Farmacodinâmica. Definição: É a ciência que estuda a inter-relação da concentração

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Farmacodinâmica. Definição: É a ciência que estuda a inter-relação da concentração"

Transcrição

1

2 Definição: É a ciência que estuda a inter-relação da concentração de um fármaco e a estrutura alvo, bem como o respectivo Mecanismo de Ação. É a Ação do fármaco no Organismo. Alguns medicamentos são relativamente não seletivos, atuando em muitos tecidos ou órgãos diferentes, o que explica a atropina, uma substância administrada com o objetivo de relaxar os músculos no trato gastrointestinal, também pode relaxar os músculos do olho e do trato respiratório, além de diminuir a secreção das glândulas sudoríparas e mucosas. Outros medicamentos são altamente seletivos e afetam principalmente um órgão ou sistema isolado.

3 Definição: É a ciência que estuda a inter-relação da concentração de um fármaco e a estrutura alvo, bem como o respectivo Mecanismo de Ação. É a Ação do fármaco no Organismo.

4 Fármacos Estruturalmente Inespecíficos Fármacos Estruturalmente Específico

5 Fármacos Estruturalmente Inespecíficos: A atividade terapêutica destes fármacos resulta de sua interação com pequenas moléculas ou íons encontrados no organismo. Portanto, a ação do fármaco está relacionada com suas propriedades físico-químicas tais como: solubilidade, o pka, o poder oxirredutor e a capacidade de adsorção. Antiácido: são substâncias (hidróxido de alumínio) usada no tratamento da úlcera péptica que sofre polimerização quando o ph cai abaixo de 4.0. O polímero condensado forma um gel que adere à base da úlcera duodenal; Diuréticos osmóticos: são substâncias que não são reabsorvidos pelos rins (manitol), retendo água no túbulo renal; Laxantes: são substâncias (metilcelulose) que apresentam moléculas grandes demais para serem absorvidas, retendo água na luz intestinal.

6 A atividade terapêutica deste fármacos resulta de sua interação com sítios bem definidos, apresentando um alto grau de seletividade. Os fármacos desse grupo também apresentam uma relação definida entre sua estrutura e a atividade exercida.

7 1. Fármacos que Interagem com Enzima 2. Fármacos que Interagem com Proteínas Carregadoras 3. Fármacos que Interagem com Canais Iônicos 4. Fármacos que Interagem com Receptores

8 1. Fármacos que Interagem com Enzima: Ex: Captopril que inibe a Enzima Conversora da Angiotensina

9 1. Fármacos que Interagem com Enzima: Ex: Captopril que inibe a Enzima Conversora da Angiotensina

10 2. Fármacos que Interagem com Proteínas Carregadoras: Ex: Reserpina que bloqueia a Proteína Carreadora da Noradrenalina

11 2. Fármacos que Interagem com Proteínas Carregadoras:

12 2. Fármacos que Interagem com Proteínas Carregadoras:

13 3. Fármacos que Interagem com Canais Iônicos: Ex: Anestésicos que bloqueiam os Canais de Sódio impedindo a despolarização das membranas neuronais. (Tetrodotoxina)

14 3. Fármacos que Interagem com Canais Iônicos: Ex: Anestésicos que bloqueiam os Canais de Sódio impedindo a despolarização das membranas neuronais. (Tetrodotoxina)

15 3. Fármacos que Interagem com Canais Iônicos: Ex: Anestésicos que bloqueiam os Canais de Sódio impedindo a despolarização das membranas neuronais. (Tetrodotoxina)

16 o Propriedades dos Fármacos o Características dos Receptores o Interação entre o Fármaco e o Receptor

17 o Propriedades dos Fármacos: Agonista Antagonista

18 o Propriedades dos Fármacos: Agonista: ligam-se aos receptores ativando-os. São aquelas que possuem atividade intrínseca, produzindo os efeitos dos compostos endógenos ao interagir com o receptor.

19 o Propriedades dos Fármacos: Antagonista: ligam-se aos receptores sem ativa-los. Agem por impedir que um agonista se ligue ao receptor, ativando-o. Não possuem atividade intrínseca, mas anulam ou reduzem o efeito de um agonista.

20 Agonista Alta Eficácia Resposta máxima Antagonista Sem Eficácia Resposta zero Agonista Parcial Baixa Eficácia Resposta submáxima

21 agonista antagonista efeito máximo efeito mínimo sem efeito

22

23 ligante endógeno receptor agonista antagonista efeito efeito sem efeito

24 o Características dos Receptores Função Estrutura Classificação

25 o Características dos Receptores Função: Reconhecem o ligante correto dentre todas as substâncias que circulam no organismo; Acoplam-se aos seus ligantes com alta afinidade; São transdutores de sinal, ou seja, transformam um sinal extracelular em um sinal intracelular; Determinam as relações entre concentração da droga e efeitos farmacológicos; São responsáveis pela seletividade da ação das drogas; Determinam as ações dos agonistas e antagonistas.

26 o Características dos Receptores Estrutura: os receptores são estruturas moleculares altamente especializadas, que tem no organismo afinidade de interagir-se com substâncias endógenas com função fisiológica, e que podem também reagir com substâncias exógenas, que tenham características químicas e estruturais comparáveis às substâncias que ocorrem naturalmente no organismo. É uma estrutura especializada para receber um ligante.

27 o Características dos Receptores Estrutura: Partes do Receptor: Ligação à molécula sinalizadora: é a parte da molécula do receptor reage com o molécula ligante (fármaco) causando sua alteração conformacional. Parte efetora: é a parte da molécula do receptor responsável pelo envio do sinal á célula alvo, transformando um sinal extracelular em outro intracelular.

28 o Características dos Receptores Estrutura: Partes do Receptor: Via de Transdução do Sinal Quando uma droga agonista se liga ao seu receptor, ela provoca uma alteração em sua conformação que é apenas a primeira de muitas etapas necessárias para a produção de uma resposta farmacológica. Ela modula um sinal extracelular, que pode gerar a ação de segundos mensageiros intracelulares que, através de uma série de reações, levam a uma resposta intracelular.

29 o Características dos Receptores transmembrana: fármacos hidrossolúveis citoplasmático - nuclear: fármacos lipossolúveis Receptores Enzimáticos (tirosina quinase) Receptores acoplados à Canais Iônicos (Ionotrópicos) Receptores acoplados à Proteína G (Metabotrópico) Receptores Nucleares

30 o Características dos Receptores Receptores Enzimáticos (tirosina quinase): são receptores polipeptídios compostos por um domínio extracelular, ao qual se ligam os compostos (hormônios como insulina e fatores de crescimento e os fármacos), e um domínio enzimático citoplasmático, interligados por uma porção hidrofóbica. Quando o hormônio se liga ao domínio extracelular do receptor, inativo até então, provoca uma alteração conformacional fazendo com que o domínio intracelular se torne enzimaticamente ativo (tirosina quinase).

