Escolha dos Consumidores e a Demanda Por Saúde. Bibliografia Recomendada. A Teoria da Escolha Racional Aplicada à Saúde

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Escolha dos Consumidores e a Demanda Por Saúde. Bibliografia Recomendada. A Teoria da Escolha Racional Aplicada à Saúde"

Transcrição

1 Escolha dos Consumidores e a Demanda Por Saúde Economia da Saúde Notas de Aula Prof. Giácomo Balbinotto Neto Bibliografia Recomendada Cap. 9 2 A Teoria da Escolha Racional Aplicada à Saúde A teoria da escolha racional entre assistência à saúde e outros bens explica nossas decisões, pois muitas opções de assistência à saúde não são urgentes, deixando margem para ponderação ou, pelo menos, para um certo grau de planejamento. 3 NETO [UFRGS] 1

2 Pressupostos do Modelo de Escolha do Consumidor Pressumimos que: (i) o consumidor seja racional; (ii) perfeitamente informado; (iii) não tenha incerteza sobre o futuro. 4 Pressupostos do Modelo de Escolha do Consumidor A lógica da escolha do consumidor implica que eles podem escolher qualquer combinação de cestas de bens, e dentre estas cestas disponíveis eles vão escolher uma que seja a preferida. A descrição desta escolha requer dois elementos: (i) as preferências do consumidor descritas por um conjunto de curvas de indiferença; (ii) a restrição orçamentária do consumidor descrita pela linha de orçamento. 5 Curva de Indiferença Curvas de indiferença Uma curva de indiferença representa todas as combinações de cestas de mercado que proporcionam o mesmo nível de satisfação a um consumidor. 6 NETO [UFRGS] 2

3 Curva de Indiferença Curvas de indiferença Uma curva de indiferença mostra as várias combinações de dois bens que proporcionam ao consumidor uma mesma satisfação ou utilidade. Salvatore (2003, p.62) 7 Preferências do consumidor Outros bens H B E As cestas B, A, & D proporcionam a mesma satisfação E é preferida a qualquer cesta em U 1 Cestas em U 1 são preferidas a H & G 30 A 20 G D U 1 10 consultas Preferências do consumidor Mapas de indiferença Um mapa de indiferença é um conjunto de curvas de indiferença que descrevem as preferências de uma pessoa com relação a todas as combinações de duas mercadorias. Cada curva de indiferença no mapa mostra as cestas de mercado entre as quais a pessoa é indiferente. 9 NETO [UFRGS] 3

4 Taxa Marginal de Substituição Taxa marginal de substituição A taxa marginal de substituição (TMS) mede a quantidade de uma mercadoria de que o consumidor está disposto a desistir para obter mais de outra. É medida pela inclinação da curva de indiferença. 10 Taxa Marginal de Substituição y A 1-4 B 1-2 Observação: A quantidade de vestuário de que se abre mão para se obter uma unidade de alimento diminui de 6 para 1. D E G Pergunta: Essa relação também é válida ao abrir mão de alimento para obter vestuário? x 11 y Taxa Marginal de Substituição A TMS = 6-6 B 1-4 D TMS = E G x TMS = Δ V ΔA 12 NETO [UFRGS] 4

5 Restrições orçamentárias e o ótimo do consumidor Restrições Orçamentárias A principal hipótese sobre a qual a teoria do comportamento consumidor está construída é que ele procura alocar sua renda monetária limitadas entre bens e serviços disponíveis de tal forma a maximizar sua satisfação. Em resumo, o consumidor organiza suas compras de modo a maximizar a satisfação sujeita a sua renda monetária limitadas 14 Restrições Orçamentárias O comportamento do consumidor não é determinado apenas por suas preferências. As restrições orçamentárias também limitam a capacidade do indivíduo de consumir, tendo em vista os preços que ele deve pagar por diversas mercadorias e serviços. 15 NETO [UFRGS] 5

6 Restrições Orçamentárias Linha do orçamento A linha de restrição orçamentária indica todas as combinações de duas mercadorias para as quais o total de dinheiro gasto é igual à renda total. Ela representa as combinações máximas possíveis de bens (x e y por exemplo) que podem ser adquiridas com uma dada renda I e os preços px e py dados. 16 Restrições Orçamentárias A linha do orçamento, então, pode ser escrita como: P A A + P V V = I 17 Outros bens Conjunto orçamentário (I/Py) = A B D A restrição orçamentária do consumidor requer que a quantidade total de recursos gasta nos dois bens, x e X não seja maior que a quantidade total de dinheiro que o consumidor possui para gastar. As cestas de bens que o consumidor pode adquirir são aquelas cujo custo não é maior do que I. Esse conjunto de cestas de consumo que pode ser aqui rido pelo consumidor aos preços px e py e renda I é denominado de conjunto orçamentário do consumidor. 10 E 0 20 G consultas = (I/P x ) 18 NETO [UFRGS] 6

7 Restrições orçamentárias A inclinação a reta de orçamento representa a taxa marginal de substituição no consumo dos dois bens que é possível o consumidor negociar ou encontrar no mercado. Ela mostra o que o consumidor pode fazer quando deseja substituir um bem pelo outro. 19 Restrições orçamentárias Efeitos das modificações na renda e nos preços Modificações nos preços Se o preço de uma mercadoria aumenta, a linha do orçamento sofre uma rotação para a esquerda em torno do intercepto da outra mercadoria. 20 Restrições orçamentárias Efeitos das modificações na renda e nos preços Modificações nos preços Se o preço de uma mercadoria diminui, a linha do orçamento sofre uma rotação para a direita em torno do intercepto da outra mercadoria. 21 NETO [UFRGS] 7

8 Restrições orçamentárias OB Efeitos de uma modificação no preço sobre a linha do orçamento Um aumento no preço do Consulta para $2 modifica a inclinação da linha do orçamento e causa sua rotação para a esquerda. 40 Uma redução no preço das consultas para $0,50 muda a inclinação da linha do orçamento e causa sua rotação para a direita. L 3 L 1 L 2 (P A = 2) 0 40 (P A = 1) (P A = 1/2) CONSULTAS 22 Restrições orçamentárias Efeitos das modificações na renda e nos preços Modificações nos preços Se os preços de ambas as mercadorias aumentam, mas a razão entre os dois preços permanece inalterada, a inclinação da linha do orçamento não muda. 23 Restrições orçamentárias Efeitos das modificações na renda e nos preços Modificações nos preços Entretanto, a linha do orçamento sofrerá um deslocamento paralelo para a esquerda. 24 NETO [UFRGS] 8

9 Restrições orçamentárias Efeitos das modificações na renda e nos preços Modificações nos preços Se os preços de ambas as mercadorias diminuem, mas a razão entre os dois preços permanece inalterada, a inclinação da linha do orçamento não muda. 25 Restrições orçamentárias Efeitos das modificações na renda e nos preços Modificações nos preços Entretanto, a linha do orçamento sofrerá um deslocamento paralelo para a direita. 26 O Ótimo do Consumidor NETO [UFRGS] 9

10 A escolha por parte do consumidor O ótimo do consumidor será obtido sempre que o consumidor maximizar sua satisfação dada sua restrição orçamentária. A escolha ótima do consumidor é aquela cesta de bens no conjunto orçamentário dos consumidores que está na curva de indiferença mais alta. Neste ponto temos que o que o consumidor deseja fazer é igual ao que ele pode fazer. 28 Escolha ótima do consumidor x2 (x1*,x2*) é a cesta acessível preferida, o most preferred affordable bundle. x2* C U 2 0 x1* x1 29 Escolha ótima do consumidor x2 (x1*,x2*) é a cesta acessível preferida, o most preferred affordable bundle. x2* C U 2 0 x1* x1 30 NETO [UFRGS] 10

11 U = u x x O Ótimo do Consumidor ( 1, 2) u( x, x ) u( x, x ) du = dx. + dx x1 x2 0 = dx. MU + dx. MU dx MU = dx MU Escolha do consumidor e Utilidade Marginal Quando os consumidores maximizam a utilidade MU P Δx TMS = = = MU P Δ x 1 x1 2 2 x2 1 M U P M U = P 1 2 x1 x 2 32 Escolha do Consumidor e Utilidade Marginal A utilidade total é maximizada quando o orçamento é alocado de tal modo que a utilidade marginal por unidade monetária é a mesma para ambos os bens. MU P MU = P 1 2 x1 x2 33 NETO [UFRGS] 11

