Rede precisa estar atenta aos fatores econômicos de longo prazo

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1 Revista brasileira do aço - Ano 15 nº81-15 jul/15 ago Rede precisa estar atenta aos fatores econômicos de longo prazo Nos trabalhos de análise econômica desenvolvidos pelo INDA e regularmente apresentados aos nossos associados, delineia-se claramente a necessidade da rede de distribuição de estar bem informada e atenta para os fatores de longo prazo que afetam o desenvolvimento econômico e, conseqüentemente, seus negócios. A análise setorial realizada por Mônica Carvalho e João Luiz Mascolo, apresentada no último Café da Manhã com associados, aponta uma defasagem de reação dos distribuidores de aço em relação ao desempenho da produção industrial brasileira (PIB industrial). As curvas de estoque e produção industrial, plotadas desde 2004, mostram que, num primeiro momento, os estoques acompanham a subida da produção industrial; mas, logo em seguida, acontece o descompasso entre as tendências: a produção cai, mas os estoques continuam subindo. Os dados sugerem que a rede, ao colocar seu pedido nas usinas com antecedência média de 60 dias, baseia suas compras na tendência passada da produção industrial, não levando em consideração as previsões para o PIB nos próximos meses. Esse fenômeno é confirmado também pelo cruzamento da Pesquisa de Sentimento trimestral, realizada pelo INDA, com os números de desempenho setorial dos segmentos consumidores de aço no trimestre correspondente. O Instituto tem feito frente ao problema e orientado seus associados pelos estudos estatísticos de longo prazo, como pode ser visto nesta e nas edições passadas da Revista Brasileira do Aço, assim como nos outros informes e eventos realizados. Índice Acontece Estatísticas Análises Entrevista Sindisider Expediente Ligação das cadeias produtivas do aço e do cimento contribui para o desenvolvimento sustentável A escória de alto forno é um subproduto do processo siderúrgico, considerada resíduo classe 2 pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA, ou seja, substância quimicamente ativa, cuja estocagem inadequada, em grande escala e por muito tempo, pode provocar impactos ambientais. Por isso, a Licença de Operação de uma usina siderúrgica é concedida apenas se houver uma solução para a escória gerada. Para se ter idéia da dimensão do problema, de cada tonelada de ferro-gusa produzido, gera-se 30% de escória de alto-forno. Anualmente, é produzido sete milhões de toneladas de escória nas usinas siderúrgicas concentradas no Sudeste. Felizmente, a indústria cimenteira é a destinação natural para esse tipo de produto, pois ele entra como insumo básico na fabricação de cimento. Com isso, reduz-se a demanda por calcário, um dos componentes para a produção de cimento. O resultado é a preservação das jazidas desse material, reduzindo o impacto ambiental; e a diminuição da emissão de gás carbônico para o meio ambiente, gás do efeito estufa (em média, cada tonelada de cimento produzido lança para a atmosfera 0,8 toneladas de gás carbônico). A escória de alto-forno caracteriza-se, portanto, como produto de co-processamento, ou seja, como material inservível para seu gerador, mas que é utilizado em um outro processo, agregando valor como matéria-prima ou energia. Empresa Produção de escória granulada básica ( 000 t) ACESITA 180 AÇOMINAS 775 BELGO MINEIRA 315 COSIPA 730 CSN CST USIMINAS Produção de escória ácida ( 000 t) V&M, GERDAU 110 GUSEIROS INDEP. (MG) 875 TOTAL

