A EFICÁCIA DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL NA ABDOMINOPLASTIA. Francieli Oliveira Freitas¹, Eunice Tokars 2

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1 A EFICÁCIA DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL NA ABDOMINOPLASTIA Francieli Oliveira Freitas¹, Eunice Tokars 2 1. Acadêmica do Curso de Tecnologia em Estética e Imagem Pessoal da Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba, PR). 2. Professora Orientadora Adjunto da Universidade Tuiuti do Paraná. Endereço para correspondência: Francieli Freitas, francieli.freitas@yahoo.com.br RESUMO: A abdominoplastia é uma cirurgia de grande incidência para a remoção da flacidez tecidual do abdômen. Um dos procedimentos estéticos mais utilizados em pósoperatórios é a drenagem linfática. O objetivo deste estudo foi descrever a eficácia e os benefícios da drenagem linfática manual aplicada na abdominoplastia A metodologia adotada teve origem nas teorias e conceitos sobre a importância da Drenagem Linfática Manual, bem como estudos sobre a necessidade do uso dessa técnica em período pós-operatório.. A drenagem linfática é um mecanismo que ajuda o sistema linfático no processo de drenagem, retirando o excesso de líquido dos interstícios, remove as proteínas e resíduos metabólicos, favorecendo a troca de oxigênio e nutrientes na abdominoplastia. É feita com pressões lentas, suaves e relaxantes e deve sempre seguir o trajeto da linfa para auxiliar no funcionamento dos rins, aumentando a diurese e eliminando os detritos, reduz o edema, auxilia nos processos cicatriciais e no estado psicológico do paciente; atua no metabolismo, possui efeitos sobre a circulação sanguínea, desintoxica os tecidos e com isso promove uma melhor nutrição das células. Portanto é um método eficaz e traz resultados positivos na redução e melhora dos processos biológicos do organismo após a abdominoplastia. Palavras-chave: Drenagem linfática manual, abdominoplastia, pós-operatório. ABSTRACT: The Abdominoplasty is a surgery to remove a high incidence of sagging tissue of the abdomen. One of the most commonly used in cosmetic procedures after surgery is lymphatic drainage. The aim of this study was to describe the effectiveness and benefits of manual lymphatic drainage applied in abdominoplasty The methodology originated in the theories and concepts about the importance of manual lymph drainage, as well as studies on the need to use this technique in the postoperative period.. Lymphatic drainage is mechanisms that helps the lymphatic system in the process of drainage, removing excess fluid from the interstices, the proteins and remove metabolic waste, promoting the exchange of oxygen and nutrients in abdominoplasty. It's made with pressures slow, smooth and relaxing and should always follow the path of lymph to aid in kidney function by increasing diuresis and eliminating waste, reduces swelling, aids in the healing process and the patient's psychological state, acts on the metabolism, has effects on blood circulation, detoxifies the tissues and thus promotes better nutrition of the cells. Therefore it is an effective and produces positive results in the reduction and improvement of biological processes in the body after abdominoplasty. Key-words: Manual lymphatic drainage, abdominoplasty, post operatory. 1

2 1. INTRODUÇÃO Uma das principais queixas entre as mulheres é a alteração estética que ocorre no abdômen. Pode ser uma alteração relacionada a excesso de gordura localizada, presente desde a adolescência e aumentar com o passar do tempo e a idade; alterações pós-gestacionais, com a presença de excesso de pele e diástase dos principais músculos do abdômen; a herança genética; as oscilações de peso e o sedentarismo fazem parte das causas que alteram o aspecto estético do abdômen. Há mais de um século é feita a cirurgia plástica do abdômen que compreende a sutura dos músculos reto-abdominais, a transposição do umbigo para o retalho cutâneo que foi descolado e terminando com cicatriz final na pele (SALLES et al., 2011). Um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados em todo o mundo é a abdominoplastia, sendo no ano de 2008 a terceira cirurgia mais realizada no Brasil (MARTINO et al., 2010). O principal objetivo da abdominoplastia é a remoção da flacidez tecidual do abdômen. Normalmente a incisão é feita acima da região pubiana e se estende para as laterais, se necessário, realiza-se a sutura com pontos internos e permanentes dos músculos abdominais, formando uma espécie de cinta interna, que deixa a paciente com uma cintura mais fina. A Drenagem Linfática Manual é uma técnica com movimentos lentos e pressão suave. Os cuidados no pósoperatório são fundamentais para a redução e melhora da intervenção cirúrgica. A técnica de Drenagem Linfática Manual é normalmente indicada pelos cirurgiões, como um complemento e tratamento no pós-cirúrgico, pois ela previne a fibrose, reduz o edema e ajuda no processo cicatricial que é muito comum surgir após realizar uma cirurgia. Vale ressaltar a importância da competência profissional do Tecnólogo em Estética sobre a técnica de drenagem, para além de aplicá-la corretamente, atuar em conjunto com o médico na prevenção e redução de problemas no pós-operatório. O objetivo deste estudo foi descrever a eficácia e os benefícios da drenagem linfática manual na de abdominoplastia. 2. METODOLOGIA Revisão bibliográfica. Os recursos para elaboração do projeto são livros, periódicos, artigos e materiais disponíveis na internet, já publicados. Para as pesquisas foram utilizadas as seguintes palavras chave: Drenagem Linfática Manual, Abdominoplastia e Pós- Operatório. 2