12 Estado de Saúde e Demanda Estado de Saúde e Demanda Suponha que um indivíduo seja visto em dois diferentes períodos de tempo nos quais a sua situação seja a mesma em todos os aspectos econômicos, exceto no seu estado de saúde (saudável ou doente). A mudança no estado de saúde de um indivíduo afetará suas preferências a respeito de consultas e outros bens (OB), fato este que se reflete por diferentes conjunto de curvas de indiferença e níveis alterados de atendimento em consultórios médicos. 35 OB $ A escolha do consumidor a) a) Muito saudável $ $3.000 $ Consultas 36 NETO [UFRGS] 12

13 OB A escolha do consumidor b) doente 0 $ consultas 37 Demanda Individual: Modificações no Preço Demanda individual Modificações no preço Utilizando os mesmos números do capítulo anterior, o impacto de uma mudança nos preços dos alimentos pode ser ilustrado por meio de curvas de indiferença. 39 NETO [UFRGS] 13

14 Demanda individual Aqui iremos supor que a renda monetária nominal e o preço nominal de V permaneçam constantes, enquanto o preço nominal de A cai. Deste modo, nos capacitamos a analisar o efeito dos preços sobre as quantidades compradas sem considerar o efeito dos preços sobre as quantidades compradas sem considerar simultaneamente o efeito das variações na renda monetária nominal. 40 Demanda Individual: O Efeito das Variações nos Preços OB) 10 Suponha: I = $20 P V = $2 P A = $2; $1; $0,50 6 A 5 4 U 1 B D U 3 Três curvas de indiferença distintas são tangentes a cada linha de orçamento. U 2 consultas Demanda Individual: O Efeito das Variações nos Preços OB A curva de preço-consumo é formada pelas cestas de mercado que maximizam a utilidade para os vários preços das consultas A U 1 B Curva de preço-consumo D U 3 0 U consultas 42 NETO [UFRGS] 14

15 Demanda Individual: O Efeito das Variações nos Preços A curva de preço-consumo é o lugar geométrico dos orçamentos de equilíbrio resultantes de variação na relação entre os preços em que a renda monetária nominal permanece constante. 43 Demanda Individual: O Efeito das Variações nos Preços A curva de preço-consumo é representada num mapa de indiferença, por exemplo, no plano (x, y) (numa economia com dois bens). A curva preço-consumo é formada por todas as combinações ótimas no consumo dos bens para variados preços relativos dos dois bens. 44 Demanda Individual: O Efeito das Variações nos Preços A curva de demanda de um consumidor individual por uma mercadoria pode ser derivada da curva de preço-consumo. 45 NETO [UFRGS] 15

16 Demanda Individual: O Efeito das Variações nos Preços A curva de demanda por uma mercadoria especifica relaciona as quantidades de equilíbrio de uma mercadoria comprada ao preço de mercado, mantendo-se constantes a renda monetária nominal e os preços das demais mercadorias. A quantidade demandada varia inversamente com o preço permanecendo constantes a renda monetária nominal e os preços das demais mercadorias 46 Demanda Individual: O Efeito das Variações nos Preços OB $2,00 E A curva de demanda individual mostra a quantidade de uma mercadoria que um consumidor irá adquirir em função do seu preço. $1,00 $0,50 G Curvadademanda H consultas 47 Demanda Individual: O Efeito das Variações nos Preços Definição: A curva de demanda por uma mercadoria relaciona as quantidades de equilíbrio de uma mercadoria, comprada ao preço de mercado, mantendose constantes a renda monetária nominal e os preços nominais das demais mercadoria. Princípio: A quantidade demandada varia inversamente com o preço, permanecendo constantes a renda monetária nominal e os preços das demais mercadorias. 48 NETO [UFRGS] 16

17 Demanda individual As curvas da demanda possuem duas propriedades importantes: 1. O nível de utilidade que pode ser obtido varia à medida que nos movemos ao longo da curva. 49 Demanda individual 1. O nível de utilidade que pode ser obtido varia à medida que nos movemos ao longo da curva. Quanto mais bixo o preço do produto, maior o nível de utilidade. Isto ocorre porque, à medida em que o preço da mercadoria cair, atinge-se uma curva de indiferença mais elevada. Isso reflete simplesmente o fato de que, quando o preço de uma mercadoria cai, o poder aquisitivo do consumidor aumenta. 50 Demanda individual As curvas de demanda possuem duas propriedades importantes: 2. Em cada ponto da curva de demanda, o consumidor estará maximizando a utilidade ao satisfazer a condição de que a TMS do vestuário por alimento seja igual à razão entre os preços desses bens. 51 NETO [UFRGS] 17

18 Demanda individual 2. Em cada ponto da curva de demanda, o consumidor estará maximizando a utilidade ao satisfazer a condição de que a TMS do vestuário por alimento seja igual à razão entre os preços desses bens. Em virtude do consumidor estar maximizando a utilidade, a TMgSyx vai diminuíndo à medida em que nos movemos para baixo ao longo da curva de demanda. Isso faz sentido, pois nos diz que o valor relativo do alimento vai caindo à medida em que o consumidor aquire mais desse bem. 52 Demanda Individual y A medida em que o preço de x cai... p x p x a quantidade demandada de x aumenta p x p x U 1 U 2 U 3 x x 1 I = p x x + p y y x 2 x 3 I = p x x + p y y x I = p x + p y Y x x x quantidade x 53 Demanda Por Saúde A curva de demanda por saúde resume a resposta do indivíduo às mudanças nos preços, mantendo-se constantes a renda e as preferências com relação a saúde e aos outros bens. 54 NETO [UFRGS] 18

19 Preço (dólares por unidade) 5 4 Demanda de Mercado Obtendo a curva da demanda de mercado A curva de demanda de mercado é obtida por meio da soma das curvas de demanda dos consumidores. 3 2 Demanda de mercado 1 0 D A D B D C Quantidade Função de Demanda de Mercado V = P = preço da consulta r = taxa de co-seguro do paciente Po = preço de outros bens Y = renda t = preço do tempo HS = estado de saúde do paciente AGE = Idade ED = educação 56 Função de Demanda de Mercado A maioria dos estudos empíricos de demanda usa o número de consultas por pessoa como variável dependente. Depois eles tentam controlar o tamanho do mercado considerando a população total. 57 NETO [UFRGS] 19

20 Efeitos do co-seguro sobre o consumidor individual Preço D1 D0 P1 P0 0 Q1 Q1 Consultas 58 Efeitos do co-seguro sobre o consumidor individual O seguro aumenta a demanda dos indivíduos por assistência à saúde e tornará essa demanda menos elástica. 59 Efeitos do Mercado: Impacto do Co-Seguro Suponha que o preço inicial de equilíbrio de mercado seja Po e a utilização de equilíbrio de consultas seja Vo. Neste caso, se as taxas de co-seguro forem, de forma geral, reduzidas, a demanda de mercado aumentada provocará um aumento da quantidade demandada no mercado para V1 e do preço de mercado para P1. O total das despesas com assistência à saúde subirá de PoVo para P1V1. Muitos economistas acham que esses efeitos são a principal razão dos aumentos nos custos de assistência à saúde nos Estados Unidos. 60 NETO [UFRGS] 20

21 Efeitos do Mercado: Impacto do Co-Seguro Preço P1 D0 D1 Oferta P0 0 V0 V1 Consultas 61 Elasticidade-Preço da Demanda por Saúde Elasticidades da Demanda por Saúde Em geral, a elasticidade é uma medida da sensibilidade de uma variável em relação a outra. Ela nos informa a variação percentual em uma variável em decorrência da variação de 1% em outra variável. 63 NETO [UFRGS] 21