2 Acontece no setor 02 Troféu do Prêmio ABCEM será escultura criada por Roberto Lerner Todo o trabalho do engenheiro e artista plástico Roberto Lerner é executado em aço. Daí veio a idéia e o convite para o artista criar um troféu fora do convencional, uma escultura em aço, que será entregue aos vencedores do Prêmio ABCEM As Melhores Obras em Aço. O concurso pretende destacar obras com predominância de elementos em aço, realizadas e concluídas no período A cerimônia de premiação acontecerá na abertura do CONSTRUMETAL 2006 FEIRA E CON- GRESSO LATINO-AMERICANO DA CONSTRUÇÃO METÁLICA, que acontece de 12 a 14 de setembro, no Frei Caneca & Convention Center, em São Paulo. Organizado pela ABCEM, com o apoio do CBCA, Centro Brasileiro da Construção em Aço, do ILAFA, Instituto Latinoamericano del Fierro y el Acero, e do AISC, American Institute of Steel Construction, o CONSTRUMETAL 2006 terá um amplo programa de palestras técnicas, reunindo conferencistas internacionais e nacionais, e uma exposição que acontece em paralelo para demonstrar novas tecnologias, produtos e serviços ligados à construção metálica. União de siderúrgicas criará segunda maior produtora da China A futura união das duas principais produtoras de aço e ferro do leste chinês criará a segunda maior siderúrgica do país, atrás apenas da gigante Baosteel. As duas empresas, a Jinan Iron and Steel Group e a Laiwu Steel Group, são atualmente a sexta e sétima produtora de aço do país, respectivamente. Em 2005, a produção conjunta das duas empresas chegou a 20,7 milhões de toneladas, duas toneladas a menos do que a Baosteel, a gigante com sede em Xangai. Segundo autoridades chineses, a reestruturação das siderúrgicas já foi aprovado pelas governos provinciais e estará finalizada em outubro. Os especialistas indicam que a reforma destas duas companhias estatais, cujos produtos são complementares, ajudará a reforçar a competitividade da China no setor do aço. Siderúrgicas têm planos de expansão da capacidade instalada O setor siderúrgico brasileiro tem planos para investir US$ 11 bilhões de 2006 a 2010 na capacidade instalada, elevando a produção de aço dos atuais 36 milhões para 43,9 milhões de toneladas/ano. Os dados são do Instituto Brasileiro de Siderurgia IBS. A estimativa é que o mercado interno de produtos siderúrgicos cresça mais de um milhão de toneladas por ano. Os setores de aços planos e longos serão responsáveis pelo maior montante do investimento: US$ 9, 55 bilhões. Já o segmento de aços especiais investirá US$ 1,64 bilhão. Produção de aço cai no Brasil e sobe no mundo A produção brasileira de aço bruto foi de 2,4 milhões de toneladas em junho, 4,4% menor em relação a junho de No acumulado do ano, a produção atingiu 14,5 milhões de toneladas, 9,1% inferior ante Segundo o IBS, a produção de laminados subiu 10,9% em junho (1,93 milhão de toneladas), acumulando 0,4% de crescimento (11,6 milhões de toneladas). As vendas internas de laminados cresceram 14,6% em junho e somaram 1,46 milhão de toneladas; já as exportações recuaram 26,6% em volume, totalizando 920,5 mil toneladas. Para os 62 países associados ao Instituto Internacional de Ferro e Aço, a produção de aço alcançou 103,8 milhões de toneladas em junho, aumento de 12,7% em relação a junho de No primeiro semestre, a produção mundial atingiu 595,7 milhões de toneladas, 7,9% superior ao mesmo período do ano passado. O crescimento foi puxado pela China que, de janeiro a junho, fabricou 199,5 milhões de toneladas, crescimento de 18,3% em relação ao semestre de Divulgação

3 Comentários: Vendas estáveis Como podemos observar nos quadros de desempenho dos associados INDA a seguir, as vendas em junho tiveram uma queda de 1,9% quando comparadas ao mês anterior, porém quando comparadas a junho de 2005, registra-se um aumento de 5,3%, indicando ainda a manutenção do aquecimento nas vendas deste ano em relação a Veja no quadro da distribuição setorial, os setores que mais colaboraram para a manutenção do crescimento. Produção Mundial Acompanhamento da Produção de Aço Produção na América Latina Produção no Brasil MAIO unid: 1.000ton MAIO unid: 1.000ton JUNHO unid: 1.000ton ,8% ESTOQUE 5.039, ,7-8,3% Desempenho dos Associados INDA em MAIO COMPRAS 2.380, ,7-13,2% Unid: ton VENDAS Estatística 453,2 721,9-37,2% 223,8 194,0 15,4% 205,9 181,5 