Utilização da Drenagem Linfática Manual no Pós-operatório imediato de Lipoaspiração

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1 1 Utilização da Drenagem Linfática Manual no Pós-operatório imediato de Lipoaspiração Resumo Rosineide Pontes dos Santos 1 neidepontes15@hotmail.com Pós-graduação em Fisioterapia Dermato funcional Faculdade cambury Apesar da evolução das técnicas cirúrgicas utilizadas, a lipoaspiração ainda provoca reações na região operada e, estas incluem dor, inchaço, equimoses e fibrose, entre outras. A dor e o inchaço diminuem progressivamente e podem permanecer por até três a quatro meses, porém, com a drenagem linfática, esse tempo pode ser reduzido consideravelmente: as equimoses, por exemplo, podem persistir entre duas e três semanas a contar do pósoperatório. Logo nos primeiros dias após a cirurgia, a sensibilidade da região lipoaspirada pode estar alterada e, em alguns casos, até ausente. Mas, com o tempo, tende a se normalizar. Além do tratamento com analgésicos para a dor e o edema resultantes da lipoaspiração, esses sintomas podem ser tratados com o uso da drenagem linfática. A drenagem linfática é um método de mobilização da linfa que retira o acúmulo de líquido de determinadas regiões corporais. Este fluido é responsável pela eliminação de impurezas que as células produzem normalmente durante seu metabolismo. Nesse estudo realizou-se uma pesquisa quanto a utilização da drenagem linfática manual no pós-operatório imediato de lipoaspiração. Pesquisou-se os artigos nas bases de dados eletrônicas Medline e Scielo, bem como em livros didáticos. Portanto, o objetivo desse estudo foi mostrar que a drenagem linfática manual, utilizada no pós-operatório imediato de lipoapiração, tem uma grande importância no que diz respeito a melhoria tecidual, diminuição do quadro álgico, edema e evita a formação de fibrose e reduz as prováveis complicações. Palavras-chave: Lipoaspiração; Pós-operatório imediato; Drenagem Linfática Manual. 1. Introdução Na incessante busca pelo corpo perfeito, cada vez mais as pessoas, sejam elas homens ou mulheres, se submetem às intervenções cirúrgicas para que o corpo desejado seja alcançado sem tanto esforço. A lipoaspiração ou lipossucção, consiste na remoção cirúrgica de gordura subcutânea, por meio de cânulas submetidas a uma pressão negativa e introduzida por pequenas incisões na pele. Através dessa técnica, consegue-se hoje realizar uma grande quantidade de correções que antigamente não eram possíveis, ou então eram feitas através de grandes cirurgias. A lipoaspiração é parte de um capítulo recente da cirurgia plástica, sendo que desde o seu surgimento várias alterações ocorreram em seus fundamentos e equipamentos, a fim de diminuir a incidência de seqüelas deixadas no pós-operatório. Com a lipoaspiração, podem acontecer alguns eventos clínicos comuns no pós-operatório. Esses eventos apresentam-se como: edema, hematomas, fibrose e outros. Mas para alcançar um resultado estético mais satisfatório, é necessária uma preocupação com os cuidados do pré e pós-operatório, acelerando a recuperação e prevenindo complicações mais comuns. A lipoaspiração é uma cirurgia cada vez mais procurada, porém é um procedimento cirúrgico que tem como consequência o surgimento de inchaço e dor. 1 Pós-graduando em Fisioterapia Dermatofuncional

2 2 A drenagem linfática manual pode auxiliar na redução desses eventos clínicos, acelerando o processo de recuperação pós-operatória, prevenindo e controlando as reações comuns. A DLM é uma técnica específica de massagem, introduzida por Vodder (Alemanha) e mais recentemente por Leduc (Bruxelas), que tem como principal finalidade esvaziar os líquidos exsudados e os resíduos metabólicos por meio de manobras nas vias linfáticas e nos linfonodos. A DLM drena os líquidos excedentes que banham as células, mantendo assim, o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais. Também é responsável pela evacuação dos dejetos provenientes do metabolismo celular. Perante tamanha procura pela lipoaspiração, temos hoje uma grande quantidade de pacientes em pós-operatório com fibrose e edema presente no local lipoaspirado, e com dor em conseqüência dessa agressão ao organismo. A importância da drenagem linfática nesse pós-operatório é amenizar esses efeitos, evitando a dor e auxiliando nas atividades da vida diária no pós-operatório. É por esse motivo que a drenagem linfática resulta em melhora local da oxigenação e circulação nos tecidos, na aceleração da cicatrização de ferimentos, no aumento da capacidade de absorção de equimoses e melhora no retorno da sensibilidade. É importante lembrar, que o organismo faz normalmente essa drenagem dos líquidos, através do sistema linfático. A técnica da drenagem linfática é um mecanismo que auxilia e acelera o sistema linfático nessa tarefa. A técnica é muito eficiente, porém o profissional tem que tomar algumas medidas de segurança como por exemplo, conhecer bem o paciente, observar cuidadosamente o estado de saúde da pessoa, inclusive se existe alguma patologia, pois existem algumas contraindicações ao procedimento que devem ser respeitadas. Ela deve ser realizada no sentido da circulação linfática, o ritmo deve ser lento, as manobras devem ser pausadas e repetitivas, a pressão das mãos do profissional deve ser suave. É importante ressaltar que a drenagem linfática não deve ser feita com muita pressão e o paciente não deverá ficar com dor ou hematomas. A drenagem linfática deve ser iniciada o mais precocemente possível no pós-operatório da lipoaspiração. O período em que a drenagem é necessária é muito variável e depende das áreas operadas, da quantidade de gordura retirada e, obviamente, da reação individual de cada organismo. 