Demanda Individual e Demanda de Mercado

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1 TEORIA MICROECONÔMICA I Demanda Individual e Demanda de Mercado Prof. Giácomo Balbinotto Neto UFRGS Demanda Individual: Modificações na Renda Nominal Demanda individual Modificações na Renda Á medida que a renda se desloca, desloca-se também o ponto de equilíbrio do consumidor. A linha que une os sucessivos pontos de equilíbrio do consumidor é chamada de curva de renda-consumo. Esta curva mostra as combinações de equilíbrio de bens (V e A) comprados a vários níveis de renda monetária, mantidos os preços nominais sempre constantes. Slide 3 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 1

2 Demanda individual Definição: A curva de renda-consumo é o lugar geométrico dos pontos de equilíbrio dos orçamentos resultantes de vários níveis de renda monetária a preços monetários constantes. Slide 4 Demanda individual A curva de renda-consumo é o locus de consumo ótimos que ocorrem quando a renda varia e os preços relativos (Pv / PA) e nominais permanecem constantes. Slide 5 Demanda individual A curva de renda-consumo mostra todas as combinações de equilíbrio do consumidor de V e A compradas a vários níveis de renda monetária, mantido constantes os preços nominais das duas mercadorias (PA e PV). Slide 6 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 2

3 Demanda individual A curva de renda-consumo descreve as escolhas maximizadoras de utilidade a diferentes níveis de renda mantendo-se os preços constantes. Ela é construída conectando-se todos os pontos de tangência entre restrições orçamentárias do consumidor e as correspondentes curvas de indiferença mantendo-se os preços constantes. Slide 7 Demanda individual V (unidades por mês) Suponha: P a = $1 P v = $2 I = $10, $20, $ D U 3 U 2 B A U Curva de renda-consumo Um aumento na renda, mantidos os preços fixos, faz com que os consumidores alterem sua escolha de cesta de mercado. A (unidades por mês) Slide 8 Demanda individual Modificações na renda A curva renda-consumo especifica as combinações de alimento e vestuário maximizadoras da utilidade, associadas a cada um dos possíveis níveis de renda. Slide 9 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 3

4 Demanda individual Modificações na renda Um aumento da renda desloca a linha de orçamento para a direita, aumentando o consumo ao longo da curva renda-consumo. Simultaneamente, o aumento da renda desloca a curva de demanda para a direita. Slide 10 Demanda individual Bife 15 (unidades por mês) 10 5 A C B U 1 Curva renda-consumo U 3 U Um bem inferior Tanto o hambúrguer quanto o bife se comportam como um bem normal, entre A e B mas o hambúrguer se torna um bem inferior quando a curva renda-consumo se inclina negativamente entre B e C. Hambúrguer (unidades por mês) Slide 11 A Curva de Engel A curva de Engel é uma função que relaciona as quantidades de equilíbrio adquiridas de uma mercadoria para um dado nível de renda monetária. As curva de Engel relacionam o consumo de uma determinada da mercadoria com o nível de renda do consumidor. Slide 12 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 4

5 A Curva de Engel As curvas de Engel mostram como as despesas dos consumidores variam entre grupos de renda. As curva de Engel para um determinado bem descreve as escolhas maximixadoras de um consumidor do bem a diferentes níveis de renda, mantendo-se os preços constantes e fazendo-se variar a renda nominal. Slide 13 A Curva de Engel Curvas de Engel A curva de Engel é construida plotandose as quantidades do bem da curva de renda consumo sobre um gráfico que compara a renda monetária e a quantidade ótima consumida de um deterinado bem. Slide 14 A Curva de Engel Renda (reais por mês) 30 Curva de Engel 20 A inclinação da curva de Engel é ascendente para um bem normal Alimento (unidades por mês) Slide 15 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 5

6 Renda (reais por mês) A Curva de Engel Curva de Engel para um bem inferior Hamburger (unidades por mês) Slide 16 A Curva de Engel Podemos classificar as mercadorias nos termos da mudança das compras dos consumidores quando as rendas se alteram. Os bens podem ser classificados como: (i) bem normal; (ii) bem inferior. Slide 17 A Curva de Engel (i) bem normal: é um bem que o indivíduo compra mais conforme sua renda aumenta e compra menos conforme sua renda diminui. (ii) um bem inferior: é definido com um bem que o consumidor compra menos quando sua renda aumenta e compra mais quando sua renda diminui. Slide 18 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 6

7 Bens Normais e Inferiores y x é um bem inferior e y superior x e y são bens superiores ou normais A y2 B I Y é inferior e x superior 0 x1 x Slide 19 Bens Normais e Inferiores Sempre que a quantidade ótima comprada de x aumentar conforme aumenta a renda (M), x é denominado um bem normal ou superior. Quando a quantidade ótima comprada de x diminuir conforme aumenta a renda, x passa a ser um bem inferior. Slide 20 A Curva de Engel Curvas de Engel As curvas de Engel relacionam a quantidade consumida de uma mercadoria ao nível de renda. Se o bem for um bem normal, a inclinação da curva de Engel é ascendente. Se o bem for um bem inferior, a inclinação da curva de Engel é descendente. Slide 21 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 7

8 Renda (dólares por mês) 30 A Curva de Engel 20 A curva de Engel é negativamente inclinada para bens inferiores. Inferior 10 Normal Alimento (unidades por mês) Slide 22 A Curva de Engel Bens inferiores versus bens normais Modificações na renda Quando a curva de renda-consumo apresenta uma inclinação positiva: A quantidade demandada aumenta com a renda. A elasticidade de renda da demanda é positiva. O bem é um bem normal. Slide 23 A Curva de Engel Bens inferiores versus bens normais Modificações na renda Quando a curva de renda-consumo apresenta uma inclinação negativa: A quantidade demandada diminui com a renda. A elasticidade de renda da demanda é negativa. O bem é um bem inferior. Slide 24 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 8

9 Demanda Individual: Bens Substitutos e Complementares Demanda individual 1. Dois bens são considerados substitutos se um aumento (ou redução) no preço de um deles ocasiona um aumento (ou redução) na quantidade demandada do outro. Exemplo: ingressos para o cinema e aluguel de fitas de vídeo Slide 26 Demanda individual 2. Dois bens são considerados complementos (ou complementares) se um aumento (ou redução) no preço de um deles ocasiona uma redução (ou aumento) na quantidade demandada do outro. Exemplo: gasolina e óleos lubrificantes para motores Slide 27 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 9