13,4% Desempenho dos Associados INDA em JUNHO Unid: ton ESTOQUE COMPRAS VENDAS 487,4 712,9-31,6% 236,2 182,9 29,1% DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DAS VENDAS DE PRODUTOS PLANOS ASSOCIADOS INDA - Período: Janeiro a Junho 202,0 191,9 5,3% Unidade: toneladas SETORES VAR. % Automobilístico ,0% 2 - auto-peças (inclusive carrocerias) ,1% 3 - ferroviário ,0% 4 - NAVAL ,8% 5 - BICICLETAS E MOTOCICLETAS ,1% 6 - AGRÍCOLA/RODOVIÁRIO ,5% 7 - máq. equip. eletro-eletrônicos e de medidas de controle ,7% 8 - máquinas e equipamentos industriais ,2% 9 - construção civil ,7% 10 - utilidades domésticas e comerciais ,4% eletrodomésticos ,6% OUTROS ,0% 11 - EMBALAGENS E RECIPIENTES ,6% BOTIJÕES E CILINDROS PARA GASES ,1% OUTROS ,4% 12 - CUTELARIA ,6% 13 - PARAFUSOS E REBITES (EXCLUSIVE P/ IND. AUTOMOBILÍstica) DERIVADOS DE ARAMES RELAMINAÇÃo, RECORTE E FITAS (P/ USINAS) ,5% 16 - RELAMINAÇÃo, RECORTE E FITAS (P/ FORA DO PARQUE) ,3% 17 - TREFILARIA DE BARRAS TREFILARIA DE ARAMES FORJARIA MATRIZ FECHADA FORJARIAS (OUTRAS) ,5% 21 - PERFIS CONFORMADOS A FRIO ,4% 22 - PERFIS SOLDADOS ,5% 23 - TUBOS COM COSTURA DE PEQUENO DIÂMETRO (0<7 ) ,6% 24 - TUBOS COM COSTURA DE GRANDE DIÂMETRO (0>7 ) ,9% 25 - DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES ,1% 26 - OUTROS SETORES , PETROLÍFERO OUTROS ,3% TOTAL ,8%

4 Setor naval retoma construção de petroleiros Análises A construção de 26 navios petroleiros, já anunciada pelo Transpetro, braço logístico da Petrobrás, demandará 310 mil toneladas de aço. O custo total da encomenda será de US$ 2,483 bilhões, apenas 1% superior à média de preços no exterior. A disputa pelo fornecimento de chapas grossas para a Transpetro ocorre principalmente entre a Usiminas e a Arcelor Brasil. Esta entrou neste segmento a partir de março deste ano, com a produção de bobinas a quente com especificações para a aplicação naval na Companhia Siderúrgica de Tubarão, transformadas posteriormente em chapas grossas pela Belgo Mineira. A Usiminas, por seu turno, até recentemente única a produzir chapas grossas para cascos de navios, compensava a desaquecida demanda interna com exportações para a Coréia do Sul. Nenhum petroleiro é construído no Brasil há mais de dez anos. Na primeira encomenda de 16 petroleiros, a Transpetro obteve desconto de 16,24% de três estaleiros nacionais em relação à proposta inicial, fazendo o valor do contrato cair para US$ 1,275 bilhão. Já, na segunda encomenda, a queda no valor do contrato foi de 15%, pelo acordo das usinas siderúrgicas em baixarem o preço do aço para encomenda dos petroleiros em 20%, segundo o presidente da Transpetro, Sérgio Machado. O consórcio Atlântico Sul, formado pelas empresas Camargo Correia, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Aker Promar e Samsung, que arrematou os 10 petroleiros Suezmax, vai erguer um estaleiro em Pernambuco, no Porto de Suape, onde investirá US$ 220 milhões. Já, o consórcio Rio Naval, vencedor da concorrência de nove petroleiros, investirá US$ 20 milhões no estaleiro Sermetal, no Rio de Janeiro. 04 Fabricantes de tubos de aço apostam no crescimento do setor sucroalcooleiro A Transpetro, braço logístico da Petrobrás, pretende lançar já a partir do ano que vem um processo licitatório para a aquisição de dutos, um montante de 180 mil toneladas em tubos de aço carbono. O plano faz parte do projeto da estatal de investir, até 2010, R$ 550 milhões na construção de um sistema de alcoodutos e de centros coletores, com capacidade de escoamento de 8 milhões de metros cúbicos/ano. O objetivo é aumentar a produtividade e a competitividade do setor sucroalcooleiro, num contexto de demanda crescente por álcool no mercado interno e externo, por conta do aumento sustentado do preço do petróleo e seus derivados, da adição de álcool à gasolina no combustível dos países estrangeiros e do aumento da frota brasileira de carros bicombustíveis (35% das vendas de automóveis