2. Revisão Bibliográfica 2.1 Sistema Linfático O sistema linfático, é uma via acessória da circulação sangüínea, permitindo que os líquidos dos espaços intersticiais possam fluir para o sangue sob a forma de linfa (RODRIGUES, 2003). O sistema linfático é constituído por capilares, pré-coletores, coletores, canal ou ducto torácico esquerdo e canal ou ducto linfático direito, linfonodos, válvulas linfáticas e linfa (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004). Capilares linfáticos: Iniciam no espaço intersticial. É uma rede muito fina e corresponde a primeira estrutura do sistema linfático. Possui paredes muito permeáveis, o que permite a entrada de macromoléculas de proteínas e minerais que não seriam absorvidos pelo sistema venoso (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004). Os vasos linfáticos originam-se como capilares linfáticos, sendo eles microscópicos nos espaços intercelulares e podem ser encontrados em todo o corpo, com exceção do tecido avascular, do SNC e da medula óssea vermelha (DEITOS, 2005). Segundo Guirro e Guirro (2004) os capilares linfáticos são tão permeáveis que passam diretamente para o seu interior grandes partículas e moléculas de proteínas, cristalóides e água.

3 Pré- Coletores: Intermediam capilares e coletores. Suas paredes são formadas por tecido endotelial, estando o seu endotélio interno, coberto de tecido conjuntivo e fibras elásticas e musculares. Possuem válvulas na membrana interna, por isso o fluxo da linfa é unidirecional (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004). Estes vasos têm um diâmetro maior que o dos capilares linfáticos e sua aparência assemelha-se contas de rosário, pois são repletos de válvulas que asseguram o fluxo da linfa em uma só direção, sendo separadas por um espaço chamado linfangion (BORGES, 2006). Coletores: Continuação dos pré-coletores, com maior calibre, também possuem válvulas e conduzem a linfa no sentido centrípeto. A parede dos coletores é formada por fibras musculares lisas (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004). Para Guirro e Guirro (2002) os coletores são vasos linfáticos de maior calibre, têm estrutura semelhante à das grandes veias e compõem-se de três camadas diferentes, sendo elas: a) túnica íntima- é a mais interna e apresenta um revestimento endotelial de fibras elásticas dispostas longitudinalmente, cúbicas quando o vaso está contraído e achatadas quando o vaso está relaxado; b) túnica médiaformada por fibras musculares lisas de formato cilíndrico que compõe a maior parte da parede do vaso; c) túnica adventícia- é a mais externa e espessa de todas, formada por fibras colagenosas dispostas longitudinalmente, entre as quais existem fibras elásticas e feixes de musculatura longitudinal. Chegando nos linfonodos a linfa é transportada por ductos eferentes até dois grandes coletores principais, o canal ou ducto torácico esquerdo e canal ou ducto linfático direito (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004). De acordo com Borges (2006) ductos linfáticos são os vasos da porção final da drenagem linfática, que desembocam no sistema venoso, no nível da junção subclávio-jugular. Linfático Direito: termina no tronco das veias jugular interna direita e subclávia direita, na altura das clavículas. Recebe linfa do lado direito: da cabeça, do pescoço, do tórax e do membro superior direito (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004). Canal Torácico Esquerdo: É bem maior que o ducto linfático direito. Sua origem é marcada por uma dilatação a cisterna do quilo ou de Pecquet onde sua extremidade superior continua como ducto torácico propriamente dito. Termina no tronco das veias jugular interna esquerda e subclávia esquerda. Trata-se de um tronco coletor de todos os vasos linfáticos do corpo, com exceção do membro superior direito, e da metade direita da cabeça, do pescoço e do tórax. A junção das veias jugulares esquerda e direita terminam na veia braquiocefálica esquerda que desemboca cava superior (JUNQUEIRA, CARNEIRO, 2004). Linfonodos: De acordo com Herpertz (2006), são cerca de 500 a 700 o número de linfonodos distribuídos em todo o corpo humano, representando em torno de 2 a 3% do peso corporal. Estão dispostos em trajetos nos vasos linfáticos, normalmente em grupos ou em séries. Os principais gânglios estão nas axilas, região inguinal e no pescoço (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004). Os vasos aferentes entram nos linfonodos na sua superfície e os vasos eferente saem por reentrâncias pequenas, denominadas Hilo (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004). Os linfonodos possuem a função de produzir linfócitos e filtrar a linfa (conglomerado de tecido linfóide, memória imunológica). São depuradores capazes de absorver, metabolizar e destruir alguns elementos provenientes da circulação linfática. Têm como mediadores os linfócitos macrófagos que evitam a formação de linfandenites (inflamação aguda dos linfonodos) e linfangites (inflamação aguda dos canais linfáticos) decorrentes de infecções por vírus e bactérias (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004). Linfa: significa água limpa, cristalina, água da fonte, e é considerado, o líquido mais nobre do organismo, de cor límpida e cristalina, esbranquiçada ou amarelo limão. (BORGES, 2006). Segundo Haschich (2005) a linfa é encontrada somente dentro dos vasos linfáticos fechados, se parece com o plasma sanguíneo e nela são encontrados leucócitos. Composta de água em 96%, a linfa é considerada o líquido mais nobre do organismo. Pode ser incolor, 3

