Economia é a ciência que se preocupa em alocar recursos escassos, orientando a escolha do que, como e para quem produzir com teorias e informação.

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1 Economia é a ciência que se preocupa em alocar recursos escassos, orientando a escolha do que, como e para quem produzir com teorias e informação. Escassez Necessidades Ilimitadas Recursos Limitados 1

2 TRABALHO Aqui representado por toda a força de trabalho existente na sociedade. TERRA Aqui representados por todos os recursos disponíveis na natureza que podem ser utilizados de forma econômica no processo produtivo. CAPITAL Aqui representados por todo e qualquer fator, qualquer instrumento que possibilite suporte ao processo produtivo, TERRA: Deve ser considerada a natureza tanto no sentido vertical quanto horizontal, o que implica no solo, subsolo, cursos d água, lagos, florestas, ar, clima, estratosfera etc. É o poder contar com tudo aquilo que a natureza proporciona como energia vital, para transformar em bens e serviços. CAPITAL: aqui representados por todo e qualquer fator, qualquer instrumento que possibilite suporte ao processo produtivo, tais como instalações, maquinas, equipamentos, implementos, hardware, software, enfim, um conjunto de elementos infra-estruturais necessários ao processo produtivo. TRABALHO: Se deste contingente excluirmos aqueles que ainda não ingressaram no processo produtivo - população dependente, aquela que ainda não atingiu a idade de ingressar nas funções produtivas propriamente dita, compreendida entre zero e 16 anos - e aqueles que já se retiram do processo produtivo a população correspondente aos aposentados e desempregados teremos o contingente possível de ser mobilizado para o exercício da atividade econômica. 2

3 A) O quê e quanto produzir: Dada a escassez de recursos de produção, a sociedade terá de escolher, quais produtos serão produzidos e em que quantidades. B) Como produzir: A sociedade terá de escolher ainda quais recursos de produção serão utilizados para a produção de bens e serviços, dado o nível tecnológico existente. C) Para quem produzir: A sociedade terá também que decidir como seus membros participarão da distribuição dos resultados de sua produção (demanda oferta, determinação de salários, das rendas das terras, dos juros etc). Fluxo Monetário Fluxo Real 3

4 Para se analisar a demanda e oferta de produtos é preciso levar em consideração fatores como perecibilidade, aroma, colaboração. Os valores de tal preço e de tal quantidade dependerão destes fatores ligados à oferta e a demanda. Além disso, a produção depende de fatores como a atividade econômica agregada e custos de mão-de-obra, que estarão também sofrendo alteração. A análise dos princípios de demanda e oferta pode ser utilizada para entender fenômenos como: - a causa da queda contínua do preço de algumas commodities básicas durante longos períodos; a ocorrência de escassez alimentar em determinados mercados; a elevação dos preços dos alimentos básicos no período de entressafra, etc. 4

5 Define-se a demanda (ou procura) pela quantidade de determinado bem ou serviço que o consumidor deseja adquirir em determinado período de tempo. PREÇO RENDA PREÇO DOS OUTROS BENS GOSTO CETERIS PARIBUS, que significa manter todas as demais variáveis constantes. 1 O preço liga o comprador ao vendedor de mercadoria. Esse é o valor que os vendedores recebem por determinada quantidade ofertada e que os compradores pagarão por uma determinada quantidade demandada. A relação entre preço e demanda de um bem ou serviço é, em geral, uma relação inversa. Quanto maior o preço, menor a demanda. PREÇO DEMANDA 5

6 ELÁSTICOS INELÁSTICOS Ocorrendo uma alteração no preço de vendas, há uma resposta imediata e inversa na demanda/consumo. Mesmo que se aumentem as quantidades ofertadas e se reduzam os preços, a resposta na demanda mantém-se praticamente inalterada. ELÁSTICOS INELÁSTICOS -Bens não essênciais -Possuem Substitutos -Pesam no orçamento -Essênciais -Não Possuem Substitutos -Mesmo pesando no orçamento as pessoas precisam consumir 6