leves). Atualmente, o setor sucroalcooleiro brasileiro tem o menor custo de produção do mundo, mas o transporte do produto por meio de caminhõestanque onera em 50% os ganhos em produtividade, segundo a União da Agroindústria Canavieira de São Paulo Única. O sistema de alcoodutos centralizará as remessas dos ramais no município de Paulínia (SP), onde está a Replan, maior refinaria da Petrobrás; as ramificações passarão pelos municípios de Senador Canedo (GO), Uberaba e Uberlândia (MG), Ribeirão Preto, Sertãozinho e Piracicaba (SP). De Paulínia, o etanol seguirá até Gararema, onde se dividirá para os terminais marítimos de São Sebastião (SP) e Ilha D Água (RJ). Por conta da relevância desse setor na política energética do governo e das incertezas quanto ao futuro do mercado automobilístico, a Associação Brasileira da Indústria de Tubos e Acessórios de Metal Abitam prevê que ele será um dos mais importantes para as empresas fabricantes de tubos nos próximos anos. Nos dias de hoje, os setores automobilístico e petrolífero são os principais consumidores dos fabricantes de tubos; o sucroalcooleiro ocupa o sexto lugar.

5 Uma sutil, porém fundamental diferença João Luiz Mascolo Costuma-se chamar de crescimento econômico a qualquer variação positiva no fluxo de bens e serviços produzidos no país em um dado período o PIB em relação a este mesmo fluxo produzido no período anterior, normalmente ano ou trimestre. Este fenômeno é bastante celebrado, pois esta maior produção significa, normalmente, mais emprego e mais renda, com aumento da massa salarial. É importante observar, no entanto, a qualidade do processo de expansão do nível de atividade em questão. A taxa de crescimento verificada neste período pode ser mantida nos próximos, ou seja, ela é sustentada? Ou este crescimento se deu devido ao uso intenso dos fatores de produção que, se mantido, irá gerar pressões sobre salários e preços? Esta é a pergunta importante por trás de toda expansão de produto, isto é, saber se está ocorrendo uma mera flutuação cíclica - que, a rigor, não deveria nem mesmo ser chamada de crescimento ou um processo autosustentado. A confusão entre as duas situações é bastante comum e, não raramente, leva a conclusões equivocadas sobre a real situação da economia de um país. O que faz com que uma economia capitalista ingresse num processo auto-sustentado, em última instância, é o aumento dos Investimentos, ou seja, uma expansão da oferta. Cabe então a pergunta: o que motivaria este aumento dos Investimentos, isto é, o que levaria os empresários a incrementar seus desejos de participar de forma mais ativa do futuro desta economia? A resposta está no valor presente do fluxo de retornos esperados para seus investimentos, dentro do horizonte de planejamento. O papel do Governo deve ser, então, o de garantir as condições para que esta percepção de um futuro mais favorável aos negócios se materialize. Dentre estas condições, destaca-se a trajetória das contas públicas: o fluxo de caixa do setor público equilibrado em termos de valor presente. Neste sentido, pouco importa se, em um determinado ano, existe um déficit ou mesmo um superávit nestas contas; o que afeta as expectativas dos agentes é a visão sobre o valor presente das mesmas: as expectativas sobre a evolução dos gastos públicos, da carga tributária e dos juros reais serão formadas a partir da visão deste fluxo, afetando o retorno esperado e, portanto, a decisão de investir. Política Monetária Muito importante, também, é a visão sobre a política monetária. Um Banco Central independente não emitirá moeda em excesso para financiar eventuais déficits nas contas públicas, o que reduz o risco de futuras elevações na inflação e nas taxas nominais de juros, e afeta a decisão de investimentos. Sem dúvida, a coordenação entre as políticas fiscal e monetária é fundamental, pois, mesmo com um Banco Central comprometido com metas rígidas