ueta Goes Doutora e Engenharia Civil - Recursos Hídricos - Universidade Federal do Ceará. E-ail: vanessa.ueta@yahoo.co.br. Arthur attos Doutor e Engenharia Civil Universidade de ão Paulo. Professor Titular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E-ail: arattos@ufrn.br. Raiundo Oliveira de ouza Doutor e Engenharia Civil - Universidade de ão Paulo. Professor Titular da Universidade Federal do Ceará. E-ail: rsouza@ufc.br.

REVISTA AIDIS. de Ingeniería y Ciencias Ambientales: Investigación, desarrollo y práctica.

REVISTA AIDIS. de Ingeniería y Ciencias Ambientales: Investigación, desarrollo y práctica. REVISTA AIDIS de Ingeniería y Ciencias Abientales: Investigación, desarrollo y práctica. ANÁLISE DO RISCO DE FALHA NA DISPERSÃO DOS POLUENTES ATMOSFÉRICOS, UTILIZANDO A TEORIA FUZZY *Heloisa Beatriz Cordeiro

Leia mais

Ticiana Fontoura Vidal 1. Patrícia Freire Chagas 2. Raimundo Oliveira de Souza 3. XI Fórum Ambiental da Alta Paulista, v. 11, n. 6, 2015, pp.

Ticiana Fontoura Vidal 1. Patrícia Freire Chagas 2. Raimundo Oliveira de Souza 3. XI Fórum Ambiental da Alta Paulista, v. 11, n. 6, 2015, pp. APLICAÇÃO DA TEORIA FUZZY EM MODELOS DE TRANSPORTE DE POLUENTES EM RIOS, PARA ESTUDAR FUNÇÕES DE PERTINÊNCIA RELACIONADAS COM CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO, EM FUNÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DO RIO Ticiana Fontoura

Leia mais

XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE

XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE AVALIAÇÃO DE OUTORGA DE LANÇAMENTOS DE EFLUENTES PARA A DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO ATRAVÉS DA TEORIA FUZZY Sílvia Helena Lima dos Santos ; Rejane Félix

Leia mais

ANÁLISE DO LUGAR DAS RAÍZES

ANÁLISE DO LUGAR DAS RAÍZES VII- &$3Ì78/ 9,, ANÁLISE DO LUGAR DAS RAÍZES 7.- INTRODUÇÃO O étodo de localização e análise do lugar das raízes é ua fora de se representar graficaente os pólos da função de transferência de u sistea

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS Eenta Noções Básicas sobre Erros Zeros Reais de Funções Reais Resolução de Sisteas Lineares Introdução à Resolução de Sisteas Não-Lineares Interpolação Ajuste de funções

Leia mais

Capítulo 1 Introdução, propriedades e leis básicas dos fluidos.

Capítulo 1 Introdução, propriedades e leis básicas dos fluidos. Capítulo 1 Introdução, propriedades e leis básicas dos fluidos. 1.1. Introdução A expressão fenôenos de transporte refere-se ao estudo sisteático e unificado da transferência de quantidade de oviento,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE MODELO FUZZY DE DBO OD PARA ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA CONCENTRAÇÃO EM RIOS

DESENVOLVIMENTO DE MODELO FUZZY DE DBO OD PARA ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA CONCENTRAÇÃO EM RIOS DESENVOLVIMENTO DE MODELO FUZZY DE DBO OD PARA ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA CONCENTRAÇÃO EM RIOS Priscila Araújo Barbosa Parente 1 ; Juliana Alencar Firmo de Araújo 2 ; Sílvia Helena Santos 3 ; Ticiana Fontoura

Leia mais

Segunda lista de exercícios

Segunda lista de exercícios Segunda lista de exercícios 3 de abril de 2017 Docente Responsável : Prof. Dr. Antônio C. Roque Monitor: Renan Oliveira Shioura Os exercícios desta lista deve ser resolvidos e Matlab. Para a criação dos

Leia mais

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 9. Oscilações Forçadas e Ressonância (continuação)

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 9. Oscilações Forçadas e Ressonância (continuação) 597 ísica II Ondas, luidos e Terodinâica USP Prof. Antônio Roque Oscilações orçadas e Ressonância (continuação) Nesta aula, vaos estudar o caso que coeçaos a tratar no início da aula passada, ou seja,

Leia mais

TEORIA FUZZY EM MODELO DE TRANSPORTE DE POLUENTE PARA OUTORGA DE LANÇAMENTOS DE EFLUENTES. Apresentado no. 8 a 11 de agosto de 2017 Belém-PA, Brasil

TEORIA FUZZY EM MODELO DE TRANSPORTE DE POLUENTE PARA OUTORGA DE LANÇAMENTOS DE EFLUENTES. Apresentado no. 8 a 11 de agosto de 2017 Belém-PA, Brasil Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia CONTECC 27 Hangar Convenções e Feiras da Amazônia - Belém - PA 8 a de agosto de 27 TEORIA FUZZY EM MODELO DE TRANSPORTE DE POLUENTE PARA OUTORGA

Leia mais

Limites para a integração de usinas ao sistema de distribuição através de uma única linha

Limites para a integração de usinas ao sistema de distribuição através de uma única linha XVIII Seinário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 8-6 a 1 de outubro Olinda - Pernabuco - Brasil Liites para a integração de usinas ao sistea de distribuição através de ua única linha Alécio