3 Segundo Ribeiro (2004), o sistema linfático é composto de vias linfáticas formadas por capilares, vasos (précoletores e coletores) e troncos; tecidos linfóides e linfa. O sistema linfático faz parte do sistema venoso, sua função é fazer com que o líquido intersticial que filtra produto das pressões hemodinâmica e coloidosmótica retorne ao sangue. A diferença entre o sistema linfático e o sistema sanguíneo é que no sistema linfático não existe um órgão central bombeador. O sistema linfático possui muitas funções importantes, como: retorno do líquido intersticial para a corrente sanguínea, destruição de microorganismos e partículas estranhas da linfa e respostas imunes, como a produção de anticorpos (GUIRRO & GUIRRO, 2002). 3. ANATOMIA DO SISTEMA LINFÁTICO/CAPILARES LINFÁTICOS Os capilares linfáticos são irregulares e mais calibrosos que os sanguíneos, terminam em fundo cego, geralmente são encontrados nas áreas onde se localizam os capilares sanguíneos. São abundantes na pele e mucosas, sua capacidade de absorção é maior que a dos capilares venosos e podem absorver substâncias de grande peso molecular (RIBEIRO, 2004). Cita Herpertz, (2006) que o sistema linfático não é construído como os capilares sanguíneos, portanto o termo capilares não é correto para o sistema linfático. Por isso eles são também designados linfáticos iniciais. O conceito capilares é utilizado quase que exclusivamente, pois se tornou comum. 3.1 VASOS LINFÁTICOS Da junção dos capilares linfáticos, formam-se os vasos linfáticos (précoletores), que se dispõe como uma ramificação convergente, formando os vasos de maior calibre (coletores). Asseguram o fluxo da linfa numa só direção (RIBEIRO, 2004). Os pré-coletores estão entrelaçados com os vasos linfáticos, são de pequeno calibre, criam um espaço de transição até os coletores, trabalham em seu interior as primeiras válvulas que criam o fluxo linfático e muitas vezes podem assumir a função dos capilares linfáticos. Diferente das veias, os coletores seguem em paralelo até chegar à porção cortical do gânglio linfático. (ELWING & SANCHES, 2010). 3.2 TRONCOS LINFÁTICOS Segundo Herpertz (2006) existem dois troncos linfáticos, o ducto linfático direito e o ducto torácico, sendo o maior vaso linfático do corpo, que devolve a linfa ao sistema venoso. 3