22 Elasticidade-preço da Demanda A elasticidade de preço da demanda é dada por: E P = (% ΔQ)/(% Δ P) Definição: a elasticidade-preço da demanda é a resposta relativa da quantidade demandada às variações no preço de uma mercadoria: em outras palavras, a elasticidade-preço é a variação proporcional na quantidade demandada dividida pela variação proporcional no preço. 64 Elasticidade-preço da Demanda Logo, a elasticidade de preço da demanda também é dada por: E P = ΔQ/Q ΔP/P = P Q ΔQ ΔP 65 Elasticidade-preço da Demanda Preço 4 EP = - Q = 8-2P O segmento inferior de uma curva de demanda negativamente inclinada é menos elástico que o segmento superior. 2 E p = -1 Curva de demanda linear Q = a - bp Q = 8-2P E p = Q 66 NETO [UFRGS] 22

23 Elasticidade-preço da Demanda Preço Demanda infinitamente elástica P * D EP = - 0 Quantidade 67 Elasticidades-preço da Demanda Preço Demanda completamente inelástica EP = 0 0 Q * Quantidade 68 Elasticidades-Preço da Demanda por Saúde A demanda por atendimento médico em geral será menos elástica do que a demanda pelos serviços de um médico particular. Quanto mais preocupante o sintoma, menos sensível o paciente tenderá a ser ao preço de mercado 69 NETO [UFRGS] 23

24 Elasticidade-preço da demanda por saúde em estudos selecionados Estudo Rosset & Huang (1973) Manning ar al. (1987) Fuchs e Kramer (1972) Cromwell & Mitchell (1986) Feldstein (1971) Newhouse & Phelps (1976) Manning et al (1987) Chiswick (1976) Lamberton et al. (1986) Variável dependente Despesas com hospitais e consultórios médicos Todas as despesas Consultas médicas per capita Serviços cirúrgicos Internações per capita Tempo de internação Internações Residentes em casa de saúde para população idosa Dias de permanência em casas de saúde per capita (idosos) Elasticidade-preço -035 a 1,5-0,17 a -0,22-0,15 a -0,22-0,14 a -0,18-0,63-0,06-0,14 a -0,17-0,69 a 2,40-0,69 a 0,76 70 Elasticidade-Renda da Demanda por Saúde Elasticidade-renda da demanda O nível de compras de certas mercadorias é muito sensível a variações de renda monetária real e nominal. Assim, a função demanda pode ser escrita como: Q = f (P, I) 72 NETO [UFRGS] 24

25 Elasticidades-renda da demanda A elasticidade-renda da demanda é dada por: E I = ΔQ/Q ΔI/I = I Q ΔQ ΔI 73 Elasticidade-renda da demanda A elasticidade-renda da demanda é a reação da quantidade demanda a uma variação relativa na renda. Em outras palavras, é a variação proporcional na quantidade demandada, dividida pela variação proporcional na renda. 74 Elasticidade-renda da demanda Se a elasticidaderenda da demanda for... Positiva, mas menor do que 1 Positiva e maior do que 1 Negativa Então o bem será... Normal e uma necessidade Normal e um bem de luxo Inferior Exemplo Leite Caviar Carne de segunda com alto teor de gordura 75 NETO [UFRGS] 25

26 Elasticidade-renda da demanda por saúde em estudos selecionados Estudo Variável dependente Elasticidade-renda Silver (1970) Despesas 1,2 Rosset & Huang (1973) Despesas 0,25 a 0,45 Newhouse & Phelps (1973) (Serviços hospitalares) Internações 0,02 a 0,04 Silver (1970) (serviços odontológicos) Despesas 2,40 a 3,20 Silver (1970) (Serviços médicos) Despesas 0,85 Anderson &Benham (1970) (serviços médicos) Despesas 0,20 a 0,41 Fucks & kramer (1972) (serviços médicos) Consultas per capita 0,20 a 0,57 Newhaouse & Phelps (1976) (serviços médicos) Consultas 0,01 a 0,04 Chiswick (1976) (casas de saúde) Residentes por população idosa 0,60 a 0,90 76 Elasticidade-renda da demanda por saúde em estudos selecionados Na maioria dos casos, as elasticidades-renda são baixas. Embora a assistência à saúde seja um bem normal, como a sua demanda aumenta com a renda, a resposta é relativamente pequena. Entretanto, em níveis agregados entre paises, as elasticidades-renda geralmente excedem +1,0. 77 Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda NETO [UFRGS] 26

27 Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda Definição: A elasticidade-preço cruzada da demanda mede a reação relativa da quantidade demandada de uma dada mercadoria provocada pela variação no preço de uma outra mercadoria. Em outras palavras, é a variação proporcional na quantidade demandada do bem A dividia pela variação proporcional no preço do bem B. 79 Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda A elasticidade-preço cruzada da demanda é importante para as empresas porque permite mensurar se os outros produtos vendidos por outras empresas são ou não substitutos próximos para seus produtos. [cf. Hubbard & O Brien (2010, p.243)] e o caso da Amazon e Barnesandnobles Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda A elasticidade preço cruzada da demanda é dada por: E Q ap b = Δ Q Δ P a b /Q /P a b = P Q b a Δ Q Δ P a b A elasticidade cruzada é positiva no caso de bens substitutos e negativa no caso de bens complementares. 81 NETO [UFRGS] 27

28 Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda Podemos esperar que aumentos nos preços de substitutos a consultas em consultórios médicos (serviços ambulatoriais em hospitais, consultas em outros prestadores) aumentassem a demanda por consultas em consultórios médicos. Em outras palavras, um aumento no preço de um substituto deslocará a curva de demanda para a direita. Já aumentos de preços de bens complementares (exames diagnósticos em laboratórios) reduzem a demanda por consultas em consultórios médicos. 82 Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda Se os produtos forem Substitutos Complementares Então a elasticidadepreço cruzada será Exemplo Consultas em consultórios médicos e em ambulatórios Consultas médicas e exames diagnósticos Não relacionados 0 Consultas médicas e jogos de futebol 83 Outras variáveis que afetam a demanda por saúde NETO [UFRGS] 28

29 Outras variáveis que afetam a demanda por saúde: Etnia Muitos estudos sobre a demanda por saúde nos Estados Unidos examinam a influência da raça, e descobrem que os negros tendem a consumir menos assistência médica do que os outros grades grupos étnicos auto-identificados quando outros fatores são mantidos constantes. 85 Outras variáveis que afetam a demanda por saúde: Gênero As mulheres diferem dos homens mais claramente no seu padrão de tempo de utilização de tratamento médico. Durante os anos de gestação, as mulheres são usuárias relativamente assíduas de assistência à saúde, mas elas são mais saudáveis no longo prazo e são o gênero predominante entre idosos. Portanto elas são maioria entre os pacientes idosos dos médicos. 86 Outras variáveis que afetam a demanda por saúde: Gênero O sexo feminino parece ser mais consumidor de assistência à saúde que o sexo masculino, durante toda a duração da vida. As curvas, em função da idade, indicam que essa diferença é mais importante nos momentos em que os problemas gineco-obstétricos são mais freqüentes (gravidez, menopausa, etc.). Esta diferença entre os dois sexos fica mais evidente com o avançar da idade. Se a população considerada, compreende um número maior de mulheres idosas, isso pode ser a explicação das diferenças de procura dos serviços de saúde entre populações (McPHERSON, 1990). 87 NETO [UFRGS] 29

30 Outras variáveis que afetam a demanda por saúde: Comportamento As variações no comportamento sexual mostraram-se extremamente importantes para explicar as variações de padrão da infecção com HIV e da mortalidade decorrentes das AIDs Mais de dez milhões de brasileiros já tiveram algum sintoma de doenças sexualmente transmissíveis, conhecidas como DST. Entre eles, 6,6 milhões são homens e 3,7 milhões são mulheres. Corrimentos, feridas, bolhas e verrugas nos órgãos genitais são os sinais mais relatados. Enquanto 99% das mulheres que constataram algum sinal e procuraram tratamento recorreram a um médico, um em cada quatro homens procurou a farmácia para a automedicação. Os números são resultados da Pesquisa Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos A população masculina também é maioria entre os que relataram ter algum sinal de DST, mas não procuraram tratamento: 18%, contra 11,4% das mulheres na mesma situação. O quadro torna-se mais grave quando constatase que os homens têm 31,2% mais risco de ter algum sinal de DST porque fazem mais sexo e têm mais parceiras sexuais. 90 NETO [UFRGS] 30