4 4 esbranquiçado ou amarelo-limão. A linfa pode vir a ser ainda, conforme sua composição, opaca e leitosa durante a digestão na região do quilo. Fisiologicamente distingue-se uma istolinfa ou linfa intersticial da linfa propriamente dita ou linfa vascular. Ou seja, o líquido intersticial, apesar de muitas vezes ser chamado erroneamente de linfa, é apenas parte desta. A linfa é composta por uma parte líquida e uma carga linfática obrigatória( JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004). O fluxo linfático tem o ritmo lento, em 24 horas penetram no sistema apenas aproximadamente três litros de linfa, isto é devido o sistema linfático depender de forças externas e internas ao organismo, como: movimentos passivos, gravidade, massagem, contração muscular, a pulsação das artérias próximas aos vasos, o peristaltismo visceral e movimentos respiratórios. (GUIRRO; GUIRRO, 2004). Os vasos linfáticos podem transportar proteínas e mesmo partículas grandes que não poderiam ser removidas dos espaços teciduais pelos capilares sangüíneos. A linfa tem uma particularidade de grande importância prática, não coagula como o sangue, o que faz com que a lesão de seus vasos coletores maiores espoliem o indivíduo rapidamente (RODRIGUES, 2003). O sistema linfático também incluí os órgãos linfáticos. O sistema linfático drena o excesso de fluido dos tecidos e fornece mecanismo de defesa para o corpo. Quando o fluido tissular entra em um vaso linfático, passa a ser chamado linfa. O excesso de fluido tissular é filtrado através dos linfonodos e retorna à corrente sangüínea (MOORE, 1994). Conforme Brobeck (1976), uma das funções mais importantes do sistema linfático é o retorno da proteína, água e eletrólitos dos espaços teciduais para o sangue. Os linfáticos são extremamente importantes na absorção de substâncias nutritivas, sobretudo das gorduras do trato gastrintestinal. Os capilares linfáticos drenam a linfa dos tecidos e são, por sua vez, drenados por pequenos linfáticos. Eles juntam-se para formar vasos coletores cada vez maiores, ou troncos, que passam para os linfonodos regionais. Como regra geral, a linfa atravessa um ou mais linfonodos antes de entrar na corrente sangüínea (MOORE, 1994). Para Leduc e Leduc (2002), a função principal do gânglio linfático é a preservação do organismo contra qualquer agressão de substâncias estranhas. Essa defesa é o resultado de uma reação imunológica muito complexa. O gânglio linfático é composto de células linfóides e reticulares. As linfóides são portadoras de memória imunológica, sendo essenciais no mecanismo de reações imunitárias e as reticulares têm função de fagocitose e pinocitose (MARX; CAMARGO, 1986). 2.2 Lipoaspiração A lipoaspiração realizada como procedimento estético para retirada de gordura em pacientes saudáveis tem como finalidade reduzir o acúmulo de gordura localizada, a chamada lipodistrofia, levando à melhora no contorno corporal (FRANCO et.al, 2012). A lipoaspiração logo se destacou entre os demais procedimentos cirúrgicos, pois extrai uma grande quantidade de gordura, através de uma pequena incisão na pele, tornando-se um procedimento revolucionário. A lipoaspiração não constitui método de emagrecimento, e sim de remodelagem corporal, melhorando a forma e eliminando certas gorduras localizadas que são difíceis de serem corrigidas apenas com exercício físico e dieta, além de restituir a função psicológica favorecendo uma melhor auto-imagem e auto-estima (MEYER et.al, 2011). A lipossucção, ou lipoaspiração, foi desenvolvida por Giorgio Fisher e seu pai, Arpad, entre 1974 e 1976, quando publicaram seu primeiro trabalho. Mais tarde foi aprimorada e divulgada por Illouz e Fournier, em Paris. Lawrence Field em 1977 foi o primeiro norte-americano a visitar a Europa para estudar a lipoaspiração (UTIYAMA et al, 2003). A lipoaspiração foi introduzida no Brasil desde 1980 e desde então vem sofrendo aperfeiçoamento constante e causando um aumento cada vez maior na procura de médicos

5 cirurgiões e dermatologistas especializados na técnica. O avanço tecnológico e os conhecimentos específicos da técnica reduziram suas complicações tornando-a cada vez mais segura (BORGES, 2006). A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), que está entre as maiores entidades de cirurgia plástica do mundo, relata, em conjunto com a pesquisa do Instituto Datafolha, que são realizadas 629 mil cirurgias plásticas por ano no Brasil, sendo 73% delas estéticas e 27%, reparadoras. Dentre esses procedimentos cirúrgicos estéticos, 20% são representados pela lipoaspiração, ficando atrás apenas da mamoplastia de aumento, ou seja, são realizadas mais de 90 mil cirurgias de lipoaspiração no País por ano (SBCP, 2009). A lipoaspiração é parte de um capítulo recente da cirurgia plástica, sendo que desde o seu surgimento várias alterações ocorreram em seus fundamentos e equipamentos, a