Leia mais

Laboratório de Física 2

Laboratório de Física 2 Prof. Sidney Alves Lourenço Curso: Engenharia de Materiais Laboratório de Física Grupo: --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Sistea

Leia mais

Experiência de Difracção e Interferências de ondas electromagnéticas

Experiência de Difracção e Interferências de ondas electromagnéticas 1º Seestre 2003/2004 Instituto Superior Técnico Experiência de Difracção e Interferências de ondas electroagnéticas Licenciatura e Engenharia Física Tecnológica Ricardo Figueira nº53755 André Cunha nº53757

Leia mais

Cap. 7 - Corrente elétrica, Campo elétrico e potencial elétrico

Cap. 7 - Corrente elétrica, Campo elétrico e potencial elétrico Cap. - Corrente elétrica, Capo elétrico e potencial elétrico.1 A Corrente Elétrica S.J.Troise Disseos anteriorente que os elétrons das caadas ais externas dos átoos são fracaente ligados ao núcleo e por

Leia mais

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 8

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 8 59117 Física II Ondas, Fluidos e Terodinâica USP Prof. Antônio Roque Oscilações Forçadas e Ressonância Nas aulas precedentes estudaos oscilações livres de diferentes tipos de sisteas físicos. E ua oscilação

Leia mais

ELETROTÉCNICA (ENE078)

ELETROTÉCNICA (ENE078) UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Graduação e Engenharia Civil ELETROTÉCNICA (ENE078) PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES E-ail: ricardo.henriques@ufjf.edu.br Aula Núero: 18 Conceitos fundaentais e CA FORMAS

Leia mais

4.7. Semelhança Mecânica Aplicada às Bombas

4.7. Semelhança Mecânica Aplicada às Bombas idráulica Básica e Máquinas de Fluxo 116 4.7. Seelhança Mecânica Aplicada às Bobas o cálculo e projeto de ua boba interfere, via de regra, uitos fatores cujas grandezas não são exataente conhecidas, ficando

Leia mais

ANALISE DE RISCO EM RIOS NATURAIS SUJEITOS A LANÇAMENTOS DIFUSOS DE POLUENTES

ANALISE DE RISCO EM RIOS NATURAIS SUJEITOS A LANÇAMENTOS DIFUSOS DE POLUENTES ANALISE DE RISCO EM RIOS NATURAIS SUJEITOS A LANÇAMENTOS DIFUSOS DE POLUENTES Raque Jucá de Moraes Sales 1 Juliana Alencar Firmo de Araújo 2 Patrícia Freire Chagas 3 RESUMO O risco de um possível desequilíbrio

Leia mais

5 Resultados Experimentais

5 Resultados Experimentais 5 Resultados Experientais Os resultados obtidos neste trabalho são apresentados neste capítulo. Para o desenvolviento deste, foi utilizado u robô óvel ("irobot Create") e u único sensor LRF(URG 4L UG ),

Leia mais

4 Análise da Estimativa da Máxima Injeção S m e da Margem M

4 Análise da Estimativa da Máxima Injeção S m e da Margem M 4 Análise da Estiativa da Máxia Injeção e da Marge M O presente capítulo te coo objetivo analisar os índices de avaliação das condições de segurança de tensão, que é ua estiativa da áxia potência que poderia

Leia mais

Estime, em MJ, a energia cinética do conjunto, no instante em que o navio se desloca com velocidade igual a 108 km h.

Estime, em MJ, a energia cinética do conjunto, no instante em que o navio se desloca com velocidade igual a 108 km h. Física nos Vestibulares Prof. Ricardo Bonaldo Daroz nálise Diensional 1. (Uerj 016) tualente, o navio ais rápido do undo pode navegar e velocidade superior a 0 k h. E ua de suas viagens, transporta ua

Leia mais

SISTEMAS BINÁRIOS ESTELARES

SISTEMAS BINÁRIOS ESTELARES SISTEMAS BINÁRIOS ESTELARES A aioria das estrelas encontra-se e sisteas duplos ou últiplos, estando fisicaente associadas entre si, sob influência de ua ação gravitacional útua. Através do estudo dos sisteas

Leia mais

7 Exemplos do Método Proposto

7 Exemplos do Método Proposto 7 Exeplos do Método Proposto Para deonstrar a capacidade do étodo baseado nua análise ultirresolução através de funções wavelet, fora forulados exeplos de aplicação contendo descontinuidades e não-linearidades.

Leia mais

Cinética Michaeliana [E] [A] é difícil de determinar em muitas situações, pelo que se. ) pode ser ajustada a uma. . É o valor máximo de

Cinética Michaeliana [E] [A] é difícil de determinar em muitas situações, pelo que se. ) pode ser ajustada a uma. . É o valor máximo de Cinética Michaeliana Diz-se que u enzia apresenta ua cinética Michaeliana sepre que a variação da velocidade inicial edida (v i ) pode ser ajustada a ua expressão da fora: v [E] 0 0 Cinética Michaeliana

Leia mais

Docente Marília Silva Soares Ano letivo 2012/2013 1

Docente Marília Silva Soares Ano letivo 2012/2013 1 Ciências Físico-quíicas - 9º ano de Unidade 1 EM TRÂNSITO 1 Movientos e suas características 1.1. O que é o oviento 1.2. Grandezas físicas características do oviento 1.3. Tipos de Moviento COMPETÊNCIAS