31 o Características dos Receptores Receptores Enzimáticos (tirosina quinase):

32 o Características dos Receptores Receptores Enzimáticos (tirosina quinase):

33 o Características dos Receptores Receptores acoplados à Canais Iônicos (Ionotrópicos): São regulados por ligantes. Esses receptores atuam na regulação do fluxo de íons através dos canais da membrana plasmática, alterando o seu potencial elétrico (causando hiper ou despolarização). São proteínas integrais transmembrana constituídas por várias subunidades polipeptídicas. Os ligantes endógenos incluem os neurotransmissores, como a acetilcolina e o GABA (transmissores sinápticos). Quando o ligante endógeno se liga ao receptor ocorre a abertura transitória de um canal interno aquoso, por onde passam os íons.

34 o Características dos Receptores Receptores acoplados à Canais Iônicos (Ionotrópicos):

35 o Características dos Receptores Receptores acoplados à Canais Iônicos (Ionotrópicos):

36 o Características dos Receptores Receptores acoplados à Proteína G (Metabotrópico): as proteínas G fazem parte de uma superfamília de proteínas que hoje compreende mais de 50 membros descritos. São proteínas que, no estado inativo, encontram-se acopladas a receptores no meio intracelular e, graças a propriedades funcionais e estruturais, quando ativadas por estímulos adequados podem migrar pelo citosol e ativar enzimas amplificadoras ou canais iônicos, consumando a transdução de sinais, que é o processo de ativação dos eventos intracelulares por estímulos externos.

37 o Características dos Receptores Receptores acoplados à Proteína G (Metabotrópico): As Proteínas G são compostos de alto peso molecular e ditos heterotriméricos, pois são formadas por três polipeptídios distintos, α, β e γ,

38 o Características dos Receptores Receptores acoplados à Proteína G (Metabotrópico):

39 o Características dos Receptores Receptores acoplados à Proteína G (Metabotrópico): levam este nome por interagir com grupos guanílicos guanosina difosfato (GDP) e guanosina trisfofato (GTP).

40 o Características dos Receptores Receptores acoplados à Proteína G (Metabotrópico):

41 o Características dos Receptores Receptores acoplados à Proteína G (Metabotrópico): quando o ligante se liga com o receptor acoplado a Proteína G, esta se torna ativada, quando a subunidade α se separa do dímero βγ e pela a ação da GEF: Fator de Cambio da Guanosina ocorre a troca da molécula de GDP para GTP.

42 o Características dos Receptores Receptores acoplados à Proteína G (Metabotrópico): A subunidade α-gtp iniciará a cascata de sinalização intracelular, resultado na ativação dos efetores. Por ação da GDI Inibidor da dissociação da guanina esta ativação permanece durante o tempo necessário. Por uma ação GTPase intrínseca na subunidade α o GTP é hidrolisado formando GDP ocorrendo o acoplamento da subunidade α com o dímero βγ inativando a Proteína G.

43 o Características dos Receptores Receptores acoplados à Proteína G (Metabotrópico):

44 o Características dos Receptores Receptores acoplados à Proteína G (Metabotrópico): GEF: Fator de Cambio da Guanosina Atividade GTPase intrínseca GDI: Inibidor da dissociação da guanina

45 o Características dos Receptores Ação da subunidade α-gtp: 1. Regulam os Canais Iônicas: Cálcio e Potássio. 2. Ativação da Adenilato ciclase: catalisa a formação da AMPc (adenosina monofosfato cíclico) a partir do ATP, que é um tipo de Segundo Mensageiro que incrementa a resposta celular. Algumas células utilizam a Monofosfato de guanosina cíclico (GMPc), é o caso óxido nítrico (NO). 3. Ativa a Fosfolipase C: catalisa o Fosfatil inositol bifosfato (PIP 2 ) ou trifosfato (PIP 3 ) e Diacilglicerol (DAG), outros tipos de Segundo mensageiros que incrementam a resposta celular. O PIP2 é capaz de liberar o Cálcio do RE e da mitocôndria para o citoplasma atuando como o Terceiro mensageiro na resposta celular.

46 o Características dos Receptores: Ação da subunidade α-gtp:

47 o Características dos Receptores: Ação da subunidade α-gtp:

48 o Características dos Receptores: Ação da subunidade α-gtp:

49 o Características dos Receptores: Ação da subunidade α-gtp:

50 o Características dos Receptores: Ação da subunidade α-gtp:

51 o Características dos Receptores: Ação da subunidade α-gtp:

52 o Características dos Receptores Receptores Nucleares: os receptores nucleares são receptores que regulam a transcrição de genes. Alguns deles na verdade se localizam no citosol e migram para o compartimento nuclear na presença da ligante, mas a maioria se localiza no núcleo. São os receptores que ligam as substâncias e fármacos lipossolúveis

53 o Características dos Receptores: Nucleares

54 o Características dos Receptores: Nucleares

55

56 o Interação entre o Fármaco e o Receptor: Relação entre estrutura e afinidade Extensão da ação de um Fármaco Variações na Reatividade ao Fármaco

57 o Interação entre o Fármaco e o Receptor: Relação entre estrutura e afinidade: para que uma droga tenha afinidade pelo seu receptor elas devem apresentar uma estrutura complementar à do receptor, cuja estrutura tridimensional é composta geralmente de aminoácidos, uma vez que são proteínas. Havendo a interação entre droga e receptor, esse sofre alterações conformacionais, gerando uma cadeia de estímulos que causará uma ação farmacológica.

58 o Interação entre o Fármaco e o Receptor: Extensão da ação de um Fármaco: Localização dos receptores Quantidade da droga administrada

59 o Interação entre o Fármaco e o Receptor: Extensão da ação de um Fármaco: Localização dos receptores: em quais tecidos encontram-se os receptores. Quanto maior o número de tipos celulares apresentando um determinado receptor, mais abrangente a ação dessa droga, ao passo que, quanto menor o número de tipos celulares, mais específica será sua ação.