7 ELÁSTICOS INELÁSTICOS Café, carnes nobres (picanha, filé-mignon) manteiga, carro, calçados, celular, computador, geladeira, etc. Sal de cozinha, remédios, etc. água, arroz, açúcar, feijão, carne de segunda, etc. Premium - Para produtos de alta qualidade. Nesse caso, pode-se praticar um preço alto, visando atingir a faixa alta do mercado. Penetração - Para produtos de alta qualidade. Pratica-se um preço médio tentando obter uma rápida penetração de mercado. Preço Alto - Produto de qualidade média e preço alto. É uma estratégia que valoriza o produto, visando lucratividade a curto prazo. Preços Baixos - Preço baixo e baixa qualidade. Procura-se vender com esta estratégia simplesmente quantidade 7

8 Líder Um produto líder em oferta por um preço muito baixo, para incrementar o tráfego de clientes na loja. Psicológico Quando as parcelas ou valores quebrados afetam os consumidores. Bater E Correr - Preço alto com qualidade baixa. Tem-se uma vantagem inicial e há uma retirada rápida do mercado. Sazonal- o preço dos produtos ou serviços variam de acordo com o dia da semana ou época do ano específica. 2 RENDA A relação entre a renda e a demanda de um bem ou serviço é, em geral, uma relação diretamente proporcional. Quanto maior a renda, maior a tendência ao consumo. RENDA CONSUMO 8

9 BENS INFERIORES RENDA CONSUMO São bens cuja demanda DIMINUI quando o nível de renda do consumidor AUMENTA e AUMENTA quando o consumidor fica mais POBRE. A queda no consumo é maior que o aumento da renda. BENS SUPERIORES RENDA CONSUMO São bens cuja demanda AUMENTA quando o nível de renda do consumidor AUMENTA E DIMINUI quando o consumidor fica mais RICO. O aumento no consumo é maior que o aumento da renda. BENS NORMAIS RENDA CONSUMO São bens cuja demanda aumenta na mesma proporção do aumento de renda, ou não se altera quando o nível de renda do consumidor aumenta. 3 PREÇO DE OUTROS BENS A demanda por um determinado produto, depende não só do preço deste bem, mas também do preço de outros bens que podem ser Bens Substitutos ou Complementares. BENS SUBSTITUTOS: São aqueles bens em que o consumo de um deles exclui o consumo do outro. A substituição não precisa ser total, basta o fato de ele comprar maiores quantidades um bem implicar em certa redução do seu consumo de outro bem BENS COMPLEMENTARES: São os bens cujo consumo é feito geralmente de forma simultânea. Da mesma forma que a substitubilidade, a complementaridade não precisa ser total, ou seja, o consumo de um implicar necessariamente no consumo do outro, bastando que o consumo de ambos seja associado de alguma forma. Exemplo: Pão e manteiga. 9

10 4 GOSTO Esta variável é influenciada principalmente por campanhas de publicidade e propaganda dos produtos. Por exemplo, se uma campanha publicitária convencer o consumidor que o consumo de um determinado produto faz bem a saúde, a demanda deste deverá aumentar e, consequentemente, elevar seu preço e quantidade de equilíbrio. É a quantidade de bens ou serviços que os produtores dos mesmos desejam vender em determinado espaço de tempo. Depende de algumas variáveis: PREÇO PREÇO DOS OUTROS BENS CUSTO DE PRODUÇÃO TECNOLOGIA TECNOLOGIA, Significa também forma de produção. 10

11 1 A relação entre preço e a oferta de um bem ou serviço é, em geral, uma relação direta. Quanto maior o preço, maior a oferta. PREÇO OFERTA Assim, podemos ver que quanto há o aumento do preço de um produto, maior é o estimulo para a fabricação deste bem. Quando a quantidade deste bem se normaliza no mercado, há a redução de seu preço, estimulando a demanda e desestimulando a vontade dos fabricantes de produzi-lo. 2 PREÇO DE OUTROS BENS O preço de bens como matéria-prima, insumos, salário... Influenciam na decisão da oferta de produtos ou serviços. 3 CUSTO DE PRODUÇÃO O custo de produção elevado dificulta a oferta de um bem ou serviço. EX. frete 11