Leia mais

MÓDULO 1 Regime de Escoamento e Número de Reynolds

MÓDULO 1 Regime de Escoamento e Número de Reynolds MÓDULO 1 Regie de Escoaento e Núero de Reynolds A cineática dos fluidos estuda o escoaento ou oviento dos fluidos se considerar suas causas. Os escoaentos pode ser classificados de diversas foras, ou tipos

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DE TÉCNICAS INTELIGENTES PARA A DETECÇÃO DE VAZAMENTOS EM DUTOS EM REGIME DE ESCOAMENTO MULTIFÁSICO CRÍTICO

IMPLEMENTAÇÃO DE TÉCNICAS INTELIGENTES PARA A DETECÇÃO DE VAZAMENTOS EM DUTOS EM REGIME DE ESCOAMENTO MULTIFÁSICO CRÍTICO IMPLEMENTAÇÃO DE TÉCNICAS INTELIGENTES PARA A DETECÇÃO DE VAZAMENTOS EM DUTOS EM REGIME DE ESCOAMENTO MULTIFÁSICO CRÍTICO Rodrigo S. Martins, André L. Maitelli, Adrião D. D. Neto e Andres O. Salazar DCA/UFRN

Leia mais

4 Modelo Proposto para Análise de Barras de Controle Local de Tensão

4 Modelo Proposto para Análise de Barras de Controle Local de Tensão odelo roposto para Análise de Barras de Controle ocal de Tensão. Introdução A siulação de fluxo de carga é ua das principais ferraentas na análise de sisteas elétricos de potência e regie peranente. É

Leia mais

COKRIGAGEM. Aplicação da cokrigagem

COKRIGAGEM. Aplicação da cokrigagem COKRIGAGEM Procediento geoestatístico segundo o qual diversas variáveis regionalizadas pode ser estiadas e conjunto, co base na correlação espacial entre si. É ua extensão ultivariada do étodo da krigage

Leia mais

ESCOAMENTO VISCOSO INCOMPRESSÍVEL

ESCOAMENTO VISCOSO INCOMPRESSÍVEL ESCOAMENTO VISCOSO INCOMPRESSÍVE Escoaento viscoso pode se classificado e escoaento lainar ou turbulento. A diferença entre os dois está associada ao fato que no prieiro caso, teos transferência de quantidade

Leia mais

Uma proposta para o ensino de oscilações

Uma proposta para o ensino de oscilações Ua proposta para o ensino de oscilações Ana Lúcia Ferreira Pedro Pablo González Borrero Departaento de Física, UNICENTRO, 8515-43, Guarapuava, PR ppggonzales@brturbo.co.br (Recebido: de novebro de 5) Resuo:

Leia mais

MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS MÓVEIS PARA A SIMULAÇÃO DE PROBLEMAS DE STEFAN

MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS MÓVEIS PARA A SIMULAÇÃO DE PROBLEMAS DE STEFAN CMNE/CILAMCE 007 Porto, 13 a 15 de Junho, 007 APMTAC, Portugal 007 MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS MÓVEIS PARA A SIMULAÇÃO DE PROBLEMAS DE STEFAN Jaie Rodrigues 1,*, Rui Robalo, Maria do Caro Coibra 1 e Alírio

Leia mais

Módulo 3: Conteúdo programático Diâmetro Hidráulico

Módulo 3: Conteúdo programático Diâmetro Hidráulico Módulo 3: Conteúdo prograático Diâetro Hidráulico Bibliografia: Bunetti, F. Mecânica dos Fluidos, São aulo, rentice Hall, 2007. Na aioria das soluções dos probleas reais é necesário o cálculo da perda

Leia mais

DISCUSSÃO DE HIPÓTESES PARA MODELAGEM DA DISPERSÃO DE GASES PESADOS NA ATMOSFERA

DISCUSSÃO DE HIPÓTESES PARA MODELAGEM DA DISPERSÃO DE GASES PESADOS NA ATMOSFERA DISUSSÃO DE HIPÓTESES PARA MODELAGEM DA DISPERSÃO DE GASES PESADOS NA ATMOSFERA ésar Antônio Leal Departaento de Engenharia Nuclear, UFRGS Av. Osvaldo Aranha, 99 / 4 0 andar 90046-900 - Porto Alegre -

Leia mais

Propagação do som em misturas binárias de gases rarefeitos via solução numérica do modelo de McCormack para a equação não-estacionária de Boltzmann

Propagação do som em misturas binárias de gases rarefeitos via solução numérica do modelo de McCormack para a equação não-estacionária de Boltzmann Proceeding Series of the Brazilian Society of Applied and Coputational Matheatics, Vol. 5, N. 1, 17. Trabalho apresentado no CNMAC, Graado - RS, 16. Proceeding Series of the Brazilian Society of Coputational

Leia mais

Onde estão os doces? Soluções para o Problema da Rua Encantada

Onde estão os doces? Soluções para o Problema da Rua Encantada Onde estão os doces? Soluções para o Problea da Rua Encantada Rossana Baptista Queiroz 1 1 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) Prograa de Pós-Graduação e Ciência da Coputação

Leia mais

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano CÁLCULO NUMÉRICO Profa. Dra. Yara de Souza Tadano yaratadano@utfpr.edu.br Aula 15 Ajuste de Curvas - Matlab Ajuste Linear As equações (4) e (5) siplifica-se nas : α +α x = 0 1 i y i (6) α x +α x 0 i 1

Leia mais

Dinâmica Estocástica. Instituto de Física, novembro de Tânia - Din Estoc

Dinâmica Estocástica. Instituto de Física, novembro de Tânia - Din Estoc Dinâica Estocástica Instituto de Física, novebro de 06 Tânia - Din Estoc - 06 Modelo de Glauber-Ising a capo nulo Siulações de Monte Carlo Teorea central do liite & Modelo de Glauber-Ising Tânia - Din

Leia mais

Escala na Biologia. Na natureza, há uma grande variação dos tamanhos dos seres vivos.

