Revisão de literatura: A importância e os benefícios da drenagem linfática manual no pós-operatório

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1 1 Revisão de literatura: A importância e os benefícios da drenagem linfática manual no pós-operatório Renata Fontenele Costa¹ Dayana Priscila Maia Meja ² Maiara Jucilea Oliveira da Silva³ natarj88@hotmail.com Pós-graduação em Fisioterapia Dermato funcional Faculdade Ávila Resumo A crescente preocupação com os cuidados pós-cirúrgicos vem apresentando resultados positivos por meio da procura de meios preventivos para possíveis complicações, que tem proporcionado ao paciente um pós-operatório mais curto e, consequentemente, um resultado estético mais satisfatório. Um dos recursos que visa minimizar o edema no pós-operatório de cirurgia plástica é a drenagem linfática. O estudo de revisão da literatura teve como objetivo identificar a importância e os benefícios da drenagem linfática manual no pós-operatório. Foram obtidos dados dos últimos dez anos coletados realizadas no período de junho a novembro de 2012, e por meio desses dados recentes observou-se significativa redução do edema e a prevenção das demais complicações do pós-operatório. Com isso conclui-se existe uma relação entre pós-operatório e drenagem linfática. Um dos fatores a ser levado em consideração é a boa aceitação da técnica empregada, que além da diminuição dos transtornos refletidos pela cirurgia, ocorre também uma sensação de relaxamento ao término de cada sessão. Palavras-chave: Drenagem linfática manual; Pós-operatório; Sistema linfático 1.Introdução O ato cirúrgico constitui uma agressão tecidual que, mesmo bem diferenciado, pode prejudicar a funcionalidade desses tecidos (FLORES et al., 2011). De acordo com Larionoff (2007) qualquer ato cirúrgico causa um rompimento de vasos, promovendo a obstrução superficial e, às vezes, profunda da circulação linfática. Dentre as complicações pós-cirúrgicas locais mais comuns temos: hematomas, seromas, infecções na cicatriz cirúrgica, deiscência, necrose cutâneo-gordurosa, alterações cicatriciais, assimetrias, retrações e edema. A crescente preocupação com os cuidados pós-cirúrgicos vem apresentando resultados positivos por meio da procura de meios preventivos para possíveis complicações, que tem proporcionado ao paciente um pós-operatório mais curto e, consequentemente, um resultado estético mais satisfatório. Um dos recursos que visa minimizar o edema no pós-operatório de cirurgia plástica é a drenagem linfática (SILVA, 2012). A drenagem linfática é uma técnica complexa, representada por um conjunto de manobras visando drenar o excesso de líquido acumulado no interstício, nos tecidos e dentro dos vasos (FELICIANO, 2007). ¹ Pós-graduação em fisioterapia dermato-funcional. ² Fisioterapeuta, especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestranda em Bioética e Direito em Saúde da Mulher. ³ Fisioterapeuta, especialista em saúde da mulher pela faculdade de Ribeirão Preto.

2 2 Em seus estudos afirma Leduc (2002) que a drenagem linfática manual drena os líquidos excedentes que banham as células, mantendo assim, o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais. Também é responsável pela evacuação dos dejetos provenientes do metabolismo celular, assim tende a diminuir o edema, melhorando o efeito estético, aumentando a satisfação dos pacientes quanto ao resultado do procedimento cirúrgico. Por ser a drenagem linfática um componente básico nas vantagens inerentes ao pós-operatório e sua utilização é baseada numa técnica utilizada para favorecer a circulação dita de retorno, este estudo tem como objetivo realizar uma revisão da literatura, buscando informar a importância e os benefícios da drenagem linfática manual no pós-operatório, fornecer informações sobre drenagem linfática manual e destacar as complicações do pós-operatório. Justifica-se pela preocupação das pessoas em ter um pós-operatório mais curto e livre de possíveis complicações que o mesmo ocasiona. Assim, aumenta-se a procura por medidas terapêuticas não invasivas, sendo uma delas a drenagem linfática que age na redução significativa do edema. 2. Referencial Teórico 2.1 Pós-operatório Segundo Cavazzola et al. (2008), a cirurgia não se resume ao ato operatório. O procedimento cirúrgico faz parte de um tratamento global do paciente. Portanto, o cirurgião deve ter conhecimento técnico consolidado e, além disso, ter embasamento clínico para obter sucesso na sua terapêutica. Todo paciente submetido a tratamento cirúrgico está sujeito a uma série de eventos caracterizados e definidos, clinicamente designados de complicações pós-operatórias, e elas podem ser imediatas ou tardias. A eficiência de uma cirurgia plástica não depende somente do seu planejamento cirúrgico, mas também dos cuidados pré e pós-operatórios, que são fatores preventivos de possíveis complicações e promovem um resultado estético mais satisfatório. O não encaminhamento ao tratamento pós-operatório ou o encaminhamento tardio (após 25º 30º dia de PO) podem privar o paciente