PARECER Nº 30/PP/2015-P CONCLUSÕES 1 - A

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1 PARECER Nº 30/PP/2015-P CONCLUSÕES 1 - A questão do conflito de interesses, no que ao exercício da Advocacia diz respeito, encontra-se regulada no artigo 94º do EOA. 2 - A referida norma funda-se em razões de preservação dos valores da lealdade, isenção, independência, confiança e mesmo decoro, fundamentais no exercício da advocacia, tendo ainda como fundamento o risco de quebra do segredo profissional 3 - O legislador concretizou algumas situações em que o dever de recusa do patrocínio é imposto, porque, objectivamente, tais situações se apresentam como potenciadoras desse conflito, todavia, situações há em que se impõe uma análise casuística para se aferir se em concreto tal conflitualidade se verifica. 4 - A Advogada que aceitou o patrocínio da sua cliente e, representando-a, negociou directamente com o marido da mesma (uma vez que este não constituiu mandatário para o representar) os termos para alcançar o divórcio por mútuo consentimento, não fica obrigada a abandonar o patrocínio dessa cliente pelo facto do marido da mesma, entretanto, ter constituído mandatária para o representar, nem pelo facto de, posteriormente, o mesmo ter instaurado acção de regulação das responsabilidades parentais. 5 Apenas teria o dever de abandonar o patrocínio referido na conclusão anterior se, no âmbito das referidas negociações, tivesse actuado em representação de ambos os elementos do casal. I A Sra. Dra. ( ), Advogada, portadora da cédula profissional nº ( ), com escritório na cidade ( ), solicitou a emissão de Parecer sobre a questão que infra se descreve: A requerente refere que foi procurada por uma cliente para, na sequência da separação de facto ocorrida em 12 de Setembro de 2012, tratar de assunto relacionado com o divórcio e partilha e regulação do exercício das responsabilidades parentais dos seus filhos menores. A cliente informou-a que o marido não pretendia constituir mandatário para o representar e que estavam de acordo quanto ao divórcio e ao exercício das responsabilidades parentais.

2 A solicitação da cliente a requerente recebeu ambos no seu escritório para tentarem chegar a acordo. Tal reunião ocorreu no dia 7/11/2012. Esta foi a única reunião em que estiveram ambos presentes no escritório da requerente, tendo a Cliente manifestado a vontade de não participar em qualquer outra reunião com o marido, e indicou que pretendia que todos os assuntos fossem tratados exclusivamente intermédio da requerente. A requerente redigiu o requerimento de divórcio por mútuo consentimento, a subscrever por ambos, e o acordo sobre o exercício das responsabilidades parentais. O acordo veio a ser assinado por ambos em 27/03/2013 e o requerimento de divórcio por mútuo consentimento não chegou a ser requerido (nem assinado), por não ter havido entendimento entre ambos quanto à partilha (e o marido da Cliente não ter aceitado que os dois assuntos fossem tratados em momentos distintos). O marido da cliente estava assim a tratar directamente com a requerente dos assuntos pendentes, enquanto Advogada da mulher, circunstância de que ele estava totalmente ciente e consciente. Representou a requerente a referida Cliente em todas as negociações havidas com o marido da mesma e, nesse contexto, trocou com ele alguns s e redigiu e alterou em conformidade com as indicações recebidas da Cliente (dado que todas as propostas apresentadas pelo marido da Cliente foram pela requerente submetidas à apreciação da cliente e aceites só depois de obtida a sua aprovação), as minutas dos contratos a outorgar por ambos - dos quais, o único que se concretizou foi o acordo sobre o exercício das responsabilidades parentais a que acima se aludiu. Refere a requerente que chegou a sugerir ao marido da cliente, por diversas vezes que se aconselhasse e fizesse representar por Advogado. A dada altura, tendo-se acentuado as divergências do casal, o marido da Cliente da requerente mandatou uma Advogada para o representar, Advogada essa que contactou a requerente em 20 de Dezembro de Refere ainda a requerente que prestou à mandatária do marido da sua cliente todas as

