Condução nervosa e Sinapses do SNC
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- Ivan Cunha da Fonseca
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1 Condução nervosa e Sinapses do SNC Unidade básica - SNC 100 bilhões - Rede sináptica extensa Células Gliais Prof Lucindo (DFS/UFS) 1
2 Divisão Sensorial - Órgãos e sentidos (Tato, visão, etc...) - MEMÓRIA - porção somática do sistema sensorial: a) Em todos os níveis da ME b) Na formação reticular da medula oblonga, ponte e mesencéfalo c) Cérebro d) Córtex cerebral Divisão Motora - Os efetores a) mm esqueléticos b) mm lisa c) Atividade secretora das glândulas exócrinas e endócrinas Prof Lucindo (DFS/UFS) 2
3 Função INTEGRADORA Produzir respostas mentais e motoras apropriadas - 99 % das informações sensoriais são descartadas - Mecanismo de defesa As sinapses x processamento de informações - O que é uma sinapse? - Sinapses facilitatórias e inibitórias Armazenamento de informações MEMÓRIA Conjunto de mecanismos que permitem adquirir, armazenar e evocar informações permitindo manipular e compreender o mundo Experiência de Broca - Em 1861 Broca descobriu que danos na porção posterior do lobo frontal esquerdo ( Área de Broca) produziam um défice específico na linguagem. Hipótese levantada: Outras funções cognitivas poderiam também ser localizadas a nível cerebral? Cada vez que determinados tipos de sinais sensoriais passam através de sequências de sinapses, estas sinapses tornamse mais capazes de transmitir o mesmo estímulo Prof Lucindo (DFS/UFS) 3
4 Tipos de sinapses: a) Sinapses Químicas - neurotransmissores Sinapses Prof Lucindo (DFS/UFS) 4
5 b) Sinapses elétricas - junções comunicantes (GAP JUNCTION) Condução ANTERÓGRADA das sinpases - propriedade das sinapses químicas - Principio da condução unidirecional Neurônio Pós- Neurônio Pré- Prof Lucindo (DFS/UFS) 5
6 Características das sinapses -Botão sináptico - Terminações pré-sinapticas % nos dendritos oligodendrócitos Cels da micróglia Cel. ependidimal Neurônio Astrócito - Terminais pré-sinápticos - botões sinápticos, mitocondrias, neurotransmissor - receptores excitatórios e/ou inibitórios Prof Lucindo (DFS/UFS) 6
7 Mecanismo de liberação do neurotransmissor Prof Lucindo (DFS/UFS) 7
8 Processo químico é depende de Neurotransmissores (substancias químicas que proporcionam a conexão de um axônio com um dendrito, para transmissão do impulso nervoso). Neurotransmissores: Excitatórios (impulso de uma célula para outra) ou Inibitórios. Acetilcolina, dopamina, noradrenalina, serotonina, acido gama aminobutírico, glicínia, acido glutâmico. Neurotransmissores de ação rápida Quadro Neurotransmissores de ação rápida Classe I II III IV Neurotransmissor Acetilcolina Monoaminas Norepinefrina Epinefrina Dopamina 5-HT Histamina Aminoácidos GABA Glicina Glutamato Aspartato NO Parkinson (dopamina), tremor, rigidez Miastenia gravis (acetilcolina) fraqueza e fadiga. Prof Lucindo (DFS/UFS) 8
9 PROTEÍNAS RECEPTORAS Caracterização dos Receptores Receptores ligados a canais a) CANAL IÔNICO São proteínas integrais de membrana constituídas por unidades oligoméricas, que formam poros hidrofílicos, permitindo a passagem de íons geralmente inorgânicos dotados de seletividade. Estes íons podem ser Na +, K +, Ca +2 e Cl -, cujos fluxos resultantes se darão a favor de seu gradiente eletroquímico por difusão passiva. Classificação de um canal: Pela seletividade. O tipo de íon que passa pelo canal determina a sua classificação. Pelo mecanismo de abertura (gating) São também classificados segundo o tipo de estímulo que ativa o canal. - Canais dependentes de voltagem. VOCs, VOCNa+ - Canais operados por ligantes. Receptores ionotrópicos Ps.: Outros são intracelulares com sítios de ligação no citossol. IP3 e rianodina. Prof Lucindo (DFS/UFS) 9
10 b) RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G. - O primeiro receptor caracterizado foi o β-adrenérgico em Muitos receptores na membrana plasmática regulam proteínas efetoras distintas através da mediação de um grupo de proteínas que se ligam ao GTP, conhecidas como Proteínas G. Os receptores de aminas biogênicas, eicosanóides e muitos hormônios peptídicos são acoplados a proteína G e atuam facilitando a ligação do GTP com proteínas G específicas e esta, uma vez ativada, regula a atividade de alguns efetores como as enzimas ciclase de adenilato e fosfolipase A2, C e D; canais iônicos; e certas proteínas de transportes. Formação de 2º mensageiros -AMPc, GMPc -IP 3, IP 4, DAG, Íons ou cátions -ATP Prof Lucindo (DFS/UFS) 10
11 c) RECEPTORES LIGADOS A QUINASE Os receptores de vários hormônios (p.ex. insulina) e fatores de crescimento incorporam a tirosina quinase em seu domínio intracelular e os receptores de citocinas possuem um domínio intracelular que se liga a quinases citosólicas e as ativas quando o receptor está ocupado. - transdução de sinais necessita da dimerização dos receptores c) RECEPTORES QUE REGULAM A TRANSCRIÇÃO DE GENES. São proteínas intracelulares, de modo que o ligante deve primeiro penetrar nas células para exercerem os seus efeitos. Este receptores consistem em um domínio de ligação do DNA conservado, associado a domínios variáveis de ligação do ligante e de controle de transcrição. Prof Lucindo (DFS/UFS) 11
12 Prof Lucindo (DFS/UFS) 12
13 Receptores excitatórios e inibitórios Prof Lucindo (DFS/UFS) 13
14 Eventos elétricos na excitação neuronal overshoot Despolarizacion (first 0.5 ms) Reversal of potencial and start of repolarization Prof Lucindo (DFS/UFS) 14
15 Potencial excitatório pós-sináptico - induzem a abertura de canais de Na + - PEPS Potencial inibitório pós-sináptico - induzem a abertura de canais de cloreto -PIPS Prof Lucindo (DFS/UFS) 15
16 Características especiais da transmissão sináptica Fadiga da transmissão sináptica - Exaustão dos neurotransmissores - Dessensibilização dos receptores - Alterações das [iônicas] i Efeito Alcalose e Acidose na transmissão sináptica - Alcalose ( da excitabilidade neuronal) - Acidose ( da excitabilidade neuronal) Efeito de drogas sobre a transmissão sinápticas - Cafeína, teofilina, cocaína, anfetaminas - Morfina, BDZ, barbitúricos, álcool - canabinóides, LSD, mescalina REFERÊNCIAS E LEITURAS SUGERIDAS AIRES, M.M.. Fisiologia. 2ª edição. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, BERNER, R.M.; LEVY, M.N.; KOEPPEN B.M.; STANTON, B.A.. Fisiologia. 5ª edição. Editora Elsevier, Rio de Janeiro, GUYTON, A.C.; HALL, J.E.. Tratado de Fisiologia Médica. 10ª edição. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, RANG H. P., DALE M. M., RITTER J. M.. Farmacologia, 5ª Edição, Editora Elsevier, Rio de Janeiro, Brasil, Prof Lucindo (DFS/UFS) 16
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