60 o Interação entre o Fármaco e o Receptor: Extensão da ação de um Fármaco: Quantidade da droga administrada: uma vez que a droga é distribuída por todo o organismo através da corrente sanguínea, tendo acesso a todos os tecidos, sua ação se dará exclusivamente no local onde existir os receptores específicos que a droga apresenta afinidade. Efeitos Colaterais do Fármaco: são os efeitos provocados pelo medicamento diferentes do efeito principal. Ocorre devido à falta de especificidade do medicamento. Efeitos Tóxicos: ocorrem devido ao efeito principal do fármaco: Ex: hemorragia por uso de anti-coagulante ou hipoglicemia pela insulina

61 o Interação entre o Fármaco e o Receptor: Variações na Reatividade ao Fármaco: Dessensibilização: é a diminuição gradual do efeito de uma droga quando administrada de modo contínuo ou repetidamente. Tolerância: é uma redução mais gradual na resposta a um fármaco, em dias ou semanas. Taquifilaxia: é uma redução rápida e aguda na resposta a um fármaco. Hipersensibilidade: é um estado de maior efeito de droga em comparação ao efeito na maioria dos indivíduos. Geralmente designa respostas alérgicas.

André Montillo

André Montillo André Montillo www.montillo.com.br Definição: É a ciência que estuda a inter-relação da concentração de um fármaco e a estrutura alvo, bem como o respectivo Mecanismo de Ação. É a Ação do fármaco no Organismo.

Leia mais

29/03/2015 LOCAL DE AÇÃO MECANISMO DE AÇÃO EFEITOS. Fármaco Princípio Ativo. Receptor: componente de uma célula

29/03/2015 LOCAL DE AÇÃO MECANISMO DE AÇÃO EFEITOS. Fármaco Princípio Ativo. Receptor: componente de uma célula LOCAL DE AÇÃO MECANISMO DE AÇÃO Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia EFEITOS Fármaco Princípio Ativo Receptor: componente de uma célula interação com um fármaco início de uma cadeia

Leia mais

Aspectos moleculares

Aspectos moleculares FARMACOLOGIA I DOCENTE: Msc. ROSALINA COELHO JÁCOME Aspectos moleculares FARMACOLOGIA O que o organismo faz com o fármaco? O que o fármaco faz no organismo? FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA CORRELAÇÃO FARMACOCINÉTICA/FARMACODINÂMICA

Leia mais

Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular

Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular Transferência citoplasmática direta de sinais elétricos e químicos Como as

Leia mais

Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular

Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular Transferência citoplasmática direta de sinais elétricos e químicos Como as

Leia mais

5.COMUNICAÇÃO CELULAR

5.COMUNICAÇÃO CELULAR DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS-DFS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOLOGIA HUMANA 5.COMUNICAÇÃO CELULAR PROF. DRA. MARIA IDA B.R. SPEZIALI UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ-UEM Comunicação célula-célula

Leia mais

Sinalização Celular e Alvos Farmacológicos

Sinalização Celular e Alvos Farmacológicos Final do século XVII Mecanismo de ação dos fármacos ainda era impedido pela ausência de métodos para a purificação dos princípios ativos e pela falta de método para a o teste de hipótese a respeito da

Leia mais

Substâncias de origem natural. * Produzir substâncias químicas que irão produzir efeitos terapêuticos específicos. Estudos farmacológicos

Substâncias de origem natural. * Produzir substâncias químicas que irão produzir efeitos terapêuticos específicos. Estudos farmacológicos FARMACODINÂMICA Mecanismo de ação de fármacos AÇÃO DAS DROGAS Substâncias de origem natural 1920 Estudos farmacológicos * Produzir substâncias químicas que irão produzir efeitos terapêuticos específicos

Leia mais

Fisiologia Endócrina

Fisiologia Endócrina Fisiologia Endócrina Profa. Letícia Lotufo Claude Bernard: pai da endocrinologia Definiu o termo milieu intérieur Endocrinologia estudo das secreções internas do organismos. 1 Sistema Endócrino e Homeostasia

Leia mais

Princípios. Gerais da Fisiologia Endócrina. Diego Veras Wilke

Princípios. Gerais da Fisiologia Endócrina. Diego Veras Wilke Princípios Gerais da Fisiologia Endócrina Diego Veras Wilke Claude Bernard: pai da endocrinologia Endocrinologia estudo das secreções internas do organismos. Sistema Endócrino e Homeostasia: Os hormônios

Leia mais

Farmacodinâmica COMO OS FÁRMACOS ATUAM? MODIFICANDO O AMBIENTE FÍSICO osmolaridade do plasma. MODIFICANDO O AMBIENTE QUÍMICO ph do suco gástrico

Farmacodinâmica COMO OS FÁRMACOS ATUAM? MODIFICANDO O AMBIENTE FÍSICO osmolaridade do plasma. MODIFICANDO O AMBIENTE QUÍMICO ph do suco gástrico Farmacodinâmica Profa. Aline Mourão Modificando o ambiente (físico ou químico) MODIFICANDO O AMBIENTE FÍSICO osmolaridade do plasma MODIFICANDO O AMBIENTE QUÍMICO ph do suco gástrico Manitol Solução 20%

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA DCV CCS006 - BIOLOGIA CELULAR. Sinalização Celular SALVADOR - BA 2016

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA DCV CCS006 - BIOLOGIA CELULAR. Sinalização Celular SALVADOR - BA 2016 UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA DCV CCS006 - BIOLOGIA CELULAR Sinalização Celular PROFª POLYANNA CARÔZO DE OLIVEIRA SALVADOR - BA 2016 Introdução Evolução da multicelularidade

Leia mais

Importância dos processos de sinalização. Moléculas sinalizadoras (proteínas, peptídeos, aminoácidos, hormônios, gases)

Importância dos processos de sinalização. Moléculas sinalizadoras (proteínas, peptídeos, aminoácidos, hormônios, gases) Sinalização celular Importância dos processos de sinalização Seres unicelulares Seres multicelulares Moléculas sinalizadoras (proteínas, peptídeos, aminoácidos, hormônios, gases) Receptores Proteínas -

Leia mais

Embriologia (BMH120) - Biologia Noturno. Aula 1

Embriologia (BMH120) - Biologia Noturno. Aula 1 Embriologia (BMH120) - Biologia Noturno Aula 1 Introdução das Bases Moleculares e Celulares: Sinalização Intracelular Prof. Rodrigo A. P. Martins ICB - LaNCE - HUCFF - UFRJ Objetivos Ao final desta aula

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA RECEPTORES Dra. Flávia Cristina Goulart CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Marília fgeducar@marilia.unesp.br LIGANTE AGONISTA Possui afinidade pelo receptor O fármaco agonista

Leia mais

FARMACODINÂMICA. da droga. Componente da célula c. (ou organismo) que interage com a droga e

FARMACODINÂMICA. da droga. Componente da célula c. (ou organismo) que interage com a droga e FARMACODINÂMICA Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle Princípio básicob A droga deve se ligar a um constituinte celular (proteína - alvo) para produzir uma resposta farmacológica. Proteínas alvos para ligação

Leia mais

A comunicação celular permite a integração e harmonização de funcionamento entre células do mesmo tecido e de tecidos/órgãos diferentes.