31 91 Outras variáveis que afetam a demanda por saúde: Urbano vs. Rural Os estudos às vezes acham diferenças na utilização da assistência à saúde devido ao caráter rural. Os estudos dos padrões geográficos na demanda por assistência a saúde têm que tomar um cuidado especial para medir o preço integral do tratamento por um médico ou hospital, incluindo o preço do tempo de viagem do paciente. 92 Acesso aos serviços de saúde nas áreas urbana e rural do Brasil Rev. Econ. Sociol. Rural vol.43 no.1 Jan/Mar Ana Lúcia Kassouf 93 NETO [UFRGS] 31

32 Kassouf (2005) Utilizando-se dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 1998, analisou-se os determinantes da procura por atendimento à saúde devido à doença, nas áreas urbana e rural do Brasil. A variável estado de saúde do indivíduo foi estimada em função de variáveis de infra-estrutura do domicílio, características individuais, renda familiar, etc., e sua estimativa foi utilizada como variável explanatória na equação de procura por atendimento à saúde, para evitar endogeneidade. O fator mais importante na determinação da procura por atendimento à saúde foi o estado de saúde do indivíduo, tanto na área urbana quanto no meio rural. Na área urbana, o nível de escolaridade também teve grande impacto em reduzir a procura por serviços de saúde. 94 Outras variáveis que afetam a demanda por saúde: Educação A educação está mais fortemente associada a um melhor estado de saúde. [cf. Modelo de Grossman (1972)] 95 Outras variáveis que afetam a demanda por saúde: Idade Pessoas mais velhas consomem quatro vezes mais assistência à saúde do que a população mais jovem. 96 NETO [UFRGS] 32

33 Custos para operadora nos 4 últimos anos de vida 274 óbitos Último ano de vida... 72,0% 72,0% (último ano) 2 últimos anos de vida...89,4% 17,4% (2º ano) 3 últimos anos de vida... 99,7% 10,3% (3º ano) 4 últimos anos de vida ,0% 0,3% (4º ano) 97 Custos em Saúde nos últimos 4 anos de vida 98 Custos em Saúde nos últimos 4 anos de vida 99 NETO [UFRGS] 33

34 Outras variáveis que afetam a demanda por saúde: Estado de Saúde Segundo Kassouf (2005), um melhor estado de saúde reduz a procura por atendimento à saúde em 13,7% na área urbana e em 33,5% no meio rural, deixando bem clara a importância de tratamentos preventivos e da melhoria da qualidade de vida para elevar o estado de saúde da população e para reduzir a demanda por serviços de saúde. A melhoria do estado de saúde, aqui analisada, significa passar de um estado ruim, muito ruim ou regular de saúde para um bom ou muito bom. O efeito de saúde sobre a procura por atendimento foi o mais elevado entre todos os analisados nas equações. 100 Outras variáveis que afetam a demanda por saúde: Incerteza Quando um consumidor, preocupado com um futuro risco à sua saúde, busca aconselhamento ou tratamento preventivo, chamamos este fenômeno de demanda precaucionária [cf. Picone, Uribe e Wilson (1998)]. Por exemplo, pacientes idoso, podem diluir a sua utilidade ao longo do tempo gastando agora para evitar quedas bruscas de bem estar e mobilidade no futuro. 101 Fim Economia da Saúde Notas de Aula Prof. Giácomo Balbinotto Neto NETO [UFRGS] 34

35 Bibliografia Recomendada Cap. 9 Caps. 4 & Bibliografia Recomendada NETO [UFRGS] 35

Comportamento do consumidor Parte Preferências do Consumidor 2. Restrições Orçamentárias 3. A Escolha do Consumidor

Comportamento do consumidor Parte Preferências do Consumidor 2. Restrições Orçamentárias 3. A Escolha do Consumidor Comportamento do consumidor Parte 1 1. Preferências do Consumidor 2. Restrições Orçamentárias 3. A Escolha do Consumidor Comportamento do consumidor Há 3 etapas no estudo do comportamento do consumidor.

Leia mais

INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA

INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA RAD-1606 Mudanças no equilíbrio do mercado Exemplo: A desigualdade salarial nos Estados Unidos Renda média real entre 1978 e 2001: Aumentou mais de 52% para os 20% mais ricos

Leia mais

Demanda Individual e Demanda de Mercado

Demanda Individual e Demanda de Mercado Demanda Individual e Demanda de Mercado RAD1606 - Introdução à Microeconomia Transparências: Pindyck e Rubinfeld, Microeconomia. Prof. Dr. Jorge Henrique Caldeira de Oliveira Efeitos de variações no preço

Leia mais

LES 101 Introdução à Economia

LES 101 Introdução à Economia Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LES 101 - Introdução à Economia LES 101 Introdução à Economia Prof. João Martines Filho 30 / maio / 2017 Copyright 2010 Pearson

Leia mais

Teoria do Consumidor. Capítulo V TEORIA DO CONSUMIDOR. Introdução. Introdução. Preferências do consumidor. Restrições orçamentárias

Teoria do Consumidor. Capítulo V TEORIA DO CONSUMIDOR. Introdução. Introdução. Preferências do consumidor. Restrições orçamentárias Teoria do Consumidor TEORIA DO CONSUMIDOR A escolha por parte do consumidor Capítulo V Duas aplicações que ilustram a importância da teoria do consumidor: Cereal matinal Apple-Cinnamon Cheerios Programa

Leia mais

O Básico sobre a Oferta e a Demanda. Anotações de Aula Professor Adriano Paranaiba 1

O Básico sobre a Oferta e a Demanda. Anotações de Aula Professor Adriano Paranaiba 1 O Básico sobre a Oferta e a Demanda Anotações de Aula Professor Adriano Paranaiba 1 Tópicos para Discussão Oferta e Demanda O Mecanismo de Mercado Deslocamentos na Oferta e na Demanda Elasticidades da

Leia mais

Demanda Individual e Demanda de Mercado. Aula -03 Capítulo 4 Pindyck e Rubinfeld

Demanda Individual e Demanda de Mercado. Aula -03 Capítulo 4 Pindyck e Rubinfeld Demanda Individual e Demanda de Mercado Aula -03 Capítulo 4 Pindyck e Rubinfeld Demanda Individual: Efeitos de Y(un.) 10 variações nos preços Suponha: m = $20 P Y = $2 P X = $2; $1; $0,50 6 A 5 4 U 1 B

Leia mais

Introdução à Economia Curso de Ciências Econômicas Demanda do Consumidor Aula 2

Introdução à Economia Curso de Ciências Econômicas Demanda do Consumidor Aula 2 Introdução à Economia Curso de Ciências Econômicas Demanda do Consumidor Aula 2 Modelando a realidade Modelos para simplificar a realidade Representações gráficas Representações matemáticas: Função: relação

Leia mais

Demanda individual e demanda de mercado Parte Demanda Individual 2. Efeito Renda e Efeito Substituição

Demanda individual e demanda de mercado Parte Demanda Individual 2. Efeito Renda e Efeito Substituição Demanda individual e demanda de mercado Parte 1 1. Demanda Individual 2. Efeito Renda e Efeito Substituição 1 Demanda Individual Efeitos de variações nos preços: A curva de demanda individual mostra a

Leia mais

Introdução à Microeconomia. Renata Lèbre La Rovere. Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ. Aula para Prova Final

Introdução à Microeconomia. Renata Lèbre La Rovere. Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ. Aula para Prova Final Introdução à Microeconomia Renata Lèbre La Rovere Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ Aula para Prova Final Excedente do Consumidor e do Produtor (Krugman&Wells cap.6) Excedente do Consumidor: diferença

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 3

LISTA DE EXERCÍCIOS 3 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DISCIPLINA: TEORIA MICROECONÔMICA I PROF: Prof. Dr.Giácomo Balbinotto Neto Estágio Docência: Mestranda do PPGE/Economia

Leia mais

Teoria do Consumidor (Cap. 10 Krugman & Wells Cap. 3 Pyndick & Rubinfeld Cap. 3 - Varian)

Teoria do Consumidor (Cap. 10 Krugman & Wells Cap. 3 Pyndick & Rubinfeld Cap. 3 - Varian) Teoria do Consumidor (Cap. 10 Krugman & Wells Cap. 3 Pyndick & Rubinfeld Cap. 3 - Varian) - Consumidor Racional Os consumidores escolhem a melhor cesta de bens que podem adquirir Questões: - como determinar