4 3.3 GÂNGLIOS LINFÁTICOS Os gânglios linfáticos são estruturas imunológicamente ativas, que no trajeto dos vasos linfáticos, encontram-se em grupos. Os grupos principais são: axilar, cervical e inguinal. Também encontramos gânglios linfáticos nos retroauriculares, occipitais, submandibulares, parotídeos, poplíteos, mesentéricos, mediastinais e outros. Ao passar pelos gânglios linfáticos, a linfa é filtrada de substâncias estranhas que ficam retidas em redes de fibras reticulares e células. Antes de sair dos gânglios linfáticos, a linfa pode ser exposta às células que fazem parte do sistema imunológico (RIBEIRO, 2004). Para Zorzi & Starling (2010) os gânglios linfáticos medem até 25 milímetros de comprimento e são estruturas pequenas, semelhantes a um grão de feijão. Os gânglios linfáticos são facilmente palpados, principalmente quando estão congestionados. 3.4 ÓRGÃOS LINFÁTICOS Segundo Herpertz (2006), pertencem ao sistema linfático o baço, o timo, o anel linfático da faringe, com as tonsilas palatina e faríngea, a medula, a Peyer- Plaques do intestino delgado e o tecido linfático do apêndice. Os órgãos linfáticos têm o objetivo de recolher o líquido intersticial e recoloca-lo ao sistema sanguíneo (GUIRRO & GUIRRO, 2002). 3.5 A LINFA Cita Ribeiro (2004) que a linfa é formada por líquido intersticial, moléculas protéicas de alto peso e produtos do metabolismo celular. A entrada do líquido intersticial no vaso linfático e a filtração no capilar arterial são basicamente quando se forma a linfa (ELWING & SANCHES, 2010). A composição da linfa é semelhante a do plasma sanguíneo, é composta por água, principalmente, por eletrólitos e de proteínas em quantidades variáveis. O que diferencia a linfa do sangue é a ausência de células sanguíneas (GUIRRO & GUIRRO, 2002). 3.6 CIRCULAÇÃO LINFÁTICA Segundo Guirro & Guirro (2002), a linfa possui um fluxo lento, sendo em 24 horas três litros de linfa em média, penetram no sistema cardiovascular. Para fluir, o sistema linfático necessita das forças externas e internas do organismo, como: a massagem ou contração muscular, a gravidade, a pulsação das artérias próximas aos vasos, os movimentos passivos, o peristaltismo visceral, entre outras. Quando absorvida nos capilares linfáticos, a linfa é então transportada para os vasos pré-coletores e coletores, 4

5 passando através de muitos gânglios linfáticos, sendo filtrada e recolocada na circulação sanguínea. Um vaso linfático pode permanecer obstruído por longos períodos, pois a velocidade do fluxo e a formação da linfa são extremamente variáveis (RIBEIRO, 2004). Para Leduc & Leduc (2000) ao contrário do sistema sanguíneo que precisa de um órgão bombeador (coração) que gera pressão para trás, o movimento do fluxo linfático depende de sistemas mecânicos e reflexos. 4. SISTEMA VASCULAR DO ABDÔMEN A irrigação sanguínea da parede abdominal vem de dois plexos arteriais primários: um sistema superficial subdérmico e um sistema profundo músculo-aponeurótico. A Drenagem Linfática constitui-se em duas redes: uma profunda e a outra superficial, cada uma delas vai fazer a drenagem para os gânglios linfáticos axilares e inguinais. Os gânglios linfáticos constituem o centro coletor de todas as vias linfáticas da perna, genitais externos, região perianal e glútea, abdômen e do tronco, situadas abaixo do umbigo e são divididos em gânglios linfáticos subinguinais superficiais (sobre a fáscia) e profundos (abaixo da fáscia). Os gânglios axilares constituem o centro de várias vias linfáticas que se localizam no braço, ombro, tórax e parede abdominal alta e glândulas mamárias. Dividem-se em superficiais, braquiais, peitorais, subescapulares, e infraclaviculares (JAIMOVICH et al., 1999). 5. DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL (DLM) O surgimento do tratamento com Drenagem Linfática Manual está associado ao nome do Dr. Emil Vodder. Em 1932 o dinamarquês Dr. Vodder obteve a idéia de trabalhar com manobras de DLM quando necessitava tratar o quadro clínico de linfatismo. O Dr. Vodder publicou seu primeiro trabalho sobre Drenagem Linfática Manual em 1936, em PARIS, mas não foi reconhecido pela medicina, então ele procura na estética a sua área de atuação. (HERPERTZ, 2006). Cita Ribeiro (2004) que ao se tratar do sistema linfático, os efeitos dessa técnica que nos interessam estão ligados ao fluxo de linfa dentro dos capilares linfáticos, filtração e reabsorção dos capilares sanguíneos, velocidade de transporte da linfa, bombeamento dos linfáticos e quantidade de linfa nos gânglios linfáticos. Portanto a DLM aumenta e direciona o fluxo linfático e promove a redução mais rápida do excesso de líquido no interstício. 5