de adquirir uma recuperação mais saudável, mais curta e com menos sofrimento físico e/ou psicológico, além de poderem comprometer o resultado final da cirurgia (MOREIRA, TAVARES, 2012). Qualquer ato cirúrgico causa um rompimento de vasos, promovendo a obstrução superficial e, às vezes, profunda da circulação linfática (LARIONOFF, PORTAL, 2007). De acordo com Alves (2012), o pós-operatório é constituído de 3 fases: - FASE INFLAMATÓRIA: Fase inflamatória ou exsudativa, sua duração é de aproximadamente 48 a 72 horas. Caracteriza-se pelo aparecimento de sinais prodrômicos da inflamação: dor, calor, rubor e edema. Mediadores químicos promovem a vasodilatação, aumentam a permeabilidade dos vasos e favorecem a quimiotaxia dos leucócitos - neutrófilos combatem os agentes invasores e macrófagos realizam a fagocitose. - FASE PROLIFERATIVA: Tem duração de 12 a 14 dias. Ocorrem neo-angiogênise, produção de colágenos jovens pelos fibroblastos e intensa migração celular, principalmente queratinócitos, promovendo a epitelização. A cicatriz possui aspecto avermelhado. - FASE DE MATURAÇÃO OU REMODELAÇÃO: A terceira etapa pode demorar meses a anos. Ocorre reorganização do colágeno que adquire maior força tênsil e empalidece. A cicatriz assume coloração semelhante à pele adjacente. Dentre as complicações pós-cirúrgicas locais mais comuns temos: dor, hematomas, seromas, infecções na cicatriz cirúrgica, deiscência, necrose cutânea gordurosa, alterações cicatriciais, assimetrias, retrações, etc (COUTINHO et al, 2006).

3 3 As cirurgias plásticas possuem na sua maioria grande necessidade de drenagem linfática manual, devido ao edema, dor e diminuição da sensibilidade cutânea que geram grande desconforto e são causados pela grande destruição de vasos e nervos pela maioria dos procedimentos de cirurgia plástica (MIGOTTO, SIMÕES, 2013) Dor A definição de dor é de uma experiência psíquica e/ou sensorial desagradável, associada ou não com lesão tecidual real ou potencial ou descrita nesses termos, segundo a International Association of Study of Pain. O ato cirúrgico seja de pequeno, médio ou grande porte é frequentemente desencadeante de dor no período pós-operatório. A dor é a reclamação mais comum dos pacientes pósoperatórios. Na maioria dos casos, é decorrente da manipulação cirúrgica dos tecidos, e é autolimitada, respondendo à analgesia simples. Ela pode persistir devido à resistência natural ao medicamento ou intensifica-se, sendo necessário o uso de drogas mais potentes. Isso é comum nas cirurgias de grande porte ou quando ocorrem complicações na ferida operatória. A dor pode ainda cronificar-se, por lesões nervosas locais, com hiperestesia duradoura (ROGRIGUES, CHOUIN, 2006). Para Stracieri (2008), a ferida cirúrgica não é espontaneamente dolorosa após 48 horas do ato cirúrgico. Quando o paciente se queixa de dor é judicioso acreditar nele. A dor é subjetiva e o seu limiar é imensurável. É importante um cuidadoso exame, antes de medicá-lo com analgésicos. A drenagem linfática manual no pós-operatório imediato, promove uma grande melhora no desconforto e quadro álgico por reduzir a congestão tecidual, contribuindo também para o retorno precoce da sensibilidade cutânea local (FERREIRA, 2010) Seroma Seroma é a coleção de líquido na ferida que não seja sangue nem pus. Os seromas aumentam o risco de infecção e retardam a cicatrização. Aqueles que se localizam abaixo dos retalhos da pele podem ser evacuados por aspiração com agulhas de punção (CAVAZZOLA et al, 2008). Constituída por coleção de gordura liquefeita, plasma e fluido linfático sob a incisão cirúrgica, a coleção serosa é encontrada mais comumente no subcutâneo, logo abaixo da derme. Ocorre com maior freqüência em pacientes submetidos a cirurgias nas quais são realizadas grandes dissecções e manipulações da pele e do tecido subcutâneo, como nas mastectomias, esvaziamento ganglionar axilar, hérnias ventrais volumosas e cirurgias em obesos. Traumas de partes moles também podem ser responsáveis pela formação de seromas. Normalmente, o primeiro sinal de uma coleção serosa se manifesta como edema na ferida operatória, podendo ou não haver dor local associada. Pode haver drenagem espontânea pela ferida operatória de um líquido claro, amarelado e viscoso, caracterizando o seroma (ROGRIGUES, CHOUIN, 2006) Edema Baseggio et al (2011), relata que a drenagem linfática manual é indispensável no pósoperatório de cirurgias plásticas, e que se deve iniciar o mais precoce possível, para ajudar na penetração do líquido excedente nos capilares sangüíneos e linfáticos intactos da região adjacente à lesão. Afirmam que quanto mais precocemente iniciada a drenagem linfática, menor a probabilidade do acúmulo de líquidos no local e mais rápida a recuperação dessas pacientes. Em estados fisiológicos a pressão hidrostática e oncótica do liquido intersticial são relativamente constantes, quando o volume de líquido intersticial excede a capacidade de drenagem dos linfonodos, haverá um excesso de líquido intersticial nos tecidos subcutâneos sendo denominado edema.