12 4 TECNOLOGIA Tem o papel de reduzir os custos da empresa e incrementar a produção; Máquinas e equipamentos ajudam a aumentar a escala de produção reduzindo custos; A redução dos custos ajuda a aumentar a oferta do produto; O preço em uma economia de mercado é determinado tanto pela oferta como pela demanda. O equilíbrio se encontra onde as curvas de oferta e de demanda se cruzam. Ao preço de equilíbrio, a quantidade oferecida é igual a quantidade demandada (quantidade de equilíbrio). 12

13 Preço Relação inversa entre preço e demanda P 1 A P 0 B Q 1 Q 0 Quantidade D x = f(p x, Pz, R, G, Demais fatores) Onde D x = a demanda do bem x; P x = o preço do bem x; Pz = o preço dos demais bens R = renda G = preferências, hábitos D x = 30 2.Px+ 0,5.R + 3.Pz Dado Renda do consumidor= 100 Preço dos demais bens = 8 D x = 30 2.Px+ 0,5.(100) + 3.(8) D x = 30 2.Px D x = Px Preço do produto= $15 D x = Px D x = 104 2(15) D x = D x = 74 13

14 Demanda Quantidade Demandada Preço Quantidade Demandada 6 3 A B Demanda: refere-se a curva toda; Quantidade demandada: referese a um ponto sobre a curva de demanda Quantidade Mudança na Demanda: Deslocamento da curva como um todo determinado por mudança nos fatores deslocadores da demanda. Preço AUMENTO DA DEMANDA Exemplo: Aumento na renda do consumidor; Aumento no número de consumidores. P* A B Q 0 Q 1 Quantidade 14

15 P DIMINUIÇÃO DA DEMANDA Diminuição no número de consumidores Diminuição da demanda deslocamento da curva de demanda para esquerda P* B A Q 1 Q 0 Q Preço Relação direta entre preço e demanda 6,00 B 3,00 A 4 8 Quantidade / tempo 15

16 Fórmula Matemática: O x = a + b.p x O x : quantidade ofertada por unidade de tempo; P: preço do bem O x = 40+ 1,5.P Preço do produto= $15 O x = 40+1,5.Px O x = ,5(15) O x = 40+22,5 O x = 62,5 Preço do produto= $10 O x = 40+1,5.Px O x = ,5(10) O x = O x = 55 Oferta Quantidade Ofertada Preço Quantidade Ofertada OFERTA 6,00 4,00 A B Oferta: refere-se a curva toda; Quantidade ofertada: refere-se a um ponto sobre a curva de oferta. 4 8 Q/t 16

17 Oferta Quantidade Ofertada Preço Quantidade Ofertada OFERTA 6,00 3,00 A B Oferta: refere-se a curva toda; Quantidade ofertada: refere-se a um ponto sobre a curva de oferta. 4 8 Q/t Mudança na Oferta: Deslocamento da curva como um todo determinado por mudança nos fatores deslocadores da oferta. P Exemplo: Diminui dos custos de produção; Condições climáticas favoráveis à produção. P* A B AUMENTO DA OFERTA Q 0 Q 1 Q 17

18 Mudanças na oferta: P S 0 Aumento do salário da mãode-obra P* B A Diminuição da oferta deslocamento da curva de oferta para esquerda Q 1 Q 0 Q P Qd = Qs = Qe S Ponto de Equilíbrio (E): é o ponto de intersecção entre D e S. E Preço de Equilíbrio (Pe): é o preço de mercado que faz com que a quantidade demandada seja igual a quantidade ofertada. Pe D Quantidade de Equilíbrio (Qe): é a quantidade ofertada e demandada do bem, ao preço de equilíbrio de mercado, que satisfaz aos interesses dos produtores e consumidores. Qe Q/t 18

19 PRÓXIMO TÓPICO A SER ABORDADO... 19