fim de diminuir a incidência de sequelas deixadas no pós-operatório (GUIRRO; GUIRRO, 2002). Desde o nascimento do método de lipoaspiração, houve várias alterações em sua técnica, seus fundamentos e nos equipamentos. Principalmente as cânulas que foram evoluindo de acordo com a necessidade de diminuir as sequelas ocorridas pelos primeiros métodos, como as depressões e perfurações no tecido. As sequelas também eram ocasionadas pelo excesso de gordura retirada, consequência presente no uso das primeiras cânulas, os modelos atuais são mais finos e perfurantes, reduzindo o nível de danos à pele e tecido em geral. As cânulas apresentam vários formatos: rombas (pouco deslizamento no tecido, devido à ponta arredondada, leva aos sangramentos e traumatismos), perfurantes (com grande êxito na penetração retas), plana (permite a formação de túneis no tecido, forma achatada), bisel (usada em procedimentos mais superficiais, apresenta estruturas cortantes), oval (ponta oval com bordas cortantes, de vários tamanhos), irregular, usada em procedimentos superficiais, chanfrada (GUIRRO; GUIRRO, 2004). É realizada a lipoaspiração, através do uso de seringas a vácuo, lipoaspirador (sucção) e vibro lipoaspiração. Ainda se tem um método mais recente que é a laser lipólise. O método de vibro lipoaspiração apresenta várias vantagens, o efeito vibratório facilita na retirada da gordura, sem gerar grande força mecânica, e trazendo como vantagem um pós-operatório menos traumático. Quando comparado à lipoaspiração tradicional com a vibrolipossucção, os resultados comprovaram que a do método de vibrolipossucção apresenta as seguintes vantagens: menor trauma vascular, menor índice de equimoses e diminuição do edema. A vibrolipossucção apresenta índice de complicações menores e é considerada a melhor técnica cirúrgica, devido à relação do seu custo benefício (BORGES, 2010). Entretanto, desde que começou a utilização deste procedimento cirúrgico, tem-se descrito várias complicações, dentre as quais destacam-se: hematomas e seromas (ambos raros e de resolução espontânea), infecções, fibrose, aderência, hiperpigmentação cutânea (equimose), embolia gordurosa, depressões, perfuraçãoabdominal, necrose e complicações vasculares como trombose venosa profunda (TVP) que pode ocorrer em qualquer tipo de cirurgia, e apesar de infrequente é uma das principais causas de óbito em lipoaspiração (MEYER et. al, 2011). Schuwuchow (2008) complementa a afirmação acima quando diz que a dor e o edema diminuem progressivamente e este pode permanecer por três a quatro meses, porém, com o tratamento fisioterapêutico, esse tempo pode ser reduzido em até sete semanas. As equimoses podem persistir de duas a três semanas a contar do pós- operatório. Logo nos primeiros dias após a intervenção cirúrgica, a sensibilidade tátil e dolorosa pode estar alterada e, em alguns casos, abolida, mas, com o tempo, tende a se normalizar. Além do tratamento medicamentoso para a dor e o edema resultantes da lipoaspiração, esses sintomas podem ser tratados com o uso da drenagem linfática manual (SCHWUCHOW, 2008). Santos (2013), acrescenta quando afirma que podem ocorrer várias complicações no pósoperatório de lipoaspiração, e estas podem ser evitadas, através de uma correta indicação 5

6 6 cirúrgica, respeitando os cuidados que devem ser tomados no pós- operatório. A Drenagem Linfática Manual no pós-operatório de lipoaspiração é de grande valor para o sucesso do trabalho que foi realizado pelos cirurgiões plásticos, pois tem como fim a melhora tecidual, diminuição do quadro álgico, edema, evita a formação de fibrose e reduz as prováveis complicações (SANTOS, 2013). 2.3 Drenagem linfática manual A drenagem linfática manual (DLM) é uma técnica de massagem específica, com objetivos definidos, foi introduzido por Vodder na Alemanha e recentemente por Leduc em Bruxelas (RIBEIRO,1998). A diferença entre os dois autores está no tipo de movimento usado. Os movimentos de Vodder são combinados, são amplos e passivos, já Leduc propõe que a drenagem seja utilizada em protocolos de tratamentos de algumas doenças, sendo que seus movimentos são mais restritos comparados aos de Vodder (PITA et. al, 2007). A técnica de drenagem linfática manual foi criada pelo dinamarquês Emil Vodder e sua esposa Estrid Vodder, em A DLM então tornou-se uns dos pilares no tratamento de linfedemas. Eles observaram que a maioria das pessoas quando apresentavam quadros de gripes crônicas, os linfonodos da região cervical aumentavam de tamanho (RIBEIRO, 1998). E começaram aplicar nessas pessoas determinados movimentos de estimulação física (massagem) e observaram uma melhora no quadro. E foi a partir dessas observações que desenvolveram a técnica de drenagem linfática manual (GODOY et.al, 2004). Em 1936 a técnica foi publicada em Paris e vários grupos passaram a incorporar esses conceitos. Um dos primeiros médicos que acreditou na técnica e incorporou em tratamentos de algumas patologia foi Asdonk (PITA et. al, 2007). Lopes (2002), afirma que a DLM é uma técnica massoterápica, que favorece a drenagem da linfa da periferia do organismo para o coração. Hoje considerada de ampla utilização no tratamento de várias patologias, a drenagem linfática manual desenvolve sua ação principal sobre o sistema circulatório linfático, ou seja, sobre uma estrutura orgânica multifatorial, formada pela linfa, vasos linfáticos e linfonodos. A