Escala na Biologia. Na natureza, há uma grande variação dos tamanhos dos seres vivos. Escala na Biologia Na natureza há ua grande variação dos taanhos dos seres vivos O copriento característico de u ser vivo é definido coo qualquer copriento conveniente para cálculos aproxiados Exeplos:

Leia mais

Física Geral I. 1º semestre /05. Indique na folha de teste o tipo de prova que está a realizar: A, B ou C

Física Geral I. 1º semestre /05. Indique na folha de teste o tipo de prova que está a realizar: A, B ou C Física Geral I 1º seestre - 2004/05 1 TESTE DE AVALIAÇÃO 2668 - ENSINO DE FÍSICA E QUÍMICA 1487 - OPTOMETRIA E OPTOTÉCNIA - FÍSICA APLICADA 8 de Novebro, 2004 Duração: 2 horas + 30 in tolerância Indique

Leia mais

2 AÇÕES E SEGURANÇA 2.1 INTRODUÇÃO 2.2 CONCEITOS GERAIS 2.3 ESTADOS LIMITES

2 AÇÕES E SEGURANÇA 2.1 INTRODUÇÃO 2.2 CONCEITOS GERAIS 2.3 ESTADOS LIMITES 2 AÇÕES E SEGURANÇA 2.1 INTRODUÇÃO Historicaente as noras referentes ao projeto de estruturas etálicas estabelecia critérios de segurança específicos diferenciados das deais soluções estruturais, atualente

Leia mais

2 Flambagem Viscoelástica

2 Flambagem Viscoelástica 2 Flabage Viscoelástica ste capítulo apresenta alguns conceitos relacionados à viscoelasticidade linear e à instabilidade de sisteas estruturais viscoelásticos. Co o eprego de exeplos siples, os conceitos

Leia mais

m V r r ar, u ar, V, p, p (3)

m V r r ar, u ar, V, p, p (3) 4 Redução de Dados No presente capítulo apresenta-se a etodologia adotada na redução de dados e a análise das incertezas experientais. No Apêndice I, trata-se das propriedades tero-físicas dos cobustíveis

Leia mais

TRABALHO Nº 5 ANÉIS DE NEWTON

TRABALHO Nº 5 ANÉIS DE NEWTON TRABALHO Nº 5 ANÉIS DE NEWTON Neste trabalho vai procurar ilustrar-se u arranjo geoétrico usado para a obtenção de franjas de interferência que ficou conhecido por anéis de Newton. Pretende-se co esses

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: MOVIMENTO COM RESISTÊNCIA DO AR PROPORCIONAL À VELOCIDADE

MODELAGEM MATEMÁTICA: MOVIMENTO COM RESISTÊNCIA DO AR PROPORCIONAL À VELOCIDADE MODELAGEM MATEMÁTICA: MOVIMENTO COM RESISTÊNCIA DO AR PROPORCIONAL À VELOCIDADE Matheus Bernardi da Silva 1 Dyorgyo Poperaier Valesan 2 Karen Carrilho da Silva Lira 3 Gustavo Henrique Dalposso 4 RESUMO

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 XII ongresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 00 UM MODELO APROXIMADO PARA AVALIAÇÃO DA DISPERSÃO DE GASES PESADOS NA ATMOSFERA Edson Abel dos S. hiaraonte 1 e ésar Antônio Leal 1- Prograa

Leia mais

INFORMAÇÃO DE PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA CÓDIGO: 11

INFORMAÇÃO DE PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA CÓDIGO: 11 INFORMAÇÃO DE PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA 2017-2018 Despacho norativo n.º 4-A/2018 de 14 de fevereiro DISCIPLINA: FÍSICO-QUÍMICA Ano de Escolaridade: 9.º CÓDIGO: 11 Duração: 90 Minutos 1ª /2ªFASES

Leia mais

FÍSICA II OSCILAÇÕES - MHS EVELINE FERNANDES

FÍSICA II OSCILAÇÕES - MHS EVELINE FERNANDES FÍSICA II OSCILAÇÕES - MHS EVELINE FERNANDES Suário Moviento Moviento Harônico Siples (MHS) Velocidade e Aceleração MHS Energia MHS Moviento Circular Moviento Quando o oviento varia apenas nas proxiidades

Leia mais

ALGUMAS POSSIBILIDADES DE UTILIZAÇÃO DOS PRINCÍPIOS

ALGUMAS POSSIBILIDADES DE UTILIZAÇÃO DOS PRINCÍPIOS ALGUMAS POSSIBILIDADES DE UTILIZAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE SISTEMAS DE FORRESTER EM TÓPICOS DE FÍSICA, ATRAVÉS DA FERRAMENTA DE MODELAGEM QUANTITATIVA STELLA Arion de Castro Kurtz dos Santos Yoshihisa Cho

Leia mais

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Departaento de Estudos Básicos e Instruentais 5 Oscilações Física II Ferreira 1 ÍNDICE 1. Alguas Oscilações;. Moviento Harônico Siples (MHS); 3. Pendulo Siples;