Leia mais

Introdução à Microeconomia

Introdução à Microeconomia Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 20 PARTE III: CONSUMO BIBLIOGRAFIA DA PARTE III: Krugman & Wells, cap. 10 e 11 Varian, cap. 2,4,5,6 BIBLIOGRAFIA DESTA AULA: Krugman & Wells, cap.10

Leia mais

Aula 2 de Fundamentos de Microeconomia- Capítulo 3. Comportamento do Consumidor

Aula 2 de Fundamentos de Microeconomia- Capítulo 3. Comportamento do Consumidor Aula 2 de Fundamentos de Microeconomia- Capítulo 3 Comportamento do Consumidor Preferências do Consumidor Uma Cesta de Bens (Cesta de Mercado) é um conjunto de uma ou mais mercadorias (bens). x (x 1, x

Leia mais

Aula 6 14/09/ Microeconomia. Comportamento do Consumidor. PINDYCK (2007) Capítulo 3

Aula 6 14/09/ Microeconomia. Comportamento do Consumidor. PINDYCK (2007) Capítulo 3 Aula 6 14/09/2009 - Microeconomia. Comportamento do Consumidor. PINDYCK (2007) Capítulo 3 MAPA DE INDIFERENÇA - Um mapa de indiferença é um conjunto de curvas de indiferença que descrevem as preferências

Leia mais

Demanda Individual e Demanda de Mercado

Demanda Individual e Demanda de Mercado TEORIA MICROECONÔMICA I Demanda Individual e Demanda de Mercado Prof. Giácomo Balbinotto Neto UFRGS Demanda Individual: Modificações na Renda Nominal Demanda individual Modificações na Renda Á medida que

Leia mais

Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Microeconomia Demanda Individual e Demanda de Mercado Prof.: Antonio Carlos Assumpção Tópicos para serem Discutidos Demanda Individual Curvas de preço-consumo, renda-consumo e Engel Efeito Renda e Efeito

Leia mais

LES 101 Introdução à Economia

LES 101 Introdução à Economia Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LES 101 - Introdução à Economia LES 101 Introdução à Economia Prof. João Martines Filho 23 / maio / 2017 Copyright 2010 Pearson

Leia mais

Economia. Sumário. Prof.Carlos NEMER 1. Conceito. Elasticidade da Demanda e da Oferta

Economia. Sumário. Prof.Carlos NEMER 1. Conceito. Elasticidade da Demanda e da Oferta Economia Carlos Nemer 3ª Ed. Capítulo 6: Elasticidade da Demanda e da Oferta Poli-UFRJ Copyright 2005. Direitos Autorais reservados ao II-6-1 43/01 05 Sumário 1. Conceito; 2. ; 3. Elasticidade- Cruzada

Leia mais

Microeconomia Aula 01. Capítulos 1 e 2 do Pyndick e Rubinfeld

Microeconomia Aula 01. Capítulos 1 e 2 do Pyndick e Rubinfeld Microeconomia Aula 01 Capítulos 1 e 2 do Pyndick e Rubinfeld n A Microeconomia lida com: l Comportamento de unidades individuais u u No Consumo Como escolher o quê comprar Na produção Como escolher o quê

Leia mais

Teoria da Escolha do Consumidor

Teoria da Escolha do Consumidor C H A P T E R 21 Teoria da Escolha do Consumidor Microeonomics P R I N C I P L E S O F N. Gregory Mankiw Premium PowerPoint Slides by Ron Cronovich 2009 South-Western, a part of Cengage Learning, all rights

Leia mais

Introdução à Microeconomia. Renata Lèbre La Rovere. Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ

Introdução à Microeconomia. Renata Lèbre La Rovere. Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ Introdução à Microeconomia Renata Lèbre La Rovere Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ PARTE III: CONSUMO BIBLIOGRAFIA DA PARTE III: Krugman & Wells, cap. 10 e 11 Varian, cap. 2,4,5,6 BIBLIOGRAFIA DESTA

Leia mais

Curso de Economia Prof. Ms. Rodrigo Marquez facebook: Rodrigo Marquez

Curso de Economia Prof. Ms. Rodrigo Marquez facebook: Rodrigo Marquez Curso de Economia Prof. Ms. Rodrigo Marquez twitter: @rodrigopmjr facebook: Rodrigo Marquez e-mail: rodrigopmjr@hotmail.com Questões de fixação (UFG, 2014) Suponha que a demanda de um certo produto agrícola

Leia mais

Introdução à Microeconomia

Introdução à Microeconomia Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 21 PARTE III: CONSUMO BIBLIOGRAFIA DA PARTE III: Krugman & Wells, cap. 10 e 11 Varian, cap. 2,4,5,6 BIBLIOGRAFIA DESTA AULA: Krugman & Wells, cap.10

Leia mais

Esalq/USP Curso de Ciências dos Alimentos Les 144-Introdução à Economia Oferta, demanda e preços

Esalq/USP Curso de Ciências dos Alimentos Les 144-Introdução à Economia Oferta, demanda e preços Esalq/USP Curso de Ciências dos Alimentos Les 144-Introdução à Economia Oferta, demanda e preços Oferta A curva de oferta A curva de oferta mostra a quantidade de uma mercadoria que os produtores estão

Leia mais

Microeconomia. Bibliografia. Arilton Teixeira Mankiw, cap. 21. Pindyck & Rubinfeld, caps. 3 e 4.

Microeconomia. Bibliografia. Arilton Teixeira Mankiw, cap. 21. Pindyck & Rubinfeld, caps. 3 e 4. Microeconomia Arilton Teieira arilton@fucape.br 2012 1 Bibliografia Mankiw, cap. 21. Pindck & Rubinfeld, caps. 3 e 4. 2 Mercados: Consumidores e Produtores P S(P, tech., insumos) P* D(P, renda, outros)

Leia mais

Capítulo 2 -Análise da Oferta e da Procura

Capítulo 2 -Análise da Oferta e da Procura Capítulo 2 -Análise da Oferta e da Procura 1. Motivação O Mercado de Milho nos EUA 2. Definição de Mercados Competitivos 3. A Curva de Demanda de Mercado 4. A Curva de Oferta de Mercado 5. Equilíbrio 6.

Leia mais

Economia. A teoria da escolha do consumidor. Introdução à. N. Gregory Mankiw. Tradução da 6a. edição norte-americana

Economia. A teoria da escolha do consumidor. Introdução à. N. Gregory Mankiw. Tradução da 6a. edição norte-americana N. Gregory Mankiw Introdução à Economia Tradução da 6a. edição norte-americana 21 A teoria da escolha do consumidor 2013 Cengage Learning. All Rights Reserved. May not be copied, scanned, or duplicated,

Leia mais

MICROECONOMIA

MICROECONOMIA MICROECONOMIA 01. (Fiscal ISS-SP/98) Se a quantidade demandada de um bem permanece inalterada quando o seu preço aumenta, pode-se concluir que a elasticidade preço deste bem é: a) Menor do que a unidade.

Leia mais

Perguntas a Serem Respondidas. 21. Teoria da Escolha do Consumidor. A Restrição Orçamentária. Oprtunidades do Consumidor

Perguntas a Serem Respondidas. 21. Teoria da Escolha do Consumidor. A Restrição Orçamentária. Oprtunidades do Consumidor 21. Teoria da Escolha do onsumidor Perguntas a Serem Respondidas Todas as curvas de demanda têm inclinação negativa? omo os salários afetam a oferta de mão-deobra? omo as taxasde jurosafetama poupança

Leia mais

Capitulo 6: A Teoria do Consumidor

Capitulo 6: A Teoria do Consumidor Capitulo 6: A Teoria do Consumidor Aplicações Guia para elaboração e interpretação de pesquisas de mercado; Fornecer métodos para comparar a eficácia de diferentes politicas de incentivo ao consumidor;

Leia mais

Aula 8 21/09/2009 - Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Bibliografia: PINDYCK (2007) Capítulo 4

Aula 8 21/09/2009 - Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Bibliografia: PINDYCK (2007) Capítulo 4 Aula 8 21/09/2009 - Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Bibliografia: PINDYCK (2007) Capítulo 4 Efeito de modificações no preço: Caso ocorram modificações no preço de determinada mercadoria

