Junta cópias do referenciado Acordo, da Oposição à Penhora e Contestação.

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1 - Dispensa de Segredo Profissional nº 250/ Requerimento Através de carta, registada com o nº ( ), recebida a ( ) pela Secretaria do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados, o Exmo. Sr. Dr. ( ), advogado com escritório ( ), ( ), veio solicitar ao Presidente do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados a dispensa de segredo profissional. Fundamenta o seu pedido na circunstância de, no âmbito de uma diligência de penhora o seu funcionário forense, Sr. ( ), portador do cartão forense nº ( ), ter acompanhado o Solicitador de Execução e de ali ter sido outorgado um acordo reduzido a escrito entre exequente, na pessoa do dito funcionário, e executados. Mais esclarece que tal acordo foi colocado em crise pelo executado em sede de oposição à penhora. Pelas razões que expõe, e que sumariamente se identificam acima, pretende o Exmo. Advogado Requerente que o seu funcionário forense seja dispensado do sigilo profissional e assim autorizado a falar sobre o que decorreu no dia em questão e ainda das vezes que falou com o executado por telefone no âmbito das tentativas de cumprimento do acordo firmado e do que lhe subjaz. Mais invoca que o dito Sr. Funcionário é a pessoa que exclusivamente teve acesso e conhecimento directo quer das negociações que levaram à feitura do acordo, como ainda das conversas tidas com o executado e ainda as intenções que estiveram presentes à feitura do acordo. Junta cópias do referenciado Acordo, da Oposição à Penhora e Contestação. 2. Enquadramento O dever que o advogado tem de guardar segredo profissional está consagrado no artigo 87º do Estatuto da Ordem dos Advogados, estendendo-se a todos os factos cujo conhecimento lhe advenha do exercício das suas funções ou da prestação dos seus serviços e existe. Por outro lado, como resulta do nº 7 do mesmo artigo, o dever de guardar sigilo é extensivo a todas as pessoas que colaborem com o advogado no exercício da sua actividade profissional, tal é o caso dos funcionários forenses.

2 Como refere António Arnaut, (Introdução à Advocacia, Coimbra Editora, 1993, pag. 64), o fundamento ético-jurídico do segredo profissional radica no princípio da confiança e na natureza social da função forense. O mesmo é dizer que, é inerente à relação advogadocliente o sigilo enquanto sustentáculo da confiança que o cliente deposita no advogado, mas que, ao mesmo tempo, lhe está subjacente um interesse público que ultrapassa o fundamento estritamente contratual do instituto do segredo. É assim que o citado artigo 87º do Estatuto da Ordem dos Advogados preconiza o segredo como regra, à qual excepciona, em casos restritos, a possibilidade de revelação. Tais casos são os permitidos pela previsão do nº 4 do mesmo artigo que estabelece como condições da dispensa a absoluta necessidade para a defesa da dignidade, direitos e interesses legítimos do próprio advogado, ou do cliente ou representante deste e a prévia autorização do Presidente do Conselho Distrital respectivo. Esta possibilidade de dispensa está regulamentada no Regulamento de Dispensa de Segredo Profissional (Regulamento nº 94/2006 OA 2ª série, data de 25 de Maio de 2006, aprovado pelo Conselho Geral da Ordem dos Advogados e publicado no Diário da República, 2ª série, nº 113 de 12 de Junho de 2006 e está sujeita, ela própria, a apertados pressupostos e requisitos a saber: -essencialidade, actualidade, exclusividade e imprescindibilidade do meio de prova sujeito a segredo. 3. Apreciação No caso em análise há que referir que o Exmo. Advogado Requerente pretende que o seu funcionário forense seja autorizado a falar, concluindo pelo depoimento deste no processo ( ) - 4º Juízo Cível. Contudo, pela leitura da Contestação junta, é de presumir que o que se pretende é a autorização para o Sr. Funcionário prestar depoimento, na qualidade de testemunha, no processo nº ( ), do 4º Juízo Cível do Tribunal da Comarca ( ), porquanto está ali indicado como testemunha. Partindo deste pressuposto, iremos, então, proceder à análise dos factos e, no caso de concluirmos pela sua qualidade sigilosa, averiguaremos se estão reunidos os requisitos para o levantamento de sigilo. Tal como nos é relatado, os factos que o Sr. Funcionário forense conhece (designadamente a outorga de um Acordo entre exequente e executados e as conversações que lhe

