Raiva. Replicação no citoplasma - corpúsculo de inclusão
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- Manuela Vieira Castelhano
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1 Família Rhabdoviridae forma de bala 70 x 170 nm -RNA envelope Proteina G Ac neutralizantes Proteína N grupo Vírus fixo/rua Perfil G-N= Origem do vírus Raiva
2 Raiva
3 Raiva Replicação no citoplasma - corpúsculo de inclusão
4 Raiva Vírus adquire envelope por brotamento Glicoproteína - imunogênica
5 Raiva - Patogenia
6 Raiva - Patogenia Penetração do vírus por lesões ou mucosa Tipo de ferimento X dose do vírus Local do ferimento: porção superior do tronco, terminais nervosos Período de incubação variável: 10 dias até 6 meses
7 Raiva - Epidemiologia Ciclo urbano: cão e gato Ciclo silvestre Canídeos - Europa, América do Norte Morcegos hematófagos e insetívoros na América Latina Também: macaco, raposa, coiote, chacal, gato do mato, jaritataca, guaxinim e mangusto
8 Raiva no cão Forma furiosa e forma paralítica Incubação entre 10 dias e 2 meses Período de transmissibilidade: 2 a 5 dias antes do aparecimento de sinais clínicos Morte: 5-7 dias após sinais clínicos
9 Raiva no cão Fase prodrômica: mudança de comportamento, anorexia, ansiedade, hipertermia, dilatação de pupilas Duração média 3 dias
10 Raiva no cão - Furiosa Agressividade (objetos, animais, dono), ptialismo, latidos roucos, fuga, incoordenação, convulsão, morte
11 Raiva no cão - Paralítica Breve excitação ou ausente, fotofobia, paralisia dos músculos da cabeça e membros posteriores, sialorréia morte
12 Raiva no gato Geralmente forma furiosa Incubação e eliminação: semelhante ao cão Geralmente primeira agressão é a arranhadura
13 Raiva no bovino Geralmente paralítica Longe do grupo, paralisia posterior, nem sempre lesão do morcego é visível Fonte:UFSM
14 Raiva: suíno e cavalo Geralmente paralítica Lesões na cernelha e glândula mamária. Fonte:UNICRUZ
15 Raiva no morcego Período de transmissibilidade maior que outros animais Paralítica ou Furiosa Suspeito quando encontrado em local e horário não-habitual
16 Raiva no morcego Infecção: aspiração ou mordeduras Frugívoros e hematófagos Desmodus rotundus
17 Raiva no humano Incubação média: 45 dias Fase prodrômica: 2-4 dias Mal-estar, cefaléia, angústia, irritabilidade, irritação no local da mordida
18 Raiva no humano Sintomas progressivos de hipererexcitabilidade, convulsões, paralisias, mantém a consciência Óbito em 5-7 dias
19 Diagnóstico Cérebro e cerebelo Medula para equídeos Cabeça, animal inteiro Cuidado na coleta - proteção individual Refrigerado,congelado, glicerina 50% Histórico e saco plástico duplo Até 48 horas após a morte do animal
20 Diagnóstico Corpúsculo de inclusão - Método de Sellers
21 Diagnóstico Imunofluorescência direta
22 Diagnóstico Inoculação de camundongo
23 Conduta em caso de possível exposição Limpeza do ferimento com água corrente, sabão e antisépticos (álcool-iodado, clorhexidine) Lavar mucosa ocular com solução fisiológica Contato indireto ou sem lesão: lavar Encaminhar o paciente ao Posto de Saúde
24 Conduta para o animal Observação por 10 dias: cães e gatos Morte ou sintomas: exame do SNC Bovinos, equinos, etc.:não são observados - avaliar o risco para o humano exposto Agresões por qualquer morcego: grave Sem gravidade: ratos, camundongos, cobaia, hamster e coelho
25 Conduta para o humano Limpeza do ferimento Avaliar: Lesão: local, profundidade, número Animal: espécie Silvestres: sempre de alto risco Produção: também de risco
26 Vacinação em humanos Decisão é tomada de acordo com o risco Tipos de vacina Fuenzalida e Palácios 1 ml, I.M., eventos adversos (1:8000) Cultivo celular 0,5-1 ml, IM, ev.adversos (1:500000)
27 Vacinação em humanos Pré-exposição: pessoas em risco como veterinários, trabalhadores em zoológico, captura de morcegos ou animais silvestres, laboratoristas 3 doses Controle sorológico - avaliação
28 Vacinação em humanos Pós-exposição vacinação anterior? Tipo de exposição Associar ao soro? Aplicado próximo à lesão heterólogo/ homólogo
29 Conduta após confirmação de caso Notificar a Secretaria da Saúde: Proprietário: entregar animal agredido por animal raivoso Sacrificar ou observar por 6 meses Vacinar todos os cães em raio de 5 km em 72 h após a confirmação do foco urbano
30 Conduta após confirmação de caso Apreender cães errantes revacinar cães e gatos em 90 dias raiva silvestre: vacinação dos animais e combate de morcego em raio de até 30 km captura e aplicação de warfarina
31 Conduta após confirmação de caso No caso de raiva humana, transmitida por morcego: Captura dos morcegos Vacinação/soro nos expostos Controle médico e vacinação profilática no foco
32 Profilaxia Vacinação dos animais vacina inativada Posse responsável dos animais Controle da população de cães Controle de morcegos hematófagos: áreas problema - monitoria de agressões e focos de raiva
33 Situação na América Raiva humana casos casos Raiva cães casos casos
34 Situação no Brasil Raiva humana: 21 casos (2004) 1 caso -Nordeste (cão) Demais casos - Norte morcego Pará e Maranhão Mudança de ecossistema pela exploração de minérios. Movimentação de animais seca, etc.
35 Situação no Brasil Profilaxia pós-exposição (PE): 7062 pacientes 83% casos -cães 16% gatos 0,4% primatas (macaco prego, sagui) 0,2 % morcego 40% até 14 anos de idade
36 Situação no Rio Grande do Sul Raiva bovina: casos (Osório, Vale do Sol) casos (Glorinha, Toropi) casos (Rolante, F.Westphalen) casos (Cruzeiro do Sul, Flores da Cunha) surto em Lomba Grande e Gravataí
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