A comunicação celular permite a integração e harmonização de funcionamento entre células do mesmo tecido e de tecidos/órgãos diferentes. Comunicação celular é o processo pelo qual as células de um organismo influenciam umas às outras por meio de moléculas, conhecidas como sinalizadores. A comunicação celular permite a integração e harmonização

Leia mais

Cada célula é programada para responder a combinações específicas de moléculas sinalizadoras

Cada célula é programada para responder a combinações específicas de moléculas sinalizadoras Sinalização celular Cada célula é programada para responder a combinações específicas de moléculas sinalizadoras Etapas da Sinalização 1) Síntese e liberação da molécula sinalizadora pela célula sinalizadora

Leia mais

Fisiologia celular I. Fisiologia Prof. Msc Brunno Macedo

Fisiologia celular I. Fisiologia Prof. Msc Brunno Macedo celular I celular I Objetivo Conhecer os aspectos relacionados a manutenção da homeostasia e sinalização celular Conteúdo Ambiente interno da célula Os meios de comunicação e sinalização As bases moleculares

Leia mais

Um mesmo ligante pode desencadear mais de uma reação, dependendo do receptor ao qual se associe. Em geral, o receptor celular se une à molécula

Um mesmo ligante pode desencadear mais de uma reação, dependendo do receptor ao qual se associe. Em geral, o receptor celular se une à molécula 1 2 Um mesmo ligante pode desencadear mais de uma reação, dependendo do receptor ao qual se associe. Em geral, o receptor celular se une à molécula sinalizadora e então dá início a uma cadeia de reações

Leia mais

Embriologia (BMH120) - Biologia Noturno. Gametogênese a Implantação

Embriologia (BMH120) - Biologia Noturno. Gametogênese a Implantação Embriologia (BMH120) - Biologia Noturno 1 o Bloco Gametogênese a Implantação Rodrigo A. P. Martins ICB - LaNCE - HUCFF - UFRJ Pra que estudar embriologia?! Fascinante: todos nós já fomos um embrião um

Leia mais

Receptores da membrana celular

Receptores da membrana celular Receptores da membrana celular Os receptores de membrana exercem sua função no interior ou no exterior da célula. Estes receptores podem ser ou ativar canais, podem estar acoplados a uma proteína G, exercer

Leia mais

SINALIZAÇÃO CELULAR. Hanahan & Weimberg - Halmarks of cancer - Cell 100:57-70, 2000.

SINALIZAÇÃO CELULAR. Hanahan & Weimberg - Halmarks of cancer - Cell 100:57-70, 2000. SINALIZAÇÃO CELULAR Hanahan & Weimberg - Halmarks of cancer - Cell 100:57-70, 2000. FORMAS DE SINALIZAÇÃO CÉLULA-CÉLULA. A sinalização celular pode ser realizada pelo contato direto entre as células ou

Leia mais

Objetivos. Princípios Farmacodinâmicos. Farmacodinâmica. Farmacodinâmica

Objetivos. Princípios Farmacodinâmicos. Farmacodinâmica. Farmacodinâmica Objetivos Princípios Farmacodinâmicos Marcos Moreira Definição. Categorias de Receptores. Processo de Ação do Fármaco. Biofase. Eficácia Intrínseca. Agonistas & Antagonistas. Farmacodinâmica Estudo dos

Leia mais

Integração. Sistema Nervoso. Glândula Endócrina. Hormônio. Órgão ou Tecido alvo

Integração. Sistema Nervoso. Glândula Endócrina. Hormônio. Órgão ou Tecido alvo Integração Sistema Nervoso Sinal Nervosa Sinal Química Glândula Endócrina Hormônio Órgão ou Tecido alvo Nível Corporal Regulação e integração de: -Balanço de íons e líquidos -Balanço de energia (metabolismo)

Leia mais

HORMÔNIOS VEGETAIS. Katia Christina Zuffellato-Ribas

HORMÔNIOS VEGETAIS. Katia Christina Zuffellato-Ribas HORMÔNIOS VEGETAIS Katia Christina Zuffellato-Ribas HORMÔNIO VEGETAL COMPOSTO ORGÂNICO, NÃO NUTRIENTE, DE OCORRÊNCIA NATURAL, PRODUZIDO NA PLANTA, O QUAL, EM BAIXAS CONCENTRAÇÕES (10-4 A 10-6 M), PROMOVE,

Leia mais

Prof. Me. Anny C. G. Granzoto

Prof. Me. Anny C. G. Granzoto Prof. Me. Anny C. G. Granzoto 1 Ocupa-se do estudo dos efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e seus mecanismos de ação É utilizada para descrever os efeitos de um fármaco no corpo. Tipicamente

Leia mais

DROGA. Acção FÁRMACO. Efeito MEDICAMENTO

DROGA. Acção FÁRMACO. Efeito MEDICAMENTO FARMACODINAMIA DROGA Acção FÁRMACO Efeito MEDICAMENTO RECETORES Estruturas macromoleculares funcionais do organismo INTERAÇÃO FÁRMACO-RECETOR Resposta farmacológica Possíveis LOCAIS DE AÇÃO dos fármacos

Leia mais

FARMACODINÂMICA RECEPTORES E SEGUNDOS MENSAGEIROS

FARMACODINÂMICA RECEPTORES E SEGUNDOS MENSAGEIROS FARMACODINÂMICA RECEPTORES E SEGUNDOS MENSAGEIROS FARMACODINÂMICA Avalia os efeitos biológicos e terapêuticos das drogas e seus mecanismos de ação. Além de pesquisar os efeitos tóxicos; adversos; tecidos

Leia mais

AULA 2 FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA

AULA 2 FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA AULA 2 FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA FASES DA FARMACOCINÉTICA A farmacocinética pode ser separada em cinco fases essenciais: Professor: Moisés Wesley M. Pereira FARMACOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM 1.