4 4 O edema pode se subdividir em dois tipos distintos onde o primeiro está relacionado com o excesso da quantidade de líquido que é proveniente de uma alteração no processo de drenagem natural do organismo, este é de origem vascular apresentando-se juntamente com o ninal de godjet. O segundo tem origem a partir de uma alteração no processo fisiológico de evacuação, enquanto que o processo de filtração ocorre de maneira normal, essa patologia recebe o nome de linfedema (ALENCAR, 2012). Nos traumas mecânicos, como na cirurgia plástica, pode haver alteração estrutural ou funcional dos vasos linfáticos, causada por laceração ou compressão (hematoma, fibrose). Essa obstrução mecânica alterará o equilíbrio das tensões, resultando de maneira inevitável em edema. Esse edema é definido como o acúmulo de excesso de líquido no espaço intersticial como resultado da quebra do equilíbrio entre a pressão interna e externa da membrana da célula, ou de uma obstrução do retorno linfático e venoso (SILVA, 2012). O edema indica reação inflamatória tecidual, alteração na dinâmica normal dos capilares e funcionamento inadequado ou comprometido do mecanismo de bombeamento venoso e do sistema linfático. Denota-se excesso de líquido no interstício ou em cavidades serosas; sendo um processo desencadeado pela histamina, pela bradicinina, pelos leucotrienos e por outras classes de mediadores químicos, pode corresponder a um exsudato ou a transudato. O exsudato é o líquido inflamatório extravascular com concentração protéica elevada e grande quantidade de restos celulares; em contraste, o transudato é um líquido com teor protéico baixo composto em sua maior parte de albumina (REIS et al, 2004). O excesso de líquido no interstício promoverá um aumento da pressão intersticial de modo a promover compressão das estruturas adjacentes. Neste contexto haverá afastamento dos capilares, distensão das células endoteliais e dos espaços intercelulares ocasionando uma dilatação anormal das válvulas. Parte deste líquido será drenado pelas veias, no entanto as proteínas de maior peso molecular não conseguiram retornar aos vasos e acumularam-se no interstício. Esse excesso de proteína estimulará a formação dos fibroblastos e determinará a formação de fibrose (GODOY e GODOY, 2001) Hematoma Quanto ao trauma produzido, quer por choque direto, quer por estiramento e ruptura dos tecidos moles, podem ocorrer lesões de músculos, ligamentos, tendões, bem como nervos, capilares e vasos. A ruptura dos vasos causa hemorragia direta no espaço intersticial e, conseqüentemente, a formação de hematoma (BIAGGI, 2005). Hematoma é coleção de sangue e coágulo na ferida, é a complicação mais comum de ferida operatória e é, na grande maioria das vezes, causada por uma hemóstase imperfeita. O hematoma aumenta a incidência de infecção de ferida operatória (CAVAZZOLA et al, 2008). Segundo Rodrigues e Chouin (2006), a formação de coleções sanguíneas no pós-operatório está relacionada a uma hemostasia deficiente ou a coagulopatias. De modo ainda discutível, a hipertensão arterial não controlada tem sido também incriminada como fator predisponente. A febre secundária à presença de hematomas é devida à liberação de pirogênio dos leucócitos seqüestrados, tal como ocorre em grandes aneurismas. Se ocorrer infecção do hematoma, a febre se torna persistente e elevada até que o abscesso neoformado seja identificado e drenado. 2.2 Sistema linfático O sistema linfático origina-se nos espaços teciduais do corpo e consiste de capilares, vasos e ductos linfáticos e linfonodos. Os capilares linfáticos originam-se na microcirculação, anastomosam-se e formam os vasos linfáticos e estes, os coletores linfáticos pré e pós linfonodais, que realizam o transporte da linfa pelo ducto torácico, que por sua vez alcança a veia subclávia esquerda e ducto linfático direito, desembocando na veia subclávia direita. Os

5 capilares linfáticos, menores vasos condutores do sistema linfático, só compostos por camada de células endoteliais superpostas, cujas fibras elásticas formam filamentos que permitem a abertura ou fechamento entre suas junções. Suas bordas internas funcionam como válvulas que, quando abertas, permitem a absorção de macromoléculas e, quando fechadas, permitem a passagem da linfa e de micromoléculas. Os capilares ajustam-se em forma e tamanho em resposta à quantidade e pressão do fluido tecidual (SQUARCINO, 2007). O sistema linfático assemelha-se ao sistema sanguíneo, que está intimamente relacionado anatômica e funcionalmente ao sistema linfático. Porém, existem diferenças entre os dois sistemas, como a ausência de um órgão central bombeador no sistema linfático, além deste ser microvasculotissular. Esse importante sistema