Leia mais

Como já definido no ítem 1.2, o método mais comum usado para determinar o desempenho térmico de uma planta térmica é a análise energética baseada na

Como já definido no ítem 1.2, o método mais comum usado para determinar o desempenho térmico de uma planta térmica é a análise energética baseada na $QiOLVH(QHUJpWLFDH([HUJpWLFDGD3ODQWD Coo já definido no íte 1.2, o étodo ais cou usado para deterinar o desepenho térico de ua planta térica é a análise energética baseada na prieira lei da terodinâica,

Leia mais

ANÁLISE DO MOMENTO FLETOR EM LAJE LISA

ANÁLISE DO MOMENTO FLETOR EM LAJE LISA Vol.29,n.1,pp.07-13 (Jan - Mar 2017) Revista UNINGÁ Review ANÁLISE DO MOMENTO FLETOR EM LAJE LISA ANALYSIS OF BENDING MOMENT ON FLAT SLAB ANDERLÉIA DEPINTOR AQUE 1 *, DANICLER BAVARESCO², JOÃO DIRCEU NOGUEIRA

Leia mais

INFORMAÇÃO DE PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Ano 2015/2016

INFORMAÇÃO DE PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Ano 2015/2016 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ESCOLAS POETA ANTÓNIO ALEIXO INFORMAÇÃO DE PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Ano 2015/2016 Despacho norativo nº1-d/2016 de 4 de arço Despacho norativo nº1-g/2016 de 6 de abril 1ª

Leia mais

Instrumentação e Medidas

Instrumentação e Medidas nstruentação e Medidas Licenciatura e Engenharia Electrotécnica Exae (ª Chaada) de Julho de 20 Antes de coeçar o exae leia atentaente as seguintes instruções: Para alé da calculadora, só é peritido ter

Leia mais

MODELOS ANALÍTICOS PARA PREDIÇÃO DO PROCESSO DA REDISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NO SOLO (1)

MODELOS ANALÍTICOS PARA PREDIÇÃO DO PROCESSO DA REDISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NO SOLO (1) MODELOS ANALÍTICOS PARA PREDIÇÃO DO PROCESSO DA REDISTRIBUIÇÃO... 783 MODELOS ANALÍTICOS PARA PREDIÇÃO DO PROCESSO DA REDISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NO SOLO () J. M. T. LOYOLA () & C. L. PREVEDELLO (3) RESUMO

Leia mais

CAPÍTULO VIII FADIGA DE COMPONENTES TRINCADOS

CAPÍTULO VIII FADIGA DE COMPONENTES TRINCADOS pg.1 CAPÍTULO VIII FADIGA DE COMPONENTES TRINCADOS 1 INTRODUÇÃO Os princípios da Mecânica da Fratura pode ser epregados para descrever o coportaento de defeitos planares que evolue e operação. A aceitabilidade

Leia mais

Unidade II 3. Ondas mecânicas e

Unidade II 3. Ondas mecânicas e Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN Pró-Reitoria de Ensino de Graduação PROEG Hoe Page: http://www.uern.br

Leia mais

4 Efeitos da Temperatura nas Propriedades dos Solos

4 Efeitos da Temperatura nas Propriedades dos Solos 4 Efeitos da eperatura nas Propriedades dos olos No final da década de 60, surgira os prieiros estudos detalhados sobre a influência de teperatura no coportaento do solo (Passwell, 967, Capanela e Mitchell,

Leia mais

FORMAS DE ONDA E FREQÜÊNCIA

FORMAS DE ONDA E FREQÜÊNCIA A1 FORMAS DE ONDA E FREQÜÊNCIA Ua fora de onda periódica é ua fora de onda repetitiva, isto é, aquela que se repete após intervalos de tepo dados. A fora de onda não precisa ser senoidal para ser repetitiva;

Leia mais

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 ANÁLISE NUMÉRICA EXPERIMENTAL DO ABSORVEDOR DE VIBRAÇÃO NO CONTROLE DO MOVIMENTO DE BALANÇO APLICADO A UM NAVIO VLCC

Leia mais

Aplicação da Teoria Fuzzy em um Modelo Matemático de Transporte de Massa Bidimensional para Estudar Qualidade de Água em Rios Naturais

Aplicação da Teoria Fuzzy em um Modelo Matemático de Transporte de Massa Bidimensional para Estudar Qualidade de Água em Rios Naturais Aplicação da Teoria Fuzzy em um Modelo Matemático de Transporte de Massa Bidimensional para Estudar Qualidade de Água em Rios Naturais Vanessa Ueta Gomes vanessa_ueta@yahoo.com.br Universidade Federal

Leia mais

Secção 3. Aplicações das equações diferenciais de primeira ordem

Secção 3. Aplicações das equações diferenciais de primeira ordem 3 Aplicações das equações diferenciais de prieira orde Secção 3 Aplicações das equações diferenciais de prieira orde (Farlow: Sec 23 a 26) hegou a altura de ilustrar a utilidade prática das equações diferenciais

Leia mais

Cap 16 (8 a edição) Ondas Sonoras I

Cap 16 (8 a edição) Ondas Sonoras I Cap 6 (8 a edição) Ondas Sonoras I Quando você joga ua pedra no eio de u lago, ao se chocar co a água ela criará ua onda que se propagará e fora de u círculo de raio crescente, que se afasta do ponto de

Leia mais

REVISTA AIDIS. de Ingeniería y Ciencias Ambientales: Investigación, desarrollo y práctica.