Leia mais

Teoria do Consumidor (Cap. 10 e 11 Krugman & Wells Cap. 3 Pyndick & Rubinfeld Caps. 4, 5 e 6 - Varian)

Teoria do Consumidor (Cap. 10 e 11 Krugman & Wells Cap. 3 Pyndick & Rubinfeld Caps. 4, 5 e 6 - Varian) Teoria do Consumidor (Cap. 10 e 11 Krugman & Wells Cap. 3 Pyndick & Rubinfeld Caps. 4, 5 e 6 - Varian) Consumidor Racional Os consumidores escolhem a melhor cesta de bens que podem adquirir Questões: -

Leia mais

Curso Intensivo de Revisão e Exercícios CACD MÓDULO 1 MICROECONOMIA Aula 1/6

Curso Intensivo de Revisão e Exercícios CACD MÓDULO 1 MICROECONOMIA Aula 1/6 Curso Intensivo de Revisão e Exercícios CACD 2018 MÓDULO 1 MICROECONOMIA Aula 1/6 Noções Básicas Curva de Possibilidades de Produção CPP A curva evidencia o objeto da economia: a escassez dos fatores de

Leia mais

Elasticidade. Copyright 2004 South-Western

Elasticidade. Copyright 2004 South-Western Elasticidade 5 Copyright 2004 South-Western Copyright 2004 South-Western/Thomson Learning Elasticidade Permite analisar oferta e demanda com precisão. Mede o quanto compradores e vendedores respondem a

Leia mais

Universidade Federal de Roraima Departamento de Economia

Universidade Federal de Roraima Departamento de Economia Universidade Federal de Roraima Departamento de Economia Última Atualização: 03/06/03 ) Avalie, com análise gráfica, a variação do Excedente do Consumidor e/ou Excedente do Produtor para as seguintes situações:

Leia mais

Examinemos as duas curvas de demanda dispostas abaixo. Qual a diferença entre uma e outra?

Examinemos as duas curvas de demanda dispostas abaixo. Qual a diferença entre uma e outra? Economia de Mercado Módulo 17 A ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA Examinemos as duas curvas de demanda dispostas abaixo. Qual a diferença entre uma e outra? A forma e a inclinação de uma curva de demanda constituem

Leia mais

Elasticidades da demanda. Elasticidades da demanda. Elasticidades da demanda

Elasticidades da demanda. Elasticidades da demanda. Elasticidades da demanda Elasticidade Capítulo III Em geral, a elasticidade é uma medida da sensibilidade de uma variável em relação a outra. Ela nos informa a variação percentual em uma variável em decorrência da variação de

Leia mais

Capítulo 5 Elasticidade e sua Aplicação

Capítulo 5 Elasticidade e sua Aplicação Capítulo 5 Elasticidade e sua Aplicação Lista de Exercícios: 1. Quando se estuda como determinado evento ou política afeta o mercado, a elasticidade fornece informações quanto: a. aos efeitos da equidade

Leia mais

Introdução à Microeconomia

Introdução à Microeconomia Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 18 PARTE III: CONSUMO BIBLIOGRAFIA DA PARTE III: Krugman & Wells, cap. 10 e 11 Varian, cap. 2,3,4,5 BIBLIOGRAFIA DESTA AULA: Krugman & Wells, cap.10

Leia mais

Parte 1: Oferta, demanda e equilíbrio de mercado. Parte 2: Elasticidades. O conceito de utilidade marginal. Microeconomia - Prof. Marco A.

Parte 1: Oferta, demanda e equilíbrio de mercado. Parte 2: Elasticidades. O conceito de utilidade marginal. Microeconomia - Prof. Marco A. A lei da oferta e Parte 1: Oferta, e equilíbrio de mercado Parte 2: Elasticidades Prof. Ms. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br BLOG: www.marcoarbex.wordpress.com Dois reais......e noventa centavos

Leia mais

Introdução à Microeconomia

Introdução à Microeconomia Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 19 PARTE III: CONSUMO BIBLIOGRAFIA DA PARTE III: Krugman & Wells, cap. 10 e 11 Varian, cap. 2,4,5,6 BIBLIOGRAFIA DESTA AULA: Krugman & Wells, cap.10

Leia mais

Teoria Microeconômica I. Prof. Marcelo Matos. Aula Introdutória

Teoria Microeconômica I. Prof. Marcelo Matos. Aula Introdutória Teoria Microeconômica I Prof. Marcelo Matos Aula Introdutória Ementa do Curso Teoria do consumidor: escolha do consumidor; preferência revelada; efeitos-renda e efeito-substituição: equação de Slutsky

Leia mais

Microeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Microeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Microeconomia O Básico Sobre a Oferta e a Demanda Prof.: Antonio Carlos Assumpção Tópicos Discutidos Oferta e Demanda O Mecanismo de Mercado Mudanças no Equilíbrio do Mercado Elasticidades da Oferta e

Leia mais

Aula 7 16/09/ Microeconomia. Comportamento do Consumidor. PINDYCK (2007) Capítulo 3

Aula 7 16/09/ Microeconomia. Comportamento do Consumidor. PINDYCK (2007) Capítulo 3 ula 7 16/09/2009 - Microeconomia. Comportamento do Consumidor. INDYCK (2007) Capítulo 3 Escolha do Consumidor Supondo que o consumidor maximiza a sua utilidade, temos que a cesta maximizadora deve estar

Leia mais

15.1. A curva de demanda inversa P (x) por um bem x mede o preço por unidade em que a quantidade x seria exigido.

15.1. A curva de demanda inversa P (x) por um bem x mede o preço por unidade em que a quantidade x seria exigido. Capitulo 15 Demanda do mercado Questões de Verdadeiro ou Falso 15.1. A curva de demanda inversa P (x) por um bem x mede o preço por unidade em que a quantidade x seria exigido. 15.2. Em geral, a demanda

Leia mais

Elasticidade e Suas Aplicações

Elasticidade e Suas Aplicações Elasticidade e Suas Aplicações à Economia Mankiw, N.G. Capítulo 5 Motivação A Embrapa lança um novo híbrido de milho que aumenta em 20% a produtividade (kg/ha). Como reagir a essa notícia? Será que deve

Leia mais

Teoria do Consumidor (Cap. 10 e 11 Krugman & Wells Cap. 3 Pyndick & Rubinfeld Cap. 3 - Varian)

Teoria do Consumidor (Cap. 10 e 11 Krugman & Wells Cap. 3 Pyndick & Rubinfeld Cap. 3 - Varian) Teoria do Consumidor (Cap. 10 e 11 Krugman & Wells Cap. 3 Pyndick & Rubinfeld Cap. 3 - Varian) Consumidor Racional Os consumidores escolhem a melhor cesta de bens que podem adquirir Questões: - como determinar

Leia mais

Microeconomia. 2. Procura, Excedente do Consumidor e Elasticidades. Francisco Lima

Microeconomia. 2. Procura, Excedente do Consumidor e Elasticidades. Francisco Lima Microeconomia 2. Procura, Excedente do Consumidor e Elasticidades Francisco Lima 1º ano 2º semestre 2015/2016 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Comportamento do Consumidor Teoria do Consumidor

Leia mais

PRO 2208 Introdução a Economia. Aula 4 - Elasticidade. Prof. Dr. Regina Meyer Branski

PRO 2208 Introdução a Economia. Aula 4 - Elasticidade. Prof. Dr. Regina Meyer Branski PRO 2208 Introdução a Economia Aula 4 - Elasticidade Prof. Dr. Regina Meyer Branski Elasticidade Objetivos Elasticidade-Preço da Demanda Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda Elasticidade-Renda da Demanda

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS PARA A PRIMEIRA PROVA DE ECONOMIA DE EMPRESAS I 2016

LISTA DE EXERCÍCIOS PARA A PRIMEIRA PROVA DE ECONOMIA DE EMPRESAS I 2016 LISTA DE EXERCÍCIOS PARA A PRIMEIRA PROVA DE ECONOMIA DE EMPRESAS I 2016 A tabela a seguir fornece o preço corrente, a quantidade e a elasticidade preço das curvas de demanda linear de lápis, papel e tesoura.