10 Demanda individual Os bens complementares se caracterizam por serem consumidos juntos, em proporções fixas, não necessariamente de 1 para 1. Quando o preço de um bem complementar sobre, as pessoas diminuem o consumo de ambos os bens, ocorrendo um deslocamento ao longo da curva enão da posição da curva. [cf. Varian (2000, p.281] e Pindyck 91994, p, )] Slide 28 Demanda individual 3. Duas mercadorias são chamadas independentes quando a variação no preço de uma delas não tem efeito algum sobre a quantidade demandada da outra. Slide 29 Demanda individual Substitutos e complementos Se a curva preço-consumo tem inclinação descendente, os dois bens são considerados substitutos. Se a curva preço-consumo tem inclinação ascendente, os dois bens são considerados complementos. Slide 30 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 10

11 Demanda Individual: Modificações no Preço Demanda individual Modificações no preço Utilizando os mesmos números do capítulo anterior, o impacto de uma mudança nos preços dos alimentos pode ser ilustrado por meio de curvas de indiferença. Slide 32 Demanda individual Aqui iremos supor que a renda monetária nominal e o preço nominal de V permaneçam constantes, enquanto o preço nominal de A cai. Deste modo, nos capacitamos a analisar o efeito dos preços sobre as quantidades compradas sem considerar o efeito dos preços sobre as quantidades compradas sem considerar simultaneamente o efeito das variações na renda monetária nominal. Slide 33 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 11

12 Demanda Individual: O Efeito das Variações nos Preços Vestuário (unidades por mês) 10 Suponha: I = $20 P V = $2 P A = $2; $1; $0,50 6 A 5 4 U 1 B D U 3 Três curvas de indiferença distintas são tangentes a cada linha de orçamento. U Alimento (unidades por mês) Slide 34 Demanda Individual: O Efeito das Variações nos Preços Vestuário (unidades por mês) 6 A 5 4 U 1 B A curva de preço-consumo é formada pelas cestas de mercado que maximizam a utilidade para os vários preços do alimento. Curvadepreço-consumo D U 3 0 U Alimento (unidades por mês) Slide 35 Demanda Individual: O Efeito das Variações nos Preços A curva de preço-consumo é o lugar geométrico dos orçamentos de equilíbrio resultantes de variação na relação entre os preços em que a renda monetária nominal permanece constante. Slide 36 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 12

13 Demanda Individual: O Efeito das Variações nos Preços A curva de preço-consumo é representada num mapa de indiferença, por exemplo, no plano (x, y) (numa economia com dois bens). A curva preço-consumo é formada por todas as combinações ótimas no consumo dos bens para variados preços relativos dos dois bens. Slide 37 Demanda Individual: O Efeito das Variações nos Preços A curva de demanda de um consumidor individual por uma mercadoria pode ser derivada da curva de preço-consumo. Slide 38 Demanda Individual: O Efeito das Variações nos Preços A curva de demanda por uma mercadoria especifica relaciona as quantidades de equilíbrio de uma mercadoria comprada ao preço de mercado, mantendo-se constantes a renda monetária nominal e os preços das demais mercadorias. A quantidade demandada varia inversamente com o preço permanecendo constantes a renda monetária nominal e os preços das demais mercadorias Slide 39 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 13

14 Demanda Individual: O Efeito das Variações nos Preços Preço do alimento $2,00 E A curva de demanda individual mostra a quantidade de uma mercadoria que um consumidor irá adquirir em função do seu preço. $1,00 $0,50 0 G Curva da demanda H Alimento (unidades por mês) Slide 40 Demanda Individual: O Efeito das Variações nos Preços Definição: A curva de demanda por uma mercadoria relaciona as quantidades de equilíbrio de uma mercadoria, comprada ao preço de mercado, mantendo-se constantes a renda monetária nominal e os preços nominais das demais mercadoria. Princípio: A quantidade demandada varia inversamente com o preço, permanecendo constantes a renda monetária nominal e os preços das demais mercadorias. Slide 41 Demanda individual A curva da demanda individual As curvas da demanda possuem duas propriedades importantes: 1. O nível de utilidade que pode ser obtido varia à medida que nos movemos ao longo da curva. Slide 42 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 14

15 Demanda individual 1. O nível de utilidade que pode ser obtido varia à medida que nos movemos ao longo da curva. Quanto mais bixo o preço do produto, maior o nível de utilidade. Isto ocorre porque, à medida em que o preço da mercadoria cair, atinge-se uma curva de indiferença mais elevada. Isso reflete simplesmente o fato de que, quando o preço de uma mercadoria cai, o poder aquisitivo do consumidor aumenta. Slide 43 Demanda individual As curvas de demanda possuem duas propriedades importantes: 2. Em cada ponto da curva de demanda, o consumidor estará maximizando ando a utilidade ao satisfazer a condição de que a TMS do vestuário por alimento seja igual à razão entre os preços desses bens. Slide 44 Demanda individual 2. Em cada ponto da curva de demanda, o consumidor estará maximizando a utilidade ao satisfazer a condição de que a TMS do vestuário por alimento seja igual à razão entre os preços desses bens. Em virtude do consumidor estar maximizando a utilidade, a TMgSyx vai diminuíndo à medida em que nos movemos para baixo ao longo da curva de demanda. Isso faz sentido, pois nos diz que o valor relativo do alimento vai caindo à medida em que o consumidor aquire mais desse bem. Slide 45 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 15

16 p 1 x 2 p 1 p 1 p 1 p 1 x 1 *(p 1 ) x 1 *(p 1 ) x 1 *(p 1 ) x 1 * x1 *(p 1 ) x 1 *(p 1 ) x 1 *(p 1 ) x 1 Slide 46 Demanda individual y A medida em que o preço de x cai... p x p x a quantidade demandada de x aumenta p x p x U 1 U 2 U 3 x x 1 I = p x x + p y y x 2 x 3 I = p x x + p y y x I = p x + p y Y x x x quantidade x Slide 47 Demanda individual 0 0 Slide 48 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 16