REVISTA AIDIS. de Ingeniería y Ciencias Ambientales: Investigación, desarrollo y práctica. REVISTA AIDIS de Ingeniería y Ciencias Ambientales: Investigación, desarrollo y práctica. ANÁLISE DE RISCO NA CONCESSÃO DE OUTORGA DE LANÇAMENTOS DIFUSOS DE POLUENTES EM RIOS, ATRAVÉS DE UM MODELO FUZZY

Leia mais

MANUAL OPERAÇÃO SIMULADOR DE BALANÇA DINÂMICA SÉRIE 1420

MANUAL OPERAÇÃO SIMULADOR DE BALANÇA DINÂMICA SÉRIE 1420 MANUAL DE OPERAÇÃO SIMULADOR DE BALANÇA DINÂMICA SÉRIE 1420 ENGELETRO COMERCIAL LTDA. Rua Gabriela de Melo, 484 Olhos d Água Norte 30390-080 Belo Horizonte MG Tel (31)3288-1366 Fax (31)3288-1099/1340 http://www.engeletro.ind.br

Leia mais

APLICAÇÃO DA TEORIA FUZZY EM SISTEMAS HIDRODINÂMICOS PARA ESTUDAR O COMPORTAMENTO DE CONCENTRAÇÃO DE POLUENTES EM RIOS NATURAIS

APLICAÇÃO DA TEORIA FUZZY EM SISTEMAS HIDRODINÂMICOS PARA ESTUDAR O COMPORTAMENTO DE CONCENTRAÇÃO DE POLUENTES EM RIOS NATURAIS EIXO TEMÁTICO: ( ) Biodiversidade e Unidade de Conservação ( ) Gestão e Gerenciamento dos Resíduos ( ) Campo, Agronegócio e as Práticas Sustentáveis ( X ) Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos (

Leia mais

Distribuindo os partos ao longo do ano: o sistema da UNESP - Jaboticabal

Distribuindo os partos ao longo do ano: o sistema da UNESP - Jaboticabal Distribuindo os partos ao longo do ano: o sistea da UNESP - Jaboticabal Kleber Toás de Resende Professor do Departaento de Zootecnia da UNESP - Câpus de Jaboticabal. Rodovia Carlos Tonanni, k 5-14870.000

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA Modelage e Siulação de Escoaentos Multifásicos. Aplicação à Interitência Severa e Sisteas de Produção de Petróleo Natália

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO X GRUPO DE ESTUDOS DE DESEMPENHO DE SISTEMAS ELÉTRICOS GDS

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO X GRUPO DE ESTUDOS DE DESEMPENHO DE SISTEMAS ELÉTRICOS GDS XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão. XXX.YY 22 a 25 Novebro de 29 Recife - PE GRUPO X GRUPO DE ESTUDOS DE DESEMPENHO DE SISTEMAS ELÉTRICOS GDS UMA MODELAGEM

Leia mais

Minimização do espaço ocioso no interior de contêineres: Uma abordagem exata

Minimização do espaço ocioso no interior de contêineres: Uma abordagem exata Miniização do espaço ocioso no interior de contêineres: Ua abordage exata Deidson Vitorio Kurpel a, 1 a, b, 2 Cassius Tadeu Scarpin a, b, 3 José Eduardo Pécora Junior Cleder Marcos Schenekeberg a, 4 Nathália

Leia mais

4 Chaveamento Automático de Banco de Capacitores

4 Chaveamento Automático de Banco de Capacitores 4 Chaveaento Autoático de Banco de Capacitores 4.1 Introdução robleas relacionados co a incapacidade do sistea e anter as tensões nas barras e níveis seguros de operação após u distúrbio tornara-se ais

Leia mais

LISTA 2 - COMPLEMENTAR. Cinemática e dinâmica

LISTA 2 - COMPLEMENTAR. Cinemática e dinâmica UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE FÍSICA 4323101 - Física I LISTA 2 - COMPLEMENTAR Cineática e dinâica Observe os diferentes graus de dificuldade para as questões: (**, (*** 1. (** O aquinista de

Leia mais

Propagação de erros. independentes e aleatórios

Propagação de erros. independentes e aleatórios TLF 010/11 Capítulo V Propagação de erros independentes e aleatórios 5.1. Propagação da Incerteza na Soa ou Dierença. Liite superior do Erro. 50 5.. Propagação da Incerteza no Produto ou Diisão. Liite

Leia mais

A equação de Henri-Michaelis-Menten

A equação de Henri-Michaelis-Menten A equação de Henri-Michaelis-Menten Michaelis e Menten (93) refina a abordage de Henri e propõe u odelo uito seelhante: S cat E + A EA E + P passo lento considerando o prieiro passo suficienteente rápido

Leia mais

Algoritmo genético para o balanceamento de linhas de produção

Algoritmo genético para o balanceamento de linhas de produção Algorito genético para o balanceaento de linhas de produção Sérgio Fernando Mayerle (EPS / UFSC ayerle@eps.ufsc.br) Rodrigo Nereu dos Santos (EPS / UFSC rodns@eps.ufsc.br) Resuo Neste artigo é discutido

Leia mais

Exercícios complementares às notas de aulas de estradas (parte 10)

Exercícios complementares às notas de aulas de estradas (parte 10) 1 Exercícios copleentares às notas de aulas de estradas (parte 10) Helio Marcos Fernandes Viana Tea: Curvas verticais 1. o ) Sendo os seguintes dados para o projeto de ua curva vertical: a) Distância de