6 Segundo Leduc & Leduc (2000), a Drenagem Linfática Manual favorece a circulação de retorno que se encontra impedida, é feita com pressões lentas, suaves e relaxantes e deve sempre seguir o trajeto da linfa. A pressão exercida na Drenagem Linfática Manual ajuda a diminuir a propensão de fibroses, retirando o líquido do interstício e recolocando nos vasos linfáticos e sanguíneos. Os autores reforçam também que a DLM jamais deve ser feita em sentido contrário da circulação linfática, pois não terá efeito algum (GUIRRO & GUIRRO, 2002). Há muitas formas de se praticar a DLM, porém, um consenso entre os estudiosos é que as técnicas são sistematizadas e os movimentos devem ter uma sequência correta, seguindo sempre o sentido das correntes linfáticas (MAUAD, 2003). 5.1 INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL Para Ribeiro (2004) a DLM é indicada nos seguintes casos: gordura localizada, lipodistrofia ginóide, cicatrizes retráteis hipertróficas, pré e pós-cirurgia plástica, síndrome vasculares, relaxamento. E contra indicada nos casos de: hipertireodismo, insuficiência cardíaca, febre, processos infecciosos, afecções cutâneas, asma. Por isso, se há suspeita no paciente de alguma patologia não diagnosticada, é importante encaminha-lo ao médico, antes de realizar DLM. Segundo Guirro & Guirro (2002) a Drenagem Linfática Manual é indicada no tratamento de: acne, queimaduras, linfedemas, enxertos, fibro edema gelóide, edemas, entre outras. E contra indicadas na presença de: trombose venosa profunda, processos infecciosos, neoplasias, entre outras. 6. ABDOMINOPLASTIA Na imagem do corpo humano o abdômen possui uma posição central, dessa forma o abdômen é importante na definição do contorno corporal e na aparência estética das pessoas, uma vez que depende da estrutura esquelética, da quantidade de tecido adiposo, do aspecto da pele, integridade do sistema músculo aponeurótico e do conteúdo intracavitário, que é dada a forma da parede abdominal. E depende também desses fatores o tratamento cirúrgico indicado para os pacientes (JAIMOVICH et al., 1999). Hoje através da abdominoplastia consegue-se alcançar inúmeras correções que antigamente não existiam ou eram feitas através de extensas cirurgias (RUZZANTE, 1986). 6

7 Existem inúmeras técnicas cirúrgicas para melhorar o contorno abdominal, atualmente. Entre os procedimentos mais efetuados estão: lipoaspirações, miniabdominoplastias, abdominoplastias clássicas e lipoabdominoplastias (MATARASSO et al., 2006). Segundo Almeida & Almeida (2008) os fatores mais comuns que estão ligados às deformidades da parede abdominal são: obesidade, flacidez cutânea e muscular, lipodistrofia localizada, hérnias, múltiplas gestações e cirurgias prévias. Mauad (2003) cita os principais músculos da parede abdominal: músculo reto do abdômen e transverso, músculo oblíquo maior e oblíquo menor. O cirurgião plástico deve considerar três elementos básicos para a realização da abdominoplastia: a porção muscular, o tecido gorduroso e a pele. Também são analisados a elasticidade da pele, a flacidez, o excesso de tecido gorduroso e os músculos reto e oblíquo que normalmente estão afastados (diástase). A cirurgia começa com as marcações das incisões, que podem ir de uma crista ilíaca a outra. Após as marcações inicia-se o descolamento do panículo adiposo da aponeurose dos músculos, ou seja, ocorre a separação da pele e tecido adiposo dos músculos abdominais. O umbigo é deixado preso junto à aponeurose. Feito o descolamento, inicia-se a aproximação dos músculos abdominais, através de uma sutura interna. A abdominoplastia é indicada para mulheres que, apresentam flacidez tecidual e muscular, após uma ou mais gestações, para pessoas mais velhas, que perderam a elasticidade da pele e também é indicada no caso de pacientes obesos que planejam perder grande parte do seu peso. (MAUAD, 2003; VASCONCELLOS & VASCONCELLOS, 2005) 6.1 PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO Os riscos são reduzidos e raros quando o médico que realizou a cirurgia tem uma boa qualificação, se o (a) paciente tem um bom cuidado no pós-cirúrgico e quando possui algum risco como infecção, o tratamento é feito com antibióticos e drenagem (VASCONCELLOS & VASCONCELLOS, 2005). Segundo Mauad (2003) de 24 a 48 horas é o período que o médico indica que o (a) paciente fique em repouso, após esse período o médico irá trocar os curativos até a retirada dos pontos. É indicado também o uso imediato da cinta modeladora por aproximadamente três meses. Pode haver uma série de complicações no pósoperatório de abdominoplastia, cada uma delas com causas diferentes, como: 7