3 informações sobre o processo e forneceu-lhe toda a documentação que tinha redigido e encetaram ambas negociações que duraram cerca de um ano, sobretudo quanto à regulação das responsabilidades parentais, tendo sido alterado o regime de visitas inicialmente previsto e tendo sido acordado que o marido da Cliente da requerente deixaria de pagar urnas despesas que estava inicialmente previsto serem suportadas a meias. No dia 18 de Junho de 2015 a cliente da requerente foi citada para comparecer na conferência de pais, no âmbito da acção de regulação das responsabilidades parentais subscrita pela Colega que representava os interesses do marido Srª Dra ( )- que tinha instaurado essa acção em 09/01/2015, rompendo as negociações sem dar qualquer satisfação à requerente. Além disso, refere a requerente, que a Colega que representava os interesses do marido da cliente da requerente no dia da conferência de pais disse pretender suscitar urna questão prévia, que se prendia com o facto da requerente ter representado também o seu cliente e não poder, por isso, continuar a representar a mulher do seu cliente. Refere a requerente que na ocasião respondeu dizendo que jamais havia representado o cliente da Colega, mas apenas a sua própria cliente e que era surpreendente que viesse colocar essa questão na própria conferência, quando tinha estado cerca de um ano a negociar com a requerente, cada uma em representação do seu cliente, e nunca a tinha suscitado; diz a requerente que a Advogada do marido da sua cliente só veio invocar um pretenso conflito de interesses naquele momento, sendo certo que, se entendia que existia algum impedimento ao exercício do mandato, deveria tê-lo referido logo no início das negociações, em Dezembro de 2013 (e não fazê-lo no Tribunal, na presença do Juiz e das partes). Convidada pelo Juiz para ditar para a acta, a Colega que representa o marido da cliente da aqui requerente não o fez, mas apresentou alguns dias depois requerimento a suscitar formalmente esta questão, ao qual anexou dois s enviados pela requerente ao marido da sua cliente (antes do mesmo ser representado por Advogada). Este requerimento e os referidos s encontram-se juntos ao pedido do presente parecer. Entende a requerente que do seu ponto de vista inexiste qualquer conflito de interesses

4 dado que nunca representou a parte contrária, nunca foi advogada do marido da sua cliente (que nunca lhe passou procuração), referindo que o aconselhou a fazer-se representar por advogado, nunca lhe solicitou honorários, assim como o mesmo nunca lhe perguntou se devia alguma quantia (seja de despesas, seja de honorários), nunca recebeu instruções dele, ficou sempre esclarecido que a requerente era advogada apenas da esposa dele. Refere ainda a requerente que entende que não está em causa a sua independência como advogada, nem teve conhecimento de qualquer facto transmitido pela parte contrária da sua Cliente que pudesse estar abrangido pelo segredo profissional, desde logo porque tudo o que lhe foi comunicado pelo marido da sua cliente foi-lhe dito com a expressa intenção de que a requerente o transmitisse à sua cliente. Diz ainda a requerente que quando o marido da sua cliente constituiu a advogada supra identificada esta, quando o passou a representar, não lhe perguntou se os honorários da aqui requerente estavam pagos ou se lhe era, por ele, devida alguma quantia, invocando a requerente que a Colega não lhe colocou tais questões porque sabia que o marido da sua cliente não era, nem alguma vez foi, cliente da requerente. Em face do exposto a requerente termina requerendo: 1 - A emissão de parecer sobre se a sua actuação violou o disposto nos arts. 83, 84, 87 e 94º do E.O.A. e 2 - por outro lado, uma vez que entende que a actuação da Dra ( ) é que viola os deveres recíprocos dos advogados e, designadamente o disposto no artº 107 nº 1 als. a), b) e d) e no artº 83º, 84º (na medida em que negligenciou, ostensivamente, a deontologia profissional no intuito de agradar ao seu cliente), o dever geral de urbanidade previsto no artº 90º, o dever de cooperação consagrado no artº 106º, todos do E.OA, a posterior remessa deste expediente ao Conselho de Deontologia para apuramento da sua eventual responsabilidade disciplinar. II Quanto à primeira questão colocada pela requerente, este Conselho Distrital tem competência para emitir parecer, nos termos do disposto no artigo 50.º, nº 1, al. f) do E.O.A.