Leia mais

Mecanismos de comunicação celular 26/05/2015

Mecanismos de comunicação celular 26/05/2015 Mecanismos de comunicação celular 26/05/2015 Alvos terapêuticos Hopkins & Groom (2002) Nature Reviews Drug Discovery 1:727 Elementos da comunicação celular LIGANTE RECEPTOR Há dois tipos de receptores

Leia mais

As trocas de informações entre as células condicionam e regulam o funcionamento dos órgãos e determinam a homeostase de todo o organismo.

As trocas de informações entre as células condicionam e regulam o funcionamento dos órgãos e determinam a homeostase de todo o organismo. 1 As trocas de informações entre as células condicionam e regulam o funcionamento dos órgãos e determinam a homeostase de todo o organismo. As informações são transmitidas de célula a célula sob a forma

Leia mais

Olfato e visão. Dependem de GPCRs!!

Olfato e visão. Dependem de GPCRs!! Sinalização celular Olfato e visão Dependem de GPCRs!! Olfato e Visão Dependem de GPCRs que regulam canais iônicos controlados por AMPc/GMPc Humanos: distinguem ~350 grupos odorantes (sinais) Detecção

Leia mais

SINAIS EXTRACELULARES. sinais e receptores químicos

SINAIS EXTRACELULARES. sinais e receptores químicos SINAIS EXTRACELULARES sinais e receptores químicos SINAIS EXTRACELULARES principais tipos SINAIS EXTRACELULARES exemplos MOLÉCULAS Metabolitos Citocinas Interleucinas Factores de crescimento Hormonas Nutrientes

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES BÁSICAS DAS SINAPSES E DAS SUBSTÂNCIAS TRANSMISSORAS

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES BÁSICAS DAS SINAPSES E DAS SUBSTÂNCIAS TRANSMISSORAS ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES BÁSICAS DAS SINAPSES E DAS SUBSTÂNCIAS TRANSMISSORAS AULA 4 DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Divisão sensorial do sistema nervoso Receptores

Leia mais

H 2 O. Força de Van Der Waals

H 2 O. Força de Van Der Waals H 2 O H 2 O H 2 O H 2 O H 2 O Força de Van Der Waals H 2 O H 2 O H 2 O H 2 O H 2 O H 2 O H 2 O H 2 O Intracelular Extracelular Transporte de sustâncias nutritícias - cose - Aminoácidos - Lipídios Transporte

Leia mais

Farmacodinâmica. Alvos para a ação dos fármacos 02/03/2012. Farmacodinâmica

Farmacodinâmica. Alvos para a ação dos fármacos 02/03/2012. Farmacodinâmica Farmacodinâmica Rodrigo Borges, M.Sc. 2012 Farmacodinâmica Estudo dos efeitos bioquímicos e fisiológicos do fármaco com seu receptor ou outros sítios de primários de ação (mecanismo de ação) É o que o

Leia mais

QBQ 0230 Bioquímica. Carlos Hotta. Princípios de Regulação do metabolismo 16/11/17

QBQ 0230 Bioquímica. Carlos Hotta. Princípios de Regulação do metabolismo 16/11/17 QBQ 0230 Bioquímica Carlos Hotta Princípios de Regulação do metabolismo 16/11/17 Como controlamos o fluxo metabólico de uma célula? bases nitrogenadas lipídeos Glicose glicogênio CO 2 + H 2 O aminoácidos

Leia mais

As trocas de informações entre as células condicionam e regulam o funcionamento dos órgãos e determinam a homeostase de todo o organismo.

As trocas de informações entre as células condicionam e regulam o funcionamento dos órgãos e determinam a homeostase de todo o organismo. 1 As trocas de informações entre as células condicionam e regulam o funcionamento dos órgãos e determinam a homeostase de todo o organismo. As informações são transmitidas de célula a célula sob a forma

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA. Hormônios. Disciplina: Bioquímica 7 Turma: Medicina

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA. Hormônios. Disciplina: Bioquímica 7 Turma: Medicina UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA Hormônios Disciplina: Bioquímica 7 Turma: Medicina Profa. Dra. Nereide Magalhães Recife, 2004 Interação

Leia mais

FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I

FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Musculatura corporal Músculo Liso Fibras menores Revestimento de órgãos: Trato gastrointestinal Vasos sanguíneos

Leia mais

POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO

POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO AULA 3 DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Potencial de membrana Separação de cargas opostas ao longo da membrana plasmática celular

Leia mais

2

2 1 2 3 4 5 Os hormônios atuam como moléculas de sinalização entre as células (sinalização endócrina), ativando receptores celulares específicos. Sinalização endócrina: os hormônios são lançados no espaço

Leia mais

2

2 1 2 3 4 5 Os hormônios atuam como moléculas de sinalização entre as células (sinalização endócrina), ativando receptores celulares específicos. Sinalização endócrina: os hormônios são lançados no espaço

Leia mais

Controle por retroalimentação. Controle negativo

Controle por retroalimentação. Controle negativo Controle por retroalimentação Controle negativo Controle por retroalimentação Controle positivo Parto Controle positivo Ejeção do leite Controle por retroalimentação Controle positivo Ovulação Transporte

Leia mais

Sinalização Celular. Rafael Silva Rocha FMRP-USP, SP, Brazil

Sinalização Celular. Rafael Silva Rocha FMRP-USP, SP, Brazil Sinalização Celular Rafael Silva Rocha FMRP-USP, SP, Brazil silvarochar@gmail.com http://silvarochar.wixsite.com/ssbl 1 A célula e seu ambiente Temperatura Nutrientes Estresses Integridade própria Injurias

Leia mais

Nutrição e Metabolismo RNM Sinalização celular. Prof a : LETICIA FRÖHLICH ARCHANGELO Ribeirão Preto

Nutrição e Metabolismo RNM Sinalização celular. Prof a : LETICIA FRÖHLICH ARCHANGELO Ribeirão Preto Nutrição e Metabolismo RNM 0003 Sinalização celular Prof a : LETICIA FRÖHLICH ARCHANGELO Ribeirão Preto - 09.05.18 Comunicação entre as células e seu ambiente Molécula Sinal Célula -Alvo Célula Sinalizadora

Leia mais

EXERCÍCIOS SOBRE SINALIZAÇÃO CELULAR

EXERCÍCIOS SOBRE SINALIZAÇÃO CELULAR Lista de exercícios SOBRE SINALIZAÇÃO CELULAR 1) Qual importância da comunicação/sinalização celular para a manutenção da homeostase no organismo? Resposta: A sinalização celular faz parte de um complexo