8 hematomas, edemas, necroses, deiscências, infecções, são alguns casos. O edema é uma das principais conseqüências da abdominoplastia e segundo Starkey (2001) edema corresponde ao excesso de líquido que fica acumulado no interstício, é resultado da quebra do equilíbrio da pressão interna e externa da membrana da célula ou é resultado de uma obstrução do retorno venoso e linfático. Cassar (2001) cita que se a pressão hidrostática causada pela formação do edema for elevada, isso pode causar irritação nos nociceptores (receptores silenciosos que não captam estímulos normais) e produzir dor. A Drenagem Linfática Manual causa alívio do edema e da pressão sobre os nociceptores reduzindo assim a dor. Após a cirurgia os pacientes com músculos abdominais enfraquecidos ou tecido em excesso podem ter um excelente resultado se fizerem exercícios físicos e mantiverem uma alimentação saudável (VASCONCELLOS & VASCONCELLOS, 2005). 6.2 ENCAMINHAMENTO DO PACIENTE AO PROFISSIONAL DE ESTÉTICA Segundo Mauad (2003) nos últimos anos o cirurgião plástico tem aumentado o encaminhado de pacientes com abdominoplastia ao profissional de estética devido principalmente as habilidades e competências adquiridas. Em geral acontece entre o quinto e o décimo dia após a cirurgia quando o médico analisa que a recuperação está normal e não há complicações. Alguns médicos preferem encaminhar seus pacientes após a retirada dos pontos. Entretanto o inicio imediato pode garantir melhores resultados. 6.3 EFICÁCIA DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL NA ABDOMINOPLASTIA As manobras básicas de Drenagem Linfática Manual foram denominadas: manobras de bombeamento, manobras de torção e tração. Através dessas manobras, o fluxo linfático é acelerado. As manobras devem seguir sempre a direção do fluxo linfático, além disso, por conta dos movimentos, ocorre um aumento na produção da linfa, uma passagem linfática mais rápida e no ducto torácico ocorre um esvaziamento. A DLM dá sono e relaxa a musculatura estriada (HERPERTZ, 2006). Segundo Guirro & Guirro (2002) a técnica preconizada por Leduc utiliza cinco movimentos básicos de DLM: círculo com os dedos, drenagem nos gânglios linfáticos, círculo com o polegar, pressão em bracelete e movimentos combinados (polegar e dedos). Tanto a 8

9 técnica de Vodder e a de Leduc seguem o trajeto do sistema linfático e associam basicamente três tipos de manobras: manobra de captação, que consiste em trabalhar direto no edema, manobra de reabsorção, atua diretamente nos précoletores e coletores que transportam a linfa e manobra de evacuação, que ocorre nos gânglios linfáticos e que recebem a junção dos coletores linfáticos. Para Ribeiro (2004) são importantes dois princípios básicos para a realização da DLM: a evacuação (remoção) e a captação (absorção). As manobras devem sempre iniciar facilitando a evacuação e só depois seguir com as manobras de captação realizadas para diminuir edemas. A Drenagem Linfática Manual na parede abdominal começa com a desobstrução dos gânglios inguinais com movimentos em círculos com os dedos ou polegares, em seguida as mãos se dirigem à região umbilical e realizam manobras sobre todo o abdômen. As pressões levam a linfa aos gânglios inguinais. São drenadas obliquamente as partes laterais do abdômen em direção ao interior e aos gânglios súpero-externos a parte baixa do abdômen (LEDUC & LEDUC, 2000). Cita Mauad (2003) as manobras de Drenagem Linfática Manual após a abdminoplastia, auxiliam no funcionamento dos rins, aumento a diurese eliminando os detritos. O objetivo do tratamento estético após a abdominoplastia é reduzir o edema, auxiliar nos processos cicatriciais e no estado psicológico do paciente, atua no metabolismo, possui efeitos sobre a circulação sanguínea, reduz o edema, desintoxica os tecidos e com isso promove uma melhor nutrição das células. Através do contato direto com a pele do paciente ocorre à transmissão de estímulos aos receptores que interpretados pelo sistema nervoso autônomo, diminui a sensação de dor no local, fazendo com que antecipe a recuperação do paciente após a cirurgia. Havendo muitas formas de praticar a DLM, o principal em um póscirúrgico é direcionar e aumentar o fluxo linfático, de maneira lenta e suave. Ceolin (2006) cita que a DLM traz benefícios aos pacientes, tanto estéticos quanto na redução da dor a palpação e na prevenção de fibrose, podendo ser adotado como um protocolo seguro de tratamento. Para Schwuchow et al (2008) é possível observar uma diminuição das medidas após a realização de Drenagem Linfática Manual e redução dos níveis de dor. Coutinho et al (2006) ao realizarem um estudo de caso, observaram que a redução do edema após o tratamento com 9