aplicação auxilia o aumento do transporte da linfa, que melhora a vascularização, a anastomose linfolinfática e linfovenosa e proporciona maior resistência defensiva-imunitária do organismo, devido ao aumento de células imunitárias que veiculam no próprio sistema linfático. A Drenagem Linfática Manual, é um método que mobiliza a linfa, retirando o acúmulo de líquidos de determinada regiões corporais que resultam na melhor oxigenção local e de sua circulação, acelerando o processo de cicatrização, aumento da capacidade de absorção de hematomas e equimoses e melhorando o retorno da sensibilidade (ZANELA, 2009). Com a aplicação da drenagem linfática manual temos o aumento do oxigênio, diminuição do edema e seromas, mais sensibilidade, melhora a cicatrização. O edema mal oxigenado da aparência de ressecado, pois falta hidratação. A D.L trabalha a sensibilidade sensorial (ALVES, 2012). A ação da drenagem linfática manual, a partir de experimentos realizados com animais, foi em seguida verificada por numerosos estudos na clínica humana. As técnicas manuais de drenagem possuem uma ação evidente sobre as proteínas, assim como sobre as massas líquidas. A drenagem linfática manual é a abordagem terapêutica de opção para o início do tratamento (LEDUC, 2002). A DLM, através dos seus movimentos suaves, tem a função de impulsionar o líquido intersticial para dentro dos capilares linfáticos, promovendo um aumento da velocidade da linfa que é carreada, aumentando a filtração e a reabsorção dos capilares sanguíneos, promovendo oxigenação dos tecidos, aumentando a quantidade de líquidos excretados,

7 7 diminuindo edema e desconfortos do trauma cirúrgico (CEOLIN, 2006). A drenagem linfática drena os líquidos excedentes que banham as células, mantendo, dessa forma, o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais. Ela é também responsável pela evacuação dos dejetos provenientes do metabolismo celular (LEDUC, 2002). As sessões de DLM devem ser no mínimo 30 minutos, com uma leve pressão da mão sobre o corpo, para evitar um colapso linfático, onde o valor gira em torno de mmhg. Uma das técnicas mais importantes no pós-operatório de cirurgias plásticas é a DLM, que beneficia a reabsorção de edemas através dos canais linfáticos e venosos, além de diminuir edemas e hematomas, a DLM ajuda no processo de reparação tecidual através da fibrinogênio presente na linfa e assim previne a formação de aderências, fibroses, restaura a construção de capilares linfáticos lesionados e tem efeito analgésico. 2.4 Manobras da Drenagem Linfática Manual Segundo Guirro e Guirro (2002), a DLM é representada, principalmente por duas técnicas, a de Leduc e a de Vodder. Ambas as técnicas associam três categorias de manobras: captação, reabsorção e evacuação da linfa. Ribeiro (2001) explica que o processo de captação tem como objetivo auxiliar na absorção do líquido intersticial excedente para dentro dos capilares linfáticos terminais e o aumento do fluxo em direção aos linfonodos regionais e, finalmente, em direção ao canal torácico e ao ducto torácico. Guirro e Guirro (2002) afirmam que a captação é realizada diretamente sobre o segmento edemaciado, visando aumentar a captação da linfa pelos linfocapilares. Na reabsorção, as manobras se dão nos pré-coletores e nos coletores linfáticos, os quais transportarão a linfa captada pelos linfocapilares (RIBEIRO, 2001). O processo de evacuação ocorre nos linfonodos que recebem a confluência dos coletores linfáticos (GUIRRO; GUIRRO, 2002). No método Leduc, Ceolin (2006), explica que as manobras são desenvolvidas de forma suave e lenta, obedecendo sempre o sentido da fisiologia linfática. Para se alcançar o objetivo desejado, os linfonodos promovem o processo de evacuação, ocorrendo a liberação das vias linfáticas das regiões ao redor da área edemaciada, ou seja, as regiões que recebem o líquido drenado. A mão ou ambas as mãos são colocadas espalmadas sobre os gânglios, com os dedos perpendiculares às vias de evacuação. As manobras sobre os gânglios são seguidas por círculos com os dedos ou círculos com os polegares. As mãos se deslocam em direção à região umbilical e realizam manobras de demanda sobre toda a parede abdominal. As pressões forçam a linfa em direção às cadeias ganglionares inguinais. As partes laterais do abdômen são drenadas obliquamente em direção ao interior, e a parte baixa em direção aos gânglios inguinais súpero-externos, ao passo que a parte medio-abdominal é drenada em direção aos gânglios inguinais súpero-internos. A pressão que acompanha a manobra de demanda é específica para a região peri-umbilical. A prega cutânea é segura entre as falanges distais dos dedos e do polegar com os dedos aplanando do quinto ao indicador e liberando a prega cutânea. A pressão produzida, evidentemente, está orientada em direção à cadeia inguinal. As manobras dos dedos ou do polegar são reproduzidas a partir da região umbilical até a cadeia ganglionar, mobilizando a linfa gradativamente. A drenagem da parede abdominal termina com a drenagem dos gânglios inguinais (LEDUC, 2002). Já o método de Vodder é realizado por uma pressão suave nos tecidos determinados patologias, é concedido de forma lenta e repetitiva, não realiza o deslizamento sobre o tecido, mas empurra o tecido cutâneo promovendo um relaxamento. Segundo Vodder, a técnica é realizada sempre de distal para proximal do segmento (BORGES, 2010).