17 Demanda individual Preço do alimento $2,00 E Efeito de variações no preço Quando o preço cai: P a /P v e TMS também caem $1,00 $0,50 0 G Curva da demanda H E: P a/p v = 2/2 = 1 = TMS G: P a /P v = 1/2 = 0,5 = TMS H:P a /P v = 0,5/2 = 0,25 = TMS Alimento (unidades por mês) Slide 49 Efeito-Renda e Efeito-Substituição etosubst tu Os efeitos da variação nos preços Quando o preço de um bem varia os preços dos outros bens e a renda monetária permanecendo constantes o consumidor move-se de um ponto de equilíbrio para outro. Em circunstâncias normais, se o preço do bem diminui, mais unidades do bem são compradas, se o seu preço aumenta, menos unidades são adquiridas. Slide 51 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 17

18 Os efeitos da variação nos preços A variação total na quantidade demandada de uma posição de equilíbrio para outra, entre curvas de indiferença, é referida como sendo o efeito total. O efeito total de uma variação no preço é a variação total na quantidade demandada à media em que o consumidor se move de um ponto de equilíbrio para outro. Slide 52 Os efeitos da variação nos preços y A C = efeito-substituição C B = efeito-renda A C = efeito total A C B I 0 XA XB XC x Slide 53 Efeito-renda e efeito-substituição Uma redução no preço de uma mercadoria tem dois efeitos: substituição e renda. Efeito substituição tu Os consumidores tenderão a comprar mais de uma mercadoria que tenha ficado relativamente mais barata e menos de uma mercadoria que tenha se tornado mais cara. Slide 54 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 18

19 Efeito-renda e efeito-substituição Uma redução no preço de uma mercadoria tem dois efeitos: substituição e renda. Efeito renda Os consumidores sofrem um aumento no seu poder aquisitivo real quando o preço de uma mercadoria cai. Slide 55 Efeito-Substituição O efeito substituição é definido como sendo a variação na quantidade consumida, mantido o nível de satisfação (utilidade constante ou seja sempre, sempre pernamencemos na mesma curva de indiferença!!) Slide 56 Efeito-Substituição O efeito substituição mostra que o aumento no consumo do bem que ficou mais barato é devido tão somente à queda relativa em relação ao preço do produto que ficou constante. Slide 57 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 19

20 Efeito-Substituição O efeito substituição sempre levará aum aumento de consumo daquele produto que se tornou mais barato. Tal fato é uma consequência da convexidade das curvas de indiferença.. Slide 58 Efeito-Substituição O efeito-substituição capta a modificação no consumo do bem que ocorre em consequência da variação no preço que o tornou mais barato. Esta substituição é caracterizada por um movimento ao longo da curva de indiferença Slide 59 Efeito-Substituição O efeito-substituição é a variação na quantidade demandada resultante de uma variação no preço, quando a variação se restringe a um movimento ao longo da curva de indiferença inicial. Slide 60 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 20

21 Efeito-Substituição O efeito-substituição é sempre negativo um aumento no preço de um bem x, com renda real constante, conduz a uma substituição de Y por X. Dito de outro modo, a quantidade demandada sempre varia inversamente ao preço para movimentos ao longo de uma curva de indiferença. Slide 61 Efeito-Substituição O efeito-substituição corresponde à variação decorrente de uma variação de preços corrigido para a variação ocorrida no poder de compra do consumidor. Expurgado ou retirado a variação ocorrida no poder de compra, sempre que o preço de um bem aumenta, a quantidade demandada por este bem diminui ou permanece constante, ou seja, o efeito substituição é sempre não positivo. Slide 62 Efeito-Renda O efeito renda é a variação no consumo de um item ocasionada pelo aumento do poder aquisitivo, mantido constante o preço do item. Quando a renda de uma pessoa aumenta,a quantidade demandada de um produto pode aumentar ou diminuir. Slide 63 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 21

22 Efeito-Renda O efeito-renda é a variação na quantidade demandada resultante exclusivamente de uma variação na renda real, em que todos os outros preços permanecem constantes. O efeito-renda é aquele devido somente ao aumento do poder aquisitivo do consumidor. Slide 64 Efeito-Renda O efeito-renda ocorre quando há uma queda no preço de um dos produtos e o consumidor é benefíciado, pois seu poder aquisitivo em relação áquele produto (que agora ficou relativamente mais barato) aumenta. O efeito renda refrete, assim, o movimento feito pelo consumidor de uma curva de indiferença para outra. Ele mede o efeito da variação no seu poder aquisitivo. Slide 65 Efeito-Renda e Efeito-Substituição Efeito-renda Efeito-renda Efeito Substituição Diminuição no preço Aumenta o poder aquisitivo do consumidor... Se for um bem normal, faz a quantidade demandada Se for um bem inferior, faz a quantidade demandada diminuir., o que... aumentar. aumentar. Diminui o custo de oportunidade de consumir o bem, o que faz a quantidade demandada do bem Aumento no preço Diminui o poder aquisitivo do consumidor, o que... Se for um bem normal, faz a quantidade demandada diminuir. Se for um bem inferior, faz a quantidade demandada aumentar. Eleva o custo de oportunidade de consumir o bem, o que faz a quantidade demandada do bem diminuir. Slide 66 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 22

23 Bens Normais Um bem normal ou superior é aquele cujo efeito-renda é positivo. O efeito-renda positivo reforça o efeito substítuição negativo. Portanto, para um bem normal ou superior, a quantidade demandada sempre varia inversamente com o preço. A lei da demanda aplica-se a todos os bens normais ou superiores. Slide 67 Bens Normais O efeito total de uma variação no preço pode ser decomposto num efeito-substituição e num efeito-renda. O efeito substituição é a variação na quantidade demandada atribuída exclusivamente a uma variação no preço relativo. O efeito-substituição é sempre negativo. O efeitorenda é a variação na quantidade demandada atribuída exclusivamente a uma variação na renda real. Para os bens normais ou superiores, o efeito renda é positivo. Um efeito-renda positivo reforça o efeito substituição negativo. Portanto, para bens normais ou superiores a curva de demanda tem sempre uma inclinação descendente para a direita. Slide 68 Efeito-Renda e Efeito-Substituição Vestuário (unidades por mês) R V 1 A Quando o preço do alimento cai, Bem normal o consumo aumenta em A 1 A 2 à medida que o consumidor se move de A para B. O efeito substituição, A 1 E, (do ponto A ao D), muda os preços relativos, mas mantém a renda real (satisfação) constante. V 2 D B O efeito renda, EA 2, (de D a B) mantém constantes os preços relativos, mas aumenta o poder aquisitivo. Efeito substituição O A 1 Efeito total E S A 2 U 1 T Efeito renda U 2 Alimento (unidades por mês) Slide 69 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 23