10 Drenagem Linfática Manual foi evidenciada pela diminuição do perímetro na região abdominal das pacientes analisadas. A técnica de Drenagem Linfática Manual vem sendo defendida para que possa ser iniciada no pósoperatório imediato com a utilização de manobras de evacuação e captação nos gânglios e vias linfáticas. Numa pesquisa feita com cirurgiões plásticos 96% afirmam que a DLM é o tratamento mais importante a ser realizado após uma cirurgia, pois estes consideram uma técnica efetiva e capaz de reduzir o tempo de pósoperatório. acompanhamento ao paciente visa reduzir os problemas que surgem no pós-cirúrgico, aliviando a dor e dando apoio ao paciente. Os objetivos deste estudo foram alcançados, porém observa-se a necessidade de mais pesquisas sobre o assunto, com opiniões de diferentes autores. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, E.; ALMEIDA G. Abdominoplastia: Estudo Retrospectivo. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, Distrito Federal, vol. 23. nº 1, Jan/Fev/Mar de CONSIDERAÇÕES FINAIS Na constaste busca pelo corpo considerado belo e perfeito as pessoas, na maioria as mulheres se submentem a tratamentos e intervenções cirúrgicas. O profissional da área de estética colabora para que o indivíduo encontre o padrão de beleza desejado em pós-operatórios por intermédio de habilidades e competências pertinentes ao seu trabalho. Verificouse na revisão de literatura que a aplicação da Drenagem Linfática Manual (DLM) demonstra ser eficaz, com resultados positivos na redução e melhora dos processos biológicos do organismo após a abdominoplastia. A participação do Tecnólogo em Estética no CASSAR, M. P. Manual de Massagem Terapêutica. Editora Manole, CEOLIN, M. M. Efeitos da Drenagem Linfática Manual no Pós-Operatório Imediato de Lipoaspiração no Abdome p. Trabalho de Conclusão de Curso Faculdade de Fisioterapia, Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, COUTINHO et al. A Importância da Atenção Fisioterapêutica na Minimização do Edema nos Casos de Pós-Operatório de Abdominoplastia Associada à Lipoaspiração de Flancos. out/nov/dez p. Tese de Pós-Graduação 10

11 Universidade Gama Filho, João Pessoa, Revista Fisioterapia Ser - nr 4. ELWING, A.; SANCHES, O. C. Drenagem Linfática Manual: Teoria e Prática. Editora Senac, São Paulo, Prefácio de Ivo Pitanguy. 2 ª Edição, Editora Senac, São Paulo, RIBEIRO, D. R. Drenagem Linfática Manual Corporal. 6ª Edição, Editora Senac, São Paulo, GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia Dermato-Funcional: Fundamentos, Recursos e Patologias. 3ª Edição, Editora Manole, HERPERTZ, U. Edema e Drenagem Linfática: Diagnóstico e Terapia do Edema. 2ª Edição, Editora Roca, JAIMOVICH et al. Semiologia da Parede Abdominal: Seu Valor no Planejamento das Abdominoplastias. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, Rio de Janeiro, vol. 14. nº 3, Jul/Ago/Set de LEDUC, A.; LEDUC, O. Drenagem Linfática: Teoria e Prática. 2ª Edição, Editora Manole, MARTINO et al. Seroma em Lipoabdominoplastia e abdominoplastia: estudo ultrassonográfico comparativo. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, São Paulo, vol. 25. nº 4, Out/Nov/Dez de MAUAD, R. J. J. Estética e cirurgia plástica: tratamento pré e pós-operatório. RUZZANTE, W. R. Conhecendo a Cirurgia Plástica. Editora Lanzara, SALLES et al. Escala para Avaliação de Cirurgia Estética do Abdome. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, São Paulo, vol. 26. nº 1, Jan/Fev/Mar de SCHWUCHOW et al. Estudo do uso da drenagem linfática manual no pósoperatório da lipoaspiração de tronco em mulheres p. Estudo Experimental, Porto Alegre, STARKEY, C. Recursos Terapêuticos em Fisioterapia. 2ª Edição, Editora Manole, VASCONCELLOS, Z. A. A.; VASCONCELLOS, J. J. A. Desnudando a Cirgurgia Plástica. 2ª Edição, Editora Insular, Florianópolis, ZORZI, R. L. A.; STARLING, I. G. Corpo Humano: Órgãos, sistemas e funcionamento. Publicado em Parceria com as Editoras Senac Rio de Janeiro e Senac São Paulo,

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