DOENÇAS REUMÁTICAS. Prof. Drielly Rodrigues Viudes UniSalesiano
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- Armando Camilo Azeredo
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1 DOENÇAS REUMÁTICAS Prof. Drielly Rodrigues Viudes UniSalesiano
2 Doenças reumáticas Diversas patologias que acometem o sistema locomotor Ossos, articulações, músculos, tendões e ligamentos Característica comum = dor, geralmente crônica; incapacidade progressiva do sistema osteomuscular. Pesquisas entre composição da dieta e fisiopatologia
3 Doenças reumáticas Acredita-se que tenham componente autoimune Artrite termo genérico para designar inflamação de articulação Alterações corporais associadas com o envelhecimento podem contribuir para inicio e progressão da DRs
4 Etiologia Desconhecida -Fatores de risco:.gênero.genética.histórico familiar.fatores ambientais.lesão articular de repetição. Enfraquecimento de cartilagem Algumas DRs podem afetar outros órgãos (pele, vasos sanguíneos) Cura desconhecida
5 Etiologia Em geral são crônicas, podendo apresentar episódios agudos Períodos de remissão Estudaremos: Artrite reumatoide; Osteoartrite; Fibromialgia; Lúpus Eritematoso Sistêmico
6 Fisiopatologia da inflamação nas DRs Inflamação causa da dor Processo inflamatório ocorre para proteger e reparar o tecido lesado Se inflamação vem de processo de estresse articular AO Se é uma resposta autoimune Artrite reumatoide Nas diferentes formas de artrite reação inflamatória descontrolada
7 Fisiopatologia da inflamação nas DRs Envolve um complexo processo inflamatório iniciados pela liberação de histamina, PGs, proteases plasmáticas e fatores ativadores plasmáticos. PGs específicas e outros mediadores (PGE1, PGE2, tromboxanos e leucotrienos) potencializam efeito da histamina.
8 Fisiopatologia da inflamação nas DRs Ácido araquidônico (AA) é precursor das PGs, sendo ácido graxo poliinsaturado tipo w-6 As PGs são produzidas por macrófagos, neutrófilos e fibroblastos sinoviais em resposta à citocinas específicas (TNF-a,ILs). As PGs possuem papel importante na depleção óssea.
9 Testes Laboratoriais Histórico dos sintomas e exame físico = DIAGNÓSTICO Anticorpos antinucleares; Fator reumatoide; Análise do liquido sinovial; Hemograma Proteínas de fase aguda concentrações variam em 25% durante estados inflamatórios - VHS = velocidade de hemossedimentação - PCR = Proteína C Reativa Ambos estão aumentados na fase aguda do processo inflamatório Não são específicas da doença Recomendado: exame físico, radiológico e avaliação funcional
10 Terapia Farmacológica nas DRs Objetivo = promover alívio da dor e inflamação Glicocorticóides reduzem liberação de AA pelos fosfolipídeos de membrana --- efeitos hipertensão, hiperglicemia, ganho ponderal e osteoporose Anti-inflamatórios não esteroidais (ex. ibuprofeno) diminuem produção de PGs por inibição de COX1 uso prolongado problemas gastrointestinais, câimbras, náuseas, IR Medicações antirreumáticas modificadoras da doença metotrexato, sulfassalazina, azatioprina efeito antagônico ao FOLATO com aumento de homocisteína Salicilatos (aspirina) ingestão crônica é associada com lesão de mucosa gástrica, aumento do tempo de sangramento e maior excreção urinária de vitamina C - Suplementa-se Vitamina C se níveis plaquetários baixos Antidepressivos tricíclicos e inibidores da receptação de serotonina Fibromialgia melhora de sono -Tramadol ainda para fibromialgia
11 Osteoartrite Formalmente conhecida como artrite degenerativa ou doença articular degenerativa Mais prevalente forma de artrite Fatores de risco: obesidade, gênero feminino, etnia branca, maior densidade óssea e lesão por esforço repetitivo Doença articular crônica que envolve a perda de cartilagem articular que habitualmente suporta o peso corporal Perda resulta em dor, edema, perda da mobilidade e alterações na forma da articulação, além de crescimento ósseo anormal (esporão)
