EPIDEMIOLOGIA. CONCEITOS EPIDÊMICOS Professor Esp. André Luís Souza Stella

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1 EPIDEMIOLOGIA CONCEITOS EPIDÊMICOS Professor Esp. André Luís Souza Stella

2 CONCEITOS EPIDÊMICOS - ENDEMIA ENDEMIA: É uma doença localizada em um espaço limitado denominado faixa endêmica. Isso quer dizer que, endemia é uma doença que se manifesta apenas numa determinada região, de causa local. Para entender melhor: endemia é qualquer doença que ocorre apenas em um determinado local ou região, não atingindo nem se espalhando para outras comunidades. Enquanto a epidemia se espalha por outras localidades, a endemia tem duração continua porém, restrito a uma determinada área.

3 CONCEITOS EPIDÊMICOS - ENDEMIA No Brasil, existem áreas endêmicas. A título de exemplo, pode ser citada a febre amarela comum Amazônia. No período de infestação da doença, as pessoas que viajam para tal região precisam ser vacinadas.

4 CONCEITOS EPIDÊMICOS - ENDEMIA A dengue é outro exemplo de endemia, pois são registrados focos da doença em um espaço limitado, ou seja, ela não se espalha por toda uma região, ocorre apenas onde há incidência do mosquito transmissor da doença.

5 CONCEITOS EPIDÊMICOS - EPIDEMIA EPIDEMIA: É uma doença infecciosa e transmissível que ocorre numa comunidade ou região e pode se espalhar rapidamente entre as pessoas de outras regiões, originando um surto epidêmico. Isso poderá ocorrer por causa de um grande desequilíbrio (mutação) do agente transmissor da doença ou pelo surgimento de um novo agente (desconhecido). Com o tempo e um ambiente estável a ocorrência de doença passa de epidêmica para endêmica e depois para esporádica.

6 CONCEITOS EPIDÊMICOS - EPIDEMIA O Ebola, por exemplo, é uma doença que se iniciou como surto epidêmico na África Ocidental.

7 CONCEITOS EPIDÊMICOS - EPIDEMIA Assim, a ocorrência de um único caso de uma doença transmissível (ex.: ebola) ou o primeiro caso de uma doença até então desconhecida na área (ex.: H1N1 Gripe Suína) requerem medidas de avaliação e uma investigação completa, pois, representam um perigo de originarem uma epidemia.

8 CONCEITOS EPIDÊMICOS - PANDEMIA PANDEMIA A pandemia é uma epidemia que atinge grandes proporções, podendo se espalhar por um ou mais continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes ou destruindo cidades e regiões inteiras. De acordo com a OMS - Organização Mundial da Saúde, a pandemia pode se iniciar com o aparecimento de uma nova doença à população, quando o agente infecta os humanos, causando doença séria ou quando o agente esparrama facilmente e sustentavelmente entre humanos. Os critérios de definição de uma pandemia são os seguintes: a doença ou condição além de se espalhar ou matar um grande número de pessoas, deve ser infecciosa.

9 CONCEITOS EPIDÊMICOS - PANDEMIA PANDEMIA

10 CONCEITOS EPIDÊMICOS - PANDEMIA DOENÇAS COM POTENCIAL PARA PANDEMIA (DOENÇAS EMERGENTES): Vírus ebola e outras doenças rapidamente letais como: Febre de Lassa: O vírus é transmitido aos humanos pelo contato com excrementos de animais contaminados, por via respiratória ou digestória. Coccidioidomicose (Febre do Fale): O fungo contamina o paciente através da inalação dos esporos do fungo que estão presentes na terra. Vírus de Marburg: O vírus é espalhado através de fluidos corporais, incluindo sangue, excrementos, saliva e vômito. Machupo Boliviano: vírus transmitindo-o através da urina de ratos. São doenças altamente contagiosas e mortais com o potencial teórico de se tornar pandemias no futuro.

11 EPIDEMIOLOGIA INDICADORES DE SAÚDE: Indicadores Epidemiológicos Professor Esp. André Luís Souza Stella

12 As informações epidemiológicas (riscos, fatores de risco, etc) normalmente são apresentadas sob a forma de Indicadores de Saúde. A construção de indicadores de saúde é importante para: Analisar a situação atual de saúde; Fazer comparações; Avaliar mudanças ao longo do tempo.

13 INDICADOR: termo mais amplo utilizado para designar qualquer medida contada ou calculada para evidenciar uma situação de saúde. INDICADOR DE SAÚDE: Medidas, contadas ou calculadas, e mesmo qualquer observação classificável, capaz de revelar uma situação que não é aparente por si só. MERCHÁN-HAMMAN E, TAUIL P L, COSTA, M P. Terminologia das Medidas e Indicadores em Epidemiologia: Subsídios para uma possível nomenclatura. Informe Epidemiológico do SUS. 2000; 9 (4):

14 Podem ser expressos em números absolutos. Exemplos: Contagem do nº de casos novos, num período (incidência) de um evento de saúde-doença. Nº de casos novos de febre amarela silvestre em Minas Gerais, em Contagem do nº de pessoas expostas a um risco (prevalência), em função de um hábito. Nº de fumantes numa comunidade. Esperança de vida ao nascer.