24 Bens Inferiores Um acrescimo na renda real pode causar um decréscimo no consumo de uma mercadoria. Essas mercadorias são chamadas de bens inferiores. Um bem inferior é aquele cujo o efeitorenda é negativo. Slide 70 Efeito-Renda e Efeito-Substituição Vestuário (unidades por mês) R A Bem inferior B Sendo o alimento um bem inferior, o efeito renda é negativo. Entretanto, o efeito substituição é maior do que o efeito renda. D U 2 Efeito substituição O A 1 A 2 E S Efeito total Efeito renda U 1 T Alimento (unidades por mês) Slide 71 OParadoxo aado odeg Giffen Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 24

25 O Paradoxo de Giffen O paradoxo de Giffen refere-se ao caso em que o efeito-renda é tão forte que não é anulado pelo efeito-substituição. Assim, uma redução no preço provoca uma redução na quantidade demandada e uma alta no preço induz a uma alta na quantidade demanda. O paradoxo de Giffen refere-se a um bem cuja quantidade demandada varia diretamente com o preço do bem. Slide 73 O Paradoxo de Giffen Visto que o efeito-substituição de um aumento no preço sempre dá origem à redução na quantidade demandada, o bem de Giffen terá que ser aquele cujo efeito-renda não só ocorre em sentido oposto como mais que compensa o efeito substituição correspondente. Em outras palavras, o bem de Giffen constitui-se num tipo especial de bem inferior tão fortemente inferior que o respectivo efeito-renda é, na prática, maior do que o efeito-substituição. Slide 74 O Paradoxo de Giffen y B A C = efeito-substituição C B = efeito-renda A B = efeito total A y2 C I 0 XB XA XC x Slide 75 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 25

26 O Paradoxo de Giffen O que ocorre com os bens de Giffen é que o efeito-renda sobrepuja o efeito-substituição. Os bens de Giffen são bens inferiores que possuem um efeito-renda muito pronunciado, que é capaz de se sobrepor ao efeito substituição. Deve-se notar que o efeito-substituição num bem de Giffen não se altera. O que diferencia um bem de Giffen é o comportamento do efeitorenda. Slide 76 O Paradoxo de Giffen Um caso especial: os bens de Giffen Teoricamente, o efeito renda pode ser suficientemente grande para fazer com que a curva de demanda de um bem passe a ter inclinação ascendente. Esse caso raramente ocorre e é de pouco interesse prático. Slide 77 O Paradoxo de Giffen Um caso especial: os bens de Giffen Em economia, um Bem de Giffen é um produto para o qual um aumento do preço faz aumentar a sua demanda. Este comportamento é diferente da maioria dos produtos, que são mais procurados à medida em que seu preço cai. Slide 78 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 26

27 Curva de Demanda para um Bem de Giffen Preço Bem de Giffen um bem cuja curva de demanda é positivamente inclinada. 0 Quantidade Slide 79 O Paradoxo de Giffen Um caso especial: os bens de Giffen Trata-se de bens com duas características: (a) pesam muito no orçamento do consumidor, de tal forma que, se seu preço cair, o consumidor terá um aumento sensível no dinheiro disponível para gastar em outros bens (como se a renda do consumidor tivesse aumentado); e (b) são bens inferiores, ou seja, seu consumo diminui quando a renda do consumidor aumenta. Compreende-se, assim, que uma queda de preço possa provocar uma redução na quantidade demandada do bem. Slide 80 O Paradoxo de Giffen Um caso especial: os bens de Giffen O paradoxo de Giffen refere-se a um bem cuja quantidade demandada varia diretamente com o preço. Um bem para pertencer a esta categoria, deve ser um bem inferior; mas nem todos os bens inferiores são adaptam às condições do Paradoxo de Giffen. A classe dos bens para os quais o Paradoxo de Giffen é válido, constitui a única exceção á lei da demanda. Slide 81 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 27

28 Alfred Marshall e os Bens de Giffen There are however some exceptions. For instance, as Sir R. Giffen has pointed out, a rise in the price of bread makes so large a drain on the resources of the poorer labouring families and raises so much the marginal utility of money to them, that they are forced to curtail their consumption of meat and the more expensive farinaceous foods: and, bread being still the cheapest food which they can get and will take, they consume more, and not less of it. But such cases are rare; when they are met with, each must be treated on its own merits. Slide 82 O Paradoxo de Giffen Exemplos: # Caso da Irlanda no Sec. XIX # Arroz na Ásia Slide 83 Demanda de Mercado Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 28

29 A curva de demanda A função demanda d eum indivíduo por uma mercadoria específica é obtida pelo processo de maximização de satisfação de um dado nível de renda monetária. A curva de demanda por uma mercadoria esecifica relaciona as quantidades ótims de uma mercadoria, comprada aos preços de mercado, mantendo-se constantes a renda nominal e os preços das demais mercadorias. Slide 85 A curva de demanda A curva de demanda mostra que a quantidade demanda varia inversamente com o preço, permancendo constantes a renda nominal e o preço das demais mercadorias. A função demanda de um indivíduo por uma mercadoria específica é obida pelo processo de maximização de satisfação a um daod nível de renda monetária. Slide 86 A curva de demanda Tudo o que a curva de demanda mostra é o impacto que diferentes níveis de preço terão sobre a quantidade comprada quando todos os demais fatores que influenciam a demanda permancerem constantes e o consumidor estiver maximizando seu nível de satisfação. Slide 87 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 29

30 A curva de demanda A lei da demanda pressupõe a relação negativa entre preço e quantidade, isto é, quando o preço de um bem aumenta, a quantidade demandada desse bem deve diminuir. Contudo, para que essa lei seja válida, ela dependerá da magnitude dos efeitos renda e substituição [cf. equação de Slutski]. Slide 88 A curva de demanda A lei da demanda: se a demanda de um bem aumenta quando sua renda aumenta, a demanda desse bem tem diminuir quando seu preço subir. Isso decorre diretamente da equação de Slutski: de a demanda aumenta quando a renda subir, teremos um bem normal; e se temos um bem normal, o efeito substituição e o efeito renda reforçam-se mutuamente, e um aumento do preço certamente reduzirá a demanda. Slide 89 A curva de demanda e os efeitos das mudanças nos preços e a Equação de Slutsky Eugene Slutsky, Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 30