12 Osteoartrite Articulações mais afetadas - Interfalangianas distais, articulação do polegar, articulação dos joelhos, quadris, tornozelos e coluna vertebral Articulações menos afetadas - cotovelos, punhos e tornozelos Piora da dor com aumento de peso e AF
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14 Tratamento Clínico Fármacos Terapias não farmacológicas - Nutrição, fisioterapia, AF, terapia ocupacional - Natação e perda de peso diminuição de peso corporal e aumento de mobilidade Cirurgia
15 Tratamento Clínico Nutricional Excesso de peso gera maior sobrecarga nas articulações Controle da obesidade pode reduzir os efeitos da OA PREVENÇÃO E MELHORA DOS SINTOMAS Perda de peso exerce efeito anti-inflamatório - Perda de TA resulta em menor presença de mediadores inflamatórios liberados pelo TA
16 Tratamento Clínico Nutricional Vitaminas e Minerais Dano cumulativo de EROs alterações no tecido - Altas doses de antioxidantes dietéticos. Vitamina C, tocoferóis, beta-caroteno e selênio podem ser benéficos Antioxidantes podem proteger contra danos na cartilagem, principalmente quando injetados diretamente na cartilagem Vitamina D e Ca - Seguir DRIs - Função imunológica da Vitamina D vários estudos Priorizar fontes de B9 e B6 - Homocisteína e efeito de alguns medicamentos
17 Tratamento Clínico Nutricional Terapias alternativas Capsaicinoides pimenta - Bloqueia substância P relacionada à dor nesses doentes SAM-e (S-adenosil-L-metionina) - Reduz dor e melhora mobilidade dos pacientes em doses de 600 a 1200 mg/dia.
18 Artrite Reumatoide Doença autoimune debilitante e frequentemente incapacitante Acomete tecidos intersticiais, vasos sanguíneos, cartilagens e ossos, tendões e ligamentos, bem como membranas sinoviais que revestem as superfícies articulares Mais frequente em mulheres; Pico entre 20 e 45 anos de idade Períodos de remissão e exacerbação dos sintomas Etiologia genes e fatores ambientais - Gatilho infecção viral ou bacteriana; mudança de níveis hormonais durante gestação e lactação; uso de anticoncepcionais.
19 Fisiopatologia Envolve citocinas Inflamação é crônica que se inicia na membrana sinovial e progride para dano à cartilagem articular Mais comum o acometimento de pequenas articulações Queixas dor, rigidez, edema e perda da capacidade funcional - Edema é causado pelo acúmulo de líquido sinovial Aparecimento de fator reumatoide (pnt) pode anteceder a AR, e anemia também
20 Tratamento Clínico Farmacológico para controlar dor e inflamação Dependendo do fármaco utilizado observar interação com nutrientes e potencializar plano alimentar individualizado Cirurgia Exercícios fisioterapeuta e terapeuta ocupacional
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22 Terapia Nutricional Avaliação compreensiva dos indivíduos História clínica e medicamentos em uso Exame físico sinais e sintomas da doença e deficiências nutricionais Peso atual e história de mudança de peso gravidade da AR Geralmente progride para desnutrição devido catabolismo proteico excessivo --- citocinas inflamatórias
23 Terapia Nutricional Histórico dietético consistência adequada ao paciente Pode haver incapacidade de autoalimentação (acometimento articulação temporomandibular), modificação no apetite e na ingestão alimentar Manifestações articulares e extra-articulares afetam o EN de diversas maneiras. Aumento de TMB processo inflamatório, e aumento das necessidades de nutrientes