8 8 2.5 Circulação Linfática na Lipoaspiração O procedimento de Lipoaspiração desencadeia vários túneis dentro do tecido gorduroso, os quais são preenchidos com o sangue que extravasou na cirurgia. Os canais linfáticos, vasos arteriais e venosos presentes no tecido gorduroso são destruídos e por volta do quarto ao sétimo dia inicia-se a anastomose dos vasos linfáticos, restabelecendo a circulação linfática. A DLM deve ser realizada seguindo o sentido do fluxo linfático, com o estimulo inicial da região da cisterna do quilo, através de movimentos respiratórios juntamente com a pressão da mão do terapeuta no abdome, e da estimulação da região dos linfonodos próxima à região lipoaspirada. O descongestionamento se dá inicialmente pelas vias linfáticas nas regiões proximais para as distais dos linfonodos. (LANGE, 2012) 2.6 Efeitos da Drenagem Linfática Manual Aumento da capacidade de admissão dos capilares linfáticos; Aumento da velocidade da linfa transportada; Aumento da quantidade de linfa filtrada processada pelos gânglios linfáticos; Aumento da oxigenação e desintoxicação da musculatura esquelética; Aumento do peristaltismo intestinal; Aumento da diurese; Otimização das imunoreações celulares; Diminuição das aderências e retrações cicatriciais; Maior eficiência celular; Maior eficiência da nutrição dos tecidos (GUIRRO; GUIRRO, 2002). 2.7 Indicações da DLM De acordo com Guirro e Guirro (2002), as manobras de DLM são indicadas na prevenção e/ou tratamento de: edemas, linfedemas, fibro edema gelóide, queimaduras, enxertos, acne, sensação de cansaço nos membros inferiores, dor muscular, pré e pós-operatório de cirurgia plástica, hematomas e equimoses, olheiras e até mesmo marcas de expressão. Para Ribeiro (2001), também está indicada para gordura localizada, cicatrizes hipertróficas e retráteis, relaxamento e síndromes vasculares, microvarizes e varizes. Lopes (2002) cita as seguintes indicações: retenção hídrica, afecções dermatológicas, rigidez muscular, período de TPM (tensão pré-menstrual), insônia, pré e pós-intervenção cirúrgica, hematomas, tratamento de acne, tratamento de telangectasias, tratamento de rejuvenescimento, tratamento de rosácea e tratamento do fibro edema gelóide. 2.8 Contra-indicações da DLM É contra indicada a realização da DLM em casos de edemas cardíacos e renais, em casos de processos agudos de inflamação, câncer, trombose venosa profunda e erisipela (SILVEIRA, 2011). São contra indicações absolutas em casos: tumores malignos, tuberculose, infecções e reações alérgicas agudas, edemas sistêmicos de origem cardíaca ou renal, insuficiência renal e trombose venosa. E afirma como contra indicação relativa nos seguintes casos: hipertireoidismo, menstruação abundante, insuficiência cardíaca descompensada, asma, bronquite, flebite, trombose venosa profunda, hipotensão arterial, afecções da pele (BORGES, 2010).

