Boletim Epidemiológico UHE Santo Antônio do Jari
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- Luiz Guilherme Pinheiro di Castro
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1 Editorial Índice - Editorial - Doença Leishmaniose - Gráfico de Notificações - Doença Malária Este é o segundo número do ano de, com veiculação semestral, referente aos meses de janeiro a junho, contendo informações sobre o Programa Ambiental de Saúde do empreendimento da UHE Santo Antônio do Jari. O Programa Ambiental de Saúde é executado pela Empresa Biolex Consultoria Ambiental. O Boletim Epidemiológico aborda temas e informações sobre doenças endêmicas nos municípios de Laranjal do Jari no Amapá e Monte Dourado - Distrito de Almeirim, no Pará. Em parceria com os gestores de saúde municipais o Empreendedor implanta um conjunto de ações preventivas, como as ações de comunicação, educação em saúde e mobilização social, que são fundamentais para a sustentabilidade das ações de combate a doenças As Secretarias Na edição número 1 foi abordado o tema Malária. Já nessa edição, continuaremos mostrando dados referente a Malária, a Leishmaniose e o monitoramento dos agravos e doenças de notificação compulsória, objetivando a previsão da ocorrência de epidemias. O Empreendedor busca, com a edição desse boletim epidemiológico, firmar seu compromisso com a transparências nas informações e o respeito a comunidade. Caso necessite de mais exemplares ou detalhes desta publicação, entre em contato pelo telefone , pelo site ou visite a Central de Atendimento da UHE Santo Antônio do Jari, localizada na rua Rio Jari, 1152, em Laranjal do Jari. As Secretarias Municipais de Saúde de Almeirim e Laranjal do Jari forneceram os dados epidemiológicos, os quais foram analisados pela Empresa Biolex Consultoria Ambiental e apresentados em forma de gráficos, além de informações sobre vigilância, prevenção e controle de doenças. As informações são apresentadas de forma objetiva, ficando acessíveis para todos os envolvidos na área de saúde. Dessa maneira, é possível conhecer e avaliar a situação atual das ações e dos programas executados pelas secretarias em parceria com o programa de saúde da UHE Santo Antônio do Jari. A ação contribui para que as equipes de saúde municipais utilizem esse instrumento na construção de uma agenda com iniciativas capazes de fortalecer essas ações e produzir resultados positivos na promoção da saúde da comunidade envolvida pelo empreendimento. Pag 1/8
2 A doença Leishmaniose Saiba mais! Um problema de Saúde Pública Dentre as doenças transmitidas por vetores as leishmanioses representam hoje um dos mais sérios problemas de saúde pública em todo o mundo. A leishmaniose ainda é uma doença pouco compreendida no Brasil. Conhecida também como calazar ou úlcera de Bauru, é causada pelos parasitas do gênero Leishmania, e pode se manifestar de três formas: a visceral, que invade os órgãos internos; a cutânea, que se expressa na pele e a mucocutânea, que contamina as mucosas e a pele. Em nosso país encontramos estes três tipos da enfermidade, que é transmitida pelas fêmeas dos insetos Phlebotomus, na Europa, e Lutzomyia, na América. O mosquito é chamado de mosquito-palha ou birigui no Brasil. A doença infecta cães, lobos e roedores silvestres, além dos seres humanos. Já o contágio a gatos é raro. Os casos mais numerosos de Leishmaniose são encontrados no Norte e Nordeste do país, embora se estendam para outras áreas. Esse fato causa preocupação, pois ela pode ser passada do animal para o homem e viceversa. No animal, esta doença se expressa pelo emagrecimento crescente, inchaço do baço e do fígado, crescimento excessivo das unhas e feridas que não cicatrizam, sendo ás vezes até confundida com a sarna negra. Esta enfermidade é melhor diagnosticada em exames laboratoriais. No homem, a doença, na maioria das vezes, é rapidamente controlada, pois o sistema imunológico reage positivamente, eliminando os macrófagos que transportam as leishmanias. Dessa forma, o paciente é curado e apresenta apenas sintomas cutâneos leves. Mas se o organismo optar por produzir anticorpos, o resultado não será tão eficiente, porque eles não conseguem atingir os parasitas. Nesse caso, a leishmaniose progride para a espécie visceral, a mais séria, ou então, se for a menos agressiva, se expressará nas formas mucocutâneas mais crônicas. Pag 2/8
3 A doença Leishmaniose A leishmaniose cutânea, após uma breve incubação, revela borbulhas vermelhas na pele. Tratam-se de feridas de difícil cicatrização nos pontos Saiba mais! picados pelo mosquito, que evoluem para cascas, que portam em seu interior uma espécie de soro. A pele escurece pelo excesso de pigmentação. Em alguns meses as lesões cutâneas cicatrizam. Já a mucocutânea é semelhante a anterior, mas manifesta danos mais profundos na pele, que atingem igualmente as mucosas da boca, do nariz ou das partes genitais. Nas áreas onde a doença tem uma maior ocorrência, pela presença mais freqüente do mosquito e de cães, é importante combater o inseto, além de vacinar os cachorros e usar repelentes próprios para este caso. Os cães não devem ficar soltos pelas ruas, especialmente no final da tarde, e deve-se evitar que tenham contato com mato, locais onde o lixo é depositado e terrenos incultos. O tratamento desta enfermidade é efetivado com a aplicação de antimoniais, pentamidina e anfotericina ou miltefosina. No cuidado com os cachorros afetados, os mais utilizados são os antimoniais e o alopurinol, mas é raro obter nos cães a cura completa, pois eles continuam transportando o parasita e os sintomas reaparecem depois de alguns meses. Leishmaniose Informações - Agente causador: protozoários do gênero Leishmania - Transmissão: picada de mosquitos do gênero Phlebotomus ou Lutzomyia. - Principais sintomas: ferimentos na pele. - Diagnóstico: presença dos parasitas em amostras de sangue. - Tratamento: medicamentos - Prevenção: utilizar repelentes em áreas endêmicas, eliminação dos mosquitos transmissores. A leishmaniose é uma doença pouco compreendida no Brasil. Conhecida também como calazar ou úlcera de Bauru. Pag 3/8
4 A doença Leishmaniose Ciclo de vida Ao picar o animal ou o homem infectado, o inseto suga, juntamente com o sangue, o parasito que causa a doença No intestino do inseto, o parasita se multiplica Ao picar o homem ou outro animal sadio, o mosquito inocula o parasito No homem ou outro no cão ou raposa, o parasito se multiplica no baço, fígado ou medula óssea, provocando a doença. Estágio no Hospedeiro Ciclo evolutivo da Leishmania sp., mostrando a fase no flebotomíneo (forma promastigota) e a fase no vertebrado (forma amastigota) A fêmea do flebotomíneo é conhecido vulgarmente como mosquito-palha, cangalinha e birigui, entre outros. Pag 4/8
5 Situação epidemiológica da Leishmaniose Pag 5/8
6 Situação epidemiológica da Leishmaniose Situação epidemiológica da malária Na Edição Nº 1 foram apresentados os dados epidemiológicos da malária referente ao período de agosto a dezembro de Na sequência apresentamos o período de janeiro a junho de. Pag 6/8
7 Situação epidemiológica da malária Pag 7/8
8 Situação epidemiológica da malária Elaboração: - Programa Ambiental de Saúde Empresa Biolex Consultoria Ambiental - Programa de Comunicação Social - Equipe EDP Jari - Dados Epideumiológico dos Municípios Secretarias Municipais de Saúde Almeirim PA e Laranjal do Jari - AP Pag 8/8
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