24 Terapia Nutricional Xerostomia Disfagia secundária ao ressecamento faríngeo e esofagiano Anorexia secundária às medicações Fadiga e dor podem reduzir ingestão alimentar Pode haver associação de alimentos ingeridos com atividade da doença alergia alimentar não detectada - Benefícios redução atividade imunológica a antígenos alimentares eliminados - Há estudos relacionando carne vermelha devido ser fonte de AA
25 Terapia Nutricional Energia - Não medidas específicas - Impacto na TMB varia de indivíduo para indivíduo - Objetivo atingir peso corporal desejável - Quando ingestão é pobre deve-se pensar em suplementação enteral ou parenteral Proteína -Bem nutridos seguir recomendações DRI - Pacientes desnutridos 1,5 a 2 g/kg/dia
26 Terapia Nutricional Lipídios - Cuidar com EROS - Dietas pobres em lipídios reduzem níveis de Vitamina A e E e estimulam a peroxidação lipídica e a produção de eicosanoides (PGs) - Esses pacientes têm mais chances de doenças cardíacas (medicamentos AINEs, hiper-homocisteínemia) - Ao invés de eliminar gordura mudança no tipo de gordura - Preferir fontes de w-3 via anti-inflamatória - Dieta mediterrânea rica em w-3 - Outros óleos azeite, óleo de prímula, óleo de linhaça
27 Terapia Nutricional Minerais, vitaminas e antioxidantes - Vitamina E + w-3 + w6 == podem diminuir citocinas pró-inflamatórias - Pacientes com AR tem menor concentração de antioxidantes em comparação com indivíduos saudáveis - Antioxidantes melhoram colágeno - Pacientes com AR geralmente tem baixa ingestão de Ca, B9, Vitamina E, Zn, B6 e Se - Hipovitaminose D e deficiência de Ca desmineralização óssea, frequente em estágios mais avançados osteoporose somado ao uso prolongado de glicocorticoides - Medicamentos podem depletar B12 e outras vitaminas do complexo B -- homocisteína
28 Terapia Nutricional Ervas - Ácido gama-linolênico (AGL) é do tipo w-6 encontrado nos óleos de groselha preta, borragem e prímula gera PGs menos inflamatória - Alívio de dor - Necessita de mais estudos - Outros achados sugerem que pode haver melhora da doença com redução de glúten redução de antígenos - Lactobacilos
29 Lúpus Eritematoso Sistêmico Etiologia relaciona-se a predisposição genética e produção excessiva de interferon tipo 1 e outras células citotóxicas Prevalente em mulheres negras, hispânicas, asiáticas Sintomas: fadiga extrema, dor de articulações, febre, rash cutâneo, ulcera orais e problemas renais
30 Tratamento Acomente todos os sistemas orgânicos Como rim é afetado excreção excessiva de proteína Medicações AINEs, imunossupressores - Afetam metabolismo, necessidades e excreção de nutrientes
31 Terapia Nutricional Não há diretrizes dietéticas específicas Dieta deve ser voltada para as necessidades individuais do paciente Avaliar interação fármaco x nutriente Manter peso adequado Proteger função renal Antioxidantes pacientes com LES tem menor conteúdo plasmático Anemia é comum nesse grupo de paciente atentar para a ingestão de Fe Há estudos sugerindo a sensibilidade ao glúten
32 Fibromialgia Sintomas reumáticos de fisiopatologia desconhecida e sem cura comprovada Mulheres são de 2 a 4x mais afetadas que os homens Fibromialgia dores não articulares e fadiga - Associada a distúrbios do sono, cefaleia, SII - Hipóteses alteração central da dor, deficiência de Mg, ácido málico, Mn, B1
33 Tratamento Atividade física Trata-se os distúrbios concomitantes como cefaleia, depressão, SII Higiene do Sono apropriada Antidepressivos
34 Terapia Clínica Nutricional Dados limitantes Promover qualidade do sono e probióticos (microbiota intestinal) Recomenda-se espaçamento regular entre as refeições W-3 Antioxidantes
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