9 9 3. Metodologia Nesse estudo realizou-se uma pesquisa quanto a utilização da drenagem linfática manual no pós-operatório imediato de lipoaspiração. Pesquisou-se os artigos nas bases de dados eletrônicas Medline e Scielo, bem como em livros didáticos, no período de 1976 à A pesquisa foi realizada no período de junho de 2014 à agosto de As palavras-chaves utilizadas foram: Lipoaspiração; Pós-operatório imediato; Drenagem Linfática Manual. 4. Resultados e discurssões Pós-Operatório imediato de lipoaspiração Em um estudo realizado por Ceolin (2006), foram analisados os efeitos da drenagem linfática manual (DLM) no pós-operatório imediato de lipoaspiração do abdome. A amostra constituiuse de três indivíduos do sexo feminino, com faixa etária de 20 a 30 anos de idade, em P O imediato de lipoaspiração no abdome, não fumantes, sedentárias após o procedimento cirúrgico, nuligestas e que utilizaram cinta compressiva no P O. Na avaliação constatou-se a presença de edema e dor no local lipoaspirado como queixa principal. As pacientes foram submetidas a 15 atendimentos de DLM, 3 vezes por semana, com duração de 50 minutos. Ao finalizar o tratamento, observou-se significativa redução do edema e na dor relatada pelas pacientes, ao término do tratamento e 1 mês após. A técnica proposta mostrou-se eficaz no tratamento do edema e da dor presente no pós-operatório de lipoaspiração. Em um outro estudo feito por Schowuchow et. al (2008), foram consideradas seis mulheres submetidas à lipoaspiração de tronco, divididas em dois grupos: um primeiro grupo, com três pacientes que receberam DLM a partir do segundo PO (GD1); e um segundo grupo, com três que receberam a drenagem a partir do décimo PO (GD2). No GD1 foi realizada perimetria de tronco quatro vezes por semana e DLM três vezes por semana, durante três semanas. No GD2 foi realizada perimetria de tronco no segundo e décimo PO, e DLM três vezes por semana somente a partir do décimo PO, por um período de três semanas. Constatou-se então que todas as pacientes apresentaram dor e fizeram uso de medicamentos, sendo que as pacientes do GD1 ingeriram um menor número de medicamentos. No período em que não se realizou DLM no GD2, houve aumento nas medidas da perimetria, enquanto que no mesmo período no GD1 ocorreu diminuição das medidas. Após o início da aplicação de DLM no GD2, também ocorreu diminuição das medidas da perimetria de tronco. Coutinho (2006), complementa quando diz que a técnica de drenagem linfática manual vem sendo defendida para ser iniciada logo no primeiro dia pós-operatório com a utilização de manobras de evacuação e captação nas redes ganglionares e vias linfáticas, mas somente realizadas nas áreas distantes da zona edematosa como forma de estimular as anastomoses linfáticas. Essas manobras devem ser lentas, suaves e rítmicas, acompanhando a velocidade dos linfangions e a direção da circulação linfática. A DLM é de grande importância no PO das cirurgias plásticas e deve ser iniciado precocemente, ajudando na penetração do líquido nos capilares sanguíneos e linfáticos da região próxima à lesão (CEOLIN, 2006). A intervenção inicia-se na fase inicial, pela DLM ser um recurso usado para consequências vasculares que são as alterações que caracterizam a fase inicial, não se esquecendo de considerar que a cicatrização está recente, e a técnica deve ser realizada o mais suave possível, evitando trações e deslizamentos sobre o tecido cicatricial (BORGES, 2006). Ribeiro (2003) relata que a drenagem linfática manual é indispensável no pós-operatório de cirurgias plásticas, e que se deve iniciar o mais precoce possível, para ajudar na penetração do líquido excedente nos capilares sanguíneos e linfáticos intactos da região adjacente à lesão. Usualmente está liberada após o terceiro dia de pós-operatório. Devem ser executadas por

10 10 pessoas treinadas com capacidade técnica comprovada. Uma dreangem linfática mal feita predispõe a um resultado insatisfatório no futuro. Inicialmente 10 sessões, executadas 3 vezes por semana. A necessidade de mais 10 sessões pode ser indicada de acordo com a evolução do pós-operatório (MEYER, 2011). Soares et. al (2005) afirmam que quanto mais precocemente iniciada a drenagem linfática, menor a probabilidade do acúmulo de líquidos no local e mais rápida a recuperação dessas pacientes. O procedimento de pós-operatório é tão importante de ser realizado quanto a cirurgia propriamente dita, a fim de se obter os resultados esperados e evitar sequelas comprometedoras. Hoje, sabe-se que quanto antes se fizer drenagem linfática, melhor será o resultado final e menor será a formação de fibroses pós-operatórias (ALVES, 2012). Os cirurgiões recomendam no P O imediato, manter a compressão por enfaixamento pelo menos nas primeiras 24 horas, de modo a reduzir o edema e prevenir hematomas, o que impossibilita que as manobras diretas sejam realizadas sobre a região afetada. Após 48 horas recomenda-se o início da DLM, sendo realizada com movimentos suaves e rítmicos, que atua prevenindo o edema resultante da lesão cirúrgica. As manobras de DLM realizadas no P O imediato oferecem grandes benefícios, principalmente na região de face e pescoço, prevenindo e tratando as sequelas provenientes da cirurgia. (GUIRRO; GUIRRO, 2004). Além disso, a