de inflação, uma política fiscal frouxa pode gerar expectativas de que o comportamento da Autoridade Monetária será alterado no futuro com o objetivo de acomodar a questão fiscal. Questões Microeconômicas Além destes aspectos, merecem destaque também as questões microeconômicas, pois afetam sobremaneira o ambiente de negócios. Uma legislação trabalhista mais flexível, regras cambias mais simples, um Judiciário mais eficiente, menos burocracia nas relações com o Governo, são aspectos fundamentais para gerar expectativas positivas de retorno, estimulando os investimentos. Conjuntura econômica Colocados estes pontos, percebe-se que o Brasil segue um processo de flutuações cíclicas há trinta anos, com os investimentos se mantendo ao redor de 20% do PIB. As contas públicas apresentam um saldo primário que tem sido suficiente apenas para manter constante a relação Dívida/PIB, não sinalizando uma trajetória de queda. O Banco Central trouxe a inflação para a meta de 4,5%, mas os aspectos institucionais de sua autonomia ainda carecem de regulamentação. No que diz respeito às questões microeconômicas o chamado Custo Brasil, praticamente tudo está ainda para ser feito. Com este cenário, é bastante compreensível que a taxa média de crescimento do PIB nacional de 1979 a 2005 tenha sido de 2,5%, com períodos de taxas elevadas, como em 2004, quando a variação foi de 4,9%, ou mesmo neste ano, quando a cifra esperada está entre 3,5% e 4%. Este pano de fundo deveria nortear as discussões, neste ano eleitoral, sobre os programas econômicos propostos para o próximo Governo, com o objetivo de colocar o país na ambicionada rota de crescimento auto-sustentado. Análises 05

6 Entrevista: Miguel Jorge Locatelli Sócio-fundador da Lapefer Com. Ind. de Laminados Ltda, sempre atuando como Diretor Comercial, desde sua fundação em Em 1996, após a cisão de uma sociedade de 31 anos, assumiu o comando geral da empresa quadruplicando a tonelagem de vendas até dezembro de Entrevista Como o senhor vê o movimento das consolidações das siderúrgicas no Brasil e no mundo? Acho que as siderúrgicas nacionais deveriam analisar, rapidamente, essa movimentação no mundo para evitar que as usinas estrangeiras invadam nosso mercado, afinal estão se consolidando para baixar os custos. 2- Como será a rede de distribuição brasileira no futuro? Quais empresas têm chances de sucesso? Quais tendem a desaparecer? As empresas que têm chance de sucesso são aquelas que mantiverem o foco no cliente. Cada vez mais o cliente sofistica suas necessidades por conseqüência da evolução da tecnologia. Quem souber acompanhar esse desenvolvimento está no caminho do sucesso. 3- Como a empresa avalia a conjuntura econômica brasileira? Como essa conjuntura tem afetado o mercado da distribuição de aço? O país está aquém do crescimento econômico ideal há muito tempo, o que, obviamente, dificulta o crescimento do mercado de distribuição de aço. Quando o governo, enfim, conseguir o tão almejado crescimento sustentado, baixando as taxas de juros, aprovando a reforma tributária de forma que desonere a cadeia produtiva, a indústria crescerá consumindo mais aço. 4- Quais os planos de investimento da Lapefer para 2006? Acabamos de ampliar nossa área de armazenagem de materiais em mais de 70%, o que nos trará vantagens de logística e consequente agilidade no atendimento a nossos clientes. Além da busca constante por melhorias nas qualificações de pessoal, equipamentos e tecnologia. 5- Que sugestões o senhor faria ao próximo Presidente da República para incentivar o crescimento da rede de distribuição de aço brasileira? - Rever a política de importação do aço, que está atrapalhando a rede distribuição em função do abastecimento do mercado interno; - incentivar a indústria de base, com benefícios fiscais e juros condinzentes com outros países; - Diminuir a carga tributária. 