5 Todavia, no que diz respeito à segunda pretensão da requerente, deverá a mesma, se assim o entender, apresentar participação directamente ao Conselho de Deontologia III A questão do conflito de interesses, no que ao exercício da Advocacia diz respeito, encontra-se regulada no artigo 94º do EOA. A referida norma funda-se em razões de preservação dos valores da lealdade, isenção, independência, confiança e mesmo decoro, fundamentais no exercício da advocacia, tendo ainda como fundamento o risco de quebra do segredo profissional. Na maioria das situações a questão de saber se existe ou não conflito de interesses pressupõe uma análise casuística. Contudo, o legislador concretizou algumas situações em que o dever de recusa do patrocínio é imposto, não porque em concreto e no imediato se verifique o conflito de interesses, mas porque, objectivamente, tais situações se apresentam como potenciadoras desse conflito. Estão nesse caso as normas contidas nos nºs 1 e 2 do artº 94º do EOA. Do disposto nos nºs 1 e 2 do artº 94º do EOA decorre que o advogado deve recusar o patrocínio: a) de uma questão em que já tenha tido intervenção anterior em qualquer outra qualidade; b) de uma questão conexa com outra em que represente ou tenha representado a parte contrária; c) ou duma questão contra quem, noutra causa pendente, seja por si patrocinado. Dispõe o nº 3 do referido artº 94º que o advogado não pode aconselhar, representar ou agir por conta de dois ou mais clientes, no mesmo assunto ou em assunto conexo, se existir conflito entre os interesses desses clientes. Resulta ainda do nº 4 do citado artigo 94º do EOA que se um conflito de interesses surgir entre dois ou mais clientes, bem como se ocorrer risco de violação do segredo profissional

6 ou de diminuição da sua independência, o advogado deve cessar de agir por conta de todos os clientes, no âmbito desse conflito. É à luz destes normativos, designadamente do constante dos nºs 3 e 4 do artº. 94º do EOA, que deve ser encontrada a solução para o caso em apreço. Vejamos: de acordo com o que foi transmitido a este Conselho Distrital do Porto da O.A. pela requerente, a mesma foi procurada pela sua cliente para tratar de assunto relacionado com o divórcio dessa cliente, tendo esta transmitido que ela e o marido estariam de acordo, mas que o marido não pretendia constituir Advogado. Do que foi narrado pela Colega requerente esta aceitou o patrocínio da sua cliente e, representando-a, negociou com o marido da mesma os termos para alcançar o divórcio por mútuo consentimento. Para o efeito realizou uma reunião no seu escritório com a sua cliente e marido, tendo posteriormente encetado contactos com o mesmo no sentido de negociar os termos do acordo, no âmbito dos quais este ia transmitido à requerente as suas condições para acordar no divórcio, condições estas que a requerente transmitia à sua cliente e que, posteriormente, mercê da concordância ou discordância da sua cliente, transmitia ao marido desta a aceitação ou não das referidas condições. Neste contexto terão sido trocados s entre a requerente e o marido da sua cliente. Acresce que é ainda referido pela requerente que a mesma aconselhou o marido da sua cliente a constituir advogado para o representar nestas negociações. A partir de determinado momento, não tendo o casal alcançado acordo, o marido da sua cliente constituiu advogada que passou a representá-lo. O marido da cliente da requerente instaurou acção de regulação das responsabilidades parentais e, na respectiva conferência de pais, a Colega que o representa suscita uma questão prévia dizendo que a requerente representou também o seu cliente e, por isso, entende que a mesma não pode continuar a representar a mulher do seu cliente, tendo posteriormente apresentado requerimento nesse sentido, sustentando que a requerente está impedida de representar a sua cliente mercê do estatuído nos arts. 83º, 84º, 87º e 94º do EOA. Em face do exposto cumpre, antes de mais, distinguir dois tipos de situações.

7 A situação em que um Advogado representa dois clientes com vista a alcançar um acordo dirimindo eventual conflito existente entre ambos, da situação em que um advogado é procurado por um cliente para o representar nas negociações tendentes a alcançar um acordo com a outra parte e esta não constitui advogado, apresentando-se a negociar directamente com o referido advogado. No primeiro caso, não sendo possível chegar a acordo e surgindo o conflito de interesses entre os clientes, então esse advogado não pode continuar a representar esses clientes, devendo cessar de agir por conta de todos os clientes, conforme estatuído nos nºs. 3 e 4 do artº 94º do EOA. No segundo caso, não sendo possível chegar a acordo, mercê do aludido conflito de interesses, e a parte contrária do cliente do advogado em questão decidir constituir mandatário para o representar no conflito, aí já não tem aplicação o disposto no artigo 94º do EOA. A única consequência de tal alteração é que o advogado em questão em vez de negociar directamente com a parte contrária, passará a negociar por intermédio do respectivo mandatário. Assim sendo, regressando ao caso em análise, em face do que é descrito pela requerente não estaremos perante uma situação de conflito de interesses. Na verdade, tendo a requerente actuado como mandatária da sua cliente e não tendo o marido desta constituído mandatário para o representar nas negociações com vista a alcançar o divórcio de ambos por mútuo consentimento, a requerente de facto contactava com o marido da sua cliente mas em representação desta. Ou seja, não actuou a requerente em representação nem na defesa dos interesses do marido de sua cliente. Todavia, para cumprir o mandato que lhe foi confiado pela sua cliente, na tentativa de alcançar um acordo, tinha forçosamente que contactar, por assim dizer, com a parte contrária, uma vez que esta não nomeou ninguém para o representar. Não se vislumbra em que medida tal actuação possa fazer diminuir a independência da requerente na condução do assunto que lhe foi confiado pela requerente.