31 A curva de demanda e os efeitos das mudanças nos preços e a Equação de Slutsky A função da demanda informa-nos de que modo as escolhas maximizadoras de utilidade feitas por um consumidor responderão a variações da renda e dos preços das mercadorias. É importante, entretanto, que se distinga a parte da variação do preço que envolve um movimento ao longo da curva de indiferença (efeito-substituição) da parte que envolve uma mudança para uma nova curva de indiferença (ou seja, uma modificação no poder aquisitivo o efeito-renda). Slide 91 A curva de demanda e os efeitos das mudanças nos preços e a Equação de Slutsky dx/dpx = X/ Px u=u* - X( X/ I) Efeito-total Efeito-substituição Efeito-renda Equação de Slutsky (1905) é uma formula usada para decompor os efeitos de uma variação do preço em efeito-renda e efeitosubstituição. Slide 92 A curva de demanda e os efeitos das mudanças nos preços Slutsky (1905) descobriu que mudanças na demanda devidas a mudanças nos preços sempre são a soma de um efeito substituição puro e de um efeito renda. Eugene Slutsky, Slide 93 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 31

32 Mudanças na Renda Real Slutsky afirmou que, no novo preço: Menos renda é necessária para comprar a cesta original, de modo que a renda real é, assim, aumentada; Mais renda é necessária para comprar a cesta original, então a renda real diminui. Slide 94 Os Efeitos de Slutsky para Bens Normais x 2 Bem 1é um bem normal porque a renda mais elevada aumenta da demanda, de modo que os efeitos renda e substituição reforçam-se um ao outro. x 2 (x 1,x 2 ) x 2 0 x 1 x 1 x 1 Slide 95 Os Efeitos de Slutsky para Bens Inferiores x 2 x 2 As mudanças gerais são as somas dos efeitos renda e substituição. (x 1,x 2 ) x 2 0 x 1 x 1 x 1 Slide 96 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 32

33 Os Efeitos de Slutsky para Bens de Giffen x 2 x 2 x 2 x 2 0 x 1 x 1 x 1 Efeito Substituição Efeito renda x 1 Slide 97 Eugene Slutsky, Para uma prova rigorosa da obtenção da equação de Slutsky confira Hoy et al. (2001, p ) e Silberberg (1990, p ). Slide 98 A curva de demanda Preço (dólares por unidade) A curva da demanda tem inclinação negativa, demonstrando que os consumidores estão dispostos a comprar mais a um preço mais baixo, à medida que o produto se torna relativamente mais barato e a renda real do consumidor aumenta. 0 D Quantidade Slide 99 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 33

34 A curva de demanda Variações na Quantidade Procurada são movimentos ao longo da Curva da demanda (sem tirar o lápis da curva) Variações da Procura deslocamentos da Curva de demanda.deslocamentos da demanda (Demand shifters): Publicidade, Rendimento, Preços de Bens Relacionados... Slide 100 A curva de demanda Deslocamento da demanda Aumento da renda P D D Ao preço P 1, compra-se Q 2 P 2 Ao preço P 2, compra-se Q 1 A curva de demanda d desloca-se para a direita P 1 Para qualquer preço, a quantidade comprada em D é maior do que em D 0 Q 0 Q 1 Q 2 Q Slide 101 Determinantes da demanda #1 Preço da Mercadoria De acordo com a lei da demanda, a quantidade demandada varia inversamente com o preço. As variações nos preços de uma mercadoria provocam variações na quantidade demanda, com a curva de demanda permanecendo invariável. Slide 102 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 34

35 Determinantes da demanda # 2 - Renda Monetária Para quase todos os bens e para quase todas as mercadorias, quanto maior for a renda monetária, maior é demanda (significando que a curva de demanda tende a se deslocar para fora e para a direita) Slide 103 Determinantes da demanda # 3 Gostos Os gostos ou padrões de preferência da maioria dos indivíduos varia rapidamente. Um aumento na intensidade do desejo para uma mercadoria, naturalmente, provoca um acréscimo em sua demanda (deslocamento da curva de demanda para fora). Slide 104 Determinantes da demanda # 4- Preços das outras mercadorias O efeito sobre a demanda do preço das outras mercadorias irá depender de se os bens são substitutos ou complementares. Slide 105 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 35

36 Determinantes da demanda # 5 - os atributos dos bens: Os consumidores estão tipicamente interessados nos atributos dos bens, especialmente em comparações com as demais marcas concorrentes e demais substitutos. Os atributos chaves normalmente são: - qualidade; - desempenho; - garantias; - design; Slide 106 Determinantes da demanda # 6 - expectativas dos consumidores As expectativas dos consumidores sobre os níveis de preços futuros e rendimentos tende a influenciar o comportamento corrente dos compradores. Slide 107 Determinantes da demanda # 7 - Grau de saturação do mercado O grau de saturação do mercado de um produt pode ser um fato preponderante na determinação do volume e do potencial de vendas de um produto, especialmente de bens duráveis. Slide 108 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 36

37 Propriedades das funções demanda Ausência de ilusão monetária as funções de demanda são homogêneas de grau zero nos preços e na renda. Assim, as decisões de consumo do indivíduo não irão mudar em resposta a um aumento proporcional de todos os preços e renda, porque neste caso, o custo de oportunidade de um produto em relação ao outro e nem o poder de compra mudaram. Slide 109 Propriedades das funções demanda Ausência de ilusão monetária O requisito de que as funções de demanda sejam homogêneas de grua zero implica em dizer que somente as oportunidades reais é que importam. Em termos matemáticos temos então que uma demanda é homogênea da grau zero quando: x(αp, αw) x(p,w) Slide 110 Propriedades das funções demanda Ausência de ilusão monetária Isto implica que se o consumidor escolhe a cesta x(p,w) quando os preços são p e a renda é w, e você multiplicar todos os preços e a renda por um fator α > 0, o consumidor irá escolher a mesma cesta depois da multiplicação li como antes, ou seja, x(αp, αw) ) = x(p,w). A razão disto é direta. Se você multiplicar todos os preços e a renda pelo mesmo fator, a restrição orçamentária permanecerá inalterada., e visto que o conjunto de cestas que o consumidor poderia escolher não muda, o consumidor deve escolher a mesma cesta. Slide 111 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 37