drenagem pós-cirúrgica deve ser feita no corpo todo para estimular a circulação linfática geral. No entanto, na área operada o trabalho deve ser mais detalhado. A drenagem linfática manual é comprovadamente eficaz no pós-cirúrgico sido realizado a cirurgia, e, sendo o paciente liberado pelo cirurgião para a realização da drenagem, entra em ação o profissional que irá acompanhar o cliente até sua plena recuperação (ALVES, 2012). A drenagem linfática manual tende a prevenir e diminuir o edema, melhorando o efeito estético, aumentando a satisfação dos pacientes quanto ao resultado do procedimento cirúrgico (CEOLIN, 2006). A drenagem não oferece risco algum para o paciente em pós operatório de cirurgias plásticas, somente se for mal aplicada empregando muita força, rapidez excessiva, ou direção errada. Não há limite para utilização, e as técnicas de aplicação para as sequelas pós-cirúrgicas podem ser baseadas na drenagem reversa que consiste em direcionar o edema à um gânglio proximal a lesão como uma via alternativa para não haver encharcamento da cicatriz e aumento de edema, já que dependendo da cirurgia onde há uma secção, vasos são lesionados, dificultando assim a eliminação dos líquidos excedentes. Porém, apesar de eficaz não é encontrado na literatura assuntos a respeito da drenagem reversa (MACEDO, 2011). A DLM utilizada no pós-operatório em mulheres submetidas à lipoaspiração de tronco, diminuiu o edema, a dor e a ingesta de medicamentos (MEYER, 2011). 5. Conclusão Na incessante busca pelo corpo perfeito, cada vez mais as pessoas, sejam elas homens ou mulheres, se submetem às intervenções cirúrgicas para que o corpo desejado seja alcançado sem tanto esforço. A Drenagem Linfática Manual é uma manobra que segue o trajeto do sistema linfático, ajudando no escoamento dos líquidos intersticiais, esta técnica deve ser realizada por profissionais qualificados, pois deve conhecer a anatomia e a fisiologia do sistema linfático e manobras específicas de DLM, só assim poderá obter os benefícios importantes que ela proporciona ao paciente. Feita assim, ela mostrou-se eficaz no pós-operatório imediato de lipoaspiração. Este método utilizado possibilitou a obtenção de bons resultados, trazendo benefícios a paciente, tanto estéticos e também pela satisfação obtida com o tratamento, quanto pela redução da dor à

11 11 palpação, podendo então ser adotado como um protocolo seguro para pós-operatório imediato de lipoapiração. Observou-se escassez de literatura sobre a utilização da drenagem linfática manual no pós operatório de lipoaspiração, sendo que é de grande importância a opinião de outros autores sobre o assunto questionado. Por fim, após o estudo realizado, sugere-se um maior número de aplicações desse tratamento para obtenção de resultados mais satisfatórios e a colaboração das pacientes quanto à dieta alimentar equilibrada e manutenção do tratamento fisioterapêutico. Referências BORGES, F. S. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, BROBECK, J. R. As bases fisiológicas da prática médica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, CEOLIN, M. M.; ROSAS, R. F. Efeitos da drenagem linfática manual no pós-operatório imediato de lipoaspiração no abdome. Revista Fisiobrasil, n. 87, p.1-8, fev COUTINHO, M. M.; DANTAS, R. B.; BORGES, F. S.; SILVA, I. C. A importância da Fisioterapia na minimização do edema nos casos de Pós operatório de Abdominoplastia associado á Lipoaspiração de Flancos. Revista Fisioterapia Ser., n.4, p. 1-8, out./nov./dez DEITOS, P. M. Drenagem linfática manual realizada em apenas um hemicorpo como forma para redução de medidas do membro contralateral Monografia (Graduação em Fisioterapia) - Faculdade Assis Gurgacz, Cascavel. FRANCO, F. F.; FERREIRA, R. C.; TINCANI, A. J.; KHARMANDAYAN, P. Complicações em lipoaspiração clássica para fins estéticos. Revista Brasileira de Cirúrgia Plástica. 2012; 27(1): GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia em estética: fundamentos, recursos e patologias. São Paulo: Manole, p GODOY, J. M. P e GODOY, M. F. G. Drenagem linfática manual: novo conceito. Disponível em: <htttp: - acessado em:10 de julho HERPERTZ, U. Edema e drenagem linfática: diagnóstico e terapia do edema. 2. ed. São Paulo: Roca, JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 10. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, LANGE, A. Drenagem linfática no pós-operatório das cirurgias plásticas. 22ª ed. Curitiba PR: Vitória Gráfica & Editora, p. LEDUC, A.; LEDUC, O. Drenagem linfática: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Manole, p. LOPES, M. L. M. Drenagem linfática manual e a estética. Blumenau: Odorizzi, MARX, A. G.; CAMARGO, M. C. Fisioterapia no edema linfático. 2. ed. São Paulo: Panamed, MEYER, P. F.; RÉGIS, A. J. M.; ARAÚJO, H. G.; ABY-ZAYAN, R.; AFONSO, Y. A. Protocolo fisioterapêutico para o pós operatório de lipoaspiração. 2011; 9(45): MOORE, K. L. Anatomia: orientada para a clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, RIBEIRO, D. R. Drenagem linfática manual da face. 4. ed. São Paulo: Senac, PITTA, B. R.; LEITE, I. M. T.; VIEIRA, M. L.; SILVA, N. G. P.; JULIANNA, P.; LIMA, T. F. S. Drenagem Linfática Manual: Uma revisão. Abril, Disponível em:

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