Leia mais

Roteiro da aula. Definição de farmacocinética. Processos farmacocinéticos. Aplicações da farmacocinética

Roteiro da aula. Definição de farmacocinética. Processos farmacocinéticos. Aplicações da farmacocinética Absorção AULA 1 1 Roteiro da aula Definição de farmacocinética Processos farmacocinéticos Aplicações da farmacocinética Fatores que alteram os processos farmacocinéticos Ambientais, etários e genéticos

Leia mais

Canais e transportadores de Cálcio

Canais e transportadores de Cálcio UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA E FARMACOLOGIA MONITORIA FISIOLOGIA HUMANA II Canais e transportadores de Cálcio Helder Veras Importância Processos metabólicos tais como: - atividade

Leia mais

Importância dos processos de sinalização

Importância dos processos de sinalização Sinalização celular Importância dos processos de sinalização Seres unicelulares Seres multicelulares Moléculas sinalizadoras (proteínas, peptídeos, aminoácidos, nucleotídeos, hormônios, derivados de ácidos

Leia mais

Transmissão sináptica

Transmissão sináptica Transmissão sináptica Lembrando que: Distribuição iônica através da membrana de um neurônio em repouso: Íon [i] mm [e] mm Pot. Equ. (mv) K + 400 20-75 Na + 50 440 +55 Cl - 52 560-60 A - 385 - - No Potencial

Leia mais

Farmacodinamia. Estudo dos mecanismos de acção e efeitos dos fármacos

Farmacodinamia. Estudo dos mecanismos de acção e efeitos dos fármacos Sumário Farmacodinamia. Conceito de receptor. Afinidade e eficácia; constantes de afinidade. Tipos e subtipos de receptores. Mecanismos transductores / efectores; família da proteína G, receptores ligados

Leia mais

Fisiologia do Sistema Endócrino. Introdução e Conceitos Gerais. Profa. Dra. Rosângela F. Garcia

Fisiologia do Sistema Endócrino. Introdução e Conceitos Gerais. Profa. Dra. Rosângela F. Garcia Fisiologia do Sistema Endócrino Introdução e Conceitos Gerais Profa. Dra. Rosângela F. Garcia SISTEMA ENDÓCRINO 1- INTRODUÇÃO SISTEMA DE CONTROLE HOMEOSTASE MENSAGEIROS HORMÔNIOS *não formam um sistema

Leia mais

MEMBRANAS PLASMÁTICAS

MEMBRANAS PLASMÁTICAS MEMBRANAS PLASMÁTICAS Essenciais para a vida da célula https://www.youtube.com/watch?v=qdo5il1ncy4 Funções: Forma da célula. Intercâmbio célula-meio. Delimita conteúdo celular. Reconhecimento celular.

Leia mais

Introdução ao estudos da farmacologia Formas farmacêuticas Vias de administração

Introdução ao estudos da farmacologia Formas farmacêuticas Vias de administração DROGA ORGANISMO Introdução ao estudos da farmacologia Formas farmacêuticas Vias de administração FARMACOCINÉTICA Absorção Distribuição Biotransformação Eliminação FARMACODINÂMICA Local de ação Mecanismo

Leia mais

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO ORGANIZAÇÃO GERAL DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Sistema Nervoso Central Periférico Autônomo Somático Simpático Parassimpático Ação integradora sobre a homeostase corporal. Respiração

Leia mais

Condução nervosa e Sinapses do SNC

Condução nervosa e Sinapses do SNC Condução nervosa e Sinapses do SNC Unidade básica - SNC 100 bilhões - Rede sináptica extensa Células Gliais Prof Lucindo (DFS/UFS) 1 Divisão Sensorial - Órgãos e sentidos (Tato, visão, etc...) - MEMÓRIA

Leia mais

Funções das glicoproteínas e proteínas da membrana :

Funções das glicoproteínas e proteínas da membrana : Funções das glicoproteínas e proteínas da membrana : 1- UNE ALGUMAS CÉLULAS ÀS OUTRAS (junção celular) muito importante em tecidos como a pele e os vasos sanguíneos 2- FUNCIONAM COMO RECEPTORES > para

Leia mais

CURSO: MEDICINA. DISCIPLINA: FARMACOLOGIA I PROFESSOR (A): Alyne da Silva Portela PERÍODO: ALUNO (A): N DE MATRÍCULA: DATA: / / 2018

CURSO: MEDICINA. DISCIPLINA: FARMACOLOGIA I PROFESSOR (A): Alyne da Silva Portela PERÍODO: ALUNO (A): N DE MATRÍCULA: DATA: / / 2018 CURSO: MEDICINA DISCIPLINA: FARMACOLOGIA I PROFESSOR (A): Alyne da Silva Portela PERÍODO: 2018.1 ALUNO (A): N DE MATRÍCULA: DATA: / / 2018 QUESTÕES - FARMACOLOGIA I 1 Paciente sob uso de Tegretol CR divitabs

Leia mais

25/08/2017 CÉLULAS. Células Procariontes. Raduan. Célula Eucarionte Vegetal. Raduan

25/08/2017 CÉLULAS. Células Procariontes. Raduan. Célula Eucarionte Vegetal. Raduan CÉLULAS Células Procariontes Célula Eucarionte Vegetal 1 Célula Eucarionte Animal Núcleo Citoplasma Célula Animal Estrutura geral Membrana citoplasmática Mitocôndrias Retículo endoplasmático Complexo de

Leia mais

FARMACODINÂMICA. Sítios de ligação dos Fármacos. Outras Formas de Atuação dos Fármacos. Sítios de ligação dos Fármacos

FARMACODINÂMICA. Sítios de ligação dos Fármacos. Outras Formas de Atuação dos Fármacos. Sítios de ligação dos Fármacos Farmacodinâmica: É o estudo dos efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos, seus locais de ação e mecanismos de ação. FARMACODINÂMICA Profª Ivy Alcoforado Felisberto Sítios de ligação dos Fármacos

Leia mais

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO DIVISÃO DO SN SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO MIDRIASE E MIOSE clic Quem não tem colírio, usa óculos escuros... Raul Seixas http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/ma Salivação MEDO, PANICO, TERROR Reação de urgência

Leia mais

Membranas Biológicas

Membranas Biológicas UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC BIOQUÍMICA BIO0001 Membranas Biológicas Prof Karine P. Naidek Outubro/2016 Membranas Biológicas Membranas

Leia mais

Sinalização Celular. Por que sinalizar?