Leia mais

ANÁLISE DO MOMENTO FLETOR EM LAJE LISA

ANÁLISE DO MOMENTO FLETOR EM LAJE LISA Vol.29,n.1,pp.07-13 (Jan - Mar 2017) Revista UNINGÁ Review ANÁLISE DO MOMENTO FLETOR EM LAJE LISA ANALYSIS OF BENDING MOMENT ON FLAT SLAB ANDERLÉIA DEPINTOR CARVALHO³* AQUE1*, DANICLER BAVARESCO², JOÃO

Leia mais

4. Grandezas e unidades utilizadas na caracterização da atenuação dos raios-x nos tecidos biológicos

4. Grandezas e unidades utilizadas na caracterização da atenuação dos raios-x nos tecidos biológicos 4. Grandezas e unidades utilizadas na caracterização da atenuação dos raios-x nos tecidos biológicos Antes de prosseguir co o estudo dos equipaentos e das iagens obtidas através dos raios-x propriaente

Leia mais

Questão 37. Questão 39. Questão 38. Questão 40. alternativa D. alternativa C. alternativa A. a) 20N. d) 5N. b) 15N. e) 2,5N. c) 10N.

Questão 37. Questão 39. Questão 38. Questão 40. alternativa D. alternativa C. alternativa A. a) 20N. d) 5N. b) 15N. e) 2,5N. c) 10N. Questão 37 a) 0N. d) 5N. b) 15N. e),5n. c) 10N. U corpo parte do repouso e oviento uniforeente acelerado. Sua posição e função do tepo é registrada e ua fita a cada segundo, a partir do prieiro ponto à

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS. Programação Dinâmica. Prof. Sérgio Fernando Mayerle

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS. Programação Dinâmica. Prof. Sérgio Fernando Mayerle UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS Prograação Dinâica . INTRODUÇÃO Na análise de uitos probleas operacionais, é conveniente considerar a idéia de u

Leia mais

Segmentação de Imagens de Bolhas em Sistemas Bifásicos utilizando Morfologia Matemática e Crescimento de Região

Segmentação de Imagens de Bolhas em Sistemas Bifásicos utilizando Morfologia Matemática e Crescimento de Região Segentação de Iagens de Bolhas e Sisteas Bifásicos utilizando Morfologia Mateática e Cresciento de Região Marcelo Marinho, e-ail: ar.arinho@uol.co.br Valentin Obac Roda, e-ail: valentin@sel.eesc.usp.br

Leia mais

EVENTOS EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO NO ESTADO DO PARANÁ

EVENTOS EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO NO ESTADO DO PARANÁ EVENTOS EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO NO ESTADO DO PARANÁ Carolyne B. Machado¹, *, Veronika S. Brand¹, Maurício N. Capuci¹, Leila D. Martins¹, Jorge A. Martins¹ ¹Universidade Tecnológica Federal do Paraná -

Leia mais

Física Experimental II - Experiência E11

Física Experimental II - Experiência E11 Física Experiental II - Experiência E11 Circuito LC e ressonância OBJETIVOS Estudo do circuito LC alientados co tensão senoidal. essonância no circuito LC-série. Oscilações naturais no circuito LC. MATEIAL

Leia mais

Gabarito - Lista de Exercícios 2

Gabarito - Lista de Exercícios 2 Gabarito - Lista de Exercícios Teoria das Filas Modelos Adicionais. U escritório te 3 datilógrafas e cada ua pode datilografar e édia, 6 cartas por hora. As cartas chega para sere datilografadas co taxa

Leia mais

MODELAGEM DE CHAVEAMENTO AUTOMÁTICO DE BANCOS DE CAPACITORES/REATORES PARA ESTUDOS COM FLUXO DE POTÊNCIA CONTINUADO

MODELAGEM DE CHAVEAMENTO AUTOMÁTICO DE BANCOS DE CAPACITORES/REATORES PARA ESTUDOS COM FLUXO DE POTÊNCIA CONTINUADO VIII SIPÓSIO DE ESPECIAISTAS E PAEAETO DA OPERAÇÃO E EXPASÃO EÉTRICA VIII SEPOPE 19 a 3 de aio de ay - 19 st to 3 th - BRASÍIA (DF) - BRASI VIII SYPOSIU OF SPECIAISTS I EECTRIC OPERATIOA AD EXPASIO PAIG

Leia mais

23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 3º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e biental II-373 MOELGEM MTEMTIC EGRÇÃO E POLUENTES USNO FOTOCTÁLISE ETEROGÊNE EM UM RETOR O TIPO TUBULR, USNO TÉCNIC TRNSFORM INTEGRL GENERLIZ (GITT) Fernando

Leia mais

SIMULAÇÕES E ANÁLISE DA ESTABILIDADE TRANSITÓRIA EM TURBINAS A GÁS AERODERIVATIVAS OPERANDO EM CICLO COMBINADO

SIMULAÇÕES E ANÁLISE DA ESTABILIDADE TRANSITÓRIA EM TURBINAS A GÁS AERODERIVATIVAS OPERANDO EM CICLO COMBINADO SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GAT - 09 6 a 2 Outubro de 2005 Curitiba - Paraná GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA - GAT SIMULAÇÕES