38 Propriedades das funções demanda Ausência de ilusão monetária #1 A hipótese de ausência de ilusão monetária por parte do consumidor resumida nos diz que mudanças no comportamento do consumidor devem ter origem em mudanças no conjunto de alternativas disponíveis. Visto que alterando os preços e a renda na mesma proporção não deveria afetar a escolha do consumidor; # 2 - o segundo ponto é que os preços nominais são sem significado na teoria do consumidor. Slide 112 Demanda de Mercado Demanda de Mercado A demanda do mercado para uma dada mercadoria, nada mais é do que a soma horizontal das demandas individuais de cada consumidor. Em outras palavras, a quantidade demandada do mercado para cada preço é a soma de todas as quantidades demandadas individualmente àquele preço. Slide 114 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 38

39 Demanda de Mercado Da demanda individual à demanda de mercado Curva da demanda de mercado Uma curva que relaciona o preço de uma mercadoria e a quantidade total comprada pelos consumidores de um mercado. Slide 115 Demanda de Mercado Determinando a curva da demanda de mercado Preço Consumidor A Consumidor B Consumidor C Mercado ($) (unidades) (unidades) (unidades) (unidades) Slide 116 Preço (dólares por unidade) Demanda de mercado Obtendo a curva da demanda de mercado 5 A curva de demanda de mercado é obtida por meio da soma das curvas de demanda 4 dos consumidores 3 2 Demanda de mercado 1 D A D B D C Quantidade Slide 117 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 39

40 Demanda de mercado Dois pontos importantes: 1. A demanda de mercado se deslocará para a direita à medida que aumenta o número de consumidores no mercado. 2. Fatores que influenciam as demandas de muitos consumidores também afetarão a demanda de mercado. Slide 118 Demanda de mercado Preço (dólares por 20 bushel) A C E A demanda agregada do trigo A demanda total por trigo é dada pela soma horizontal das demandas interna (AB) e de exportação (CD). Demanda total Trigo Demanda de exportação Demanda (milhões de interna D B F bushels por ano) Slide 119 Elasticidades da Demanda Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 40

41 Elasticidades da Demanda Em geral, a elasticidade é uma medida da sensibilidade de uma variável em relação a outra. Ela nos informa a variação percentual em uma variável em decorrência da variação de 1% em outra variável. Slide 121 Elasticidade-preço da Demanda A elasticidade de preço da demanda é dada por: E P = (% Δ Q)/(% Δ P) Definição: a elasticidade-preço da demanda é a resposta relativa da quantidade demandada às variações no preço de uma mercadoria: em outras palavras, a elasticidade-preço é a variação proporcional na quantidade demandada dividida pela variação proporcional no preço. Slide 122 Elasticidade-preço da Demanda Logo, a elasticidade de preço da demanda também é dada por: E P = ΔQ/Q ΔP/P = P Q ΔQ ΔP Slide 123 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 41

42 Elasticidade-preço da Demanda Curva de Demanda Linear [Q x =a-bp x ] Preço A B C Quantidade D εq P = 2 Q, x Px A : ε Qx 8 = 2 = 4 D elástica 4, Px B : εq x 5 = 2 = 1 D elástica unitária 10, Px C : εq x 3 3 = 2 = D inelástica 14 7, Px À medida que P 10, εqp x x À medida que P 0, ε 0 QP x x Slide 124 Elasticidade-preço da Demanda Elasticidade Arco Às vezes não há uma expressão da Curva da demanda, mas há informação sobre o que os consumidores compram, e a que preço. Elasticidade Arco é calculada usando apenas dois pontos: Δ% Quantidade Procurada do bem x ΔQx P εqx, P = ε x Qx, P = x Δ% Preço do bem x ΔP Q ε Arco x Arco Q, P Q, P x x x x x Arco Qx, Px ΔQ ( P1 + P2) /2 x x ( 1 + 2) /2 ( Q1 Q2) ( P1 + P2) ( P1 P2) ( Q1 + Q2) ΔQ Média P = ε = Q Média Q Q Q Q ε = x /2 /2 Slide 125 x Elasticidade-preço da Demanda Elasticidade Arco - exemplo Suponha que a quantidade procurada diminui de 60 para 40 quando o preço sobe de 3 para 5. A elasticidade arco da Procura é dada por: ( ) Arco 4 ε Q x, P = = = = x ( 3+ 5) 4 2 [Neste intervalo, a Procura é inelástica ( elasticidade < 1)] Slide 126 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 42

43 Elasticidade-preço da Demanda Elasticidade Arco - exemplo Suponha que a quantidade procurada diminui de 60 para 40 quando o preço sobe de 3 para 5. A elasticidade arco da Procura é dada por: Arco ε Q x, P x ( ) = = = = ( 3+ 5) 4 2 [Neste intervalo, a Procura é inelástica ( elasticidade < 1)] Slide 127 Elasticidade-Preço da Demanda Elasticidade Arco ε Às vezes não há uma expressão da Curva da Procura, mas há informação sobre o que os consumidores compram, e a que preço. Elasticidade id d Arco é calculada l usando apenas Δdois % Quantidade pontos: Procurada do bem x ΔQx P = ε = Δ% Preço do bem x ΔP Q Qx, Px Qx, Px x x ε Arco x Arco Qx, Px Qx, Px x Arco Qx, Px ΔQ ( P1+ P2) /2 x x ( 1+ 2) /2 ( Q1 Q2) ( P1+ P2) ( P1 P2) ( Q1+ Q2) ΔQ Média P = ε = Q MédiaQ Q Q Q ε = /2 /2 Slide 128 Elasticidades-Preço da Demanda Slide 129 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 43

44 Elasticidades-Preço da Demanda Slide 130 Elasticidades-Preço da Demanda Slide 131 Elasticidades-Preço da Demanda Slide 132 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 44