Sinalização Celular. Por que sinalizar? Comunicação Celular Sinalização Celular Por que sinalizar? Sinalização Celular Quando sinalizar? Sinalização Celular Como sinalizar? Sinalização Celular Onde sinalizar? Relevância Biológica Alteração no

Leia mais

FISIOLOGIA E TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA CELULAR

FISIOLOGIA E TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA CELULAR FISIOLOGIA E TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA CELULAR AULA 2 DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Membrana Celular ou Membrana Plasmática Função 2 Membrana Celular ou Membrana Plasmática

Leia mais

Membrana Plasmática. Célula 01/11/2016. Moléculas Orgânicas. Membrana Celular - Função. Proteínas. Lipídeos

Membrana Plasmática. Célula 01/11/2016. Moléculas Orgânicas. Membrana Celular - Função. Proteínas. Lipídeos Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Biotecnologia Moléculas Orgânicas Curso Engenharia Química Disciplina Bioquimica Membrana Plasmática Prof: Tatiane da Franca Silva

Leia mais

FASES DA AÇÃO DOS FARMACOS NO FARMACODINÂMICA ORGANISMO HUMANO DROGA ORGANISMO FARMACOLOGIA INTEGRADA I FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA

FASES DA AÇÃO DOS FARMACOS NO FARMACODINÂMICA ORGANISMO HUMANO DROGA ORGANISMO FARMACOLOGIA INTEGRADA I FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA FARMACODINÂMICA FASES DA AÇÃO DOS FARMACOS NO ORGANISMO HUMANO DROGA ORGANISMO FARMACOLOGIA INTEGRADA I FARMACOCINÉTICA Vias de administração Absorção Distribuição Biotransformação Eliminação FARMACODINÂMICA

Leia mais

SISTEMA MOTOR VISCERAL

SISTEMA MOTOR VISCERAL SISTEMA MOTOR VISCERAL SOMÁTICO Aferente ou Sensorial Sistema Nervoso VISCERAL Eferente ou Motora Sistema Nervoso Autônomo Divisão Simpática Divisão Parassimpática Divisão Entérica Órgãos Viscerais Gerais

Leia mais

ONDE OCORRE TRANSPORTE ACOPLADO? Exemplos

ONDE OCORRE TRANSPORTE ACOPLADO? Exemplos ONDE OCORRE TRANSPORTE ACOPLADO? Exemplos Epitélio do estômago (Antiporte entre HCO 3 - e Cl- para formação do suco gástrico) Epitélio do intestino (Simporte entre glicose e Na + ) Dutos pancreáticos (Formação

Leia mais

Sinalização celular. Profa. Dra. Monica Akemi Sato

Sinalização celular. Profa. Dra. Monica Akemi Sato Sinalização celular Profa. Dra. Monica Akemi Sato Mensageiros Químicos Número de células Corpo Humano ~75 trilhões As células são especializadas na execução da função específica Ex: secreção ou contração.

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica Metabólica ENZIMAS

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica Metabólica ENZIMAS Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica Metabólica ENZIMAS Origem das proteínas e de suas estruturas Níveis de Estrutura Protéica Estrutura das proteínas Conformação

Leia mais

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO E DE LIPÍDIOS

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO E DE LIPÍDIOS REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO E DE LIPÍDIOS Tiroxina Epinefrina (adrenalina) Glucagon Insulina Hormônios esteroides: Cortisol (Suprarenal) Progesterona Testosterona Estradiol Aldosterona

Leia mais

Estratégias de regulação do metabolismo. Epinefrina, glucagon e insulina

Estratégias de regulação do metabolismo. Epinefrina, glucagon e insulina Estratégias de regulação do metabolismo Epinefrina, glucagon e insulina Estratégias de regulação do metabolismo Com a participação de enzimas Aula sobre enzimas... Com a participação de hormônios como

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas CDTec - Graduação em Biotecnologia Disciplina de Biologia Celular. Comunicação Celular. Priscila M. M.

Universidade Federal de Pelotas CDTec - Graduação em Biotecnologia Disciplina de Biologia Celular. Comunicação Celular. Priscila M. M. Universidade Federal de Pelotas CDTec - Graduação em Biotecnologia Disciplina de Biologia Celular Comunicação Celular Priscila M. M. de Leon Dr a., Médica Veterinária PNDP Biotecnologia/UFPel Julho, 2013

Leia mais

Receptores de membrana e princípios de sinalização celular II

Receptores de membrana e princípios de sinalização celular II Receptores de membrana e princípios de sinalização celular II a u l a 14 OBJETIVOS Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: Entender os mecanismos de geração de mensageiros secundários. Entender

Leia mais

Hormônios do pâncreas. Insulina. Glucagon. Somatostatina. Peptídeos pancreáticos

Hormônios do pâncreas. Insulina. Glucagon. Somatostatina. Peptídeos pancreáticos Endocrinologia do Pâncreas! O pâncreas como um órgão endócrino Importante papel na absorção, distribuição e armazenamento de vários substratos energéticos Hormônios do pâncreas Insulina Glucagon Somatostatina

Leia mais

Terapia Ocupacional. Fisilogia

Terapia Ocupacional. Fisilogia Curso: Terapia Ocupacional Disciplina: Fisilogia Aula: Membrana Plasmática Profº. Ms. Rafael Palhano Fedato rafapalha@gmail.com Membrana Plasmática ou Membrana celular É uma dupla camada de lipídios com

Leia mais

20/10/2011 Vi V as: re r spira r t a ó t ri r a dige g st s i t va v dérm r i m ca c 2

20/10/2011 Vi V as: re r spira r t a ó t ri r a dige g st s i t va v dérm r i m ca c 2 Tema: Absorção Distribuição e armazenamento Metabolismo / Biotransformação Excreção 1 Vias: respiratória digestiva dérmica 2 Fatores que influenciam a absorção Relacionados agentes tóxicos: 1. Lipossolubilidade

Leia mais

TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA

TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA FISIOLOGIA DA TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA O neurônio noradrenérgico: o Os neurônios noradrenérgicos na periferia são neurônios simpáticos pósganglionares, cujos corpos celulares

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR SINALIZAÇÃO CELULAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR SINALIZAÇÃO CELULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR SINALIZAÇÃO CELULAR Profa. Dra. Nívea Maria Rocha Macedo Princípios gerais da comunicação

Leia mais

Transporte através de membranas celulares. Tipos de transporte. Exemplos. Importância fisiológica

Transporte através de membranas celulares. Tipos de transporte. Exemplos. Importância fisiológica Transporte através de membranas celulares Tipos de transporte Exemplos Importância fisiológica Transporte através de membranas celulares (32 D) (44 D) Bicamada lipídica é permeável a gases e moléculas