possui várias funções importantes: retorno do líquido intersticial para a corrente sanguínea; destruição de microorganismos e partículas estranhas da linfa e respostas imunes específicas, como a produção de anticorpos. O sistema linfático consiste de: um sistema vascular, constituído por um conjunto particular de capilares linfáticos, vasos coletores e troncos linfáticos; linfonodos, que servem como filtros do líquido coletado pelos vasos; órgãos linfóides, que incluem tonsilas, baço e o timo, encarregados de recolher, na intimidade dos tecidos, o líquido intersticial e reconduzi-lo ao sistema vascular sanguíneo. Quando o líquido intersticial passa para dentro dos capilares linfáticos recebe a denominação de linfa. (GUIRRO e GUIRRO, 2004). A linfa é reabsorvida por vasos linfáticos distribuídos em todo o corpo e denominados capilares linfáticos ou vasos linfáticos iniciais. Estes desembocam em vasos que transportam a linfa e são denominados pré-coletores ou pós-capilares, que, por sua vez, desembocam nos coletores. Os pré-coletores possuem a mesma estrutura fundamental que os capilares, com a diferença de o cilindro endotelial interno ser coberto por um revestimento do tecido conjuntivo, munido de elementos elásticos e musculares. Isso explica as propriedades físicasalongamento e contratilidade- dos vasos. Os pré-coletores são providos de válvulas, contrariamente ao que se verifica nos vasos linfáticos iniciais. Eles apresentam um trajeto sinuoso (LEDUC e LEDUC,2007). Os capilares linfáticos drenam para os coletores linfáticos, onde as junções abertas diminuem até desaparecer, a camada muscular média aparece e as valvas intralinfáticas ficam mais freqüentes. Surge também a camada adventícia. Dos coletores linfáticos, a linfa vai para os ductos linfáticos e retorna à circulação sangüínea (NETO et al, 2004). Os vasos linfáticos, para os quais drenam os capilares, transportam linfa, líquido de concentração semelhante à do plasma, porém com baixa concentração de proteínas e grande número de leucócitos, principalmente linfócitos. É através de suas válvulas que os vasos linfáticos permitem à linfa fluir em única direção, sendo propelida pela ação massageadora dos músculos esqueléticos sobre os vasos, variações de pressão secundárias à respiração (decréscimo no tórax e aumento no abdômen durante a inspiração e contração do músculo liso relaxado das paredes vasculares, gerando um mecanismo bombeador) (SQUARCINO, 2007). Vasos linfáticos são verdadeiros plexos que se entrelaçam com os capilares sanguíneos, estão dispostos de forma superficial e profunda, em relação à rede capilar sanguínea, tendo como função coletar e transportar a linfa ate o sistema venoso. O maior ducto linfático do corpo é o ducto torácico, a parede do ducto tem uma maior riqueza em fibras musculares lisas que a de grandes veias. No ducto torácico, as fibras musculares mais relevantes no abdome e vão decrescendo no tórax e região cervical respectivamente. Esse dado corresponde à necessidade fisiológica que a linfa tem de manter seu fluxo em direção cranial, para desembocar nos ângulos venosos entre as veias jugular interna e subclávia de cada lado, na transição linfático-venosa, observa-se que as fibras musculares lisas encontram-se desordenadas em alguns pontos e com um arranjo helicoidal em outros (AMORIM, 2012). 5

6 6 Os coletores linfáticos transportam a linfa em direção às cadeias ganglionares.o gânglio é formado por uma cápsula conjuntiva periférica que se adere ao tecido adiposo.os vasos aferentes penetram no gânglio pelo lado convexo. Os vasos eferentes recuperam a linfa e deixam o gânglio no nível do hilo. A linfa se infiltra no seio marginal ou subcapsular, que contém linfócitos e macrófagos. Em seguida, ela é transportada por canais até o seio medular. De lá, a linfa é recaptada pelos vasos eferentes que surgem no hilo. A função essencial do gânglio linfático é a preservação do organismo contra qualquer agressão de substâncias estranhas. Essa defesa é o resultado de uma reação imunológica muito complexa (LEDUC e LEDUC, 2007). Segundo Guirro e Guirro (2004), há grupos de linfonodos na axila, virilha, pescoço, perna, bem como em várias regiões profundas do corpo. Técnicas que visam incrementar o fluxo da linfa devem considerar o sentido natural da drenagem nos diferentes segmentos. No membro superior os vasos superficiais e profundos fluem para os linfonodos inguinais superficiais. Toda a linfa do organismo acaba retornando ao sistema vascular sangüíneo através de dois grandes troncos: o ducto torácico e o ducto linfático direito. O ducto torácico recebe a linfa proveniente dos membros inferiores, do hemitronco esquerdo, do pescoço e da cabeça, além do membro superior esquerdo. Ele se origina na cisterna do quilo, uma dilatação situada anteriormente à segunda vértebra lombar, onde desembocam os vasos que recolhem o quilo intestinal. Já o ducto linfático direito recolhe a linfa proveniente do membro superior direito, do hemotórax direito, do pescoço e da cabeça. Este ducto é formado pela união dos troncos subclávios, jugular e broncomediastinal direito. De acordo com Leduc e Leduc (2007), os linfáticos do membro inferior compreendem: os coletores superficiais satélites da safena interna, indo em direção aos coletores inguinais; os coletores superficiais da safena externa, indo em direção aos gânglios linfáticos poplíteos; os coletores da região glútea. 