45 Elasticidade-preço da Demanda Preço 4 EP = - Q = 8-2P O segmento inferior de uma curva de demanda negativamente inclinada é menos elástico que o segmento superior. 2 E p = -1 Curva de demanda linear Q = a - bp Q = 8-2P Q E p = 0 Slide 133 Elasticidade-preço da Demanda Preço Demanda infinitamente elástica P * D EP = - 0 Quantidade Slide 134 Elasticidades-preço da Demanda Preço Demanda completamente inelástica EP = 0 0 Q * Quantidade Slide 135 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 45

46 Fatores que afetam a elasticidade-preço da demanda # 1 a existência de substitutos A afirmação mais forte que podemos fazer a respeito do que determina a elasticidade-preço da demanda é que quanto mais substitutos houver, maior ela será, e mais sensível será então a demanda. Quanto mais e melhores são os substitutos para um dado bem, tanto maior será a sua elasticidade-preço. Assim, bens com muitos substitutos terão elasticidades elevadas. Bens com poucos ou fracos substitutos tenderão a ter elasticidades baixas (inelásticas) Slide 136 Fatores que afetam a elasticidade-preço da demanda # 1 a existência de substitutos A disponibilidade de substitutos próximos é o mais importante determinante da elasticidade-preço da demanda, pois a maneira como os consumidores reagem à variação no preço de um produto depende das alternativas disponíveis que eles possuem. De uma maneira geral, se um produto tiver mais substitutos disponíveis, terá uma demanda mais elástica. Se um produto tiver menos substitutos disponíveis, terá uma demanda menos elástica. Slide 137 Fatores que afetam a elasticidade-preço da demanda # 1 a existência de substitutos e a definição do mercado Em um mercado estritamente definido, os consumidores têm mais substitutos disponíveis. Assim, quanto mais estritamente definido for um mercado, mais elástica será a demanda. Slide 138 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 46

47 Fatores que afetam a elasticidade-preço da demanda # 2 a importância do bem no orçamento do consumidor A importância aqui é entendida como sendo a percentagem de despesas totais que o indivíduo aloca para determinado bem em seu orçamento. Hipótese é que quanto menos importante for o bem, mais elástica será a curva de demanda. Slide 139 Fatores que afetam a elasticidade-preço da demanda # 2 a importância do bem no orçamento do consumidor Bens que comprometem uma pequena fração de um orçamento de um consumidor tendem a ter uma demanda menos elástica do que bens que comprometem uma grande fração. Assim, artigos de alto custo, como casas, carros, móveis, que ocupam uma grande parcela do orçamento médio do consumidor, tenderam a ter uma significativa redução na quantidade demanda, devido a um aumento de preço. Em termos gerais, a demanda por um bem será mais elástica quanto maior for a participação do bem no orçamento médio do consumidor. Slide 140 Fatores que afetam a elasticidade-preço da demanda # 3 - tempo para ajustamento na taxa de compra A elasticidade-preço da demanda é maior no longo do que no curto prazo. Isso ocorre por que, devido as defasagens de resposta dos consumidores às variações nos preços e ao aumento da probabilidade bilid d de que surjam novos bens substitutos à medida em que o tempo passa. Outra razão é que os consumidores estariam mais aptos a rever seus padrões de consumo quanto mais tempo tiverem para fazê-lo. Slide 141 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 47

48 Fatores que afetam a elasticidade-preço da demanda Quanto mais o tempo passa, mais elástica se torna a demanda por um produto. Algumas Elasticidades-Preço da Procura - Curto e Longo Prazo Curto-Prazo Longo-Prazo Transportes Comida Álcool e Tabaco Actividades Recreativas Vestuário Fonte: Baye (2006) Slide 142 Fatores que afetam a elasticidade-preço da demanda # 4 usos alternativos do bem Quanto maior o número de possibilidades de usos de uma mercadoria, tanto maior será sua elasticidade. Slide 143 Fatores que afetam a elasticidade-preço da demanda # 5 a durabilidade do produto: A elasticidade-preço pode, em parte, ser uma função da durabilidade do produto porque existe a possibilidade de se adiar as compras necessárias para a sua reposição. O adiamento da compra de novos bens duráveis através da realização de reparos ou reformas nos bens existentes pode ser um substituto eficiente, ainda que temporário, daqueles bens cujos preços estão aumentando, fazendo com que, desta forma, a demanda seja mais elástica no curto prazo do que seria de outro modo. Slide 144 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 48

49 Fatores que afetam a elasticidade-preço da demanda # 6 o grau de saturação do mercado pelo produto: O grau de saturação do mercado de um produto têm relevância na determinação da elasticidade- preço, no sentido de que, se praticamente t todas as famílias possuírem o bem, é pouco provável que os produtores consigam estimular a demanda de mercado reduzindo os preços de venda desses bens. Slide 145 Fatores que afetam a elasticidade-preço da demanda # 7 - o comprometimento prévio do consumidor (captura do consumidor): Outro fato que afeta a elasticidade-preço é o comprometimento prédio do comprador. Um indivíduo que tenha comprado um automóvel torna-se um consumidor capturado de suas partes disponíveis ou peças. Assim, não é por acaso que as firmas fixam preços relativamente altas para as suas peças do que para os carros novos. O mesmo se aplica a impressoras e toner, etc. Slide 146 Fatores que afetam a elasticidade-preço da demanda # 8 - Necessidade vs. Bens de luxo: Bens que são artigos de luxo normalmente apresentam curvas de demanda mais elásticas do que bens que são necessidades. A curva de demanda de artigos de luxo é muito mais elástica do que a curva de demanda de uma necessidade. Slide 147 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 49

50 Elasticidade, mudanças nos preços e renda total. Slide 148 Receita total e Elaticidade-preço Slide 149 Elasticidades-preço da demanda Elasticidade-Preço da Procura Efeito na Elasticidade Descrição Quantidade Procurada de um aumento no preço de 1% Efeito na Receita Total de um aumento de 1% no Preço Exemplos 0 Perfeitamente Zero Aumenta em 1% Bilhetes do Futebol inelástica (D (0, 1) Inelástica Reduzida em menos Aumenta menos do Gasolina do que 1% que 1% 1 Elástica Unitária Reduzida em 1% Não se altera > 1 Elástica Reduzida em mais do que 1% Perfeitamente elástica (D vertical) Reduzida; quanto maior a elasticidade, mais a Receita Total é reduzida Marcas de PC's Reduzida a zero Reduzida a zero Marcas de chips de memória Slide 150 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 50