Leia mais

Teoria do Consumidor

Teoria do Consumidor Teoria do Consumidor (Cap. 10 e 11 Krugman & Wells Cap. 3 Pyndick & Rubinfeld Caps. 4 e 5 - Varian) 1º SEMESTRE 2011 Consumidor Racional Os consumidores escolhem a melhor cesta de bens que podem adquirir

Leia mais

INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA

INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA RAD-1606 Prof. Dr. Jorge Henrique Caldeira de Oliveira INDICADORES DE INFLAÇÃO Prof. Dr. Jorge Henrique Caldeira de Oliveira As etapas da elaboração do IPC Montando um indicador

Leia mais

P x ( $ )

P x ( $ ) 1 DEMANDA 1) Explique de onde surge a expressão Qd x = f ( P x ), ceteris paribus? 2) Qual é a relação entre a expressão Qd x = f ( P x ), ceteris paribus, e a expressão Qd x = 8 P x, ceteris paribus?

Leia mais

Elasticidade e Suas Aplicações

Elasticidade e Suas Aplicações Elasticidade e Suas Aplicações Um dos conceitos mais importantes em economia Mankiw (Cap 5) Elasticidade...... é uma medida do quanto que compradores e vendedores respondem a mudanças nas condições de

Leia mais

ECO Teoria Microeconômica I N. Professor Juliano Assunção. Preferências

ECO Teoria Microeconômica I N. Professor Juliano Assunção. Preferências ECO1113 - Teoria Microeconômica I N Professor Juliano Assunção Preferências Teoria do Consumidor Decisões Modelo Objetivo métrica comportamento preferências / utilidade racionalidade Escolhas factíveis

Leia mais

Teoria Microeconômica I. Prof. Marcelo Matos. Aula de revisão Primeira parte

Teoria Microeconômica I. Prof. Marcelo Matos. Aula de revisão Primeira parte Teoria Microeconômica I Prof. Marcelo Matos Aula de revisão Primeira parte Preferências, utilidade e escolha Preferências completas - quaisquer duas cestas podem ser comparadas reflexivas - qualquer cesta

Leia mais

Introdução à Microeconomia. Renata Lèbre La Rovere. Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ

Introdução à Microeconomia. Renata Lèbre La Rovere. Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ Introdução à Microeconomia Renata Lèbre La Rovere Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ PARTE III: CONSUMO BIBLIOGRAFIA DA PARTE III: Krugman & Wells, cap. 10 e 11 Varian, cap. 2,3, 4,5 BIBLIOGRAFIA DESTA

Leia mais

Preferências. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva. January Notify Me of New Work. Start Your Own SelectedWorks.

Preferências. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva. January Notify Me of New Work. Start Your Own SelectedWorks. From the SelectedWorks of Sergio Da Silva January 200 Preferências Contact Author Start Your Own SelectedWorks Notify Me of New Work Available at: http://worksbepresscom/sergiodasilva/30 Preferências Hal

Leia mais

é maior (menor) do que zero. Assim, o multiplicador em (c) será maior se b 1 é grande (investimento é sensível à renda),

é maior (menor) do que zero. Assim, o multiplicador em (c) será maior se b 1 é grande (investimento é sensível à renda), EAE-06 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 3 IS - Gabarito. Blanchard, cap. 5, exercício, (a) O produto de equilíbrio é: = [ ][c c 0 c T + I + G] O multiplicador é [ ]. c

Leia mais

Elasticidade da Oferta e Procura. Aula 6 Isnard Martins

Elasticidade da Oferta e Procura. Aula 6 Isnard Martins Elasticidade da Oferta e Procura 5 Aula 6 Isnard Martins Revisão - A Procura Na Geometria Euclidiana, dados dois pontos P1=(x1,y1) e P2=(x2,y2) X1 X2 No plano cartesiano, existe uma única reta que passa

Leia mais

Introdução à Microeconomia. Elasticidades. Danilo Igliori

Introdução à Microeconomia. Elasticidades. Danilo Igliori Introdução à Microeconomia Elasticidades Danilo Igliori (digliori@usp.br) Elasticidade (sensibilidade de resposta à mudança de uma variavel) Noção de elasticidade: Por exemplo, se a oferta aumentar, o

Leia mais

Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), BENS PÚBLICOS. Graduação Curso de Microeconomia I Profa.

Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), BENS PÚBLICOS. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. BENS PÚBLICOS Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero 2 Bens que não seriam ofertados pelo mercado ou, pelo

Leia mais

Introdução à economia: microeconomia

Introdução à economia: microeconomia Introdução à economia: microeconomia Prof. Salomão Neves 1 2 Conteúdo Programático 2ª Avaliação A teoria do consumidor Restrição orçamentária Preferências Escolha Demanda A equação de Slutsky 3 Referências

Leia mais

Conteúdo Programático

Conteúdo Programático Introdução à economia: microeconomia Prof. Salomão Neves 1 2 Conteúdo Programático 2ª Avaliação A teoria do consumidor Restrição orçamentária Preferências Escolha Demanda A equação de Slutsky 3 Referências

Leia mais

LES 101 INTRODUÇÃO À ECONOMIA QUESTÕES ALTERNATIVAS PARA PROVA 2017

LES 101 INTRODUÇÃO À ECONOMIA QUESTÕES ALTERNATIVAS PARA PROVA 2017 LES 101 INTRODUÇÃO À ECONOMIA QUESTÕES ALTERNATIVAS PARA PROVA 2017 Questão 1- A demanda por ingressos para o show do Elton John é dado pela seguinte equação: Qd=350.000-400P. E a oferta de ingressos é

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL Centro de Ciências Humanas e Sociais Curso de Graduação em Administração (Presencial) Disciplina: Microeconomia Profª. Silvia Morales de Queiroz Caleman LISTA

Leia mais

A Teoria do Consumidor

A Teoria do Consumidor A Teoria do Como a demanda fundamenta-se no comportamento dos consumidores? Aplicações importantes da teoria que será vista: -servir de guia para elaboração e interpretação de pesquisas de mercado -fornecer

Leia mais

Especialização em Logística Integrada de Produção

Especialização em Logística Integrada de Produção Especialização em Logística Integrada de Produção Avaliação Econômica de Projetos Renato Seixas Introdução Avaliação Econômica de Projetos Professor: Renato Seixas renato.seixas@ufes.br Horário: Sexta-Feira:

Leia mais

Microeconomia. 2. Procura, Excedente do Consumidor e Elasticidades. Francisco Lima

Microeconomia. 2. Procura, Excedente do Consumidor e Elasticidades. Francisco Lima Microeconomia 2. Procura, Excedente do Consumidor e Elasticidades Francisco Lima 1º ano 2º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Objetivos Conhecer os principais determinantes

Leia mais

EAE Fundamentos de Microeconomia

EAE Fundamentos de Microeconomia EAE0110 - Fundamentos de Microeconomia Prof. Sergio Almeida Departamento de Economia Março 03, 2017 Plano para hoje 1 Parte 1: O problema do consumidor e a curva de demanda 2 Parte 2: s da demanda e aplicações

Leia mais

MICROECONOMIA PA R T E I I. Demanda Individual e de Mercado Slutsky (Efeito Renda e Substituição) Escolha Intertemporal Elasticidades Incerteza

MICROECONOMIA PA R T E I I. Demanda Individual e de Mercado Slutsky (Efeito Renda e Substituição) Escolha Intertemporal Elasticidades Incerteza MICROECONOMIA PA R T E I I Demanda Individual e de Mercado Slutsky (Efeito Renda e Substituição) Escolha Intertemporal Elasticidades Incerteza DEMANDA INDIVIDUAL E DE MERCADO A demanda individual revela

Leia mais

Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), TROCAS. Graduação Curso de Microeconomia I Profa.

Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), TROCAS. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 003. TROCAS Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero Eficiência nas Trocas Diagrama da Caixa de Edgeworth O conjunto

Leia mais

ELASTICIDADE E SUAS APLICAÇÕES

ELASTICIDADE E SUAS APLICAÇÕES ELASTICIDADE E SUAS APLICAÇÕES OBJETIVO GERAL Introduzir o conceito de elasticidade e suas aplicações como forma de entender melhor e específica os efeitos de mudanças nos preços sobre a oferta e a demanda.