6- Na sua opinião, qual é a importância do departamento de marketing numa empresa de distribuição? Cresce a importância na medida em que cresce a exigência do cliente. 7- De que forma as empresas distribuidoras independentes afirmam sua posição no mercado relativamente à concorrência das empresas coligadas? Existe espaço para todas? Sempre existe, não é fácil conquistá-lo, mas espaço existe pra todo mundo que souber trabalhar com seriedade. Veja como participar do Prêmio INDA de Ação Social 2006 A participação no Prêmio INDA de Ação Social poderá ser feita por meio da inscrição de projetos sociais mantidos pelas empresas produtoras e distribuidoras de produtos siderúrgicos durante do ano de O questionário detalhado por categoria estará disponível no site do Instituto ( de 02 a 31 de outubro. O Prêmio é uma espécie de certificação conferida às empresas por seu envolvimento em atividades e projetos de relevância social durante o ano corrente. Os projetos inscritos são avaliados segundo indicadores específicos, aos quais são atribuídos pontos que podem somar Ganham o Prêmio as empresas que atingirem 800 pontos. As categorias de premiação são: Desenvolvimento de Projetos Sociais; Apoio a Projetos Sociais; e Mecenato. Objetiva-se com a premiação estimular as empresas do setor siderúrgico e da rede de distribuição a envolver-se com projetos de natureza social, assim como gerar práticas que possam servir de referência para as empresas do setor. Na última edição do Prêmio, foram inscritos 14 projetos e cinco foram contemplados. A premiação acontece durante o jantar de confraternização, oportunidade onde se reúnem mais de 200 empresas do setor.

7 Workshop abre com pé direito atividades do Sindisider-BH O Sindisider-BH abriu suas atividades de qualificação profissional com grande sucesso. O Workshop Vendas de Alto Impacto, realizado no último dia 22 de julho, foi muito bem aceito pelos participantes, que lotaram o salão de eventos, localizado na região Centro-Sul da Capital mineira. O curso foi direcionado aos funcionários das distribuidoras de aço da Grande BH e teve como objetivo a reciclagem desses profissionais. Os professores Paulo Barreto e Aurelice Brandão, que conduziram o workshop, apontaram o interesse dos profissionais de venda de aço mineiros. A grande procura e a presença maciça dos inscritos mostraram que o mercado mineiro se preocupa com a qualidade do serviço prestado, afirmaram. Para eles, o sucesso do workshop se deu em função de haver uma carência de reciclagem profissional em Minas e do interesse dos profissionais em agregar valores ao seu trabalho. Além das pessoas terem sido pontuais, ainda participaram das palestras com entusiasmo, comentaram. Nove empresas inscreveram seus funcionários para o evento, que teve 45 inscritos. Era visível o interesse de cada um nos temas abordados. A participação durante a palestra foi o termômetro da aceitação dos presentes aos conteúdos transmitidos. Para Regina Oliveira, funcionária da Minas Chapas, o Workshop ampliou seus horizontes. Consegui ter outra visão do empreendedor no curso e vou poder colocar em prática muitas das informações que recebi, destacou. Já Luiz Carlos Delmazo, da Pires do Rio, frisou que as palestras acrescentaram para a gente situações novas de comportamento, e isso nos dá novas perspectivas para o trabalho. Éder Fonseca, da Fortaço, afirmou que o workshop e os cursos do Sindisider-BH vieram preencher uma lacuna em Minas, onde as oportunidades de reciclagem ou atualização profissional são escassas. A aceitação do público pode ser medida em dois momentos do workshop. No primeiro, quando 90% dos participantes voltaram do almoço. O segundo foi após o encerramento das palestras, com a abordagem das pessoas querendo informações sobre os próximos eventos do Sindisider. Muitos deles buscaram se informar sobre as inscrições para o curso de Especialização em Vendas de Aço, com início previsto para agosto. Todos os participantes que conversaram com a equipe, após o encerramento do workshop, estavam ansiosos para voltar ao Sindicato para novos encontros. 