Leia mais

FISIOLOGIA Est s ud u o do fu f n u cio i nam a en e to no n rm r a m l a l d e d e um u

FISIOLOGIA Est s ud u o do fu f n u cio i nam a en e to no n rm r a m l a l d e d e um u FISIOLOGIA Estudo do funcionamento normal de um organismo vivo e de suas partes componentes, incluindo todos os seus processos físicos e químicos O objetivo da Fisiologia é explicar os fatores físicos

Leia mais

Fisiologia Humana. Prof a. Deise Maria Furtado de Mendonça

Fisiologia Humana. Prof a. Deise Maria Furtado de Mendonça Fisiologia Humana Prof a. Deise Maria Furtado de Mendonça Organização Geral do Corpo Humano Átomos Moléculas Células Tecidos Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso Órgãos Sistemas Compartimentos Líquidos

Leia mais

98% intracelular extracelular

98% intracelular extracelular DISTRIBUIÇÃO CORPORAL DE 98% intracelular extracelular 2% HOMEOSTASE DE POTÁSSIO BALANÇO EXTERNO vs BALANÇO INTERNO BALANÇO INTERNO BALANÇO EXTERNO HOMEOSTASE DE POTÁSSIO BALANÇO EXTERNO vs BALANÇO INTERNO

Leia mais

Receptores de membrana e princípios de sinalização celular I

Receptores de membrana e princípios de sinalização celular I Receptores de membrana e princípios de sinalização celular I a u l a 13 OBJETIVOS Ao final desta aula, você deverá ser capaz de : Entender como e por que as células se comunicam. Reconhecer os principais

Leia mais

Os Canais Iônicos. Prof. Ricardo M. Leão FMRP-USP

Os Canais Iônicos. Prof. Ricardo M. Leão FMRP-USP Os Canais Iônicos Prof. Ricardo M. Leão FMRP-USP O que é um canal iônico? -É um caminho hidrofílico para os íons através da membrana -Pode ser entendido como um condutor elétrico Rm Cm E Canais iônicos

Leia mais

SINAPSE E TRANSMISSÃO SINÁPTICA

SINAPSE E TRANSMISSÃO SINÁPTICA SINAPSE E TRANSMISSÃO SINÁPTICA Prof. João M. Bernardes Uma vez que o sistema nervoso é composto por células distintas, torna-se necessário que os neurônios estejam conectados de alguma forma, a fim de

Leia mais

Princípio da Interação Fármaco-Receptor

Princípio da Interação Fármaco-Receptor Descrição Quantitativa do Efeito de um Fármaco Como explicar a observação empírica de quanto maior a dose, maior o efeito observado? Compreender e quantificar os efeitos produzidos pelos fármacos 1) Lei

Leia mais

Mecanismo de ação dos Fármacos D O S E R E S P O S T A

Mecanismo de ação dos Fármacos D O S E R E S P O S T A Mecanismo de ação dos Fármacos D O S E R E S P O S T A Farmacodinâmica ármacos interagem com sistemas biológicos umentam ou diminuem funções fisiológicas Têm efeito direto/indireto sobre o sistema. Modulam

Leia mais

Membrana celular: Transporte Processos de Transporte

Membrana celular: Transporte Processos de Transporte Membrana celular: Transporte Transporte em grande quantidade Qual a importância da manutenção de concentrações iônicas diferentes dentro e fora da célula? MOLÉCULAS HIDROFÓBICAS Concentrações iônicas dentro

Leia mais

25/08/2014 CÉLULAS. Células Procariontes. Raduan. Célula Eucarionte Vegetal. Raduan

25/08/2014 CÉLULAS. Células Procariontes. Raduan. Célula Eucarionte Vegetal. Raduan CÉLULAS Células Procariontes Célula Eucarionte Vegetal 1 Célula Eucarionte Animal Núcleo Citoplasma Célula Animal Estrutura geral Membrana citoplasmática Mitocôndrias Retículo endoplasmático Complexo de

Leia mais

Conceitos fundamentais de Biologia Celular

Conceitos fundamentais de Biologia Celular Conceitos fundamentais de Biologia Celular Principais estruturas da célula eucariótica O NÚCLEO Contém nos cromossomos todo o genoma (DNA) das células; Responsável pela síntese e processamento dos RNAs

Leia mais

Transmissão adrenérgica

Transmissão adrenérgica Transmissão adrenérgica Norepinefrina fibras pósganglionares simpáticas tratos do SNC Catecolaminas Dopamina Sistemas extrapiramidais vias mesocorticais e mesolímbicas Epinefrina Medula adrenal Mecanismos

Leia mais

Funções das membranas celulares. Membrana Plasmática 04/05/2017. Membrana Celular - Função. Membranas Estrutura geral.

Funções das membranas celulares. Membrana Plasmática 04/05/2017. Membrana Celular - Função. Membranas Estrutura geral. Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Biotecnologia Funções das membranas celulares Define os limite Curso: Engenharia Ambiental Receptores Membrana Plasmática Adesão

Leia mais

Comunicação e sinalização celular

Comunicação e sinalização celular Comunicação e sinalização celular ------------------------------------------------------------------------------------- Do simples para o complexo, moléculas organizadas formam as células, que unidas formam

Leia mais

Mecanismo de Ação Hormonal

Mecanismo de Ação Hormonal Centro de Ciências da Vida Faculdade de Ciências Biológicas Mecanismo de Ação Hormonal Prof. Dr. Alexandre Rezende Endocrinologia Comunicação dentro do nosso corpo: (1) Sistema nervoso (2) Sistema endócrino

Leia mais

Fisiologia Aula 1 SIDNEY SATO, MSC

Fisiologia Aula 1 SIDNEY SATO, MSC Fisiologia Aula 1 SIDNEY SATO, MSC Fisiologia-Curso de Nutrição Carga Horária: 80 Horas Referência Básica: GUYTON, Arthur C. HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Elsevier

Leia mais

Universidade Federal do Amazonas ICB Dep. Morfologia Disciplina: Biologia Celular Aulas Teóricas. Sinalização Celular

Universidade Federal do Amazonas ICB Dep. Morfologia Disciplina: Biologia Celular Aulas Teóricas. Sinalização Celular Universidade Federal do Amazonas ICB Dep. Morfologia Disciplina: Biologia Celular Aulas Teóricas Princípios Gerais Estrógenos Produzidos nos folículos ovarianos maduros, controla o aparecimento das características

Leia mais