15 Podem ser expressos em números relativos: Proporções Razões Taxas ou coeficientes Índices Medidas de tendência central Médias Medianas Modas

16 São construídos a partir de: Dados relativos a eventos vitais (nascimentos, óbitos, etc); Estrutura da população; Morbidade (doenças); Serviços e atividades sanitárias.

17 Qual a utilidade para os serviços de saúde desses indicadores? Ou, em que os gestores podem utilizar os dados e as informações geradas pela epidemiologia? A resposta é simples e prática: a sua utilidade é para monitorar situações de saúde-doença e propor ações que modifiquem essa situação.

18 Existem indicadores de uso mais frequente. Abordaremos em seguida alguns deles: Mortalidade; Morbidade; Incidência; Prevalência; Letalidade;

19 Mortalidade: A mortalidade é um dos indicadores mais utilizados em epidemiologia, principalmente por ser de mais fácil obtenção. Indica o número de óbitos ocorridos na população, num determinado período de tempo. A mortalidade geral refere-se ao total de óbitos ocorridos em um dado local, durante um dado período. A mortalidade pode ser específica por causas, por idade, por sexo.

20 COEFICIENTE GERAL DE MORTALIDADE Risco de qualquer pessoa da população tem de morrer, em determinado local e ano. CGM = Total de Mortes no Período x 1000 População Total Mortalidade no Brasil: 0,0056 5,6 Óbitos por 1000 (2002)

21 Em um país da África com uma população de 6 milhões de pessoas, ocorreram mortes durante o ano de A mortalidade em 2003 foi: CM = Total de Mortes no Período x 1000 População Total Mortalidade: 0,005 5 Óbitos por 1000 (2003)

22 COEFICIENTE GERAL DE MORTALIDADE (CM) Diz respeito a todos os óbitos ocorridos em determinada área e período de tempo, sem especificação de causa, sexo ou idade. Número total de óbitos ocorridos em uma população em determinado período, dividido pelo número de habitantes existentes no mesmo período. Muito simples e muito usado!!! Usos: Avaliação do estado sanitário de áreas determinadas; Avaliar comparativamente o nível de saúde de diferentes localidades.

23 Como exemplos de Coeficientes específicos de mortalidade podemos citar: Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI); Coeficiente de Mortalidade Infantil Precoce (neonatal) (CMIP); Coeficiente de Mortalidade Materna (CMM); Coeficiente de Mortalidade Por Causa(CMC); Coeficiente de Natimortalidade (CN);

24 COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL Mede o risco de morte para crianças menores de um ano de um dado local e período. CMI = Nº de óbitos de crianças menores de um ano de idade x 1000 NV Número de nascidos Vivos no mesmo período

25 COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL A mortalidade infantil mede o risco de um nascido vivo morrer no seu primeiro ano de vida. Coeficiente abaixo de 20/1000 é considerado baixo; 50 ou mais por 1000 nascidos vivos é considerada elevada. É considerado um dos melhores indicadores de saúde de uma população!

26 COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL PRECOCE (NEONATAL) (CMIP) Mede o risco de morte para crianças menores de 28 dias em um dado local em um dado período. CMIP = Nº de óbitos de crianças com menos de 28 dias de vida x 1000 NV Número de nascidos vivos no mesmo período

27 COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA (CMM) Mede o risco de morte materna num dado local e num dado período. CMM = Nº de óbitos por causas ligadas à gravidez, parto e puerpério x NV Número de nascidos vivos no mesmo período

28 COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA (CMM) Mortes de mulheres devidas a causas relativas à gravidez, parto e puerpério (causas maternas). Objetiva-se medir o risco de morte por estas causas, avaliando a cobertura e qualidade da assistência prestada à mulher neste período.

29 COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR CAUSA (CMC) Mede o risco de morte por determinada causa, num dado local e período. No denominador deve constar a população exposta ao risco de morrer por esta mesma causa. CMI = n.º de óbitos por determinada doença em dado local e período x População Exposta ao risco

30 COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR CAUSA (CMC) Em um país da América do Sul com uma população de 16 milhões de pessoas, ocorreram mortes durante o ano de Entre esses óbitos encontram-se por Câncer. O CMC por câncer em 2010 foi? CMC = n.º de óbitos por determinada doença em dado local e período x População Exposta ao risco Mortalidade: 0, Óbitos por (2010)

31 COEFICIENTE DE NATIMORTALIDADE (CN) Mede as perdas fetais que ocorrem a partir da 28ª semana de gestação, ou em que o concepto tem peso ao redor de g e cerca de 35 cm CN = Nº Natimortos x 1000 NV Total de Nascidos Vivos + Natimortos

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