51 Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda Definição: A elasticidade-preço cruzada da demanda mede a reação relativa da quantidade demandada de uma dada mercadoria provocada pela variação no preço de uma outra mercadoria. Em outras palavras, é a variação proporcional na quantidade demandada do bem A dividia pela variação proporcional no preço do bem B. Slide 152 Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda A elasticidade-preço cruzada da demanda é importante para as empresas porque permite mensurar se os outros produtos vendidos por outras empresas são ou não substitutos próximos para seus produtos. [cf. Hubbard & O Brien (2010, p.243)] e o caso da Amazon e Barnesandnobles. Slide 153 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 51

52 Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda A elasticidade preço cruzada da demanda é dada por: E QaP b Δ = ΔP b/p Q a /Qa b P = Q b a Δ Q ΔP a b A elasticidade cruzada é positiva no caso de bens substitutos e negativa no caso de bens complementares. Slide 154 Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda Se os produtos forem Então a elasticidadepreço cruzada será... Exemplo Substitutos Duas marcas de + tocadores digitais de música Complementares Tocadores de música - digitais e canções baixadas de lojas de música on line. Não relacionados Tocadores de musica 0 digitais e pasta de amendoim. Slide 155 Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda Slide 156 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 52

53 Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda Slide 157 Elasticidade-Renda da Demanda Elasticidade-renda da demanda O nível de compras de certas mercadorias é muito sensível a variações de renda monetária real e nominal. Assim, a função demanda pode ser escrita como: Q = f (P, I) Slide 159 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 53

54 Elasticidades-renda da demanda A elasticidade-renda da demanda é dada por: E I = ΔQ/Q ΔI/I = I Q ΔQ ΔI Slide 160 Elasticidade-renda da demanda A elasticidade-renda da demanda é a reação da quantidade demanda a uma variação relativa na renda. Em outras palavras, é a variação proporcional na quantidade demandada, dividida pela variação proporcional na renda. Slide 161 Elasticidade-renda da demanda Se a elasticidaderenda da demanda for... Positiva, mas menor do que 1 Então o bem será... Normal e uma necessidade Exemplo Leite Positiva e maior do que 1 Normal e um bem de luxo Caviar Negativa Inferior Carne de segunda com alto teor de gordura Slide 162 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 54

55 Elasticidade-renda da demanda Slide Slide Slide 165 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 55

56 Elasticidade da demanda Elasticidade da demanda Problemas no uso da elasticidade no ponto Podemos estar interessados em calcular a elasticidade em determinado trecho da curva de demanda, em vez de um único ponto. A elasticidade de preço da demanda muda de acordo com o preço e quantidade usados como base. Slide 167 Elasticidade da demanda Elasticidade da demanda no ponto (exemplo) Suponha que: O preço aumenta de $8 para $10 e a quantidade demandada cai de 6 para 4 Variação percentual no preço: $2/$8 = 25% ou $2/$10 = 20%? Variação percentual na quantidade: -2/6 = % ou -2/4 = -50%? Slide 168 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 56

57 Elasticidade da demanda Elasticidade da demanda no ponto (exemplo) A elasticidade é igual a: -33,33/25 = -1,33 ou -50/20 = -2,5 Qual dessas estimativas é a correta? Slide 169 Elasticidade da demanda Elasticidade da demanda no arco A elasticidade no arco calcula a elasticidade para um intervalo de preços. Sua fórmula é: E P = ( ΔQ/ ΔP)( P / Q) P = preço médio Q = quantidade média Slide 170 Elasticidade da demanda Elasticidade da demanda no arco (exemplo) E P = ( ΔQ/ ΔP)( P / Q) P 1 = 8 P 2 = 10 P = = Q1 = 6 Q 2 = 4 Q = = 5 2 Ep = ( 2 / $2)($9 / 5) = 1,8 Slide 171 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 57

58 Excedente do Consumidor Excedente do Consumidor Excedente do consumidor É a diferença entre o preço que um consumidor estaria disposto a pagar por uma mercadoria e o preço efetivamente pago pela mercadoria. Slide 173 Excedente do Consumidor Excedente do consumidor Excedente do consumidor A diferença entre o preço mais alto que um consumidor está disposto a pagar e o preço que o consumidor efetivamente paga. Benefício marginal O benefício adicional de um consumidor, decorrente de ele consumir uma unidade a mais de um bem ou serviço. Slide 174 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 58

59 Excedente do Consumidor O que o excedente do consumidor e o excedente do produtor medem O excedente do consumidor mede o benefício líquido aos consumidores decorrente de sua participação de um mercado em vez de o benefício total. Em um mercado, o excedente do consumidor é igual ao benefício total recebido pelos consumidores menos o valor total que eles têm que pagar para comprar o bem. Slide 175 O ritual da troca de presentes no Natal é um desperdício de dinheiro? Dar presentes pode levar à perda de peso morto. Slide 176 O ritual da troca de presentes no Natal é um desperdício de dinheiro? O ritual da troca de presentes no Natal é um desperdício de dinheiro. Esse é o centro da teoria do economista americano Joel Waldfogel, professor da Universidade de Princeton. Autor do livro "Scroogenomics - Why You Shouldn't Buy Presents for the Holidays" (Scroogenomics - Por que você não deve comprar presentes no Natal, em tradução livre), Waldfogel afirma que as pessoas avaliam o preço dos presentes que receberam, em média, 20% abaixo do que aquilo que foi realmente pago por quem está dando o presente. Esses 20%, portanto, seriam dinheiro jogado fora. Slide 177 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 59

60 Excedente do Consumidor Preço (dólares por ingresso) Excedente do consumidor = 21 O excedente do consumidor associado ao consumo de 6 ingressos é dado pela soma do excedente obtido do consumo de cada ingresso. Preço de mercado Ingressos para um show de rock Slide 178 Excedente do Consumidor A curva de demanda em forma de escada pode ser transformada em uma curva de demanda linear, definindo unidades cada vez menores da mercadoria. Slide 179 Excedente do Consumidor Preço (dólares por ingresso) Excedente do consumidor 15 1/2x(20 14)x6.500 = $ Gasto efetivo 0 1 Excedente do consumidor para a demanda de mercado Preço de mercado Curva da demanda Ingressos para um show de rock Slide 180 Prof. Giácomo Balbinotto Neto [UFRGS] 60

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