2.3 Drenagem linfática Manual A drenagem linfática manual (DLM) continua sendo a técnica mais indicada para o póscirúrgico, auxiliando na diminuição do edema, do hematoma, e na desintoxicação do tecido. Segundo Feliciano (2007), A drenagem linfática manual melhora as funções essenciais do sistema circulatório linfático mediante manobras precisas que acompanham os trajetos linfáticos, não sendo necessária a compressão dos músculos. A principal finalidade é mobilizar a corrente de líquidos que está dentro dos vasos linfáticos. Essa pressão leve e intermitente deve ser realizada de forma rítmica a seguir sempre o sentido fisiológico da drenagem da linfa. A drenagem linfática manual é indicada no pós-operatório da maioria dos procedimentos de cirurgia plástica, como nas cirurgias de face, lipoaspiração, mamas, abdominoplastias, entre outras, sendo que quando bem realizada promove uma grande melhora no quadro álgico por diminuir a congestão tecidual, contribuindo também para o retorno precoce da sensibilidade cutânea local. A drenagem não oferece risco algum para o paciente, além disso não há limite para sua utilização (MIGOTTO, SIMÕES, 2013). Os movimentos devem ser lentos, delicados e rítmicos, reproduzindo o bombeamento fisiológico, evitando, assim, o rompimento dos vasos (JÚNIOR, 2003). A drenagem linfática manual é uma técnica de massagem específica representada por um conjunto de manobras especificas que seguem o trajeto do sistema linfático, visando drenar o excesso de líquido do interstício celular, restaurando o equilíbrio e a capacidade de transporte do sistema linfático. Essa técnica foi desenvolvida em 1932 pelo dinamarquês Vodder e sua esposa, utilizada inicialmente em pacientes com infecções de vias aéreas superiores que se encontravam com os gânglios da região cervical edemaciados e duros (ALENCAR, 2012).

7 7 De acordo com Godoy e Godoy (2001), as manobras de drenagem linfática manuais são suaves e superficiais, não necessitando de compressão dos músculos, mas sim, a mobilização de uma corrente de líquido no interior de um vaso linfático a um nível superficial e, acima de uma aponeurose. É é universalmente reconhecido que a pressão da mão sobre o corpo deve ser leve de modo a não produzir colapso linfático. O valor sugerido é executado em cerca de 30-40mmHg. Para Guirro e Guirro (2004), A pressão exercida pela massagem manual deve superar a pressão interna fisiológica, a qual pode chegar a 25-40mmHg nos grandes vasos linfáticos. A pressão da massagem elimina o excesso de líquido e diminui a probabilidade de fibrose, expulsando o líquido do meio tissular para os vasos venosos e linfáticos. Os melhores resultados são obtidos através da associação da massagem com a elevação e o enfaixamento do segmento corpóreo em questão, visto que seu curso também é determinado por fatores como a gravidade e pressão. O sentido da drenagem deve ser obedecido, sendo que a cabeça também deve ser posicionada adequadamente (elevar de 15 a 20º) antes da drenagem. Não se deve executar manobras no sentido inverso da drenagem, pois obviamente não terá validade. Exemplificando esse equívoco podemos citar a execução de manobras da cadeia linfática axilar, direcionando a linfa para a cadeia inguinal, contrariando o sentido normal do fluxo uma vez que o sistema é valvulado. Outra contribuição de extremo valor foi dada por Carlucci, nos anos 1980, ao criar a denominada drenagem linfática reversa. Este pesquisador observou a presença de edema pericicatricial após o uso da drenagem linfática manual em sentido fisiológico nas cirurgias plásticas estéticas de retalhos longos. O referido edema ocorre devido ao bloqueio dos vasos linfáticos superficiais nos locais das incisões, aumentando a tensão nas bordas das cicatrizes, sendo, portanto, indesejável. Apesar de o termo reversa dar uma falsa impressão de inversão do fluxo da linfa, este método procura direcionar tal edema para as vias que se mantêm íntegras após as incisões cirúrgicas, até a reconstituição dos vasos (TACANI e TACANI, 