07 Sindisider-BH disponibiliza Assessoria Jurídica A Delegacia Regional do Sindisider em Belo Horizonte já disponibilizou a Assessoria Jurídica para os distribuidores de aço. O setor está em atividade desde a inauguração do Sindicato em 3 de julho último e tem à frente a advogada Thereza Maia, graduada em Direito pela Universidade Fumec e especializada em Direito do Trabalho Individual e Coletivo pelo Centro de Atualização em Direito (CAD) da Universidade Gama Filho do Rio de Janeiro. Thereza Maia faz parte do corpo jurídico do Escritório Moisés Freire Bueno, Carneiro e Cerqueira Advocacia S/C, que é parceiro do Sindisider BH. Todos os associados do Sindisider podem contar com a Assessoria Jurídica para o amparo nas áreas trabalhista, tributária, cível e comercial em nível preventivo. A assessoria presta também subsídios de análises contratuais, de atos dos órgãos fiscalizadores, além de oferecer uma linha direta e gratuita com o advogado para situação de emergência e urgência. O jurídico do Sindisider-BH em conjunto com o de São Paulo vem realizando estudos para orientar o distribuidor de aço quanto às normas vigentes e às exigências normativas dos Ministérios do Trabalho e Previdência Social. Está também desenvolvendo projetos específicos para as necessidades trabalhistas do distribuidor de aço, como por exemplo, a adequação da jornada de trabalho. O distribuidor tem, na Assessoria Jurídica do Sindisider-BH, o departamento competente para participar das negociações das convenções coletivas de trabalho e para orientar nos processos de acordo coletivo com os sindicatos dos empregados. Além disso, o jurídico participa efetivamente da elaboração de termos de ajustes junto à Delegacia Regional do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho.

8 Expediente Diretoria executiva Presidente André Zinn Diretor administrativo e finaceiro Walter Roberto Areias Diretor para assuntos extraordinários Heuler de Almeida Conselho diretor Alberto Piñera Graña Newton Roberto Longo Paulo Musetti Valdecir Bersaghi Superintendente Gilson Santos Bertozzo Revista brasileira do aço Fone: revista@inda.org.br Editor Fábio Luís Pedroso (Mtb 41728) contato@inda.org.br Projeto gráfico, diagramação e editoração criatura.com.br Impressão H Rosa Gráfica Editora Distribuição exclusiva para Associados ao Inda. Os artigos e opiniões publicados não refletem necessariamente a opinião da Revista Brasileira do Aço e são de inteira responsabilidade de seus autores Agenda: 08 Eleições 2006 e a política do próximo governo Às vésperas das eleições 2006, o INDA estará organizando uma palestra com o comentarista político Alexandre Garcia, para falar sobre os bastidores da política nacional e da campanha eleitoral. O evento vai acontecer no dia 21 de setembro, no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo. Quais são os planos dos presidenciáveis para a economia do país? Existe vontade política para implementar esses projetos? O que pensam os candidatos sobre reforma tributária, política de juros do Banco Central, reforma da Previdência Social, câmbio valorizado, reforma trabalhista? São questões que interessam ao setor produtivo do país e cujo direcionamento afetará os negócios da rede de distribuição de aço brasileira. Com vistas a garantir a participação de todas as empresas associadas, a Diretoria do INDA resolveu estabelecer novas cotas por empresa: Nº de participantes Valor do investimento por empresa 1 R$ 200,00 5 R$ 600,00 10 R$ 1000,00 O valor poderá ser dividido em duas vezes: a primeira parcela para 10 de agosto e a segunda para 10 de setembro Salienta-se que a cobrança pela participação no evento destina-se a cobrir os custos com o palestrante. Para mais informações: Gilson Santos Bertozzo Tel. (11)

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