8 Por outro lado, tudo quanto o marido da cliente da requerente lhe terá transmitido no âmbito das negociações referidas não está abrangido pelo segredo profissional, uma vez que a requerente não o representava, ao invés estava a patrocinar a parte contrária numas negociações, donde todas as propostas ou outras considerações que lhe foram transmitidas pelo marido da sua cliente destinavam-se, precisamente, a ser transmitidas a esta. Acresce que, assim sendo, em momento algum o marido da cliente da requerente poderia sequer conjecturar que a requerente ficava vinculada ao sigilo do que quer que fosse, uma vez que tudo quanto o mesmo lhe transmitia se destinava precisamente a ser transmitido à sua esposa, cliente da requerente. Tanto assim que, segundo o descrito pela requerente, quando o marido da sua cliente constituiu mandatária não questionou a requerente no sentido de saber quanto lhe era devido quanto a honorários e despesas, nem esta lhe apresentou qualquer conta. De acordo com o que a requerente transmitiu, inclusivamente a requerente aconselhou a marido da sua cliente a constituir advogado para o representar nas negociações. Ora, se assim foi, não restam dúvidas que o marido da cliente da requerente sabia perfeitamente que a requerente não o estava a representar nem a zelar pelos seus interesses, mas sim pelos interesses de sua esposa. Na verdade, se se entendesse que em situações como a do caso em apreço haveria conflito de interesses, estava encontrada a forma para que um cidadão conseguisse evitar que o seu contendor, num conflito futuro, pudesse recorrer ao Advogado no qual confia, o que necessariamente não foi a pretensão do legislador. Assim, no caso em apreço, tal como o mesmo foi descrito pela requerente, e uma vez que esta, segundo o seu relato, actuou exclusivamente em representação de um dos cônjuges, não se vislumbra em que medida é que tal actuação poderá gerar a existência dum conflito de interesses apto a fazer nascer o dever de recusa de patrocínio por parte da requerente, uma vez que com essa actuação não são colocados em causa os valores da lealdade, isenção, independência e confiança que se pretendem salvaguardar com o estatuído no art. 94º do EOA, bem como não parece, em face do que foi trazido ao conhecimento deste CDP, que algum risco resulte para a salvaguarda segredo profissional.

9 Consequentemente, da aludida actuação da requerente, também não se verifica ofensa ao disposto nos artigos 83º, 84º e 87º do EOA. Opinião contrária teríamos no caso de durante as negociações a requerente ter actuado em representação de ambos os elementos do casal, caso em que verificar-se-ia uma situação de conflito de interesses em face do disposto no citado artigo 94º do EOA., devendo, nesse caso, a requerente abandonar o patrocínio da sua cliente. IV CONCLUSÕES 1 - A questão do conflito de interesses, no que ao exercício da Advocacia diz respeito, encontra-se regulada no artigo 94º do EOA. 2 - A referida norma funda-se em razões de preservação dos valores da lealdade, isenção, independência, confiança e mesmo decoro, fundamentais no exercício da advocacia, tendo ainda como fundamento o risco de quebra do segredo profissional 3 - O legislador concretizou algumas situações em que o dever de recusa do patrocínio é imposto, porque, objectivamente, tais situações se apresentam como potenciadoras desse conflito, todavia, situações há em que se impõe uma análise casuística para se aferir se em concreto tal conflitualidade se verifica. 4 - A Advogada que aceitou o patrocínio da sua cliente e, representando-a, negociou directamente com o marido da mesma (uma vez que este não constituiu mandatário para o representar) os termos para alcançar o divórcio por mútuo consentimento, não fica obrigada a abandonar o patrocínio dessa cliente pelo facto do marido da mesma, entretanto, ter constituído mandatária para o representar, nem pelo facto de, posteriormente, o mesmo ter instaurado acção de regulação das responsabilidades parentais.

10 5 Apenas teria o dever de abandonar o patrocínio referido na conclusão anterior se, no âmbito das referidas negociações, tivesse actuado em representação de ambos os elementos do casal. Este é, s.m.o, o meu parecer. À sessão Vila Nova de Famalicão, 03 de Agosto de 2015 O Relator, Pedro Machado Ruivo

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