2008). Atualmente a drenagem linfática manual está representada principalmente por duas técnicas: a de Leduc e a de Vodder. Ambas são baseadas nos trajetos dos coletores linfáticos e linfonodos, associando basicamente três categorias de manobras: manobras de captação, manobras de reabsorção e manobras de evacuação. A diferença entre elas reside somente no local de aplicação. As manobras são indicadas na prevenção e/ou tratamento de: edema; linfedema; fibro edema gelóide; queimaduras; enxertos; acnes; entre outras. E são contraindicadas na presença de: processos infecciosos; neoplasias; trombose venosa profunda; erisipela; entre outras (GUIRRO e GUIRRO, 2004). Godoy e Godoy (2001) alertaram que várias técnicas de massagem são utilizadas de maneira inadequada e denominadas falsamente como drenagem linfática manual, causando prejuízos aos pacientes. Uma drenagem linfática mal aplicada é um dos piores impedimentos para a função do sistema linfático. Além disso, ela apresenta contraindicações de seu uso para diversas situações clínicas, oferecendo alto risco para saúde, no caso da não observância destas e/ou do despreparo técnico científico por parte dos profissionais que a utilizam. 3. Metodologia Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, obtido a partir de pesquisas dos últimos dez anos, realizadas no período de junho a novembro de Nesse estudo foi utilizando dados da Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e em livros. Onde foi pesquisado a importância e os benefícios da drenagem linfática manual no pós-operatório. 4. Resultados

8 8 Autor Amostra Método Resultados ALENCAR Descritivo e (2012) comparativo GALVÃO (2005) 1 Indivíduo do sexo feminino, 45 anos, pósoperatório de cirurgia vascular. 1 indivíduo do sexo feminino, 41 anos. Drenagem linfática e ultra-som no tratamento de fibro edema gelóide na região glútea. Entrevista, descritivo e comparativo - atendimento em uma freqüência de seis vezes por semana, em média 45 min por atendimento; - técnica de drenagem linfática de Leduc; - diminuição da cirtometria: Região do tornozelo: MMIIED (1,5cm); Região do gastrocnêmico: MID (3cm) e MIE (4cm); Região infra-patelar: MID (3cm) e MIE (2cm); Região supra- patelar: MID (2cm) e MIE (1cm); Região de diáfise do fêmur: MID (1,5cm) e MIE (2cm); Região superior da coxa: MID (3,5cm) e MIE (2,5cm). - três métodos de avaliação: perimetria, medidas de dobras cutâneas e fotos; - peso no início do tratamento de 55,500kg e no final 58,200kg; - a dosimetria do ultra-som é de freqüência de 3 MHZ, intensidade de 1,3 W/cm² no modo contínuo,por 3min cada quadrante; - houve diminuição da perimetria em abdômen de 1cm sobre a cicatriz umbilical (C.U.), de 2 a 3cm abaixo da C.U.; em glúteo,na crista ilíaca (C.I.) houve uma diminuição de 2 a 5cm abaixo da mesma com decréscimo de 1cm. O percentual de variação de -1% a -2% de perda de medida; - as medidas de dobras cutâneas realizadas em região tricipital, supra-ilíaca, coxa medial, circunferência de quadril e cintura. Apresentou que um manteve-se inalterado, quatro aumentaram e cinco deles apresentaram diminuição, alterando percentual de variação- PV de 4% a 8% de ganho e de -2% à -17% de perda em relação ás primeiras medidas; - pelo ganho de peso pela paciente, houve um aumento de massa corporal de 5%; - nas fotos observa-se discreta melhora quando há contração em região inferior de glúteos e quando relaxado essas regiões apresentam a pele com menos ondulações e com aparência mais lisa e brilhante. Deitada em decúbito ventral há uma melhora visual em textura da pele em região baixa de glúteo

9 9 SALVALAGIO (2006) AMORIM (2012) 1 mulher submetida à rinoplastia 1 indivíduo, sexo feminino, 45 anos submetida à mastectomia radical modificada tipo madden Estudo de caso Estudo de caso, qualitativo do tipo descritivo próxima aos culotes e nas posturas laterais percebe-se uma linha mais harmoniosa na altura da prega glútea. - Após ter sido submetido a sete atendimentos em dias consecutivos com aplicações de drenagem linfática manual facial, observa- se melhoras no edema na região facial dos olhos, boca, maxila, nariz, testa (região frontal) e hematoma na região orbicular inferior. - Foram realizados 10, duas vezes por semana, no turno matutino, no período de setembro a outubro de 2011, recebendo alta após o 10º atendimento. - Para a coleta de dados utilizou-se uma ficha de avaliação e perimetria. Para a avaliação método perimetria, para as medidas de circunferência, a 5cm, 15cm abaixo do olécrano, 5cm, 15cm acima do olécrano, mensurado em centímetros através da fita métrica. - A avaliação foi realizada através da perimetria, em cada atendimento onde ao fim obteve se a média entre os valores mensurados no antebraço e braço, onde foi possível observar diminuição significativa em membro superior direito, sendo que o esquerdo permaneceu sem nenhuma alteração. A redução de linfedema de membro superior direito apresentou valores igual ou pertos ao do membro superior esquerdo. 