Leia mais

OBMEP ª FASE - Soluções Nível 3

OBMEP ª FASE - Soluções Nível 3 OBMEP 008 - ª FASE - Soluções Nível 3 QUESTÃO 1 a) Só existe ua aneira de preencher o diagraa, coo ostraos a seguir. O núero 9 não pode ficar abaixo de nenhu núero, logo deve ficar no topo. Acia do núero

Leia mais

Representação De Modelos de Sistemas Dinâmicos:

Representação De Modelos de Sistemas Dinâmicos: Representação de Modelos de Sisteas Dinâicos: Equação I/O; Função de Transferência 03 Representação De Modelos de Sisteas Dinâicos: - Equação Input-Output (I/O) - Função de Transferência INTRODUÇÃO Vereos,

Leia mais

Física Arquitectura Paisagística LEI DE HOOKE

Física Arquitectura Paisagística LEI DE HOOKE LEI DE HOOKE INTRODUÇÃO A Figura 1 ostra ua ola de copriento l 0, suspensa por ua das suas extreidades. Quando penduraos na outra extreidade da ola u corpo de assa, a ola passa a ter u copriento l. A ola

Leia mais

Movimento oscilatório forçado

Movimento oscilatório forçado Moviento oscilatório forçado U otor vibra co ua frequência de ω ext 1 rad s 1 e está ontado nua platafora co u aortecedor. O otor te ua assa 5 kg e a ola do aortecedor te ua constante elástica k 1 4 N

Leia mais

Jogo de Golfe. Lógica Nebulosa Fuzzy Logic. Lógica Nebulosa. Jogo de Golfe. Lógica Nebulosa. Lógica Nebulosa. O ser humano é inexato por natureza

Jogo de Golfe. Lógica Nebulosa Fuzzy Logic. Lógica Nebulosa. Jogo de Golfe. Lógica Nebulosa. Lógica Nebulosa. O ser humano é inexato por natureza uzzy Logic O ser huano é inexato por natureza Hoje está ais ou enos quente O show é eio caro Aquele cara é baixinho Coloque u pouco de sal Picanha be passada Não há incerteza sobre o valor. O problea é

Leia mais

Para pressões superiores a 7620 Pa: compressores ou sopradores.

Para pressões superiores a 7620 Pa: compressores ou sopradores. DEFIIÇÃO: É ua áquina que produz fluxo de gás co duas ou ais pás fixadas a u eixo rotativo. Converte energia ecânica rotacional, aplicada ao seu eixo, e auento de pressão total do gás e oviento. Confore

Leia mais

TE220 DINÂMICA DE FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

TE220 DINÂMICA DE FENÔMENOS ONDULATÓRIOS TE0 DINÂMICA DE FENÔMENOS ONDULATÓRIOS Bibliografia: 1. Fundaentos de Física. Vol : Gravitação, Ondas e Terodinâica. 8 va edição. Halliday D., Resnick R. e Walker J. Editora LTC (008). Capítulos 15, 16

Leia mais

LFEB notas de apoio às aulas teóricas

LFEB notas de apoio às aulas teóricas LFEB notas de apoio às aulas teóricas 1. Resolução de equações diferenciais lineares do segundo grau Este tipo de equações aparece frequenteente e sisteas oscilatórios, coo o oscilador harónico (livre

Leia mais

Segunda aula de laboratório de ME /02/2015

Segunda aula de laboratório de ME /02/2015 Segunda aula de laboratório de ME5330 10/0/015 8 9 10 11 Dados coletados para a bancada 1 do laboratório: seção DN (pol) Dint () A (c²) entrada 1,5 40,8 13,1 saída 1 6,6 5,57 tep e g(/s²) h (ºF) e (c)

Leia mais

São ondas associadas com elétrons, prótons e outras partículas fundamentais.

São ondas associadas com elétrons, prótons e outras partículas fundamentais. NOTA DE AULA 0 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA Disciplina: FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II (MAF 0) Coordenação: Prof. Dr. Elias Calixto Carrijo CAPÍTULO 7 ONDAS I. ONDAS

Leia mais

GERAÇÃO DAS REGRAS DE INFERÊNCIA DE UM CONTROLADOR NEBULOSO UTILIZANDO ALGORITMOS GENÉTICOS

GERAÇÃO DAS REGRAS DE INFERÊNCIA DE UM CONTROLADOR NEBULOSO UTILIZANDO ALGORITMOS GENÉTICOS GERAÇÃO DAS REGRAS DE INFERÊNCIA DE UM CONTROLADOR NEBULOSO UTILIZANDO ALGORITMOS GENÉTICOS Resuo Pesquisas recentes tê ostrado que sisteas inteligentes híbridos (unindo técnicas coo coputação evolucionária,

Leia mais

Módulo 3 Trabalho e Energia

Módulo 3 Trabalho e Energia ódulo 3 Trabalho e Energia Objetio: Verificar a conseração da energia ecânica Até os dias de hoje, nenhu eperiento conseguiu erificar nenhua iolação, por enor que seja, da lei de conseração da energia.

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA EFICIÊNCIA DE TMDS PARA A ATENUAÇÃO DA RESPOSTA SÍSMICA DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA EFICIÊNCIA DE TMDS PARA A ATENUAÇÃO DA RESPOSTA SÍSMICA DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS ANÁLISE EXPERIMENTAL DA EFICIÊNCIA DE TMDS PARA A ATENUAÇÃO DA RESPOSTA SÍSMICA DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS Carlos MOUTINHO Assistente FEUP Porto Álvaro CUNHA Prof. Associado Agregado FEUP Porto Elsa CAETANO

Leia mais