Leia mais

Elasticidade e Suas Aplicações

Elasticidade e Suas Aplicações Elasticidade e Suas Aplicações Um dos conceitos mais importantes em economia Mankiw (cap 5) Qual produto é mais importante/necessário para as famílias? Elasticidade...... é uma medida do quanto que compradores

Leia mais

Oferta e Procura. Aula 5 Isnard Martins

Oferta e Procura. Aula 5 Isnard Martins Oferta e Procura 5 Aula 5 Isnard Martins Análise da Demanda de Mercado Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período. A Demanda

Leia mais

Curso de Revisão e Exercícios

Curso de Revisão e Exercícios Curso de Revisão e Exercícios Concurso de Admissão à Carreira Diplomática MÓDULO 1 MICROECONOMIA Aula 1/6 Noções Básicas Curva de Possibilidades de Produção CPP A curva evidencia o objeto da economia:

Leia mais

Economia. Lei de Oferta e da Demanda. Professor Jacó Braatz.

Economia. Lei de Oferta e da Demanda. Professor Jacó Braatz. Economia Lei de Oferta e da Demanda Professor Jacó Braatz www.acasadoconcurseiro.com.br Economia LEI DA OFERTA E DA DEMANDA Demanda Expressa o desejo que as pessoas têm de consumir bens e serviços aos

Leia mais

EXERCICIOS SOBRE: TEORIA DO CONSUMIDOR VII Rendimento total, médio e marginal e conceito de elasticidade aplicado á procura e á oferta

EXERCICIOS SOBRE: TEORIA DO CONSUMIDOR VII Rendimento total, médio e marginal e conceito de elasticidade aplicado á procura e á oferta EXERCICIOS SOBRE: TEORIA DO CONSUMIDOR VII Rendimento total, médio e marginal e conceito de elasticidade aplicado á procura e á oferta Exercício Nº 1 Defina e caracterize os seguintes conceitos: a) Receita

Leia mais

TEORIA ECONÔMICA I. Princípios de Microeconomia

TEORIA ECONÔMICA I. Princípios de Microeconomia TEORIA ECONÔMICA I Princípios de Microeconomia INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA A MICROECONOMIA é também conhecida como teoria dos preços, pois analisa a formação de preços no mercado. PRESSUPOSTOS BÁSICOS DA

Leia mais

ECONOMIA - LISTA DE EXERCÍCIOS 1

ECONOMIA - LISTA DE EXERCÍCIOS 1 1. Constitui um bem de capital: ECONOMIA - LISTA DE EXERCÍCIOS 1 a) os bens e serviços que se destinam ao atendimento direto das necessidades humanas. b) os bens que aumentam a eficiência do trabalho humano.

Leia mais

preço das matérias primas e dos fatores de

preço das matérias primas e dos fatores de Oferta Individual versus Oferta de Mercado A oferta de determinado bem depende de vários fatores: preço do próprio bem preço das matérias primas e dos fatores de produção tecnologia utilizada Oferta Individual

Leia mais

TEORIA MICROECONÔMICA I N

TEORIA MICROECONÔMICA I N CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 2016.1 ECO 1113 TEORIA MICROECONÔMICA I N PROFESSOR: JULIANO ASSUNÇÃO TURMA: 2JA LISTA 1 1. Um consumidor dispõe de R$ 320 para gastar com maçãs nacionais

Leia mais

As questões de 1 a 16 serão respondidas em sala de aula. As questões de 17 a 53 deverão ser entregues ao final do semestre.

As questões de 1 a 16 serão respondidas em sala de aula. As questões de 17 a 53 deverão ser entregues ao final do semestre. ECONOMIA - LISTA DE EXERCÍCIOS 1 As questões de 1 a 16 serão respondidas em sala de aula. As questões de 17 a 53 deverão ser entregues ao final do semestre. 1. Constitui um bem de capital: a) os bens e

Leia mais

MICROECONOMIA OFERTA E DEMANDA

MICROECONOMIA OFERTA E DEMANDA MICROECONOMIA OFERTA E DEMANDA Disciplina: Economia e Mercado Professora: Karina Cabrini Zampronio Micro e Macroeconomia Microeconomia é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento do mercado

Leia mais

Economia do Trabalho OFERTA DE TRABALHO. CAP. 2 Borjas

Economia do Trabalho OFERTA DE TRABALHO. CAP. 2 Borjas Economia do Trabalho OFERTA DE TRABALHO CAP. 2 Borjas 1. INTRODUÇÃO Indivíduos procuram maximizar bem estar, consumindo bens e lazer Existe trade-off entre trabalho e lazer Indivíduos precisam de trabalho

Leia mais

I. Conceitos Básicos

I. Conceitos Básicos I. Conceitos Básicos Escolha Múltipla 1. A economia foca-se em a) Indivíduos e como os recursos são utilizados para satisfazer as necessidades humanas. b) Dinheiro. c) Bancos d) Control 2. Um recurso é

Leia mais

Economia de Empresas (RAD 1610) Prof. Dr. Jorge Henrique Caldeira de Oliveira

Economia de Empresas (RAD 1610) Prof. Dr. Jorge Henrique Caldeira de Oliveira Economia de Empresas (RAD 1610) O que é microeconomia? É o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento do mercado de um determinado produto ou grupo de produtos, ou seja, o comportamento dos compradores

Leia mais

Microeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Microeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Microeconomia Comportamento do Consumidor Prof.: ntonio Carlos ssumpção Tópicos Discutidos Preferências do Consumidor Restrição Orçamentária Escolha por Parte do Consumidor Parte 4 Slide 2 Comportamento

Leia mais

Prova de Microeconomia

Prova de Microeconomia Prova de Microeconomia 1) Acerca do comportamento do consumidor pode-se afirmar que: I. O formato das curvas de indiferença pode significar diferentes graus de desejo de substituir uma mercadoria por outra.

Leia mais

Elasticidade 2. Trata-se de um conceito de ampla aplicação em Economia. Vejamos alguns exemplos:

Elasticidade 2. Trata-se de um conceito de ampla aplicação em Economia. Vejamos alguns exemplos: Elasticidade 1 Quando aumenta o preço de um bem, a quantidade demandada deve cair, coeteris paribus. Ou seja, conhecemos apenas a direção, o sentido, mas não a magnitude numérica: isto é, se o preço aumenta

Leia mais

Demanda individual e demanda de mercado Parte 2

Demanda individual e demanda de mercado Parte 2 Demanda individual e demanda de mercado Parte 2 3. Demanda de Mercado 4. Excedente do Consumidor 5. Externalidades de Difusão 6. Estimativa Empírica da Demanda 3. Demanda de Mercado A Curva da Demanda

Leia mais

Tópicos para Discussão

Tópicos para Discussão Economia Carlos Nemer 3ª Ed. Capítulo 5: Oferta Poli-UFRJ Copyright 5. ireitos Autorais reservados ao Prof.Carlos NEMER II-7-1 54/1 5 Tópicos para iscussão emanda e Oferta; Equilíbrio de Mercado; Poli-UFRJ

Leia mais

TP043 Microeconomia 28/10/2009 AULA 16 Bibliografia: PINDYCK CAPÍTULO 7 (final) e capítulo 8

TP043 Microeconomia 28/10/2009 AULA 16 Bibliografia: PINDYCK CAPÍTULO 7 (final) e capítulo 8 TP043 Microeconomia 28/10/2009 AULA 16 Bibliografia: PINDYCK CAPÍTULO 7 (final) e capítulo 8 Economias de escala O aumento da produção é maior do que o aumento dos custos. Deseconomias de escala O aumento

Leia mais

Teoria da demanda e oferta

Teoria da demanda e oferta Análise da Demanda de mercado Teoria da demanda e oferta Capítulo III Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores deseja adquirir, num dado período. Representa

Leia mais

Elasticidades. Microeconomia - Prof. Marco Arbex. Microeconomia Prof. Marco Arbex. Elasticidade = sensibilidade, resposta

Elasticidades. Microeconomia - Prof. Marco Arbex. Microeconomia Prof. Marco Arbex. Elasticidade = sensibilidade, resposta Elasticidades Microeconomia Prof. Marco Arbex E-mail: marco.arbex@live.estacio.br Blog: www.marcoarbex.wordpress.com Introdução Elasticidade = sensibilidade, resposta - Elasticidade é a alteração percentual

Leia mais