5. Discussão De acordo com os resultados citados, verificou-se que os dados estão de acordo com a literatura quando mostram a importância da drenagem linfática no pós operatório. Alencar (2012) observou no seu estudo que a drenagem linfática em uma freqüência de seis vezes por semana com a técnica de Leduc, ocasiona a diminuição da cirtometria. Assim, a fisioterapia através da drenagem linfática manual tende a prevenir e diminuir o edema, melhorando o efeito estético, aumentando a satisfação dos pacientes quanto ao resultado do procedimento cirúrgico. (Ceolin, 2006) Já Galvão (2005) traz em seu estudo que o ultra-som associado à drenagem linfática faz com que haja diminuição da perimetria, o que confirma Coutinho et. al (2006) quando diz que o ultra-som terapêutico, na freqüência de 3MHz, é bastante usado na fase inflamatória para reabsorção de hematomas, diminuindo as chances de formações fibróticas e ainda melhoram a nutrição celular, reduzindo o edema e a dor, conseqüências da melhora na circulação sangüínea e linfática. A drenagem linfática manual atua no deslocamento de proteínas

10 10 extravasadas para serem reabsorvidas, equilibrando as pressões hidrostáticas e tissulares, diminuindo o edema e pode ser iniciada após 48 horas de ocorrido a cirurgia. E, por fim, Salvalagio (2006) na avaliação pós-operatória realizada no início do tratamento a paciente apresentava edema com cacifo na região facial dos olhos, boca, maxila, nariz, testa (região frontal) e hematoma na região orbicular inferior, após os 7 atendimentos de drenagem linfática manual na face, mostrou que houve atenuação significante do edema na região afetada bem como uma diminuição do hematoma na região infra-orbicular. Soares et. al. (2005) cita que os sintomas do pós-operatório podem ser reduzidos através de atendimentos de fisioterapia através da drenagem linfática manual, corroborando os resultados desta pesquisa. Os mesmos autores mencionam que se observa rapidamente, com a drenagem linfática, diminuição do edema e do hematoma, bem como a redução da dor, com favorecimento da neoformação vascular e nervosa, além de prevenir e minimizar a formação de cicatrizes hipertróficas ou hipotróficas, retrações e quelóides, já que essa aumenta significativamente o aumento de líquido eliminado do interstício e devolvido acorrente sanguínea. 6. Conclusão A partir desse estudo de revisão bibliográfica pode-se concluir que existe uma relação entre pós operatório e drenagem linfática. Um dos fatores a ser levado em consideração é a boa aceitação da técnica empregada, que além da diminuição dos transtornos refletidos pela cirurgia, ocorre também uma sensação de relaxamento ao término de cada sessão. A Fisioterapia Dermato Funcional nos casos de pós-operatório é de suma importância, pois a qual constituísse de uma terapia potencializadora para redução não apenas do edema pós cirúrgico, hematomas, mas também a redução das chances de complicações. Porém, necessita-se de mais estudos sobre a importância da drenagem linfática manual de forma geral das complicações do pós-operatório, pois na maioria dos estudos pesquisados abordava de forma específica a um determinado procedimento. Referencias ALENCAR, Tatiana. A influência da drenagem linfática manual no pós-operatório imediato de cirurgia vascular de membros inferiores. Faculdade Ávila, ALVES, Rosimere. Drenagem linfática manual. Universidade Veiga de Almeida, AMORIM, Lyenne. O papel da drenagem linfática na melhora da qualidade de vida e na redução de linfedema em mulheres mastectomizada em pós-operatório tardio. Faculdade Ávila, BASEGGIO, Cássia; ARIZA, Deborah; SIMÕES, Naudimar. Drenagem linfática manual no pós-operatório de dermolipectomia abdominal. Instituto Brasileiro de Therapias e Ensino, BIAGGI, Luciano. Tratamento crioterápico do ponto gatilho miofascial. Faculdade Assis Gurgacz- FAG. Cascavel- Paraná, CAVAZZOLA, Leandro; SILVA, Renato; BREGEIRON, Ricardo; MENEGOTTO, Roberto; COLS, Fernando. Condutas em cirurgia geral. Porto Alegre: Artmed, CEOLIN, Mariana. Efeitos da drenagem linfática manual no pós-operatório imediato de lipoaspiração no abdome. Curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL, COUTINHO, Mariana; DANTAS, Rafaela; BORGES, Fábio; SILVA, Inês. A importância da atenção fisioterapêutica na minimização do edema nos casos de pós-operatório de abdominoplastia associada à lipoaspiração de flancos. Revista Fisioterapia Ser Ano 1 nr 4 out/nov/dez 2006.