3 subjazem), advieram ao seu conhecimento por força da sua qualidade de funcionário forense, ou seja, no exercício da sua profissão e por causa dela. Assim, é inequívoco que os factos estão abrangidos pela obrigação de segredo profissional. Dotados desta primeira informação cumpre averiguar se estão verificados os pressupostos e requisitos que o Estatuto e o Regulamento exigem para que se excepcione a obrigação de segredo. Refere o Colega que o seu funcionário forense esteve presente numa diligência de penhora de que resultou um Acordo entre exequente (representada pelo dito funcionário) e executados; que tal acordo, reduzido a escrito, foi posto em causa em acção distinta daquela a que respeitava, pelo executado; que o Sr. Funcionário é a pessoa que exclusivamente teve acesso e conhecimento directo das negociações que levaram à feitura do acordo, como ainda das conversas tidas e ainda das intenções que estiveram presentes à feitura do acordo. Contudo, quer do por si explanado quer do teor do Acordo junto concluise que, às negociações para o dito e respectiva outorga esteve presente, pelo menos, o próprio Solicitador de Execução, sendo que foi mesmo em papel timbrado deste que o Acordo foi redigido. Daqui resulta que, o Sr. Funcionário forense não é a pessoa que exclusivamente teve conhecimento do circunstancialismo que rodeou a outorga do Acordo. Questão diferente é aqueloutra, também invocada, de que o mesmo funcionário falou com o executado por telefone no âmbito das tentativas de cumprimento do acordo e do que lhe subjaz. Estamos, nesta perspectiva, perante negociações transaccionais malogradas, as quais, no tocante ao sigilo, têm como regra a não revelação. Todavia, e como refere Augusto Lopes Cardoso, (Do Segredo Profissional na Advocacia, ed. CELOA, 1997, pág. 86), em determinados casos justifica-se a situação de excepção, tais como as situações que se traduzam na prova do itinerário da relação jurídica, como a sua extinção ou não extinção. Chegados aqui, cumpre-nos ver em pormenor o teor das peças processuais juntas. Delas retiramos os seguintes vectores: a) O executado no processo ( ), (a que se reporta o Acordo acima referido) invocou no processo ( ) (no qual é oponente à Penhora) os efeitos de novação da dívida que, segundo ele, resultarão do Acordo celebrado em sede de diligência de penhora;

4 b) O mesmo executado alega que, em virtude da novação da dívida se extinguiu a fiança pré existente; c) O exequente, em sede de Contestação, pugna pela inexistência de novação da dívida e manutenção da fiança prestada; d) O Acordo de Pagamento outorgado no dia da diligência de penhora refere a entrega de uma determinada quantia e o compromisso, por parte do executado, em proceder ao pagamento do remanescente diferido no tempo, nos prazos ali, também, estabelecidos. Do exposto resulta que a exequente terá ao seu dispor, além do próprio documento, a possibilidade do testemunho do Solicitador de Execução, para fazer prova das intenções manifestadas pelas partes na outorga do Acordo e, ainda, dos prazos acordados para pagamento. O resto, salvo melhor opinião, caberá já à questão de Direito atinente aos factos relatados. Face a todo o exposto há que indeferir a pretensão do Exmo. Advogado Requerente, porquanto, não resulta a absoluta necessidade (aliás não invocada) do depoimento do seu funcionário para a defesa da dignidade, direitos e interesses legítimos do advogado, do cliente ou representante deste. Igualmente não se conclui pela essencialidade do meio de prova sujeito a segredo profissional, pois que, o processo pode ser informado com outra prova testemunhal e, por esta via, também não é possível concluir pela verificação da imprescindibilidade (entendida como a ausência de outro meio de prova alternativo que possibilite provar os factos concretos sob sigilo) ou da exclusividade do meio de prova em causa e protegido pelo segredo. Face a este circunstancialismo também não se confirma a actualidade. 4. Decisão Em conformidade com o exposto indefiro o pedido de dispensa de segredo profissional apresentado pelo Colega, Sr. Dr. ( ), não autorizando o seu funcionário forense, Sr. ( ), a prestar depoimento nos processos ( ) e ( ) que correm termos pelo Tribunal ( ).

5 Notifique. Chaves, 12 de Dezembro de 2008 A Vogal, com competência delegada pelo Presidente do Conselho Distrital, ao abrigo do nº 3 do artº 2º do Regulamento de Dispensa de Segredo Profissional, Lia Araújo

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