11 11 FELICIANO, Taize. Drenagem linfática na paciente mastectomizada com linfedema. Curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina- Tubarão SC, FERREIRA, Tatiane. Drenagem linfática manual no pós-operatório de enxerto ósseo alveolar: uma nova abordagem para a redução do edema facial. Universidade de São Paulo. Bauru,2010. FLORES, Alice; BRUM, Karla; CARVALHO, Rogério. Análise descritiva do encaminhamento médico a tratamentos fisioterapêuticos dermato-funcionais nos períodos pré e pós-operatório de cirurgias plásticas cosméticas. O mundo da saúde, São Paulo: 2011;35(4): GALVÃO, Márcia Mara Motta. Drenagem linfática manual e ultra-som no tratamento do fibro edema gelóide em região glútea um estudo de caso. Faculdade assis gurgacz. Cascavel,2005. GUIRRO, Elaine; GUIRRO, Rinaldo. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos, patologias. 3. ed.rev. e ampliada. Barueri, SP: Manole, GODOY, José; GODOY, Maria. A new approach to manual lymphatic drainage. translated from the original Brazil- drenagem linfática manual.uma nova abordagem. First edition, by Adolf Max Rothschild and David Andrew Hewitt. 1ª edition. São José do Rio Preto. São Paulo, JÚNIOR, Raul José Mauad. Estética e cirurgia plástica: tratamento no pré e pós-operatório. 2ª ed. - São Paulo: Editora Senac São Paulo, ( hl=ptbr&lr=&id=y3obztavtjwc&oi=fnd&pg=pr4&dq=complica%c3%a7%c3%b5es+p%c3%b3soperat %C3%B3rio+est%C3%A9tico&ots=CdVkORuEFS&sig=kQtH6Obs2AV_0TT0XJzOZAuc4M#v=onepage&q= complica%c3%a7%c3%b5es%20p%c3%b3s-operat%c3%b3rio%20est%c3%a9tico&f=true). LARIONOFF, Luanna Fonini; PORTAL, Leila Regina. Satisfação de Pacientes Submetidas à Drenagem Linfática Manual no Pós-operatório de Mamoplastia de Aumento. Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis/SC LEDUC, Albert; LEDUC, Olivier. Drenagem Linfática. Teoria e prática. 3ª ed. Barueri, SP: Manole, MOREIRA, Lara; TAVARES, Roberta. A importância da intervenção fisioterapêutica no pós-operatório de lipoaspiração. Nova Fisio, Revista Digital. Rio de Janeiro, Brasil, Ano 15, nº 86, Maio/Junho de NETO, Henrique; NETO, Fernando; JÚNIOR, Roberto; JÚNIOR, Valter; CAFFARO, Roberto. Estudo etiológico dos linfedemas baseado na classificação de Kinmonth, modificada por Cordeiro. Copyright 2004 by Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. J Vasc Br 2004; 3(1): REIS, Filipe; RIBEIRO, Eduardo; CARVALHO, Paulo; BELCHIOR,Ana; ARAKAKI, Juliano; VASCONCELHOS, Rodrigo. Análise da confiabilidade do método Figura Oito e da volumetria para mensuração do edema de tornozelo. Rev Bras Med Esporte _ Vol. 10, Nº 6 Nov/Dez, RODRIGUES, Luiz; CHOUIN, Celso. Complicações cirúrgicas: prevenção e tratamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, SALVALAGIO, Sara; ROSAS, Ralph. Drenagem linfática manual facial no pós-operatório de rinoplastia: estudo de caso. curso de fisioterapia UNISUL, Tubarão SC,2006. SILVA, Maria. Eficácia da drenagem linfática manual no pós-operatório de abdominoplastia. Faculdade Ávila, STRACIERI, Luís. Cuidados e complicações pós-operatórias. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (4): SQUARCINO, Isabelle M.; BORRELLI, Milton; SATO, Mônica Akemi. Fisioterapia no linfedema secundário à mastectomia. Arq Med ABC 32(Supl. 2):S

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